domingo, 25 de fevereiro de 2024

Bolsonaro incentivou desde a posse atos golpistas e acampamentos antidemocráticos; veja abaixo em 7 itens os principais momentos

 Folha de S. Paulo indica momentos em que Bolsonaro atentou contra a democracia

Desde sua derrota nas eleições para Lula, em 2022, Bolsonaro tem incentivado os atos e acampamentos antidemocráticos pelo país que pedem um golpe militar e têm resultado em diversos episódios de violência.

Depois da derrota, em uma breve declaração, Bolsonaro manifestou apoio aos atos, condenando apenas os bloqueios de estradas por seus apoiadores. Posteriormente, quebrou um silêncio de 40 dias com um discurso ambíguo, repleto de referências às Forças Armadas, que indiretamente estimulou as manifestações antidemocráticas.

Em suas poucas declarações após o resultado das eleições, Bolsonaro nunca admitiu diretamente a derrota, continuou a fazer acusações infundadas contra o sistema eleitoral e manteve um discurso ambíguo, sugerindo que a posse de Lula não estava garantida.

Em dezembro de 2022, Bolsonaro reforçou sua retórica ao afirmar: “Tenho certeza de que entre as minhas funções garantidas na Constituição é ser o chefe supremo das Forças Armadas. As Forças Armadas são essenciais em qualquer país do mundo. Sempre disse ao longo desses quatro anos que as Forças Armadas são o último obstáculo para o socialismo”. Essa expressão foi repetida várias vezes ao longo de seu mandato.

Em sete itens, a Folha de S. Paulo explica outros momentos em que Bolsonaro atentou contra a democracia:

1) ATAQUES ÀS URNAS E AO TSE PARA DESLEGITIMAR O SISTEMA

Ao longo de seu mandato, a principal estratégia de confronto do presidente foi a de questionar a segurança das urnas eletrônicas, sistema usado desde 1996 e considerado eficiente e confiável por autoridades e especialistas no país.

Ele nunca apresentou provas ou indícios para questionar as urnas, mas repetiu o discurso golpista, visto como uma tentativa de esconder os problemas do governo, a alta reprovação e as pesquisas que o colocavam atrás do hoje presidente Lula.

2) AMEAÇA DE QUE NÃO TERIA ELEIÇÃO SEM VOTO IMPRESSO

Bolsonaro manteve durante seu mandato um discurso em que, sem nenhuma prova, colocava dúvidas sobre o sistema eleitoral. Em várias ocasiões, deu a entender que não aceitaria outro resultado que não fosse a sua reeleição. Isso provocou forte crise institucional em 2021.

A ameaça mais forte ocorreu em julho daquele ano. “Eleições no ano que vem serão limpas. Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, declarou a apoiadores.

No dia seguinte, reforçou a ameaça e afirmou que a fraude eleitoral estava no TSE. Bolsonaro ainda atacou o então presidente da corte eleitoral e ministro do STF, Luís Roberto Barroso, a quem chamou de “idiota” e “imbecil”.

“A fraude está no TSE, para não ter dúvida. Isso foi feito em 2014”, declarou o mandatário, repetindo a acusação infundada de que o então candidato Aécio Neves (PSDB) teria vencido o pleito contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

3) DISSE QUE, SE DEPENDESSE DELE, NÃO VIVERÍAMOS EM UM REGIME DEMOCRÁTICO

Saudosista da ditadura militar (1964-1985), Bolsonaro reiterou ao longo de anos sua tendência autoritária e seu desapreço pelo regime democrático. Ele negou a existência de ditadura no Brasil e se disse favorável a “um regime de exceção”, afirmando que “através do voto você não vai mudar nada nesse país”.

Em uma entrevista em 1999, quando ainda era deputado, o político disse expressamente que, se fosse presidente, fecharia o Congresso. “Não há menor dúvida, daria golpe no mesmo dia! Não funciona! E tenho certeza de que pelo menos 90% da população ia fazer festa, ia bater palma, porque não funciona”, afirmou.

Já na Presidência, em 2021, ele deu a entender que não poderia fazer tudo o que gostaria por causa dos pilares democráticos. “Alguns acham que eu posso fazer tudo. Se tudo tivesse que depender de mim, não seria este o regime que nós estaríamos vivendo”, afirmou em uma formatura de cadetes.

Antes disso, ao longo de 2020, Bolsonaro participou de manifestações que defendiam um golpe militar.

4) ATAQUES A MINISTROS DO STF E AMEAÇA GOLPISTA DE NÃO CUMPRIR DECISÃO JUDICIAL

O STF foi alvo preferencial de Bolsonaro ao longo do mandato. Ele usou termos como “politicalha”, “acabou, porra”, ligação com PT, ativismo e militância, em ataques que se intensificaram a partir de 2020, com a pandemia da Covid-19.

Em março de 2022, em uma mesma cerimônia no Planalto, defendeu a ditadura militar e disse para ministros do STF calarem a boca.

No 7 de Setembro de 2021, em discursos diante de milhares de apoiadores em Brasília e em São Paulo, Bolsonaro fez ameaças golpistas contra o STF, exortou desobediência a decisões da Justiça e disse que só sairia morto da Presidência da República.

Já no 7 de Setembro de 2022, diante de milhares de apoiadores na Esplanada dos Ministérios, discursou em tom de ameaça contra outros Poderes, com citação crítica ao STF.

5) INCENTIVO E PARTICIPAÇÃO EM ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS

Ao longo de seu governo, Bolsonaro chamou aliados e participou de diferentes atos antidemocráticos. Uma investigação foi instaurada no STF a pedido da Procuradoria-Geral da República para identificar os organizadores e financiadores das manifestações que pediam o fechamento do Congresso e do STF, além do retorno da ditadura militar.

Em uma das mais agudas manifestações, em 19 de abril de 2020, em cima da caçamba de uma caminhonete, diante do quartel-general do Exército e se dirigindo a uma aglomeração de apoiadores pró-intervenção militar, Bolsonaro afirmou que “acabou a época da patifaria” e gritou palavras de ordem como “agora é o povo no poder” e “não queremos negociar nada”.

“Nós não queremos negociar nada. Nós queremos ação pelo Brasil”, declarou o presidente, que participava pelo segundo dia seguido de manifestação em Brasília, provocando aglomerações em meio à pandemia do coronavírus. “Chega da velha política. Agora é Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”.

6) FALAS DÚBIAS CITANDO ‘EXÉRCITO’ E NÃO SAIR DAS ‘4 LINHAS’

Tanto no contexto das ameaças às eleições quanto no auge da pandemia, quando Bolsonaro buscava se contrapor a governadores e prefeitos que decretavam medidas restritivas buscando conter a circulação do coronavírus, o então presidente fez uma série de falas dúbias insinuando que poderia tomar alguma medida extrema como estado de sítio ou estado de defesa.

Nessas ocasiões, citava com frequência as Forças Armadas e os militares, indicando que eles seriam seu Exército. Também repetia seu bordão de que não sairia das quatro linhas da Constituição, apesar de na maior parte das vezes fazer ameaças que seriam inconstitucionais.

7) INCENTIVO AOS ACAMPAMENTOS GOLPISTAS APÓS A DERROTA PARA LULA NA ELEIÇÃO

Os atos e acampamentos antidemocráticos que pediam um golpe militar e escalaram em casos de violência pelo país foram atiçados por Bolsonaro desde a sua derrota nas urnas para Lula.

Na semana da derrota, em uma rápida declaração, ele disse defender os atos, tendo ali apenas condenado os bloqueios de estradas por seus apoiadores. Dias depois, quebrou um silêncio de 40 dias com um discurso dúbio que também atiçou seus apoiadores com fala salpicada de referências às Forças Armadas na qual estimulou indiretamente as manifestações antidemocráticas.

Nas poucas falas após o resultado, nunca admitiu diretamente a derrota, reforçou as acusações sem provas contra o sistema eleitoral e manteve um discurso dúbio dando a entender que a posse de Lula na Presidência não estava garantida.

“Tenho certeza de que entre as minhas funções garantidas na Constituição é ser o chefe supremo das Forças Armadas. As Forças Armadas são essenciais em qualquer país do mundo. Sempre disse ao longo desses quatro anos que as Forças Armadas são o último obstáculo para o socialismo”, disse Bolsonaro em dezembro de 2022, repetindo uma expressão usada diversas vezes ao longo de seu mandato.

Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.

VÍDEO: Após nocaute relâmpago, Popó provoca Bambam: “Respeita a minha família”

 

Popó nocauteia Bambam. Foto: Mariana Lima/FMS

Tetracampeão mundial de boxe, Acelino Popó cumpriu a promessa de vitória e nocauteou Kleber Bambam em apenas 36 segundos de luta. O atleta enfrentou o campeão do BBB 1 na luta principal do Fight Music Show 4 (FMS), em São Paulo, na noite de sábado (24).

Popó aplicou dois knockdowns e não deixou Bambam em condições de seguir na luta, obrigando o árbitro a encerrar o combate.

Após a vitória, Popó provocou o adversário e pediu respeito. “Você me desrespeitou muito. Você desmereceu meu boxe, meu esporte. Quando você desmerece alguém que é do esporte, você está desmerecendo o boxe”, disse.

“Me respeita, respeita a minha família. Deu até as costas pra mim de tão frouxo que você é. Você falou que seu soco é tipo um foguete, mas é tipo o do Elon Musk, deu de ré”, provocou Popó.

Veja o vídeo:


Fonte: DCM

Incêndio em casa de show interrompe apresentação de Valesca Popozuda

 

Valesca Popozuda. (Foto: Reprodução)

Valesca Popozuda encerrou sua apresentação na casa de eventos Galpão Mix Mariá, em Taboão da Serra (SP), após um princípio de incêndio na noite de sexta-feira (23).

A cantora subiu ao palco como atração principal do evento, que também contava com MC Pipokinha, mas logo após o início do show, foi necessário interrompê-lo devido ao incidente.

A equipe da cantora comunicou que Valesca percebeu o incêndio e prontamente orientou o público a deixar a boate, garantindo que ninguém ficasse ferido. A causa do incêndio não foi divulgada.

A assessoria de imprensa de Valesca Popozuda confirmou que tanto ela quanto sua equipe estão bem após o ocorrido e não houve feridos. Até o momento, não houve posicionamento oficial por parte da Galpão Mix Mariá sobre o incidente.

Fonte: DCM

Governador de SC nomeia sócio do filho para chefiar plano de saúde dos servidores

 

Sócio de filho do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, o cirurgião-dentista Levy Hermes Rau assume direção do Plano de Saúde dos Servidores. (Foto: Reprodução)

Jorginho Mello, governador de Santa Catarina, nomeou Levy Hermes Rau, sócio do filho Bruno Mello, para liderar o plano de saúde dos servidores estaduais, o SC Saúde. A indicação foi oficializada no Diário Oficial na terça-feira (20).

Hermes, servidor de carreira, associou-se a Bruno Mello em um curso de Odontologia em Santa Catarina. Eles são sócios do Be Dental School, inaugurado em dezembro de 2023.

Antes de assumir o SC Saúde, Hermes dirigia o Hospital Infantil Joana de Gusmão. Ele é sócio de diversas empresas, incluindo uma de importação de produtos eróticos e outras no ramo da Odontologia.

O governo catarinense afirmou que a nomeação foi feita pela governadora em exercício, Marilisa Boehm, devido à ausência de Jorginho Mello, que está em missão oficial. Hermes foi escolhido pela sua experiência em gestão pública, apesar de não ter formação específica nessa área.

Fonte: DCM

Ordem no Planalto é “ignorar” ato pró-Bolsonaro em SP

 

Presidente Jair Bolsonaro, acompanhado de diversos ministro participa de manifestação organizada pelo movimento agricola brasileiro.

A ordem no Palácio do Planalto, em Brasília, de acordo com informações da coluna de Bela Megale no Globo, é ignorar o ato pró-Bolsonaro em São Paulo.

Ministros teriam assegurado que o governo não fará nenhuma manifestação nas redes sociais sobre o evento, evitando qualquer teor irônico.

No mês anterior, a Secretaria de Comunicação da Presidência usou os canais oficiais para ironizar uma operação da Polícia Federal (PF), gerando críticas por politizar a ação.

Enquanto isso, o PT tem reagido à manifestação, com o diretório estadual em São Paulo apresentando uma representação no Ministério Público Eleitoral contra o ato, expressando preocupação com a defesa da democracia.

Fonte: DCM com informação da coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo

VÍDEO: Com Eduardo Bolsonaro nos EUA, Paulo Figueiredo confessa que ato na Paulista é contra STF

 

Paulo Figueiredo. Foto: Reprodução

Em uma live realizada com Eduardo Bolsonaro, Bia Kicis e Maurício Costa, o youtuber bolsonarista Paulo Figueiredo, neto de João Figueiredo, contou que as manifestações bolsonaristas marcadas para este domingo (25) na Avenida Paulista têm o intuito de pressionar o poder Judiciário contra as investigações ao ex-presidente.

“Estamos tentando provar que as pessoas não estão se rendendo nem se curvando, nós estamos aqui. As pessoas estão insatisfeitas. As investigações contra Bolsonaro enquanto Lula governa o país são uma completa inversão de valores”, contou Figueiredo.

Figueiredo afirmou que a presença dos bolsonaristas na manifestação servirá para mostrar que a quantidade de pessoas ao lado do ex-presidente ainda é volumosa mesmo após sua derrota no pleito presidencial de 2022.

Ele também alertou que a única maneira de as autoridades manterem os manifestantes calados é a partir do uso de força. “Alguns como eu não vão se calar, então vocês vão precisar de baioneta. De quem virá essa baioneta, das Forças Armadas ou dasforças policiais?”, indagou.

As falas de Figueiredo geraram alertas nas redes sociais e algumas pessoas temem que a manifestação tome o mesmo caminho violento que ocorreu nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando a sede dos Três Poderes foram invadidas e destruídas pelos bolsonaristas.

Confira o vídeo:

Fonte: DCM

Zambelli, Jordy, Ramagem: micareta golpista de Bolsonaro reunirá investigados pela PF


 Convocado como um evento em defesa da democracia, a manifestação pró-Bolsonaro na Avenida Paulista reunirá indivíduos alvos da Polícia Federal suspeitos de planejar um golpe de Estado. O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), suspeito de coordenar uma Abin paralela, estará presente, sendo apontado pela PF como líder de um grupo que utilizava equipamentos de espionagem para monitorar ilegalmente adversários de Bolsonaro.

Outro investigado presente será o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), ex-líder da oposição na Câmara, acusado de ordenar o bloqueio de estradas após a derrota de Bolsonaro nas eleições. A PF encontrou mensagens de Jordy orientando manifestantes, estabelecendo diálogo com Carlos Victor de Carvalho, que, mais tarde, foi alvo de um mandado de prisão.

A deputada Carla Zambelli (PL-SP), intimada pelo STF em pleno plenário da Câmara, também estará presente. Zambelli é ré desde o ano passado por sacar uma arma e perseguir um homem, apoiador de Lula, pelas ruas de São Paulo. O deputado Filipe Barros (PL-PR), presente na reunião que serviu como justificativa para a operação da PF sobre a tentativa de golpe, também marcará presença.

A lista de participantes envolvidos em investigações poderia ser maior, incluindo ex-ministros, assessores e militares de alta patente, proibidos de se encontrarem com Bolsonaro devido ao inquérito que apura a suposta tentativa de golpe. Isso inclui o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e outros militares como o general Braga Netto e o general Heleno.

Alguns aliados próximos de Bolsonaro, como o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o vice-presidente Hamilton Mourão, não estarão presentes. Luciano Hang, empresário e apoiador de Bolsonaro, também não participará, cumprindo sua decisão de se afastar da política após o segundo turno das eleições de 2022.

Quanto aos que confirmaram presença, cinco governadores aliados de Bolsonaro, incluindo Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado, Romeu Zema e Jorginho Mello, estarão na Paulista. A realização do evento foi decidida por Bolsonaro após a operação da PF, e está sendo financiada e organizada por Silas Malafaia, com a presença confirmada de Michelle Bolsonaro e outros aliados.

Fonte: DCM

Militares se aproximam de Moraes e afirmam que golpistas serão punidos


Reunião ministerial realizada por Jair Bolsonaro que foi uma das bases da operação da PF. (Foto: Reprodução)

 O ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está causando expectativa no governo, mas, segundo informações da coluna de Míriam Leitão, no Globo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrou tranquilidade em relação a isso durante uma reunião política.

Na ocasião, o atual chefe de Estado brasileiro afirmou que Bolsonaro tem o direito de se manifestar, enquanto destacou a importância de resolver problemas na relação com o Congresso.

“Bolsonaro está no direito dele de fazer manifestação”, disse Lula.

Por outro lado, Bolsonaro enfrenta questões com a Polícia Federal e membros do seu governo. Mesmo com isso, ele comandará uma multidão em São Paulo, ciente de que está sob investigação.

A quinta-feira (22) em Brasília foi marcada por eventos opostos, com Bolsonaro e seus aliados militares na Polícia Federal, enquanto o ministro Flávio Dino, que lidou com os atos golpistas de janeiro, participava de uma cerimônia como ministro do STF. O silêncio dos ex-chefes militares durante o interrogatório causou surpresa para alguns, pois vai contra a tradição das Forças Armadas.

O ministro Flávio Dino. (Foto: Reprodução)

O atual comando das Forças Armadas está lidando com essa situação inédita de maneira tranquila e em contato constante com o ministro Alexandre de Moraes. Eles aguardam o desenrolar das investigações para tomar as devidas medidas administrativas, sem falar em revanche, mas garantindo que os responsáveis pelos atos antidemocráticos serão responsabilizados.

“Essas coisas, quando estiverem concluídas, evidentemente vão demandar ações administrativas, depois das sentenças. Não estamos falando em revanche, não entendo isso como revanche. As pessoas que erraram vão responder por isso”, disse uma autoridade militar à colunista.

Ainda segundo fontes internas, os militares não têm todas as informações sobre o que ocorreu, especialmente com a delação do tenente-coronel Mauro Cid. No entanto, já está decidido que ele não será promovido e terá que deixar a carreira militar. O processo de depuração das Forças Armadas está em andamento para identificar e punir os envolvidos na tentativa de golpe.

Fonte: DCM

Lideranças bolsonaristas temem perder o controle dos manifestantes na Av. Paulista


Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

 As lideranças políticas que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro vem expressando privadamente preocupações sobre a possível perda de controle sobre os participantes e a exibição de mensagens e discursos que ataquem o Supremo Tribunal Federal (STF). Com informações do Correio Braziliense.

Isso poderia agravar a situação de Bolsonaro, atualmente suspeito no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado.

O senador Ciro Nogueira, ex-ministro da Casa Civil, pediu nas redes sociais que os bolsonaristas extremistas, conhecidos como “lacradores”, evitassem o evento. Bolsonaro convocou seus seguidores para um “ato pacífico, em defesa do Estado Democrático de Direito”, destacando a importância da liberdade, família e futuro.

Senador Ciro Nogueira e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

O evento foi associado por Ciro Nogueira a uma reunião familiar, alertando para a não aceitação de ataques e ofensas. Deputados bolsonaristas foram orientados a custear suas despesas e a não utilizar recursos públicos da cota parlamentar da Câmara. A Polícia Federal e ministros do Supremo estarão atentos ao acontecimento.

Em meio às intimações a Bolsonaro e outros membros de seu governo, suspeitos no inquérito sobre a tentativa de golpe, o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, suspendeu os salários de membros como o general Braga Netto. A mobilização para o evento envolve dezenas de caravanas de diferentes estados, evidenciando um interesse eleitoral na organização.

Um relatório do Laboratório de Humanidades Digitais da Universidade Federal da Bahia apontou que a rede bolsonarista no Telegram está mobilizada e a favor da manifestação, lembrando eventos passados, inclusive o 8 de janeiro. Mensagens analisadas levantam teorias de conspiração, inclusive o receio de uma possível prisão de Bolsonaro durante o protesto.

Fonte: DCM com informações do jornal Correio Braziliense

Brasil participa da 55ª sessão do Conselho de Direitos Humanos, na Suíça

 Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, abordará a criação do Estado palestino e condenará a escalada da violência na Faixa de Gaza

Silvio Almeida Silvio Almeida (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, embarca neste final de semana para Genebra, na Suíça, onde participará do Segmento de Alto Nível da 55ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). O evento, que ocorre entre os dias 26 e 28 de fevereiro, reunirá líderes de diversos países, incluindo chefes de Estado, de Governo e ministros responsáveis pelos Direitos Humanos.

No primeiro dia do evento, Silvio Almeida irá discursar na abertura da sessão, apresentando a visão do governo brasileiro sobre o conflito na Faixa de Gaza. O ministro tem defendido, em ocasiões recentes, o fim da escalada da violência e a interrupção do ciclo de mortes na região, especialmente de mulheres e crianças.

Na terça-feira (27), o ministro participará de um workshop sobre "Infraestruturas Digitais e o Futuro da Democracia" em que abordará a perspectiva brasileira sobre o papel das infraestruturas digitais na promoção e preservação dos princípios democráticos. 

Além das atividades programadas no evento principal, Almeida participará de reuniões bilaterais. Entre os parceiros de diálogo estão a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock; o ministro das Relações Exteriores, União Europeia e Cooperação da Espanha, José Manuel Albares Buenos; o ministro das Relações Exteriores do Chile, Alberto van Klaveren; a ministra das Relações Exteriores da Bolívia, Celinda Sosa Lunda; a ministra das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Grace Naledi Mandisa Pandor; e a ministra da Justiça e dos Assuntos Constitucionais e Religiosos de Moçambique, Helena Mateus Kida, entre outros.

A participação do Brasil no Conselho de Direitos Humanos da ONU foi renovada em outubro de 2023, assegurando um sexto mandato fixo no órgão durante o período de 2024 a 2026.

Fonte: Brasil 247

Ministro do GSI nega tentativa de invasão ao Palácio da Alvorada

 Segundo o general Marcos Antônio Amaro dos Santos, "o que houve foi uma ultrapassagem da área controlada pela segurança, nas adjacências do Alvorada, em área que não pode invadir"

(Foto: Ricardo Stuckert )

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Marcos Antônio Amaro dos Santos, negou qualquer tentativa de invasão ao Palácio da Alvorada na madrugada deste sábado (24), mas confirmou que tiros foram disparados como medida de advertência. As informações são da jornalista Basília Rodrigues, da CNN.

Segundo relatos do ministro, um motorista não identificado avançou em direção à área de acesso restrito do Alvorada, ignorando as ordens de parada e apresentando sinais de possível embriaguez ou influência de substâncias entorpecentes. 

“Não houve nenhum tipo de tentativa de invasão do Palácio. O que houve foi uma ultrapassagem da área controlada pela segurança, nas adjacências do Alvorada, em área que não pode invadir. A segurança do agente, essa, sim, ficou em risco”, disse o ministro

O incidente teve início por volta das 5h da manhã, quando o veículo em questão foi avistado dirigindo na contramão em frente ao Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, antes de seguir em direção ao Alvorada, derrubando cones e passando por cima de um dispositivo de segurança conhecido como "cama de faquir", utilizado para furar pneus.

O ministro relata, ainda, que ao se aproximar do palácio presidencial, o motorista teria virado em direção a uma pista paralela antes de ser confrontado por um segurança. Diante da recusa em parar, tiros de advertência foram disparados em direção aos pneus do veículo, enquanto o motorista, mesmo com os pneus furados, conseguiu deixar a área em fuga.

O general confirmou a ausência de câmeras no perímetro, e anunciou planos de instalar câmeras de segurança para um monitoramento mais eficaz da área, projeto que pode ser implementado ainda neste ano.

Fonte: Brasil 247 com informação da jornalista Basília Rodrigues, da CNN

Brasil quer liderar agenda global de biocombustíveis

 A transição energética figura como uma das prioridades do governo Lula, que participa ativamente da Aliança junto com Índia e Estados Unidos

Os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.), e da Petrobrás, Jean Paul Prates, em anúncio de retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, na Região Metropolitana do RecifeOs presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.), e da Petrobrás, Jean Paul Prates, em anúncio de retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 Durante a presidência do G20, o Brasil está intensificando as discussões sobre biocombustíveis entre os países membros, com o objetivo de expandir os mercados através da Aliança Global de Biocombustíveis, aponta reportagem do Valor. A transição energética figura como uma das prioridades do governo Lula, que participa ativamente da Aliança junto com Índia e Estados Unidos. Esta iniciativa foi lançada durante a última cúpula do G20, realizada em Nova Delhi.

O Brasil vê o G20 como uma plataforma estratégica para abordar questões técnicas e científicas relacionadas aos biocombustíveis. Durante um seminário no Rio de Janeiro, o secretário de clima, energia e meio ambiente do Ministério das Relações Exteriores, André Corrêa do Lago, destacou a importância dessas discussões e sua relevância para a próxima Conferência das Partes (COP 30), prevista para ocorrer em 2025, no Pará.

O evento reuniu autoridades, pesquisadores, representantes da Petrobras e do BNDES, que debateram as oportunidades e desafios do setor. A Aliança Global de Biocombustíveis, composta por 19 países e 15 organizações internacionais, está em um processo de definição interna sobre suas instâncias decisórias. A chefe da divisão de energias renováveis do Ministério das Relações Exteriores, Laís Garcia, enfatizou a importância da participação da indústria e a necessidade de estabelecer regras comuns para o desenvolvimento de um mercado global de biocombustíveis sustentável.

Além disso, a demanda por biocombustíveis é projetada para aumentar nas próximas décadas, especialmente nos setores marítimo e de aviação, devido às metas de descarbonização. A Petrobras já se adianta ao planejar investimentos de US$ 1,5 bilhão em negócios de biorefino até 2028, alinhados com as metas de redução do uso de combustíveis fósseis nas frotas de navios e aviões.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do Valor

Homem que tentou invadir o Palácio da Alvorada com um carro diz ser bancário da Caixa Econômica Federal

 Suspeito tem 29 anos e disse à Polícia Federal que “errou o caminho para casa” após ingerir bebida alcoólica

(Foto: Reprodução/X)

 O homem suspeito de tentar invadir o Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na manhã do sábado (24), disse à Polícia Federal (PF) que é bancário e trabalha na Caixa Econômica Federal. Segundo a coluna Na Mira, do Metrópoles, o suspeito tem 29 anos e disse que “errou o caminho para casa” após ingerir bebida alcoólica.

O suspeito foi identificado e localizado em um condomínio nas proximidades do Alvorada, poucas horas após avançar sobre o palácio. Na ação, o veículo teve os pneus furados pela “cama de faquir", dispositivo equipado com perfuradores em metal projetados para impedir a fuga de veículos, e também foi alvejado por disparos efetuados pelos seguranças.

Em nota, a PF informou que “o veículo que teria sido usado na tentativa de invasão foi apreendido. A PF realiza perícias no automóvel e no local da ocorrência. As investigações seguem em curso.

A tentativa de invasão aconteceu na véspera do ato convocado por Jair Bolsonaro, investigado por tentativa de golpe de estado, na Avenida Paulista e na mesma semana em que o presidente Lula denunciou ao mundo o genocídio promovido pelo estado de Israel contra o povo palestino.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna Na Mira, do Metrópoles

Para evitar risco de prisão, ato de Bolsonaro terá lista de oradores controlada por aliados

 Avaliação é que gritos de ordem de cunho golpista poderiam prejudicar ainda mais a situação jurídica do ex-mandatário

Jair BolsonaroJair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) prometem controlar severamente os aliados que deverão falar nos carros de som que estarão no ato convocado pelo ex-mandatário para se defender das investigações sobre um suposto planejamento de golpe de Estado, marcado para este domingo (25), na Avenida Paulista. Segundo a Folha de S. Paulo, “aliados apontam que eventuais gritos de ordem de cunho golpista poderiam trazer ainda mais prejuízos aos processos jurídicos que miram Bolsonaro”.

Ainda de acordo com a reportagem, “para tentar blindar o ex-presidente, os organizadores garantiram que haverá apenas um microfone e que a lista de oradores será controlada”. O temor do entorno do ex-mandatário é que ele seja responsabilizado por mensagens golpistas de manifestantes ou pelos discursos contra a ordem democrática ou o Supremo Tribunal Federal (STF) por quem estiver no carro de som, já que o próprio Bolsonaro foi o responsável por convocar a manifestação. 

O ato contará com seis torres de som e dois trios elétricos. Um dos veículos, com capacidade para cerca de 100 pessoas, será destinado a parlamentares e outros aliados. O outro, com capacidade para cerca de 70 pessoas, levará o ex-mandatário e outros aliados.

Segundo a Folha, o ato será aberto com uma oração feita pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Em seguida, falarão os parlamentares bolsonaristas, além de governadores. Jorginho Mello (Santa Catarina), Ronaldo Caiado (Goiás) e Tarcísio de Freitas (São Paulo) foram os gestores estaduais que confirmaram presença no ato em São Paulo. O pastor Silas Malafaia, que organizou o evento, e o próprio Bolsonaro, devem ser os últimos a discursar.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo