segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

PF vai usar declarações de Bolsonaro na Paulista na investigação que deve levá-lo à cadeia

 Para investigadores, Bolsonaro acabou confessando que tinha conhecimento sobre a "minuta do golpe"

Jair BolsonaroJair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

 Quatro dias após depoimento a delegados da Polícia Federal, onde optou pelo silêncio perante as investigações que apuram sua participação em um planejamento de golpe de Estado, Jair Bolsonaro (PL) protagonizou um ato público neste domingo (25) na Avenida Paulista, em São Paulo. O discurso do ex-ocupante do Palácio do Planalto, informa Malu Gaspar, do jornal O Globo, pode agravar sua situação no inquérito em questão, visto que foi interpretado pelos investigadores como uma confirmação de seu conhecimento prévio sobre a "minuta do golpe".

O documento apelidado de "minuta do golpe" foi encontrado na residência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres em janeiro de 2023. Tratava-se de um esboço de decreto para a instalação de um "Estado de Defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral", com a finalidade de "garantir a preservação ou o pronto restabelecimento da lisura e correção do processo eleitoral presidencial do ano de 2022". Na prática, o texto delineava uma intervenção no TSE visando modificar o resultado das últimas eleições, vencidas pelo presidente Lula (PT). 

Durante seu discurso de mais de 20 minutos no ato, Bolsonaro abordou brevemente as acusações da PF contra ele, declarando: "agora, o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Tenham santa paciência. Golpe usando a Constituição. Deixo claro que estado de sítio começa com o presidente da República convocando os conselhos da República e da Defesa. Isso foi feito? Não. Apesar de não ser golpe o estado de sítio, não foi convocado ninguém dos conselhos da República e da Defesa para se tramar ou para se botar no papel a proposta do decreto do estado de sítio". Para alguns policiais federais envolvidos na investigação, a fala, embora aparentemente destinada a sustentar que não houve tentativa de golpe, foi uma admissão de que ele tinha conhecimento da existência da minuta. Esses detalhes serão incorporados ao inquérito em curso.

Nos dias que antecederam o evento, Bolsonaro recebeu orientações de seus advogados para evitar ataques ao STF ou às urnas eletrônicas, assim como ao ministro Alexandre de Moraes, encarregado das investigações contra ele. O receio era de que ele pudesse infringir alguma das medidas cautelares impostas por Moraes ao autorizar a operação Tempus Veritatis em 8 de fevereiro. Bolsonaro, então, se absteve de mencionar diretamente o tribunal ou Moraes. Limitou-se a falar genericamente sobre perseguição, expressou sua intenção de "passar uma borracha no passado" e solicitou anistia para os indivíduos ainda detidos pela invasão das sedes dos Três Poderes. Apesar da abordagem mais cautelosa adotada por Bolsonaro, sua declaração durante o evento não foi suficiente para desviar a atenção da Polícia Federal sobre sua possível implicação nos acontecimentos investigados.

Fonte: Brasil 247 com informação da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo

Ato na Paulista foi 'grito de desespero' de Bolsonaro, avaliam ministros do STF

 Para magistrados do Supremo Tribunal Federal, Bolsonaro antecipou o "absurdo jurídico" que utilizará para se defender das acusações sobre uma tentativa de golpe

Silas Malafaia, Jair e Michelle BolsonaroSilas Malafaia, Jair e Michelle Bolsonaro (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

 A manifestação liderada por Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (25) foi interpretada por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) como um "grito de desespero" frente à possibilidade de prisão por conta do avanço das investigações sobre o roteiro do golpe. Para alguns ministros da corte, Bolsonaro antecipou sua estratégia de defesa, caracterizada como um "absurdo jurídico", na tentativa de criar uma narrativa entre seus apoiadores de que não houve irregularidades em discutir uma minuta de golpe de Estado, relata Andréia Sadi, do g1.

Durante seu discurso, Bolsonaro admitiu a existência da minuta do golpe, o que levantou questionamentos. Um ministro do STF observou: "mas como ele diz que ia submeter [a minuta] ao Congresso se, com golpe de Estado, quem garante que ia ter Congresso? Tinha uma versão [da minuta] até para prender o Pacheco [presidente do Senado]". 

"Magistrados avaliam que está cada vez mais clara a mudança no entendimento de Bolsonaro e de seus aliados de que o cerco está se fechando pois, antes, falava-se no ex-presidente como autor intelectual, como se propostas de golpe fossem apresentados a ele", diz a reportagem. Segundo um ministro, cada vez mais fica provado que Bolsonaro "não só era ativo, como era proativo" no planejamento do golpe.

Apesar de evitar ataques diretos ao STF durante o evento, Bolsonaro terceirizou críticas, em uma ação coordenada, ao líder religioso Silas Malafaia, chamado nos bastidores da corte de "ventríloquo". Investigadores alertam que há limites mesmo para líderes religiosos como Malafaia, e se a igreja for usada para ataques à democracia, não haverá clemência.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Na ONU, Silvio Almeida critica "punição coletiva" dos palestinos por Israel e fala em "neocolonialismo" e "Apartheid"

 Ministro ainda condenou a ocupação das terras palestinas: "ilegal"

Silvio AlmeidaSilvio Almeida (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 Nesta segunda-feira (26), durante a abertura do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, o ministro de Direitos Humanos e Cidadania do Brasil, Silvio Almeida, fez um discurso contundente denunciando as ações de Israel na região de Gaza. O pronunciamento marca o primeiro posicionamento do Brasil após a crise estabelecida com o governo de Israel, que recentemente declarou o presidente Lula (PT) como "persona non grata" por ter comparado o massacre dos palestinos ao Holocausto.

Silvio Almeida cobrou veementemente que Israel cumpra as determinações da Corte Internacional de Justiça para evitar um genocídio, além de condenar a ocupação das terras palestinas como "ilegal", informa Jamil Chade, do UOL. Ele acusou o governo de Benjamin Netanyahu de promover uma "punição coletiva" contra o povo palestino em Gaza, resultando em uma crise humanitária de proporções alarmantes.

"Expresso minha profunda indignação com o que acontece, neste momento, em Gaza", afirmou o ministro brasileiro, destacando a grave situação enfrentada pela população palestina, incluindo a desproporcionalidade no uso da força por parte de Israel, que resultou na perda de milhares de vidas palestinas, muitas delas mulheres e crianças.

Apesar de condenar os ataques do Hamas contra Israel, ocorridos em 7 de outubro de 2023, Silvio Almeida concentrou suas críticas nas ações perpetradas por Israel, descrevendo a situação como uma "punição coletiva" que privou milhares de civis palestinos de acesso a recursos básicos como energia elétrica, água potável, alimentos e assistência humanitária.

O ministro brasileiro defendeu veementemente a criação de um Estado Palestino livre e soberano, convivendo em paz com Israel, como uma condição essencial para alcançar a estabilidade na região. Ele também destacou a discriminação enfrentada pelos palestinos, fazendo uma analogia com o regime de apartheid na África do Sul. "Consideramos ser dever deste Conselho prestigiar a autodeterminação dos povos, a busca da solução pacífica dos conflitos e se opor de forma veemente a toda forma de neocolonialismo e de Apartheid".

Além de solicitar que a ONU intervenha na crise, Silvio Almeida cobrou Israel para que cumpra integralmente as decisões da Corte de Haia, especialmente no que diz respeito à cessação das violações dos direitos humanitários e à prevenção de ações tipificadas como genocídio, conforme estabelecido pela Convenção para a Repressão e Punição do Crime de Genocídio.

O discurso do ministro brasileiro também abordou a agenda do Brasil como presidente do G20, defendendo a reforma dos organismos internacionais e criticando abertamente os países ricos por instrumentalizarem o órgão de Direitos Humanos da ONU para atender a seus interesses políticos e econômicos, em detrimento da justiça e da equidade globais.

Em suas palavras finais, Silvio Almeida enfatizou a importância de se manter a integridade dos direitos humanos em meio às pressões políticas e econômicas, alertando para os perigos da instrumentalização desses direitos em prol de agendas particulares.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Haddad é diagnosticado com Covid e participação presencial no G20 pode ficar comprometida

 "O ministro passa bem, apesar do teste positivo", disse o Ministério da Fazenda

Fernando HaddadFernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)

Reuters - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi diagnosticado com Covid-19 depois de se sentir indisposto na noite de domingo e sua participação presencial nas reuniões do G20 nesta semana poderá ficar comprometida, informou a assessoria de comunicação do ministério.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda, Haddad presidirá as reuniões do G20 previstas para quarta e quinta-feiras de forma virtual. Os eventos terão as participações presenciais do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan.

"O ministro passa bem, apesar do teste positivo", afirmou o comunicado nesta segunda-feira, acrescentando que Haddad seguirá realizando novos testes e, em caso de diagnóstico negativo, estará liberado para a participação presencial na reunião do G20.

O governo brasileiro buscará na reunião de ministros da Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20 usar a presidência do grupo neste ano para pautar discussões sobre redução de desigualdades e reforma de instituições multilaterais.

Haddad deveria participar ainda do anúncio nesta segunda do Programa de Mobilização de Capital Privado Externo e Proteção Cambial, em São Paulo. A assessoria do ministério confirmou que o anúncio está mantido, mas não informou de imediato se o ministro participará de forma remota, sem dar mais detalhes também sobre as reuniões bilaterais e outros eventos programados para esta semana no âmbito do G20.

A Reuters mostrou na semana passada que o plano a ser anunciado nesta segunda incluirá o estabelecimento de um canal para a oferta de cerca de 2 bilhões de dólares em derivativos cambiais e a autorização para que o Banco Central alongue sua carteira de swaps, entre outros pontos.

Fonte: Brasil 247 com Reuters


Planalto vê tentativa de 'guerra santa' em ato de Bolsonaro e planeja reação

 Governo avalia que a estratégia visa colocar o segmento evangélico, uma das bases do bolsonarismo, contra o presidente Lula

Ato bolsonarista na Avenida PaulistaAto bolsonarista na Avenida Paulista (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

 O Palácio do Planalto enxerga o ato bolsonarista ocorrido neste domingo (25) na Avenida Paulista como uma consolidação de três estratégias simultâneas da oposição, destacando a defesa de Jair Bolsonaro (PL) e a oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), incluindo um movimento para insuflar o eleitorado evangélico contra o governo. 

Segundo a CNN Brasil, o primeiro movimento visa reforçar o discurso de "perseguição política" por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) e do governo, alegando tentativa de golpe de Estado por Bolsonaro. Outra estratégia busca construir uma tese jurídica para impedir o ministro do STF Alexandre de Moraes de julgar casos relacionados ao ex-mandatário.

“É o terceiro movimento, no entanto, que mais preocupa atualmente o Planalto: trata-se de inflamar uma ‘guerra santa’ entre evangélicos e religiosos em geral — base de apoio do ex-presidente — contra Lula e o governo do PT. A estratégia, já usada no passado com foco em temas como o aborto e boatos sobre fechamento de igrejas, estaria centralizada na referência de Lula ao Holocausto nazista e no conflito diplomático aberto contra Israel”, destaca a reportagem. 

O ato convocado por Bolsonaro para se defender das investigações da Polícia Federal sobre o seu envolvimento em um planejamento de golpe de Estado, realizado na Avenida Paulista (SP), foi marcado pela presença de manifestantes empunhando a bandeira de Israel e enrolados na Estrela de Davi. “O governo teme os efeitos, a posteriori, dos chamados 'recortes' para as redes sociais como armas poderosas nessa ‘guerra santa’”, destaca um trecho da reportagem. 

O Planalto, porém, já avalia algumas reações ao movimento bolsonarista junto ao segmento evangélico. A expectativa é que o governo anuncie até março um recuo na medida que ampliou a isenção de tributos pagos por igrejas sobre “prebendas” a líderes religiosos, como pastores evangélicos e padres católicos. Nesta linha, o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, evangélico da Igreja Batista, tem buscado costurar acordos com a Frente Parlamentar Evangélica e a por meio de pacote de políticas públicas que conte com o apoio de diversos segmentos religiosos.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Javier Milei ataca Lula e o Brasil e dissemina mensagem sobre "ditadura"

 Presidente argentino postou vários ataques ao Brasil em suas redes sociais no dia de ontem

Lula e MileiLula e Milei (Foto: Ricardo Stuckert / PR | Agustin Marcarian/Reuters)

O presidente argentino Javier Milei, que integra a rede internacional de políticos de extrema direita, retuitou vários ataques ao Brasil e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em suas redes sociais no dia de ontem. Numa das mensagens, Milei disseminou um post de Eduardo Menoni sobre uma suposta "ditadura Lula". Confira:

Post de Javier Milei


Milei também retuitou mensagens de Santiago Abascal, líder da extrema-direita espanhola, sobre o suposto autoritarismo que estaria vigente no Brasil. Veja abaixo: 

Post de Javier Milei

Post de Javier Milei(Photo: Reprodução X)

Fonte: Brasil 247

Eduardo Bolsonaro ataca o sistema eleitoral e as urnas eletrônicas após ato na Avenida Paulista

 Deputado colocou em dúvida a contagem de votos nas eleições que elegeram o presidente Lula

Eduardo BolsonaroEduardo Bolsonaro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, atacou o sistema eleitoral brasileiro e as urnas eletrônicas, um dia depois do ato na Avenida Paulista, que reuniu 185 mil pessoas, segundo cálculos da Universidade de São Paulo. Como o número ficou abaixo da expectativa bolsonarista, assim como ocorreu nas eleições presidenciais, ele atacou novamente a contagem de votos no Brasil. Confira:


Fonte: Brasil 247 

Mossoró: fugitivos pagaram R$ 5 mil por proteção em esconderijo

 Na casa, os dois tinham até redes para dormir.

Presídio de MossoróPresídio de Mossoró (Foto: Reprodução (Jornal Hoje))

 Os dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) pagaram R$ 5.000 por proteção em um esconderijo em Baraúna (RN), informa reportagem que foi ao ar no "Fantástico", da TV Globo. Na casa, os dois tinham até redes para dormir. Esconderijo foi encontrado depois de fugitivos abandonarem o local. 

Rogério da Silva Mendonça, 35, e Deibson Cabral Nascimento, 33, passaram sete dias em uma casa na zona rural de Baraúna, a cerca de 25 km da Penitenciária de Mossoró, segundo informações da PRF (Polícia Rodoviária Federal) repassadas à TV Globo. Do lado de fora, Rogério e Deibson tinham uma espécie de bunker. 

Saiba mais- A Comissão de Segurança Pública fará audiência fechada para discutir a recente fuga do presídio de segurança máxima em Mossoró (RN). Foi convidado André de Albuquerque Garcia, secretário nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Fonte: Brasil 247

Parlamentares acionam MP contra Ricardo Nunes por ida a ato pró-Bolsonaro

 Ato 'confronta' investigação da PF, dizem parlamentares

O prefeito de São Paulo, Ricardo NunesO prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (Foto: GOVSP)

A vereadora Luana Alves e a deputada federal Sâmia Bomfim, ambas do PSOL de São Paulo, acionaram o Ministério Público contra o prefeito Ricardo Nunes, informa reportagem do portal UOL. As parlamentares questionam se foram usados recursos públicos para garantir a ida de Nunes a um ato pró-Bolsonaro na Avenida Paulista.

Como argumento da denúncia, Luana e Sâmia citam uso de carro oficial e seguranças. Em representação enviada ao MPSP (Ministério Público de São Paulo), as parlamentares do PSOL dizem que Nunes acompanhou o ato na Paulista "com todo o aparato público municipal: carro oficial, segurança pública e outros possíveis recursos públicos utilizados".

Fonte: Brasil 247

Agenda da semana: Lula participa de cúpula na Guiana, Senado discute fuga em Mossoró e Dino estreia no STF

 Presidente é convidado da Caricom e discursará na abertura da Celac

Lula e Janja em viagem a PortugalLula e Janja em viagem a Portugal (Foto: Ricardo Stuckert/PR

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca na próxima quarta-feira (28) em Georgetown, capital da Guiana, onde participa, como convidado especial, do encerramento da 46ª Cúpula de Chefes de Governo da Comunidade do Caribe (Caricom). Criada em 1973, a Caricom é um dos organismos de integração regional mais antigos em funcionamento no mundo.

Composta por 15 países, a organização tem uma população de cerca de 19 milhões de pessoas, em área territorial do tamanho do estado de Mato Grosso do Sul. "No seu conjunto, é um agrupamento de países com sua importância. Temos afinidades históricas, étnicas e culturais que nos aproximam da região", destacou a embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina do Ministério das Relações Exteriores (MRE), em entrevista na última sexta-feira (23). “É um grupo particularmente importante quando precisamos de algum apoio, porque é coordenado em organismos internacionais, vota em conjunto em candidaturas e resoluções e representa 7% dos assentos da ONU [Organização das Nações Unidas] e 40% da OEA [Organização dos Estados Americanos]”, acrescentou. Segundo dados do governo brasileiro, a relação comercial do Brasil com a Caricom saltou de US$ 1 bilhão para US$ 2,6 bilhões nos dois últimos anos, demonstrando potencial de ampliação.

Senado - No Senado, o plenário deve debater a obrigatoriedade da aplicação da vacina contra a covid-19 em crianças de 6 meses a 5 anos a partir de 2025. Está no radar também a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) 72/2023, que concede imunidade do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) a veículos terrestres de passageiros com mais de 20 anos de fabricação.

A Comissão de Segurança Pública fará audiência fechada para discutir a recente fuga do presídio de segurança máxima em Mossoró (RN). Foi convidado André de Albuquerque Garcia, secretário nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

STF - As sessões desta semana no STF serão as primeiras com a participação do ministro Flávio Dino, que tomou posse na semana passada. Antes do plenário, o ministro vai atuar, na terça-feira (27), na Primeira Turma da Corte.  os ministros devem se debruçar sobre a pauta ambiental e sobre recursos que tratam da chamada "revisão da vida toda" no INSS. Constam também na previsão de julgamentos ações que tratam do poder de investigação do Ministério Público.

Fonte: Brasil 247


Brasil e outras 121 nações fecham acordo para incentivar investimentos externos

 A celebração do Acordo de Facilitação de Investimentos para o Desenvolvimento (AFID) vinha sendo discutida desde 2017

(Foto: Paulo Emílio)

O Brasil, em conjunto com outras 121 nações, anunciaram neste que fecharam um acordo para facilitação de investimentos com objetivo de simplificar as operações entre as suas economias, dar mais previsibilidade aos investidores e promover a conduta empresarial responsável nas operações internacionais.

De acordo com declaração de Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do Ministério da Indústria e representante do Brasil na conferência da OMS ao jornal Globoo acordo pode ajudar a prevenir disputas.

A reportagem ainda indica que a celebração do Acordo de Facilitação de Investimentos para o Desenvolvimento (AFID) vinha sendo discutida desde 2017 e ocorreu antes da conferência da Organização Mundial do Comércio (OMC), que acontecerá entre os dias 26 e 29 em Abu Dhabi, nos Emirados Unidos.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Gleisi: "pedir anistia é confissão de culpa. Bolsonaro é réu confesso"

 “É o que faltava depois de tantas provas”, destacou a presidente do PT ao analisar o discurso de Bolsonaro

(Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Isaac Amorim/MJSPZeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Isaac Amorim/MJSP)

Por Gleisi Hoffmann, no X – Pedir anistia é confissão de culpa. Bolsonaro é réu confesso. É o que faltava depois de tantas provas.

 Não adianta amaciar discurso nem posar de vítima, o Brasil e o mundo conhecem o prontuário antidemocrático, ditatorial e fascista de Jair Bolsonaro. Continua sendo e sempre será uma ameaça à democracia, ao estado de direito e à paz. O que Bolsonaro fez foi terceirizar para Malafaia os ataques que sempre fez à Justiça, às instituições e à verdade.

O discurso de Bolsonaro foi típico de um farsante, do começo ao fim. Devia ter apresentado à Polícia Federal sua versão fabulosa sobre o decreto de golpe. Seria confrontado com as provas da conspiração, que previa tropas na rua e prisão de ministros e adversários.

Quando fala em anistia para os condenados pelos atentados de 8 de janeiro, Bolsonaro está mirando sua própria impunidade. É incapaz de defender interesses que não sejam os dele. Com golpista não tem que ter complacência, a começar pelo chefe de todos eles.

Fonte: Brasil 247

Ministros do STF consideram que Bolsonaro está se sentindo emparedado e existem motivos para condená-lo

 O fato de Bolsonaro não ter atacado o STF no ato da Avenida Paulista não muda nada

Jair Bolsonaro e presídio federal de segurança máxima Jair Bolsonaro e presídio federal de segurança máxima (Foto: Reuters | Agência Brasil )

 Alguns ministros do Supremo Tribunal Federal falaram-se no começo da noite deste domingo (25), após o ato de Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, e chegaram à conclusão de que o ex-ocupante do Palácio do Planalto está se sentindo emparedado. 

A informação é do jornalista Guilherme Amado, no Metrópoles. Esta é uma das conclusões dos magistrados sobre o ato de Bolsonaro ter feito um discurso sem ataques diretos à Suprema Corte.

Esses integrantes do STF entendem que a prova para condenar Bolsonaro não é mais teórica, de uma suposta influência intelectual sobre todo o esquema para o golpe, mas é uma prova material.

Sobre a terceirização dos ataques ao STF por meio do pastor Silas Malafaia, os ministros veem o fato como uma estratégia limitada.  Se Malafaia usar dinheiro de sua igreja ou de associações privadas para financiar os atos, será envolvido, consideram os ministros.

Os integrantes da Corte, analisaram também a baixa adesão de políticos ao ato. Isto ocorreu - relata o jornalista - porque muitos têm complicações eleitorais no Tribunal Superior Eleitoral e temem o efeito que isso teria sobre seus casos.

Na visão da maioria dos ministros do STF, nada mudou. Há elementos para condenar Bolsonaro. 

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Gleisi aponta que o destino inexorável de Jair Bolsonaro é a cadeia

 Presidente do PT disse que Jair Bolsonaro quer impunidade, mas não terá complacência

(Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

Por Gleisi Hoffmann, no X – Não adianta amaciar discurso nem posar de vítima, o Brasil e o mundo conhecem o prontuário antidemocrático, ditatorial e fascista de Jair Bolsonaro. Continua sendo e sempre será uma ameaça à democracia, ao estado de direito e à paz. O que Bolsonaro fez foi terceirizar para Malafaia os ataques que sempre fez à Justiça, às instituições e à verdade.

O discurso de Bolsonaro foi típico de um farsante, do começo ao fim. Devia ter apresentado à Polícia Federal sua versão fabulosa sobre o decreto de golpe. Seria confrontado com as provas da conspiração, que previa tropas na rua e prisão de ministros e adversários.

Quando fala em anistia para os condenados pelos atentados de 8 de janeiro, Bolsonaro está mirando sua própria impunidade. É incapaz de defender interesses que não sejam os dele. Com golpista não tem que ter complacência, a começar pelo chefe de todos eles.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO: Bolsonarista diz que bandeira de Israel em ato golpista é porque país é cristão


Manifestante com bandeira de Israel é indagada por repórter. Foto: Reprodução

 Durante a passeata promovida por Jair Bolsonaro na avenida Paulista neste domingo (25), alguns apoiadores levam consigo a bandeira de Israel. No entanto, uma delas foi perguntada sobre o motivo e surpreendeu com a resposta: “[Estou com a bandeira] porque somos cristãos, assim como Israel”, falou uma manifestante, entrevistada.

O corte da entrevista da manifestante, que não tenha sua identidade revelada, viralizou no X (antigo Twitter). Na íntegra do vídeo, publicada pelo repórter Joaquim Carvalho, ela explica que está com a bandeira de Israel porque é cristã assim como a nação.

No entanto, o videomaker a corrige e diz que eles não são cristãos. “Mas Israel nos representa. Não somos socialistas, não somos comunistas. E Israel está como nós”, acrescentou ela.

Fonte: DCM

VÍDEO: Em ato golpista, bolsonaristas cantam arrebatados música de Geraldo Vandré contra ditadura


bolsonaristas cantando e dançando ao som de Geraldo Vandré, na Paulista (SP). Foto: reprodução

 Circula nas redes sociais um vídeo no qual simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que defendem a ditadura militar e o fim do estado democrático de direito, aparecem cantando a música de Geraldo Vandré, uma das vozes que mais ecoava a resistência contra a ditadura militar no Brasil.

Na gravação, mulheres com bandeiras do Brasil cantam e dançam ao som da canção “Caminhando”, acompanhadas por um dos artistas de rua que se encontram na Avenida Paulista (SP), local do ato em apoio ao ex-chefe do Executivo.

O nome do primeiro álbum lançado na época da ditadura era o próprio nome do compositor, “Geraldo Vandré”, lançado em 1964 pela gravadora Audio Fidelity, reconhecida por sua inovação na produção de LPs com som estéreo no Brasil.

Gravada posteriormente, em 1968 e fora do primeiro álbum, “Pra não dizer que não Falei das Flores” também expressou o anseio por liberdade e a luta por um país fora do controle militar.

Vale ressaltar que Vandré se exilou e retornou ao Brasil em 17 de julho de 1973, após quase cinco anos de exílio. O compositor e cantor deixou o país em dezembro de 1968. Nesse mesmo ano, “Caminhando” foi lançado no Festival Internacional da Canção. Nesse período, o regime ditatorial se intensificou com a imposição do AI-5.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

VÍDEO: imagens aéreas mostram bolsonaristas espalhados pela Paulista e concentrados no Masp

Apoiadores de Bolsonaro na avenida Paulista. Foto: Reprodução

 As primeiras imagens aéreas do ato promovido por Jair Bolsonaro neste domingo (25) na avenida Paulista mostram que os apoiadores do ex-presidente estão espalhados por toda a extensão da via com concentração na frente do MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand). Os registros foram publicados pelos jornalista William de Lucca em seu perfil no X (antigo Twitter).

“Começam a aparecer as primeiras imagens “de cima” da manifestação bolsonarista na Avenida Paulista, mostrando que a avenida tem manifestantes espalhados por boa parte da avenida, concentrados em frente ao MASP. ainda não há estimativa da Polícia Militar sobre números”, pontuou ele.

Apesar dos cinco inquéritos no Supremo Tribunal Federal, Bolsonaro busca demonstrar força política mobilizando seus apoiadores. Organizadores, como o pastor Silas Malafaia, estimam a presença de pelo menos 300.000 pessoas na Avenida Paulista.

Bolsonaro orientou seus apoiadores a evitar faixas ou cartazes contra instituições como o STF e a PF, temendo uma reação mais dura das autoridades. O evento contará com oradores, incluindo Michelle Bolsonaro, parlamentares, senadores e o governador Tarcísio de Freitas.

Fonte: DCM

Bolsonaro pede arrego em micareta golpista na Paulista e fala em anistia: ‘Quero passar borracha no passado’

 

Bolsonaro ao lado de aliados em trio elétrico na Avenida Paulista (SP). Foto: reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) arregou e disse em seu discurso no ato golpista promovido por ele na Avenida Paulista (SP) neste domingo (25) que busca “passar uma borracha no passado”. “O que eu busco é passar uma borracha no passado, uma pacificação”, disse o ex-capitão praticamente implorando por um perdão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). É o ministro que toca a maioria dos inquéritos criminais contra o ex-presidente, pelo menos cinco, entre eles a investigação por tentativa de golpe de Estado.

Logo em seguida, Bolsonaro literalmente falou em anistia para os golpistas investigados, presos e condenados pelo Supremo Tribunal (STF), incluindo ele próprio, por conta dos atos terroristas promovidos por bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023. O ex-presidente pediu ao Congresso um Projeto de Lei de anistia para os golpistas.

O ex-chefe do Executivo afirmou ainda que nenhum “mal é eterno” e que o “abuso por parte de alguns traz insegurança para todos nós”.

Bolsonaro fez a declaração em cima de um trio elétrico ao lado de aliados como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que busca o apoio do ex-presidente.

O ex-presidente aproveitou a ocasião para negar a nítida tentativa de golpe após a derrota nas eleições presidenciais de 2022. “O que é golpe? É tanque na rua, é arma, conspiração. Nada disso foi feito no Brasil”, disse. “Agora o golpe é porque tem uma minuta do decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Tenha paciência”, disse o ex-presidente, ao admitir a existência de um texto nessa linha.

Apoiadores de Bolsonaro fazem ato na Avenida Paulista | São Paulo | G1Bolsonaro com apoiadores ema ato na Avenida Paulista (SP). Foto: reprodução

O inelegível convocou o ato para este domingo (25) com o intuito de mostrar força política pouco depois de se tornar alvo de uma investigação da Polícia Federal (PF) por supostamente arquitetar um golpe no estado para o caso de Lula ganhar as eleições de outubro de 2022.

Antes do evento, Bolsonaro prometeu que o ato seria pacífico e que respeitaria a Constituição Brasileira. Ao convocar seus apoiadores para o evento, ele pediu que não levassem faixas e cartazes à Avenida Paulista, numa estratégia para evitar amplificar o atrito com o STF e o ministro Alexandre de Moraes.

Ao longo de seu mandato, Bolsonaro frequentemente criticou o STF, utilizando termos como “politicalha”, “acabou, porra”, além de acusar o tribunal de ter ligações com o PT e de ativismo político. Os ataques se intensificaram a partir de 2020, durante a pandemia da Covid-19.

No restante de sua fala, toda de improviso, o ex-presidente reclamou do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por estar inelegível, criticou o STF (Supremo Tribunal Federal) pelas penas aos que participaram dos ataques de 8 de janeiro de 2023, agradeceu os presentes, lembrou da facada que sofreu em 2018 e fez um balanço de seu governo. Fez ainda ataques ao presidente Lula (PT), mas sem citar o petista.

Assista abaixo:


Fonte: DCM

Governo vai enviar vacinas contra dengue para mais 29 municípios

 Novo lote completa lista de 521 cidades que receberão o imunizante

Vacina Qdenga, contra dengue

Vacina Qdenga, contra dengue (Foto: Takeda/Divulgação)

O Ministério da Saúde informou que vai enviar doses de vacinas contra dengue para mais 29 municípios nos próximos dias. O novo lote vai completar a lista de 521 municípios selecionados para receber as doses até a primeira quinzena de março. Até o momento, 492 cidades já receberam os imunizantes.

A vacinação contra a dengue começou neste mês e é destinada à aplicação em crianças de 10 e 11 anos. Até o fim deste ano, a vacinação com a Qdenga, nome comercial do imunizante, será ampliada para adolescentes de 12,13 e 14 anos que moram nos 521 municípios.

Os municípios foram escolhidos para receber os primeiros lotes das vacinas por estarem localizados em áreas de com alta incidência da dengue tipo 2 (Sorotipo 2), que provoca infecção mais grave da doença.

A restrição de regiões que vão receber a vacinação foi feita diante das dificuldades apresentadas para produção e oferta da vacina, elaborada pelo laboratório Takeda. A partir da entrega de mais carregamentos, a vacinação será ampliada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o Ministério da Saúde, foram compradas 5,2 milhões de vacinas neste ano. Em 2025, serão mais 9 milhões.

A vacina Qdenga teve o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. Em dezembro do ano passado, a pasta anunciou a incorporação do insumo no SUS.

Pelo menos seis estados já declararam situação de emergência devido aos casos registrados de dengue na população. Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Acre, Goiás e o Distrito Federal estão na lista.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil