quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

APUCARANA: Prefeitura encaminha ofício a Rumo e DNIT para roçagem nas margens de ferrovias e rodovias


 O prefeito Junior da Femac encaminhou ofício à Rumo Logística e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) solicitando urgência nos serviços de roçagem na área de domínio dos trechos de ferrovias e rodoviais, respectivamente, que cortam o perímetro urbano de Apucarana. Ele argumentou que esse serviço é essencial e complementa a série de ações que vem sendo realizada pela administração municipal no enfrentamento da epidemia de dengue no município.

“Estamos cobrando da Rumo a roçagem à margem da linha férrea e do DNIT a roçagem às margens das avenidas Minas Gerais, Brasil e Governador Roberto da Silveira (BRs 376 e 369), nos trechos que são responsabilidade desse órgão. Precisamos unir forças para combater a dengue em nossa cidade”, afirma o prefeito, acrescentando que o Ministério Público está cobrando à prefeitura neste sentido.

Junior da Femac também informa que a prefeitura está fazendo a roçagem de terrenos vazios e encaminhando os boletos para os contribuintes (proprietários). “Apelo para os apucaranenses que mantenham seus terrenos limpos, evitando assim que a administração municipal execute executar esse serviço e envie a cobrança para os donos dos lotes”, destaca o prefeito.

Deputado bolsonarista é condenado a pagar R$ 60 mil a Felipe Neto por fake news


O youtuber Felipe Neto e o deputado Bruno Engler ao lado de Bolsonaro. Foto: reprodução

 O deputado estadual Bruno Engler (PL-MG) e seu assessor Victor Manoel Marques da Luz foram condenados, na 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, a pagarem uma indenização no valor de R$ 60 mil por publicação de fake news contra o influenciador Felipe Neto.

A decisão desta quarta-feira (21) refere-se a publicações feitas em fevereiro de 2020 nas redes sociais, em que foi veiculado um vídeo com montagens associando o youtuber a temas como pedofilia e conteúdo sexual para crianças.

O juiz Mario Cunha Olinto Filho também ordenou que os réus façam uma retratação pública nos mesmos meios em que divulgaram o conteúdo difamatório, pelo período de 60 dias, com prazo para publicação de 10 dias após o trânsito em julgado da sentença. Caso não cumpram a determinação, estarão sujeitos a uma multa única de R$ 10 mil.

“Um por um, todos os que tentaram destruir minha imagem estão sendo condenados”, comemorou Felipe em publicação no X, antigo Twitter.

Fonte: DCM

Barroso nega pedido de Bolsonaro e mantém Moraes à frente de inquérito sobre golpe de Estado

 Presidente do STF afirmou que o pedido protocolado pelos advogados foi “deficiente”, pois “não houve clara demonstração de qualquer das causas justificadoras de impedimento"

Ministro Luis Roberto Barroso, do STF (Foto: Carlos Alves Moura/SCO/STF)

 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luis Roberto Barroso, negou na noite de terça-feira (20) o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para que o ministro Alexandre de Moraes fosse impedido de atuar no inquérito sobre uma tentativa de golpe de Estado.

Barroso afirmou que o pedido protocolado pelos advogados foi “deficiente”, pois “não houve clara demonstração de qualquer das causas justificadoras de impedimento”. Por esse motivo ele arquivou a solicitação.

Em petição protocolada há uma semana, a defesa de Bolsonaro argumentou que Moraes não poderia ser interessado e ao mesmo tempo juiz do caso. Isso porque o ministro aparece nas investigações como alvo dos supostos golpistas.

Moraes figura nas investigações da Polícia Federal (PF) como alvo de uma minuta de decreto de golpe de Estado que previa a prisão do magistrado. Dessa maneira ele não poderia julgar o caso por ser interessado no processo.

Os advogados argumentaram que Moraes teria autorizado medidas cautelares contra pessoas que supostamente lhe infligem receio pessoal, “ou seja, assumiu, a um só tempo, a condição de vítima e de julgador”, diz a peça da defesa.

O presidente do Supremo, contudo, considerou o argumento insuficiente. Ele escreveu que “os fatos narrados na petição inicial não caracterizam, minimamente, as situações legais que impossibilitam o exercício da jurisdição pela autoridade arguida”.

Também na noite de terça (20), Moraes negou um pedido da defesa de Bolsonaro para que ele fosse autorizado a não comparecer ao depoimento na PF marcado para a tarde desta quinta-feira (22).

Segundo as investigações da Operação Tempus Veritatis, da PF, Bolsonaro e auxiliares diretos, incluindo militares do alto escalão do governo, planejaram um golpe de Estado que seria deflagrado após a derrota do ex-presidente na eleição de 2022.

Atos antidemocráticos - Em paralelo, Barroso também negou outros 191 pedidos para afastar Moraes da relatoria dos inquéritos sobre o 8 de janeiro do ano passado, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas, em Brasília.

Todos os pedidos foram apresentados em separado pelas defesas de réus e investigados. Um dos argumentos principais é o de que o próprio Moraes já admitiu, em entrevista, que era alvo prioritário dos golpistas. Isso o tornaria interessado direto no caso, o que o impediria de atuar também como juiz.

Assim como no pedido de Bolsonaro, o presidente do Supremo disse que a argumentação é insuficiente. Para Barroso, nenhum dos pedidos “demonstrou, minimamente, de forma clara, objetiva e específica, o interesse direto no feito por parte do Ministro alegadamente impedido”.

O presidente do Supremo negou cada pedido em específico, embora sempre com a mesma justificativa.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil


Ataques de Braga Netto a militares são "imperdoáveis" e sua situação é a "pior possível" junto à cúpula do Exército

 Investigações da Polícia Federal mostram que Braga Netto orquestrou ataques da 'milícia digital' a militares que não aderiram à tentativa de golpe bolsonarista

Walter Braga Netto (Foto: Reprodução | Isac Nóbrega/PR)

 As revelações feitas pela Polícia Federal sobre as mensagens que evidenciam a atuação golpista do ex-ministro e general Walter Braga Netto têm gerado repercussões significativas, deixando o militar da reserva em uma situação isolada e sem apoio dentro das Forças Armadas, informa Bela Megale, do jornal O Globo.

Internamente, a conduta de Braga Netto já era motivo de questionamento por parte de alguns setores militares, que o consideravam "excessivamente subserviente a Jair Bolsonaro". No entanto, os ataques direcionados por ele aos comandantes das Forças que não aderiram às inclinações golpistas foram vistos como "imperdoáveis", colocando-o na “pior situação possível” junto à cúpula do Exército, tanto na gestão atual quanto na anterior. 

Nesta quinta-feira (22), Braga Netto é um dos 10 investigados convocados para prestar depoimento simultaneamente à Polícia Federal, juntamente com Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Pacheco cobra retratação de Lula por fala sobre Israel e leva invertida de Omar Aziz (vídeo)

 Filho de um palestino, Aziz questionou o presidente do Senado sobre o silêncio da Casa quanto à situação em Gaza, onde 30 mil civis foram massacrados, incluindo crianças e mulheres

Rodrigo Pacheco e Omar Aziz (Foto: Pedro França/Agência Senado | Reprodução)

Durante a sessão do Senado nesta terça-feira (20), o presidente da casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), solicitou uma retratação do presidente Lula (PT) por suas declarações comparando o genocídio promovido por Israel contra a população de Gaza ao Holocausto, informa a Folha de S. Paulo.

"Estamos certos de que essa fala equivocada não representa o verdadeiro propósito do presidente Lula, que é um líder global conhecido por estabelecer diálogos e pontes entre as nações, motivo pelo qual entendemos que uma retratação dessa fala seria adequada", afirmou Pacheco durante seu pronunciamento no plenário.

Por sua vez, o senador Omar Aziz (PSD-AM), filho de um palestino, interpelou Pacheco, defendendo Lula e questionando sobre a situação em Gaza, onde 30 mil civis foram massacrados pelas Forças de Defesa Israelenses, incluindo crianças e mulheres.

"Vossa excelência poderia me tipificar o que está acontecendo lá, com a morte de 10 mil crianças e mulheres, e até agora, quantos terroristas do Hamas foram mortos ou presos pelo Estado de Israel?", questionou Aziz, que também fez referência ao encontro do ex-presidente Jair Bolsonaro com a deputada Beatrix von Storch, líder da ultradireita alemã, em 2021, e destacou a diferença entre as posturas dos dois líderes políticos.

"Não tem que se comparar, realmente, com o Holocausto, é impossível. O presidente Lula nunca abraçou deputada nazista neta de ministro. E a direita quietinha", disse Aziz. Assista ao discurso do senador no vídeo abaixo:

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Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

APUCARANA: Câmara realiza Audiência Pública para prestação de contas do 3º quadrimestre de 2023

 Audiência acontece na próxima quinta-feira, dia 29 de fevereiro, no plenário da Câmara de Apucarana

Audiência Pública está marcada para a manhã do dia 29 de fevereiro


A Câmara Municipal de Apucarana realiza no dia 29 de fevereiro, às 9 horas, Audiência Pública para que seja apresentada a prestação de contas do 3º quadrimestre do exercício de 2023, da Prefeitura de Apucarana. 

A audiência foi convocada nesta terça-feira (20), pelo presidente da Câmara Municipal de Apucarana, Luciano Molina (PL).

Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara

Gleisi critica "histeria da mídia brasileira" após Lula condenar o genocídio na Faixa de Gaza

 "Nenhum país apoia o genocídio em Gaza nem as ofensas grosseiras do governo Netanyahu ao Brasil. Mas editoriais e colunistas vociferam contra Lula", aponta a presidente do PT

Gleisi Hoffmann e Lula (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) criticou mais uma vez o que chamou de "histeria da mídia brasileira" após o presidente Lula (PT) comparar o genocídio palestino cometido por Israel na Faixa de Gaza ao massacre dos judeus por Hitler no Holocausto.

Ela lembrou que enquanto a imprensa corporativa ataca Lula, o mundo se volta cada vez mais contra Israel e suas atrocidades contra o povo palestino. "Charge de Leandro Assis e Triscila Oliveira resume a histeria da mídia brasileira. Nenhum país no mundo apoia o genocídio em Gaza nem as ofensas grosseiras do governo Netanyahu ao Brasil. Mas editoriais e colunistas brasileiros vociferam contra e nossa política externa, enquanto a população palestina é chacinada", publicou Gleisi no X, antigo Twitter.

Nesta quarta-feira (21), o presidente Lula (PT) se reuniu com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, no Palácio do Planalto. Durante o encontro, o estadunidense não fez nenhuma cobrança sobre a posição do Brasil em relação ao genocídio em curso na Palestina e posou sorrindo para fotos, ampliando ainda mais o isolamento mundial de Netanyahu, que tentou, sem sucesso, empareder o mandatário brasileiro.

Fonte: Brasil 247

STF torna ré e mantém presa cúpula da PMDF pelos atos golpistas de 8 de janeiro

 Militares foram denunciados pela PGR por omissão durante os atos golpistas

Atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 (Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)

Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu tornar réus sete oficiais da antiga cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), todos suspeitos de omissão durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro do ano passado, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas.

Os ministros também decidiram pela manutenção da prisão preventiva de todos os policiais militares, de modo a não colocar em risco as investigações.

Os ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux seguiram o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes. O recebimento da denúncia foi julgado pela Primeira Turma, atualmente formado por quatro ministros, por ambiente virtual, modalidade em que os votos são computados por via eletrônica, sem debate. A sessão de julgamentos terminou às 23h59 de terça-feira (20).

Os oficiais da PMDF foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por omissão durante os atos golpistas. Pela peça de acusação, eles teriam conspirado desde o ano anterior em favor de um levante popular pró-Bolsonaro e, no 8 de janeiro, deixaram deliberadamente que os crimes fossem cometidos.

A denúncia menciona a troca de mensagens entre os acusados em que demonstram inconformismo com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na eleição e a expectativa de uma intervenção militar para impedir sua posse. A PGR apresentou ainda vídeos demonstrando a inação dos policiais militares.

Todos foram denunciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado contra patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado e por violações à Lei Orgânica da PMDF.

Em seu voto, Moraes afastou alegações das defesas de que o Supremo não teria a competência para julgar a alta cúpula da PM. O ministro frisou decisão do plenário da Corte que atestou a competência do STF no caso.

O relator também rechaçou a inépcia da denúncia, alegada por todas as defesas. Os advogados argumentaram que a PGR não teria tido sucesso em delinear as condutas supostamente ilegais.

Outro argumento de todas as defesas é o de que os policiais não tinham conhecimento sobre a possibilidade de atos violentos durante o 8 de janeiro, hipótese que também foi afastada por Moraes.

O ministro escreveu haver “significativos indícios que os denunciados detinham conhecimento das circunstâncias fáticas do perigo, conforme amplamente demonstrado pela extensa atividade de inteligência desempenhada pela Polícia Militar do Distrito Federal, de modo que todos os altos oficiais denunciados tomaram conhecimento antecipado dos riscos inerentes aos atentados de 8 de janeiro de 2023".

Moraes concluiu que os “denunciados, conforme narrado na denúncia, integravam o núcleo de autoridades públicas investigadas por omissão imprópria, que possibilitou a execução dos atentados materiais contra as sedes dos Três Poderes”.

Os militares denunciados são:

• Coronel Klepter Rosa Gonçalves, ex-comandante-geral da PMDF;

• Coronel Fábio Augusto Vieira, ex-comandante-geral da PMDF;

• Coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, ex-comandante do Departamento de Operações da PMDF;

• Coronel Paulo José Ferreira de Sousa, ex-comandante interino do Departamento de Operações da PMDF;

• Coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos, ex-chefe do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF;

• Major Flávio Silvestre de Alencar, PM que estava trabalhando durante o 8 de Janeiro;

• Tenente Rafael Pereira Martins, PM que estava trabalhando durante o 8 de Janeiro.

Fonte: Brasil 247

Gleisi ironiza multa de R$ 30 mil imposta pelo TSE a Zambelli: 'pistoleira, mentirosa e golpista'

"Deve ser ruim para ela viver num país sério que estamos construindo", disse a presidente nacional do PT

Gleisi Hoffmann e Carla Zambelli (Foto: Lula Marques | Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

 A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), usou sua conta no X, antigo Twitter, para comentar a multa de  R$ 30 mil imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) por usar as redes sociais para espalhar notícias falsas sobre o sistema eleitoral nas eleições de 2022.

“Pistoleira Carla Zambelli, que tentou aparecer com um ridículo pedido de impeachment, toda hora tem que pagar uma multa por espalhar fake news. Hoje acordou com a notícia de que vai ter que arcar R$ 30 mil por mentir sobre Lula nas eleições e por agir contra o processo democrático brasileiro, quando divulgou informação falsa de que haveria fraude no títulos de eleitores para favorecer Lula. Mentirosa e golpista, deve ser ruim pra ela viver num país sério que estamos construindo”, postou Gleisi. 

As publicações que resultaram na multa imposta à bolsonarista de Zambelli nas redes sociais eram enganosas e afirmavam que o QR Code contido na versão digital do Título Eleitoral automaticamente  contabilizaria votos em benefício do então candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Fonte: Brasil 247

Em depoimento à PF sobre trama golpista, Anderson Torres vai dizer que suas falas foram "infelizes" e "bravatas"

 Estratégia consiste em negar a materialidade do crime

(Foto: Abr)

O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, deverá firmar em seu depoimento à Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (22), que as provas existentes sobre seu envolvimento no planejamento de um golpe de Estado até o momento não confirmam sua participação na trama.

Além disso, segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, no G1, Torres também irá alegar que suas declarações na reunião realizada no Palácio do Planalto em que o assunto foi abordado foram "falas infelizes" e "bravatas". A estratégia consiste em negar a materialidade do crime.

Na reunião, que foi gravada em vídeo, Torres fez duros ataques às urnas eleitorais e sugeriu o uso de uma estrutura da própria PF para atuar de maneira mais “incisiva”. “Isso tudo que o presidente [Jair Bolsonaro] falou é muito difícil de ser identificado. Os questionamentos serão feitos. A gente vai atuar de uma forma mais incisiva do que já estamos atuando. Mas acho que o mais importante é cada um entender que o momento é agora", diz o ex-ministro no vídeo encontrado pela PF no computador do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Ainda de acordo com a reportagem, “Torres irá insistir que não há provas de participação efetiva em reunião para tratar de minuta, nem ida a acampamentos golpistas ou procedimentos da PF para dar andamento ao golpe”.

O relatório da Operação Tempus Veritatis, contudo, destaca a centralidade das falas de Torres na reunião golpista de 5 de julho de 2022, alegando que as teses propagadas "sem compromisso com a verdade" dariam embasamento à narrativa o que, segundo a PF PF, demonstra uma "atuação com dolo, consciência e livre vontade, na produção e divulgação, por diversos meios, de narrativas sabidamente não verídicas ou sem qualquer lastro concreto".

Além disso, a PF aponta que a minuta do golpe, inicialmente considerada sem relevância por Torres, era de conhecimento de outros integrantes do governo Bolsonaro. O documento, que previa o Estado de Sítio e a decretação de uma operação de garantia de lei e da ordem (GLO), foi apreendido na casa do ex-ministro e, posteriormente, uma outra versão foi encontrada pela PF no gabinete de Jair Bolsonaro, na sede do PL, em Brasília. Bolsonaro também deverá prestar depoimento sobre o caso na quinta-feira.

Para os investigadores, Torres também é responsável por adotar medidas efetivas para a execução do golpe, incluindo uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para interferir no trânsito de eleitores em regiões onde Lula tinha maior intenção de votos.

Ainda segundo Sadi, “fontes ligadas ao ex-ministro e à Polícia Federal negam tratativas para delação premiada”.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1


Lula e Blinken concordaram sobre a urgência do Estado palestino

 Presidente ainda defendeu a reforma do Conselho de Segurança da ONU, do qual os Estados Unidos fazem parte e possuem poder de veto, e Blinken apoiou

Elizabeth Bagley, Antony Blinken, Lula e Celso Amorim (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Lula (PT) recebeu nesta quarta-feira (21) o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, em uma reunião no Palácio do Planalto. O encontro, que durou 1 hora e 50 minutos, teve como assunto diversos temas, incluindo o genocídio do povo palestino promovido por Israel na Faixa de Gaza.

Segundo comunicado emitido pelo Planalto, "o presidente Lula reafirmou seu desejo pela paz e fim dos conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza. Ambos concordaram com a necessidade de criação de um Estado Palestino". 

Ainda de acordo com o comunicado, o presidente defendeu a reforma os órgãos de governança global, incluindo o Conselho de Segurança da ONU, do qual os Estados Unidos fazem parte e possuem poder de veto. Blinken concordou. "Blinken reafirmou apoio ao Brasil na presidência do G-20 e elogiou a escolha dos temas para a Cúpula do Rio Janeiro: reforma da governança global, combate à fome e à miséria e transição energética. O presidente Lula reiterou a necessidade de reformar os organismos financeiros internacionais e o Conselho de Segurança da ONU, no que foi apoiado pelo seu interlocutor". 

Leia na íntegra o comunicado: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na manhã desta quarta-feira (21), no Palácio do Planalto, a pedido, o secretário de Estado Antony Blinken. Na reunião foram abordados os principais temas da agenda bilateral e internacional, em particular a do G20. A reunião, que durou uma hora e cinquenta minutos, foi acompanhada pelo assessor especial, embaixador Celso Amorim; e pela embaixadora estadunidense no Brasil, Elizabeth Bagley.

O presidente Lula registrou todo o seu apreço pelo presidente Biden, por sua postura em defesa da democracia e pelas medidas que tem adotado em prol dos trabalhadores dos EUA.

O secretário congratulou o Brasil pela aprovação da reforma tributária, recuperação de políticas sociais e de responsabilidade fiscal. Lembrou que os EUA são o principal investidor no Brasil e estão abertos a aprofundar os vínculos econômicos e comerciais entre os dois países.

O presidente e o secretário abordaram temas como a iniciativa para trabalho decente lançada por Lula e Biden em setembro do ano à margem da Assembleia Geral da ONU, e a cooperação dos dois países na área ambiental, transição energética, fóruns empresariais e de infraestrutura. Blinken informou que os EUA estudam realizar novo aporte para o Fundo Amazônia.

Blinken reafirmou apoio ao Brasil na presidência do G-20 e elogiou a escolha dos temas para a Cúpula do Rio Janeiro: reforma da governança global, combate à fome e à miséria e transição energética. O presidente Lula reiterou a necessidade de reformar os organismos financeiros internacionais e o Conselho de Segurança da ONU, no que foi apoiado pelo seu interlocutor.

O secretário e o presidente discutiram também sobre parcerias trilaterais em agricultura, segurança alimentar e infraestrutura na África. Lula ressaltou a urgência em abordar o tema da dívida externa dos países africanos.

O secretário agradeceu a atuação do Brasil pelo diálogo entre Venezuela e a Guiana. O presidente Lula reafirmou seu desejo pela paz e fim dos conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza. Ambos concordaram com a necessidade de criação de um Estado Palestino.

Blinken segue hoje para o Rio de Janeiro, para a reunião de chanceleres do G-20.

Fonte: Brasil 247

TSE multa Carla Zambelli em R$ 30 mil por divulgar fake news bolsonarista durante as eleições

 No julgamento, houve divergência apenas do ministro Nunes Marques com relação ao valor da multa à deputada federal bolsonarista

Carla Zambelli (Foto: Lula Marques/EBC)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na sessão de terça-feira (20), aplicou multa de R$ 30 mil à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por divulgar, durante a campanha eleitoral de 2022, postagens em redes sociais que disseminam fake news sobre o processo eleitoral brasileiro e o aplicativo e-Título.  

As publicações enganosas afirmavam que o QR Code contido na nova versão digital do título eleitoral contabilizaria de forma automática votos em benefício do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva.

Outras publicações compartilhadas pela parlamentar e pelos demais representados diziam que o “sistema da Justiça Eleitoral estaria fazendo campanha antecipada para o Lula” por meio do QR Code do app. Todas as postagens já haviam sido removidas das plataformas a partir de decisão tomada pelo ministro Raul Araújo, em 2022.

Na sessão de julgamento desta terça, os ministros decidiram pela condenação por unanimidade, mas houve divergência do ministro Nunes Marques com relação ao valor da multa à Zambelli – ele propôs a quantia de R$ 15 mil.

O comportamento foi ressaltado pela vice-presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia. “Eu me preocupo de uma forma muito especial com o dolo eleitoral, que se configura em casos como este, nos quais a pessoa sabe que não pode adotar o comportamento, sabe que é falso e, ainda assim, propaga com um dolo muito específico”, disse a ministra.

Fonte: Brasil 247

Desmatamento na Amazônia tem queda de 60% em janeiro

 Janeiro de 2024 foi o décimo mês consecutivo na redução do desmatamento

Floresta Amazônica (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A floresta amazônica teve em janeiro de 2024 seu décimo mês consecutivo na redução do desmatamento, com a derrubada passou de 198 km² em janeiro de 2023 para 79 km² em de janeiro de 2024, uma queda de 60%, conforme dados do monitoramento por imagens de satélite do Imazon.

Roraima foi o estado com maior desmatamento em janeiro, representando 40% da área derrubada em toda Amazônia Legal. Mato Grosso (24%) e Pará (18%) ficaram em segundo e em terceiro lugar, respectivamente.

Apesar da queda, o desmatamento detectado na Amazônia em janeiro equivale à perda de mais de 250 campos de futebol por dia de floresta e foi maior do que as taxas registradas no mesmo mês de anos como 2016, 2017 e 2018, por exemplo.

“Para reduzir ainda mais a derrubada e chegarmos à meta de desmatamento zero em 2030, que é prioritária para o Brasil reduzir suas emissões de gases do efeito estufa, é essencial continuar investindo em fiscalização e fortalecimento dos órgãos ambientais e fazer a destinação de florestas públicas para criação de novas áreas protegidas, como terras indígenas e unidades de conservação”, afirma a pesquisadora do Imazon Larissa Amorim.

Fonte: Brasil 247

Federação dos Trabalhadoras do Judiciário e Ministério Público presta apoio à fala de Lula sobre o genocídio do povo palestino

 "A incursão militar israelense em Gaza já assassinou mais de 30 mil pessoas e feriu mais de 100 mil, na grande maioria crianças e mulheres", destaca a Fenajufe

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

A Fenajufe (Federação Nacional das Trabalhadoras e dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União) publicou nota nesta quarta-feira (21) em defesa do presidente Lula (PT) que, no último domingo, comparou o genocídio do povo palestino cometido por Israel na Faixa de Gaza ao massacre dos judeus por Hitler no Holocausto.

Leia: A Federação Nacional das Trabalhadoras e dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União – Fenajufe – manifesta apoio às declarações do presidente Lula de denúncia da desumanização do povo palestino e do genocídio em curso na Faixa de Gaza e ao ingresso pelo Brasil de ação na Corte Internacional de Justiça contra a ocupação ilegal do território palestino e pelo seu direito à autodeterminação.

A nova incursão militar israelense em Gaza já assassinou mais de 30 mil pessoas e feriu mais de 100 mil, na grande maioria crianças e mulheres, e expulsou sob bombardeio mais de 1,4 milhão de palestinos, causando extensiva destruição da infraestrutura civil, incluindo casas, hospitais, escolas, redes de água, igrejas e mesquitas.

As declarações do chefe de estado brasileiro desnudam a questão: não se trata de guerra, mas massacre da população, seguindo processo de limpeza étnica que Israel move impune por mais de 75 anos! O regime sionista escalou a nível tão brutal de racismo e desumanização contra o povo palestino, que assumiu similaridade com o regime nazista que causou o holocausto de judeus no século XX.

Repudiamos a manipulação da “grande” mídia, da extrema direita e do sionismo, que tenta confundir a posição humanista de crítica ao regime israelense com o crime de antissemitismo. Repudiamos também as perseguições, ameaças e censura contra jornalistas e ativistas, incluindo judeus, e a menção patética de impeachment do presidente da República, por críticas àquele regime.

Saudamos o posicionamento do Brasil de busca pela negociação de uma paz justa, de endosso à ação da África do Sul na Corte Internacional de Justiça contra o genocídio e de ingresso de ação própria, além das justas declarações de Lula e retirada do embaixador brasileiro de TelAviv. Defendemos que o governo esgote todas as medidas – incluindo romper relações diplomáticas e acordos sobretudo de cooperação militar com Israel –, para reforçar uma posição internacional capaz de deter o genocídio, reconhecer os direitos do povo palestino e punir crimes contra a Humanidade!

A Fenajufe reitera a deliberação da sua XXIII Plenária Nacional, em Belém-PA, de solidariedade com o povo palestino e sua resistência contra a ocupação, colonização e extermínio de seu povo; de se somar aos povos de todo o mundo, de todas as crenças, na exigência de um cessar fogo já e de ajuda humanitária, de fim do genocídio, paz justa e reconhecimento à autodeterminação e soberania do povo palestino!

Diretoria Executiva

Brasília-DF, 21 de fevereiro de 2024

Fonte: Brasil 247

Forças Especiais do Exército, os "kids pretos", orientaram manifestantes golpistas, indica PF

 Investigadores acreditam que integrantes da unidade de elite receberam pagamentos para organizar atos golpistas

Kids Pretos (Foto: Exército Brasileiro)

As investigações da Polícia Federal sobre o plano de golpe de Estado indicam que militares da ativa do Exército podem ter recebido milhares de reais para custear as despesas de manifestantes golpistas bolsonaristas em Brasília entre novembro e dezembro de 2022, após a vitória do presidente Lula nas eleições. As informações são da coluna Painel, da Folha de S. Paulo.  

Em uma troca de mensagens com o major das Forças Especiais do Exército Rafael Martins de Oliveira, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, negocia um pagamento de R$ 100 mil. Uma das possibilidades é que os recursos podem ter vindo da Presidência da República.

O Painel destaca que, para os investigadores, o diálogo é um indício de que as Forças Especiais do Exército orientaram a atuação dos manifestantes golpistas em novembro de 2022. 

A PF investiga as suspeitas sobre a atuação dos "kids pretos" com prioridade. 

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo