segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Parceria inédita vai levantar o número real de obras públicas paralisadas no Paraná

 

Termo de cooperação assinado na última semana intensifica ações de fiscalização com o auxílio de universidades estaduais. Hoje, mais de mil obras constam como paralisadas no estado

 3f1 Tribunal de Contas: parceria vai ajudar a mapear realidade (Franklin Freitas)


A fiscalização de obras públicas paralisadas será intensificada no Paraná. Na última terça-feira (20 de feveiro), o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (SETI) firmaram um termo de cooperação com as universidades estaduais, numa interação inédita entre um Tribunal de Contas e instituições de ensino. Com isso, 10 docentes e 60 alunos matriculados nos cursos de Engenharia Civil participarão de ações de fiscalização, numa ação que tem o objetivo de levantar o número exato de obras paralisadas em todo o estado.

De acordo com Ricardo Alpendre, responsável pela Coordenadoria de Atendimento ao Jurisdicionado e de Controle Social do Tribunal de Contas, os dados cadastrados no Portal de Informações para Todos do TCE-PR apontam que há 1.083 obras paralisadas em todo o estado. São obras contratadas por prefeituras, câmaras municipais, secretarias municipais, empresas públicas ou até mesmo consórcios municipais, o que exclui da contagem obras contratadas no âmbito estadual e federal. O grande problema é que hoje não é possível aferir o quão preciso ou atualizados estão esses dados.


“Seriam 1.083 obras paralisadas em todo o estado, mas as informações podem estar erradas, pode haver equívocos no preenchimentos dessas informações por parte do gestor público. Os estudantes escolhidos, então, participarão de algumas fiscalizações in loco e também vão entrar nos portais para validar essas informações, porque a obra pode realmente estar paralisada, mas também temos casos em que vamos fiscalizar e encontramos a obra finalizada ou mesmo inacabada [quando a obra está tão deteriorada que nem vale mais a pena retomá-la]. Esse levantamento que vamos fazer, então, nos permitirá saber o número exato de obras paralisadas no Paraná”, comenta Alpendre.

As universidades que participarão desse esforço são as estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste). Ao todo, 10 obras serão fiscalizadas in loco pelos estudantes, todas localizados nos municípios de Maringá, Londrina, Ponta Grossa, Cascavel e Umuarama. As demais observações (1.182), por sua vez, serão inspeções virtuais.


Antes de começar as fiscalizações, no entanto, os 60 estudantes selecionados para o projeto passarão por uma capacitação, que terá a participação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR). O CREA possui um convênio há mais de 20 anos com o TCE para inspeção de obras públicas e também seguirá com as ações já rotineiras de fiscalização. Recentemente, inclusive, o órgão já recebeu uma listagem de obras para serem fiscalizadas.


“Vamos dar sequência às nossas ações de fiscalização de obras paralisadas e vamos complementar as ações desse convênio com as universidades, participando de alguns momentos já definidos, ofertando palestras para abordar nossos conteúdos de ética-profissional. O Tribunal entra com a capacitação técnica específica, voltada à obra pública”, explica Eduardo Ramires, gerente regional de Curitiba do CREA-PR, relatando ainda que o a entidade já recebeu nos últimos dias a listagem de obras públicas que estariam paralisadas e deverão ser fiscalizadas nos próximos meses.


“Tivemos uma reunião ontem [terça-feira] com representantes dos setores de fiscalização de todo o estado e o Departamento de Fiscalização, responsável por todo o planejamento a nível estadual. São mais de mil obras que se encontram paralisadas por alguma razão e temos como desafio prestar esse apoio ao Tribunal”, complementa ele.


Antes de começar as fiscalizações, no entanto, os 60 estudantes selecionados para o projeto passarão por uma capacitação, que terá a participação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR). O CREA possui um convênio há mais de 20 anos com o TCE para inspeção de obras públicas e também seguirá com as ações já rotineiras de fiscalização. Recentemente, inclusive, o órgão já recebeu uma listagem de obras para serem fiscalizadas.


“Vamos dar sequência às nossas ações de fiscalização de obras paralisadas e vamos complementar as ações desse convênio com as universidades, participando de alguns momentos já definidos, ofertando palestras para abordar nossos conteúdos de ética-profissional. O Tribunal entra com a capacitação técnica específica, voltada à obra pública”, explica Eduardo Ramires, gerente regional de Curitiba do CREA-PR.

“Sendo fiscalizado, quem ganha é a sociedade”


Osmar de Souza, que é Diretor de Ensino Superior da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (SETI), destaca os benefícios que a iniciativa pode trazer para a sociedade, numa lógica em que todos saem ganhando ao final do processo: o Tribunal de Contas, com o reforço das ações de fiscalização; os estudantes, que receberão capacitação profissional e farão um projeto de extensão; e a sociedade, na medida em que o reforço da fiscalização pode servir como um estímulo para o poder público municipal retomar obras paralisadas.


“Esse projeto foi muito bem acolhido pelos reitores das universidades e é um projeto que tende a ter sucesso por conta desse acolhimento e do entendimento. É algo que reúne esforços de vários órgãos públicos em benefício da sociedade. É o Estado promovendo o bem-estar social”, diz Osmar, ressaltando que ações em outras áreas (do Direito, da Educação e até da Contabilidade Pública) começarão a ser desenvolvidas em breve. “São várias ações elencadas, que fazem parte de um rol que ao longo deste ano e do ano que vem estaremos estruturando de forma a atender ao TCE, à aprendizagem dos nossos alunos (formação acadêmica e cidadã) e trazendo esse benefício à sociedade, fechando esse tripé.”

Plano de Fiscalização do TCE prevê a participação de universidades em outras ações


Ricardo Alpende, do TCE, esclarece ainda que o termo de cooperação técnica firmado com a SETI é amplo e por prazo indeterminado. Isso porque as ações de fiscalização de obras públicas são apenas um dos 14 projetos já definidos que ocorrerão com o apoio de universidades estaduais. No Plano de Fiscalização de 2024-2025 (PAF 2024-2025) da Corte, por exemplo, há 15 diretrizes de fiscalização que envolvem a possível atuação de universidades como entidades parceiras de Controle Social.


“A ideia é que se façam vários trabalhos, não só esse de obras públicas. Pode ser realizada, por exemplo, uma ação de fiscalização do planejamento e as políticas e ações empreendidas para mitigar os problemas de aprendizagem e permanência no ensino fundamental ou até uma ação para auditar os demonstrativos contábil-financeiros-fiscais dos municípios e aí podem ser chamados estudantes de outras disciplinas para colaborar. Para os alunos, serve como extensão acadêmica. É um ganha-ganha: ganha a fiscalização, que é reforçada, e a academia, pela possibilidade dos alunos estarem aprendendo a fiscalizar e realizando extensão”, celebra Alpendre.

O coordenador ainda destaca que o TCE-PR é o único Tribunal de Contas do país que colocou em seu PAF o Controle Social e ressalta o ineditismo da iniciativa de firmar um termo de cooperação técnica com as universidades. “Alguns Tribunais de Conta já firmaram esses termos com Observatórios Sociais, mas com universidades é algo inédito. E a presença do Controle Social no PAF também é algo único e que faz com que haja obrigatoriedade da participação cidadã na fiscalização da coisa pública”, exalta.

Fonte: Bem Paraná por Rodolfo Luis Kowalski

Web pede “Bolsonaro preso” após discurso sobre minuta golpista na Paulista (SP)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em ato na Paulista (SP). Foto: reprodução

 Internautas estão pedindo a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após vir à tona que a Polícia Federal (PF) irá usar o discurso feito pelo ex-capitão durante o ato na Avenida Paulista (SP) no último domingo (25) como evidência na investigação sobre o planejamento de um golpe de Estado.

“Agora, o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Tenham santa paciência. Golpe usando a Constituição”, disse o ex-chefe do Executivo. A fala foi interpretada pelos investigadores da PF como uma confirmação de que ele tinha conhecimento da minuta do golpe.

“Deixo claro que o estado de sítio começa com o presidente da República convocando os conselhos da República e da Defesa. Isso foi feito? Não. Apesar de o estado de sítio não ser considerado golpe, ninguém dos conselhos da República e da Defesa foi convocado para tramar ou colocar no papel a proposta do decreto do estado de sítio”.

Policiais federais envolvidos na investigação afirmaram que, embora Bolsonaro tivesse a intenção de sustentar que não houve tentativa de golpe, ele admitiu a existência de uma minuta. A transcrição da fala será incluída no inquérito, conforme informações da colunista Malu Gaspar, do Globo.

Após a repercussão da notícia, o ex-chefe do Executivo se tornou um dos assuntos mais comentados pelas redes sociais. No X, antigo Twitter, diversos internautas comentaram a frase “Bolsonaro preso”, fazendo com que ele parasse nos Trending Topics.

Confira:



Fonte: DCM

Fernando Haddad testa positivo para Covid-19 e participará virtualmente do G20


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: reprodução

 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi diagnosticado com Covid-19 após sentir indisposição na noite de domingo (25), de acordo com uma nota divulgada pelo ministério. Após realizar o teste, o diagnóstico foi confirmado. A Pasta informou que o ministro está bem e realizará novos testes nos próximos dias.

Haddad está em São Paulo, sede da primeira reunião em nível ministerial da Trilha de Finanças do G20, que reúne os ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo, além da União Africana e União Europeia.

Embora inicialmente planejasse participar presencialmente dos compromissos do G20 em São Paulo, nos dias 28 e 29 de fevereiro, o ministro agora deve presidir as reuniões de forma virtual devido à confirmação da Covid-19.

“A participação presencial nos compromissos do G20 ao longo da semana poderá ficar comprometida. No entanto, o ministro presidirá as reuniões previstas para os dias 28 e 29 de fevereiro de forma virtual, com as participações presenciais do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan”, diz nota divulgada pela Fazenda.

Fonte: DCM

Uso de câmeras nos uniformes pode explicar queda de 45% nas mortes em confrontos no RJ

 Foram registrados 57 casos, o menor número do índice desde 2016

(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil | Reprodução/TV Globo)

O primeiro mês de 2024 teve redução de 45% nas mortes por intervenção de agentes do estado do Rio de Janeiro, em comparação com janeiro do ano passado, de acordo com Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP).  Foram registrados 57 casos, o menor número do índice desde 2016. Segundo o levantamento, o Batalhão de Operações Especiais (Bope), que desde 8 de janeiro passou a utilizar câmeras corporais, fez o menor número de operações no mês desde 2021. As informações são do jornal O Globo.

Análise do Ministério Público no âmbito da ADPF 635, que agrega locais e unidades das polícias que fazem operações em favelas do Rio, revela que, em janeiro, o Bope fez oito operações. Em 2023, a tropa de elite da Polícia Militar participou de 12 incursões — em 2021, ainda na pandemia, foram nove. No total, as operações policiais, segundo o controle do MPRJ, caíram de 132 em janeiro de 2023 para 89 em janeiro deste ano: redução de 32,6%.

Já São Paulo segue na contramão. Sem citar qualquer estudo científico, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que não vai investir na implementação de mais câmeras no uniforme de policiais militares e que os equipamentos não protegem os cidadãos. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Polícia identifica trio acusado de matar PM e a filha dele em SP

 Anderson de Oliveira Valentim era cabo da 39º Companhia do 7° Batalhão da Polícia

(Foto: Reprodução)

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) afirmou neste domingo (25) que já conseguiu identificar os três criminosos que mataram um policial militar e a filha dele, 19 anos, na Vila Medeiros, Zona Norte da capital paulista. A polícia investiga a motivação do crime.  As informações são do G1.

O atentado ocorreu na madrugada de sábado (24), quando o cabo Anderson de Oliveira e a filha, Alycia Peroni Valentim, aguardavam a mãe na frente de uma farmácia. A esposa e o atendente da farmácia são considerados testemunhas chaves.

Anderson de Oliveira Valentim era cabo da 39º Companhia do 7° Batalhão da Polícia Militar. A filha dele, Alycia Perroni Valentim era estudante de Direito. Anderson tinha com a esposa um terreiro de Umbanda na Zona Norte da capital. O PM compartilhava a rotina no terreiro pela internet e era engajado em causas sociais. A administração do terreiro lamentou a morte do PM.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

PF vai usar declarações de Bolsonaro na Paulista na investigação que deve levá-lo à cadeia

 Para investigadores, Bolsonaro acabou confessando que tinha conhecimento sobre a "minuta do golpe"

Jair BolsonaroJair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

 Quatro dias após depoimento a delegados da Polícia Federal, onde optou pelo silêncio perante as investigações que apuram sua participação em um planejamento de golpe de Estado, Jair Bolsonaro (PL) protagonizou um ato público neste domingo (25) na Avenida Paulista, em São Paulo. O discurso do ex-ocupante do Palácio do Planalto, informa Malu Gaspar, do jornal O Globo, pode agravar sua situação no inquérito em questão, visto que foi interpretado pelos investigadores como uma confirmação de seu conhecimento prévio sobre a "minuta do golpe".

O documento apelidado de "minuta do golpe" foi encontrado na residência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres em janeiro de 2023. Tratava-se de um esboço de decreto para a instalação de um "Estado de Defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral", com a finalidade de "garantir a preservação ou o pronto restabelecimento da lisura e correção do processo eleitoral presidencial do ano de 2022". Na prática, o texto delineava uma intervenção no TSE visando modificar o resultado das últimas eleições, vencidas pelo presidente Lula (PT). 

Durante seu discurso de mais de 20 minutos no ato, Bolsonaro abordou brevemente as acusações da PF contra ele, declarando: "agora, o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Tenham santa paciência. Golpe usando a Constituição. Deixo claro que estado de sítio começa com o presidente da República convocando os conselhos da República e da Defesa. Isso foi feito? Não. Apesar de não ser golpe o estado de sítio, não foi convocado ninguém dos conselhos da República e da Defesa para se tramar ou para se botar no papel a proposta do decreto do estado de sítio". Para alguns policiais federais envolvidos na investigação, a fala, embora aparentemente destinada a sustentar que não houve tentativa de golpe, foi uma admissão de que ele tinha conhecimento da existência da minuta. Esses detalhes serão incorporados ao inquérito em curso.

Nos dias que antecederam o evento, Bolsonaro recebeu orientações de seus advogados para evitar ataques ao STF ou às urnas eletrônicas, assim como ao ministro Alexandre de Moraes, encarregado das investigações contra ele. O receio era de que ele pudesse infringir alguma das medidas cautelares impostas por Moraes ao autorizar a operação Tempus Veritatis em 8 de fevereiro. Bolsonaro, então, se absteve de mencionar diretamente o tribunal ou Moraes. Limitou-se a falar genericamente sobre perseguição, expressou sua intenção de "passar uma borracha no passado" e solicitou anistia para os indivíduos ainda detidos pela invasão das sedes dos Três Poderes. Apesar da abordagem mais cautelosa adotada por Bolsonaro, sua declaração durante o evento não foi suficiente para desviar a atenção da Polícia Federal sobre sua possível implicação nos acontecimentos investigados.

Fonte: Brasil 247 com informação da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo

Ato na Paulista foi 'grito de desespero' de Bolsonaro, avaliam ministros do STF

 Para magistrados do Supremo Tribunal Federal, Bolsonaro antecipou o "absurdo jurídico" que utilizará para se defender das acusações sobre uma tentativa de golpe

Silas Malafaia, Jair e Michelle BolsonaroSilas Malafaia, Jair e Michelle Bolsonaro (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

 A manifestação liderada por Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (25) foi interpretada por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) como um "grito de desespero" frente à possibilidade de prisão por conta do avanço das investigações sobre o roteiro do golpe. Para alguns ministros da corte, Bolsonaro antecipou sua estratégia de defesa, caracterizada como um "absurdo jurídico", na tentativa de criar uma narrativa entre seus apoiadores de que não houve irregularidades em discutir uma minuta de golpe de Estado, relata Andréia Sadi, do g1.

Durante seu discurso, Bolsonaro admitiu a existência da minuta do golpe, o que levantou questionamentos. Um ministro do STF observou: "mas como ele diz que ia submeter [a minuta] ao Congresso se, com golpe de Estado, quem garante que ia ter Congresso? Tinha uma versão [da minuta] até para prender o Pacheco [presidente do Senado]". 

"Magistrados avaliam que está cada vez mais clara a mudança no entendimento de Bolsonaro e de seus aliados de que o cerco está se fechando pois, antes, falava-se no ex-presidente como autor intelectual, como se propostas de golpe fossem apresentados a ele", diz a reportagem. Segundo um ministro, cada vez mais fica provado que Bolsonaro "não só era ativo, como era proativo" no planejamento do golpe.

Apesar de evitar ataques diretos ao STF durante o evento, Bolsonaro terceirizou críticas, em uma ação coordenada, ao líder religioso Silas Malafaia, chamado nos bastidores da corte de "ventríloquo". Investigadores alertam que há limites mesmo para líderes religiosos como Malafaia, e se a igreja for usada para ataques à democracia, não haverá clemência.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Na ONU, Silvio Almeida critica "punição coletiva" dos palestinos por Israel e fala em "neocolonialismo" e "Apartheid"

 Ministro ainda condenou a ocupação das terras palestinas: "ilegal"

Silvio AlmeidaSilvio Almeida (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 Nesta segunda-feira (26), durante a abertura do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, o ministro de Direitos Humanos e Cidadania do Brasil, Silvio Almeida, fez um discurso contundente denunciando as ações de Israel na região de Gaza. O pronunciamento marca o primeiro posicionamento do Brasil após a crise estabelecida com o governo de Israel, que recentemente declarou o presidente Lula (PT) como "persona non grata" por ter comparado o massacre dos palestinos ao Holocausto.

Silvio Almeida cobrou veementemente que Israel cumpra as determinações da Corte Internacional de Justiça para evitar um genocídio, além de condenar a ocupação das terras palestinas como "ilegal", informa Jamil Chade, do UOL. Ele acusou o governo de Benjamin Netanyahu de promover uma "punição coletiva" contra o povo palestino em Gaza, resultando em uma crise humanitária de proporções alarmantes.

"Expresso minha profunda indignação com o que acontece, neste momento, em Gaza", afirmou o ministro brasileiro, destacando a grave situação enfrentada pela população palestina, incluindo a desproporcionalidade no uso da força por parte de Israel, que resultou na perda de milhares de vidas palestinas, muitas delas mulheres e crianças.

Apesar de condenar os ataques do Hamas contra Israel, ocorridos em 7 de outubro de 2023, Silvio Almeida concentrou suas críticas nas ações perpetradas por Israel, descrevendo a situação como uma "punição coletiva" que privou milhares de civis palestinos de acesso a recursos básicos como energia elétrica, água potável, alimentos e assistência humanitária.

O ministro brasileiro defendeu veementemente a criação de um Estado Palestino livre e soberano, convivendo em paz com Israel, como uma condição essencial para alcançar a estabilidade na região. Ele também destacou a discriminação enfrentada pelos palestinos, fazendo uma analogia com o regime de apartheid na África do Sul. "Consideramos ser dever deste Conselho prestigiar a autodeterminação dos povos, a busca da solução pacífica dos conflitos e se opor de forma veemente a toda forma de neocolonialismo e de Apartheid".

Além de solicitar que a ONU intervenha na crise, Silvio Almeida cobrou Israel para que cumpra integralmente as decisões da Corte de Haia, especialmente no que diz respeito à cessação das violações dos direitos humanitários e à prevenção de ações tipificadas como genocídio, conforme estabelecido pela Convenção para a Repressão e Punição do Crime de Genocídio.

O discurso do ministro brasileiro também abordou a agenda do Brasil como presidente do G20, defendendo a reforma dos organismos internacionais e criticando abertamente os países ricos por instrumentalizarem o órgão de Direitos Humanos da ONU para atender a seus interesses políticos e econômicos, em detrimento da justiça e da equidade globais.

Em suas palavras finais, Silvio Almeida enfatizou a importância de se manter a integridade dos direitos humanos em meio às pressões políticas e econômicas, alertando para os perigos da instrumentalização desses direitos em prol de agendas particulares.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Haddad é diagnosticado com Covid e participação presencial no G20 pode ficar comprometida

 "O ministro passa bem, apesar do teste positivo", disse o Ministério da Fazenda

Fernando HaddadFernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)

Reuters - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi diagnosticado com Covid-19 depois de se sentir indisposto na noite de domingo e sua participação presencial nas reuniões do G20 nesta semana poderá ficar comprometida, informou a assessoria de comunicação do ministério.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda, Haddad presidirá as reuniões do G20 previstas para quarta e quinta-feiras de forma virtual. Os eventos terão as participações presenciais do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan.

"O ministro passa bem, apesar do teste positivo", afirmou o comunicado nesta segunda-feira, acrescentando que Haddad seguirá realizando novos testes e, em caso de diagnóstico negativo, estará liberado para a participação presencial na reunião do G20.

O governo brasileiro buscará na reunião de ministros da Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20 usar a presidência do grupo neste ano para pautar discussões sobre redução de desigualdades e reforma de instituições multilaterais.

Haddad deveria participar ainda do anúncio nesta segunda do Programa de Mobilização de Capital Privado Externo e Proteção Cambial, em São Paulo. A assessoria do ministério confirmou que o anúncio está mantido, mas não informou de imediato se o ministro participará de forma remota, sem dar mais detalhes também sobre as reuniões bilaterais e outros eventos programados para esta semana no âmbito do G20.

A Reuters mostrou na semana passada que o plano a ser anunciado nesta segunda incluirá o estabelecimento de um canal para a oferta de cerca de 2 bilhões de dólares em derivativos cambiais e a autorização para que o Banco Central alongue sua carteira de swaps, entre outros pontos.

Fonte: Brasil 247 com Reuters


Planalto vê tentativa de 'guerra santa' em ato de Bolsonaro e planeja reação

 Governo avalia que a estratégia visa colocar o segmento evangélico, uma das bases do bolsonarismo, contra o presidente Lula

Ato bolsonarista na Avenida PaulistaAto bolsonarista na Avenida Paulista (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

 O Palácio do Planalto enxerga o ato bolsonarista ocorrido neste domingo (25) na Avenida Paulista como uma consolidação de três estratégias simultâneas da oposição, destacando a defesa de Jair Bolsonaro (PL) e a oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), incluindo um movimento para insuflar o eleitorado evangélico contra o governo. 

Segundo a CNN Brasil, o primeiro movimento visa reforçar o discurso de "perseguição política" por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) e do governo, alegando tentativa de golpe de Estado por Bolsonaro. Outra estratégia busca construir uma tese jurídica para impedir o ministro do STF Alexandre de Moraes de julgar casos relacionados ao ex-mandatário.

“É o terceiro movimento, no entanto, que mais preocupa atualmente o Planalto: trata-se de inflamar uma ‘guerra santa’ entre evangélicos e religiosos em geral — base de apoio do ex-presidente — contra Lula e o governo do PT. A estratégia, já usada no passado com foco em temas como o aborto e boatos sobre fechamento de igrejas, estaria centralizada na referência de Lula ao Holocausto nazista e no conflito diplomático aberto contra Israel”, destaca a reportagem. 

O ato convocado por Bolsonaro para se defender das investigações da Polícia Federal sobre o seu envolvimento em um planejamento de golpe de Estado, realizado na Avenida Paulista (SP), foi marcado pela presença de manifestantes empunhando a bandeira de Israel e enrolados na Estrela de Davi. “O governo teme os efeitos, a posteriori, dos chamados 'recortes' para as redes sociais como armas poderosas nessa ‘guerra santa’”, destaca um trecho da reportagem. 

O Planalto, porém, já avalia algumas reações ao movimento bolsonarista junto ao segmento evangélico. A expectativa é que o governo anuncie até março um recuo na medida que ampliou a isenção de tributos pagos por igrejas sobre “prebendas” a líderes religiosos, como pastores evangélicos e padres católicos. Nesta linha, o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, evangélico da Igreja Batista, tem buscado costurar acordos com a Frente Parlamentar Evangélica e a por meio de pacote de políticas públicas que conte com o apoio de diversos segmentos religiosos.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Javier Milei ataca Lula e o Brasil e dissemina mensagem sobre "ditadura"

 Presidente argentino postou vários ataques ao Brasil em suas redes sociais no dia de ontem

Lula e MileiLula e Milei (Foto: Ricardo Stuckert / PR | Agustin Marcarian/Reuters)

O presidente argentino Javier Milei, que integra a rede internacional de políticos de extrema direita, retuitou vários ataques ao Brasil e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em suas redes sociais no dia de ontem. Numa das mensagens, Milei disseminou um post de Eduardo Menoni sobre uma suposta "ditadura Lula". Confira:

Post de Javier Milei


Milei também retuitou mensagens de Santiago Abascal, líder da extrema-direita espanhola, sobre o suposto autoritarismo que estaria vigente no Brasil. Veja abaixo: 

Post de Javier Milei

Post de Javier Milei(Photo: Reprodução X)

Fonte: Brasil 247

Eduardo Bolsonaro ataca o sistema eleitoral e as urnas eletrônicas após ato na Avenida Paulista

 Deputado colocou em dúvida a contagem de votos nas eleições que elegeram o presidente Lula

Eduardo BolsonaroEduardo Bolsonaro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, atacou o sistema eleitoral brasileiro e as urnas eletrônicas, um dia depois do ato na Avenida Paulista, que reuniu 185 mil pessoas, segundo cálculos da Universidade de São Paulo. Como o número ficou abaixo da expectativa bolsonarista, assim como ocorreu nas eleições presidenciais, ele atacou novamente a contagem de votos no Brasil. Confira:


Fonte: Brasil 247 

Mossoró: fugitivos pagaram R$ 5 mil por proteção em esconderijo

 Na casa, os dois tinham até redes para dormir.

Presídio de MossoróPresídio de Mossoró (Foto: Reprodução (Jornal Hoje))

 Os dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) pagaram R$ 5.000 por proteção em um esconderijo em Baraúna (RN), informa reportagem que foi ao ar no "Fantástico", da TV Globo. Na casa, os dois tinham até redes para dormir. Esconderijo foi encontrado depois de fugitivos abandonarem o local. 

Rogério da Silva Mendonça, 35, e Deibson Cabral Nascimento, 33, passaram sete dias em uma casa na zona rural de Baraúna, a cerca de 25 km da Penitenciária de Mossoró, segundo informações da PRF (Polícia Rodoviária Federal) repassadas à TV Globo. Do lado de fora, Rogério e Deibson tinham uma espécie de bunker. 

Saiba mais- A Comissão de Segurança Pública fará audiência fechada para discutir a recente fuga do presídio de segurança máxima em Mossoró (RN). Foi convidado André de Albuquerque Garcia, secretário nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Fonte: Brasil 247

Parlamentares acionam MP contra Ricardo Nunes por ida a ato pró-Bolsonaro

 Ato 'confronta' investigação da PF, dizem parlamentares

O prefeito de São Paulo, Ricardo NunesO prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (Foto: GOVSP)

A vereadora Luana Alves e a deputada federal Sâmia Bomfim, ambas do PSOL de São Paulo, acionaram o Ministério Público contra o prefeito Ricardo Nunes, informa reportagem do portal UOL. As parlamentares questionam se foram usados recursos públicos para garantir a ida de Nunes a um ato pró-Bolsonaro na Avenida Paulista.

Como argumento da denúncia, Luana e Sâmia citam uso de carro oficial e seguranças. Em representação enviada ao MPSP (Ministério Público de São Paulo), as parlamentares do PSOL dizem que Nunes acompanhou o ato na Paulista "com todo o aparato público municipal: carro oficial, segurança pública e outros possíveis recursos públicos utilizados".

Fonte: Brasil 247

Agenda da semana: Lula participa de cúpula na Guiana, Senado discute fuga em Mossoró e Dino estreia no STF

 Presidente é convidado da Caricom e discursará na abertura da Celac

Lula e Janja em viagem a PortugalLula e Janja em viagem a Portugal (Foto: Ricardo Stuckert/PR

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca na próxima quarta-feira (28) em Georgetown, capital da Guiana, onde participa, como convidado especial, do encerramento da 46ª Cúpula de Chefes de Governo da Comunidade do Caribe (Caricom). Criada em 1973, a Caricom é um dos organismos de integração regional mais antigos em funcionamento no mundo.

Composta por 15 países, a organização tem uma população de cerca de 19 milhões de pessoas, em área territorial do tamanho do estado de Mato Grosso do Sul. "No seu conjunto, é um agrupamento de países com sua importância. Temos afinidades históricas, étnicas e culturais que nos aproximam da região", destacou a embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina do Ministério das Relações Exteriores (MRE), em entrevista na última sexta-feira (23). “É um grupo particularmente importante quando precisamos de algum apoio, porque é coordenado em organismos internacionais, vota em conjunto em candidaturas e resoluções e representa 7% dos assentos da ONU [Organização das Nações Unidas] e 40% da OEA [Organização dos Estados Americanos]”, acrescentou. Segundo dados do governo brasileiro, a relação comercial do Brasil com a Caricom saltou de US$ 1 bilhão para US$ 2,6 bilhões nos dois últimos anos, demonstrando potencial de ampliação.

Senado - No Senado, o plenário deve debater a obrigatoriedade da aplicação da vacina contra a covid-19 em crianças de 6 meses a 5 anos a partir de 2025. Está no radar também a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) 72/2023, que concede imunidade do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) a veículos terrestres de passageiros com mais de 20 anos de fabricação.

A Comissão de Segurança Pública fará audiência fechada para discutir a recente fuga do presídio de segurança máxima em Mossoró (RN). Foi convidado André de Albuquerque Garcia, secretário nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

STF - As sessões desta semana no STF serão as primeiras com a participação do ministro Flávio Dino, que tomou posse na semana passada. Antes do plenário, o ministro vai atuar, na terça-feira (27), na Primeira Turma da Corte.  os ministros devem se debruçar sobre a pauta ambiental e sobre recursos que tratam da chamada "revisão da vida toda" no INSS. Constam também na previsão de julgamentos ações que tratam do poder de investigação do Ministério Público.

Fonte: Brasil 247


Brasil e outras 121 nações fecham acordo para incentivar investimentos externos

 A celebração do Acordo de Facilitação de Investimentos para o Desenvolvimento (AFID) vinha sendo discutida desde 2017

(Foto: Paulo Emílio)

O Brasil, em conjunto com outras 121 nações, anunciaram neste que fecharam um acordo para facilitação de investimentos com objetivo de simplificar as operações entre as suas economias, dar mais previsibilidade aos investidores e promover a conduta empresarial responsável nas operações internacionais.

De acordo com declaração de Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do Ministério da Indústria e representante do Brasil na conferência da OMS ao jornal Globoo acordo pode ajudar a prevenir disputas.

A reportagem ainda indica que a celebração do Acordo de Facilitação de Investimentos para o Desenvolvimento (AFID) vinha sendo discutida desde 2017 e ocorreu antes da conferência da Organização Mundial do Comércio (OMC), que acontecerá entre os dias 26 e 29 em Abu Dhabi, nos Emirados Unidos.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Gleisi: "pedir anistia é confissão de culpa. Bolsonaro é réu confesso"

 “É o que faltava depois de tantas provas”, destacou a presidente do PT ao analisar o discurso de Bolsonaro

(Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Isaac Amorim/MJSPZeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Isaac Amorim/MJSP)

Por Gleisi Hoffmann, no X – Pedir anistia é confissão de culpa. Bolsonaro é réu confesso. É o que faltava depois de tantas provas.

 Não adianta amaciar discurso nem posar de vítima, o Brasil e o mundo conhecem o prontuário antidemocrático, ditatorial e fascista de Jair Bolsonaro. Continua sendo e sempre será uma ameaça à democracia, ao estado de direito e à paz. O que Bolsonaro fez foi terceirizar para Malafaia os ataques que sempre fez à Justiça, às instituições e à verdade.

O discurso de Bolsonaro foi típico de um farsante, do começo ao fim. Devia ter apresentado à Polícia Federal sua versão fabulosa sobre o decreto de golpe. Seria confrontado com as provas da conspiração, que previa tropas na rua e prisão de ministros e adversários.

Quando fala em anistia para os condenados pelos atentados de 8 de janeiro, Bolsonaro está mirando sua própria impunidade. É incapaz de defender interesses que não sejam os dele. Com golpista não tem que ter complacência, a começar pelo chefe de todos eles.

Fonte: Brasil 247

Ministros do STF consideram que Bolsonaro está se sentindo emparedado e existem motivos para condená-lo

 O fato de Bolsonaro não ter atacado o STF no ato da Avenida Paulista não muda nada

Jair Bolsonaro e presídio federal de segurança máxima Jair Bolsonaro e presídio federal de segurança máxima (Foto: Reuters | Agência Brasil )

 Alguns ministros do Supremo Tribunal Federal falaram-se no começo da noite deste domingo (25), após o ato de Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, e chegaram à conclusão de que o ex-ocupante do Palácio do Planalto está se sentindo emparedado. 

A informação é do jornalista Guilherme Amado, no Metrópoles. Esta é uma das conclusões dos magistrados sobre o ato de Bolsonaro ter feito um discurso sem ataques diretos à Suprema Corte.

Esses integrantes do STF entendem que a prova para condenar Bolsonaro não é mais teórica, de uma suposta influência intelectual sobre todo o esquema para o golpe, mas é uma prova material.

Sobre a terceirização dos ataques ao STF por meio do pastor Silas Malafaia, os ministros veem o fato como uma estratégia limitada.  Se Malafaia usar dinheiro de sua igreja ou de associações privadas para financiar os atos, será envolvido, consideram os ministros.

Os integrantes da Corte, analisaram também a baixa adesão de políticos ao ato. Isto ocorreu - relata o jornalista - porque muitos têm complicações eleitorais no Tribunal Superior Eleitoral e temem o efeito que isso teria sobre seus casos.

Na visão da maioria dos ministros do STF, nada mudou. Há elementos para condenar Bolsonaro. 

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Gleisi aponta que o destino inexorável de Jair Bolsonaro é a cadeia

 Presidente do PT disse que Jair Bolsonaro quer impunidade, mas não terá complacência

(Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

Por Gleisi Hoffmann, no X – Não adianta amaciar discurso nem posar de vítima, o Brasil e o mundo conhecem o prontuário antidemocrático, ditatorial e fascista de Jair Bolsonaro. Continua sendo e sempre será uma ameaça à democracia, ao estado de direito e à paz. O que Bolsonaro fez foi terceirizar para Malafaia os ataques que sempre fez à Justiça, às instituições e à verdade.

O discurso de Bolsonaro foi típico de um farsante, do começo ao fim. Devia ter apresentado à Polícia Federal sua versão fabulosa sobre o decreto de golpe. Seria confrontado com as provas da conspiração, que previa tropas na rua e prisão de ministros e adversários.

Quando fala em anistia para os condenados pelos atentados de 8 de janeiro, Bolsonaro está mirando sua própria impunidade. É incapaz de defender interesses que não sejam os dele. Com golpista não tem que ter complacência, a começar pelo chefe de todos eles.

Fonte: Brasil 247