domingo, 25 de fevereiro de 2024

Brasil participa da 55ª sessão do Conselho de Direitos Humanos, na Suíça

 Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, abordará a criação do Estado palestino e condenará a escalada da violência na Faixa de Gaza

Silvio Almeida Silvio Almeida (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, embarca neste final de semana para Genebra, na Suíça, onde participará do Segmento de Alto Nível da 55ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). O evento, que ocorre entre os dias 26 e 28 de fevereiro, reunirá líderes de diversos países, incluindo chefes de Estado, de Governo e ministros responsáveis pelos Direitos Humanos.

No primeiro dia do evento, Silvio Almeida irá discursar na abertura da sessão, apresentando a visão do governo brasileiro sobre o conflito na Faixa de Gaza. O ministro tem defendido, em ocasiões recentes, o fim da escalada da violência e a interrupção do ciclo de mortes na região, especialmente de mulheres e crianças.

Na terça-feira (27), o ministro participará de um workshop sobre "Infraestruturas Digitais e o Futuro da Democracia" em que abordará a perspectiva brasileira sobre o papel das infraestruturas digitais na promoção e preservação dos princípios democráticos. 

Além das atividades programadas no evento principal, Almeida participará de reuniões bilaterais. Entre os parceiros de diálogo estão a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock; o ministro das Relações Exteriores, União Europeia e Cooperação da Espanha, José Manuel Albares Buenos; o ministro das Relações Exteriores do Chile, Alberto van Klaveren; a ministra das Relações Exteriores da Bolívia, Celinda Sosa Lunda; a ministra das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Grace Naledi Mandisa Pandor; e a ministra da Justiça e dos Assuntos Constitucionais e Religiosos de Moçambique, Helena Mateus Kida, entre outros.

A participação do Brasil no Conselho de Direitos Humanos da ONU foi renovada em outubro de 2023, assegurando um sexto mandato fixo no órgão durante o período de 2024 a 2026.

Fonte: Brasil 247

Ministro do GSI nega tentativa de invasão ao Palácio da Alvorada

 Segundo o general Marcos Antônio Amaro dos Santos, "o que houve foi uma ultrapassagem da área controlada pela segurança, nas adjacências do Alvorada, em área que não pode invadir"

(Foto: Ricardo Stuckert )

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Marcos Antônio Amaro dos Santos, negou qualquer tentativa de invasão ao Palácio da Alvorada na madrugada deste sábado (24), mas confirmou que tiros foram disparados como medida de advertência. As informações são da jornalista Basília Rodrigues, da CNN.

Segundo relatos do ministro, um motorista não identificado avançou em direção à área de acesso restrito do Alvorada, ignorando as ordens de parada e apresentando sinais de possível embriaguez ou influência de substâncias entorpecentes. 

“Não houve nenhum tipo de tentativa de invasão do Palácio. O que houve foi uma ultrapassagem da área controlada pela segurança, nas adjacências do Alvorada, em área que não pode invadir. A segurança do agente, essa, sim, ficou em risco”, disse o ministro

O incidente teve início por volta das 5h da manhã, quando o veículo em questão foi avistado dirigindo na contramão em frente ao Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, antes de seguir em direção ao Alvorada, derrubando cones e passando por cima de um dispositivo de segurança conhecido como "cama de faquir", utilizado para furar pneus.

O ministro relata, ainda, que ao se aproximar do palácio presidencial, o motorista teria virado em direção a uma pista paralela antes de ser confrontado por um segurança. Diante da recusa em parar, tiros de advertência foram disparados em direção aos pneus do veículo, enquanto o motorista, mesmo com os pneus furados, conseguiu deixar a área em fuga.

O general confirmou a ausência de câmeras no perímetro, e anunciou planos de instalar câmeras de segurança para um monitoramento mais eficaz da área, projeto que pode ser implementado ainda neste ano.

Fonte: Brasil 247 com informação da jornalista Basília Rodrigues, da CNN

Brasil quer liderar agenda global de biocombustíveis

 A transição energética figura como uma das prioridades do governo Lula, que participa ativamente da Aliança junto com Índia e Estados Unidos

Os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.), e da Petrobrás, Jean Paul Prates, em anúncio de retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, na Região Metropolitana do RecifeOs presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.), e da Petrobrás, Jean Paul Prates, em anúncio de retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 Durante a presidência do G20, o Brasil está intensificando as discussões sobre biocombustíveis entre os países membros, com o objetivo de expandir os mercados através da Aliança Global de Biocombustíveis, aponta reportagem do Valor. A transição energética figura como uma das prioridades do governo Lula, que participa ativamente da Aliança junto com Índia e Estados Unidos. Esta iniciativa foi lançada durante a última cúpula do G20, realizada em Nova Delhi.

O Brasil vê o G20 como uma plataforma estratégica para abordar questões técnicas e científicas relacionadas aos biocombustíveis. Durante um seminário no Rio de Janeiro, o secretário de clima, energia e meio ambiente do Ministério das Relações Exteriores, André Corrêa do Lago, destacou a importância dessas discussões e sua relevância para a próxima Conferência das Partes (COP 30), prevista para ocorrer em 2025, no Pará.

O evento reuniu autoridades, pesquisadores, representantes da Petrobras e do BNDES, que debateram as oportunidades e desafios do setor. A Aliança Global de Biocombustíveis, composta por 19 países e 15 organizações internacionais, está em um processo de definição interna sobre suas instâncias decisórias. A chefe da divisão de energias renováveis do Ministério das Relações Exteriores, Laís Garcia, enfatizou a importância da participação da indústria e a necessidade de estabelecer regras comuns para o desenvolvimento de um mercado global de biocombustíveis sustentável.

Além disso, a demanda por biocombustíveis é projetada para aumentar nas próximas décadas, especialmente nos setores marítimo e de aviação, devido às metas de descarbonização. A Petrobras já se adianta ao planejar investimentos de US$ 1,5 bilhão em negócios de biorefino até 2028, alinhados com as metas de redução do uso de combustíveis fósseis nas frotas de navios e aviões.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do Valor

Homem que tentou invadir o Palácio da Alvorada com um carro diz ser bancário da Caixa Econômica Federal

 Suspeito tem 29 anos e disse à Polícia Federal que “errou o caminho para casa” após ingerir bebida alcoólica

(Foto: Reprodução/X)

 O homem suspeito de tentar invadir o Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na manhã do sábado (24), disse à Polícia Federal (PF) que é bancário e trabalha na Caixa Econômica Federal. Segundo a coluna Na Mira, do Metrópoles, o suspeito tem 29 anos e disse que “errou o caminho para casa” após ingerir bebida alcoólica.

O suspeito foi identificado e localizado em um condomínio nas proximidades do Alvorada, poucas horas após avançar sobre o palácio. Na ação, o veículo teve os pneus furados pela “cama de faquir", dispositivo equipado com perfuradores em metal projetados para impedir a fuga de veículos, e também foi alvejado por disparos efetuados pelos seguranças.

Em nota, a PF informou que “o veículo que teria sido usado na tentativa de invasão foi apreendido. A PF realiza perícias no automóvel e no local da ocorrência. As investigações seguem em curso.

A tentativa de invasão aconteceu na véspera do ato convocado por Jair Bolsonaro, investigado por tentativa de golpe de estado, na Avenida Paulista e na mesma semana em que o presidente Lula denunciou ao mundo o genocídio promovido pelo estado de Israel contra o povo palestino.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna Na Mira, do Metrópoles

Para evitar risco de prisão, ato de Bolsonaro terá lista de oradores controlada por aliados

 Avaliação é que gritos de ordem de cunho golpista poderiam prejudicar ainda mais a situação jurídica do ex-mandatário

Jair BolsonaroJair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) prometem controlar severamente os aliados que deverão falar nos carros de som que estarão no ato convocado pelo ex-mandatário para se defender das investigações sobre um suposto planejamento de golpe de Estado, marcado para este domingo (25), na Avenida Paulista. Segundo a Folha de S. Paulo, “aliados apontam que eventuais gritos de ordem de cunho golpista poderiam trazer ainda mais prejuízos aos processos jurídicos que miram Bolsonaro”.

Ainda de acordo com a reportagem, “para tentar blindar o ex-presidente, os organizadores garantiram que haverá apenas um microfone e que a lista de oradores será controlada”. O temor do entorno do ex-mandatário é que ele seja responsabilizado por mensagens golpistas de manifestantes ou pelos discursos contra a ordem democrática ou o Supremo Tribunal Federal (STF) por quem estiver no carro de som, já que o próprio Bolsonaro foi o responsável por convocar a manifestação. 

O ato contará com seis torres de som e dois trios elétricos. Um dos veículos, com capacidade para cerca de 100 pessoas, será destinado a parlamentares e outros aliados. O outro, com capacidade para cerca de 70 pessoas, levará o ex-mandatário e outros aliados.

Segundo a Folha, o ato será aberto com uma oração feita pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Em seguida, falarão os parlamentares bolsonaristas, além de governadores. Jorginho Mello (Santa Catarina), Ronaldo Caiado (Goiás) e Tarcísio de Freitas (São Paulo) foram os gestores estaduais que confirmaram presença no ato em São Paulo. O pastor Silas Malafaia, que organizou o evento, e o próprio Bolsonaro, devem ser os últimos a discursar.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Convocação para ato de Bolsonaro em São Paulo conta com campanha paga nas redes sociais

 Campanha paga nas redes sociais conta com o patrocínio de parlamentares ligados ao ex-mandatário

Jair Bolsonaro na Assembleia Legislativa de Goiás - 18.08.2023Jair Bolsonaro na Assembleia Legislativa de Goiás - 18.08.2023 (Foto: Reprodução)

O ato convocado por Jair Bolsonaro (PL) para se defender das investigações da Polícia Federal (PF) sobre o planejamento de um suposto golpe de Estado, marcado para este domingo (25), na  Avenida Paulista, conta com o apoio de publicações pagas nas redes sociais. políticos aliados. Parte das publicações patrocinadas possuem críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Um levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo encontrou 35 publicações que somam 351 mil impressões, indicando o alcance das postagens. As impressões referem-se à quantidade de vezes que um anúncio aparece em uma tela, podendo incluir mais de uma visualização pela mesma pessoa.

Dentre os políticos que investiram para ampliar a visibilidade do evento, o senador Márcio Bittar (União-AC) se destaca. Sua publicação, convocando os militantes bolsonaristas e de extrema direita para o ato alcançou 30 mil impressões. O deputado estadual de Pernambuco, Renato Antunes (PL), pagou R$ 199 para impulsionar um vídeo confirmando sua presença no ato. O vídeo foi visualizado cerca de 20 mil vezes. 

A manifestação na Avenida Paulista é vista como uma forma de medir o apoio popular a Jair Bolsonaro, que enfrenta pressões devido a investigações que o apontam como envolvido em uma tentativa de golpe de Estado. Na sexta-feira (23), Bolsonaro reforçou o convite nas redes sociais, destacando que o ato será pacífico.

O governador Tarcísio confirmou sua presença, porém, alguns aliados de Bolsonaro, como o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), não estarão presentes devido ao risco de ter a imagem associada a um movimento golpista. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo


Alvos da PF manifestam interesse em colaborar com investigações sobre plano golpista

 Interesse foi manifestado na quinta-feira, quando Bolsonaro e ex-ministros, além de assessores e militares, foram ouvidos pela PF no âmbito das investigações da trama golpista

Polícia Federal e Mauro Cid com Jair BolsonaroPolícia Federal e Mauro Cid com Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação/PF | REUTERS/Adriano Machado)

 O avanço das investigações da Polícia Federal (PF) sobre o suposto planejamento de um golpe de Estado por Jair Bolsonaro (PL) tem levado aliados do ex-mandatário a acreditar que há outros possíveis delatores na mira das autoridades, além do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.

“Nos depoimentos da chamada superquinta, quando o próprio Bolsonaro e um batalhão de aliados dele tiveram que comparecer à PF para serem interrogados, houve investigados que manifestaram interesse em virar colaboradores, diz o jornalista Rodrigo Rangel em sua coluna no Metrópoles.

O alerta do entorno de Jair Bolsonaro veio na esteira dos depoimentos realizados na quinta-feira (22), quando Bolsonaro, ex-ministros, assessores e militares foram ouvidos pela PF no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que apura uma trama golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Fonte: Brasil 247 com informação do jornalista Rodrigo Rangel em sua coluna no Metrópoles

Abin usou software de espionagem isrelense para realizar 10 mil 'consultas informais

 Programa foi utilizado ilegalmente pela Abin para monitorar opositores e críticos do governo Jair Bolsonaro

(Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) realizou cerca de 10 mil consultas informais no sistema de espionagem israelense FirstMile, sem que essas informações fizessem parte de operações oficiais do órgão. O FirstMile, uma ferramenta israelense, foi empregado ilegalmente para monitorar opositores e críticos do governo Jair Bolsonaro (PL).

Segundo o jornal O Globo, os registros do FirstMile indicam que a Abin utilizou o sistema entre fevereiro de 2019 e abril de 2021, totalizando aproximadamente 60 mil consultas. Durante os meses que antecederam as eleições municipais de 2020, setembro e outubro, foram realizadas 35 mil pesquisas na ferramenta israelense.

O sistema, inicialmente acessado por sete computadores restritos, acabou sendo compartilhado com diversas áreas da agência, incluindo a "turma de buscas", a "coordenação de fontes humanas" e a "fração que cuida da proteção presidencial", de acordo com registros internos da Abin.

Um oficial da Abin realizou sozinho mais de 33 mil consultas no FirstMile, enquanto outro fez mais de 11 mil pesquisas. Há indícios de que senhas de acesso eram compartilhadas, violando as regras de segurança do órgão de inteligência. O acesso à ferramenta também evoluiu de uso local para acesso remoto, permitindo que os agentes utilizassem o sistema de qualquer lugar e dispositivo.

Em uma investigação interna, o oficial mais ativo no uso do FirstMile admitiu que nem todas as consultas estavam atreladas a um plano de operação formal, citando a "falta de gestão documental da agência" como uma dificuldade.

“As consultas no FirstMile deveriam estar relacionadas a uma operação específica registrada no sistema da Abin. Mas nem todas seguiam esse protocolo formal. Alguns pedidos de consultas eram feitos por meio de WhatsApp e por integrantes da agência de áreas que não deveriam ter acesso ao programa”, destaca a reportagem.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

CNJ analisa decisões da Lava-Jato para descobrir se magistrados cometeram crimes

 Inspeção do Conselho Nacional de Justiça na 13ª Vara Criminal de Curitiba analisa 30 decisões de juízes da Justiça Federal e desembargadores do TRF-4 no âmbito da Lava-Jato

Sergio MoroSergio Moro (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

A inspeção conduzida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desde junho passado na 13ª Vara Criminal de Curitiba, conhecida como o ex-quartel-general do ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil-PR), vem se debruçando sobre 30 decisões proferidas por juízes da Justiça Federal e desembargadores do TRF-4 no âmbito da Operação Lava-Jato.

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, “o foco da investigação concentra-se nas sentenças que foram objeto de representações no CNJ por parte de parlamentares, entidades e outros setores da sociedade. Com o auxílio de um delegado da Polícia Federal, o trabalho meticuloso busca compreender a destinação das verbas, os bloqueios de bens e adentra em aspectos que levantam suspeitas de crimes como peculato, desvios e prevaricação”.

Moro, que comandou a 13ª Vara federal durante a Lava Jato, poderá ter o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, marcou para o dia 1 de abril o começo do julgamento de duas ações que podem resultar na perda do mandato do parlamentar. Bengtsson reservou três sessões para a discussão do caso. As outras duas sessões vão acontecer em 3 e 8 de abril.

Uma das ações do TRE-PR foi ajuizada pelo Partido Liberal (PL). A outra, pela Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB e PV. As legendas acusam Moro de abuso de poder econômico, abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação em sua campanha para o Senado. O Ministério Público se manifestou favoravelmente à cassação.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo

"Bolsonaro será preso nos próximos dias e a decadência da ultra direita será meteórica", diz Rogério Correia

 Deputado afirma que a manifestação na Paulista será o último ato do golpista

Rogério Correia, Bolsonaro e golpistas invadindo Brasília em 8 de janeiroRogério Correia, Bolsonaro e golpistas invadindo Brasília em 8 de janeiro (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | REUTERS/Carla Carniel | Joédson Alves/Agencia Brasil)

O deputado Rogério Correia (PT-MG) previu nas redes sociais que Jair Bolsonaro (PL) será preso em "poucos dias" e que o ato do ex-presidente na Avenida Paulista neste domingo (25) será sua "despedida melancólica", com a ultradireita entrando em "crise e decadência meteórica".

Enquanto o ex-presidente e seus aliados mobilizam seus seguidores para o ato na Paulista, prometendo um "encontro pacífico" com até 700 mil pessoas, a previsão de Correia paira sobre o evento como uma nuvem de incerteza. A "despedida melancólica" prenunciada pelo deputado pode se transformar em um momento de radicalização ou em um marco para o declínio do bolsonarismo.

As diversas investigações que cercam Bolsonaro, incluindo a suposta tentativa de golpe de Estado, pesam sobre o futuro do ex-presidente. A PF avança nas apurações e, com o fim das diligências previsto para este semestre, a possibilidade de prisão se torna cada vez mais real.

Se a previsão de Correia se concretizar e Bolsonaro for preso, o impacto no bolsonarismo será significativo. O movimento pode perder força e coesão, mergulhando em uma crise de liderança e identidade.

Fonte: Brasil 247

sábado, 24 de fevereiro de 2024

VÍDEO: Preso no trânsito da Dutra, bolsonarista diz que complô da CCR com a esquerda fecha estradas contra ato pró-Bolsonaro


Bolsonarista preso no trânsito na Serra das Araras, em Piraí (RJ). Foto: Reprodução

 Um apoiador de Jair Bolsonaro (PL) disse neste sábado (24) que a esquerda fechou estradas para impedir acesso ao ato convocado pelo ex-presidente na Avenida Paulista, em São Paulo, no domingo (25).

Preso no trânsito na Serra das Araras, em Piraí (RJ), o bolsonarista afirmou que o país vive a “ditadura da toga” e ameaçou: “Vocês não perdem por esperar. […] O povo brasileiro vai mostrar força amanhã na Paulista e arrancar vocês do poder democraticamente”.

“A CCR [RioSP], alinhada com a esquerda, começou uma obra na Serra das Araras agora, que só vai terminar essa obra quatro horas da tarde de amanhã, para impedir que os patriotas do Rio de Janeiro, os patriotas de outras cidades cheguem a São Paulo”, disparou. “Nós estamos em guerra, nós estamos em guerra, patriotas. A esquerda quer dominar toda a nossa nação”, acrescentou.

Em outro vídeo divulgado nas redes sociais, um grupo de bolsonaristas aparece com faixas na Paulista atacando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Supremo Tribunal Federal (STF) e os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino.

Veja o vídeo:

Fonte: DCM

VÍDEO: Bolsonaristas desembarcam na Paulista com faixas e ataques a STF, Moraes, Dino e Lula

 

Bolsonaristas atacam ministros, STF e Lula na Paulista. Foto: Reprodução

Um dia antes da manifestação convocada por Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em São Paulo, apoiadores do ex-presidente compartilharam nas redes sociais que a estrutura para a manifestação já está sendo montada.

Nas imagens, ignorando o “apelo” do ex-presidente, bolsonaristas aparecem com faixas atacando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Supremo Tribunal Federal (STF) e os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino.

“Olha os urubus”, gritou um apoiador. “Fora Dino, fora Xandão”, disse outro.

Com medo da prisão, Bolsonaro convocou o ato quatro dias após ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF). No vídeo divulgado em suas redes sociais, o ex-presidente pediu que seus apoiadores não levassem cartazes “contra quem quer que seja”.

“Peço a todos vocês que compareçam trajando verde e amarelo. E mais do que isso: não compareçam com qualquer faixa ou cartaz contra quem quer que seja”, disse.

Veja o vídeo: 

Fonte: DCM

Haddad vai propor taxação global de 'super-ricos' durante reunião do G20 em São Paulo

 Anfitrião do encontro de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais,ministro da Fazenda busca impulsionar agenda de justiça econômica e sustentabilidade global

Ministro Fernando HaddadMinistro Fernando Haddad (Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está determinado a liderar uma iniciativa ambiciosa durante a reunião do G20 em São Paulo: a proposta de taxação global dos "super-ricos". Com a presença de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais dos países membros do G20, o encontro promete ser palco para discussões cruciais sobre desigualdade econômica e sustentabilidade.

Em entrevista ao jornal O Globo, Haddad ressaltou a importância dessa agenda para o crescimento econômico sustentável em todo o mundo. Além da tributação de grandes fortunas, o ministro pretende discutir com os colegas do grupo o modelo de um fundo de recuperação florestal, enfatizando a necessidade de medidas que promovam a proteção ambiental.

A agenda da reunião, segundo Haddad, reflete as prioridades do governo brasileiro e dos grupos de trabalho reunidos durante o G20. O evento será dividido em sessões que abordarão temas como desigualdade, economia global, tributação internacional e financiamento ao desenvolvimento.

Uma das grandes apostas de Haddad é a proposta de tributação dos "super-ricos", baseada em pesquisas e estudos aprofundados. Ele enfatiza que essa medida é essencial para enfrentar os desafios econômicos decorrentes da desigualdade e para promover um crescimento econômico mais justo e sustentável.

Além disso, o ministro destacou a importância de discutir questões relacionadas ao endividamento de países de baixa e média renda, bem como de fortalecer instituições multilaterais como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Haddad ressaltou a necessidade de atualizar a governança global para lidar com os desafios contemporâneos.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

"Democracia continua ameaçada", diz Lindbergh, após tentativa de invasão do Palácio da Alvorada

 Parlamentar aponta que o episódio na véspera da manifestação bolsonarista pode não ter sido coincidência

Lindbergh FariasLindbergh Farias (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) reagiu à tentativa de invasão do Palácio da Alvorada, residência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na véspera da manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, investigado por tentativa de golpe de estado. "Coincidência?", questionou. "Na véspera da manifestação fascista, que dá continuidade ao 8 de janeiro, um homem tentou invadir, às 6 da manhã, o Palácio do Alvorada. Lula estava lá. Foi contido, conseguiu se evadir, e, há pouco, conseguiram prendê-lo. A violência  continua. A democracia continua ameaçada", pontuou. Leia, abaixo, a nota da Polícia Federal:

A Polícia Federal identificou neste sábado, 24/2, um homem suspeito da tentativa de invasão ao Palácio da Alvorada.

O indivíduo foi localizado em um condomínio nas proximidades do Alvorada. Neste momento ele está prestando esclarecimentos na Superintendência de Polícia Federal no Distrito Federal.

O veículo que teria sido usado na tentativa de invasão foi apreendido. A PF realiza perícias no automóvel e no local da ocorrência. As investigações seguem em curso.


Fonte: Brasil 247

Lindbergh denuncia ato convocado por Bolsonaro na Paulista: "uma continuação do 8 de janeiro"

 "Eles ainda se apresentam cinicamente como patriotas. Na realidade, investem em um novo golpe, com o apoio de políticos e empresários de extrema direita", denuncia

Lindbergh Farias | Jair BolsonaroLindbergh Farias | Jair Bolsonaro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | REUTERS/Bernadett Szabo)

 O vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), emitiu duras críticas ao ato convocado por Jair Bolsonaro na Avenida Paulista neste sábado (25). Nas redes sociais, Farias caracterizou o evento como uma continuação dos movimentos golpistas do 8 de janeiro, que visavam atacar as instituições democráticas do país.

"O 25 de fevereiro é uma continuação do 8 de janeiro. O objetivo é o mesmo: - atacar o STF - atacar as instituições democráticas - exaltar o 'Mito' - criticar a justiça e exigir anistia para os golpistas", escreveu Farias em sua conta no X, antigo Twitter.

O parlamentar não poupou críticas àqueles que devem participar do evento, acusando-os de agir sob a fachada de patriotismo enquanto, na verdade, estariam promovendo um "novo golpe" com o apoio de políticos e empresários de extrema direita. Farias também apontou o uso de dinheiro público, proveniente do fundo partidário, para financiar o que ele classificou como um "atentado contra a democracia". 

“Eles ainda se apresentam cinicamente como patriotas. Na realidade, investem em um NOVO GOLPE, com o apoio de políticos e empresários de extrema direita. E usam dinheiro público, do fundo partidário, para promover mais esse atentado contra a democracia. É assim que a serpente do FASCISMO cresce. Fingindo que não é serpente”,  acrescentou.

Fonte: Brasil 247

'Políticos que irão ao ato de Bolsonaro na Paulista o fazem por medo', diz Gleisi

 Presidente do PT afirmou que o ato na Avenida Paulista no domingo é mais um ataque às instituições democráticas

Gleisi HoffmannGleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann, foi às redes sociais criticar o ato de Jair Bolsonaro marcado para domingo (25), na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), quando o ex-ocupante do Palácio do Planalto subirá nos palanques para se defender das investigações da Polícia Federal (PF) sobre a tentativa de golpe de Estado. 

Em postagem na plataforma social X (antigo Twitter), a dirigente afirmou que os políticos que confirmaram presença no ato, entre eles uma série de governadores de extrema direita, além de outras autoridades, somente o fizeram por medo.

Segundo Gleisi, o ato de Bolsonaro é mais um atentado às instituições democráticas. "É uma vergonha ver governadores e prefeitos, que têm responsabilidade institucional, participando de uma manifestação contra a democracia e a legalidade. Que medo eles devem ter do Bolsonaro, das coisas erradas que só ele deve saber, para obedecer ao comando do inelegível. O ato de domingo não tem nada de defesa do estado democrático de direito. É mais uma ameaça de Bolsonaro  às instituições e uma afronta à Justiça, a quem ele está prestes a ter de prestar contas", escreveu Gleisi. 

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Fonte: Brasil 247

Fux autoriza inquérito para investigar deputado bolsonarista por ofensas a Lula

 O caso a ser investigado aconteceu em 9 de julho do ano passado

Gilvan da Federal (PL-ES)Gilvan da Federal (PL-ES) (Foto: Bruno Spada / Agência Câmara)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux determinou a instauração de uma investigação contra o deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES), em razão de ataques feitos pelo parlamentar bolsonarista em 2023, onde denominou o presidente Lula (PT) de "ladrão" e "corrupto". A decisão de Fux atende o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Polícia Federal (PF).

Segundo informações da CartaCapital, o caso a ser investigado aconteceu em 9 de julho do ano passado, quando o deputado usou o ato do Movimento Pró-Armas para ofender o presidente Lula.

“Na Presidência da República está um ex-presidiário, ladrão, corrupto, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Eu repito: é ladrão! ladrão”, disse.

Fonte: Brasil 247