quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Tarcísio vai hospedar Bolsonaro no Palácio dos Bandeirantes em viagem para ato na Paulista

 Manifestação visa reagir à Polícia Federal por conta de investigações contra Bolsonaro e seus aliados por uma tentativa de golpe de Estado

Tarcísio de Freitas e Jair BolsonaroTarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)

 No próximo domingo (25), Jair Bolsonaro (PL) marcará presença em um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, que visa reagir à Polícia Federal por conta de investigações contra ele e seus aliados por uma tentativa de golpe de Estado. Bolsonaro ficará hospedado na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, durante sua visita, informa Igor Gadelha, do Metrópoles.

Bolsonaro tem previsão de chegada a São Paulo no sábado (24), onde irá direto para o Bandeirantes. Lá, ele se reunirá com aliados para finalizar os detalhes do evento que ocorrerá no dia seguinte.

Esta não é a primeira vez que ele escolhe o Palácio dos Bandeirantes como local de hospedagem em suas viagens à São Paulo, como já havia sido relatado anteriormente. Atualmente, a residência é ocupada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), aliado próximo de Bolsonaro. Tarcísio, aliás, confirmou presença no ato. Há expectativas de que o governador faça um discurso durante o evento.

Fonte: Brasil 247 com informações de Igor Gadelha, do Metrópoles

Julgamento que deve cassar mandato de Sergio Moro pode acontecer na semana que vem

 Edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira oficializou a indicação do juiz José Rodrigo Sade pelo presidente Lula para o TRE-PR

Sergio MoroSergio Moro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

O julgamento que pode cassar o ex-juiz suspeito e hoje senador Sergio Moro (União Brasil-PR) pode acontecer já na semana que vem, segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo. Isto porque a indicação do juiz José Rodrigo Sade pelo presidente Lula (PT) para o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) foi publicada nesta quinta-feira (22) no Diário Oficial da União (DOU). Assim, o quórum já está completo e a data do julgamento de Moro pode ser definida.

Apesar da persistente indefinição sobre a data, de acordo com o portal Meio Norte, duas outras definições importantes sobre o tema já foram realizadas pelo TRE-PR. A primeira delas é que o relator das ações a serem julgadas, o desembargador Luciano Carrasco Falavinha, não compartilhará antecipadamente a íntegra de seu voto com os outros juizes da Corte. A intenção de Falavinha com tal decisão é de manter a transparência do julgamento e também estar aberto a ouvir as argumentações de seus colegas no próprio dia, evitando que eles cheguem ao julgamento com ideias pré-estabelecidas. 

Outra definição sobre o julgamento é que os sete juizes farão o "voto oral", tornando suas posições públicas para a população. Vale lembrar que o julgamento será transmitido pelo YouTube. O julgamento, desta forma, poderá ser longo e abrirá mais margem para eventuais pedidos de vista após o anúncio do voto do relator, dado que sua posição não será conhecida de antemão.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo por meio da coluna do jornalista Lauro Jardim

PF deflagra Operação Criminalis Vigilantia, no Rio de Janeiro e Niterói

 Operação visa reprimir possíveis crimes de corrupção passiva, concussão e tráfico de influência na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)

(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Polícia Federal - Na manhã desta quinta-feira, 22/02, a Polícia Federal deflagrou a Operação Criminalis Vigilantia com objetivo de reprimir possíveis crimes de corrupção passiva, concussão e tráfico de influência na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Na ação de hoje, os policiais federais lotados na Delegacia de Polícia Federal em Niterói cumprem 2 (dois) mandados de busca e apreensão, expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro/RJ, nos municípios de Niterói/RJ e Rio de Janeiro/RJ.

A investigação revelou que um servidor público federal da ANP estaria utilizando informações sigilosas para solicitar para si vantagens indevidas.

O investigado estaria contando com auxílio de terceiros sem vínculo funcional com a ANP, mas que se passavam por supostos servidores e, munidos com informações sigilosas, estariam solicitando vantagens indevidas a agentes regulados da referida autarquia federal.

O funcionário público alvo da Operação Policial foi afastado judicialmente de suas funções, até o desfecho das investigações.

O nome da operação  significa “fiscalização criminosa” em latim.

Fonte: Brasil 247 com informações da Polícia Federal

Brasil vai propor ao G20 regulação internacional de imposto sobre heranças, diz Haddad

 “O Brasil está propondo uma legislação que regule essa matéria, até para que a democracia não seja afetada pelo nascimento de uma oligarquia econômica transnacional”, disse

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad - 07/02/2023Ministro da Fazenda, Fernando Haddad - 07/02/2023 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Reuters - O Brasil vai propor ao G20 uma norma internacional para regular a tributação sobre heranças, disse na quarta-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, citando que atualmente existem brechas que permitem o não pagamento de tributos por pessoas ricas.

Em entrevista à colunista Miriam Leitão veiculada na GloboNews na noite de quarta, Haddad afirmou que o governo brasileiro aproveitará a presidência do G20 para apresentar “algumas teses inéditas” na área de finanças internacionais.

O ministro destacou que temas como os relacionados à tributação de empresas que operam em vários países já fazem parte do debate global, com boa aceitação, “mas, por exemplo, imposto sobre herança não tem discussão”.

"Muitas vezes um bilionário americano muda para um paraíso fiscal para não pagar os impostos relativos à transmissão. Isso acontece no mundo inteiro, acontece no Brasil também, em menor escala, nós temos menos bilionários, mas acontece no mundo inteiro de forma cada vez mais frequente”, disse.

“O Brasil está propondo uma legislação internacional que regule essa matéria, até para que a democracia não seja afetada pelo nascimento de uma oligarquia econômica transnacional”, completou.

O Brasil deu início formalmente nesta semana ao ano da cúpula do G20 no país com a intenção de chegar ao encontro de novembro com acordos para uma ampla reforma na governança global e colocar o combate à pobreza e às mudanças climáticas no centro do debate.

As reuniões do G20 no Brasil seguirão, na próxima semana, com o encontro da chamada trilha financeira, formada pelos ministros da Fazenda e presidentes de Bancos Centrais, e ao longo do ano outros encontros serão realizados sobre diversas áreas até a cúpula em novembro, no Rio de Janeiro.

META FISCAL ZERO - Na entrevista, Haddad voltou a firmar compromisso com a busca da meta fiscal zero neste ano, ponderando que a obtenção do resultado não depende somente do governo.

"O papel da Fazenda é, uma vez definido (o objetivo de déficit zero), buscar o resultado (...), mas depende de uma série de fatores, fatores que envolvem o Judiciário, o Legislativo. Enquanto eu for ministro da Fazenda, eu vou perseverar nessa direção", disse.

Ao afirmar que é preciso sensibilizar o Congresso, o ministro destacou a importância da medida que promove uma reoneração da folha salarial de setores da economia para melhorar a situação das contas públicas e acrescentou, sem dar detalhes, que novas medidas devem ser enviadas ao Congresso nas próximas semanas.

Haddad informou que a arrecadação tributária de janeiro, a ser divulgada nesta quinta-feira pela Receita Federal, teve resultado positivo. Segundo ele, parte do ganho é fruto de efeito extraordinário com o pagamento de impostos de fundos exclusivos e offshore após aprovação de lei pelo Congresso.

O ministro avaliou ainda que o caminho de queda da taxa básica de juros no Brasil, atualmente em 11,25% ao ano, vai "depender dos ventos que vão soprar de fora", especialmente o início dos cortes de juros em economias avançadas.

Para ele, a atividade econômica brasileira neste semestre ainda sentirá efeito da taxa de juros em campo restritivo no país, com crescimento "a taxas mais modestas", ponderando acreditar que 2024 será encerrado com uma alta do PIB acima de 2%.

Na entrevista, Haddad confirmou que o governo lançará na próxima semana, em conjunto com o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), proposta para dar proteção cambial a investidores de longo prazo no Brasil.

“Esses instrumentos vão dar muito mais confiança para quem está disposto a fazer investimentos de longo prazo”, disse, ressaltando que as medidas são “inteligentes” e não geram intervenção cambial.

A Reuters mostrou na quarta-feira que o plano inclui o estabelecimento de um canal para a oferta de cerca de 2 bilhões de dólares em derivativos cambiais e a autorização para que o Banco Central alongue sua carteira de swaps, entre outros pontos.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Exército suspende contratos de R$ 17 milhões com suspeitas de fraude em licitações

 Empresas eram registradas em nome de laranjas e atuavam no fornecimento de equipamentos e uniformes

(Foto: Ag. Brasil)

 O Comando do Exército suspendeu contratos no valor de R$ 17 milhões, assinados com empresas suspeitas de participarem de um esquema de fraudes a licitações para o fornecimento de equipamentos e uniformes. As empresas envolvidas são a Camaqua Comércio de Confecções e Serviços e a Duas Rainhas Comércio de Artigos Militares e, segundo o Metrópoles, “ambas são ligadas a um mesmo contador e a um antigo personagem do escândalo dos Correios, que desaguou no mensalão, em 2005”.

Em um despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU), o chefe da Divisão de Aquisições, Licitações e Contratos do Comando do Exército, major Rafael Cândido de Oliveira Leite, determinou a suspensão unilateral de 15 contratos sob suspeita para “assegurar a proteção do erário e garantir que a autoridade competente disponha de informações suficientes para tomar decisões embasadas ao longo do processo administrativo”. 

Ainda segundo a reportagem, as empresas envolvidas no esquema fazem parte de um grupo de quatro empresas que disputaram 157 licitações nas Forças Armadas. Elas têm se destacado por terem sócios jovens, com idades entre 20 e 21 anos. Um dos sócios chegou a receber o auxílio emergencial durante a pandemia, mas o pagamento foi suspenso pelo governo federal.

Além disso, as empresas têm ligações com o contador Luiz Romildo de Mello, que já foi alvo de operações policiais investigando a criação de laranjas para fraudar licitações. Também têm relações com o empresário Artur Wascheck Neto, conhecido por seu envolvimento no escândalo de licitações nos Correios em 2007.

A empresa Duas Rainhas, aberta em julho de 2022, foi a maior fornecedora de bens materiais para o Exército em dezembro, com um contrato de R$ 9,2 milhões para fornecer macacões às tropas. Documentos mostram que os atestados de capacidade técnica da empresa foram assinados por empresas de Romildo e seu filho. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Tarcísio "quer matar mais", diz Glauber Braga após PM de São Paulo matar 54 pessoas em menos de 2 meses na Baixada Santista

 "Até quando a carnificina e a vingança serão legitimadas no Brasil?", questionou o deputado

Dep. Glauber Braga (PSOL - RJ)Dep. Glauber Braga (PSOL - RJ) (Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados)

 O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) repercutiu a decisão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de mudar quase toda a cúpula da Polícia Militar de São Paulo - o que causou revolta nos oficiais e gerou uma crise na instituição. Os coronéis que ascenderam seriam ligados ao secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL-SP), que foi capitão da PM e membro da Rota. 

Desde o início de 2024 - de 1º de janeiro a 20 de fevereiro -, a Baixada Santista vem enfrentando uma escalada preocupante de violência policial, com um número alarmante de mortes causadas por policiais militares. Segundo dados levantados pelo Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), entre 1º de janeiro e 20 de fevereiro deste ano, já foram registradas 54 mortes na região, um aumento significativo em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram contabilizadas 13 mortes.

Para Glauber Braga, as mudanças feitas por Tarcísio na PM significam que o governador "quer matar mais": "não basta realizar na Baixada Santista a 'operação' mais letal desde o Carandiru, as informações dão conta de que o governador de São Paulo movimentou 34 coronéis porque quer matar mais, sem qualquer contestação. Até quando a carnificina e a vingança serão legitimadas no Brasil?", questionou.

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Fonte: Brasil 247

Bolsonaro já teme o 'dia seguinte' à manifestação na Av. Paulista

 Núcleo bolsonarista espera que uma nova operação da PF contra Bolsonaro possa acontecer no dia seguinte à manifestação que visa atacar as investigações sobre golpe de Estado

Jair Bolsonaro e o ministro Alexandre de MoraesJair Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes (Foto: Isac Nóbrega/PR | Nelson Jr./SCO/STF)

 Acontece neste domingo (25) na Av. Paulista, em São Paulo, a manifestação convocada por Jair Bolsonaro (PL) que visa reagir à Polícia Federal por conta de investigações contra ele e seus aliados por uma tentativa de golpe de Estado. Segundo Paulo Cappelli, do Metrópoles, já há no núcleo bolsonarista um temor palpável em relação ao que pode acontecer após o evento, com receios de que uma nova operação da PF seja desencadeada na segunda-feira (26), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes. O receio principal, segundo o entorno de Bolsonaro, é que essa possível investida da PF seja interpretada como uma "resposta" ao ato em São Paulo.

A tensão entre Bolsonaro e Moraes aumentou após a recente "superlive" realizada pelo ex-ocupante do Palácio do Planalto em Angra dos Reis (RJ), seguida pela determinação de uma operação de busca e apreensão na casa de praia da família Bolsonaro, um dia depois. Esse episódio deixou o ambiente político ainda mais inflamado, alimentando a expectativa de uma possível nova ação da PF imediatamente após a manifestação em São Paulo.

Deputados próximos a Bolsonaro veem Moraes empenhado em punir militares e civis envolvidos nas conversas sobre um golpe de Estado. Os diálogos interceptados revelaram que se discutia inclusive a prisão do próprio ministro.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

STF intima Zambelli em pleno plenário da Câmara

 O conteúdo da intimação foi confirmado pelo STF

Carla ZambelliCarla Zambelli (Foto: Lula Marques/Agência Brasil )

O Supremo Tribunal Federal (STF) intimou na noite desta quarta-feira (21) a deputada Carla Zambelli (PL-SP), no meio do plenário da Câmara, a apresentar sua defesa na ação em que ela é ré por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo. O conteúdo da intimação foi confirmado pelo STF. As informações são do G1.

Segundo a parlamentar, um oficial de Justiça da Corte havia tentado entregar a intimação em outras duas oportunidades, em sua casa e em seu gabinete na Câmara. A entrega da intimação ocorreu, enfim, durante a votação de um dos projetos da pauta da Casa desta quarta.

Saiba mais - A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), usou sua conta no X, antigo Twitter, para comentar a multa de  R$ 30 mil imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) por usar as redes sociais para espalhar notícias falsas sobre o sistema eleitoral nas eleições de 2022.

“Pistoleira Carla Zambelli, que tentou aparecer com um ridículo pedido de impeachment, toda hora tem que pagar uma multa por espalhar fake news. Hoje acordou com a notícia de que vai ter que arcar R$ 30 mil por mentir sobre Lula nas eleições e por agir contra o processo democrático brasileiro, quando divulgou informação falsa de que haveria fraude no títulos de eleitores para favorecer Lula. Mentirosa e golpista, deve ser ruim pra ela viver num país sério que estamos construindo”, postou Gleisi. 

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Tarcísio rebaixa chefes da PM, revolta oficiais e abre crise com a corporação

 A principal mudança foi a troca, nesta quarta-feira, 21, do número 2 da corporação, o coronel José Alexander de Albuquerque Freixo

Governador de São Paulo, Tarcísio de FreitasGovernador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil/EBC)

Tarcísio de Freitas mudou quase toda a cúpula da Polícia Militar de São Paulo e causou revolta nos oficiais, gerando uma crise na instituição, revela reportagem do jornal Estado de S.Paulo.  “A principal mudança foi a troca, nesta quarta-feira, 21, do número 2 da corporação, o coronel José Alexander de Albuquerque Freixo, rebaixado como outros coronéis que ocupavam os principais cargos da instituição. Eles foram substituídos por coronéis mais ‘modernos’ - com menos tempo de serviço e promovidos mais recentemente”, detalha a reportagem de Marcelo Godoy e Pedro Augusto Figueiredo.

A reportagem ainda destaca as minúcias políticas presentes nas alterações. “As trocas foram interpretadas pelo grupo descontente como uma tentativa de interferência política do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL-SP), na corporação. Os coronéis que ascenderam seriam ligados ao secretário, que foi capitão da PM e membro da Rota”.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo

Daniel Alves é condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por estupro

 A defesa do ex-jogador ainda pode recorrer à decisão no Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJC) e no Supremo Tribunal da Espanha

Daniel Alves no tribunal durante o primeiro dia de julgamento por acusação de estupro em Barcelona, Espanha 05/02/2024Daniel Alves no tribunal durante o primeiro dia de julgamento por acusação de estupro em Barcelona, Espanha 05/02/2024 (Foto: Alberto Estevez/Pool via Reuters)

 O ex-jogador da seleção brasileira Daniel Alves foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão pelo tribunal de Barcelona nesta quinta-feira (22), de acordo com portal G1. Ele é acusado de uma agressão sexual no banheiro de uma boate de Barcelona no dia 30 de dezembro de 2022 e foi detido no dia 20 de janeiro de 2023, quando compareceu para um depoimento.

A condenação de Daniel Alves chega apenas duas semanas após o término do julgamento. A defesa do ex-jogador ainda pode recorrer à decisão no Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJC) e no Supremo Tribunal da Espanha. Enquanto recorrer, Daniel segue preso, segundo o tribunal.

Saiba mais - O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) rejeitou um pedido feito pelo ex-jogador Daniel Alves de adiar os pagamentos das custas processuais, uma taxa cobrada pela Justiça para a prestação do serviço público. O atleta disse passar por "dificuldades financeiras". "Beira a litigância de má-fé o pedido de gratuidade formulado", afirmou o desembargador Marcondes D'Angelo.

O ex-lateral pretendia pagar as custas apenas ao final do processo.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

"Nossos laços estão mais fortes do que nunca", diz Tony Blinken, após encontro com Lula

 Chefe do Departamento de Estado diz que Brasil é parceiro central dos Estados Unidos na questão climática e na promoção dos direitos humanos e trabalhistas

Anthony Blinken e LulaAnthony Blinken e Lula (Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 O chefe do Departamento de Estado, Anthony Blinken, exaltou a parceria entre Brasil e Estados Unidos, após o encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. "O Brasil é um parceiro fundamental em muitas questões, incluindo o combate à crise climática e a promoção dos direitos humanos e trabalhistas. À medida que nos aproximamos dos 200 anos de relações EUA-Brasil, nossos laços estão mais fortes do que nunca.", disse Blinken.

A despeito do encontro extremamente cordial e amigável, a imprensa corporativa deu provas de vira-latismo ao tentar fabricar uma crise artificial em torno da questão palestina. Jornais como Globo, Folha, Valor e Estado de S. Paulo, além de sites como o Metrópoles, destacaram como principal ponto do encontro um suposto desacordo dos Estados Unidos em relação à posição brasileira sobre o genocídio em curso em Gaza, promovido pelo estado de Israel. Confira, abaixo, a postagem de Blinken, em suas redes:

Fonte: Brasil 247

Dino toma posse como ministro do STF em cerimônia para 800 pessoas nesta quinta

 Entre as presenças confirmadas estão o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski

Flávio DinoFlávio Dino (Foto: Waldemir Barreto/AS)

 A cerimônia de posse do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, na tarde desta quinta-feira (22) contará com a participação de autoridades dos Três Poderes e será presidida pelo ministro Luís Roberto Barroso. A lista de convidados, feita pelo próprio Dino, tem cerca de 800 nomes. Entre as presenças confirmadas estão o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

De acordo com o G1, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) também foram chamados. São esperados ainda deputados, senadores, além de integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR).  A previsão é que a solenidade comece às 16h e dure meia hora.

A reportagem ainda informa que Dino vai herdar um acervo de 340 processos em tramitação, entre ações e recursos. Um dos casos que passarão às mãos do novo ministro envolve as conclusões finais da CPI da Covid do Senado e tem como um dos alvos Jair Bolsonaro. O ex-presidente foi acusado pelo colegiado de incitação ao crime porque teria estimulado a população a se aglomerar, não usar máscara e não se vacinar. À época, a Advocacia-Geral da União rebateu as conclusões da comissão.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Bolsonaro depõe nesta quinta e terá que prestar contas à PF sobre atuação no golpe

 Por estratégia da PF, todos investigados devem depor ao mesmo tempo. Assim, a polícia quer evitar que haja combinação de versões

Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro (Foto: REUTERS)

Jair Bolsonaro e outros investigados pela tentativa de golpe de Estado têm depoimento marcado na Polícia Federal nesta quinta-feira (22). De acordo com G1, por estratégia da PF, todos investigados devem depor ao mesmo tempo. Assim, a polícia quer evitar que haja combinação de versões.

Foram chamados para prestar depoimentos presencialmente na sede da PF, em Brasília: Jair Bolsonaro (ex-presidente), Augusto Heleno (general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Marcelo Costa Câmara (coronel do Exército), Mário Fernandes (ex-ministro substituto da Secretaria-Geral da Presidência), Tércio Arnaud (ex-assessor de Bolsonaro), Almir Garnier (ex-comandante geral da Marinha), Valdemar Costa Neto (presidente do PL), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), Cleverson Ney Magalhães (coronel do Exército), Walter Souza Braga Netto (ex-ministro e ex-candidato a vice na chapa de Bolsonaro), Bernardo Romão Correia Neto (coronel do Exército), Ronald Ferreira de Araújo Junior (oficial do Exército).

Os depoimentos fazem parte da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF há duas semanas. De acordo com as investigações, Bolsonaro e aliados se organizaram para tentar um golpe de Estado e mantê-lo no poder, impedindo a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Parte da investigação envolve a realização de uma reunião ministerial em 15 de julho de 2022. Nela, Bolsonaro diz a ministros que eles não poderiam esperar o resultado da eleição para agir.

Bolsonaro relutou o quanto pode para não prestar o depoimento presencial, mas foi impedido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Em decisão na noite desta quarta-feira (21), Moraes voltou a determinar a obrigatoriedade do comparecimento de Bolsonaro ao depoimento na PF. No documento, Moraes, que é relator do caso, apontou que a manifestação da defesa repetia argumentos apresentados anteriormente.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Contingenciamento de gastos pode ser muito menor se alta da receita se confirmar, diz Tebet

 A ministra afirmou que levou a Haddad uma série de medidas relacionadas a melhorias nos gastos públicos para possibilitar o cumprimento da meta de déficit zero em 2024

Simone TebetSimone Tebet (Foto: Lula Marques/Ag. Brasil)

BRASÍLIA (Reuters) - A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta quarta-feira que o contingenciamento de gastos públicos pode ficar bem abaixo do previsto se for confirmado um aumento na receita.

"Se confirmar, até o final de fevereiro, esse aumento da receita, nós poderemos estar falando no dia 22 de março, nosso primeiro balanço do relatório bimestral, de estarmos mais tranquilos no que se refere ao contingenciamento... a depender do que vier até final de fevereiro, o nosso contingenciamento vai ser muito aquém do que imaginamos" disse Tebet em entrevista a jornalistas na saída do Ministério da Fazenda após reunião com o chefe da pasta, Fernando Haddad.

A ministra afirmou que levou a Haddad uma série de medidas relacionadas a melhorias nos gastos públicos para possibilitar o cumprimento da meta de déficit zero em 2024.

Entre elas, Tebet citou uma parceria com o INSS, por meio do Ministério da Previdência, para revisão de gastos da pasta. As demais medidas, de acordo com Tebet, não podem ser divulgadas ainda, pois algumas dependem da aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Já entre as maiores causas de preocupação para a área econômica do governo, Tebet destacou o pagamento de precatórios, ponto já ressaltado por Haddad anteriormente e um dos principais fatores para a alta da dívida pública em 2023. Segundo estimativas citadas pela ministra, 70% do total de precatórios a ser pago corresponde a dívidas de até 10 milhões de reais.

"Os precatórios também estão nos preocupando... Se vocês olharem o Orçamento brasileiro, nós temos para esse ano algo em torno de 85 bilhões a 88 bilhões de reais para pagar... Não é admissível nós pagarmos, olhando dívidas passadas, 88 bilhões de reais, que é muito maior do que os investimentos públicos no Brasil", afirmou.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Bolsonaro faz novo pedido a Moraes antes de ir à PF e defende 'paridade de armas'

 O ministro do STF autorizou acesso aos autos, mas não ao conteúdo que está na delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid

Jair Bolsonaro e Alexandre de MoraesJair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | Antonio Augusto/Secom/TSE)

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) apresentou mais um pedido ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para obter acesso a provas da investigação sobre o plano golpista de 2022. De acordo com os advogados, é necessário "garantir a paridade de armas no procedimento investigativo". O juiz da Corte autorizou acesso aos autos, mas não ao conteúdo que está na delação do tenente-coronel Mauro Cid, pois a colaboração premiada está em andamento. 

O ex-mandatário vai depor à Polícia Federal nesta quinta-feira (22). Segundo informações publicadas nesta quarta-feira (21) pela Carta Capital, a defesa sustenta que "somente através da análise completa dos elementos probatórios é possível verificar a consistência e a coerência de eventuais imputações e acusações, bem como apontar possíveis falhas ou equívocos nas investigações realizadas, inclusive a bem da própria apuração da verdade real". 

A Polícia Federal iniciou a Operação Tempus Veritatis (“A hora da Verdade”) e descobriu que a tentativa de golpe previa a prisão de dois ministros do STF - Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247

Pacheco após Lula condenar o genocídio em Gaza: 'nada abala a minha relação com ele'

 O parlamentar havia cobrado retratação do presidente por ter citado o ex-ditador nazista Adolf Hitler ao repudiar os crimes de Israel contra palestinos

Lula e Rodrigo PachecoLula e Rodrigo Pacheco (Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quarta-feira (21) que "nada abala" a relação dele com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante coletiva de imprensa, em Brasília (DF), o parlamentar disse manter uma relação de "colaboração recíproca", de respeito e admiração com o chefe de Estado. 

O senador havia classificado como "equivocada" a fala do petista sobre os crimes cometidos por Israel na Faixa de Gaza. Lula comparou o genocídio contra palestinos com o Holocausto (1941-1945), período em que cerca de seis milhões de judeus foram mortos na Alemanha nazista, comandada pelo então ditador Adolf Hitler (1889-1945).

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 30 mil palestinos foram mortos no território desde o dia 7 de outubro, quando forças de Israel iniciaram os bombardeios. Comandado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o governo israelense foi acusado de genocídio na Corte Internacional de Justiça. A peça jurídica foi apresentada por autoridades da África do Sul. 

Neste domingo (18), Lula disse na Eitópia que "não existe em nenhum outro momento histórico" o genocídio na Faixa e Gaza. "Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus", afirmou. 

No sábado (17), o presidente afirmou que a solução definitiva para a guerra na Faixa de Gaza vai ocorrer "se avançarmos rapidamente na criação de um Estado palestino". "Ser humanista hoje implica condenar os ataques perpetrados pelo Hamas contra civis israelenses, e demandar a liberação imediata de todos os reféns. Ser humanista impõe igualmente o rechaço à resposta desproporcional de Israel, que vitimou quase 30 mil palestinos em Gaza – em sua ampla maioria mulheres e crianças – e provocou o deslocamento forçado de mais de 80% da população".

Fonte: Brasil 247

Primeira etapa do Voa Brasil deve ser lançada em março, diz ministro

 Segundo Costa Filho, terão acesso ao programa inicialmente 20 milhões de aposentados do INSS, além de cerca de 800 mil estudantes do Prouni

Ministro Silvio Costa FilhoMinistro Silvio Costa Filho (Foto: Jose Cruz/Agência Brasil)

(Reuters) - A primeira etapa do programa Voa Brasil de passagens aéreas mais baratas deve ser lançada no início de março e contará com a participação das empresas Latam Airlines Brasil, Gol e Azul, disse o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, nesta quarta-feira.

"A primeira etapa do Voa Brasil a gente espera incluir 21 milhões de brasileiros tendo a oportunidade de poder viajar, e as companhias aéreas se comprometeram a oferecer 5 milhões de passagens", disse o ministro em entrevista à CNN Brasil, acrescentando que os bilhetes estarão disponíveis em um site do programa.

Segundo Costa Filho, terão acesso ao programa inicialmente 20 milhões de aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem até 2 salários mínimos e que não viajaram de avião nos últimos 12 meses, além de cerca de 800 mil estudantes do Prouni.

"Não há nenhum dinheiro público nesse investimento no primeiro momento do Voa Brasil, é muito mais um programa colaborativo", destacou o ministro. "Isso não quer dizer que o governo brasileiro... não está agindo para ajudar as companhias aéreas no Brasil."

Ele afirmou que o "problema da aviação" é mundial e que o governo está trabalhando em medidas para redução do querosene de aviação (QAV) no país, criação de uma agenda de crédito para o setor e diminuição da judicialização na indústria.

Na véspera, o ministro se reuniu com as 12 principais concessionárias que administram 59 aeroportos brasileiros para anunciar investimentos de 20 bilhões de reais nos terminais.

"Estamos buscando voos internacionais que queiram operar no Brasil", acrescentou Costa Filho, ressaltando ainda um anúncio previsto para 18 de março de investimento pela Aena Brasil, do grupo espanhol Aena, de 2 bilhões de reais no Aeroporto de Congonhas, além de "outros investimentos".

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Supremo suspende julgamento que pode retirar mandato de parlamentares

 Sete partidos podem ser atingidos pela perda de mandatos - MDB, PL, PDT, PL, União Brasil, PP e Republicanos

Fachada do palácio do Supremo Tribunal Federal (STF)Fachada do palácio do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil )

O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu nesta quarta-feira (21) o julgamento que pode retirar o mandato de sete deputados federais. A Corte julga as chamadas regras de sobras eleitorais para cálculo das cadeiras que devem ser preenchidas por candidatos eleitos nas casas legislativas.

Até o momento, o placar é de 3 votos a 2 pela derrubada das atuais regras de sobras eleitorais. A análise do caso começou no ano passado e foi retomada na sessão desta tarde. No entanto, um pedido de vista feito pelo ministro Nunes Marques suspendeu o julgamento, que deve ser retomado na quarta-feira (28).

Os ministros julgam ações protocoladas pelos partidos Rede Sustentabilidade, Podemos e PSB para contestar trechos da minirreforma eleitoral de 2021. A Lei 14.211/2021 reformulou as regras para distribuição das sobras eleitorais.

Antes das alterações, todos os partidos podiam disputar as sobras eleitorais, que são calculadas pela Justiça Eleitoral para ocupar as vagas que não foram preenchidas após o cálculo do quociente eleitoral, critério principal para definir a vitória dos parlamentares nas eleições.

Com a nova regra, somente candidatos que tiveram votos mínimos equivalentes a 20% do quociente eleitoral e os partidos que obtiverem mínimo de 80% desse quociente passam a disputar as vagas oriundas das sobras.

Diante da mudança, os partidos defenderam no Supremo a inconstitucionalidade da restrição.

Os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski (votou antes de se aposentar) já votaram pela ilegalidade das restrições. André Mendonça e Edson Fachin votaram pela validade de norma para as eleições passadas.

No entendimento de Moraes, a lei favoreceu os grandes partidos. "Na questão principal, prevalece que o partido que teve mais votos, ele vai ter mais cadeiras. Mas, nas sobras, o que vem ocorrendo e pode continuar a ocorrer é um rodízio dos grandes partidos nas sobras. Os partidos menores ficam sem a possibilidade de nenhuma cadeira", afirmou.

Quem pode sair

A eventual derrubada das atuais regras de sobras eleitorais pode retirar o mandato de sete deputados federais, segundo cálculos preliminares apresentados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com a possível mudança, a bancada do Amapá na Câmara, formada por oito deputados, deve ser a mais atingida, provocando a troca de metade dos parlamentares. As alterações atingiriam os atuais deputados Dr. Pupio (MDB), Sonize Barbosa (PL), Professora Goreth (PDT) e Silvia Waiãpi (PL).

Mais três deputados podem perder os mandatos: Lebrão (União Brasil-RO), Lázaro Botelho (PP) e Gilvan Máximo (Republicanos-DF).

Sobras

Os deputados federais são eleitos de forma proporcional. Para assumir a cadeira, o parlamentar precisa obter uma quantidade mínima de votos, que contarão para a distribuição do total de vagas disponíveis na Câmara.

A quantidade mínima é obtida pelo quociente eleitoral, apurado a partir da divisão entre os votos válidos e quantidade de vagas que devem ser preenchidas.

Quando essas vagas não são preenchidas diante a falta do mínimo de votos obtidos, elas são redistribuídas. Essas são as chamadas sobras partidárias, divididas entre os candidatos e partidos.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil (Por André Richter)