sexta-feira, 1 de março de 2024

Governo quer destinar R$ 1,5 bilhão em crédito para quem tem Bolsa Família abrir negócio e gerar sua própria renda

 “Os benefícios sociais não podem ser substitutos de emprego e empreendedorismo”, diz ministro do Desenvolvimento Social.

O governo federal prepara uma mudança na concessão de crédito do Pronampe para estimular os inscritos no CadÚnico a se tornarem empreendedores. Dos 95 milhões de inscritos, 56 milhões são beneficiários do Bolsa Família. O programa foi criado durante a pandemia para ajudar empresas em meio às restrições impostas pela covid. É voltado a MEIs, micro e pequenas empresas.

A estratégia desenhada entre quatro ministérios é destacar R$ 1,5 bilhão do FGO (Fundo de Garantia de Operações) para os empréstimos, com a garantia dada pelo Tesouro Nacional. A meta é captar R$ 20 bilhões junto a instituições financeiras para injetar nas linhas de crédito, oferecidas por bancos e agências de fomento federais e estaduais, diz o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento Social).

Ele afirma que instituições financeiras internacionais, como o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e o Banco dos Brics, ambos comandados por brasileiros, sinalizaram interesse em se associar a instituições nacionais para participar do programa, assim como o banco de desenvolvimento alemão KFW.

O dinheiro deve ser disponibilizado para o cidadão com taxas de juros entre 4% e 8% ao ano, segundo Dias. O prazo de pagamento da dívida “vai ser adequado” e depender do tipo de negócio proposto pelo beneficiário, diz ele.

A medida é voltada para a população urbana e faz parte do projeto Brasil sem Fome, anunciado no fim de 2023.

À frente do grupo de trabalho, que envolve também os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Márcio França (Empreendedorismo) e Luiz Marinho (Trabalho), Dias afirma que a mudança no Pronampe faz parte da “missão de tirar Brasil do Mapa da Fome”.

“Os benefícios sociais não podem ser substitutos de emprego e empreendedorismo”, diz Dias.

A principal crítica de opositores do presidente Lula ao Bolsa Família é que programa social dá dinheiro a pessoas em situação de vulnerabilidade, mas não abre caminhos para que elas consigam gerar renda sem depender do governo.

Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL

TSE proíbe uso de inteligência artificial para criar e propagar conteúdos falsos nas eleições

 Entre as novidades da propaganda eleitoral deste ano, estão a proibição de "deepfakes" e o aviso obrigatório de uso da IA em conteúdo divulgado



Fachada TSE - Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) regulamentou, nesta terça-feira (27), de maneira inédita, o uso da inteligência artificial (IA) na propaganda de partidos, coligações, federações partidárias, candidatas e candidatos nas Eleições Municipais de 2024. A medida foi tomada pela Corte ao aprovar 12 resoluções, relatadas pela vice-presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, que disciplinam as regras que serão aplicadas no processo eleitoral deste ano.

Ao alterar a Resolução nº 23.610/2019, que trata de propaganda eleitoral, o Tribunal incluiu diversas novidades que envolvem a inteligência artificial. São elas: proibição das deepfakes; obrigação de aviso sobre o uso de IA na propaganda eleitoral; restrição do emprego de robôs para intermediar contato com o eleitor (a campanha não pode simular diálogo com candidato ou qualquer outra pessoa); e responsabilização das big techs que não retirarem do ar, imediatamente, conteúdos com desinformação, discurso de ódio, ideologia nazista e fascista, além dos antidemocráticos, racistas e homofóbicos.

Dois artigos acrescentados no texto trazem importante contribuição para coibir a desinformação e a propagação de notícias falsas durante as eleições. O artigo 9º-C proíbe a utilização, na propaganda eleitoral, “de conteúdo fabricado ou manipulado para difundir fatos notoriamente inverídicos ou descontextualizados com potencial para causar danos ao equilíbrio do pleito ou à integridade do processo eleitoral”, sob pena de caracterizar abuso de utilização dos meios de comunicação, acarretando cassação do registro ou do mandato, bem como apuração das responsabilidades, nos termos do artigo 323 do Código Eleitoral.

Já o artigo 9º-E estabelece a responsabilização solidária dos provedores, de forma civil e administrativa, caso não retirem do ar, imediatamente, determinados conteúdos e contas, durante o período eleitoral.

Uma das normas mais modernas do mundo

Após o Plenário incluir os trechos sobre IA na resolução da propaganda eleitoral, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, destacou que o Tribunal aprovava, naquele instante, uma das normas mais modernas do mundo com relação ao combate à desinformação, às fake news e ao uso ilícito da inteligência artificial.

O ministro afirmou que a resolução da propaganda eleitoral, com os acréscimos feitos, permitirá que a Justiça Eleitoral tenha “instrumentos eficazes para combater o desvirtuamento nas propagandas eleitorais, nos discursos de ódio, fascistas, antidemocráticos e na utilização de IA para colocar na fala de uma pessoa algo que ela não disse”.

As resoluções aprovadas na sessão de terça vão orientar todos os envolvidos no processo eleitoral (partidos, coligações, federações, candidatas, candidatos, eleitoras, eleitores, juízas e juízes eleitorais, assim como TREs) sobre o que é permitido e vedado no pleito deste ano, previsto para 6 de outubro (1º turno). As eleições deste ano definirão as pessoas que irão ocupar os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador para os próximos quatro anos.

Aviso de utilização de IA

Conforme aprovado, a inteligência artificial só poderá ser usada na propaganda eleitoral, em qualquer modalidade, com um aviso explícito de que o conteúdo foi gerado por meio de IA.

Caso uma candidata ou um candidato use deepfake (conteúdo em áudio ou vídeo, digitalmente manipulado por IA), poderá ter o registro ou o mandato cassado, com apuração das responsabilidades conforme disposto no Código Eleitoral.

Responsabilização de provedores

A resolução sobre propaganda eleitoral também impõe uma série de obrigações aos provedores de internet e às plataformas digitais para combater a disseminação de fake news. O texto prevê a responsabilização das plataformas que não retirarem do ar, imediatamente, conteúdos que contenham discursos de ódio ou teor antidemocrático, entre outros.

Segundo a norma, provedores e plataformas passam a ser considerados “solidariamente responsáveis, civil e administrativamente, quando não promoverem a indisponibilização imediata de conteúdos e contas durante o período eleitoral” nos casos descritos.

As big techs deverão ainda adotar e divulgar medidas para impedir ou diminuir a circulação de “fatos notoriamente inverídicos ou gravemente descontextualizados que atinjam a integridade do processo eleitoral”.  

Pela resolução, a Justiça Eleitoral poderá determinar que as empresas divulguem conteúdo informativo que esclareça o teor inverídico ou gravemente descontextualizado impulsionado. Além de coibir a desinformação, a determinação abrange conteúdo antidemocrático, racista, homofóbico, nazista, fascista ou que apresente comportamento ou discurso de ódio.

De acordo com o texto, será criado um repositório de decisões do TSE para dar agilidade a decisões judiciais de remoção de conteúdo falso. As empresas deverão, ainda, comprovar que cumpriram a determinação.

Um compromisso permanente

O combate à desinformação e às notícias falsas é um compromisso permanente do TSE. Desde a sua posse como presidente da Corte, o ministro Alexandre de Moraes tem dito que “o que não pode ser feito no mundo real não pode ser feito no mundo virtual”.

Em 25 de abril de 2023, o presidente do TSE entregou aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, propostas de emendas aditivas ao Projeto de Lei nº 2.630/2020, que trata da regulação das plataformas digitais e do combate às fake news.

Na ocasião, o ministro destacou que as propostas foram elaboradas com base na experiência do Tribunal no enfrentamento da desinformação e a partir dos inquéritos em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) que investigam o modus operandi da instrumentalização das redes sociais por milícias digitais.

No dia 5 de dezembro de 2023, o TSE firmou um acordo de cooperação técnica com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para lidar com abusos cometidos na internet e dar rapidez à retirada de conteúdos digitais que disseminam fake news.

Programa de Enfrentamento à Desinformação

Em 2019, o TSE criou o Programa de Enfrentamento à Desinformação,  com o objetivo de reduzir os efeitos nocivos da desinformação contra a Justiça Eleitoral e seus representantes, o sistema eletrônico de votação e as diferentes fases do processo eleitoral. O programa também busca a ampliação do alcance de informações verdadeiras e de qualidade, além da capacitação da sociedade para que ela saiba identificar e denunciar conteúdos enganosos. Atualmente, a iniciativa conta com mais de 150 parceiros, como redes sociais e plataformas digitais, instituições públicas e privadas, entidades profissionais, entre outros integrantes.

O programa se tornou uma ação permanente do TSE em 2021. Os parceiros dividem com a Justiça Eleitoral atribuições que incluem o monitoramento e a apuração de notícias falsas, assim como o combate à desinformação, com esclarecimentos sobre a questão abordada e com a informação correta sobre o assunto, por meio de notícias publicadas na página Fato ou Boato e nos diversos canais da instituição.

Fonte: TSE

Thammy Miranda se irrita com piada transfóbica de Ratinho e abandona entrevista no SBT

 "Eu não sei se ele ou ela. É ele, né? É ele! É o Thammy! Agora ela tem barba, né?",

Reprodução-SBTReprodução-SBT (Foto: Reprodução-SBT)

Ao ouvir uma piada transfóbica feita por Ratinho ao apresentá-lo como uma das atrações de seu programa, nesta segunda-feira (26) o vereador de São Paulo Thammy Miranda (PL-SP) abandonou os bastidores do estúdio, de onde acompanhava a atração.

"Eu não sei se ele ou ela. É ele, né? É ele! É o Thammy! Agora ela tem barba, né?", disse Ratinho, ao anunciar a entrevista. 

Thammy Miranda é um homem trans e deu início à sua transição de gênero em 2014.

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Fonte: Brasil 247

STF julga se Estado deve indenizar vítimas de balas perdidas

 O caso começou a ser julgado em outubro de 2023

Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF)Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou, nesta sexta-feira (1º), o julgamento do recurso que discute se o Poder Público deve pagar indenização pela morte de vítimas de balas perdidas durante operações policiais, mesmo quando não é possível verificar a origem do tiro. As informações são do G1.

André Mendonça, pediu vista em outubro do ano passado, ou seja, mais tempo para analisar dados, interrompendo o julgamento do processo. O caso começou a ser julgado em outubro de 2023. Na ocasião, o relator, o ministro Edson Fachin votou para considerar que os governos devem fazer a reparação.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Parlamentares de 13 países assinam carta que pede fim do envio de armas e munições a Israel

 "Nossas bombas e balas não podem ser usadas para matar, mutilar e desapropriar palestinos", afirma o documento

Corpos de palestinos mortos em ataques israelensesCorpos de palestinos mortos em ataques israelenses (Foto: Reuters/Ibraheem Abu Mustaf)

Parlamentares de 13 países se uniram em torno de uma carta que defende um embargo contra a venda e a exportação de armas para Israel, que promove um genocídio contra o povo palestino na Faixa de Gaza. A iniciativa é encabeçada pela Progressive International, que busca organizar e mobilizar forças progressistas ao redor do mundo, segundo Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

No Brasil, a iniciativa é apoiada pela bancada do Psol na Câmara dos Deputados e por Nilto Tatto (PT-SP). O britânico Jeremy Corbyn e o francês Jean-Luc Mélenchon também constam entre os que assinam a carta. A lista reúne 218 signatários e tem também representantes de Austrália, Canadá, Alemanha, Espanha e Portugal, entre outros. Dos Estados Unidos, principal aliado do governo do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, apenas duas congressistas decidiram assinar a carta: Cori Bush e Rashida Tlaib, ambas democratas.

Leia abaixo a íntegra do documento: 

"Nós, os parlamentares abaixo assinados, declaramos nosso compromisso de pôr fim às vendas de armas de nossas nações para o Estado de Israel.

Nossas bombas e balas não podem ser usadas para matar, mutilar e desapropriar palestinos. Mas são: sabemos que armas letais e seus componentes, fabricadas ou enviadas por meio de nossos países, têm contribuído para o ataque israelense à Palestina, que já ceifou mais de 30 mil vidas em Gaza e na Cisjordânia.

Não podemos esperar. Após a decisão provisória da Corte Internacional de Justiça (CIJ) [mais conhecida como Corte de Haia] sobre o caso da Convenção de Genocídio contra o Estado de Israel, um embargo de armas deixou de ser uma necessidade moral para se tornar uma exigência legal.

Não seremos cúmplices da grave violação do direito internacional por parte de Israel. A CIJ ordenou que Israel não matasse, ferisse ou 'deliberadamente [infligisse] aos [palestinos] condições de vida calculadas para provocar... destruição física'. Eles se recusaram. Em vez disso, eles prosseguem com um ataque planejado a Rafah que o Secretário-Geral das Nações Unidas advertiu que "aumentará exponencialmente o que já é um pesadelo humanitário".

Hoje, nós tomamos uma posição. Tomaremos medidas imediatas e coordenadas em nossas respectivas legislaturas para impedir que nossos países armem Israel."

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Gonet visitará procuradorias nos estados para tentar pacificar MPF

 O procurador-geral da República iniciará em março uma série de visitas às procuradorias

Paulo GonetPaulo Gonet (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

 No cargo desde 18 de dezembro de 2023, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, iniciará em março uma série de visitas às procuradorias regionais de todo o Brasil.

De acordo com o jornalista Igor Gadelha, em sua coluna no Metrópoles“o primeiro destino escolhido por ele foi Manaus. A escolha pela capital amazonense, segundo fontes da PGR, se deve à importância que o procurador pretende dar à pauta ambiental em sua gestão. A ideia de Gonet, segundo aliados, é usar esses encontros para tentar pacificar o Ministério Público Federal, que sofreu forte divisão durante a gestão de Augusto Aras como chefe da PGR”.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Lula discute genocídio na Faixa de Gaza com Colômbia, Chile e México nesta sexta-feira

 Presidente também tem uma reunião com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: UESLEI MARCELINO / REUTERS)

 Nesta sexta-feira (1), em uma série de encontros em Kingstown, capital de São Vicente e Granadinas, o presidente Lula (PT) lidera discussões com líderes da América Latina e do Caribe sobre o genocídio do povo palestino promovido por Israel na Faixa de Gaza. O encontro ocorre um dia depois de Israel assassinar mais de uma centena de palestinos durante a distribuição de mantimentos provenientes de um raro comboio de ajuda humanitária.

Lula, junto com representantes da Colômbia, Chile e México, está buscando soluções para a escalada da violência na região. O presidente colombiano, Gustavo Petro; o ministro das Relações Exteriores do Chile, Alberto van Klaveren; e a secretária de Relações Exteriores do México, Alicia Bárcena, serão os participantes dessas discussões.

Além dessas reuniões multilaterais, Lula tem agendado encontros bilaterais. Ele está programado para se reunir com os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Bolívia, Luis Arce, para discutir possíveis medidas conjuntas para abordar a crise em Gaza e outras questões regionais. Além disso, Lula também tem um encontro agendado com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, onde provavelmente serão discutidos os próximos passos a serem tomados pela comunidade internacional para lidar com a crise humanitária em Gaza.

Fonte: Brasil 247

Novo depoimento de Cid é o maior foco de temor de militares investigados

 O interrogatório que tem causado maior temor entre os militares investigados, é o do ex-ajudante de ordens da Presidência, o tenente-coronel Mauro Cid

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Foto: Edilson Rodrigues-Agência SenadoMauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Foto: Edilson Rodrigues-Agência Senado

Segue intenso o clima de tensão entre militares investigados por arquitetar um golpe de Estado com Jair Bolsonaro após o depoimento do ex-comandante do Exército Freire Gomes à Polícia Federal

No entanto, o interrogatório que tem causado maior temor entre os militares investigados, é o do ex-ajudante de ordens da Presidência, o tenente-coronel Mauro Cid, informa a jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo.“Isso porque há, entre os militares alinhados a Bolsonaro, a expectativa é de que, nos novos depoimentos, Cid se debruce sobre o papel de cada integrante do Exército. Há a avaliação de que o ex-ajudante de ordens tentou preservar seus colegas das Forças Armadas envolvidos na trama golpista, mas que o avanço das investigações fará com que esses militares protagonizem um novo capítulo de sua delação”, acrescenta.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Porsche de amigo de Cariani estava na garagem de Tuta, ex-líder do PCC

 Spinola é apontado pela Polícia Federal (PF) como o elo entre Cariani e traficantes

(Foto: Reprodução)

 O Ministério Público de São Paulo (MPSP) informou que flagrou uma Porsche em nome de Fábio Spinola, amigo do influencer fitness Renato Cariani, na garagem de um imóvel que pertenceria a Marcos Roberto de Almeida, o Tuta ex-líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) nas ruas.

De acordo com informações do Metrópoles, Spinola é apontado pela Polícia Federal (PF) como o elo entre Cariani e traficantes. Ambos foram denunciados e viraram réus no mês passado por tráfico de drogas, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro. Eles são acusados de fazer 60 transações dissimuladas de produtos químicos para a produção de até 15 toneladas de cocaína e crack.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Ator da Record TV desaparecido é encontrado morto no Rio e bandidos confessam crime

 A Delegacia de Homicídios da região prendeu dois suspeitos

Edson Caldas BarbozaEdson Caldas Barboza (Foto: Reprodução (Redes Sociais))

 A Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou nesta quinta-feira (29) em Seropédica, na Baixada Fluminense, o corpo do ator da Record TV que estava desaparecido desde o início de fevereiro, Edson Caldas Barboza, de 29 anos.

A Delegacia de Homicídios da região prendeu dois suspeitos, Jairo Inácio Correia e Renan Calixto de Lima, sob acusação de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Um dos bandidos confessou envolvimento no crime.

De acordo com as investigações, reveladas ao portal G1, Jairo Inácio Correia e Renan Calixto de Lima atraíram Edson para um encontro sexual em Engenheiro Pedreira, também na Baixada. Ao chegar no local, Edson foi roubado e obrigado a realizar transferências bancárias para a conta de um dos criminosos. Na sequência ele foi executado. 

Fonte: Brasil 247 com informações do portal G1

Indícios "sugerem fortemente" que fugitivos da penitenciária de Mossoró tiveram ajuda interna, segundo a PF

 Pelo menos quatro aspectos levantam suspeitas sobre as circunstâncias da fuga

Penitenciária de MossoróPenitenciária de Mossoró (Foto: Divulgação)

Após a fuga de dois detentos da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, a Polícia Federal conduz uma investigação detalhada que já lançou luz sobre os eventos que levaram à fuga e os possíveis crimes envolvidos. Segundo a polícia, há fortes indícios de facilitação de fuga e dano qualificado.

De acordo com informações levantadas pela investigação e obtidas pela Folha de S. Paulo, pelo menos quatro aspectos levantam suspeitas sobre as circunstâncias da fuga. O primeiro indício está relacionado às barras de metal utilizadas para retirar a luminária da parede da cela, abrindo caminho para os detentos acessarem uma área de manutenção conhecida como shaft.

Objetos de metal encontrados nas celas e no telhado, possivelmente utilizados como ferramentas, reforçam a suspeita de que a fuga foi premeditada e planejada com antecedência. Além disso, a descoberta de ferramentas de corte próximo ao tapume onde os detentos conseguiram romper a cerca do perímetro interno sugere uma coordenação cuidadosa e preparação meticulosa.

Outro aspecto destacado pela polícia é a falta de iluminação em áreas cruciais durante a fuga, sugerindo possíveis falhas no sistema de segurança da penitenciária. A descoberta de um alicate nas imediações também levanta questionamentos sobre a possibilidade de cumplicidade interna.

A investigação também revelou indícios de apoio externo aos fugitivos. A facção Comando Vermelho é apontada como a responsável por fornecer uma rede de apoio aos detentos evadidos, fornecendo recursos essenciais para sua sobrevivência e possível fuga.

Desde o início das buscas, várias prisões foram efetuadas. Para auxiliar nas operações de busca, cerca de 600 policiais, incluindo membros da Força Nacional, foram mobilizados, utilizando helicópteros e drones para explorar áreas de difícil acesso, como cavernas e matas densas. No entanto, as condições adversas, como a presença de animais peçonhentos e as chuvas frequentes, têm representado um desafio para as equipes de resgate.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Chorinho é declarado patrimônio cultural do Brasil

 Segundo o Iphan, o termo choro viria da maneira chorosa de se tocar as músicas estrangeiras no final do século XIX

Roda de choroRoda de choro (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

Agência Brasil – O choro musicado pelo conjunto de bandolim, flauta, violão 7 Cordas, pandeiro, cavaquinho e clarinete em rodas por todo o país, a partir desta quinta-feira (29) é Patrimônio Cultural do Brasil, o que significa ser reconhecido como parte da cultura e da história do país. A decisão do registro do gênero musical genuinamente brasileiro foi tomada nesta quinta-feira (29), por unanimidade, pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, presidido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Inicialmente, o pedido de reconhecimento foi apresentado pelo Clube do Choro de Brasília, pelo Instituto Casa do Choro do Rio de Janeiro, pelo Clube do Choro de Santos (SP) e por meio de abaixo-assinado. A partir do reconhecimento, o gênero será registrado no Livro das Formas de Expressão do Instituto, que reúne as manifestações artísticas em geral.

Atualmente, além do choro, o Brasil tem outros 52 bens imateriais registrados como Patrimônio Cultural pelo Iphan, entre eles o frevo, a roda de capoeira e o maracatu.

Orgulho

O presidente do Clube do Choro de Brasília, o músico Henrique Lima Santos Filho, o Reco do Bandolim, comenta a representatividade da conquista do registro. “Significa que é um bem que dá orgulho, que representa a nação. É a primeira manifestação genuinamente brasileira anterior ao samba e que faz o nosso perfil, da alma profunda. Reúne influências da Europa, da África, cada região uma riqueza. Tudo isso se mistura e se transforma nesse ritmo”, diz.

A ministra da Cultura (MinC), Margareth Menezes, comentou a decisão de registro pelo Iphan, subordinado à pasta. “É o Choro chegando em um lugar de patrimônio importante. Ele é uma construção do povo brasileiro, amado pelo povo brasileiro. Eu acho que o Brasil precisa, cada vez mais, se apropriar do chorinho. O chorinho é nosso, é uma coisa linda e, agora como, patrimônio será um momento muito especial para todos nós.”

O presidente do Iphan, Leandro Grass, disse que a política do Iphan, nesta gestão, é de ter um olhar mais cuidadoso em relação aos bens que representam os territórios e as comunidades do país. E que algumas expressões da cultura brasileira estão sendo estrategicamente posicionadas neste processo de recuperação da cultura popular e de retomada do prestígio destes bens. “O Choro já tem capacidade para alcançar o Brasil todo e, também, para se difundir, para chegar nas escolas.”

Grass destaca que a patrimonialização registrada nesta quinta-feira não é apenas o reconhecimento do bem cultural brasileiro, mas o compromisso do governo federal de preservação e de expandir o acesso da população a ele.

“Isso não é apenas um status, não é apenas um prestígio que aquele bem adquire. Tem a ver com um compromisso estatal, com o compromisso do governo de adotar políticas para a promoção daquele bem. Então, na medida que a gente reconhece o choro como um bem tombado, a gente adota uma estratégia de preservação, de promoção para que a população conheça mais esses bens, interaja mais com eles e ajude a preservar”.

O choro é gênero musical considerado mais brasileiro. De acordo com o Dicionário Cravo Clabin da Música Popular Brasileira, o ritmo teria nascido em 1870, na cidade do Rio de Janeiro, especificamente, em rodas de música nos bairros da Cidade Nova, Catete, Rocha, Andaraí, Tijuca, Estácio e nas vilas do centro antigo.

Segundo o Iphan, o termo choro viria da maneira chorosa de se tocar as músicas estrangeiras no final do século XIX e seus apreciadores chamavam a manifestação cultural de música de fazer chorar.

O choro conta com nomes de artistas que contribuíram para a popularização e, posteriormente, a preservação do choro ao longo dos anos. Entre os nomes mais famosos por trás das melodias estão Pixinguinha, Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim e Altamiro Carrilho e os contemporâneos Paulinho da Viola, os irmãos Hamilton de Holanda e Fernando César, além do já referido Reco do Bandolim, presidente do Clube do Choro de Brasília, fundado em 1977, e que inaugurou, em 1997, em Brasília, a Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello, a primeira do gênero, em todo o país.

As composições de canções atemporais do choro, com alma brasileira, incluem Carinhoso, de Pixinguinha e João de Barro, e Brasileirinho, de Waldir Azevedo, Um a Zero e Corta Jaca.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil