segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Governo Lula alcança o melhor resultado histórico na aprovação de projetos na Câmara, aponta Quaest

 De acordo com a pesquisa, o segundo período com mais propostas aprovadas por deputados federais também aconteceu no governo do PT

Presidente Lula e plenário da Câmara (Foto: Agência Brasil | Agência Câmara)

A pesquisa Quaest apontou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em seu terceiro mandato, conseguiu a melhor taxa de aprovação de propostas na Câmara dos Deputados (36,6%). Em segundo lugar ficou o primeiro mandato (2003-2006) do petista (35,1%).

De acordo com as estatísticas, o terceiro percentual mais alto foi no primeiro mandato (1994-1998) do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB (29,6%). O quarto lugar foi o segundo mandato (2015-2016) da ex-presidente Dilma Rousseff, do PT (18,2%) - vítima de um golpe no último ano do seu governo, ela foi inocentada pelo Ministério Público e por uma perícia do Senado.

A quinta posição foi do segundo mandato (1998-2002) de FHC (14,0%). O segundo mandato (2007-2011) foi de Lula (12,8%). Na sétima colocação ficou o primeiro mandato (2011-2015) de Dilma (12,5%). Depois ficou Jair Bolsonaro (5,9%). Ele governou o país de 2019 a 2023.

Fonte: Brasil 247

Mangabeira Unger emite nota após notícia sobre habeas corpus preventivo em favor de Bolsonaro

 "A condenação e a prisão da maior liderança oposicionista só dificultariam a tarefa de unir o Brasil", argumenta o filósofo e ex-ministro

Mangabeira Unger (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O filósofo e ex-ministro Roberto Mangabeira Unger emitiu uma nota para esclarecer detalhes da notícia de que ele teria cogitado entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) em favor de Jair Bolsonaro (PL), por meio de um pedido de habeas corpus preventivo. Leia:

Mangabeira  Unger escreve nota de esclarecimento sobre a notícia falsa publicada a respeito de pedido de habeas corpus preventivo a favor de Jair Bolsonaro

O filósofo e teórico social brasileiro Roberto Mangabeira Unger, professor da Universidade de Harvard (EUA) e estudioso da política brasileira e internacional, que por duas vezes foi ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República do Brasil, escreveu uma nota de esclarecimento neste domingo, dia 18 de fevereiro, sobre a notícia falsa publicada a respeito de pedido de habeas corpus preventivo a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Recentemente tomei uma iniciativa que provocou alguma discussão. Escrevo esta nota para explicar a meus amigos e aos concidadãos que se interessarem porque fiz o que fiz. Escrevo também à busca de aliados para iniciativas que considero importantes para o país.

1. Faz várias décadas que o Brasil, país que transborda de vitalidade, parou. Depois de parar, se dividiu.

Lula foi eleito por um triz, contra a vontade de uma quase maioria, que preferiu apoiar a reeleição de Bolsonaro. Ele e Bolsonaro conduzem ou conduziram uma política que privilegia o rentismo financeiro, na suposição equivocada e jamais confirmada pela experiência de qualquer outro país, de que a conquista da confiança financeira resultaria em investimento que nos devolveria ao desenvolvimento. Entretanto, as contas públicas continuam a degenerar inexoravelmente, graças, inclusive, ao prêmio financeiro exigido pela política da confiança financeira.

Lula e Bolsonaro primaram por combinar o rentismo financeiro com políticas destinadas a dourar a pílula do modelo econômico para a massa de brasileiros pobres. Distribuíram o açúcar dos programas sociais sem sequer fingir que vinha junto com ações destinadas a soerguer nossa produção e a nos devolver ao crescimento. Se Lula foi mais cauteloso do que Bolsonaro em respeitar os padrões e as regras do Estado democrático de direito, tem sido também mais escancarado em abusar das práticas de cooptação. Parece acreditar que todos os brasileiros -- ricos e pobres -- estão à venda.

Ele e o antecessor aproveitaram nossa extravagante riqueza em recursos naturais para disfarçar nossa queda. A agricultura, a pecuária e a mineração pagam as contas do consumo urbano. O Brasil regressa ao primarismo produtivo.

Ele e o antecessor ocultaram tudo isso, desviando nossa atenção dos problemas estruturais do país para contrastes de concepções de conduta moral. A política identitária de uns é apenas a imagem invertida das guerras culturais de outros.

2. O mundo está mais perto da guerra. Um Brasil dividido é um Brasil em perigo.  Resistência nacional exige coesão nacional: para construir a defesa e aceitar os sacrifícios que ela impõe, formar grande força de reserva mobilizável e, quando necessário, sustentar o combate.

A divisão do país, porém, coincidiu com o empoderamento de um judiciário que aprendeu a fazer causa comum com a polícia sem levar em conta o efeito de suas investidas investigatórias sobre as instituições que asseguram nossa coesão. Não se hesita em submeter a constrangimento gente que dedicou suas vidas à defesa do Brasil. O próximo alvo será o Congresso Nacional?

3. Como se levanta um país, em condições como estas que descrevi? Nos países mais populosos do mundo, a maioria do povo continua a ser pobre e desorganizada, mas seu horizonte de aspiração é pequeno burguês. Esta pequena burguesia subjetiva -- subjetiva porque ainda luta para virar o que quer ser -- busca, por falta de outras opções, o pequeno empreendimento familiar isolado e arcaico. É anseio que não resulta em produtividade crescente e socialmente inclusiva.

Para que ocorra ''milagre de crescimento", precisa acontecer outro abalo: tem de surgir dentro da elite, composta predominantemente por rentistas, uma contra-elite, de orientação produtivista e nacionalista. E esta contra-elite há de ganhar o poder e oferecer à maioria, composta pela pequena burguesia subjetiva, alternativas condizentes com as realidades da época da economia do conhecimento e instrumentos para qualificar os serviços e a produção primitivos a que ela continua, por falta de alternativas,  reduzida.

Onde está a pequena burguesia subjetiva -- a multidão de emergentes e batalhadores, que hoje forma a vanguarda de nosso povo?

Está predominantemente nos movimentos evangélicos, com sua teologia de superação, e nos movimentos políticos identificados pelo vocabulário político convencional -- vocabulário que nosso povo despreza -- como direita. Toda a taxonomia herdada, de direita e esquerda, ofusca esses fatos. Temos que descartá-la até que a reformemos.

Estava na hora, já que uma esquerda que, sem qualquer projeto de qualificação de nosso aparato produtivo e de nossa gente, se ajoelha diante do altar do financismo fiscalista, distribui aos pobres as sobras de um orçamento dedicado, principalmente, a enriquecer os ricos, importa dos Estados Unidos uma política identitária sem nexo com nossa realidade, e prima por rejeitar qualquer reconstrução de nossas instituições econômicas e políticas, nunca mereceu ser chamada de esquerda.

4. À luz desses conceitos, comecei nos últimos meses a conversar com lideranças políticas e religiosas dos emergentes e dos batalhadores, na esperança de, com elas, ajudar a abrir um caminho que, sem preocupação com os rótulos, possa unir nosso Brasil dividido em torno de um projeto produtivista e nacionalista. Essas conversas acabaram levando a dois diálogos com o ex-Presidente Bolsonaro que coincidiram com o período em que se discutiu seu possível envolvimento no preparo de um golpe de estado. Apenas conheço o que apareceu nos jornais a esse respeito. As provas citadas me parecem frágeis, mas não era, e não é, minha tarefa avaliá-las.

Nessas conversas, o ex-Presidente se disse injustiçado. Eu lhe respondi que não era essa minha preocupação e que o que não quero é que o Brasil vire o Paquistão. A condenação e a prisão da maior liderança oposicionista só dificultariam a tarefa de unir o Brasil.

Como todo jurista brasileiro, admirava a iniciativa de Rui Barbosa em impetrar habeas corpus preventivos a favor de alguns de seus adversários.  Mas colegas e amigos que atuavam nessa área depois me mostraram que há jurisprudência do Supremo Tribunal Federal que praticamente barra este caminho. Com essa jurisprudência, nossa Suprema Corte impede os vivos de imitar o glorioso exemplo dos mortos, como se quisesse lembrar a nós, brasileiros contemporâneos, que nosso destino é o do apequenamento. Mais uma vez deu razão a meu tio-avô, João Mangabeira, quando ele disse que o poder judiciário foi o que mais faltou à República.

5. Cada um fará o que entender ser correto e factível. Mas eu não tenho nem pretexto para desistir. No Brasil de hoje, até os donos dos bancos sentem medo. Ocupo cadeira vitalícia numa universidade estrangeira e não tenho qualquer interesse material a defender no país. Se eu não puder resistir e lutar, quem pode?

Trabalhemos fortes, firmes e sobretudo juntos pela hora da ressurreição nacional. Ela virá."

Fonte: Brasil 247

Carlos Siqueira, presidente do PSB, ataca Lula após fala sobre genocídio

 Embora o chefe do partido que integra a frente ampla tenha atacado o presidente, rabinos judeus têm apoiado as declarações de Lula

Carlos Siqueira  (Foto: Divulgação)

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse ter ficado “chocado” com a declaração em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou a morte de civis palestinos em decorrência dos ataques israelenses ao Holocausto. Desde o início da escalada do conflito, em outubro do ano passado, mais de 30 mil palestinos foram mortos, a maioria mulheres e crianças. 

“Acho lamentável, primeiro, poque genocídio não é. Há problemas, e os problemas foram provocados por grupos terroristas que usam escudos humanos, em hospitais, e usando crianças”, disse Siqueira ao jornal O Globo. “Apenas quero dizer que fiquei chocado com a comparação, sinceramente”, ressaltou.

Ainda segundo ele, “podem ter opiniões, cada um tem o direito, mas também há as responsabilidades e as consequências (para a relação com) um país importantíssimo como Israel. Agora, o que ele vai fazer ou que deixa de fazer, não me compete fazer sugestões ao presidente da República”.

whatsapp sharing button
facebook sharing button
twitter sharing button
sharethis sharing button

Fonte: Brasil 247

"O silêncio dos que se acovardaram diante de Hitler não é o de Lula hoje diante do holocausto palestino", diz a Fepal

 “Lula tem razão e o mundo o apoia em sua denúncia do genocídio palestino", defende a Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL)

Lula e Faixa de Gaza destruída após ataques israelenses (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Forças de Defesa de Israel/Divulgação via REUTERS)

O presidente Lula provocou uma onda de apoio ao comparar o genocídio palestino com os horrores do holocausto euro-judeu e as políticas da Alemanha nazista na Europa. As declarações corajosas do presidente do Brasil encontraram eco na Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL), que ressaltou a importância de sua postura em um momento crucial para a causa palestina.

Em nota, a Fepal destacou que a atitude de Lula não apenas traz à tona a tragédia humanitária enfrentada pelos palestinos, mas também ressalta a natureza genocida, colonial e supremacista do sionismo, comparável às práticas nazistas condenadas pela história. O apoio internacional às declarações de Lula evidencia o isolamento de Israel e a pressão sobre o governo de Netanyahu em meio aos recentes acontecimentos em Gaza.

Os números apresentados pela FEPAL são chocantes: em 135 dias de genocídio, mais de 37 mil palestinos foram mortos, representando uma proporção alarmante da população de Gaza. As comparações estatísticas colocam em perspectiva a magnitude do sofrimento, equiparando-o a uma escala de extermínio sem precedentes na história moderna.

Leia a nota na íntegra:

O presidente Lula logrou êxito ao comparar o genocídio palestino com o holocausto euro-judeu e as políticas da Alemanha nazista na Europa. Nós da FEPAL agradecemos o gesto corajoso de Lula, que em sua ação lava a alma dos palestinos e daqueles que ainda tem alguma humanidade e decência de reconhecer a magnitude da tragédia humanitária que vivemos neste momento.

E tem implicações internacionais importantíssimas.

O sionismo é uma ideologia genocida, colonial, supremacista e que impetra um apartheid sobre os palestinos. Suas táticas são tão violentas quanto as práticas nazistas e segue à risca a cartilha das ideologias supremacistas que o mundo conhece e condena. Lula, nesse sentido, ao compreender a magnitude da tragédia que Gaza vive hoje, relaciona ao infeliz acontecimento do holocausto.

Portanto, nos debruçamos à tal comparação para trazer em números uma triste realidade: o genocídio que “israel” faz na Palestina não tem precedente histórico. Basta ver os números.

Em 135 dias de genocídio (18/02/2024) na Palestina:

– Mortos: 29.398 e 8 mil corpos desaparecidos sob escombros. Total: 37.398 palestinos assassinados. Isso representa 1,68% da população de Gaza.

Aplicada porcentagem equivalente:

Em 135 dias, no mundo seriam 136 milhões de mortos em 135 dias; Na Europa, 12,6 milhões; No Brasil, cerca de 3,4 milhões de assassinados.

Nessa escala de extermínio, em 6 anos, duração da Segunda Guerra Mundial, seriam:

– 2,3 bilhões de mortos no mundo. – 214 milhões de mortos na Europa, 3 vezes mais que na Segunda Guerra Mundial.

– 58,5 milhões de mortos no Brasil.

Falando apenas de crianças, “israel” mata, proporcionalmente, no mínimo 236 vezes mais crianças que a Segunda Guerra Mundial.

Se os números não te bastam, puxe na memória os horrores que viu em Gaza. “israel” mata em escala industrial. Uma população miserável, indefesa e composta por 73% de refugiados da Nakba entre 1947 e 1951. Factualmente, não há precedente histórico para tamanho horror. A comparação de Lula é óbvia para quem tem o mínimo de honestidade intelectual. O genocídio palestino é, factualmente, igual ou pior que holocausto euro-judaico.

No entanto, a grandeza de Lula não está só na coragem de dizer o óbvio, mas também no “timining“! “israel” está prestes a invadir Rafah, extremo sul de Gaza e que abriga mais de 1,5 milhões de palestinos em tendas. Ao mesmo tempo, o maior campo de refugiados da história, um campo de concentração gigantesco e em vias de se tornar o maior campo de extermínio já visto. Nesse contexto, Lula joga os holofotes e muita pressão internacional em Netanyahu em um momento-chave da história e do genocídio palestino, o primeiro televisionado, testemunhado por bilhões de pessoas nas telas de TV, computadores e celulares, páginas de jornais e revistas, na locução de rádios, púlpitos e praças públicas.

A falta de condenação internacional, principalmente dos aliados ocidentais de Netanyahu, às declarações de Lula, escancaram o isolamento internacional de “israel” e dão ao presidente brasileiro apoio, no mínimo, tácito.

Em última instância, o gesto de Lula pode ter freado – ou ao menos retardado – a invasão a Rafah. Isso é gigantesco.

A Causa Palestina é hoje o epicentro da luta anticolonial no mundo. Lula reafirma sua posição como liderança do Sul-Global e desafia o Norte-Imperial e cada vez menos global na licença concedida por este ao genocídio que “israel” promove na Palestina.

Lula pode e deve ir além: romper laços diplomáticos, suspender acordos de cooperação e liderar o Sul Global em uma campanha de Boicote, Desinvestimento e Sanções a “israel”. Sob o bastião de Lula, o Brasil e o Sul Global podem fazer cessar o genocídio palestino. Lula e o Brasil têm prestígio, relevância e força internacional para isso.

Podemos imaginar que se houvesse ao menos um Lula nos idos de 1939, talvez a Alemanha nazista tivesse sido parada muito antes e seus crimes, incluindo o holocausto euro-judaico não tivesse acontecido. O silêncio dos que se acovardaram diante de Hitler não é o de Lula hoje diante do holocausto palestino.

Lula tem razão. O genocídio palestino é perfeitamente comparável ao holocausto euro-judaico e deve cessar imediatamente.

Palestina livre do apartheid a partir do Brasil, dia 19 de fevereiro de 2024.

Fonte: Brasil 247


Dezessete detentos fogem de penitenciária no Piauí

 Secretaria da Justiça investiga causas e busca foragidos

Penitenciária Dom Abel Alonso Núñez, localizada na cidade de Bom Jesus, no Piauí (Foto: Reprodução/Sejus)

Dezessete presos fugiram nesta segunda-feira (19) da Penitenciária Dom Abel Alonso Núñez, localizada na cidade de Bom Jesus, no Piauí. O município fica a 610 quilômetros de Teresina, capital do estado. A Secretaria estadual de Justiça informou, em nota, o nome dos detentos e disse que está apurando as causas da fuga.

“As causas do ocorrido estão sendo investigadas através de procedimento administrativo no âmbito da Secretaria da Justiça”, diz a nota. Ainda segundo a secretaria, desde a descoberta da ocorrência, todas as forças de segurança do Estado entraram em ação em diligências para a recaptura dos foragidos.

Caso a população tenha informações dos foragidos poderá contactar a Administração Penitenciária pelo telefone (86) 99488-8133, ou as demais forças de segurança, por meio do 190, informou ainda a Secretaria da Justiça.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Samuel Braun: 'após declarações de Lula, nem mesmo os países que financiam o genocídio em Gaza defenderam Israel'

 De acordo com o professor, o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu "está enfurecido e isolado"

Samuel Braun e protestos em defesa dos palestinos (Foto: Reprodução | Reuters )

O professor Samuel Braun destacou nesta segunda-feira (19) na rede social X que o governo de Israel, comandado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, está "isolado" após a falta de solidariedade por causa das críticas ao genocídio do povo palestino cometido por forças israelenses na Faixa de Gaza.

"Segundo dia desde que Lula comparou o genocídio que Israel realiza ao que os nazistas fizeram. Nenhum país saiu em defesa de Israel. Nem mesmo quem dá armas e bilhões de dólares pro genocídio. Israel está enfurecido e isolado. Israel declarou o Presidente do Brasil persona non grata e 'montou um circo' no museu do holocausto, segundo o Itamaraty. Por conta disso, o Brasil chamou de volta seu embaixador de tel-Aviv e exigiu a presença do embaixador de Israel em audiência com nosso Chanceler. O embaixador de Israel está numa salinha anexa onde o Brasil preside reunião do G-20, no Rio, aguardando para dar explicações", escreveu o estudioso. 

Neste domingo (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou o genocídio em Gaza com o extermínio de judeus realizado por Adolf Hitler na Alemanha nazista. "É importante lembrar que, em 2010, o Brasil foi o 1º país a reconhecer o Estado palestino. É preciso parar de ser pequeno quando a gente tem de ser grande. O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus", disse o chefe de Estado a jornalistas em Adis Abeba, na Etiópia.

whatsapp sharing button
facebook sharing button
twitter sharing button
sharethis sharing button

Fonte: Brasil 247

Dino apresentará proposta de demissão sem salário para juízes e militares que cometerem crimes

 Futuro ministro do Supremo quer o fim das aposentadorias compulsórias, que garantem remuneração após saída dos cargos

Flávio Dino (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Brasil de Fato A dois dias de apresentar sua renúncia para assumir o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Flávio Dino (PSB-MA) anunciou que vai buscar apoio de parlamentares para uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que determina a exclusão do serviço público de juízes, promotores ou militares que cometerem delitos graves. A ideia é cortar qualquer remuneração de servidores condenados.

Em postagem na rede social X (antigo Twitter) no domingo (18), Dino disse que pretende eliminar as aposentadorias compulsórias ou o benefício da "pensão por morte ficta ou presumida" (concedida a militares excluídos ou expulsos da caserna). "Não há razão para essa desigualdade de tratamento em relação aos demais servidores públicos que, por exemplo, praticam crimes como corrupção ou de gravidade similar", apontou o senador.

A proposta de Dino recebeu manifestações públicas de apoio de senadores como Weverton Rocha (PDT-MA) e Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), que integram a base de apoio do Governo. Para que uma PEC possa transitar no Congresso ela precisa do apoio formal de um terço dos Senadores (27, de um total de 81).

Ao anunciar a proposta da PEC, Dino anunciou que apresentaria ainda três projetos de lei. Já nesta segunda (19), também pelas redes sociais, ele disse anunciou a proposição de uma estratégia nacional de avaliação dos hospitais do Brasil, análogo às avaliações nacionais realizadas pelo Ministério da Educação, como o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).

Eleito em 2022, Flávo Dino não chegou a ocupar de maneira efetiva a cadeira no Senado, já que foi nomeado ministro da Justiça e Segurança Pública pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) logo no início do mandato. Apontado também por Lula para o STF, Dino abriu mão do cargo que ocupava para passar alguns dias como senador, tendo assumido o cargo no último dia 1º.

Dino anunciou que vai renunciar ao mandato como senador na próxima quarta-feira (21). A posse como ministro do STF está marcada para o dia seguinte (quinta-feira, 22).

Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato


Requião Filho protocola pedido de impeachment contra Ratinho Jr. e chefe da Casa Civil do Paraná

 Governador é denunciado por reconduzir ao cargo de Diretor Presidente da Invest Paraná José Eduardo Bekin, condenado pela Justiça e possuidor de débitos com o estado e a União

Requião Filho (Foto: Divulgação/Eduardo Matysiak)

O deputado Requião Filho, líder da Oposição na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), protocolou um pedido de impeachment contra o governador Ratinho Jr. e o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega, alegando crime de responsabilidade por parte do governador.

Em discurso na Alep, Requião Filho afirmou que Ratinho Jr. nomeou e reconduziu ao cargo de Diretor Presidente da Invest Paraná, José Eduardo Bekin, condenado pela Justiça por crimes como formação de quadrilha, falsidade ideológica e sonegação fiscal.

As nomeações para o cargo na Invest Paraná ocorreram em 2019, sem considerar o histórico de Bekin, que tinha uma dívida substancial com o Estado do Paraná. Bekin e Márcio Feldman foram condenados em 2002 pela Justiça Federal a 8 anos e 6 meses de reclusão, em regime fechado, além de multa, pelos crimes citados. De acordo com documentos obtidos na Justiça Estadual e Federal pelo parlamentar, a dívida de Bekin com o Estado do Paraná chega a quase R$ 3,8 milhões, e com a União ultrapassa os R$ 24 milhões.

“Estamos diante de um caso irrefutável, de crime de responsabilidade contra a administração pública, prevista na Lei do Impeachment, pois o governador nomeou para um cargo de Diretor Presidente, em um órgão importante na estrutura do Estado, um cidadão notavelmente condenado pela Justiça, devendo milhões ao Estado do Paraná”, declarou Requião Filho. "É inacreditável que nem a nomeação, nem a recondução de Eduardo Bekin, na Invest Paraná, tenham respeitado a Lei do Compliance, criada pelo próprio governador Ratinho e tão exaltada nas propagandas do governo, que diz expressamente que nomeados para cargos em comissão no Poder Executivo devem apresentar certidão negativa de débitos”, apontou.

O pedido agora precisa ser recebido pela Mesa Diretora da Alep, que decidirá se o documento será enviado à Comissão de Constituição e Justiça para dar ou não prosseguimento ao processo de impeachment do governador.

Fonte: Brasil 247


BYD planeja lançar carros de "luxo de alta tecnologia" a partir deste ano

 As ações da BYD listadas em Shenzhen fecharam em alta de 1,3% na segunda-feira

Veículo da BYD sendo exibido em evento no Reino Unido 28/04/2023 (Foto: REUTERS/Nick Carey)

(Reuters) - A montadora chinesa BYD planeja lançar modelos de "luxo de alta tecnologia" a partir deste ano, informou a empresa em um documento ao mercado de Hong Kong.

A companhia, sediada em Shenzhen, também formulará um plano "razoável e viável" para recomprar mais ações, disse no documento de domingo.

Em dezembro passado, a BYD afirmou que o presidente Wang Chuanfu propôs que a empresa recomprasse 200 milhões de iuanes (27,8 milhões de dólares) de suas ações A.

As ações da BYD listadas em Shenzhen fecharam em alta de 1,3% na segunda-feira, depois que as negociações foram retomadas após feriado do Ano Novo Lunar, enquanto suas ações listadas em Hong Kong caíram 1,9%.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Governo deve tratar reoneração em PL e quer fim gradual do benefício a partir de 2025, diz Randolfe

 Randolfe disse que Lula já conversou com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, sobre o tema e que já haveria um acordo com líderes das duas Casas sobre o envio da PL

Arthur Lira e Fernando Haddad (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | José Cruz/Agência Brasil)

BRASÍLIA (Reuters) - O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta segunda-feira que o presidente Lula deve chamar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ainda esta semana para decidir se o governo enviará um projeto de lei sobre a reoneração da folha de salários ao Legislativo.

Ele indicou que a tendência é que um projeto seja encaminhado em regime de urgência -- o que reduz os prazos de tramitação -- e que o texto deve prever uma redução do benefício para a folha de pagamento a partir de 2025.

"Nós temos avançado no entendimento sobre os temas relativos à desoneração ser encaminhada por projeto de lei em regime de urgência. O presidente deve chamar a todos nós, deve chamar também ao ministro Haddad, essa semana para bater o martelo em relação a esse tema", disse o senador em entrevista a jornalistas após reunião com Haddad na Fazenda.

Questionado sobre como ficarão os prazos da reoneração com a possível apresentação do PL, o senador respondeu que, na prática, a reoneração ficaria suspensa ao longo de 2024 com o encaminhamento da proposta. "Por óbvio, o projeto deverá incluir o marco do começo da reoneração que, obviamente, fica aí para o ano próximo", afirmou.

O Congresso aprovou em novembro a prorrogação integral do benefício até 2027 a 17 setores da economia, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a iniciativa, contrariando parlamentares. MP encaminhada pelo Executivo no final do ano, após o veto, previa o início da reoneração já em 2024.

Randolfe disse que Lula já conversou com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sobre o tema e que já haveria um acordo com líderes das duas Casas sobre o envio da PL.

Já o fim gradual do programa Perse, que concede benefícios fiscais aos setores de eventos, hotelaria, restaurantes e outros, deve seguir contemplado em uma medida provisória, disse Randolfe. Ele argumentou que o governo não tem condições de arcar com a renúncia fiscal da continuidade do programa, que varia entre 17 bilhões e 30 bilhões de reais segundo estimativas citadas pelo senador.

Rodrigues apontou que a aprovação da reoneração e do fim do Perse são necessários para o equilíbrio das contas públicas e reiterou o compromisso do governo com a meta de déficit primário zero em 2024.

"O governo mantém a mesma linha que tem sustentado anteriormente de perseguir o déficit zero e isso tudo vai depender muito dessas contas que eu vou fechar. Daí a importância da medida provisória 1.202... é o ajuste orçamentário que o Estado brasileiro precisa para nós equilibrarmos as contas e organizarmos as contas para passar e esse primeiro semestre", concluiu.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Assessor de Haddad que cuidava da regulamentação das apostas online é exonerado

 A saída de José Francisco Manssur antecede a formação da secretaria que será responsável por regular o setor

(Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

(Reuters) - O Ministério da Fazenda informou nesta segunda-feira que José Francisco Manssur, assessor especial responsável pela lei de regulamentação e taxação das apostas online foi exonerado do cargo a pedido.

A saída de Manssur antecede a formação da secretaria que será responsável por regular o setor, conceder outorgas e administrar os recursos recolhidos com o pagamento de impostos dos jogos, estrutura que é fonte de cobiça de partidos políticos e gerou disputas no Congresso durante a tramitação do projeto sobre o tema.

Em nota, a pasta disse que Manssur esteve à frente da elaboração do conjunto de regras para a regulamentação do setor e que “o processo foi conduzido ao longo do ano de 2023 e concluído em dezembro”.

De acordo com duas fontes que acompanham as discussões, deve ser publicada nos próximos dias uma norma com definições para a secretaria, que é vinculada aos ministérios da Fazenda e do Esporte.

Por se tratar de um novo mercado regulado, estimativas da equipe econômica para a arrecadação de tributos com as apostas online têm grande variação, com projeções que oscilaram de 1 bilhão a 15 bilhões de reais por ano.

Os recursos arrecadados, conforme a lei aprovada no fim do ano passado, serão divididos entre educação, segurança pública, esporte e outras áreas.

Fonte: Brasil 247 com Reuters


"Netanyahu não tem autoridade moral para criticar Lula", diz Gleisi

 Presidente do PT deixa claro que o governo brasileiro não irá recuar nas críticas ao genocídio

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deve recuar da declaração em que comparou as ações de Israel contra os palestinos em Gaza ao Holocausto. 

"A resposta de Netanyahu ao presidente Lula confirma a truculência do chefe de um governo de extrema-direita que está levando seu país ao desastre e ao repúdio da comunidade internacional”, postou Gleisi no X, antigo Twitter.

Ainda segundo ela, Netanyahu "ignora que o Brasil não é mais governado por um fascista como ele. Netanyahu devia se preocupar com a rejeição que desperta no mundo e em seu próprio país, antes de tentar repreender quem denuncia sua política de extermínio do povo palestino. Ele não tem autoridade moral nem política para apontar o dedo para ninguém".

Fonte: Brasil 247