quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

APUCARANA: Inscrições da ginástica serão abertas no Lagoão na próxima semana


 A Secretaria de Esportes da Prefeitura de Apucarana comunica que acontecerão nos dias 20 e 21 de fevereiro, às 8 horas, no Ginásio Municipal de Esportes José Antônio Basso (Lagoão), as inscrições das escolinhas de ginástica rítmica (GR) e ginástica artística. A informação foi dada nessa quinta-feira (15/02) pela professora Neusa Maria da Silva, coordenadora geral das duas modalidades.

“Vamos abrir as inscrições nesses dois dias na sala de ginástica do Lagoão das 8 às 17 horas, com as atividades funcionando para alunos de 5 a 14 anos de idade pelas categorias feminina e masculina. Para fazer a inscrição é necessário apresentar RG ou certidão de nascimento, CPF e comprovante de residência”, disse a professora Neusa.

Segundo o professor Tom Barros, secretário municipal de Esportes de Apucarana, as atividades começam no dia 4 de março. “As aulas serão desenvolvidas as segundas, terças, quartas, quintas e aos sábados, com vários horários. São realizados treinamentos e trabalhos de iniciação, com objetivo de revelar talentos nas duas modalidades e disputar torneios e campeonatos a nível regional, estadual e até nacional. As atividades contam com o incentivo do prefeito Junior da Femac”, frisa o professor Tom Barros.

Mais informações sobre as aulas podem ser obtidas na Secretaria Municipal de Esportes, anexa ao Centro da Juventude Alex Mazaron, na rua Piratininga, 464, no Jardim Diamantina, pelo telefone 3422-5184, e no Ginásio de Esportes Lagoão pelo telefone 3122-0425.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Secretária Marli Fernandes reúne-se com conselheiros tutelares


 A secretária Marli Fernandes reuniu-se com os novos membros do Conselho Tutelar de Apucarana, que foram eleitos pela comunidade e assumiram o cargo em 10 de janeiro de 2024. O encontro, realizado na semana passada (7/2), na sede da Autarquia Municipal de Educação, teve como pauta a Normativa de Atendimento às Instituições de Ensino.

“O Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo, encarregado pela sociedade de zelar pelos direitos das crianças e adolescentes. E a educação é um dos principais direitos dos nossos meninos e meninas. Neste sentido, a parceria entre o Conselho Tutelar e a Autarquia Municipal de Educação é fundamental para a realização de intervenções afinadas e eficientes,” disse o prefeito Junior da Femac.

“A reunião da última semana serviu para que os novos conselheiros conhecessem melhor o fluxo de trabalho realizado na rede municipal de educação de Apucarana. Além disso, o encontro contribuiu para o estreitamento dos laços, de tal forma que nós possamos caminhar juntos e otimizar o serviço prestado à população,” acrescentou a secretária Marli Fernandes.

Conforme a Lei Federal nº 8069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o Conselho Tutelar de Apucarana atenderá prontamente o chamado das instituições de ensino em casos de: 1) suspeita ou confirmação de maus tratos envolvendo alunos; 2) reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, desde que esgotados todos os recursos escolares; 3) elevados índices de repetência; 4) ato infracional cometido por criança (pessoa até 12 anos incompletos), caso os responsáveis pelo aluno não sejam encontrados.

Já as situações de indisciplina dentro ou fora de sala de aula e problemas de comportamento serão atendidas pelas equipes diretiva e pedagógica das respectivas instituições de ensino.

Os conselheiros tutelares Alexandre Machado da Silva, Camila Mara Monteiro Kreich Nunes, Juliane de Lima Martins da Silva e Fábio Lucas de Barros participaram da reunião na última semana na sede da Autarquia Municipal de Educação. Eles estavam acompanhados do assistente Bruno Ferreira.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Mangabeira Unger tenta negar ação em favor de Bolsonaro e é desmentido por Monica Bergamo

 Jornalista expôs detalhes dos bastidores, revelando que o filósofo não apenas considerou impetrar HC preventivo em favor de Bolsonaro, como também consultou amigos da área jurídica

Mangabeira Unger (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A jornalista Mônica Bergamo, colunista da Folha de S. Paulo, desmentiu, na tarde desta quinta-feira (15), afirmações do filósofo Roberto Mangabeira Unger em que ele nega que entrará com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em uma resposta direta a Mangabeira na rede social X (antigo Twitter), Bergamo afirmou categoricamente que a notícia veiculada sobre as intenções do filósofo em defender Bolsonaro é verdadeira.

O embate virtual se deu após Mangabeira Unger publicar um tweet refutando a notícia sobre sua intenção de impetrar um habeas corpus preventivo em favor de Bolsonaro. "Informo ser falsa a notícia de que pretendo fazer, a favor do ex-presidente Bolsonaro, um pedido de habeas corpus preventivo. Na primeira oportunidade que tiver, tratarei de expor a meus concidadãos como vejo a perigosa situação que se estabeleceu no país", escreveu o filósofo. 

No entanto, Bergamo expôs detalhes dos bastidores, revelando que o filósofo não apenas considerou essa medida jurídica, como também consultou amigos da área jurídica e magistrados sobre a questão. "A notícia é verdadeira. Mangabeira conversou mais de uma vez com Bolsonaro. Consultou amigos da área jurídica sobre a ideia de entrar com habeas corpus preventivo no STF. Conversou com magistrados inclusive sobre o que entende ser a inconveniência da inelegibilidade de Bolsonaro", disse a jornalista.

whatsapp sharing button
facebook sharing button
twitter sharing button
sharethis sharing button

Fonte: Brasil 247

Pesquisa do Datafolha aponta melhor avaliação de toda a série histórica do BNDES

 95% dos entrevistados que conhecem o BNDES apontaram aspectos positivos do banco, como a contribuição para o desenvolvimento do país e para a geração de empregos

Aloizio Mercadante (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil | Reuters/Sergio Moraes)

BNDES - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é reconhecido pela população brasileira como uma instituição que promove o desenvolvimento do país e gera empregos, segundo pesquisa realizada pelo instituto Datafolha a pedido do BNDES. Os resultados também revelam a melhor avaliação do banco na série histórica, iniciada em 2015.

A pesquisa foi respondida por 2020 brasileiros, com 18 anos ou mais, das classes ABC, com renda familiar mensal acima de dois salários-mínimos e conhecimento mínimo sobre o BNDES.

Segundo o Datafolha, o percentual de entrevistados que relaciona a instituição à promoção do desenvolvimento alcançou 54%, subindo 7 pontos percentuais em comparação com 2022, o melhor resultado desde que a pesquisa passou a ser contratada, em 2015. 

Dos respondentes, 95% associaram a atuação do Banco a aspectos positivos, como desenvolvimento empresarial, infraestrutura, geração de empregos, desenvolvimento econômico, entre outros.

73% confiam no BNDES - Segundo o Datafolha, os índices Favorabilidade, Confiança e Advocacy entre os que conhecem o BNDES também alcançaram os melhores resultados históricos, com 82% dos entrevistados com a impressão positiva do banco (Favorabilidade), com 73% manifestando confiança alta ou muito alta no BNDES, e índice de Advocacy de 43 (percentual de pessoas que falariam bem do Banco menos percentual de pessoas que falariam mal do Banco).

Com esses resultados, o índice de Favorabilidade aumentou 5 pontos percentuais, o de Confiança 7 pontos percentuais, e o saldo do índice Advocacy, 11 pontos, em relação à pesquisa anterior.

“Os resultados revelam a importância da decisão deste governo de retomar o BNDES como instituição protagonista do desenvolvimento do Brasil”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Outro fator de destaque é a percepção dos brasileiros sobre a atuação ética e responsável da instituição, que aumentou 18 pontos percentuais em 2023, assim como sobre a divulgação contínua de informações – transparência, que subiu 17 pontos percentuais, os melhores resultados nos últimos anos.

Mercadante lembra que o BNDES, que já foi acusado de ser uma caixa-preta, alcançou, no ano passado, o nível de excelência em transparência no ranking da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e, agora, é reconhecido pela população. “É o resultado do trabalho de profissionais altamente qualificados do BNDES, que resgatou o papel histórico do banco de fomento ao desenvolvimento do país, com reconhecimento da sociedade brasileira”, completou.

Fonte: Brasil 247 

Mangabeira Unger, guru de Ciro Gomes, pretende ingressar com habeas corpus no STF para evitar prisão de Bolsonaro

 Filósofo já consultou amigos na área jurídica, políticos e o próprio Jair Bolsonaro sobre os processos que o ex-mandatário responde na Justiça

Mangabeira Unger (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 O filósofo Roberto Mangabeira Unger, que foi ministro do primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de 2007 a 2009 e apoiou Ciro Gomes (PDT) em suas campanhas presenciais, pretende ingressar com um habeas corpus preventivo  o Supremo Tribunal Federal (STF) em favor de Jair Bolsonaro (PL), visando evitar uma eventual prisão do ex-mandatário no âmbito dos inquéritos que apuram a intentona golpista do dia 8 de janeiro do ano passado. 

De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Mangabeira já consultou amigos na área jurídica, políticos e o próprio Bolsonaro sobre os processos que o ex-mandatário responde. 

Segundo a reportagem, “o filósofo afirma que é preciso reconciliar o país, e que para isso seria importante que Bolsonaro seja poupado de uma prisão que poderia radicalizar os ânimos de seus apoiadores”.

Mangabeira tem demonstrado preocupação com o fato de Bolsonaro ter sido declarado inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e considera mais democrático se ele pudesse concorrer, disputando com Lula a narrativa sobre políticas públicas para o país.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo

Tarcísio defende Bolsonaro em investigação da PF sobre 8/1 e diz que 'sempre estará ao lado dele'

 "Sinceramente, eu não consigo ver nada que traga uma responsabilização para ele", disse o governador sobre o aliado investigado por tentativa de golpe de Estado

Tarcísio Freitas e Bolsonaro (Foto: Clauber Cleber Caetano/PR)

 O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), saiu em defesa de Jair Bolsonaro (PL), investigado pela Polícia Federal (PF) pela tentativa de golpe de Estado do dia 8 de janeiro do ano passado. Segundo o governador, não existem elementos para responsabilizar o ex-mandatário, e "muita coisa" está sendo criada. Tarcísio - que chegou ao comando do Executivo paulista com o apoio de Bolsonaro - disse, ainda, que  "sempre" estará ao lado do aliado.

“Sinceramente, eu não consigo ver — e essa não é uma opinião minha, tem muitos juristas divididos — nada que traga uma responsabilização para ele (Bolsonaro). Não vejo. Acho que o pessoal está criando muita coisa. Com o tempo, tudo vai ser esclarecido. Confio muito num cara que eu aprendi a admirar, que eu trabalhei junto, que a única coisa que eu vi nesse tempo todo que eu trabalhei com ele foi preocupação com as pessoas, mais nada. Vou estar junto dele. Sempre”, disse Tarcísio nesta quinta-feira (15), de acordo com o jornal O Globo

“Uma coisa que a gente tem que entender: lealdade e gratidão não vão embora nunca. Eu vou estar do lado do Bolsonaro seja em que momento for. Nos momentos bons, nos momentos difíceis. Se o presidente está precisando do apoio, eu vou estar do lado dele”., ressaltou mais à frente.

Na semana passada, a PF deflagrou a Operação Tempus Veritatis, que teve o ex-mandatário, além de aliados, militares, ex-ministros e assessores como alvos. O objetivo da ação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi aprofundar as investigações sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro do ano passado. 

Por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, Bolsonaro teve o passaporte apreendido e está proibido de manter contato com outros investigados. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PF quer explicações de Cid por lacunas em delação. Ex-auxiliar de Bolsonaro pode perder benefícios

 Um dos buracos na delação, segundo as fontes, é que Cid não relatou ter oferecido 100 mil reais a um militar para ajudar na ida de bolsonaristas a Brasília

Jair Bolsonaro e Mauro Cid (Foto: ABr | Agência Senado )

BRASÍLIA (Reuters) - Ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro, o tenente coronel Mauro Cid corre o risco de perder os benefícios da delação premiada firmada com a Polícia Federal após a instituição ter constatado lacunas na colaboração durante as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado, disseram à Reuters duas fontes da PF com conhecimento do caso.

Um dos buracos na delação, segundo as fontes, é que Cid não relatou ter oferecido 100 mil reais a um militar para ajudar na ida de pessoas a Brasília para protestar contra o resultado das eleições, em novembro de 2022. A PF descobriu a oferta de recursos quando teve acesso à troca de mensagens de Cid com o militar.

Segundo a polícia, há indícios de que esses recursos poderiam ser usados também para custear o emprego de uma força militar especial para dar um golpe contra o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva de forma a manter Bolsonaro no poder.

Outro fato não revelado pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, conforme as duas fontes, foi o vídeo, encontrado pela PF nos arquivos de Cid, de uma reunião ministerial em julho de 2022 em que Bolsonaro cobrou que seus auxiliares diretos agissem antes das eleições de outubro e propôs elaborar uma nota conjunta com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em uma tentativa para angariar credibilidade a questionamentos infundados sobre fraude nas urnas eletrônicas.

"Tem muita coisa que apareceu na investigação que o Cid não tinha apresentado e vamos atrás disso", disse essa fonte.

"Se ele não esclarecer esses pontos e outros, o colaborador poderá sim perder os benefícios", reforçou outra fonte do alto comando da PF, ao acrescentar que, em breve, Cid será convocado a depor para explicar as "várias" lacunas do caso.

Procurado, o advogado do ex-ajudante de ordens, Cézar Bittencourt, não respondeu de imediato a pedido de comentário. Em entrevista à Folha de S.Paulo após a operação da PF na semana passada, o defensor disse que foi erro da PF não ter perguntado tudo que queria saber a Cid.

"Quem tem de perguntar são as autoridades. Se você quer saber, eles fazem um rol de perguntas, centenas delas. Por horas e horas, lá, dando depoimentos. Eu vou lembrar? Vou ter que lembrar de detalhes de uma coisa? Quem tem que lembrar é quem investiga. Chama-se investigação. Eles investigam. Se alguém errou, falhou, foram eles”, disse.

Com relação ao vídeo da reunião de Bolsonaro com minstros, uma das fontes da PF disse que houve acesso ao material a partir de um email vinculado a Cid. A corporação, conforme a fonte, não sabe se foi ele próprio quem acessou ou se alguém se valeu da senha dele.

Uma versão editada do vídeo com a supressão de trechos polêmicos da fala de Bolsonaro e auxiliares chegou a ser veiculada nas redes sociais e foi usada por bolsonaristas para minimizar as declarações do então presidente.

O ex-auxiliar de Bolsonaro foi preso em maio do ano passado durante uma operação da PF que investigava fraudes na carteira de vacinação do ex-presidente e de aliados. Após prestar três depoimentos, Cid fechou um acordo de delação com a polícia, homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em setembro passado.

O militar foi então colocado em liberdade provisória por Moraes, que impôs uma série de condicionantes, como uso de tornozeleira eletrônica e se apresentar semanalmente à Justiça.

Ao final do processo, se a colaboração de Cid for julgada adequada, ele poderá ter uma redução ou até mesmo extinção da pena, mas o benefício dependerá da avaliação da Justiça, com base na avaliação dos investigadores, de quanto sua contribuição ajudou de fato.

Segundo uma das fontes da PF, a delação de Cid ajudou, mas não foi essencial, para a operação deflagrada pela PF neste mês que cumpriu mandados de busca e apreensão contra Bolsonaro e quatro ex-ministros de seu governo por tentativa de golpe de Estado.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Bolsonaro começa a ser abandonado por aliados, que não irão ao ato golpista na Paulista

 De 20 lideranças bolsonaristas consultadas pela Folha de S. Paulo, apenas três confirmaram participação em evento do ex-ocupante do Palácio do Planalto. Quatro já negaram

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução Youtube)

 O ato golpista promovido por Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em São Paulo, marcado para o último domingo de fevereiro (25), enfrenta uma significativa resistência por parte de seus antigos aliados políticos. De acordo com levantamento da Folha de S. Paulo, de 20 lideranças políticas bolsonaristas consultadas, apenas uma minoria confirmou presença no evento, enquanto outros expressaram explicitamente sua ausência, e muitos permaneceram em silêncio ou não definiram sua agenda para a data.

As quatro pessoas que já avisaram que optaram por não comparecer são o governador Jorginho Mello (PL-SC) e o governador Antonio Denarium (PP-RR), assim como as senadoras Tereza Cristina (PP-MS) e Damares Alves (Republicanos-DF), ambas alegando terem compromissos agendados para a data do evento - Damares, no entanto, não especificou que compromisso terá.

governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é uma das três figuras que confirmaram participação no evento golpista. Os outros dois são o senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-chefe da Casa Civil no governo Bolsonaro, e o também senador Marcos Pontes (PL-SP), ex-ministro de Ciência e Tecnologia do ex-presidente atualmente declarado inelegível.

Já a lista de indecisos ou não respondentes - que tem 13 pessoas - inclui figuras como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o prefeito paulistano Ricardo Nunes (MDB-SP), o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), entre outros. Outro nome que optou por ficar em silêncio foi o próprio ex-vice-presidente bolsonarista e hoje senador, Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

Os outros indefinidos, de acordo com a Folha, são:  

  • Governador Cláudio Castro (PL-RJ)
  • Governador Ronaldo Caiado (União Brasil-GO)
  • Governador Mauro Mendes (União Brasil-MT)
  • Governador Marcos Rocha (União Brasil-RO)
  • Governador Romeu Zema (Novo-MG)
  • Governador Gladson Cameli (PP-AC)
  • Governador Wilson Lima (União Brasil-AM)
  • Governador Ratinho Jr. (PSD-PR)
Fonte: Brasil 247

Conheça Carlos Vieira Pires, escolhido por Lewandowski como interventor no presídio de Mossoró

 Policial penal foi nomeado após dois presos realizarem a primeira fuga da história das unidades prisionais federais

Carlos Vieira Pires (Foto: Reprodução )

CartaCapital - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, decidiu nomear Carlos Luis Vieira Pires como interventor no presídio federal de Mossoró (RN). 

Pires é policial penal federal e foi coordenador-geral de Classificação e Remoção de Presos. Ele já dirigiu a Penitenciária Federal em Catanduvas, no Paraná.

Leia a íntegra na CartaCapital

Moraes mantém prisão de Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro

 O aliado do governo bolsonarista é suspeito de ter elaborado uma minuta golpista que teria sido levada pelo ex-mandatário às Forças Armadas

Alexandre de Moraes e Filipe Martins (Foto: Nelson Jr./SCO/STF | Arthur Max/MRE)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes manteve nesta quinta-feira (15) a prisão do ex-assessor de assuntos internacionais Filipe Martins. Ele é suspeito de ter elaborado uma minuta golpista que teria sido levada por Jair Bolsonaro (PL) aos comandantes das Forças Armadas depois da sua derrota nas urnas em 2022. De acordo com as investigações, o objetivo seria convencer Exército, Marinha e Aeronáutica a apoiar um golpe de Estado.

“A manutenção da prisão preventiva de Filipe Garcia Martins Pereira é razoável, proporcional e adequada até que se garanta a devida colheita probatória”, disse Moraes na decisão, conforme a coluna Maquiavel.

Na semana passada, a Polícia Federal iniciou a Operação Tempus Veritatis (“A hora da Verdade”), com o objetivo de ter mais detalhes do plano golpista e punir os envolvidos no esquema. A tentativa de golpe previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Jair Bolsonaro.

Ex-comandantes do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, e da Marinha, Almir Garnier Santos, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Há mandados de prisão contra os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Marcelo Costa Câmara; e o tenente-coronel Rafael Marins de Oliveira, todos militares da ativa.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Maquiavel

Citado na delação de Mauro Cid, senador bolsonarista Luis Carlos Heinze pediu o impeachment de Barroso

 De acordo com o tenente, o parlamentar defendia uma narrativa de fraude eleitoral e fazia parte de um grupo favorável a um golpe de Estado

Tenente-coronel Mauro Cid (à esq.) e o senador Luis Carlos Heinze (Foto: Agência Senado)

O senador Luis Carlos Heinze (PP-AL) assinou um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, em fevereiro do ano passado. Em delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o parlamentar foi integrante do grupo de "radicais" favorável a uma narrativa de fraude eleitoral e a uma intervenção militar contra a vitória do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última eleição.

De acordo com informações publicadas na coluna de Lauro Jardim nesta quinta-feira (15), o requerimento denuncia Barroso por "adotar postura não compatível com o cargo que exerce, extrapolando suas atribuições como ministro da Suprema Corte e que se deram quando ainda ocupava a presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral".

Heinze e outros cinco senadores: Eduardo Girão (Novo-CE), Lasier Martins (PODE-RS), Styvensons Valentim (PODE-RN), Plínio Valério (PSDB-AM) e Carlos Viana (PODE-MG) denunciam o ministro por ter participado de uma palestra em Nova Iorque (EUA), de uma sociedade que aborda temas como drogas e aborto.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo

Lula embarca à Etiópia para participar da Cúpula da União Africana e se reunir com Primeiro-Ministro

 A visita do presidente se insere dentro da estratégia de relançamento da política externa brasileira para os países africanos

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a partida para Adis Abeba, no Aeroporto Internacional do Cairo (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 O Presidente Lula iniciará, nesta sexta-feira (16), uma visita de Estado à República Federal Democrática da Etiópia. A viagem tem como destaque um encontro bilateral agendado com o Primeiro-Ministro Abiy Ahmed, previsto para ocorrer durante sua estadia em Adis Abeba, capital etíope.

Essa visita insere-se dentro da estratégia de relançamento da política externa brasileira para os países africanos, com ênfase na participação do Presidente na 37ª Cúpula da União Africana. Este evento importante ocorrerá no sábado e domingo (dias 17 e 18), na capital etíope.

Entre os principais pontos da agenda bilateral entre o Presidente Lula e o Primeiro-Ministro Abiy Ahmed, destacam-se a cooperação para o desenvolvimento, a promoção do comércio e a discussão de temas internacionais de interesse mútuo. Estes incluem o combate à fome e à pobreza, a proteção e desenvolvimento das florestas, o enfrentamento das mudanças climáticas e a reforma das organizações internacionais.

A Etiópia, como segundo país mais populoso da África e quinta maior economia do continente, representa um importante parceiro para o Brasil, tendo somado um intercâmbio comercial bilateral de US$ 23,8 milhões em 2023. Além disso, como membro pleno do BRICS desde janeiro de 2024, a Etiópia desempenha um papel significativo no cenário diplomático africano - sua capital abriga as sedes da União Africana (UA) e da Comissão Econômica das Nações Unidas para a África (UNECA).

As relações bilaterais entre Brasil e Etiópia têm se fortalecido ao longo dos anos, especialmente em áreas como manejo de solos ácidos, produção de algodão e cooperação na área de alimentação escolar, em parceria com o Programa Mundial de Alimentos.

A visita do Presidente Lula à Etiópia ocorre após sua participação na sessão extraordinária da Liga dos Estados Árabes, no Cairo, Egito, onde reafirmou a posição do Brasil em favor de uma solução de paz para o conflito entre Israel e Hamas. Lula criticou a ineficiência do sistema de governança global e expressou apoio à UNRWA, a agência da ONU que presta auxílio aos refugiados da Palestina no Oriente Médio.

Agora, o Presidente Lula segue para Adis Abeba, onde participará da Cúpula da União Africana, buscando fortalecer os laços do Brasil com os países africanos e promover a cooperação mútua em diversas áreas de interesse comum.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro inventa desculpa inacreditável para explicar transferência de R$ 800 mil aos EUA antes da tentativa de golpe

 Ex-ocupante do Palácio do Planalto é alvo da PF por conta da transferência suspeita aos EUA às vésperas da invasão bolsonarista aos Três Poderes

Jair Bolsonaro na Assembleia Legislativa de Goiás 18.08.2023 (Foto: Reprodução)

Jair Bolsonaro inventou uma desculpa para tentar explicar o motivo de ter transferido R$ 800 mil para um banco nos Estados Unidos após a vitória do presidente Lula nas eleições de 2022. Segundo a investigação da Polícia Federal (PF), o ex-ocupante do Palácio do Planalto aguardaria o resultado da tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. 

A desculpa inventada por Bolsonaro é uma suposta 'incerteza' sobre o cenário econômico com a eleição de Lula, informa a jornalista Roseann Kennedy, do jornal O Estado de S. Paulo

“Eu mandei o dinheiro acreditando na derrocada completa da poupança no Brasil”, afirmou numa rápida conversa por telefone com a jornalista. Ele disse, ainda, que “muita gente mandou dinheiro para fora após as eleições”. 

Enquanto isso, a PF afirma que a intenção por trás da transferência seria garantir que Bolsonaro permanecesse nos EUA enquanto a tentativa de golpe de Estado se desenrolava no Brasil e, em caso de necessidade, possibilitar sua mudança para o exterior para evitar um eventual inquérito no país.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Desenrola: governo faz parceria com Serasa para ampliar renegociação de dívidas

 Segundo Ministério da Fazenda, regras continuam inalteradas

(Foto: Divulgação)

InfoMoney O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (15), parceria com a Serasa para ampliar o acesso dos consumidores ao Desenrola, programa de renegociação de dívidas.

Na prática, a pessoa endividada ganha mais um canal de acesso à iniciativa. Até então, a única forma de acessar o programa era pelo login na conta gov.br. Agora, é possível fazer o login direto na Serasa e ser redirecionado ao site do programa.

O uso da Serasa para a renegociação sob o guarda-chuva do Desenrola já era possível desde 9 de fevereiro. De lá para cá, cerca de 455 mil pessoas já acessaram a plataforma oficial por este caminho, segundo informou Pedro Lopes, vice-presidente da Serasa.

“O objetivo é ampliar o acesso e impulsionar os resultados nesta reta final”, explicou  Alexandre Ferreira, coordenador-geral de Economia e Legislação do Ministério da Fazenda.

O programa tem vigência até 31 de março — depois de ser adiado no final de 2023. Questionado sobre o sucesso (ou não) do programa, Ferreira compartilhou que o patamar de descontos oferecidos pelas empresas, chegando até 99%, superou as expectativas.

“Cerca de 12 milhões de brasileiros foram beneficiados, com descontos que passam dos 85%, e as dívidas renegociadas passaram os R$ 35 bilhões em volume. O combate ao endividamento é uma prioridade”, afirmou o coordenador. Ele ressalta que ainda há espaço para renegociação com garantia do Fundo de Garantia de Operações (FGO). As operações financiadas pelo programa na Faixa 1 (dívidas de até R$ 5 mil) contam com garantia de 100% do capital garantido pelo FGO.

Ferreira acrescenta que a parceria abrirá caminho para que mais instituições, como bancos e outros birôs de crédito, também virem canais de acesso. “Agentes financeiros podem assumir também esse papel e temos tratativas em andamento. Mas nada muda nas regras do programa. É mais uma forma de acessar o Desenrola”, ressalta.

Como acessar o Desenrola pela Serasa?

Confira a seguir o passo a passo para usar a Serasa no Desenrola:

Regras não mudam

Na plataforma digital do Desenrola, seja pelo acesso direto ou via Serasa, todos os consumidores poderão ver a sua própria lista de dívidas que poderão ser renegociadas dentro do Desenrola.

Vale dizer que é possível acessar a plataforma do Desenrola pela conta gov.br, com qualquer nível de conta: ouro, prata ou bronze. Cerca de 45% do público do Desenrola possui esse nível mais baixo — liberado no fim do ano passado para pagamento à vista e em 29 de janeiro para pagamento parcelado.

No geral, são dois formatos de renegociação:

  • pagamento à vista (Pix e boleto) que atende ambos os públicos do programa – dívidas até R$ 5 mil e entre R$ 5 mil e R$ 20 mil; e
  • pagamento parcelado (débito automático e boleto), somente ao público com dívidas de até R$ 5 mil.
Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Parlamentar canadense aliado do governo planeja se demitir e denuncia genocídio na Faixa de Gaza

 Rob Oliphant também denunciou a decisão de Trudeau de boicotar a UNRWA

(Foto: Chris Wattie - Reuters)

 Um deputado canadense aliado do governo do primeiro-ministro Justin Trudeau anunciou que considera renunciar ao posto de secretário parlamentar da ministra das Relações Exteriores, Mélanie Joly, por conta das atitudes de Ottawa em relação à guerra genocida que Israel conduz na Faixa de Gaza. 

De acordo com infomações da CBC News, Rob Oliphant criticou a decisão de Trudeau de boicotar a Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para os Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em inglês). 

“Meu coração desaba. Meu coração dói, porque a única maneira de conseguir essa ajuda é a UNRWA", disse o parlamentar da ala liberal em uma conversa de telefone vazada com um eleitor.

Ele também afirmou que Israel comete genocídio na Faixa de Gaza.  “Acredito que há atividade genocida por parte de Israel?", questionou ele. "Provavelmente sim, pelo que vi".

Oliphant também alertou que a abordagem do governo canadense, e a dos seus aliados ocidentais, terá consequências perigosas. “O meu receio é que o Sul Global se rebele totalmente e levante armas, talvez literalmente, porque não ouvimos”, disse ele.

Fonte: Brasil 247 com informações da CBC News

Citado por Cid em delação, bolsonarista Luciano Hang nega participação na intentona golpista do 8/1

 Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro disse à PF que Luciano Hang e outros empresários pressionaram o então mandatário a impedir a posse do presidente Lula

Luciano Hang (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)

 O empresário bolsonarista Luciano Hang, proprietário da rede varejista Havan, negou qualquer envolvimento na tentativa de golpe de Estado sob investigação pelo Supremo Tribunal Federal (STF), diz a coluna Painel S. A., da Folha de S. Paulo. O nome de Hang foi citado na delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).

Em seu depoimento à Polícia Federal (PF), Cid mencionou que Hang teria participado de um grupo de empresários que buscavam impedir a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso ele vencesse as eleições de 2022. “O ex-braço direito de Bolsonaro afirmou que Hang e outro empresário pediram que o ex-presidente exigisse do Ministério da Defesa um relatório ‘mais maduro’ sobre as supostas existências de fraudes nas urnas eletrônicas e no sistema eleitoral para que pudessem ‘virar o jogo’”, destaca a reportagem. O outro empresário citado por Cid é Meyer Negri, dono da Tecnisa.

Os advogados de Luciano Hang afirmam que não podem comentar as alegações de Mauro Cid devido ao sigilo imposto sobre a delação, mas ressaltam que o empresário nega as acusações. Ainda segundo a defesa, "Luciano jamais sugeriu ou pediu a quem quer que fosse a adoção de medida destinada a atentar contra o ordenamento jurídico e as instituições democráticas".

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel da Folha de S. Paulo