domingo, 25 de fevereiro de 2024

'É uma gente muito feia, um neocafona transbordante', comenta Marcia Tiburi sobre manifestantes bolsonaristas

 Filósofa fez sua análise sobre os atos bolsonaristas deste domingo em São Paulo na Superlive da TV 247. Assista

Marcia TiburiMarcia Tiburi (Foto: Reprodução)

A filósofa Marcia Tiburi, em participação na Superlive da TV 247 deste domingo (25), fez uma crítica profunda à estética bolsonarista, que perturba a Avenida Paulista, em São Paulo, onde ocorre um ato de apoiadores de Jair Bolsonaro. 

De verde e amarelo, os bolsonaristas começam a agitar bandeiras do Brasil e de Israel no ato convocado pelo ex-ocupante do Palácio do Planalto para se defender das acusações de tentativa de golpe de Estado que a cada dia se agravam. O evento já começa a lotar a Paulista, segundo relatos.

A filósofa disse que a feiura dos bolsonaristas não se trata apenas da aparência, como também da subjetividades dessas pessoas, obcecadas com seu líder. 

'É um gente muito feia, é um neocafona transbordante. Passeando pela rua, vendo aquela gente vestida de verde e amarelo, sem estilo, que não tem uma boa relação com o corpo. Diz respeito à formação das subjetividades dessas pessoas. É a gente que tem coragem de ir à Paulista a cavalo. É uma gente muito cafona, que tem um problema estético profundo, não só da aparência, e tem a ver com o conteúdo. Esse é o conteúdo dessas pessoas, terrível do ponto de vista da subjetividade. Falta sexo a eles, com certeza. Mas ali, com certeza, tem algo mais bizarro, que é muito ressentimento. Falta a eles um erotismo com a vida', disse Tiburi. Acompanhe a Superlive na TV 247: 

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Fonte: Brasil 247

Bolsonaro passou a noite no Palácio dos Bandeirantes e irá ao ato com Tarcísio. Nunes se junta depois

 Apoiadores de Jair Bolsonaro começam a agitar bandeiras do Brasil e de Israel no ato na Paulista

Ricardo Nunes e Tarcísio de FreitasRicardo Nunes e Tarcísio de Freitas (Foto: Governo do Estado de São Paulo)

Jair Bolsonaro passou a última noite no Palácio dos Bandeirantes e deve chegar ao ato em sua defesa na Avenida Paulista junto com o governador Tarcísio de Freitas, com o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, se juntando posteriormente. As informações são da CNN Brasil

Apoiadores de Jair Bolsonaro começam a agitar bandeiras do Brasil e de Israel no ato convocado pelo ex-ocupante do Palácio do Planalto para se defender das acusações de tentativa de golpe de Estado que a cada dia se agravam. O evento já começa a lotar a Paulista, segundo relatos.

Embora tenham feito gestos recentes de aproximação com o governo do presidente Lula, alguns políticos mantêm uma forte conexão com o bolsonarismo, refletindo o apoio de suas bases eleitorais a Bolsonaro. Eles também foram alvo de ameaças veladas por parte do ex-ocupante do Palácio do Planalto. 

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Antes de ato na Paulista, governadores bolsonaristas confirmam aliança com o ex-líder, investigado por golpe

 Manifestação em São Paulo defender das acusações que a cada dia se agravam

Governadores bolsonaristas, Jair Bolsonaro e Rogério Marinho almoçam antes de ir a ato bolsonarista na Avenida PaulistaGovernadores bolsonaristas, Jair Bolsonaro e Rogério Marinho almoçam antes de ir a ato bolsonarista na Avenida Paulista (Foto: X/@rogeriosmarinho)

O senador Rogério Marinho publicou em suas redes sociais uma foto ao lado de Jair Bolsonaro e dos governadores Jorginho Mello (SC), Romeu Zema (MG) e Tarcísio de Freitas (SP), antes de irem para a Avenida Paulista, em São Paulo (SP), onde manifestantes bolsonaristas se congregam para apoiar o ex-ocupante do Palácio Planalto investigado pela tentativa de golpe de Estado.

Apoiadores de Jair Bolsonaro começam a agitar bandeiras do Brasil e de Israel no ato convocado por ele para se defender das acusações que a cada dia se agravam. O evento já começa a lotar a Paulista, segundo relatos.

Embora tenham feito gestos recentes de aproximação com o governo do presidente Lula, os três governadores mantêm uma forte conexão com o bolsonarismo, refletindo o apoio de suas bases eleitorais a Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247

PF desmente detenção de youtuber português bolsonarista que veio para o ato na Paulista

 Sérgio Tavares publicou vídeo nas redes sociais alegando que teria sido indevidamente impedido de entrar no país

Sérgio Tavares e Jair BolsonaroSérgio Tavares e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/YT)

 A Polícia Federal (PF) desmentiu a versão apresentada pelo youtuber português bolsonarista Sérgio Tavares de que teria sido impedido de entrar no Brasil por motivos políticos. 

Tavares, que divulgou um vídeo em suas redes sociais reclamando do suposto impedimento, afirmou que veio ao Brasil para participar do ato bolsonarista deste domingo (25), em São Paulo. 

No entanto, segundo informações da PF, o motivo da retenção do youtuber no setor de imigração foi a falta de um visto adequado para exercício de atividades profissionais no país. Durante o processo de imigração, Tavares teria mencionado que sua viagem tinha como propósito o trabalho, o que exigiria uma autorização específica não apresentada por ele. 

“Tal indivíduo teria publicado em suas redes sociais que viria ao país para fazer a cobertura fotográfica de um evento. Todavia, para isso, é necessário um visto de trabalho, o que ele não apresentou”, diz a nota da corporação.

Além disso, a nota da PF destaca que o português foi questionado sobre declarações feitas por ele em relação à democracia brasileira. Tavares atacou o sistema democrático do país, referindo-se a ele como uma “ditadura".

Apesar dos contratempos, a PF informou que o jornalista português foi liberado, permitindo sua permanência no Brasil. 

Fonte: Brasil 247

Lindbergh dá recado a manifestantes golpistas: "o presidente é Lula e o líder de vocês será preso"

 Deputado federal foi às redes sociais rechaçar o ato bolsonarista deste domingo na Avenida Paulista

Lindbergh Farias e Jair BolsonaroLindbergh Farias e Jair Bolsonaro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | REUTERS/Bernadett Szabo)

 O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) foi às redes sociais enviar um recado aos bolsonaristas presentes no ato em defesa de seu líder, investigado pela Polícia Federal por conta da tentativa fracassada de golpe de Estado. 

Apoiadores de Jair Bolsonaro começam a agitar bandeiras do Brasil e de Israel no ato convocado pelo ex-ocupante do Palácio do Planalto para se defender das acusações que a cada dia se agravam. O evento já começa a lotar a Paulista, segundo relatos.

Aos golpistas, Lindbergh deu o recado de que o presidente incontestável é Luiz Inácio Lula da Silva e que o ex-ocupante do Palácio do Planalto, além de estar inelegível, será preso. 

"Aos golpistas da Paulista: O presidente é Lula e a democracia venceu! O líder de vocês é inelegível, golpista e ladrão de joias. Responde por genocídio e inúmeros outros crimes. Está desesperado porque sabe que será preso! #BolsonaroPreso", escreveu o parlamentar na rede social X (antigo Twitter). 

Flávio Bolsonaro trata como “infiltrados” manifestantes com cartazes

 Com medo de ser preso, Bolsonaro pai já deu diversas ordens a seus apoiadores

Eduardo e Flávio BolsonaroEduardo e Flávio Bolsonaro (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

 O senador Flávio Bolsonaro trata os próprios apoiadores de seu pai, Jair, como "infiltrados" por terem levado cartazes ao ato bolsonarista deste domingo (25), na Avenida Paulista, em São Paulo (SP). 

Com medo de ser preso, Bolsonaro já deu diversas ordens a seus apoiadores, como a de não realizar atos semelhantes em outras localidades do país. 

Em postagem na plataforma social X, Flávio disse que o objetivo da proibição aos cartazes é tornar a manifestação "pacífica e ordeira": "Já observamos alguns infiltrados na multidão que estão desrespeitando a orientação. Estamos de olho. Logo mais nosso presidente Jair Bolsonaro estará no trio. Até lá!". 

Apoiadores de Bolsonaro, investigado pela Polícia Federal por conta da tentativa de golpe de Estado, começam a agitar bandeiras do Brasil e de Israel no ato convocado pelo ex-ocupante do Palácio do Planalto para se defender das acusações que a cada dia se agravam. O evento já começa a lotar a Paulista, segundo relatos. 

Fonte: Brasil 247

"Bolsonaro quer levar seus seguidores para a cadeia também", diz Gleisi

 Presidente do PT classificou o ato em defesa de Bolsonaro, investigado pela tentativa de golpe, como ilegítimo e um risco para a democracia

Jair Bolsonaro e Gleisi HoffmannJair Bolsonaro e Gleisi Hoffmann (Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR), expressou suas preocupações em relação ao ato bolsonarista deste domingo (25), na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), afirmando que a manifestação representa um risco para a democracia e é ilegítima. 

Apoiadores de Bolsonaro, investigado pela Polícia Federal por conta da tentativa de golpe de Estado, começam a agitar bandeiras do Brasil e de Israel no ato convocado pelo ex-ocupante do Palácio do Planalto para se defender das acusações que a cada dia se agravam.  

Segundo a presidente do PT, Bolsonaro está buscando levar consigo seus apoiadores para a cadeia, como aconteceu já com mais de 100 condenados pelos atos golpistas do 8 de Janeiro de 2023

"Bolsonaro quer levar seus seguidores para a cadeia também, essa é a única explicação para convocar um ato ilegítimo em "defesa do Estado democrático de Direito" quando ele está sendo investigado justamente por articular um golpe de Estado. Nunca é demais lembrar que esse grupo, marcado por perseguir ministros do STF, pedir intervenção militar e o fechamento do Congresso, atacou a Constituição no quebra-quebra do 8 de janeiro de 2023. Representantes do verdadeiro risco para a democracia brasileira não podem ser normalizados!", escreveu a presidente do PT na rede social X (antigo Twitter). 

Fonte: Brasil 247

Coalizão Pacto pela Democracia faz reunião para defender urnas eletrônicas

 Grupo vai reunir 50 entidades da sociedade civil em um encontro em São Paulo

(Foto: ABR)

A coalizão "Pacto pela Democracia" está convocando 50 entidades da sociedade civil em São Paulo para um encontro crucial, visando discutir e estabelecer uma campanha em defesa das urnas eletrônicas nas eleições municipais deste ano. Segundo a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, “o grupo entende que as corridas municipais são uma espécie de ‘ensaio geral’ para a disputa de 2026 e as seguintes”.

A coordenadora executiva, Flávia Pellegrino, enfatiza que a desconfiança em relação ao sistema eletrônico de votação ainda persiste no imaginário de uma parcela significativa dos eleitores. Ela destaca os resultados de uma pesquisa AtlasIntel, divulgada no aniversário de um ano dos atos golpistas de 8 de janeiro, que aponta 38,2% dos entrevistados não acreditam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu as últimas eleições.

“Isso é preocupante. Essa suspeição não existia tempos atrás. Foi resultado de muita desinformação nos últimos anos. Precisamos defender nosso sistema eleitoral, que sempre foi reputado”, destacou Flávia.

Fonte: Brasil 247 com informações da Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo

Youtuber português que deu espaço para Bolsonaro atacar o Judiciário brasileiro diz que foi retido pela PF e é desmentido

 Youtuber português de extrema direita Sérgio Tavares diz que veio ao Brasil para cobrir ato convocado por Bolsonaro

(Foto: Reprodução/YT)

 O youtuber português de extrema direita Sérgio Tavares diz ter sido retido pela Polícia Federal (PF) no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), na manhã deste domingo (25). Tavares afirma ser jornalista e que veio ao Brasil para cobrir o ato convocado por Jair Bolsonaro (PL), marcado para esta tarde na avenida Paulista.

No início de fevereiro, Tavares  usou o YouTube para divulgar uma entrevista que fez com Bolsonaro, onde o ex-mandatário desferiu ataques contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e voltou a colocar dúvidas sobre a higidez do sistema eleitoral brasleiro. 

Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a PF decidiu apreender o passaporte de Tavares e investigar a situação porque, segundo a lei brasileira, ele precisaria apresentar um visto de trabalho para realizar a cobertura jornalística da manifestação.

"Estou sendo interrogado pela Polícia Federal sobre declarações minhas sobre urnas, fraude eleitoral, ditadura do judiciário e vacinas. Por orientação do advogado de defesa, mantenho-me em silêncio”, disse Tavares em mensagens enviadas a grupos de WhatsApp, de acordo com a reportagem. 

Em nota, a PF afirmou que, "em relação ao vídeo que circula em redes sociais de um cidadão português alegando que foi indevidamente impedido de entrar no Brasil, a Polícia Federal informa que tal alegação é falsa" e que está “conduzindo o procedimento padrão para avaliar a situação do indivíduo, verificando se ele está no país a turismo ou a trabalho e por quanto tempo pretende permanecer no país, seguindo o protocolo regular de admissão de estrangeiros". 

"Além disso, o estrangeiro foi indagado sobre comentários que fez sobre a democracia no Brasil, afirmando que o pais vive um "ditadura do Judiciário", além de outras afirmações na mesma linha, postadas em suas redes sociais. Vale ressaltar que as mesmas medidas são adotadas por padrão na grande maioria dos aeroportos internacionais", destaca um outro trecho da nota da PF sobre o caso.F sobre o caso.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo

Ato pró-Bolsonaro tem mais menções negativas que positivas nas redes sociais

 Monitoramento aponta que 46,2% das mensagens sobre a manifestação foram contrárias ao ato convocado por Bolsonaro, ante 27,5% de menções positivas e 26,2% neutras

Jair BolsonaroJair Bolsonaro (Foto: Reprodução Youtube)

Um levantamento da plataforma de monitoramento digital Torabit revelou que as menções negativas ao ato convocado por Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (25), na Avenida Paulista, para se defender das investigações da Polícia Federal (PF) sobre seu envolvimento no planejamento de um golpe de Estado, superaram as positivas durante o período analisado.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o levantamento aponta que entre a zero hora do sábado (24) e as 10h30 deste dia 25, foram registradas 47.579 menções aos atos nas plataformas Facebook, Twitter (agora X) e Instagram, além de sites e blogs. De acordo com a Torabit, 46,2% das menções foram negativas, com usuários expressando críticas a Bolsonaro e, em alguns casos, prevendo sua prisão durante o evento.

Por outro lado, 27,5% das mensagens foram positivas, refletindo a expectativa de apoiadores do ex-mandatário em relação ao tamanho do ato. As menções neutras representaram 26,2%, consistindo principalmente em notícias sem juízo de valor.

A análise apontou, ainda, que 70,3% das menções citaram Jair Bolsonaro, enquanto 29,7% mencionaram Lula. Os perfis com maior repercussão sobre o evento foram os do próprio Jair Bolsonaro, especialmente no Instagram e Facebook, além do perfil do senador Flávio Bolsonaro no Facebook.

A Torabit também destacou um aumento no interesse pelo assunto nas últimas 24 horas, com os internautas buscando não apenas informações sobre a manifestação, mas também sobre um possível pronunciamento do ex-mandatário durante o evento.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Coordenador do Prerrogativas diz que Ciro Nogueira fez 'paralelismo desonesto' ao comparar falas de Lula e Bolsonaro

 "Lula nunca desafiou uma ordem de prisão", disse o jurista Marco Aurélio Carvalho. "E o que acentua ainda mais a diferença, Lula é e sempre foi inocente", ressaltou

Marco Aurélio de CarvalhoMarco Aurélio de Carvalho (Foto: Divulgação)

O coordenador do grupo jurídico Prerrogativas, o jurista Marco Aurélio de Carvalho, afirmou que o senador Ciro Nogueira (PP-PI) fez um "paralelismo desonesto" ao comparar o discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antes de sua prisão ilegal, em 2018, e o ato convocado por Jair Bolsonaro para se defender das investigações da Polícia Federal (PF) sobre seu envolvimento em um suposto planejamento para um golpe de Estado, que será realizado neste domingo (25), na Avenida Paulista.

"Lula nunca desafiou uma ordem de prisão, contrariando inclusive inúmeras lideranças políticas que acreditavam que ele não deveria se curvar a um juiz que atuava de forma constrangedoramente parcial e criminosa", disse Carvalho à coluna Painel, da Folha de S. Paulo, em referência ao ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil-PR).

“E o que acentua ainda mais a diferença, Lula é e sempre foi inocente. Bolsonaro , por sua vez, retorna à cena do crime para incensar as hordas fascistas que ainda lhe dão algum tipo apoio . Que voltem da avenida Paulista de camburão", completou.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna Painel, da Folha de S. Paulo

Plebiscito popular vai consultar a população de Minas Gerais sobre privatizações do governo Zema

 Iniciativa quer contrapor as tentativas de Zema de privatizar a Cemig, a Copasa e a Gasmig sem ouvir a população

Romeu Zema Romeu Zema (Foto: Agência Brasil )

Lucas Wilker e Ana Carolina Vasconcelos, Brasil de Fato - De 19 de abril a 1º de maio deste ano, será realizado o Plebiscito Popular em Defesa das Estatais de Minas Gerais, uma consulta que visa entender o que a população pensa sobre a tentativa do governador Romeu Zema (Novo) de entregar à iniciativa privada empresas públicas estratégicas do estado. 

"A ideia de construir um plebiscito popular nasceu de um conjunto de organizações, movimentos sociais, estudantes, sindicatos e servidores públicos, movimentos de diversas trajetórias, que já têm acúmulo de luta por uma Minas Gerais mais justa, mais solidária e mais democrática. A gente entende que defender essas empresas públicas é defender o povo de Minas Gerais", explica Maria Oliveira, integrante da coordenação estadual do Plebiscito Popular em Defesa das Estatais.

A consulta é considerada, pelos movimentos populares, uma ferramenta de disputa de ideias na sociedade para a defesa e a conquista de direitos, além de promover a participação popular organizada pelo povo, diante das tentativas do governador de impedir o processo de escuta da população.

Para facilitar o plano de privatizações, Zema enviou em outubro de 2023 à Assembleia de Minas Gerais (ALMG) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/2023, que pretende, acabar com a obrigatoriedade de consultar a população, via referendo, sobre a privatização da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). A PEC também diminui o quórum necessário para a aprovação da matéria.

Organização e estratégia - Aline Maia, professora de Barbacena, e uma das lideranças da iniciativa, explica que o plebiscito popular permite desburocratizar o processo de participação social na tomada de decisões, contemplando as diversas realidades do estado. 

"É um estado só, mas são realidades diversas, e as estratégias que nós utilizamos em cada canto para construir o diálogo com a população são também diversas", aponta.

Já Auro Maia, assessor parlamentar e membro do Movimento Brasil Popular encara o plebiscito popular como uma ferramenta decisiva de disputa política no atual contexto de Minas. 

"É a melhor resposta ao Zema, governador autoritário e antidemocrático. É o povo organizado nas ruas. Ninguém vai tirar do povo o direito constitucional de se manifestar sobre a venda das estatais. Através do diálogo intensivo e permanente com a população vamos mostrar a força do povo mineiro", afirma.

O processo - A votação será organizada pelos comitês de cada cidade. Desta forma, o processo pode ocorrer em urnas eleitorais fornecidas pelo Tribunal Regional Eleitoral ou improvisadas em caixas comuns, lacradas e com a devida identificação.

Fonte: Brasil 247

Convenção do PSDB elege hoje nova executiva tentando esquecer racha entre ex-aliados de Doria e partidários de Eduardo Leite

 ‘Perdemos tamanho e protagonismo, e todo mundo sabe que se o partido quiser voltar em 2026, a grande figura que temos é o Eduardo’, afirma Paulo Serra

Depois de troca de acusações e disputas de poder que atravessaram o ano passado, o grupo de Eduardo Leite,  governador do Rio Grande do Sul, e os tucanos paulistas aliados ao ex-governador João Doria, atualmente fora da legenda, firmaram acordo de paz e devem chegar unidos à convenção que elege, hoje, a nova executiva do PSDB no estado de São Paulo.

A costura para dar fim ao racha interno prevê que Marco Vinholi volte à presidência do diretório paulista e, em contrapartida, apoie, junto a outras lideranças do estado, o projeto presidencial de Leite.

Em outubro, Leite abriu uma crise no estado ao suspender a eleição do PSDB-SP e tirar Vinholi do comando do partido. Chegou a ser acusado de dar um “golpe” no diretório.

— Essa história de grupo de A e grupo de B no PSDB-SP não existe mais. Vale, agora, quem está no partido e quer trabalhar. Estamos unidos em São Paulo e, também, com a nacional — diz Vinholi. — Leite representa a renovação na política brasileira e tem nosso total apoio.

Leite e Doria romperam após embate nas prévias que definiram em 2021 o nome tucano para a disputa presidencial. Doria saiu vencedor, mas desistiu da disputa ao Planalto. Posteriormente, desembarcou do PSDB.

Para equilibrar as forças dos dois grupos, o prefeito de Santo André, Paulo Serra, segue na presidência da federação PSDB-Cidadania no estado. Desde novembro, Serra lidera a executiva provisória de São Paulo, montada por Leite.

—Não tem mais lógica falar em grupo de Doria e grupo de Eduardo. A prévia foi há dois anos, temos uma eleição pela frente, o PSDB perdeu tamanho e protagonismo, e todo mundo sabe que se o partido quiser voltar em 2026, a grande figura que temos é o Eduardo — afirma Paulo Serra.

A unidade entre os grupos foi demonstrada pelo registro de uma chapa única para o diretório estadual, que definirá, ainda hoje, o novo presidente. Além de Vinholi, que foi secretário de Desenvolvimento Regional da gestão Doria, estão na chapa os prefeitos Paulo Serra (Santo André) e Duarte Nogueira (Ribeirão Preto); o ex-governador de São Paulo Rodrigo Garcia; Tomás Covas, filho do ex-prefeito Bruno Covas, morto em maio de 2021; Renata Covas, mãe de Bruno Covas; e o ex-senador da República José Aníbal, entre outros.

A convenção começará às 9h, na Assembleia Legislativa, com Leite e Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB. Após sua posse, Vinholi planeja avaliar a situação do partido em cada cidade do estado, visando a definição de quantos candidatos a prefeito e vereador serão lançados. O cenário na capital é delicado, com metade da bancada de vereadores indicando possível desfiliação.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Bolsonaro incentivou desde a posse atos golpistas e acampamentos antidemocráticos; veja abaixo em 7 itens os principais momentos

 Folha de S. Paulo indica momentos em que Bolsonaro atentou contra a democracia

Desde sua derrota nas eleições para Lula, em 2022, Bolsonaro tem incentivado os atos e acampamentos antidemocráticos pelo país que pedem um golpe militar e têm resultado em diversos episódios de violência.

Depois da derrota, em uma breve declaração, Bolsonaro manifestou apoio aos atos, condenando apenas os bloqueios de estradas por seus apoiadores. Posteriormente, quebrou um silêncio de 40 dias com um discurso ambíguo, repleto de referências às Forças Armadas, que indiretamente estimulou as manifestações antidemocráticas.

Em suas poucas declarações após o resultado das eleições, Bolsonaro nunca admitiu diretamente a derrota, continuou a fazer acusações infundadas contra o sistema eleitoral e manteve um discurso ambíguo, sugerindo que a posse de Lula não estava garantida.

Em dezembro de 2022, Bolsonaro reforçou sua retórica ao afirmar: “Tenho certeza de que entre as minhas funções garantidas na Constituição é ser o chefe supremo das Forças Armadas. As Forças Armadas são essenciais em qualquer país do mundo. Sempre disse ao longo desses quatro anos que as Forças Armadas são o último obstáculo para o socialismo”. Essa expressão foi repetida várias vezes ao longo de seu mandato.

Em sete itens, a Folha de S. Paulo explica outros momentos em que Bolsonaro atentou contra a democracia:

1) ATAQUES ÀS URNAS E AO TSE PARA DESLEGITIMAR O SISTEMA

Ao longo de seu mandato, a principal estratégia de confronto do presidente foi a de questionar a segurança das urnas eletrônicas, sistema usado desde 1996 e considerado eficiente e confiável por autoridades e especialistas no país.

Ele nunca apresentou provas ou indícios para questionar as urnas, mas repetiu o discurso golpista, visto como uma tentativa de esconder os problemas do governo, a alta reprovação e as pesquisas que o colocavam atrás do hoje presidente Lula.

2) AMEAÇA DE QUE NÃO TERIA ELEIÇÃO SEM VOTO IMPRESSO

Bolsonaro manteve durante seu mandato um discurso em que, sem nenhuma prova, colocava dúvidas sobre o sistema eleitoral. Em várias ocasiões, deu a entender que não aceitaria outro resultado que não fosse a sua reeleição. Isso provocou forte crise institucional em 2021.

A ameaça mais forte ocorreu em julho daquele ano. “Eleições no ano que vem serão limpas. Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, declarou a apoiadores.

No dia seguinte, reforçou a ameaça e afirmou que a fraude eleitoral estava no TSE. Bolsonaro ainda atacou o então presidente da corte eleitoral e ministro do STF, Luís Roberto Barroso, a quem chamou de “idiota” e “imbecil”.

“A fraude está no TSE, para não ter dúvida. Isso foi feito em 2014”, declarou o mandatário, repetindo a acusação infundada de que o então candidato Aécio Neves (PSDB) teria vencido o pleito contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

3) DISSE QUE, SE DEPENDESSE DELE, NÃO VIVERÍAMOS EM UM REGIME DEMOCRÁTICO

Saudosista da ditadura militar (1964-1985), Bolsonaro reiterou ao longo de anos sua tendência autoritária e seu desapreço pelo regime democrático. Ele negou a existência de ditadura no Brasil e se disse favorável a “um regime de exceção”, afirmando que “através do voto você não vai mudar nada nesse país”.

Em uma entrevista em 1999, quando ainda era deputado, o político disse expressamente que, se fosse presidente, fecharia o Congresso. “Não há menor dúvida, daria golpe no mesmo dia! Não funciona! E tenho certeza de que pelo menos 90% da população ia fazer festa, ia bater palma, porque não funciona”, afirmou.

Já na Presidência, em 2021, ele deu a entender que não poderia fazer tudo o que gostaria por causa dos pilares democráticos. “Alguns acham que eu posso fazer tudo. Se tudo tivesse que depender de mim, não seria este o regime que nós estaríamos vivendo”, afirmou em uma formatura de cadetes.

Antes disso, ao longo de 2020, Bolsonaro participou de manifestações que defendiam um golpe militar.

4) ATAQUES A MINISTROS DO STF E AMEAÇA GOLPISTA DE NÃO CUMPRIR DECISÃO JUDICIAL

O STF foi alvo preferencial de Bolsonaro ao longo do mandato. Ele usou termos como “politicalha”, “acabou, porra”, ligação com PT, ativismo e militância, em ataques que se intensificaram a partir de 2020, com a pandemia da Covid-19.

Em março de 2022, em uma mesma cerimônia no Planalto, defendeu a ditadura militar e disse para ministros do STF calarem a boca.

No 7 de Setembro de 2021, em discursos diante de milhares de apoiadores em Brasília e em São Paulo, Bolsonaro fez ameaças golpistas contra o STF, exortou desobediência a decisões da Justiça e disse que só sairia morto da Presidência da República.

Já no 7 de Setembro de 2022, diante de milhares de apoiadores na Esplanada dos Ministérios, discursou em tom de ameaça contra outros Poderes, com citação crítica ao STF.

5) INCENTIVO E PARTICIPAÇÃO EM ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS

Ao longo de seu governo, Bolsonaro chamou aliados e participou de diferentes atos antidemocráticos. Uma investigação foi instaurada no STF a pedido da Procuradoria-Geral da República para identificar os organizadores e financiadores das manifestações que pediam o fechamento do Congresso e do STF, além do retorno da ditadura militar.

Em uma das mais agudas manifestações, em 19 de abril de 2020, em cima da caçamba de uma caminhonete, diante do quartel-general do Exército e se dirigindo a uma aglomeração de apoiadores pró-intervenção militar, Bolsonaro afirmou que “acabou a época da patifaria” e gritou palavras de ordem como “agora é o povo no poder” e “não queremos negociar nada”.

“Nós não queremos negociar nada. Nós queremos ação pelo Brasil”, declarou o presidente, que participava pelo segundo dia seguido de manifestação em Brasília, provocando aglomerações em meio à pandemia do coronavírus. “Chega da velha política. Agora é Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”.

6) FALAS DÚBIAS CITANDO ‘EXÉRCITO’ E NÃO SAIR DAS ‘4 LINHAS’

Tanto no contexto das ameaças às eleições quanto no auge da pandemia, quando Bolsonaro buscava se contrapor a governadores e prefeitos que decretavam medidas restritivas buscando conter a circulação do coronavírus, o então presidente fez uma série de falas dúbias insinuando que poderia tomar alguma medida extrema como estado de sítio ou estado de defesa.

Nessas ocasiões, citava com frequência as Forças Armadas e os militares, indicando que eles seriam seu Exército. Também repetia seu bordão de que não sairia das quatro linhas da Constituição, apesar de na maior parte das vezes fazer ameaças que seriam inconstitucionais.

7) INCENTIVO AOS ACAMPAMENTOS GOLPISTAS APÓS A DERROTA PARA LULA NA ELEIÇÃO

Os atos e acampamentos antidemocráticos que pediam um golpe militar e escalaram em casos de violência pelo país foram atiçados por Bolsonaro desde a sua derrota nas urnas para Lula.

Na semana da derrota, em uma rápida declaração, ele disse defender os atos, tendo ali apenas condenado os bloqueios de estradas por seus apoiadores. Dias depois, quebrou um silêncio de 40 dias com um discurso dúbio que também atiçou seus apoiadores com fala salpicada de referências às Forças Armadas na qual estimulou indiretamente as manifestações antidemocráticas.

Nas poucas falas após o resultado, nunca admitiu diretamente a derrota, reforçou as acusações sem provas contra o sistema eleitoral e manteve um discurso dúbio dando a entender que a posse de Lula na Presidência não estava garantida.

“Tenho certeza de que entre as minhas funções garantidas na Constituição é ser o chefe supremo das Forças Armadas. As Forças Armadas são essenciais em qualquer país do mundo. Sempre disse ao longo desses quatro anos que as Forças Armadas são o último obstáculo para o socialismo”, disse Bolsonaro em dezembro de 2022, repetindo uma expressão usada diversas vezes ao longo de seu mandato.

Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.