segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Caixa paga novo Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 7

 Além do benefício mínimo de R$ 600, há pagamento de adicionais

(Foto: Roberta Aline/MDS)

Agência Brasil - A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (21) a parcela de fevereiro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 686,10. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,06 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,45 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos de idade e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos de idade.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos 10 dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Cadastro

Desde julho do ano passado, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 300 mil famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Em compensação, outras 240 mil famílias foram incluídas no programa neste mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.

Regra de proteção

Cerca de 2,29 milhões de famílias estão na regra de proteção em fevereiro. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até 2 anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 372,45.

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta quarta-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 7. O valor caiu para R$ 102, por causa das reduções recentes no preço do botijão.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,5 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

AgRural reduz projeção para safra de soja a 147,7 mi t; colheita vai a 40%

 A AgRural também informou que a colheita da safra brasileira de soja 2023/24 chegou a 40% da área cultivada

(Foto: Agência Brasil)

(Reuters) - A safra de soja do Brasil 2023/24 deve alcançar 147,7 milhões de toneladas, disse nesta segunda-feira a AgRural, reduzindo sua previsão em relação às 150,1 milhões de toneladas estimadas em meados de janeiro.

O corte de cerca de 2,4 milhões de toneladas nas estimativas decorre especialmente de perdas de produtividade no Paraná e em Mato Grosso do Sul, que sofreram com calor e chuvas irregulares em janeiro e parte de fevereiro, afirmou a consultoria.

A AgRural também informou nesta segunda-feira que a colheita da safra brasileira de soja 2023/24 chegou a 40% da área cultivada na última quinta-feira, contra 32% uma semana antes e 33% um ano atrás.

O avanço dos trabalhos perdeu fôlego durante a semana devido à finalização da colheita em algumas regiões, como o oeste do Paraná e o norte e o oeste de Mato Grosso.

Já o plantio da safrinha de milho foi estimado em 73% da área para o Centro-Sul do Brasil na última quinta-feira, contra 59% na semana anterior e 56% um ano atrás.

Fonte: Brasil 247 com Reuters


'Encurralado pela justiça': imprensa internacional repercute ato de Bolsonaro na Paulista

 Ato realizado por Jair Bolsonaro em São Paulo foi comentado por jornais estrangeiros, que estranharam as bandeiras de Israel, quase tão numerosas quanto as do Brasil

(Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Rede Brasil Atual Veículos da imprensa internacional repercutiram o ato realizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste domingo (25). Em comum, as postagens mostram o encontro de bolsonaristas e políticos aliados que quiseram dar uma demonstração da resiliência do bolsonarismo, mas que não passou de um discurso de defesa que não irá além de uma foto com a multidão. O jornal espanhol El País ressaltou, por exemplo, o desespero do ex-presidente “cada vez mais encurralado pela justiça”.

De acordo com o Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP), o ato de apoio do bolsonarismo conseguiu reuniu 185 mil pessoas em seu ápice. O levantamento foi feito a partir de 43 fotos tiradas entre às 15h – horário aproximado da chegada do ex-presidente, agora inelegível – e às 17h, quando ele foi embora, e analisadas por um software. Embora grande, a manifestação acabou sendo menor do que a esperada por Bolsonaro e esvaziada de grandes nomes.

“Foi abaixo do público que eles pretendiam, que era entre 500 mil e 700 mil, mas foi uma demonstração de força”, observou o cientista político Rudá Ricci ao Brasil de Fato. Além disso, apesar da presença de figuras carimbadas da extrema-direita brasileira, nove dos 13 governadores eleitos com apoio dos bolsonaristas não compareceram à manifestação: Cláudio Castro (RJ), Ratinho Jr (PR), Mauro Mendes (MT), Wanderley Barbosa (TO), Gladson Cameli (AC), Antonio Denarium (RR), Ibaneis Rocha (DF), Wilson Lima (AM), Marcos Rocha (RO) e Eduardo Riedel (MS).

Bolsonaro reforçou provas contra ele - O que foi comentado pelo El País. “Cerca de 185 mil fiéis, segundo uma contagem de acadêmicos, apoiaram-no juntamente com quatro governadores aliados e dezenas de parlamentares. Três dias depois de permanecer em silêncio ao ser questionado pela polícia sobre a suposta trama golpista, Bolsonaro queria uma foto de multidão para rebater o que considera uma perseguição judicial”. O jornal também comentou a contradição do discurso do ex-presidente que deu explicações confusas sobre a acusação de tentativa de golpe, justificando que não havia “tanques nas ruas”.

“Bolsonaro ignorou que no século 21 os golpes são perpetrados distorcendo as leis”, rebateu o jornal. A mesma fala, de acordo com a Polícia Federal neste domingo, reforçou a linha de investigação de que houve uma trama golpista. Durante ela, Bolsonaro questionou “agora o golpe é porque tem uma minuta de decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Tenha paciência”. Para os investigadores, essa afirmação indica que o direitista sabia da existência das minutas de roteiro para mantê-lo no poder e impedir a posse de Lula. Segundo informações da Folha de S. Paulo, o ato entrará no contexto de toda a investigação sobre a trama.

O francês Le Monde também comentou que a multidão bolsonarista, como esperado, estava lá. “Mas longe do entusiasmo das mobilizações anteriores. Sob um lindo sol, os rostos permaneceram fechados, e as palavras eram controladas. O medo de serem presos por convocarem um golpe é real entre esses bolsonaristas que agora seguram seus ataques contra os odiados juízes do Supremo Tribunal Federal”, avaliou. Além de comedidos, o veículo antecipou que, com o avanço das investigações e das provas, a extrema-direita já se articula em torno de um “bolsonarismo sem o próprio Bolsonaro”.

Outras repercussões - “Já condenado a oito anos de inelegibilidade pelos seus ataques ao sistema de votação eletrônica do Brasil, poderá o ‘capitão’ ver a sua cavalgada política terminar atrás das grades? Na extrema direita, alguns já parecem estar preparando a sucessão e imaginando um bolsonarismo sem Bolsonaro. O candidato mais sério continua sendo o ex-ministro e atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Presente no Paulista, ele prestou homenagem ao ‘amigo’ e ex-presidente”, disse a reportagem.

O Le Monde ainda chamou atenção para as bandeiras de Israel “quase tão numerosas quanto as do Brasil”. Ao noticiar o ato, o jornal britânico Daily Mail enumerou as acusações contra Bolsonaro, investigado não apenas pela trama golpista. “Ele enfrenta diversas outras investigações, como a falsificação de certificados de vacinação contra a covid-19, ou a suposta apropriação indébita de presentes recebidos de outras nações, como jóias oferecidas pela Arábia Saudita. Em junho, o tribunal eleitoral proibiu Bolsonaro de concorrer ao cargo até 2030 devido aos seus ataques ao sistema eleitoral”, listou.

Já o também britânico Independent ressaltou o fascismo de seus apoiadores. “O evento mostrou que a mensagem de Bolsonaro ainda ressoa entre muitos brasileiros, alguns dos quais evidentemente são a favor de qualquer tentativa de golpe que o coloque no poder. Um homem desfilou com chapéu militar e gritou: ‘Brasil, nação, salve nossas forças. As Forças Armadas não dormiram!'”, escreveu.ão dormiram!'”, escreveu.

Fonte: Brasil 247 com Rede Brasil Atual

STF realiza audiência de conciliação para rever acordos de leniência firmados na Lava Jato

 Ação pede a suspensão de todas as leniências firmadas antes de agosto de 2020

Fachada do palácio do Supremo Tribunal Federal (STF)Fachada do palácio do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Fachada do palácio do Supremo Tribunal Federal (STF))

 Empresas investigadas na finada Lava Jato e autoridades públicas realizam nesta segunda-feira (26) uma audiência de conciliação com o objetivo de rever os acordos de leniência firmados pela autodenominada força-tarefa até 2020. A audiência foi convocada pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Em ação apresentada ao STF, PSOL, PCdoB e Solidariedade pediram a suspensão de todas as leniências firmadas antes de agosto de 2020, quando passou a vigorar o acordo de cooperação técnica assinado por Supremo, Controladoria-Geral da União (CGU), Advocacia-Geral da União (AGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério da Justiça.

Antes dessa cooperação técnica, afirmaram os partidos, a finada “lava jato” usava os acordos de leniência para chantagear acusados. As legendas solicitaram que o STF avalie a possibilidade de revisar os acordos.

Participam da reunião três instituições: a Procuradoria-Geral da República (PGR), a AGU e a CGU. Os partidos autores e as empresas multadas também poderão participar, assim como o TCU, que foi convidado. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur 

"Frouxos, covardes e X9", diz Malafaia sobre afastamento de Caiado, Zema e Jorginho Mello em ato bolsonarista

 Governadores se afastaram do pastor quando ele começou a atacar o STF e o ministro Alexandre de Moraes em ato na Paulista

Silas MalafaiaSilas Malafaia (Foto: Abr)

O pastor bolsonarista Silas Malafaia, responsável pela organização do ato de apoio a Jair Bolsonaro (PL), realizado neste domingo (25) na Avenida Paulista (SP), reagiu com virulência ao afastamento dos governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União); de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL); e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), durante o discurso em que desferiu ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao ministro da Corte Alexandre de Moraes. 

“Cambada de frouxos, covardes e X9. São caras que estão ali, mas não estarão ali. Eles desceram porque são frouxos. Deixo aqui o registro do meu respeito ao Tarcísio [governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos)], porque não compactuou com a molecagem”, disse Malafaia à coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles. Aliados de Tarcísio, porém, teriam dito que o governador paulista demonstrou incômodo com o teor do discurso proferido por Malafaia.

Malafaia também negou ter feito ataques ao STF e a Moraes, afirmando ter apenas mostrado "fatos". "Desafio dizerem onde eu menti", disse. “Não chamei o Alexandre de ditador da toga, não pedi o impeachment dele, nem disse que ele tem que ser preso”, completou. 

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Igor Gadelha, no Metrópoles

Jorge Seif gastou R$ 32 mil dos cofres públicos para chegar a tempo ao ato de Bolsonaro na Paulista

 Equipe do senador cancelou passagens a fim de que Seif retornasse do exterior para São Paulo no domingo. Custo total da viagem ultrapassou os R$ 77 mil

Jorge SeifJorge Seif (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

 O senador Jorge Seif (PL-SC) utilizou R$ 32 mil de recursos públicos para conseguir chegar a tempo ao ato de Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (25), segundo o jornal O Globo. O parlamentar, que estava em missão oficial nos Emirados Árabes Unidos, em Dubai, antecipou sua passagem de volta ao Brasil, resultando em um custo adicional aos cofres públicos.

Inicialmente, Seif retornaria da capital emiradense para Lisboa, em Portugal, onde participaria da Bolsa de Turismo de Lisboa, antes de seguir para São Paulo e, posteriormente, para Florianópolis. Contudo, um novo plano foi traçado para que o senador conseguisse estar presente no ato de Bolsonaro na capital paulista.

Em resposta às críticas, o senador afirmou, por meio de nota, que a missão oficial em Lisboa foi um convite do governador de seu estado, Santa Catarina, Jorginho Mello (PL-SC), e que a viagem foi "devidamente autorizada e custeada pelo presidente do Senado", o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). "Como membro da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo e pelo ineditismo da participação de Santa Catarina em feira internacional, representarei o nosso estado e o Brasil, não só na feira, mas em diversas outras agendas bilaterais de interesse no fomento do setor turístico catarinense", afirmou o senador em sua nota.

Segundo dados do Portal da Transparência, a equipe de Seif cancelou as passagens da viagem de Dubai para Lisboa, que já estavam compradas desde o dia 30 de janeiro, a fim de que o senador retornasse para São Paulo no domingo. Essa alteração gerou um custo adicional de R$ 32 mil, integralmente coberto pelo Senado. O custo total da viagem ultrapassou os R$ 77 mil. Seif participou da manifestação de seu aliado na Avenida Paulista e seguiu viagem para Paris ainda no mesmo dia. De lá, ele irá para Lisboa, onde retomará suas atividades previamente programadas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Gleisi reage a ataques de Milei a Lula: "molecagem", "irresponsabilidade

 "Milei devia cuidar de resolver os graves problemas do povo da Argentina", afirmou a presidente do PT após o argentino disseminar mensagem sobre suposta "ditadura Lula"

Gleisi Hoffmann e Javier MileiGleisi Hoffmann e Javier Milei (Foto: Gabriel Paiva/PT na Câmara | Reuters/Ammar Awad)

 A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), reagiu pelo X, antigo Twitter, nesta segunda-feira (26) aos ataques do presidente da Argentina, Javier Milei, ao presidente Lula (PT). Também pela rede social, o argentino, que integra a rede internacional de políticos de extrema direita, retuitou vários ataques ao Brasil e a Lula neste domingo (25), dia em que Jair Bolsonaro (PL) realizou um ato público na Avenida Paulista, em São Paulo, para se defender das investigações sobre uma tentativa de golpe de Estado.

Uma das mensagens compartilhadas por Milei falava sobre uma suposta "ditadura Lula". Outra, originalmente publicada por Santiago Abascal, líder da extrema direita espanhola, tratava de um inexistente autoritarismo que estaria vigente no Brasil.

Gleisi acusou Milei de fazer "molecagem" e apontou para a "total irresponsabilidade" do mandatário argentino, lembrando que o Brasil é seu principal parceiro comercial. Ela ainda citou a perseguição do governo da Argentina a brasileiros que tentam ingressar no país. "Javier Milei fez molecagem nas redes sociais, divulgando mentiras de bolsonaristas sobre Lula. Falar em ditadura no Brasil é total irresponsabilidade, mais grave ainda se é reproduzida pelo presidente de país vizinho, amigo e parceiro comercial. Milei devia cuidar primeiro de resolver os graves problemas do povo da Argentina. Foi eleito para isso, mas prefere ofender Lula e perseguir estudantes brasileiros em seu país", escreveu a parlamentar.

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Fonte: Brasil 247

APUCARANA: Alunos da Unespar visitam Hortas Solidárias


Alunos do curso de Turismo e Negócios da Unespar, campus Apucarana, visitaram hoje a unidade piloto do Programa Municipal de Hortas Solidárias, situada no Espaço Empreender (anexo ao antigo IBC da Vila Nova). Acompanhados da professora da disciplina de Desenvolvimento de Projetos e Negócios Sustentáveis em Turismo, Marina Rossi Ferreira, os estudantes conheceram também a Horta Solidária, do Núcleo Habitacional Dom Romeu Alberti, bem como uma nascente protegida naquela região, que deságua na Lagoa Tarumã.

“A proposta da horta solidária casa com a proposta de sustentabilidade, além se ser uma iniciativa com potencial de atração turística. O que vimos aqui é maravilhoso”, afirma a professora Marina.

A aluna Milena Noeli da Silva destaca o diferencial de a produção da horta ser totalmente orgânica. “É um projeto de incentivo para comunidade e para cidade”, avalia, informando que a família é uma das clientes de verduras comercializadas por produtores daquele espaço.

O Programa Municipal de Hortas Solidárias faz parte do Programa Municipal de Economia Solidária e Protagonismo Feminino, da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família (Semaf).

A iniciativa, lançada em março de 2019, beneficia a comunidade de mais de 30 bairros da cidade e já recebeu em 2022 o Prêmio Gestor Público do Paraná. “Além de alimento saudável e da geração de renda, a iniciativa garante atividades de promoção da saúde e terapêuticas, inclusão e bem-estar social para cerca de 1,5 mil pessoas”, destaca o prefeito Junior da Femac.

As hortas solidárias estão espalhadas em 36 espaços públicos, incluindo unidades básicas de saúde e instituições parceiras. A coordenadora do programa Maura de Oliveira, explica que as atividades são desenvolvidas de forma compartilhada, desde o plantio, a rega e demais manejos até a colheita. A produção é destinada para o consumo próprio das famílias participantes que também comercializam o excedente. “É uma iniciativa que conta com total apoio do prefeito Junior da Femac a da secretária da Mulher Assuntos da Família, Denise Canesin”, complementa Maura.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

"Estado de direito neles", diz Reinaldo Azevedo

 Jornalista também afirmou que as prisões devem respeitar os direitos humanos

Reinaldo Azevedo e BolsonaroReinaldo Azevedo e Bolsonaro (Foto: Reprodução/Youtube | REUTERS/Carla Carniel)

O jornalista Reinaldo Azevedo defendeu, no X, a prisão dos envolvidos na tentativa de golpe de estado, com respeito aos direitos humanos e ao estado de direito. "Entendam, hein? Não estou afirmando que havia poucos foliões na micareta golpista. Quatro quarteirões lotados e dois mais ou menos juntam muita gente. É por isso que não os subestimo e acho que a democracia tem de demonstrar que, nesse regime, nem tudo pode. Sendo assim, a força da lei! Então era isso? Vimos o tamanho do troço. Estado de direito neles, com cadeia que respeite os direitos humanos dos presos. A democracia dará a eles o que sempre tentaram sonegar aos adversários", escreveu ele no X. Saiba mais:

(Reuters) – O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo ser vítima de "abuso da parte de alguns" e rejeitou envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado, ao discursar para multidão de apoiadores em um ato que lotou a Avenida Paulista e foi apontado por ele como uma "fotografia para o mundo" em sua defesa.

Em fala de cerca de 25 minutos a milhares de apoiadores, Bolsonaro negou participação na suposta trama golpista sob investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) e pela Polícia Federal, alegando que a derrubada de um governo se faz com tanques e armas e que não se toma esse tipo de atitude extrema usando a Constituição – que ele alega jamais ter descumprido.

"O que é golpe? É tanque na rua, é arma, é conspiração, é trazer classes empresariais para seu lado, nada disso foi feito no Brasil. Nada disso eu fiz, e continuam me acusando por golpe", disse.

"Golpe usando a Constituição? Deixo claro que Estado de Sítio começa com o presidente da República convocando os Conselhos da República e da Defesa. Apesar de não ser golpe o Estado de Sítio, não foi convocado ninguém dos conselhos da república e da defesa", emendou ele, usando uma argumentação legalista.

A PF investiga Bolsonaro por supostamente articular, mesmo antes de perder a disputa presidencial em 2022, medidas para impedir a posse do eleito Luiz Inácio Lula da Silva ao cargo ou derrubá-lo do poder posteriormente, com os ataques às sedes dos Três Poderes no 8 de janeiro.

Em seu discurso, Bolsonaro disse que "sempre" foi perseguido mesmo antes de chegar à Presidência e, embora não tenha citado o STF, afirmou que não tem havido respeito ao Estado Democrático de Direito.

"É lamentável o que vem acontecendo o abuso por parte de alguns que traz insegurança para todos nós", disse.

Bolsonaro aproveitou a fala para exaltar sua passagem pela Presidência, em busca de demonstrar força política em meio ao avanço das investigações contra ele.

"Estou muito orgulhoso e grato por terem aceito esse convite. Para termos uma fotografia para o Brasil e para o mundo, do que é garra, a determinação do povo brasileiro", disse.

"Mostramos, com essa fotografia, que nós até podemos ver um time de futebol sem torcida ser campeão, mas não conseguimos entender como existe um presidente sem o povo ao seu lado."

Antes dele, o organizador do evento, o pastor Silas Malafaia, criticou o ministro do STF Alexandre de Moraes, responsável pelas principais investigações contra o ex-presidente, e disse que há em curso uma "engenharia do mal" para prender Bolsonaro.

"Se eles te prenderem, não vai ser para a sua destruição, será para a destruição deles", disse Malafaia, chamando o ex-presidente de o maior perseguido político da história brasileira.

TARCÍSIO DE SURPRESA

Outra surpresa no evento foi o discurso do governador paulista e ex-ministro de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em desagravo ao ex-presidente. Bolsonaro hospedou-se no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, antes de participar do ato.

"Você não é mais uma pessoa, um CPF, você representa um movimento", disse ele, que não estava previsto para falar.

Com Bolsonaro inelegível até 2030, Tarcísio é apontado como um potencial candidato à sucessão em 2026, assim como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que fez um discurso em defesa do marido com forte tom religioso.

ANISTIA

À multidão que lotou a Paulista, Bolsonaro disse que quer buscar a pacificação, passar uma "borracha no passado" para buscar uma maneira para viver em paz. Ele defendeu a concessão de uma anistia pelo Congresso Nacional a quem chamou de "pobres coitados" que estão presos por envolvimento nos ataques do 8 de janeiro e considerou exageradas as punições aos já condenados pelos atos.

O Supremo já condenou 86 pessoas pelos ataques por crimes como golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, com penas que chegaram a 17 anos de prisão.

"Quem por ventura depredou patrimônio e nós não concordamos com isso, que pague, mas essas penas fogem ao mínimo da razoabilidade", queixou-se.

Embora tenha defendido a anistia a outros, Bolsonaro, também poderia eventualmente se beneficiar de um projeto de lei de anistia aprovado pelo Congresso. Parlamentares bolsonaristas já chegaram a apresentar uma proposta nesse sentido em favor dele.

Fonte: Brasil 247


Governo Lula lança Programa de Democratização dos Imóveis da União

 Programa vai destinar imóveis inutilizados da União a moradias populares, saúde pública, educação e atividades esportivas e culturais

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Gestão, Esther DweckPresidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Gestão, Esther Dweck (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Nesta segunda-feira (26), o presidente Lula (PT) anuncia o lançamento do Programa de Democratização dos Imóveis da União, uma iniciativa voltada para repassar imóveis abandonados ou subutilizados que pertencem ao governo federal, informa o jornal O Globo.

Desenvolvido pelo Ministério da Gestão e Inovação, o programa identificou prédios, terrenos e galpões que podem ser destinados a diversas finalidades, como moradias populares, serviços de saúde pública, educação, atividades esportivas e culturais. Muitos desses imóveis encontram-se abandonados ou ocupados por movimentos sociais, tornando-se alvo de um projeto que visa ressignificar seu uso em prol da sociedade.

Ao todo, cerca de 500 imóveis foram identificados, com aproximadamente 300 deles declarados de interesse social. Isso desencadeou um processo que abre espaço para novos gestores administrarem esses locais, mediante aprovação de projetos que determinem sua nova função e utilização. Entretanto, o processo é descrito como burocrático, estimando-se que a efetiva destinação desses espaços ocorra até 2026.

A maior concentração dos imóveis está nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Pará, embora uma amostra de 25 ativos com mapeamento mais avançado indique a presença de imóveis em todas as regiões do país. Muitos desses prédios demandarão ampla reforma para modernização da estrutura, instalações, iluminação e fachada, visando torná-los funcionalmente adequados para suas novas finalidades.

Com esse programa, o governo federal busca não apenas combater o abandono e o subaproveitamento de seu patrimônio, mas também promover o acesso da população a espaços que possam contribuir para o desenvolvimento social, cultural e econômico das comunidades em todo o território nacional. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PF apreende viatura do Exército que levou militar investigado por tentativa de golpe para depor

 Veículo que levou o tenente-coronel Sergio Cavaliere para depor sobre a trama golpista estava com a primeira letra e o número final das placas apagados

Polícia FederalPolícia Federal (Foto: Marcelo Camargo / Arquivo Agência Brasil)

Uma viatura do Exército que levou o tenente-coronel Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros, investigado no âmbito do inquérito que apura um suposto plano de golpe de Estado, foi apreendida pouco depois de entrar no pátio de estacionamento da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro. Segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1, o veículo estava com a primeira letra e o número final das placas dianteira e traseira apagados. O caso aconteceu na quinta-feira (22), quando Cavalieri prestou depoimento sobre a trama golpista.

Em nota, o Exército diz que abriu um inquérito para apurar a ocorrência e que “uma averiguação preliminar indica a possibilidade de não ter havido dolo ou intenção de adulterar a placa, cujos caracteres teriam sido desconfigurados pelo descolamento de uma película protetora".

Ainda segundo a Força, “o estado de conservação do veículo e de seus acessórios fica a cargo da equipe de manutenção, assim como do motorista da viatura, ambos, alvos do Inquérito aberto em função do incidente". A viatura era conduzida por um cabo que trabalha como motorista do Departamento de Ensino e Cultura do Exército (Decex). O carro foi periciado, mas a PF não conseguiu concluir se a adulteração teria sido realizada de forma intencional.

Cavaliere foi um dos alvos da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF no início de fevereiro com o objetivo de apurar o planejamento de um golpe de EStado visando impedir a posse do presidente Luiz inácio Lula da Silva (PT) Segundo os investigadores, o militar integrava o "núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral", por meio da produção, amplificação e disseminação de fake news sobre as eleições presidenciais de 2022. Jair Bolsonaro também foi (PL) também foi alvo da mesma operação.

Ainda de acordo com a reportagem, Cavaliere disse em depoimento à PF ter “solicitado que o veículo entrasse no pátio para ‘evitar uma maior exposição para a imprensa’ e que não sabia em qual carro seria transportado. O tenente-coronel também disse que não saberia dizer se a placa sofreu um desgaste natural ou uma adulteração. O motorista, também em depoimento, negou que a placa tenha sido adulterada e disse que a mesma estava deteriorada, segundo ele provavelmente em razão do tempo, e que já existia um processo de troca”.

O caso foi encaminhado ao Ministério Público Militar para que seja investigado a possibilidade de um eventual crime militar.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1


"O choro é livre. Viva a democracia", diz Paulo Pimenta

 Ministro da Secom afirma que o que importa é o resultado do jogo eleitoral, com a vitória do presidente Lula

Lula e Paulo PimentaLula e Paulo Pimenta (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 O ministro da Secom, Paulo Pimenta, foi às redes sociais e fez uma analogia com o futebol para tratar do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, investigado por tentativa de golpe de estado, na Avenida Paulista. "Parabéns à Nação Vermelha. O domingo foi nosso. No futebol o que decide é bola na rede. Na política é voto na urna. Torcida de quem perde dizendo que a culpa foi do juiz não é novidade. Mas não podemos jamais permitir violência e tentativa de virar a mesa. Quem não sabe perder não pode jogar", disse ele.

O ministro também afirmou que o choro é livre. "Quem usa da violência para constranger ou agredir arbitragem para tentar impor resultado fora da regra é expulso. Torcedor e dirigente que invade campo para promover quebra quebra vai preso. Quem insiste em jogar sujo é banido. O choro de perdedor é livre mas não muda o resultado de dentro do campo. Boa semana pra nós. Viva a democracia!!", destacou. Confira:

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Fonte: Brasil 247

Parceria inédita vai levantar o número real de obras públicas paralisadas no Paraná

 

Termo de cooperação assinado na última semana intensifica ações de fiscalização com o auxílio de universidades estaduais. Hoje, mais de mil obras constam como paralisadas no estado

 3f1 Tribunal de Contas: parceria vai ajudar a mapear realidade (Franklin Freitas)


A fiscalização de obras públicas paralisadas será intensificada no Paraná. Na última terça-feira (20 de feveiro), o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (SETI) firmaram um termo de cooperação com as universidades estaduais, numa interação inédita entre um Tribunal de Contas e instituições de ensino. Com isso, 10 docentes e 60 alunos matriculados nos cursos de Engenharia Civil participarão de ações de fiscalização, numa ação que tem o objetivo de levantar o número exato de obras paralisadas em todo o estado.

De acordo com Ricardo Alpendre, responsável pela Coordenadoria de Atendimento ao Jurisdicionado e de Controle Social do Tribunal de Contas, os dados cadastrados no Portal de Informações para Todos do TCE-PR apontam que há 1.083 obras paralisadas em todo o estado. São obras contratadas por prefeituras, câmaras municipais, secretarias municipais, empresas públicas ou até mesmo consórcios municipais, o que exclui da contagem obras contratadas no âmbito estadual e federal. O grande problema é que hoje não é possível aferir o quão preciso ou atualizados estão esses dados.


“Seriam 1.083 obras paralisadas em todo o estado, mas as informações podem estar erradas, pode haver equívocos no preenchimentos dessas informações por parte do gestor público. Os estudantes escolhidos, então, participarão de algumas fiscalizações in loco e também vão entrar nos portais para validar essas informações, porque a obra pode realmente estar paralisada, mas também temos casos em que vamos fiscalizar e encontramos a obra finalizada ou mesmo inacabada [quando a obra está tão deteriorada que nem vale mais a pena retomá-la]. Esse levantamento que vamos fazer, então, nos permitirá saber o número exato de obras paralisadas no Paraná”, comenta Alpendre.

As universidades que participarão desse esforço são as estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste). Ao todo, 10 obras serão fiscalizadas in loco pelos estudantes, todas localizados nos municípios de Maringá, Londrina, Ponta Grossa, Cascavel e Umuarama. As demais observações (1.182), por sua vez, serão inspeções virtuais.


Antes de começar as fiscalizações, no entanto, os 60 estudantes selecionados para o projeto passarão por uma capacitação, que terá a participação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR). O CREA possui um convênio há mais de 20 anos com o TCE para inspeção de obras públicas e também seguirá com as ações já rotineiras de fiscalização. Recentemente, inclusive, o órgão já recebeu uma listagem de obras para serem fiscalizadas.


“Vamos dar sequência às nossas ações de fiscalização de obras paralisadas e vamos complementar as ações desse convênio com as universidades, participando de alguns momentos já definidos, ofertando palestras para abordar nossos conteúdos de ética-profissional. O Tribunal entra com a capacitação técnica específica, voltada à obra pública”, explica Eduardo Ramires, gerente regional de Curitiba do CREA-PR, relatando ainda que o a entidade já recebeu nos últimos dias a listagem de obras públicas que estariam paralisadas e deverão ser fiscalizadas nos próximos meses.


“Tivemos uma reunião ontem [terça-feira] com representantes dos setores de fiscalização de todo o estado e o Departamento de Fiscalização, responsável por todo o planejamento a nível estadual. São mais de mil obras que se encontram paralisadas por alguma razão e temos como desafio prestar esse apoio ao Tribunal”, complementa ele.


Antes de começar as fiscalizações, no entanto, os 60 estudantes selecionados para o projeto passarão por uma capacitação, que terá a participação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR). O CREA possui um convênio há mais de 20 anos com o TCE para inspeção de obras públicas e também seguirá com as ações já rotineiras de fiscalização. Recentemente, inclusive, o órgão já recebeu uma listagem de obras para serem fiscalizadas.


“Vamos dar sequência às nossas ações de fiscalização de obras paralisadas e vamos complementar as ações desse convênio com as universidades, participando de alguns momentos já definidos, ofertando palestras para abordar nossos conteúdos de ética-profissional. O Tribunal entra com a capacitação técnica específica, voltada à obra pública”, explica Eduardo Ramires, gerente regional de Curitiba do CREA-PR.

“Sendo fiscalizado, quem ganha é a sociedade”


Osmar de Souza, que é Diretor de Ensino Superior da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (SETI), destaca os benefícios que a iniciativa pode trazer para a sociedade, numa lógica em que todos saem ganhando ao final do processo: o Tribunal de Contas, com o reforço das ações de fiscalização; os estudantes, que receberão capacitação profissional e farão um projeto de extensão; e a sociedade, na medida em que o reforço da fiscalização pode servir como um estímulo para o poder público municipal retomar obras paralisadas.


“Esse projeto foi muito bem acolhido pelos reitores das universidades e é um projeto que tende a ter sucesso por conta desse acolhimento e do entendimento. É algo que reúne esforços de vários órgãos públicos em benefício da sociedade. É o Estado promovendo o bem-estar social”, diz Osmar, ressaltando que ações em outras áreas (do Direito, da Educação e até da Contabilidade Pública) começarão a ser desenvolvidas em breve. “São várias ações elencadas, que fazem parte de um rol que ao longo deste ano e do ano que vem estaremos estruturando de forma a atender ao TCE, à aprendizagem dos nossos alunos (formação acadêmica e cidadã) e trazendo esse benefício à sociedade, fechando esse tripé.”

Plano de Fiscalização do TCE prevê a participação de universidades em outras ações


Ricardo Alpende, do TCE, esclarece ainda que o termo de cooperação técnica firmado com a SETI é amplo e por prazo indeterminado. Isso porque as ações de fiscalização de obras públicas são apenas um dos 14 projetos já definidos que ocorrerão com o apoio de universidades estaduais. No Plano de Fiscalização de 2024-2025 (PAF 2024-2025) da Corte, por exemplo, há 15 diretrizes de fiscalização que envolvem a possível atuação de universidades como entidades parceiras de Controle Social.


“A ideia é que se façam vários trabalhos, não só esse de obras públicas. Pode ser realizada, por exemplo, uma ação de fiscalização do planejamento e as políticas e ações empreendidas para mitigar os problemas de aprendizagem e permanência no ensino fundamental ou até uma ação para auditar os demonstrativos contábil-financeiros-fiscais dos municípios e aí podem ser chamados estudantes de outras disciplinas para colaborar. Para os alunos, serve como extensão acadêmica. É um ganha-ganha: ganha a fiscalização, que é reforçada, e a academia, pela possibilidade dos alunos estarem aprendendo a fiscalizar e realizando extensão”, celebra Alpendre.

O coordenador ainda destaca que o TCE-PR é o único Tribunal de Contas do país que colocou em seu PAF o Controle Social e ressalta o ineditismo da iniciativa de firmar um termo de cooperação técnica com as universidades. “Alguns Tribunais de Conta já firmaram esses termos com Observatórios Sociais, mas com universidades é algo inédito. E a presença do Controle Social no PAF também é algo único e que faz com que haja obrigatoriedade da participação cidadã na fiscalização da coisa pública”, exalta.

Fonte: Bem Paraná por Rodolfo Luis Kowalski