sábado, 2 de março de 2024

VÍDEO – Pastor que pediu para Deus quebrar mandíbula de Lula se diz arrependido de ser bolsonarista


O pastor Anderson Silva. Foto: reprodução

 O pastor Anderson Silva, que viralizou nas redes sociais após pedir para Deus “quebrar as mandíbulas” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), diz estar arrependido de ter apoiado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

“Eu quero ser preso se o Estado e a esquerda me perseguirem como pastor, mas não quero ser preso como bolsonarista. O que você fez por Bolsonaro, você faria por Jesus? Essa sempre foi a minha reflexão”, afirmou o religioso em vídeo divulgado na última semana.

“Você não me viu e não me vê em eventos públicos babando o ovo de políticos. Mesmo mantendo essa postura, eu me ‘bolsonarizei’. Por que é difícil, né? O indivíduo ter uma visão política e ser pastor. Como desvencilhar sua crença do seu sacerdócio?”.

Em seguida, o pastor expressou vergonha por ter apoiado o ex-capitão: “As viagens sempre fazem bem para mim. Estou nos Estados Unidos, você se afasta do turbilhão, da guerra, e se vê. Então, esses trinta dias me deixaram com vergonha de mim, sabe? Tipo, caramba cara, como eu fiz isso, como eu apoiei isso?”.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

VÍDEO: Eduardo Bolsonaro diz que Daniel Silveira foi preso injustamente e teme futuro parecido


Eduardo Bolsonaro em entrevista ao Tucker Carlson. Foto: reprodução

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) revelou em entrevista a Tucker Carlson, ex-âncora da Fox News, seu receio de ser preso em virtude de suas declarações. O diálogo, transmitido nas redes sociais de Carlson na última quinta-feira (29), contou também com a participação de Paulo Figueiredo, comunicador de extrema-direita.

Durante a entrevista, repleta de alegações falsas, Eduardo Bolsonaro concordou com Carlson sobre a suposta fraude nas eleições brasileiras e a influência chinesa no governo. Ele destacou a prisão do deputado Daniel Silveira, condenado por ataques à Suprema Corte em um vídeo gravado em 2021.

“Tem um congressista na cadeia porque fez um vídeo, Tucker, falando coisas ruins sobre a Suprema Corte. Esse homem, um congressista, foi condenado a 9 anos. Seu nome é Daniel Silveira”, contou. Após a declaração, o apresentador estadunidense se disse assustado por saber que o bolsonarista estaria preso simplesmente por criticar membros do Supremo Tribunal Federal (STF), sem de fato ter conhecimento das ameaças envolvidas no processo.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda mencionou a liberdade de expressão garantida pela Constituição brasileira, mas expressou preocupação com a possibilidade de enfrentar o mesmo destino de Silveira. Carlson demonstrou surpresa com a situação, questionando a liberdade no Brasil.

Veja a entrevista na íntegra, traduzida por IA. A fala sobre a suposta censura começa em 1m37:

“No Brasil temos alguns artigos na Constituição que garantem a senadores e congressistas, como eu, que você não receba nenhum tipo de punição sobre o que fala. Nós temos liberdade de expressão no Brasil, ao menos na Constituição. Mas esse deputado está na prisão e as coisas estão piorando”, prosseguiu com seu relato.

Eduardo também aproveitou para citar outros casos de indivíduos supostamente perseguidos, como Allan dos Santos e Rodrigo Constantino. Allan dos Santos está nos EUA após ter um pedido de prisão expedido pelo STF em 2021, enquanto Figueiredo e Constantino foram afastados de seus cargos na Jovem Pan devido a um inquérito instaurado pelo Ministério Público Federal.

“Sempre existe o risco de ser preso pela Suprema Corte. Para ser sincero, não é toda a Suprema Corte, mas um ministro chamado Alexandre de Moraes. Ele abriu uma investigação por mais de 5 anos perseguindo, normalmente, conservadores. Então, estes cavalheiros, Allan dos Santos, Paulo Figueiredo e Rodrigo Constantino, estão morando aqui porque estão censurados no Brasil”, finalizou o deputado.

Fonte: DCM

Durante cúpula da Celac, Lula e Maduro debatem parcerias, eleições na Venezuela e garimpo ilegal

 Presidentes do Brasil e da Venezuela realizam encontro bilateral

Nicolás Maduro e Lula Nicolás Maduro e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

Sputnik - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, conversaram por mais de uma hora, nesta sexta-feira (1º), à margem da 8ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em Kingstown, capital de São Vicente e Granadinas, no Caribe.

No encontro, que teve a presença do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, os principais temas debatidos pelos mandatários foram o comércio bilateral, parcerias para combater o garimpo ilegal nas regiões fronteiriças e as eleições presidenciais na Venezuela no segundo semestre, segundo nota divulgada pelo Palácio do Planalto.

Maduro afirmou na ocasião que as eleições presidenciais de seu país ocorrerão no segundo semestre, e que haverá observadores internacionais e auditoria para garantir a lisura do pleito. O chefe de Estado venezuelano disse ter articulado amplo acordo com partidos de oposição na Assembleia Nacional.

Ainda de acordo com a nota divulgada pelo Executivo brasileiro, a dívida da Venezuela com o Brasil também foi abordada, "em especial a busca de alternativas para equacionar a questão e ampliar as trocas comerciais bilaterais".

Garimpo ilegal na Amazônia

Os dois países se comprometeram a intensificar as parcerias para combater a exploração ilegal de minério na região de fronteira, em especial nas terras indígenas Yanomami, que abrangem áreas dos dois países, na região amazônica.

A taxa de mortes violentas intencionais de indígenas na região é de 13,1 por 100 mil indígenas, 11% maior do que a média brasileira, que é de 11,8 por 100 mil indígenas.

Desde 2023, o Brasil tem uma ação mais direta no estado de Roraima para levar ações de saúde e ampliar a segurança aos povos indígenas da região.

A Polícia Federal (PF) tem destruído aeronaves e maquinários utilizados para garimpo na chamada Operação Libertação, que visa à interrupção da logística do crime, com foco na inutilização da infraestrutura e materialização das provas sobre a atividade criminosa.

Essequibo fica de fora da conversa

O conflito envolvendo a Venezuela e a Guiana na disputa pelo território de Essequibo não foi tratado na reunião bilateral.

Lula já havia expressado na véspera que o tema pode ser debatido posteriormente, em fórum mais apropriado, e que o Brasil sempre estará disponível para contribuir na perspectiva de promoção e manutenção da paz no continente.

Celac

A 8ª Cúpula dos Líderes da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) ocorreu nesta sexta-feira (1º) na ilha caribenha. Participaram da cúpula 33 países da América Latina e do Caribe, além de representantes de países convidados e organismos regionais e internacionais.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik


Com Lula e Haddad, PIB cresceu três vezes mais do que o previsto

 Soma das riquezas produzidas pelo Brasil anualmente já chega a R$ 10,9 trilhões

Fernando Haddad e LulaFernando Haddad e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 Com Lula e Haddad, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil experimentou um crescimento três vezes superior às projeções iniciais para o ano de 2023. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a economia nacional atingiu a marca de R$ 10,9 trilhões ao término do ano, impulsionada principalmente pelo excepcional desempenho do agronegócio. O primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva viu um avanço significativo na atividade econômica, surpreendendo positivamente o mercado, segundo reportagem do Globo.

O setor agropecuário foi o grande destaque, registrando um crescimento expressivo de 15,1%. Essa performance excepcional, aliada ao aumento na extração de petróleo e gás natural, impulsionou as exportações, que cresceram 9,1%. O segmento de serviços também apresentou um desempenho sólido, com uma expansão de 2,4%, enquanto a indústria registrou um crescimento de 1,6%.

Apesar dos resultados positivos ao longo do ano, o último trimestre mostrou estabilidade em relação ao período anterior, desafiando as expectativas de um pequeno crescimento. As projeções para o ano seguinte, 2024, sugerem um ritmo de crescimento mais moderado. O mercado de trabalho e os pagamentos de precatórios emergem como impulsionadores potenciais da atividade econômica, mesmo diante dos desafios enfrentados pela agropecuária devido às condições climáticas desfavoráveis.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do jornal O Globo

Celac aprova declaração sobre política externa feminista da América Latina e do Caribe

 Entre outros pontos, a Declaração reitera o compromisso dos países signatários com a paridade e a igualdade de gênero

Cartaz da Cúpula da Celac 2024Cartaz da Cúpula da Celac 2024 (Foto: Prensa Latina )

Foi adotada nesta sexta-feirqa (1), com o apoio do Brasil, a Declaração sobre a Política Externa Feminista da América Latina e do Caribe. São cossignatários: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México e República Dominicana, informa o serviço de imprensa do Palácio do Planalto.

A adoção do documento ocorreu à margem da VIII Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), realizada em São Vicente e Granadinas, e se soma a outras iniciativas brasileiras em favor da igualdade de gênero, como a criação, em março de 2023, do cargo de Alta Representante para Temas de Gênero do Ministério das Relações Exteriores e a adesão do Brasil, em fevereiro de 2024, ao Arranjo Global sobre Comércio e Gênero.

Entre outras disposições, a Declaração reitera o compromisso dos países signatários com a paridade e a igualdade de gênero, bem como com o fortalecimento do acesso pleno e igualitário das mulheres a posições de liderança e a processos de tomada de decisão na América Latina e no Caribe. Reafirma, igualmente, a importância da promoção dos direitos econômicos das mulheres e o cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5, da Agenda 2030, sobre igualdade entre os gêneros e empoderamento de mulheres e meninas.

Fonte: Brasil 247

Dia D contra a dengue convoca população a eliminar focos do mosquito

 Mobilização é para reforçar ações de prevenção e eliminação dos focos

(Foto: Paulo Whitaker - Reuters)

Agência Brasil - O Ministério da Saúde realiza neste sábado (2), em todo o país, o Dia D de Mobilização contra a Dengue. O objetivo do evento, denominado Brasil unido contra a dengue, é fazer uma ação integrada de mobilização nacional em todas os estados, convocando a sociedade civil, influenciadores digitais, mídia e atores locais para conscientizar a população sobre características da dengue e procedimentos de prevenção.

Com o tema Dez minutos contra a dengue, a mobilização nacional pretende reforçar as ações de prevenção e eliminação dos focos do mosquito. Segundo o Ministério, a ação terá a participação maciça de agentes de saúde, ministros, governadores, prefeitos e secretários para serem porta-vozes do combate ao mosquito Aedes aegypti. 

Nesta semana, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, se reuniu com os secretários estaduais de Saúde do país para mobilizar os estados em torno da iniciativa e reforçar as ações de prevenção e eliminação dos focos do mosquito. Durante o encontro, a ministra enfatizou a necessidade da união dos entes da federação para o enfrentamento do surto da doença.

“Este é um momento de atenção não só das autoridades sanitárias, do Ministério da Saúde, mas também de toda a sociedade”, alertou. 

Desde o início do ano, o Brasil registrou 1.038.475 casos prováveis de dengue e 258 mortes confirmadas pela doença. Outros 651 óbitos estão em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no país neste momento é de 511,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses.

Campanha

O governo federal lançou recentemente a campanha Dez minutos contra a dengue. O conteúdo sugere ao cidadão que separe dez minutos por semana para o combate à dengue, já que cerca de 75% dos criadouros estão nos domicílios.

A ideia é que esse tempo é suficiente para garantir que caixas d´água estejam bem fechadas, jogar areia nos vasos de planta, garantir que os sacos de lixo estejam bem amarrados, conferir calhas, evitar pneus em locais descobertos, não acumular sucatas e entulhos e esvaziar garrafas PET, potes e vasos.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

"Lula tem razão e quem é cristão não pode aceitar genocídio", diz Omar Aziz

 Senador expressou indignação diante do genocídio perpetrado pelo governo de Israel contra o povo palestino

Senador Omar AzizSenador Omar Aziz (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

O senador Omar Aziz (PSF-AM) expressou seu apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que "quem é cristão não pode aceitar a morte de inocentes que apenas buscavam comida." A afirmação foi feita em meio aos crescentes conflitos na região de Gaza, que têm resultado em uma escalada de violência e mortes de civis inocente. Nesta semana, o governo de Benjamin Netanyahu cometeu um dos maiores crimes contra a Humanidade da história, ao abrir fogo contra uma multidão de pessoas famintas que buscavam ajuda humanitária, matando mais de 100 palestinos.

Aziz destacou a importância de uma reflexão sobre os eventos recentes, enfatizando a necessidade de solidariedade e empatia diante das tragédias humanas que estão ocorrendo. Sua declaração sugere uma preocupação ética e moral com os acontecimentos que impactam profundamente a vida das pessoas, especialmente aquelas que estão em situações vulneráveis e buscando condições básicas de sobrevivência.

O senador não apenas endossou a posição do presidente Lula, mas também instou outros a considerarem os valores humanitários diante das tragédias que assolam Gaza. A mensagem de Aziz representa um apelo à consciência global sobre a importância da vida e da paz. A declaração de Omar Aziz adiciona sua voz ao coro de líderes e figuras públicas que buscam sensibilizar o mundo sobre os horrores do genocídio perpetrado por Israel. Assista:

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Fonte: Brasil 247

Perfis nas redes sociais massacram Paulo Guedes após números positivos da economia no governo Lula (vídeo)

 Internautas recordaram a avaliação feita pelo ex-ministro de que, nas mãos do PT, o Brasil demoraria 'seis meses para virar a Argentina' e 'um ano e meio para virar uma Venezuela'

Paulo GuedesPaulo Guedes (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Internautas massacraram Paulo Guedes, que foi ministro da Economia no governo Jair Bolsonaro (PL). Perfis nas redes sociais recordaram a avaliação feita pelo ex-ministro, em 2021, quando ele afirmou que, se Lula (PT) ganhasse a eleição, o Brasil demoraria 'seis meses para virar a Argentina' e 'um ano e meio para virar uma Venezuela'.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) nacional cresceu 2,9% no ano passado. No trimestre encerrado em janeiro, o rendimento médio real dos trabalhadores chegou a 3.078 reais, uma alta de 1,6% na comparação trimestral e de 3,8% no ano. A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,6%, menor percentual desde 2015.

Usuários da rede social X cutucaram o ex-ministro de Bolsonaro. "Procura-se! Nome: Paulo Guedes. Vulgo: Pibinho", escreveu uma pessoa.

Outro internauta postou: "lamento informar ao Sr. Paulo Guedes q sua previsão de o Brasil virar Venezuela foi cancelado. Lembrando q Lula herdou um Brasil na 11ª colocação e em 1 ano já entrega na 9ª posição. Aos 'patriotas' q torcem contra o Brasil só resta chorar. Pibão do Lula".

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Fonte: Brasil 247

Historiadora é indiciada por causa de postagens contra judeus

 Policiais do Rio indiciaram Maria Janaína Botelho Corrêa pelos crimes de racismo e intolerância religiosa

Protesto de judeus em BerlimProtesto de judeus em Berlim (Foto: Reuters/F. Bensch)

A presidente da Academia Friburguense de Letras, Maria Janaína Botelho Corrêa, foi indiciada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro pelos crimes de racismo e intolerância religiosa contra judeus. A acusação, encaminhada para a Justiça, leva em consideração postagens em redes sociais. O inquérito foi conduzido pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).

Entre as publicações, feitas entre janeiro e fevereiro deste ano, estão textos como Judeus canalhas!; Judeus sionistas genocidas!; E também sou antissemita. E daí?; Está na hora do olho por olho dente por dente e fazer assassinatos seletivos de judeus sionistas.

Pela legislação, “crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional” podem ser punidos com pena de prisão de 1 a 3 anos, além de multa.

A historiadora Janaína Botelho enviou nota à reportagem da Agência Brasil se defendendo.

“Eu, Maria Janaína Botelho Corrêa, venho a público esclarecer que em relação a meus comentários em postagens no X (Twitter), a exemplo de “Mentiras, Mentiras e mentiras dos judeus genocidas” (12/02/24) e “Judeus canalhas!” (fevereiro 2024), que houve erro material neste texto, devido a uma falha na digitação que suprimiu a palavra “sionista”. A minha intenção era apenas externar minha posição crítica ao sionismo e a extrema-direita que governa o Estado de Israel, no contexto dos bombardeios de Gaza. Reafirmo que meus comentários tinham como alvo o sionismo enquanto corrente política-ideológica e jamais o povo judeu, mas a publicação suprimiu uma palavra que faz toda diferença, o que não aconteceu em outras citações: “Judeus sionistas genocidas!” (09/01/24), “Santo Deus. Que covardia. Malditos Judeus sionistas.” (24/01/24).

No que concerne a frase “E também sou antissemita. E daí?” (04/01/24) houve igualmente erro material na digitação, pois minha intenção era escrever “antissionista”. Infelizmente não percebi no momento esta lamentável substituição de palavra pelo sistema, sendo sabedora de que é crime a intolerância religiosa. A minha responsabilidade e confiança dos meus pares como presidente da Academia Friburguense de Letras, honrosa instituição no qual estou no segundo mandato consecutivo, me impediria de fazer tão execrável comentário, além de me prejudicar nos canais de comunicação em que presto serviços.

Com relação a frase “Está na hora do olho por olho dente por dente e fazer assassinatos seletivos de judeus sionistas” (fevereiro 2024) trata-se de uma frase no qual eu me arrependo profundamente, estando ligada a um contexto de assassinatos seletivos de opositores, militares de alta patente, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Na realidade não foi uma afirmação, mas uma provocação, uma indagação a uma postagem. Insisto foi um comentário infeliz porque não comungo de violência mesmo em uma situação de guerra”.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Ministério da Justiça vai comprar 10 mil câmeras para instalar em presídios federais e oferecer a estados

 Ministério já havia determinado que unidades federais adotassem medidas para fortalecer a segurança

O Ministério da Justiça e Segurança Pública lançará licitação para comprar até 10 mil câmeras de segurança para equipar os presídios federais. Essas câmeras serão disponibilizadas para os estados que optarem por substituir equipamentos defeituosos por novos.

A iniciativa ocorre depois da fuga sem precedentes de dois detentos do presídio de segurança máxima de Mossoró (RN), em 14 de fevereiro. Essa foi a primeira fuga registrada no sistema penitenciário federal brasileiro.

Anteriormente, o Ministério já havia determinado que os presídios federais adotassem medidas para fortalecer a segurança nas unidades penitenciárias. Isso inclui a substituição das câmeras que não estão funcionando, além de reforçar a estrutura de todas as luminárias e realizar revistas diárias em todas as celas.

Após a fuga, as investigações revelaram que algumas câmeras estavam inoperantes e algumas lâmpadas estavam apagadas. Apenas uma câmera, com qualidade de imagem reduzida, capturou o momento da evasão.

Relatórios de inteligência elaborados em 2021 já indicavam que mais de 100 câmeras de segurança do presídio estavam fora de operação naquela época.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.

“Abin paralela” espionou pesquisadora que ajudou a banir das redes sociais contas de aliados de Bolsonaro

 Luiza Alves Bandeira acredita que foi alvo da espionagem devido ao seu trabalho crescente no combate à desinformação nas redes que apoiavam Bolsonaro

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) implementou vigilância sobre uma pesquisadora durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), revelando-se parte de uma “Abin paralela” que monitorou Luiza Alves Bandeira. Ela coordenou um estudo que levou o Facebook a remover contas e páginas vinculadas a apoiadores do ex-presidente por disseminarem notícias falsas e ataques nas redes sociais.

A operação de espionagem foi conduzida pelo programa FirstMile, que rastreava a localização das pessoas com base nos dados de conexão de seus celulares. Em julho de 2020, o estudo de Luiza levou à exclusão de 33 contas, 14 páginas, um grupo no Facebook e 37 perfis do Instagram, todos relacionados a aliados de Bolsonaro.

No dia seguinte à divulgação do estudo, a Abin consultou a localização de Luiza por meio do FirstMile, produzindo um levantamento com foto e informações da pesquisadora, arquivado nos registros da agência. O monitoramento foi conduzido sem um plano de operação formal, violando as próprias regras da Abin.

Luiza Alves Bandeira acredita que foi alvo da espionagem devido ao seu trabalho crescente no combate à desinformação nas redes que apoiavam Bolsonaro. Ela expressou sua esperança de que as devidas medidas sejam tomadas contra quem conduziu a vigilância.

Em resposta, a Abin afirmou estar à disposição das autoridades e ressaltou que os eventos ocorreram em gestões passadas. O órgão defendeu que os casos investigados ocorreram paralelamente ao trabalho legítimo da inteligência brasileira.

O estudo coordenado por Luiza revelou que páginas nas redes sociais foram usadas para atacar adversários de Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018 e em 2019, primeiro ano de sua gestão. O Facebook justificou a remoção das contas brasileiras, destacando que eram parte de um esquema que utilizava contas duplicadas e falsas para enganar a plataforma.

O relatório da pesquisa apontou que a rede era controlada por pelo menos cinco funcionários e ex-funcionários dos gabinetes bolsonaristas, além de um assessor vinculado diretamente à Presidência. Essas engrenagens mobilizavam uma audiência de mais de dois milhões de pessoas.

Na semana passada, O Globo revelou que a Abin, por meio do FirstMile, monitorou diversos alvos, incluindo políticos, assessores parlamentares, ambientalistas, caminhoneiros, acadêmicos e aliados do ex-presidente. O processo de espionagem envolvia a inclusão do número de celular do alvo no programa, resultando na visualização da localização em um mapa.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

TSE publica 12 resoluções que servirão para orientar eleições municipais que serão realizadas em outubro

 Resolução também determina que diretórios nacionais de partidos abram contas específicas para financiamento de candidaturas femininas e de pessoas negras

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou nesta sexta-feira (1), em edição extra do Diário Oficial, as 12 resoluções que vão orientar as eleições municipais deste ano. As normas, que foram aprovadas na terça-feira, estabelecem as regras para o pleito marcado para o dia 6 de outubro (1º turno).

Uma das resoluções trata da propaganda eleitoral e proíbe o uso das chamadas “deepfakes”, técnica que utiliza inteligência artificial (IA) para manipular rostos de pessoas, incluindo figuras públicas. A violação dessa regra pode resultar na cassação do registro de candidatura e/ou na perda do mandato, caso o candidato seja eleito.

Além disso, a mesma resolução restringe o uso de “chatbots” – robôs para conversas digitais. O TSE também limitou o uso de avatares para intermediar a comunicação da campanha e exigiu rótulos de identificação para conteúdo multimídia.

Outro ponto abordado é a consideração das transmissões ao vivo como peça eleitoral, vedando sua veiculação por canais de empresas na internet ou por emissoras de rádio e TV a fim de evitar tratamento privilegiado durante a programação normal.

A resolução sobre propaganda eleitoral também proíbe o uso de “conteúdo fabricado ou manipulado para difundir fatos notoriamente inverídicos ou descontextualizados”, sob pena de cassação do registro ou do mandato do candidato.

Outra resolução aprovada pelo TSE determina que os diretórios nacionais dos partidos abram contas específicas para o financiamento de candidaturas femininas e de pessoas negras, com os recursos a serem repassados até 30 de agosto.

O ministro Alexandre de Moraes destacou a importância de um trabalho de cooperação internacional para a regulamentação das grandes empresas de tecnologia e redes sociais. Ele ressaltou que a inteligência artificial não é prejudicial por si só, mas sim a sua má utilização pelo ser humano para deturpar áudio e vídeo.

Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL.

Tentativa de golpe de Estado: ex-comandante do Exército respondeu a todas as perguntas em seu depoimento à PF

 Por mais de sete horas, Freire Gomes esteve na sede da PF em Brasília, sendo ouvido na condição de testemunha, com a obrigação de falar a verdade

O general Freire Gomes, que liderou o Exército em 2022, respondeu integralmente às perguntas da Polícia Federal (PF) durante depoimento nessa sexta-feira (1º), parte da investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação é de César Tralli.

Por mais de sete horas, Freire Gomes esteve na sede da PF em Brasília, sendo ouvido na condição de testemunha, com a obrigação de falar a verdade. Segundo informações obtidas pela TV Globo junto a fontes da PF, o general forneceu todas as informações disponíveis durante o depoimento. Os agentes agora buscam manter o sigilo do conteúdo para preservar a integridade da investigação.

Segundo a delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Freire Gomes participou de discussões sobre a minuta do golpe com o então presidente, recusando-se, no entanto, a aderir a qualquer aventura golpista. Essa postura teria causado atritos com militares aliados de Bolsonaro, incluindo o general Braga Netto.

O depoimento de Freire Gomes é parte integrante da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF em 8 de fevereiro, que investiga a possível participação do ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros e militares em uma trama golpista.

Investigadores consideram que o general teve um papel crucial em evitar o uso das tropas do Exército em ações golpistas. A PF busca esclarecimentos sobre por que o ex-comandante não denunciou o que estava sendo tramado no governo.

Um dos pontos em foco é a ordem dada por Freire Gomes para não desmobilizar o acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, no final de 2022. A PF investiga se essa decisão partiu dele ou se recebeu uma ordem superior para interromper o trabalho da PF e da Polícia Militar do DF, que estavam desmontando o acampamento.

O depoimento do ex-comandante será complementar ao do general Estevam Theophilo, considerado muito produtivo pelos investigadores. Theophilo afirmou que não tinha poder para dar ordens às tropas, apenas coordenar suas ações após serem acionadas. Ele destacou a necessidade de uma ordem para que as tropas entrassem em ação, cabendo a ele coordená-las.

As investigações indicam que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados planejaram um golpe de Estado para mantê-lo no poder, impedindo a posse de Lula.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1