domingo, 18 de fevereiro de 2024

Netanyahu diz que Lula cruzou linha vermelha ao compará-lo aos nazistas

 Primeiro-ministro israelense já assassinou 30 mil palestinos e feriu 70 mil num genocídio que vem sendo denunciado globalmente

Lula e Netanyahu (Foto: Ricardo Stuckert/PR | ABIR SULTAN POOL/Pool via REUTERS)

O primeiro-ministro de Israel, que já assassinou 30 mil palestinos e feriu 70 mil num genocídio que vem sendo denunciado globalmente, reagiu à fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o comparou aos nazistas durante uma entrevista coletiva na África.

"Trata-se de banalizar o Holocausto e tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel de se defender. Comparar Israel ao Holocausto nazista e a Hitler é cruzar uma linha vermelha. Israel luta pela sua defesa e pela garantia do seu futuro até à vitória completa e fá-lo ao mesmo tempo que defende o direito internacional. Decidi com o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, convocar imediatamente o embaixador brasileiro em Israel para uma dura conversa de repreensão", postou Netanyahu. Confira, abaixo, a fala de Lula:

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Fonte: Brasil 247

“Canal Livre” deste domingo analisa o cenário eleitoral nas principais capitais do país

 

Programa discute também impactos das eleições municipais para 2026

Programa vai ao ar na noite de domingo (Reprodução/Band)

O Canal Livre desta semana recebe Murilo Hidalgo, presidente do instituto Paraná Pesquisas, e Andrei Roman, CEO da AtlasIntel, para projetar o cenário eleitoral nas principais capitais do país. O programa ainda discute os impactos que a campanha municipal terá sobre a próxima disputa presidencial e avalia a repercussão das recentes operações da Polícia Federal.

A apresentação é de Rodolfo Schneider. Participam como entrevistadores o jornalista Andre Basbaum e o cientista político Fernando Schüler.

O Canal Livre vai ao ar neste domingo (18), à meia-noite, na tela da Band.

Fonte: Assessoria de Imprensa


Popularidade de Lula sobe 15 pontos em MT, berço do agronegócio, com geração de empregos

 

Estado tem a segunda menor taxa de desemprego do país, com apenas 2,4% da população sem trabalho. Queda foi de 47%.

Lula com o ministro Carlos Fávaro e representantes do agro.Créditos: Ricardo Stuckert/PR

Pesquisa do Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (Ipri), da Agência FSB, realizada a pedido da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, mostra que a popularidade de Lula subiu 15 pontos percentuais nos últimos seis meses no Mato Grosso, estado que é berço do agronegócio no Brasil.

Os dados parciais da pesquisa, revelados por Lauro Jardim no jornal O Globo, revelam que a avaliação "ótimo ou bom" do presidente passou de 27% em junho de 2023 para 42% em janeiro deste ano. Foi o maior salto entre todos os estados.

A popularidade de Lula sobe à medida que a taxa de desemprego no Estado cai. Entre abril e dezembro do ano passado, o número de desempregados em Mato Grosso recuou 47%.

Com a queda, Mato Grosso atingiu a segunda menor taxa de desemprego do país, com 2,4% da população sem trabalho - atrás apenas de Rondônia, que marca 2,3%.


A pesquisa, ainda não divulgada, entrevistou  21.515 pessoas em todo o país entre os dias 6 e 30 de janeiro.

Fonte: Revista Fórum com informação do jornalista Lauro Jardim no jornal O Globo

Pesquisadores alertam para possibilidade de nova onda de Covid-19

 ‘Vírus nunca deixou de circular’, explica pesquisador da UnB. Intensidade da nova onda, entretanto, é baixa se comparada com o que ocorreu entre 2020 e 2022.

Na última quinta-feira (15), o Distrito Federal registrou a primeira morte por Covid-19 em 2024. A vítima, uma mulher com idade entre 30 e 39 anos, sem comorbidades, morava na região de Santa Maria e, conforme a Secretaria de Saúde do DF, não tinha tomado todas as doses da vacina.


A pasta também apontou um aumento de 102,1% nos casos de Covid em uma semana: as notificações subiram de 828 novos casos para 1.673 novos casos da doença. Segundo pesquisadores, esses números e o óbito alertam para uma possível nova onda do doença.


O portal g1 conversou com o pesquisador do Núcleo de Altos Estudos Estratégicos para o Desenvolvimento, da Universidade de Brasília Tarcísio Rocha Filho. Ele faz parte de um grupo de pesquisadores da UnB, da Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) que acompanham os casos de Covid-19 no Brasil desde 2020.


Para o pesquisador, o vírus nunca deixou de circular na população, e há uma nova onda em curso.Mesmo que menos intensa do que a vivida entre 2020 e 2022, ela preocupa, principalmente com o período de volta às aulas (leia a entrevista abaixo).


g1: É possível dizer que a Covid-19 voltou?


Tarcísio Rocha Filho: Na verdade, o vírus SARS-CoV-2 nunca deixou de circular na população, embora em muito menor intensidade do que no auge da pandemia. Isso permite que o vírus mude, e que novas variantes apareçam, que são mais contagiosas. No Brasil ocorreram cerca de 12 mil mortes ao longo do último ano e 862 no último mês. O número oficial de casos, que sempre é bastante subestimado, foi de 1,5 milhão em todo o país em um ano, sendo 150 mil no último. Há uma nova onda em curso, de baixa intensidade, mas em diferentes estágios segundo o local.


g1: Quais são as possíveis causas dessa nova onda de Covid-19?


Tarcísio Rocha Filho: Novas ondas são causadas pela aparição de novas variantes que conseguem, de alguma forma, driblar a imunidade adquirida ao ter a doença ou pela vacinação.


g1: As férias e o carnaval podem ter aumentado as chances de contágio?


Tarcísio Rocha Filho: Períodos de férias facilitam o deslocamento de pessoas entre cidades, e portanto uma mais rápida circulação de novas variante por todo o território. Já o carnaval causa grandes aglomerações em um curto período de tempo, o que também facilita a transmissão do vírus entre as pessoas.


g1: E quando a população poderá sentir, com relação ao número de casos, o efeito desse tempo de ‘descuido’?


Tarcísio Rocha Filho: O tempo de incubação do vírus é em torno de cinco dias. Mas, o que se espera, é uma onda de baixa intensidade quando comparada com o que ocorreu entre 2020 e 2022.


g1: A volta as aulas é uma preocupação nesse momento?


Tarcísio Rocha Filho: A volta às aulas tende a aumentar a circulação do vírus. Apesar de os casos serem mais leves em crianças, com raros casos graves, elas transmitem o vírus para os pais e pessoas próximas. Não há razão para qualquer suspensão de atividades escolares, apenas uma maior atenção para identificar casos. É de extrema importância vacinar também todas as crianças de forma completa, como para qualquer outra doença para a qual exista uma vacina. A grande maioria dos casos graves da Covid-19, que podem levar à morte, são de pessoas que não se vacinaram apropriadamente.


g1: Existem novos sintomas, além dos já conhecidos como febre e tosse?


Tarcísio Rocha Filho: Os sintomas permanecem essencialmente os mesmos. Por vezes, pode parecer um quadro gripal, o que leva muitas pessoas a não suspeitar da Covid-19, o que também favorece a transmissão do vírus.


g1: Como se proteger dessa nova onda da doença?


Tarcísio Rocha Filho: A principal medida é manter a vacinação em dia, com a última forma da vacina. Não basta ter tomado uma ou duas doses, pois a proteção cai com o tempo, e as primeiras vacinas não eram adaptadas para as atuais variantes. Sempre que houver um aumento do número de casos, e sobretudo para os grupos de risco, evitar aglomerações e usar máscaras apropriadas.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Daniel Alves planejava fugir para o Brasil, diz ex-companheiro de cela do brasileiro

 

Daniel Alves durante o primeiro dia de julgamento em Barcelona, na Espanha. Foto: Alberto Estevez/Pool via Reuters

Daniel Alves, que aguarda o resultado do julgamento da acusação de estupro, planejava fugir para o Brasil caso conseguisse uma possível liberdade condicional. A informação foi divulgada na última sexta-feira (16) pelo programa de televisão espanhol TardeAr.

O jogador, que está preso desde janeiro do ano passado, é acusado de estuprar uma jovem de 23 anos no banheiro de uma boate em Barcelona, na Espanha. A defesa de Daniel solicitou liberdade condicional, mas o pedido foi negado.

“Se lhe concederem a liberdade provisória até o julgamento, ele vai para o Brasil”, disse um ex-companheiro de cela do brasileiro, que não teve a identidade revelada. O passaporte do jogador permanece apreendido.

Desde que foi preso, Daniel Alves fez três pedidos de liberdade condicional, mas nenhum deles foi aceito pelas autoridades espanholas. De acordo com a Constituição Federal do Brasil, nenhum brasileiro nato pode ser extraditado. Esse é o principal argumento da promotoria contra a liberdade de Daniel, já que ele não poderia ser mandado de volta para a Espanha se chegasse ao Brasil.

Fonte: DCM com informação do programa de televisão espanhol TardeAR

Matheus Ceará, de “A Praça É Nossa”, deixa SBT após 12 anos


Matheus Ceará e Carlos Alberto de Nóbrega. Foto: SBT/Divulgação

 O humorista Matheus Ceará anunciou no sábado (17) que se demitiu do SBT após 12 anos na emissora. Ele fazia parte do elenco do programa humorístico “A Praça é Nossa”.

O anúncio foi feito através de uma publicação no Instagram. Em carta aberta destinada a Carlos Alberto de Nóbrega, apresentador do programa, o humorista disse que essa talvez seja a “decisão mais triste” que tomou em sua vida.

“Foram 12 anos da mais pura alegria e a maior troca de carinho e cumplicidade, aprendi a ser um humorista melhor, um homem melhor, um pai melhor. São 12 anos de um respeito intenso a você e à ‘Praça é Nossa'”, escreveu. “Me desligar de uma emissora tão grande, de um programa tão grande e o mais dolorido: de você. Acredito que a amizade continua a mesma, mas sem os risos na hora da gravação, sem as fofocas de camarim, sem muita coisa”, acrescentou.


Fonte: DCM

Desemprego caiu em praticamente todos os estados no primeiro ano do governo Lula 3

 A população ocupada no país alcançou o maior patamar da série histórica, atingindo 100,7 milhões de pessoas em 2023

(Foto: Ricardo Stuckert / PR)

A taxa anual de desemprego no Brasil apresentou queda em praticamente todos os estados durante o primeiro ano do governo Lula 3. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (16/02), 26 das 27 unidades federativas registraram declínio nesse indicador. O Acre (-4,9 p.p.), o Maranhão (-3,5 p.p.), o Rio de Janeiro e Amazonas (ambos -3,2 p.p.) foram os que mais se destacaram. Roraima foi o único estado a apresentar aumento na taxa de desemprego (1,7 p.p.).

No país, a população desocupada totalizou 8,5 milhões de pessoas em 2023, uma redução de 1,8 milhão (-17,6%) em relação a 2022. Vinte e cinco unidades federativas testemunharam uma queda no número de desocupados. Enquanto Mato Grosso do Sul permaneceu estável (0,0%), em Roraima, o número de pessoas em busca de trabalho aumentou 38,5% no ano. As maiores quedas nesse contingente foram registradas no Acre (-45,7%), no Espírito Santo (-34,1%) e no Maranhão (-29,7%).

A população ocupada no país alcançou o maior patamar da série histórica, atingindo 100,7 milhões de pessoas em 2023, o que representa um crescimento de 3,8% em comparação com o ano anterior. Vinte e dois estados viram um aumento nesse indicador, com destaque para o Amapá (8,6%), Alagoas (7,8%) e Goiás (7,1%). Seis estados responderam por cerca de 60% da ocupação do país: São Paulo (24,3%), Minas Gerais (10,7%), Rio de Janeiro (8,1%), Bahia (6,0%), Paraná (5,9%) e Rio Grande do Sul (5,8%).

A taxa composta de subutilização registrou uma queda de 2,9 p.p. em relação a 2022, totalizando 18,0%. Santa Catarina (6,0%), Rondônia (6,5%) e Mato Grosso (9,0%) apresentaram as menores taxas, enquanto Piauí (40,3%), Bahia (33,1%) e Sergipe (32,5%) tiveram as maiores.

Fonte: Brasil 247

Em encontro bilateral, presidente Lula recebe pedido de reabertura da Embaixada na Líbia

 O presidente líbio relatou o aumento da estabilidade e evolução política no país — após anos de instabilidade

(Foto: Ricardo Stuckert)

Planalto - o último encontro bilateral antes de iniciar o retorno ao Brasil, neste domingo, 18 de fevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o presidente do Conselho Presidencial da Líbia, Mohamed al-Menfi.

O presidente líbio relatou o aumento da estabilidade e evolução política no país — após anos de instabilidade — e mencionou a expectativa pela retomada, com a previsão de eleições no país em breve.

Mohamed al-Menfi demandou a reabertura da embaixada brasileira na Líbia, pedido que será analisado pelo governo brasileiro. O Brasil instalou a Embaixada em Trípoli em 1974 e, ao longo da década de 1970, o relacionamento se concentrou na área econômica.

Com o gradual isolamento internacional da Líbia nos anos 1980 e 1990, as relações bilaterais perderam intensidade. A reaproximação teve início nos anos 2000, com o fim das sanções determinadas pela ONU.

Em 2014, na esteira da crise na Líbia iniciada em 2011, a Embaixada brasileira em Trípoli foi temporariamente transferida para Túnis, capital da Tunísia, situação que perdura até o momento.

O Brasil apoiou a assinatura, em 2015, do Acordo Político Líbio e a formação do Governo do Acordo Nacional. A Líbia responde por 3,4% do volume de exportações do Brasil para o continente africano. Em 2023 o país exportou US$ 451 milhões para os líbios.

Fonte: Brasil 247 com informações do Planalto

Lula diz, na África, que o Brasil segue ao lado do povo palestino

 "Em Gaza, não há guerra. O que está acontecendo é um genocídio", acrescentou o presidente

(Foto: Ricardo Stuckert)

 Durante uma entrevista coletiva na Etiópia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou o compromisso do Brasil em apoiar o povo palestino e anunciou uma nova doação para a Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA). Enquanto vários países, incluindo os Estados Unidos, decidiram cortar fundos para a organização, Lula enfatizou a importância de manter e reforçar as contribuições para ajudar os refugiados palestinos. "O Brasil continua ao lado do povo palestino", disse o presidente.

Além do apoio financeiro, Lula destacou a posição brasileira em defesa da existência de um Estado palestino soberano e sua admissão como membro pleno das Nações Unidas. "Em Gaza, não há guerra. O que está acontecendo é um genocídio", enfatizou o presidente, ao denunciar a violência perpetrada contra mulheres e crianças por um exército altamente preparado. "De um lado, há um exército extremamente preparado atacando mulheres e crianças. Não é soldado contra soldado", afirmou. Suas palavras ecoam a indignação diante das injustiças e atrocidades que têm assolado a região, provocando sofrimento e destruição indiscriminados.

Ao denunciar o genocídio em Gaza e reafirmar o compromisso do Brasil com a causa palestina, Lula coloca em evidência a necessidade urgente de uma ação internacional coordenada para pôr fim à violência e promover a paz na região. Assista:

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Fonte: Brasil 247

Lewandowski desembarca em Mossoró para acompanhar investigações de fuga em presídio

 Lewandowski viajou acompanhado do diretor-geral em exercício da Polícia Federal, Gustavo Souza

(Foto: Reprodução)

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, desembarcou na manhã deste domingo (18) em Mossoró, no Rio Grande do Norte, onde deve acompanhar as investigações da fuga de dois detentos da penitenciária federal de segurança máxima do estado. As informações são do G1.

Lewandowski viajou acompanhado do diretor-geral em exercício da Polícia Federal, Gustavo Souza. A comitiva chegou ao município por volta das 9h25. Segundo o Ministério da Justiça, o grupo e o secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, devem se reunir com os responsáveis pelas equipes de busca dos fugitivos no estado.

As buscas por Rogério Mendonça e Deibson Nascimento - fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró - entraram no quinto dia neste domingo (18). Os dois foram vistos pela última vez na noite de sexta (16) quando invadiram uma casa que fica a 3 km da Penitenciária. No local, pediram água, comida e levaram os celulares dos moradores.

Ele foi recebido pela governadora Fátima Bezerra.

Fonte: Brasil 247

"Lula merece o Nobel da Paz, mas talvez o Nobel não mereça Lula", afirma Vassoler

 Na estreia do programa Filosofia do Cotidiano, Vassoler enfatizou a necessidade de reconhecer o papel de Lula na promoção da paz e da justiça social

Lula na Cúpula Africana (Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 No programa "Filosofia do Cotidiano", conduzido pelo escritor e professor Flávio Ricardo Vassoler, transmitido pelo YouTube da TV 247, o tema girou em torno da possível atribuição do prêmio Nobel da Paz ao presidente Luís Inácio Lula da Silva. Em sua estreia, ocorrida em 17 de fevereiro de 2024, o programa propôs uma análise aprofundada dos eventos contemporâneos sob uma perspectiva filosófica e histórica.

Durante a transmissão, Vassoler traçou um panorama da trajetória política de Lula, desde sua atuação sindical até a presidência do Brasil. Ele abordou momentos marcantes da história do país, enfatizando o papel do ex-presidente na defesa dos direitos dos trabalhadores e na implementação de políticas sociais.

Vassoler destacou também os desafios enfrentados por Lula, incluindo sua prisão política e as acusações injustas enfrentadas durante a Operação Lava Jato. No entanto, ressaltou a mobilização popular em prol de sua libertação e a importância de sua liderança no cenário político nacional e internacional.

Ao concluir, Vassoler expressou sua convicção de que Lula é merecedor do prêmio Nobel da Paz, mas levantou questionamentos sobre a própria instituição do Nobel. Ele ponderou sobre a politização da comissão responsável pela premiação e enfatizou a necessidade de reconhecer o papel de Lula na promoção da paz e da justiça social, não apenas no Brasil, mas em escala global. "Lula merece o Nobel da Paz, mas talvez o Nobel não mereça Lula", disse ele. Assista:

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Fonte: Brasil 247

"Falo de boca cheia o nome Sul Global", diz Lula

 Presidente voltou a defender uma nova ordem internacional, com maior espaço para os países em desenvolvimento

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 Durante uma coletiva de imprensa realizada neste domingo na Etiópia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva proferiu uma série de declarações enfatizando a importância do Sul Global e defendendo uma nova ordem internacional que dê mais espaço aos países em desenvolvimento. Lula ressaltou a necessidade de reformas significativas no sistema financeiro global e na representação dos países africanos em instituições internacionais.

"Falo de boca cheia o nome Sul Global", declarou Lula, rejeitando antigas designações como "terceiro mundo", "subdesenvolvidos" ou "em desenvolvimento". Sua fala reflete a busca por uma identidade coletiva e uma maior representatividade para as nações do hemisfério sul nas discussões globais.

O contexto da cúpula africana, onde líderes políticos se reuniram para discutir reformas no sistema financeiro internacional, fortaleceu as declarações de Lula. A 37ª Cúpula da União Africana em Adis Abeba, Etiópia, foi marcada por debates sobre a criação de novas instituições financeiras continentais, como o Banco Central Africano, o Fundo Monetário Africano e o Banco Africano de Investimentos.

Os líderes africanos presentes destacaram a importância de remodelar o panorama financeiro global para refletir as necessidades e aspirações das nações africanas. Albert Muchanga, comissário para o Comércio e Indústria da Comissão da União Africana, ressaltou a sub-representação da África nas instituições financeiras existentes e a necessidade de promover uma colaboração mais solidária entre os Estados-Membros da União Africana.

Lula, por sua vez, demonstrou apoio às aspirações africanas, enfatizando a necessidade de mais países africanos no G20 e no BRICS, além de uma discussão mais ampla sobre o funcionamento das Nações Unidas. Sua proposta de uma nova ordem internacional reflete a percepção de que a geopolítica mundial está em constante evolução e que é fundamental incluir uma diversidade de vozes nas decisões globais.

Ao trazer a experiência bem-sucedida da agricultura brasileira para a África, Lula aponta para possíveis caminhos de cooperação e desenvolvimento entre os países do Sul Global. Ele também critica a mentalidade elitista que muitas vezes domina o pensamento político e econômico, sugerindo uma abordagem mais inclusiva e colaborativa para enfrentar os desafios globais.

Em um momento em que as nações em desenvolvimento estão buscando uma maior influência e representação nos assuntos globais, as declarações de Lula ecoam um chamado por uma ordem internacional mais justa e equitativa. Assista:

Fonte: Brasil 247

Singer avalia que a meta fiscal traz risco eleitoral para o governo Lula

 Cientista político apontou o risco político da austeridade fiscal e falou sobre o impacto da inelegibilidade de Bolsonaro nas eleições

André Singer: Lula é maior que Bolsonaro (Foto: Divulgação)

 O cientista político André Singer concedeu uma entrevista à Folha de São Paulo, na qual discutiu o cenário político-econômico do governo Lula. Singer, conhecido por suas análises sobre o "lulismo", destacou que o primeiro ano do terceiro mandato de Lula foi marcado por um "reformismo fraco em câmera lenta". Ele ressaltou que as mudanças graduais enfrentam agora um desafio significativo devido ao arcabouço fiscal, que impõe uma restrição considerável aos gastos do governo.

Segundo Singer, o arcabouço fiscal pode ter consequências eleitorais negativas para o governo Lula e a esquerda, especialmente nas eleições municipais de outubro e em 2026. Ele enfatizou que a redução no crescimento econômico pode gerar uma sensação de descontentamento entre a população, afetando a perspectiva de bem-estar e prejudicando o governo nas urnas.

O cientista político também abordou a dinâmica entre o Executivo e o Congresso, apontando para uma transformação significativa na Câmara dos Deputados, que ganhou autonomia e força. Ele observou a ascensão de uma bancada de extrema direita, embora isolada, e discutiu a divisão de trabalho entre Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no contexto das pressões por austeridade fiscal.

Singer também projetou o cenário eleitoral para 2026, destacando a inelegibilidade de Bolsonaro como fator relevante e a necessidade de compreender a dinâmica entre a economia e os valores na política brasileira. Apesar das incertezas, o cientista político expressou preocupação com os riscos decorrentes do arcabouço fiscal e a possibilidade de impactos eleitorais para o governo e a esquerda.

Fonte: Brasil 247 com entrevista na Folha de S. Paulo

Lula compara ação de Israel em Gaza ao massacre de Hitler contra judeus

 “O que está acontecendo em Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou o presidente

(Foto: Ricardo Stuckert)

 Com agenda oficial na Etiópia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva  concedeu entrevista coletiva neste domingo (18) e comparou a ação de Israel em Gaza ao massacre de Hitler contra judeus.

“Quando eu vejo o mundo rico anunciar que está parando de dar contribuição humanitária aos palestinos, eu fico imagino qual é o nível de  consciência humanitária dessa gente, de solidariedade, que não vê que na Faixa de Gaza não ocorre uma guerra, mas sim um genocído”, disse Lula. 

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, acrescentou. 

Lula ainda destacou que o Brasil, em 2010, foi o primeiro país a reconhecer o estado palestino. “O Brasil condenou o Hamas, mas não pode deixar de condenar o que o exército de Israel está fazendo”. 

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Fonte: Brasil 247