sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Paraná recebe primeiro lote de vacinas contra a dengue para atender 30 municípios

A descentralização das vacinas começou ontem e será concluída nesta sexta-feira (23) para 21 municípios da 17ª Regional de Saúde de Londrina e nove da 9ª RS de Foz do Iguaçu, de acordo com a orientação da União. A faixa etária definida como prioritária para a imunização é de crianças de 10 a 14 anos.

Paraná recebe primeiro lote de vacinas contra a dengue para atender 30 municípios
Foto: Gabriel Rosa/AEN

O Paraná recebeu nesta quinta-feira (22) o primeiro lote de vacinas contra a dengue, enviado pelo Ministério da Saúde. A remessa com 35.025 doses do imunizante Qdenga, produzido pela farmacêutica Takeda, teve seu envio antecipado após diálogos das secretarias estaduais com a pasta federal. Ao todo serão encaminhadas 523.005 vacinas para os estados. A entrega também vai contemplar Bahia, Tocantins, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso do Sul, Roraima, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina.

A descentralização das vacinas começou nesta quinta e será concluída nesta sexta-feira (23) para 21 municípios da 17ª Regional de Saúde de Londrina e nove da 9ª RS de Foz do Iguaçu, de acordo com a orientação da União, por meio da Nota Técnica 14/2024 

Os contemplados são Londrina, Cambé, Rolândia, Jaguapitã, Ibiporã, Florestópolis, Bela Vista do Paraíso, Jataizinho, Primeiro de Maio, Sertanópolis, Tamarana, Porecatu, Assaí, Miraselva, Lupionópolis, Guaraci, Centenário do Sul, Alvorada do Sul, Pitangueiras, Prado Ferreira, Cafeara, Foz do Iguaçu, Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Missal, Itaipulândia, Matelândia, Serranópolis do Iguaçu e Ramilândia. 

A faixa etária definida como prioritária para a imunização é de crianças de 10 a 14 anos, e o Ministério da Saúde recomenda que a aplicação seja iniciada para as idades de 10 a 11 anos. O protocolo de vacinação requer duas doses, com um intervalo de 90 dias entre elas. As vacinas destinadas para aplicação da segunda dose serão enviadas posteriormente. sexta-feira (23) para 21 municípios da 17ª Regional de Saúde de Londrina e nove da 9ª RS de Foz do Iguaçu, de acordo com a orientação da União. A faixa etária definida como prioritária para a imunização é de crianças de 10 a 14 anos.

A vacina possui vírus vivos da dengue que foram enfraquecidos de maneira controlada. Essa abordagem possibilita o desencadeamento de uma resposta imunológica, o que facilita uma reação mais rápida do organismo em situações de exposição real ao vírus.

“A chegada da vacina é um ponto importante em nosso combate pela redução do número de casos confirmados e mortes pela dengue. Vínhamos dialogando com o ministério para conseguir o envio dessas doses o quanto antes, e agradecemos essa sensibilização pelo pedido. Mas seguimos ressaltando a necessidade de uma ampliação no processo de distribuição de doses ao Paraná e também dos cuidados que são comuns a todos, principalmente com água parada”, comentou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

CENÁRIO – De acordo com o último informe epidemiológico publicado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná soma 45.930 casos confirmados, 130.107 notificações e 16 morte, além de 31.421 casos em investigação e 47.232 descartados. 

Confira a quantidade de doses por município:

Londrina – 13.204

Cambé – 2.676

Rolândia – 1.854

Jaguapitã – 400

Ibiporã – 1.330

Florestópolis – 306

Bela Vista do Paraíso – 376

Jataizinho – 315

Primeiro de Maio – 224

Sertanópolis – 389

Tamarana – 344

Porecatu – 255

Assaí – 379

Miraselva – 52

Lupionópolis – 132

Guaraci – 100

Centenário do Sul – 275

Alvorada do Sul – 218

Pitangueiras – 80

Prado Ferreira – 91

Cafeara – 64

Foz do Iguaçu – 7.909

Medianeira – 1.328

São Miguel do Iguaçu – 722

Santa Terezinha de Itaipu – 647

Missal – 283

Itaipulândia – 339

Matelândia – 494

Serranópolis do Iguaçu – 136

Ramilândia – 103


Fonte: AEN

Todos em silêncio? saiba como foram os 23 depoimentos simultâneos à PF sobre tentativa de golpe


O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

Intimado pela Polícia Federal (PF) para prestar depoimento no contexto da investigação sobre uma alegada tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) optou pelo silêncio na última quinta-feira (22). A mesma postura foi adotada por quatro generais que faziam parte de seu governo, incluindo os ex-ministros Braga Netto (Casa Civil) e Augusto Heleno (GSI).

O almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, também escolheu não se manifestar. Por outro lado, o ex-ministro Anderson Torres (Justiça), o presidente do PL Valdemar Costa Neto e Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, responderam aos questionamentos da PF, conforme informações do jornal O Globo.

Ao todo, 23 pessoas foram intimadas como alvos da operação que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado, e 15 delas optaram por não se manifestar durante os depoimentos, que foram realizados de forma simultânea.

Quatorze depoimentos ocorreram em Brasília, quatro no Rio de Janeiro, dois em São Paulo, um no Paraná, um em Minas Gerais, um em Mato Grosso do Sul e outro no Espírito Santo.

Todos os convocados pela PF foram alvos da Operação Tempus Veritatis, deflagrada há duas semanas por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os depoimentos

O depoimento de Bolsonaro, realizado em Brasília, teve duração aproximada de 15 minutos. Em comunicado, sua defesa afirmou que o ex-capitão está disposto a prestar esclarecimentos assim que o acesso solicitado for garantido.

Os advogados de Bolsonaro, no entanto, solicitam o conteúdo completo da delação premiada do ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, e o acesso ao material dos celulares apreendidos dos demais investigados.

Já Valdemar Costa Neto, presidente do PL, optou por falar durante seu depoimento. Investigadores afirmam que, inicialmente, ele indicou que seguiria a mesma estratégia do ex-chefe do Executivo, mas posteriormente decidiu colaborar.

Valdemar desiste de silêncio e decide falar em depoimento na PFValdemar Costa Neto. — Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo.

Aliados de Valdemar relatam que ele compareceu à PF com a intenção de depor, buscando diferenciar sua postura dos demais alvos.

Além de Valdemar, outros que responderam aos questionamentos da PF incluem o ex-ministro Anderson Torres (Justiça), Filipe Martins (ex-assessor de Assuntos Internacionais da Presidência), Tércio Arnaud (ex-assessor), Bernardo Romão Correa Netto (assistente do Comando Militar Sul) e o coronel da reserva Cleverson Ney Magalhães.

Entre os quatro generais intimados, Braga Netto e Heleno passaram cerca de uma hora no prédio da Superintendência da PF, em Brasília, enquanto Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Mário Fernandes (interino no comando da Secretaria-Geral) optaram pelo silêncio.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Moraes vota pela condenação de mais 15 bolsonaristas por atos terroristas no 8/1

Bolsonaristas nos atos golpistas de 8 de janeiro. Foto: reprodução

 Na madrugada desta sexta-feira (23/2), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), emitiu votos pela condenação de mais 15 réus acusados por participarem dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Essa decisão marca um avanço significativo na resposta judicial a esses eventos controversos.

Conforme delineado no voto de Moraes, as penas variam de 14 a 17 anos de prisão para os réus. Além disso, a condenação inclui o pagamento de indenização por danos morais coletivos, estipulada em um valor mínimo de até R$ 30 milhões. Essa quantia será dividida entre todos os condenados, independentemente do grau da pena atribuída.

As ações penais estão sendo analisadas no plenário virtual do STF, e o prazo para os ministros votarem se encerra em 1º de março. Até o momento, apenas o voto de Moraes foi registrado.

Alexandre de Moraes, ministro do STF. Foto: reprodução

Os réus foram julgados por uma série de crimes, incluindo associação criminosa armada, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado, golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Com essas novas condenações, o total de pessoas condenadas pelo STF pelos eventos de 8 de janeiro chega a 86. Os ministros basearam suas decisões nas acusações apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Essa série de condenações reflete a determinação das autoridades em responsabilizar os envolvidos por atos que ameaçam a estabilidade democrática do país. O desenrolar desse processo continuará a ser acompanhado de perto pela opinião pública e pela comunidade jurídica.

Veja a lista de réus e o tempo de prisão estipulado por Moraes na sentença:

Bruno Guerra Pedron – 17 anos
Antônio Carlos de Oliveira – 14 anos
Barquet Miguel Júnior – 14 anos
Gesnando Moura da Rocha – 17 anos
Nelli Ferronato Pelle – 17 anos
Pedro Henrique Gaudencio da Silva – 17 anos
Paulo Eduardo Vieira Martins – 14 anos
Luzinei Tuzi Casagrande Hilebrand – 14 anos
Deivison Barbosa Lopes – 17 anos
Iraci Megumi Nagoshi – 14 anos
Dirceu Ribeiro da Assunsão – 14 anos
Kingo Takahashi – 17 anos
Lucenir Bernardes da Silva – 14 anos
João Antônio Pereira – 14 anos
Maria do Carmo da Silva – 14 anos

Fonte: DCM

Com medo de prisão de Bolsonaro, apoiadores lotaram redes com pedidos de oração


O ex-presidente Jair Bolsonaro ficou em silêncio durante oitiva na PF. Foto: Evaristo Sá/APF

 Nos últimos dois dias, as redes bolsonaristas foram inundadas por um clima de apreensão e revolta, alimentado por rumores de uma possível prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus aliados após o depoimento simultâneo de 22 alvos da Polícia Federal na última quinta-feira (22). Esses depoimentos fazem parte de uma investigação que busca esclarecer uma possível tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula no início de 2023.

Pedidos de oração e mobilização popular dominaram as publicações dos apoiadores, enquanto parlamentares também expressavam temor por uma “surpresa” da PF. No entanto, o boato não se concretizou. Tanto Bolsonaro quanto seus aliados foram liberados pela PF, inclusive os que optaram por permanecer em silêncio.

Essa notícia trouxe alívio à militância, que agora está redobrando os esforços para convocar uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, no próximo domingo (25), após a operação Tempus Veritatis, deflagrada no último dia 8.

A preocupação intensificou-se na véspera dos depoimentos, com vídeos e montagens alertando sobre uma suposta ameaça iminente. Embora alguns desses posts tivessem um tom ameaçador, aliados de Bolsonaro asseguram que o ato de domingo será a favor do “Estado Democrático de Direito”.

Alguns bolsonaristas pediram mobilização diante da Polícia Federal, apesar de os depoimentos terem ocorrido em diferentes cidades, além de Brasília, onde Bolsonaro se apresentou.

Até mesmo parlamentares contribuíram para a narrativa, destacando que a prisão de Bolsonaro poderia causar instabilidade no país.

O clima de desconfiança cresceu após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizar a PF a manter a data do depoimento de Bolsonaro, apesar dos pedidos de adiamento pela defesa do ex-presidente.

Em uma das publicações que mais demonstraram o desespero por uma eventual prisão do ex-presidente, o pastor Silas Malafaia escreveu em sua conta no X, antigo Twitter, que a PF poderia detê-lo para que Moraes conseguisse, segundo ele, “produzir narrativa na imprensa e desviar o foco da pressão que está sobre a asneira monstruosa dita por Lula e também a manifestação pacífica de domingo na paulista”.

Apesar dos esforços para minimizar a situação, a tensão entre as redes bolsonaristas reflete a delicadeza da situação jurídica do ex-presidente. Sua convocação para os atos de domingo pode ser interpretada como uma tentativa de demonstrar apoio popular em um momento de vulnerabilidade política.

No entanto, diante das acusações de golpe de Estado e da falta de foro privilegiado, qualquer enfrentamento direto às instituições pode ter consequências graves para Bolsonaro.

Fonte: DCM

Advogados veem 'prisão iminente' de Bolsonaro e entram com pedido de habeas corpus no STF

 Ex-presidente teve que prestar depoimento à PF nesta quinta-feira, no âmbito da operação que investiga uma trama para um golpe de Estado no Brasil, e optou por ficar em silêncio

Jair BolsonaroJair Bolsonaro (Foto: Reprodução Youtube)

 Dois advogados de Curitiba apresentaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de habeas corpus preventivo para Jair Bolsonaro (PL), com o intuito de assegurar sua presença na manifestação golpista marcada para o próximo domingo (25), na Avenida Paulista, em São Paulo. A informação é do Blog do Fausto Macedo no jornal Estadão.

O motivo para a ação dos advogados se deu pois eles avaliam que o ex-ocupante do Palácio do Planalto corre risco de ser preso a qualquer momento antes do ato. Bolsonaro teve que prestar depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (22), no âmbito da operação que investiga uma trama para um golpe de Estado no Brasil, e optou por ficar em silêncio durante a oitiva.

“Constitui pedido deste habeas corpus, a garantia prévia, certa e necessária, de preservação da liberdade do paciente, Jair Messias Bolsonaro, quando da sua legítima presença e manifestação na democrática reunião popular já anunciada, por evidente, com objeto de salvo-conduto circunscrito à pacífica participação e exercício da liberdade de expressão por meio dos eventuais discursos a serem proferidos diretamente aos cidadãos”, diz o documento, obtido pelo Estadão.

Os advogados não possuem relação com a defesa de Bolsonaro, que, representada por Fábio Wajngarten, se pronunciou afirmando que já acionou o STF para que o pedido habeas corpus seja desconsiderado. “A defesa do presidente Bolsonaro, técnica e com a devida procuração nos autos, ingressou no STF, aos cuidados do ministro Fux, para que ele não reconheça qualquer habeas corpus no sentido da participação ou não na manifestação de domingo”, declarou Wajngarten.

Fonte: Brasil 247 com informação do Blog do Fausto Macedo, no jornal Estadão

Com medo, Bolsonaro diz que só 'fala o que seu advogado orientar'

 O ex-mandatário voltou a dizer que a sua defesa precisa ter acesso a mais detalhes da investigação sobre trama golpista

Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Correa-PR)

Acuado por conta das investigações da Polícia Federal (PF) sobre a trama golpista, Jair Bolsonaro (PL) afirmou que só vai dizer o que advogado orientar. O ex-mandatário prestou depoimento à Polícia Federal. 

"O assunto é o golpe de Estado, via estado de sítio, adiantando o que eu falaria lá. Mas só vou falar se o advogado me orientar a falar ou não falar, de acordo com o que ele tiver acesso aos autos. Pelo processo legal, eu tenho que saber do que eu estou sendo acusado, os advogados têm que ter acesso ao processo", disse ao Blog do Esmael.

O ex-mandatário convocou um ato, marcado para o dia 25 de março na cidade de São Paulo. Bolsonaro disse que nomes como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) devem discursar no evento. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Blog do Esmael

"Se ele falar um 'ai' do Supremo, vai preso", diz ministro sobre ato convocado por Bolsonaro para o domingo

 Há no STF um consenso de que se Bolsonaro partir para o ataque contra o tribunal ou algum de seus ministros, poderá ser preso imediatamente

Estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal em Brasília e Jair BolsonaroEstátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal em Brasília e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes | REUTERS/Adriano Machado)

 Após o avanço das investigações sobre uma tentativa de golpe de Estado, Jair Bolsonaro (PL) se viu acuado e convocou uma manifestação - supostamente em "defesa da democracia" - para o domingo (25), na Avenida Paulista, em São Paulo, em uma tentativa de demonstrar apoio popular para evitar uma prisão.

No entanto, o ato poderá se converter em um tiro no pé. Segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo, no Supremo Tribunal Federal (STF) "há um consenso de que se Bolsonaro criticar asperamente a corte ou alguns de seus ministros, poderá ser preso imediatamente". "Se ele falar um 'ai' do Supremo, vai preso", afirmou um ministro ao jornalista. 

Bolsonaro deverá fazer a fala final do ato, em cerca de 30 minutos. Ele falará de seu governo, das "perseguições que tem sofrido do Judiciário" e do "futuro do Brasil".

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo

Em reunião com Lula, Lavrov reitera apoio russo ao Brasil para vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU

 Lavrov transmitiu a Lula as saudações calorosas do presidente Vladimir Putin

Lula e LavrovLula e Lavrov (Foto: Ricardo Stuckert)

Sputnik - Temas da agenda bilateral, os debates ocorridos no G20 e as questões globais foram destaques da reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chanceler russo, Sergei Lavrov, que durou cerca de uma hora, no fim da tarde desta quinta-feira (22), no Palácio do Planalto, em Brasília.

De acordo com nota divulgada pelo governo brasileiro, o chanceler reforçou o convite para a Cúpula do Brics, em outubro, na Rússia, e reiterou o apoio ao pleito do Brasil para ocupar um assento permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU).

Lula agradeceu pela manifestação de apoio ao Brasil e confirmou que irá à Rússia para a Cúpula do Brics.

O presidente reafirmou a importância de uma nova governança global para lidar com temas como inteligência artificial e mudanças climáticas, que não podem ser enfrentadas isoladamente, diz a nota. 

Lula observou, ainda, a necessidade de aprimorar os mecanismos de financiamento aos países em desenvolvimento. No âmbito bilateral, Lula destacou os números correntes de comércio que atingiram recorde histórico em 2023 e a necessidade de diversificar a pauta comercial.

Lavrov expôs as posições da Rússia em relação ao conflito na Ucrânia. O presidente Lula reiterou a posição de que o Brasil continua disposto a colaborar com os esforços em favor da paz.

O chanceler também informou que o presidente Vladimir Putin se colocou à disposição para cooperar em questões bilaterais e assuntos internacionais com o Brasil e mandou "saudações calorosas" ao seu homólogo.

A reunião ocorreu logo depois do encontro de chanceleres do G20, no Rio de Janeiro. O Brasil apresentou formalmente aos chanceleres uma proposta de reforma da governança global da Organização das Nações Unidas (ONU) e suas instituições, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização Mundial do Comércio (OMC).

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Grupos bolsonaristas falam em "guerra civil" e "revolução" antes do ato convocado por Bolsonaro

 Bolsonaristas seguem espalhando mentiras, ameaças e mensagens violentas em grupos de WhatsApp

(Foto: PAULO WHITAKER/REUTERS)

O clima de tensão e incerteza cresce entre os grupos bolsonaristas em meio à convocação para o ato deste domingo (25) em São Paulo. Apesar dos apelos de Jair Bolsonaro (PL) para evitar cartazes ou alvos específicos, mensagens carregadas de teorias da conspiração e linguagem violenta continuam a circular em grupos públicos, relata a Folha de S. Paulo.

Um levantamento conduzido pela empresa de tecnologia Palver revelou um aumento no compartilhamento de mensagens com tom alarmante após a operação da Polícia Federal em 8 de fevereiro, que mirou Bolsonaro e aliados em relação a uma suposta trama golpista. Esses conteúdos inflamados, no entanto, não fazem menção direta ao protesto marcado para o dia 25 e já vinham sendo disseminados anteriormente nos grupos.

Mensagens mencionando Bolsonaro e evocando termos como "guerra civil" ou "revolução" ganharam destaque após a ordem de apreensão do passaporte do ex-ocupante do Palácio do Planalto. O texto ainda afirma que "ninguém sairá de dentro do Congresso até que todos sejam presos" e que "ninguém nos deterá". Ao final, cobra "providências contra esses abusos de autoridades do STF" e diz que "isso não vai continuar assim". Em um exemplo citado, uma mensagem declara que "estão inventando uma prisão a qualquer custo para Bolsonaro" e adverte para uma possível guerra civil, convocando ações radicais contra as autoridades.

Outras mensagens compartilhadas incluem teorias da conspiração, como a alegação de que o PT teria ordenado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a cassar mandatos e tornar inelegíveis os deputados do PL. Esses conteúdos também instigam os seguidores a se mobilizarem em defesa de Bolsonaro, sob ameaça de uma alegada perseguição das instituições.

Além disso, áudios atribuídos a indivíduos ligados ao Exército circulam nos grupos, alimentando o clima de apreensão ao sugerir que o Brasil estaria em alerta e insinuando a iminência de uma crise de proporções graves.

Outras fake news também circulam, como a alegação de que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente argentino, Javier Milei, estariam presentes no evento.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Mídia vira-latas vive de mentiras no Brasil

 Entenda por que o presidente Lula venceu o embate com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu

Lula e Benjamin NetanyahuLula e Benjamin Netanyahu (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Reuters/Ronen Zvulun/Pool)

Por Tiago Barbosa, no X – A mídia inventou que Lula estava isolado – errou: a chefe da diplomacia da UE e o secretário dos EUA destacaram papel do Brasil.

A mídia apostou nas críticas à fala sobre Gaza – errou: nenhum chefe de estado relevante repreendeu o presidente.

A mídia aventou a imposição de sanções contra o Brasil – errou: nenhum país sugeriu esse absurdo.

A mídia repudiou a hipótese de analogia com nazismo – errou: estudiosa de genocídios deu razão a Lula.

A mídia delirou para atribuir a Lula antissemitismo – errou: intelectuais e jornalistas judeus derrubam essa tese.

A mídia apontou banalização do holocausto por Lula – errou: quem usou em chacota foi o chanceler israelense.

A mídia temeu represália dos EUA por fala de Lula – errou: Biden manifestou solidariedade (tímida) aos palestinos.

Na fantasia criada pela mídia vira-lata e iludida, a única verdade é viver de mentiras.

Fonte: Brasil 247

Reunião com líderes teve bom humor de Lula e Lira e promessa de ajuda ao governo na Câmara

 Mudanças de tom de Lira, que passou de um discurso duro a uma postura mais conciliadora, foram interpretadas como sinais de compromisso e ampliação do diálogo pelo Planalto

(Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

 Em um gesto de aproximação em meio a um cenário de tensões políticas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), protagonizaram um encontro descontraído na noite de quinta-feira (22), no Palácio da Alvorada. Ministros, líderes partidários e representantes da base na Casa se reuniram para um happy hour que durou aproximadamente duas horas e meia, marcado por bom humor e promessas de cooperação, destaca o jornal O Globo.

Durante o evento, Arthur Lira expressou abertamente o apoio do Parlamento ao governo e destacou os esforços de entendimento com o Executivo. O clima ameno contrastou com o discurso firme proferido por Lira na abertura do ano legislativo, em 5 de fevereiro, o qual foi inclusive objeto de brincadeiras por parte de Lula durante o encontro.

A reportagem destaca que Fernando Haddad (Fazenda) foi um dos ministros mais citados pelo presidente Lula, que também agradeceu o apoio do Congresso em pautas complexas. Comprometeu-se ainda a promover mais encontros com os deputados e até mesmo organizar um churrasco com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

As mudanças de tom de Lira, que passou de um discurso duro a uma postura mais conciliadora, foram interpretadas como sinais de compromisso e ampliação do diálogo pelo Planalto. Lula, por sua vez, destacou a importância da proximidade com os deputados e reiterou seu compromisso em dialogar mais.

A reunião contou com a presença de ministros como Paulo Pimenta (Comunicação Social), Rui Costa (Casa Civil) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), bem como líderes de diferentes partidos com assento na Esplanada. Entre as conversas informais que se seguiram aos discursos, destacou-se o diálogo sobre a formação da bancada negra na Câmara e a eleição em Recife.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PF identifica militares da ativa que escreveram carta pressionando o comando do Exército por golpe de Estado

 Os investigadores não conseguiram, no entanto, descobrir quais outros oficiais manifestaram apoio ao texto golpista

Militares do Exército e terroristas bolsonaristasMilitares do Exército e terroristas bolsonaristas (Foto: ABR | REUTERS/Adriano Machado)

A Polícia Federal identificou dois militares que teriam participado da redação de uma carta de oficiais da ativa que pressionava o comandante do Exército em 2022, general Marco Antônio Freire Gomes, a aderir aos pedidos por golpe para manter Jair Bolsonaro (PL) na Presidência. Segundo a Folha de S. Paulo, a identificação desses militares foi feita a partir da análise de metadados do documento, que foi recebido pelo tenente-coronel Mauro Cid na noite de 28 de novembro de 2022, véspera da publicação do texto.

O autor foi identificado pela Polícia Federal como o coronel Giovani Pasini. Alexandre Bitencourt teria sido o último a modificar o documento, conforme afirmam os investigadores. Essas descobertas estão detalhadas em um relatório da Polícia Federal, o qual embasou os pedidos de prisão e buscas realizados em 8 de fevereiro contra ex-ministros e militares suspeitos de tramar um golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder após a derrota para o presidente Lula (PT).

Pasini, oficial de artilharia da turma formada na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) em 1997, optou por não comentar sobre a autoria do manifesto quando procurado. Ele é descrito por colegas como alguém que se dedicou ao ensino da língua portuguesa e se afastou do caminho tradicional da artilharia para se tornar professor de colégios militares e autor de livros. Em 2022, Pasini solicitou licença do Exército para se candidatar a deputado estadual do Rio Grande do Sul pelo partido Patriota, porém não foi eleito. Após a divulgação da carta, ele decidiu pedir para ir à reserva, ato concretizado em fevereiro de 2023.

Já Alexandre Bitencourt, também oficial formado em 1997, da arma de infantaria, recebeu a medalha militar de ouro com passador de ouro em fevereiro de 2023, após completar 30 anos de bons serviços prestados. Ele passou um período no Chile em 2022 para realizar uma pós-graduação em condução de políticas estratégicas de defesa e, ao retornar ao Brasil, foi realocado para uma função no Departamento-Geral de Pessoal. A Folha não conseguiu contato com Bitencourt. 

O Exército emitiu uma nota informando que não poderia se manifestar sobre o assunto devido ao inquérito estar em "segredo de Justiça". Acrescentou ainda que as informações relacionadas ao tema seriam prestadas às autoridades competentes quando solicitadas.

Vale ressaltar que militares são proibidos por leis e regulamentos de se manifestarem coletivamente, seja sobre atos de superiores ou em caráter reivindicatório ou político. Na época da circulação da carta entre os oficiais, o Alto Comando do Exército advertiu os militares sobre possíveis consequências para aqueles que aderissem ao manifesto, uma vez que a participação em manifestações conjuntas é considerada infração e pode resultar em punição no Exército. Os investigadores não conseguiram saber quantos oficiais da ativa subscreveram o texto.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Aparato que atua nas buscas por 2 fugitivos de Mossoró conta com 500 agentes, helicópteros, cães farejadores e drones

 No dia 18 de fevereiro, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou que mais de 500 agentes federais e estaduais já estavam envolvidos nas buscas

Presídio de MossoróPresídio de Mossoró (Foto: Reprodução (Jornal Hoje))

Há 10 dias, um aparato com mais de 500 agentes, helicópteros, drones e cães farejadores buscam pelos dois criminosos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no Oeste potiguar, informa reportagem do G1.

Deibson Nascimento e Rogério Mendonça fugiram na madrugada do dia 14 de fevereiro do presídio. Embora os foragidos tenham deixado algumas pistas para trás, inclusive chegando a invadir casa de moradores da região, eles ainda não foram localizados até a manhã desta sexta-feira (23). Nesta quinta (22), a Polícia Federal prendeu três suspeitos de terem ajudado os dois fugitivos do presídio de Mossoró. No dia 18 de fevereiro, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou que mais de 500 agentes federais e estaduais já estavam envolvidos nas buscas.

O Ministério da Justiça determinou que todas as 5 penitenciárias federais sejam inspecionadas. Em ofício enviado nesta 4ª feira (21), o órgão também estabeleceu a realização diária de revistas nos locais de permanência dos presos.

Fonte: Brasil 247

Governo anuncia construção de primeiro hospital indígena

 O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (22), a construção do primeiro hospital indígena na cidade de Boa Vista (RR), a partir deste ano

(Foto: Ricardo Stuckert/PR | Antonio Cruz/Agência Brasil | EBC/TV Brasil)

Agência Brasil - O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (22), a construção do primeiro hospital indígena na cidade de Boa Vista (RR), a partir deste ano, com vistas a apoiar o atendimento ao povo yanomami. A nova unidade de saúde está entre as medidas da área de saúde para apoiar as ações emergenciais diante da crise na região. Dados, citados pelas autoridades, mostram aumento de diagnósticos de doenças no ano de 2023 para esses indígenas, na Região Norte do Brasil, e um maior mapeamento de saúde, o que não existia na gestão anterior. 

No ano passado, houve 363 mortos no território, maior do que o que foi apresentado em 2022, no total de 343. Para os ministérios da Saúde e dos Povos Indígenas, isso ocorreu devido à subnotificação, e que são necessários mecanismos mais eficientes para ter exatidão da desassistência no local.  

A população no território é de 31 mil indígenas em cerca de 380 comunidades. O secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba, afirmou que a presença de garimpeiros na região é uma das principais responsáveis pela disseminação de doenças entre os indígenas. “Essa presença gera contaminação dos rios, afasta a caça, altera os modos de vida do povo yanomami, inclusive de produção de alimentos. Gera malária, desnutrição e tem afetado as nossas ações de saúde”, afirmou o secretário, que participou de entrevista à imprensa, em Brasília. 

Novo hospital 

Os representantes confirmaram que a construção do primeiro hospital indígena do Brasil será em Boa Vista. “A nossa intenção é criar esse hospital como um hospital de retaguarda, e que leve os serviços de atenção especializada, de média e de alta complexidade”, disse o secretário. Ele explicou que, no ano passado, houve colapso de atendimento diante da crise humanitária. “Nós acreditamos que com esse hospital de retaguarda nós ajudaremos a distensionar os serviços de saúde no município de Boa Vista e no estado de Roraima. Estaremos ainda implantando um centro de referência em Surucucu. A nossa ideia é que, com esse centro de referência, a gente leve os serviços de atenção especializada para dentro do território”, disse Weibe Tapeba.

Os representantes da Saúde entendem que a região de Surucucu é uma das mais estratégicas no território yanomami. E, por isso, há previsão de construção e a reforma de 22 unidades básicas de saúde indígena. 

A secretária de Vigilância e Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, argumentou que o governo considera 2023 o marco zero para entender as notificações de saúde e também de mortes na região, uma vez que os dados até 2022 eram imprecisos ou inexistiam. “Com o aumento de profissionais de saúde, habilitados a avaliar e notificar, nós temos uma informação mais qualificada. Isso acontece com todas as doenças”, disse. 

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, também presente na coletiva de imprensa, enfatizou que pelo menos 13 ministérios trabalharão de forma integrada para buscar soluções para a situação dos yanomami, o que inclui um crédito extraordinário no valor de R$ 1,2 bilhão, como foi anunciado em janeiro. Ela ratificou que a segurança local será realizada não só por militares das Forças Armadas, mas também com a presença da Polícia Federal e da Força Nacional.

Mais testes

Tapeba disse que cresceu, no ano passado, em 53% o número de profissionais de saúde, passando de 690 para 1.058. “Nós realizamos 140 mil testes em massa e busca ativa para detecção de malária”. Esses testes identificaram pelo menos 30 mil casos. “Se nós não tivéssemos ido lá, nós não saberíamos como contar [e tratar]”, disse a secretária de Vigilância e Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel. 

Segundo os representantes do Ministério da Saúde, foi criado um centro de recuperação nutricional para crianças com desnutrição em Boa Vista (RR) e também no polo de Surucucu. “Nós conseguimos crescer contratando mais médicos, chegamos ao número de 28 profissionais. E para o nosso programa de 2024, nós estamos prevendo ainda o recrutamento de mais profissionais médicos para atuar naquele território”, afirmou Tapeba. 

O território não conta com procedimentos de média e de alta complexidade. “O cenário de desassistência era também pela ausência de insumos para hospitais e foram comprados 4,7 milhões de medicamentos”, disse o secretário de Saúde Indígena. Ele acrescentou que o ministério pretende, ainda este ano, apresentar portaria para regulamentar a nova Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. 

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil


Em primeira agenda de rua com Marta Suplicy, Boulos chama Ricardo Nunes de 'Tchutchuca do Bolsonaro'

 "Nunes vai para a Avenida Paulista para celebrar um golpe”, disse Boulos nesta quinta

Marta Suplicy e Guilherme BoulosMarta Suplicy e Guilherme Boulos (Foto: Divulgação)

Brasil de FatoA três dias de um ato em apoio a Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, o deputado federal Guilherme Boulos (PSol), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo apoiado pelo presidente Lula (PT), chamou o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), de “tchuchuca do Bolsonaro” e disse que a eleição em outubro será “do time do Lula contra o time do inelegível”.

Durante evento em Parelheiros nesta quinta-feira (22), o primeiro da pré-campanha de Boulos ao lado de sua vice na chapa, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), o deputado do PSol criticou o fato de Nunes ter confirmado presença no ato pró-Bolsonaro, que é alvo de investigação da Polícia Federal (PF) por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.

“[Nunes] vai para a Avenida Paulista para celebrar um golpe”, disse Boulos nesta quinta. “Esse prefeito se comporta como um tchutchuca do Bolsonaro, não como um prefeito da cidade de São Paulo”, completou.

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato