quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Internautas repudiam o genocídio de Israel contra palestinos em Gaza e detonam Carla Zambelli: 'golpista e mentirosa'

 A deputada bolsonarista quis o impeachment de Lula por denunciar os crimes do governo israelense no Oriente Médio

Carla ZambelliCarla Zambelli (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 Internautas detonaram a deputada federal Carla Zambelli (PL-RJ) por ter pedido o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, ao condenar o genocídio cometido por Israel na Faixa de Gaza, comparou as mortes de palestinos com o Holocausto (1941-1945), período em que cerca de seis milhões de judeus foram mortos na Alemanha nazista. 

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que a parlamentar bolsonarista "vai ter que arcar com suas mentiras e delírios sobre a política brasileira". "Foi determinado que ela vai ter que pagar multa cerca de 30 mil reais por espalhar fake news sobre o processo democrático nacional ao afirmar que haveria fraude no títulos de eleitores para favorecer Lula. Além de golpista, ela é mentirosa!".

O jornalista Cesar Calejon comentou sobre o assunto. "Carla Zambelli fez postagem retratando palestinos como ratos. Nikolas Ferreira foi marcado em publicação que retrata o presidente @LulaOficial como macaco. Jair Bolsonaro usou múltiplos símbolos naz1st@s e se encontrou com lideranças supremacistas, assim como membros do seu gabinete. Entende a afinidade do bolsonarismo com o sionismo?".

Outro perfil escreveu: "a diplomata federal do Brasil, Carla Zambelli, que está atacando o presidente Lula por denunciar o genocídio em Gaza, publicou em novembro uma foto em sua conta do Instagram que mostra aos palestinos como ratas".


 

 

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Fonte: Brasil 247

Bolsonaro debocha e diz que "não sabia" de cofre encontrado em sua casa durante operação da PF

 Ex-ocupante do Palácio do Planalto disse que sua esposa, Michelle Bolsonaro, foi quem revelou aos policiais sobre a existência do objeto

Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)


O ex-ocupante do Palácio do Planalto Jair Bolsonaro (PL) debochou sobre a descoberta de um cofre em sua residência durante uma busca e apreensão realizada pela Polícia Federal (PF) em 2023, no contexto da Operação Venire, que investiga fraudes em cartões de vacinação da Covid-19.

Em uma entrevista à rádio CBN Recife nesta quarta-feira (21), Bolsonaro ironizou que não tinha conhecimento da existência do cofre em sua casa: "Perguntaram para mim e para minha esposa se tinha cofre na minha casa, que é alugada. Eu não sabia que tinha cofre, e minha mulher [Michelle Bolsonaro] falou 'tem'. Acharam US$ 3".

A operação, que também envolveu a prisão do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e visa esclarecer a atuação de uma associação criminosa responsável pela inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

Fonte: Brasil 247

Flávio Dino não descarta retornar à política após se aposentar no Supremo

 O parlamentar, com 55 anos atualmente, ficará na Corte até os 75 anos, quando se aposenta compulsoriamente

Flávio Dino Flávio Dino (Foto: Jonas Pereira/Agência Senado)


 O senador Flávio Dino (PSB-MA), que toma posse nesta quinta-feira (22) no Supremo Tribunal Federal (STF), não descartou a hipótese de retornar à política. O parlamentar, com 55 anos atualmente, ficará na Corte até os 75 anos, quando vai se aposentar compulsoriamente.

"Desejo que Deus seja generoso para que, quem sabe, eu esteja presente aqui compartilhando desses momentos com vocês, daqui a algumas décadas. Algum momento, se Deus me der vida e saúde, eu possa aqui estar", afirmou Dino em discurso de despedida no Senado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi quem indicou Flávio Dino para o Supremo. O ex-ministro da Justiça foi aprovado para o STF no plenário do Senado, em dezembro, quando conseguiu 47 votos favoráveis e 31 contrários.

Além de senador, Flávio Dino foi deputado federal e governador do Maranhão por dois mandatos.

Fonte: Brasil 247

'MP tornou-se um monstro ao assumir acordos de leniência da Lava Jato', diz Gilmar Mendes

 Ministro do STF citou ainda que os acordos de leniênca são de responsabilidade da CGU e da AGU

Ministro do STF Gilmar Mendes 22/08/2019Ministro do STF Gilmar Mendes 22/08/2019 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou os poderes assumidos pelo Ministério Público nos últimos anos, em especial no que se refere aos acordos de leniência firmados durante a Lava Jato, alvo de reversões na Corte recentemente. 

Segundo o decano do STF, o poder que o MP assumiu na época “produziu, na verdade, um monstro”. “Isso dá ao MP uma posição super privilegiada. Se o empresário faz acordo de leniência lá em Curitiba, sede da Lava Jato, ele o faz com medo, inclusive, da prisão”, disse Gilmar, em entrevista ao portal Brazil Journal.

Mendes citou ainda que os acordos de leniênca são de responsabilidade da Controladoria Geral da União (CGU) e da Advocacia Geral da União (AGU). 

Ao todo, entre 2014 e 2022, a PGR firmou 49 leniências, sendo que 34 delas se referem à Lava Jato ou a investigações correlatas. Mas a proporção tomada pela autodenominada força-tarefa na PGR foi minguando ao longo dos anos. (Com informações do Conjur). 

Fonte: Brasil 247

Federação PSOL-Rede elege Erika Hilton como a primeira líder parlamentar trans da história do Congresso

 A deputada vai liderar um grupo de 14 parlamentares

Deputada Erika HiltonDeputada Erika Hilton (Foto: André Bueno / Rede Câmara)


 A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) foi escolhida pela bancada da Federação PSOL-Rede nesta quarta-feira (21) para comandar a liderança das legendas na Casa. Ela será a primeira parlamentar trans a comandar um cargo de liderança no Congresso. A congressista vai liderar um grupo de 14 parlamentares.

"É uma honra, mas absolutamente maior será a nossa responsabilidade frente às ofensivas da extrema direita e do centrão contra o governo Lula", afirmou a parlamentar, acrescentando que seguirá lutando pela "melhoria na qualidade de vida e direitos das maiorias sociais".

Erika sucede o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que vai se dedicar este ano à campanha à Prefeitura de São Paulo.

A pessolista foi eleita para o primeiro mandato na Câmara em 2022. Ela e a deputada Duda Salabert (PDT-MG) são as primeiras parlamentares trans da história da Casa.

Fonte: Brasil 247

Alexandre Correa requer pensão de R$ 42 mil a Ana Hickmann e a acusa em áudio vazado

 Correa alega residir em um apartamento de 34 metros quadrados, com despesas como aluguel, IPTU, energia, internet, celular, serviços de limpeza, pedágio, combustível e alimentação

Ana Hickmann e Alexandre CorrêaAna Hickmann e Alexandre Corrêa (Foto: Reprodução / Instagram)

O empresário Alexandre Correa ingressou com uma ação judicial solicitando que sua ex-mulher, a apresentadora Ana Hickmann, pague-lhe mensalmente a quantia de R$ 42,3 mil, além de reativar seu plano de saúde, informa a colunista Mônica Bergamo da Folha de S. Paulo. Correa afirma não dispor de recursos financeiros para arcar com as custas do processo sem prejudicar seu próprio sustento, buscando, assim, a concessão de assistência judiciária gratuita.

Em documentos apresentados à Justiça, Correa alega residir em um modesto apartamento de 34 metros quadrados, enfrentando um custo mensal de aluguel no valor de R$ 4.000. Ele detalha uma série de despesas adicionais, incluindo IPTU, energia, internet, celular, serviços de limpeza, pedágio, combustível e alimentação, totalizando aproximadamente R$ 30 mil.

No entanto, a controvérsia ganha novos contornos com a divulgação de um áudio comprometedor. Na gravação, atribuída a Correa e compartilhada com o jornalista Ricardo Feltrin, o empresário lança ataques verbais à Ana Hickmann, insinuando um relacionamento entre ela e Edu Guedes e utilizando linguagem grosseira e ofensiva.

“Enquanto a Ana está na mansão, eu estou em 35 metros; enquanto ela está com belos carros, eu tô com carro velho; enquanto ela está de posse do meu filho, eu tenho que ver meu filho fracionado e cada vez que vou ver meu filho é um parto; enquanto eu tô aqui numa solidão completa e tremenda, ela já está chupando o pau do Eduardo Guedes faz tempo”, diz o áudio.

Em resposta, a defesa de Ana Hickmann, representada pelo advogado Henrique Ávila, classificou as ações de Correa como um "escárnio, chicana e ato grotesco de assédio processual", ressaltando que o empresário já tentou diversas abordagens judiciais sem sucesso, todas relacionadas a acusações rejeitadas pelo Ministério Público e pela Justiça. Ávila enfatizou ainda que Ana Hickmann é a verdadeira vítima dessa situação.

Fonte: Brasil 247 com informação da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo

Setor de carnes do Brasil diz que mobilização de fiscais atrasa processos para embarques

 Segundo a ABPA, o movimento dos fiscais afeta agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de aves, carne suína e ovos do Brasil, com potencial impacto nas exportações

Trabalhador descarrega carne em açougueTrabalhador descarrega carne em açougue (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)


SÃO PAULO (Reuters) - Uma "mobilização" trabalhista de fiscais agropecuários do Brasil tem colocado "dificuldades" para a indústria de carnes do país, já que "atrasa" a emissão de Certificados Sanitários Internacionais (CSIs) para embarques de produtos, afirmou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Segundo a ABPA, o movimento dos fiscais afeta agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de aves, carne suína e ovos do Brasil, com potencial impacto nas exportações. A entidade não detalhou como os processos estão sendo impactados.

O Brasil é o maior exportador de carne de frango e um dos maiores de proteína suína. Também é líder na exportação de carne bovina. A operação dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários, parte de uma mobilização iniciada ao final de janeiro, busca reivindicar reestruturação da carreira dos servidores públicos.

Contudo, "também penaliza severamente os setores de proteína animal que sempre defenderam publicamente a valorização da carreira dos auditores", disse a ABPA.

"De imediato, a operação coloca em risco cargas vivas e compromete a importação e exportação de material genético, que são altamente sensíveis ao tempo de trânsito. No curto prazo, o retardo das linhas de produção provocado pelo movimento poderá impactar a oferta de produtos", afirmou a ABPA.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Governo lança campanha contra a dengue nas escolas para mobilizar 25 milhões de estudantes

 O programa Saúde na Escola vai orientar estudantes em mais de 102 mil instituições públicas

Casos de dengue avançam 72% em um ano.Casos de dengue avançam 72% em um ano. (Foto: ABr)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou uma campanha de mobilização contra a dengue nas escolas públicas do país. O programa Saúde na Escola vai orientar 25 milhões de estudantes em mais de 102 mil instituições públicas. O objetivo é incentivar a adesão dos colégios em ações de prevenção não apenas no ambiente escolar, mas nas comunidades vizinhas.

A parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação, comandados por Nísia Trindade e Camilo Santana, respectivamente. “O que nós precisamos fazer é mostrar que somos capazes de enfrentar esse desafio e vencer com essa grande mobilização nacional”, afirmou a ministra Nísia Trindade (Saúde). “Cada um de vocês aqui, na escola, em casa, terá papel fundamental. Vocês vão ser agentes na escola, no bairro de vocês, nas famílias. Não podemos perder essa batalha.”

Serão 20 semanas de atividades e engajamento das comunidades escolares conectadas ao programa Saúde na Escola. Haverá atividades lúdicas para sensibilização, gincanas, teatro, oficinas criativas, palestras, murais da prevenção e concursos para engajar crianças, adolescentes e jovens no combate à dengue.

O programa vai divulgar guias, podcasts, vídeos com participação de integrantes das comunidades escolares e lives com especialistas para mobilizar toda a população ao enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. “É importante lembrar que 75% dos focos estão nas nossas casas ou nos arredores. A maneira que temos de enfrentar o problema é a prevenção, em pequenas ações”, afirmou o ministro Camilo Santana (Educação). “A maior ação que podemos fazer é prevenir, evitar focos e a proliferação do mosquito para garantir saúde às pessoas”, completou.

NOTA DEZ

O lançamento da campanha ocorreu na Escola Classe Juscelino Kubitschek, na região do Sol Nascente, na capital federal. A capital federal tem o maior número de casos por 100 mil habitantes do país. A região escolhida está entre as que apresentam o maior número de registros. No início do mês, o Ministério da Saúde iniciou, também pela capital federal, a estratégia de vacinação em crianças de 10 a 11 anos.

Se os cuidados de prevenção caíssem em uma prova, a estudante Kalliny Lalu, de 9 anos, tiraria nota dez. "Não pode deixar a água parada, nem a caixa d' água aberta, precisa virar as garrafas e várias outras coisas. A gente tem que também tomar cuidado e sempre ficar passando repelente", ensinou a estudante.

A estudante Letícia Raquel, de 10 anos, já tomou a vacina e mandou recado para as demais crianças da mesma faixa etária. "É muito tranquilo, não dói nada e é super de boa. As pessoas que dão a vacina são muito carinhosas", relatou.

VACINAÇÃO

Durante o evento na Escola Classe Juscelino Kubitschek, as crianças também foram vacinadas contra a dengue e demais imunizantes do calendário para reforçar a importância da aplicação de todos os imunizantes recomendados. As crianças pertencem ao grupo que registra alto índice de hospitalização em razão da dengue. A ministra Nísia Trindade reforçou o convite para pais e responsáveis atualizarem a caderneta de vacinação. “Não é só a dengue, são muitas doenças que as vacinas evitam.”

O medo da agulha não impediu Wesley Júnior, de 10 anos, de se imunizar. "Eu vou falar que também tenho medo, mas, se eu não olhar, consigo. Você fica com medo, mas é uma boa causa, para você não ficar doente e nem sentir dores", orientou o jovem.

O evento contou também com a presença do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que agradeceu a integração dos esforços do Governo Federal com os governos estaduais. “Isso é importante, nos dá força de trabalho. Sem a participação dos ministérios e do Governo Federal, ficaríamos mais fracos”, disse o governador.

SAÚDE NA ESCOLA

Resultado de parceria entre os ministérios da Educação e da Saúde, o Saúde na Escola é voltado a crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública para promover saúde e educação integral no ambiente educacional. É uma estratégia para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas, que busca também reduzir a evasão escolar e a intermitência de frequência por problemas de saúde e reforçar compromissos e pactos estabelecidos.

Em 2023, o Governo Federal ampliou políticas que não foram abordadas pela gestão anterior, retomando temáticas como prevenção de violências e acidentes, promoção da cultura de paz e direitos humanos, saúde sexual e reprodutiva, além de prevenção de HIV e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) nas escolas. O Ministério da Saúde destinou mais de R$ 90 milhões para os municípios que aderiram ao PSE. O ciclo 2023-2024 alcançou recorde histórico de adesões, com 99% das cidades brasileiras habilitadas ao recebimento do recurso.

Fonte: Brasil 247



'Moro emparedava Teori Zavascki na Lava Jato', diz Gilmar Mendes

 Ministro do STF contou que Zavascki era um voto crucial para os casos da operação Lava Jato

Gilmar Mendes, Sergio Moro e Teori ZavasckiGilmar Mendes, Sergio Moro e Teori Zavascki (Foto: ABR)

O ex-juiz suspeito Sergio Moro emparedava o falecido ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki durante a Operação Lava Jato, revelou o decano da Corte, Gilmar Mendes. 

"Ficamos reféns um pouco disso. O próprio ministro Teori Zavascki, em alguns momentos foi emparedado pelo próprio Sergio Moro", afirmou Gilmar, em entrevista ao portal Brazil Journal, divulgada nesta quarta-feira (21).  

"Na Turma do STF por onde tramitava o caso, se o ministro Teori não aderia, ficávamos vencidos eu e o (Dias) Toffoli, por exemplo", acrescentou. 

O ministro Teori Zavascki morreu em janeiro de 2017, aos 68 anos. Ele estava em um avião que caiu no mar, próximo a Paraty (RJ). Era o relator das ações da operação Lava Jato no Supremo.

Fonte: Brasil 247

APUCARANA: Prefeitura encaminha ofício a Rumo e DNIT para roçagem nas margens de ferrovias e rodovias


 O prefeito Junior da Femac encaminhou ofício à Rumo Logística e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) solicitando urgência nos serviços de roçagem na área de domínio dos trechos de ferrovias e rodoviais, respectivamente, que cortam o perímetro urbano de Apucarana. Ele argumentou que esse serviço é essencial e complementa a série de ações que vem sendo realizada pela administração municipal no enfrentamento da epidemia de dengue no município.

“Estamos cobrando da Rumo a roçagem à margem da linha férrea e do DNIT a roçagem às margens das avenidas Minas Gerais, Brasil e Governador Roberto da Silveira (BRs 376 e 369), nos trechos que são responsabilidade desse órgão. Precisamos unir forças para combater a dengue em nossa cidade”, afirma o prefeito, acrescentando que o Ministério Público está cobrando à prefeitura neste sentido.

Junior da Femac também informa que a prefeitura está fazendo a roçagem de terrenos vazios e encaminhando os boletos para os contribuintes (proprietários). “Apelo para os apucaranenses que mantenham seus terrenos limpos, evitando assim que a administração municipal execute executar esse serviço e envie a cobrança para os donos dos lotes”, destaca o prefeito.

Deputado bolsonarista é condenado a pagar R$ 60 mil a Felipe Neto por fake news


O youtuber Felipe Neto e o deputado Bruno Engler ao lado de Bolsonaro. Foto: reprodução

 O deputado estadual Bruno Engler (PL-MG) e seu assessor Victor Manoel Marques da Luz foram condenados, na 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, a pagarem uma indenização no valor de R$ 60 mil por publicação de fake news contra o influenciador Felipe Neto.

A decisão desta quarta-feira (21) refere-se a publicações feitas em fevereiro de 2020 nas redes sociais, em que foi veiculado um vídeo com montagens associando o youtuber a temas como pedofilia e conteúdo sexual para crianças.

O juiz Mario Cunha Olinto Filho também ordenou que os réus façam uma retratação pública nos mesmos meios em que divulgaram o conteúdo difamatório, pelo período de 60 dias, com prazo para publicação de 10 dias após o trânsito em julgado da sentença. Caso não cumpram a determinação, estarão sujeitos a uma multa única de R$ 10 mil.

“Um por um, todos os que tentaram destruir minha imagem estão sendo condenados”, comemorou Felipe em publicação no X, antigo Twitter.

Fonte: DCM

Barroso nega pedido de Bolsonaro e mantém Moraes à frente de inquérito sobre golpe de Estado

 Presidente do STF afirmou que o pedido protocolado pelos advogados foi “deficiente”, pois “não houve clara demonstração de qualquer das causas justificadoras de impedimento"

Ministro Luis Roberto Barroso, do STF (Foto: Carlos Alves Moura/SCO/STF)

 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luis Roberto Barroso, negou na noite de terça-feira (20) o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para que o ministro Alexandre de Moraes fosse impedido de atuar no inquérito sobre uma tentativa de golpe de Estado.

Barroso afirmou que o pedido protocolado pelos advogados foi “deficiente”, pois “não houve clara demonstração de qualquer das causas justificadoras de impedimento”. Por esse motivo ele arquivou a solicitação.

Em petição protocolada há uma semana, a defesa de Bolsonaro argumentou que Moraes não poderia ser interessado e ao mesmo tempo juiz do caso. Isso porque o ministro aparece nas investigações como alvo dos supostos golpistas.

Moraes figura nas investigações da Polícia Federal (PF) como alvo de uma minuta de decreto de golpe de Estado que previa a prisão do magistrado. Dessa maneira ele não poderia julgar o caso por ser interessado no processo.

Os advogados argumentaram que Moraes teria autorizado medidas cautelares contra pessoas que supostamente lhe infligem receio pessoal, “ou seja, assumiu, a um só tempo, a condição de vítima e de julgador”, diz a peça da defesa.

O presidente do Supremo, contudo, considerou o argumento insuficiente. Ele escreveu que “os fatos narrados na petição inicial não caracterizam, minimamente, as situações legais que impossibilitam o exercício da jurisdição pela autoridade arguida”.

Também na noite de terça (20), Moraes negou um pedido da defesa de Bolsonaro para que ele fosse autorizado a não comparecer ao depoimento na PF marcado para a tarde desta quinta-feira (22).

Segundo as investigações da Operação Tempus Veritatis, da PF, Bolsonaro e auxiliares diretos, incluindo militares do alto escalão do governo, planejaram um golpe de Estado que seria deflagrado após a derrota do ex-presidente na eleição de 2022.

Atos antidemocráticos - Em paralelo, Barroso também negou outros 191 pedidos para afastar Moraes da relatoria dos inquéritos sobre o 8 de janeiro do ano passado, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas, em Brasília.

Todos os pedidos foram apresentados em separado pelas defesas de réus e investigados. Um dos argumentos principais é o de que o próprio Moraes já admitiu, em entrevista, que era alvo prioritário dos golpistas. Isso o tornaria interessado direto no caso, o que o impediria de atuar também como juiz.

Assim como no pedido de Bolsonaro, o presidente do Supremo disse que a argumentação é insuficiente. Para Barroso, nenhum dos pedidos “demonstrou, minimamente, de forma clara, objetiva e específica, o interesse direto no feito por parte do Ministro alegadamente impedido”.

O presidente do Supremo negou cada pedido em específico, embora sempre com a mesma justificativa.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil


Ataques de Braga Netto a militares são "imperdoáveis" e sua situação é a "pior possível" junto à cúpula do Exército

 Investigações da Polícia Federal mostram que Braga Netto orquestrou ataques da 'milícia digital' a militares que não aderiram à tentativa de golpe bolsonarista

Walter Braga Netto (Foto: Reprodução | Isac Nóbrega/PR)

 As revelações feitas pela Polícia Federal sobre as mensagens que evidenciam a atuação golpista do ex-ministro e general Walter Braga Netto têm gerado repercussões significativas, deixando o militar da reserva em uma situação isolada e sem apoio dentro das Forças Armadas, informa Bela Megale, do jornal O Globo.

Internamente, a conduta de Braga Netto já era motivo de questionamento por parte de alguns setores militares, que o consideravam "excessivamente subserviente a Jair Bolsonaro". No entanto, os ataques direcionados por ele aos comandantes das Forças que não aderiram às inclinações golpistas foram vistos como "imperdoáveis", colocando-o na “pior situação possível” junto à cúpula do Exército, tanto na gestão atual quanto na anterior. 

Nesta quinta-feira (22), Braga Netto é um dos 10 investigados convocados para prestar depoimento simultaneamente à Polícia Federal, juntamente com Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Pacheco cobra retratação de Lula por fala sobre Israel e leva invertida de Omar Aziz (vídeo)

 Filho de um palestino, Aziz questionou o presidente do Senado sobre o silêncio da Casa quanto à situação em Gaza, onde 30 mil civis foram massacrados, incluindo crianças e mulheres

Rodrigo Pacheco e Omar Aziz (Foto: Pedro França/Agência Senado | Reprodução)

Durante a sessão do Senado nesta terça-feira (20), o presidente da casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), solicitou uma retratação do presidente Lula (PT) por suas declarações comparando o genocídio promovido por Israel contra a população de Gaza ao Holocausto, informa a Folha de S. Paulo.

"Estamos certos de que essa fala equivocada não representa o verdadeiro propósito do presidente Lula, que é um líder global conhecido por estabelecer diálogos e pontes entre as nações, motivo pelo qual entendemos que uma retratação dessa fala seria adequada", afirmou Pacheco durante seu pronunciamento no plenário.

Por sua vez, o senador Omar Aziz (PSD-AM), filho de um palestino, interpelou Pacheco, defendendo Lula e questionando sobre a situação em Gaza, onde 30 mil civis foram massacrados pelas Forças de Defesa Israelenses, incluindo crianças e mulheres.

"Vossa excelência poderia me tipificar o que está acontecendo lá, com a morte de 10 mil crianças e mulheres, e até agora, quantos terroristas do Hamas foram mortos ou presos pelo Estado de Israel?", questionou Aziz, que também fez referência ao encontro do ex-presidente Jair Bolsonaro com a deputada Beatrix von Storch, líder da ultradireita alemã, em 2021, e destacou a diferença entre as posturas dos dois líderes políticos.

"Não tem que se comparar, realmente, com o Holocausto, é impossível. O presidente Lula nunca abraçou deputada nazista neta de ministro. E a direita quietinha", disse Aziz. Assista ao discurso do senador no vídeo abaixo:

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Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

APUCARANA: Câmara realiza Audiência Pública para prestação de contas do 3º quadrimestre de 2023

 Audiência acontece na próxima quinta-feira, dia 29 de fevereiro, no plenário da Câmara de Apucarana

Audiência Pública está marcada para a manhã do dia 29 de fevereiro


A Câmara Municipal de Apucarana realiza no dia 29 de fevereiro, às 9 horas, Audiência Pública para que seja apresentada a prestação de contas do 3º quadrimestre do exercício de 2023, da Prefeitura de Apucarana. 

A audiência foi convocada nesta terça-feira (20), pelo presidente da Câmara Municipal de Apucarana, Luciano Molina (PL).

Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara

Gleisi critica "histeria da mídia brasileira" após Lula condenar o genocídio na Faixa de Gaza

 "Nenhum país apoia o genocídio em Gaza nem as ofensas grosseiras do governo Netanyahu ao Brasil. Mas editoriais e colunistas vociferam contra Lula", aponta a presidente do PT

Gleisi Hoffmann e Lula (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) criticou mais uma vez o que chamou de "histeria da mídia brasileira" após o presidente Lula (PT) comparar o genocídio palestino cometido por Israel na Faixa de Gaza ao massacre dos judeus por Hitler no Holocausto.

Ela lembrou que enquanto a imprensa corporativa ataca Lula, o mundo se volta cada vez mais contra Israel e suas atrocidades contra o povo palestino. "Charge de Leandro Assis e Triscila Oliveira resume a histeria da mídia brasileira. Nenhum país no mundo apoia o genocídio em Gaza nem as ofensas grosseiras do governo Netanyahu ao Brasil. Mas editoriais e colunistas brasileiros vociferam contra e nossa política externa, enquanto a população palestina é chacinada", publicou Gleisi no X, antigo Twitter.

Nesta quarta-feira (21), o presidente Lula (PT) se reuniu com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, no Palácio do Planalto. Durante o encontro, o estadunidense não fez nenhuma cobrança sobre a posição do Brasil em relação ao genocídio em curso na Palestina e posou sorrindo para fotos, ampliando ainda mais o isolamento mundial de Netanyahu, que tentou, sem sucesso, empareder o mandatário brasileiro.

Fonte: Brasil 247

STF torna ré e mantém presa cúpula da PMDF pelos atos golpistas de 8 de janeiro

 Militares foram denunciados pela PGR por omissão durante os atos golpistas

Atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 (Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)

Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu tornar réus sete oficiais da antiga cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), todos suspeitos de omissão durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro do ano passado, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas.

Os ministros também decidiram pela manutenção da prisão preventiva de todos os policiais militares, de modo a não colocar em risco as investigações.

Os ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux seguiram o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes. O recebimento da denúncia foi julgado pela Primeira Turma, atualmente formado por quatro ministros, por ambiente virtual, modalidade em que os votos são computados por via eletrônica, sem debate. A sessão de julgamentos terminou às 23h59 de terça-feira (20).

Os oficiais da PMDF foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por omissão durante os atos golpistas. Pela peça de acusação, eles teriam conspirado desde o ano anterior em favor de um levante popular pró-Bolsonaro e, no 8 de janeiro, deixaram deliberadamente que os crimes fossem cometidos.

A denúncia menciona a troca de mensagens entre os acusados em que demonstram inconformismo com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na eleição e a expectativa de uma intervenção militar para impedir sua posse. A PGR apresentou ainda vídeos demonstrando a inação dos policiais militares.

Todos foram denunciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado contra patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado e por violações à Lei Orgânica da PMDF.

Em seu voto, Moraes afastou alegações das defesas de que o Supremo não teria a competência para julgar a alta cúpula da PM. O ministro frisou decisão do plenário da Corte que atestou a competência do STF no caso.

O relator também rechaçou a inépcia da denúncia, alegada por todas as defesas. Os advogados argumentaram que a PGR não teria tido sucesso em delinear as condutas supostamente ilegais.

Outro argumento de todas as defesas é o de que os policiais não tinham conhecimento sobre a possibilidade de atos violentos durante o 8 de janeiro, hipótese que também foi afastada por Moraes.

O ministro escreveu haver “significativos indícios que os denunciados detinham conhecimento das circunstâncias fáticas do perigo, conforme amplamente demonstrado pela extensa atividade de inteligência desempenhada pela Polícia Militar do Distrito Federal, de modo que todos os altos oficiais denunciados tomaram conhecimento antecipado dos riscos inerentes aos atentados de 8 de janeiro de 2023".

Moraes concluiu que os “denunciados, conforme narrado na denúncia, integravam o núcleo de autoridades públicas investigadas por omissão imprópria, que possibilitou a execução dos atentados materiais contra as sedes dos Três Poderes”.

Os militares denunciados são:

• Coronel Klepter Rosa Gonçalves, ex-comandante-geral da PMDF;

• Coronel Fábio Augusto Vieira, ex-comandante-geral da PMDF;

• Coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, ex-comandante do Departamento de Operações da PMDF;

• Coronel Paulo José Ferreira de Sousa, ex-comandante interino do Departamento de Operações da PMDF;

• Coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos, ex-chefe do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF;

• Major Flávio Silvestre de Alencar, PM que estava trabalhando durante o 8 de Janeiro;

• Tenente Rafael Pereira Martins, PM que estava trabalhando durante o 8 de Janeiro.

Fonte: Brasil 247