quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Citado na delação de Mauro Cid, senador bolsonarista Luis Carlos Heinze pediu o impeachment de Barroso

 De acordo com o tenente, o parlamentar defendia uma narrativa de fraude eleitoral e fazia parte de um grupo favorável a um golpe de Estado

Tenente-coronel Mauro Cid (à esq.) e o senador Luis Carlos Heinze (Foto: Agência Senado)

O senador Luis Carlos Heinze (PP-AL) assinou um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, em fevereiro do ano passado. Em delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o parlamentar foi integrante do grupo de "radicais" favorável a uma narrativa de fraude eleitoral e a uma intervenção militar contra a vitória do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última eleição.

De acordo com informações publicadas na coluna de Lauro Jardim nesta quinta-feira (15), o requerimento denuncia Barroso por "adotar postura não compatível com o cargo que exerce, extrapolando suas atribuições como ministro da Suprema Corte e que se deram quando ainda ocupava a presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral".

Heinze e outros cinco senadores: Eduardo Girão (Novo-CE), Lasier Martins (PODE-RS), Styvensons Valentim (PODE-RN), Plínio Valério (PSDB-AM) e Carlos Viana (PODE-MG) denunciam o ministro por ter participado de uma palestra em Nova Iorque (EUA), de uma sociedade que aborda temas como drogas e aborto.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo

Lula embarca à Etiópia para participar da Cúpula da União Africana e se reunir com Primeiro-Ministro

 A visita do presidente se insere dentro da estratégia de relançamento da política externa brasileira para os países africanos

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a partida para Adis Abeba, no Aeroporto Internacional do Cairo (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 O Presidente Lula iniciará, nesta sexta-feira (16), uma visita de Estado à República Federal Democrática da Etiópia. A viagem tem como destaque um encontro bilateral agendado com o Primeiro-Ministro Abiy Ahmed, previsto para ocorrer durante sua estadia em Adis Abeba, capital etíope.

Essa visita insere-se dentro da estratégia de relançamento da política externa brasileira para os países africanos, com ênfase na participação do Presidente na 37ª Cúpula da União Africana. Este evento importante ocorrerá no sábado e domingo (dias 17 e 18), na capital etíope.

Entre os principais pontos da agenda bilateral entre o Presidente Lula e o Primeiro-Ministro Abiy Ahmed, destacam-se a cooperação para o desenvolvimento, a promoção do comércio e a discussão de temas internacionais de interesse mútuo. Estes incluem o combate à fome e à pobreza, a proteção e desenvolvimento das florestas, o enfrentamento das mudanças climáticas e a reforma das organizações internacionais.

A Etiópia, como segundo país mais populoso da África e quinta maior economia do continente, representa um importante parceiro para o Brasil, tendo somado um intercâmbio comercial bilateral de US$ 23,8 milhões em 2023. Além disso, como membro pleno do BRICS desde janeiro de 2024, a Etiópia desempenha um papel significativo no cenário diplomático africano - sua capital abriga as sedes da União Africana (UA) e da Comissão Econômica das Nações Unidas para a África (UNECA).

As relações bilaterais entre Brasil e Etiópia têm se fortalecido ao longo dos anos, especialmente em áreas como manejo de solos ácidos, produção de algodão e cooperação na área de alimentação escolar, em parceria com o Programa Mundial de Alimentos.

A visita do Presidente Lula à Etiópia ocorre após sua participação na sessão extraordinária da Liga dos Estados Árabes, no Cairo, Egito, onde reafirmou a posição do Brasil em favor de uma solução de paz para o conflito entre Israel e Hamas. Lula criticou a ineficiência do sistema de governança global e expressou apoio à UNRWA, a agência da ONU que presta auxílio aos refugiados da Palestina no Oriente Médio.

Agora, o Presidente Lula segue para Adis Abeba, onde participará da Cúpula da União Africana, buscando fortalecer os laços do Brasil com os países africanos e promover a cooperação mútua em diversas áreas de interesse comum.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro inventa desculpa inacreditável para explicar transferência de R$ 800 mil aos EUA antes da tentativa de golpe

 Ex-ocupante do Palácio do Planalto é alvo da PF por conta da transferência suspeita aos EUA às vésperas da invasão bolsonarista aos Três Poderes

Jair Bolsonaro na Assembleia Legislativa de Goiás 18.08.2023 (Foto: Reprodução)

Jair Bolsonaro inventou uma desculpa para tentar explicar o motivo de ter transferido R$ 800 mil para um banco nos Estados Unidos após a vitória do presidente Lula nas eleições de 2022. Segundo a investigação da Polícia Federal (PF), o ex-ocupante do Palácio do Planalto aguardaria o resultado da tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. 

A desculpa inventada por Bolsonaro é uma suposta 'incerteza' sobre o cenário econômico com a eleição de Lula, informa a jornalista Roseann Kennedy, do jornal O Estado de S. Paulo

“Eu mandei o dinheiro acreditando na derrocada completa da poupança no Brasil”, afirmou numa rápida conversa por telefone com a jornalista. Ele disse, ainda, que “muita gente mandou dinheiro para fora após as eleições”. 

Enquanto isso, a PF afirma que a intenção por trás da transferência seria garantir que Bolsonaro permanecesse nos EUA enquanto a tentativa de golpe de Estado se desenrolava no Brasil e, em caso de necessidade, possibilitar sua mudança para o exterior para evitar um eventual inquérito no país.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Desenrola: governo faz parceria com Serasa para ampliar renegociação de dívidas

 Segundo Ministério da Fazenda, regras continuam inalteradas

(Foto: Divulgação)

InfoMoney O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (15), parceria com a Serasa para ampliar o acesso dos consumidores ao Desenrola, programa de renegociação de dívidas.

Na prática, a pessoa endividada ganha mais um canal de acesso à iniciativa. Até então, a única forma de acessar o programa era pelo login na conta gov.br. Agora, é possível fazer o login direto na Serasa e ser redirecionado ao site do programa.

O uso da Serasa para a renegociação sob o guarda-chuva do Desenrola já era possível desde 9 de fevereiro. De lá para cá, cerca de 455 mil pessoas já acessaram a plataforma oficial por este caminho, segundo informou Pedro Lopes, vice-presidente da Serasa.

“O objetivo é ampliar o acesso e impulsionar os resultados nesta reta final”, explicou  Alexandre Ferreira, coordenador-geral de Economia e Legislação do Ministério da Fazenda.

O programa tem vigência até 31 de março — depois de ser adiado no final de 2023. Questionado sobre o sucesso (ou não) do programa, Ferreira compartilhou que o patamar de descontos oferecidos pelas empresas, chegando até 99%, superou as expectativas.

“Cerca de 12 milhões de brasileiros foram beneficiados, com descontos que passam dos 85%, e as dívidas renegociadas passaram os R$ 35 bilhões em volume. O combate ao endividamento é uma prioridade”, afirmou o coordenador. Ele ressalta que ainda há espaço para renegociação com garantia do Fundo de Garantia de Operações (FGO). As operações financiadas pelo programa na Faixa 1 (dívidas de até R$ 5 mil) contam com garantia de 100% do capital garantido pelo FGO.

Ferreira acrescenta que a parceria abrirá caminho para que mais instituições, como bancos e outros birôs de crédito, também virem canais de acesso. “Agentes financeiros podem assumir também esse papel e temos tratativas em andamento. Mas nada muda nas regras do programa. É mais uma forma de acessar o Desenrola”, ressalta.

Como acessar o Desenrola pela Serasa?

Confira a seguir o passo a passo para usar a Serasa no Desenrola:

Regras não mudam

Na plataforma digital do Desenrola, seja pelo acesso direto ou via Serasa, todos os consumidores poderão ver a sua própria lista de dívidas que poderão ser renegociadas dentro do Desenrola.

Vale dizer que é possível acessar a plataforma do Desenrola pela conta gov.br, com qualquer nível de conta: ouro, prata ou bronze. Cerca de 45% do público do Desenrola possui esse nível mais baixo — liberado no fim do ano passado para pagamento à vista e em 29 de janeiro para pagamento parcelado.

No geral, são dois formatos de renegociação:

  • pagamento à vista (Pix e boleto) que atende ambos os públicos do programa – dívidas até R$ 5 mil e entre R$ 5 mil e R$ 20 mil; e
  • pagamento parcelado (débito automático e boleto), somente ao público com dívidas de até R$ 5 mil.
Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Parlamentar canadense aliado do governo planeja se demitir e denuncia genocídio na Faixa de Gaza

 Rob Oliphant também denunciou a decisão de Trudeau de boicotar a UNRWA

(Foto: Chris Wattie - Reuters)

 Um deputado canadense aliado do governo do primeiro-ministro Justin Trudeau anunciou que considera renunciar ao posto de secretário parlamentar da ministra das Relações Exteriores, Mélanie Joly, por conta das atitudes de Ottawa em relação à guerra genocida que Israel conduz na Faixa de Gaza. 

De acordo com infomações da CBC News, Rob Oliphant criticou a decisão de Trudeau de boicotar a Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para os Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em inglês). 

“Meu coração desaba. Meu coração dói, porque a única maneira de conseguir essa ajuda é a UNRWA", disse o parlamentar da ala liberal em uma conversa de telefone vazada com um eleitor.

Ele também afirmou que Israel comete genocídio na Faixa de Gaza.  “Acredito que há atividade genocida por parte de Israel?", questionou ele. "Provavelmente sim, pelo que vi".

Oliphant também alertou que a abordagem do governo canadense, e a dos seus aliados ocidentais, terá consequências perigosas. “O meu receio é que o Sul Global se rebele totalmente e levante armas, talvez literalmente, porque não ouvimos”, disse ele.

Fonte: Brasil 247 com informações da CBC News

Citado por Cid em delação, bolsonarista Luciano Hang nega participação na intentona golpista do 8/1

 Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro disse à PF que Luciano Hang e outros empresários pressionaram o então mandatário a impedir a posse do presidente Lula

Luciano Hang (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)

 O empresário bolsonarista Luciano Hang, proprietário da rede varejista Havan, negou qualquer envolvimento na tentativa de golpe de Estado sob investigação pelo Supremo Tribunal Federal (STF), diz a coluna Painel S. A., da Folha de S. Paulo. O nome de Hang foi citado na delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).

Em seu depoimento à Polícia Federal (PF), Cid mencionou que Hang teria participado de um grupo de empresários que buscavam impedir a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso ele vencesse as eleições de 2022. “O ex-braço direito de Bolsonaro afirmou que Hang e outro empresário pediram que o ex-presidente exigisse do Ministério da Defesa um relatório ‘mais maduro’ sobre as supostas existências de fraudes nas urnas eletrônicas e no sistema eleitoral para que pudessem ‘virar o jogo’”, destaca a reportagem. O outro empresário citado por Cid é Meyer Negri, dono da Tecnisa.

Os advogados de Luciano Hang afirmam que não podem comentar as alegações de Mauro Cid devido ao sigilo imposto sobre a delação, mas ressaltam que o empresário nega as acusações. Ainda segundo a defesa, "Luciano jamais sugeriu ou pediu a quem quer que fosse a adoção de medida destinada a atentar contra o ordenamento jurídico e as instituições democráticas".

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel da Folha de S. Paulo

Confira as novidades do Desenrola Brasil no programa A Voz do Brasil desta quinta-feira (15)

Subsecretária de Reformas Estruturais do Ministério da Fazenda, Ana Maria Netto, vai detalhar as inovações, ao vivo, a partir das 19h

Foto: Divulgação/EBC

A Voz do Brasil desta quinta-feira (15/02) recebe a subsecretária de Reformas Estruturais do Ministério da Fazenda, Ana Maria Netto, para entrevista, ao vivo, sobre as novidades do Desenrola Brasil nesta reta final do programa, que será encerrado em 31 de março.

Uma das atualizações é que, agora, o programa pode ser acessado por meio do site da Serasa Limpa Nome. A plataforma conta com mais de 88 milhões de pessoas cadastradas e cerca de 26 milhões de acessos mensais. A novidade está disponível desde a última sexta-feira (09/02).

Outra mudança é a possibilidade de parcelamento das dívidas renegociadas no site do Desenrola para quem tem perfil bronze no cadastro do Gov.br. Em média, 19% das negociações diárias eram feitas por pessoas que tinham esse perfil de conta e que só podiam pagar o valor negociado à vista.

O Programa Desenrola Brasil já beneficiou 12 milhões de pessoas que renegociaram cerca de R$ 35 bilhões em dívidas. Saiba mais sobre o assunto na edição do programa A Voz do Brasil desta quinta-feira, a partir das 19h. Confira pelas emissoras de rádio de todo o País ou pelo YouTube do Canal Gov:

Fonte: Agência Gov


Bolsonaro se reúne com aliados para discutir manifestação do dia 25, que pode levá-lo à cadeia

 Bolsonaro convocou ato para se defender das investigações sobre uma tentativa de golpe. Avaliação é de que o evento pode ensejar sua prisão

(Foto: Isac Nóbrega/PR)

 Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados se reuniram nesta quinta-feira (15), na sede do PL, em Brasília, para discutir os preparativos para o ato em defesa do ex-mandatário, marcado para o dia 25 deste mês, na Avenida Paulista, em São Paulo. A manifestação, porém, poderá motivar a prisão de Bolsonaro, uma vez que ele é investigado pela tentativa de golpe de Estado.

De acordo com o Metrópoles, o advogado Fabio Wajngarten, que comandou a Secretaria de Comunicação do governo Bolsonaro, afirmou que o evento foi concebido pelo pastor bolsonarista Silas Malafaia e será financiado pela Associação Vitória em Cristo, que integra o conglomerado empresarial e religioso ligado ao próprio pastor. Segundo Malafaia, o evento será 'pacífico' e em 'defesa do Estado Democrático de Direito'.  

Questionado sobre o financiamento, o pastor Silas Malafaia afirmou que “os recursos são exclusivos da Associação Vitória em Cristo, não tem recurso de político, não tem recurso de caixa dois ou sei lá de onde quer que seja. Estamos amparados legalmente para fazer esse tipo de manifestação”.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Rio de Janeiro monitora possível chegada de fugitivos de Mossoró

 Fuga de dois homens foi a primeira de um presídio de segurança máxima. Polícia Federal instaurou inquérito para apurar as circunstâncias e responsabilidades pela fuga

Penitenciária Federal de Mossoró (Foto: SNPP / Gov)

 - Autoridades de segurança do Rio de Janeiro monitoram uma possível chegada ao estado dos dois fugitivos do presídio federal de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (15) pelo governador Cláudio Castro. “A gente está acompanhando sim”, afirmou Castro.

O secretário estadual da Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Marinho Pires, acrescentou que o monitoramento envolve outras unidades da federação.  

"A partir do momento em que aconteceu o fato, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária [Seap] foi avisada, entrou em contato com a Polícia Militar. Nós também já tínhamos feito contato com as polícias de outros estados. Então, a gente está em um processo de monitoramento, já está envolvida também a inteligência da Polícia Civil”, descreveu o secretário.

Fuga - A fuga dos detentos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, tornada pública na quarta-feira (14), é a primeira registrada no sistema penitenciário federal, coordenado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A unidade de Mossoró fica a 280 quilômetros a oeste da capital do Rio Grande do Norte, Natal.

Nesta quinta-feira, o Ministério da Justiça e Segurança Pública nomeou o ex-diretor da Penitenciária Federal em Catanduvas, Paraná, Carlos Luis Vieira Pires como interventor no presídio de Mossoró.

Ele substitui Humberto Gleydson Fontinele Alencar, afastado do cargo após a fuga. Além de determinar o afastamento, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, determinou a revisão de protocolos de segurança nas cinco penitenciárias federais do país: Catanduvas, Campo Grande, Mossoró, Porto Velho e Brasília.

Buscas - A Polícia Federal (PF) instaurou inquérito para apurar as circunstâncias e responsabilidades pela fuga. Policiais federais e rodoviários federais participam das buscas, com o auxílio de policiais militares do Rio Grande do Norte. A vigilância foi reforçada nas divisas do Rio Grande do Norte com a Paraíba e com o Ceará.

A Interpol também foi acionada e incluiu informações pessoais dos fugitivos no Sistema de Difusão Laranja e no Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron).

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Em nova lista, Força Aérea Brasileira fica entre as 20 mais poderosas do mundo e ultrapassa Alemanha

 Ranking lista 145 países que possuem aeronaves consideradas de guerra, entre bombardeiros, caças, aviões de treinamento, carga e reabastecimento

Caça F-39E Gripen da FAB 23/10/2020 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Sputnik - Na quarta-feira (14), foi divulgado o levantamento feito pelo Global Fire Power, portal que mede as forças militares globais, sobre as forças aéreas mais poderosas do mundo.

Segundo o relatório, o Brasil tem a 17ª maior força aérea do mundo com 628 aeronaves. A lista contabilizou na frota brasileira 195 helicópteros, 46 caças, 206 aviões de treinamento, 111 de transporte, 72 de ataque, 24 de missão especial e 2 aviões-tanque.

Também foi constatado que o país tem a maior força aérea dentre as nações da América Latina, e ultrapassou potências europeias como Alemanha e Países Baixos.

Espanha, Israel, Irã e Suécia também são alguns países que possuem uma frota menor que a brasileira.

Antes do Brasil, na 16ª posição, está a Grécia com quatro aeronaves a mais, totalizando 632.

No topo do ranking, estão Estados Unidos com 13.209 aeronaves, seguidos por Rússia (4.255), China (3.304), Índia (2.296) e Coreia do Sul (1.576).

A classificação do Global Fire Power é baseada na capacidade potencial de guerra de cada nação em terra, mar e ar, travada por meios convencionais. Os resultados incorporam valores relacionados com mão de obra, equipamento, recursos naturais, finanças e geografia representados por mais de 60 fatores individuais utilizados na formulação das classificações.

No Brasil, a frota de aeronaves de guerra deverá aumentar consideravelmente com a chegada dos novos caças supersônicos F-39 Gripen, relata o jornal O Globo. O Gripen começa a substituir gradativamente os F-5M, caça de fabricação norte-americana.

Até o momento, apenas quatro aeronaves chegaram ao Brasil, no entanto, a previsão é que até 2027 as demais sejam entregues à Força Aérea, totalizando uma frota de 36 caças.

A mídia afirma que, segundo a Força Aérea Brasileira, o avião pode receber mísseis ar-ar de curto e de longo alcance, mísseis ar-superfície e bombas guiadas por laser ou GPS para emprego contra alvos na terra e no mar.

A aeronave suporta decolar com um peso máximo de 16,5 toneladas para missões de defesa aérea, ataque e reconhecimento sem precisar voltar para a base e mudar a sua configuração.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Trump será julgado em 25 de março por pagamento ilegal à estrela pornô, decide juiz

 Juiz de Nova York negou pedido de Trump para rejeitar as acusações, abrindo caminho para o primeiro julgamento criminal de um ex-presidente dos Estados Unidos

Trump em campanha para as eleições presidenciais de 2024 (Foto: SAM WOLFE/REUTERS)

Reuters - Um juiz de Nova York negou nesta quinta-feira o pedido de Donald Trump para rejeitar as acusações criminais decorrentes do pagamento de propina a uma estrela pornô, abrindo caminho para o primeiro julgamento criminal de um ex-presidente dos Estados Unidos.

O juiz Juan Merchan marcou a data do julgamento para 25 de março, um dos quatro processos criminais que Trump enfrenta enquanto busca a indicação republicana para desafiar o presidente Joe Biden na eleição de 5 de novembro.

Trump, de 77 anos, havia pedido a Merchan para arquivar o indiciamento de 34 acusações, que o acusa de falsificar registros comerciais para encobrir o pagamento ilegal de 130.000 dólares à estrela pornô Stormy Daniels antes da eleição de 2016.

Mas Merchan levou menos de 10 minutos para negar seu pedido e confirmar a data de início do julgamento em 25 de março.

Antes da audiência, Trump repetiu suas alegações de que o caso tem motivação política.

"Eles não teriam apresentado isso se não fosse pelo fato, de jeito nenhum, se não fosse pelo fato de eu estar concorrendo à Presidência e indo bem", disse Trump em um corredor fora da sala do tribunal.

O julgamento está marcado para começar antes dos outros três processos criminais que Trump enfrenta.

Trump está muito próximo de conquistar a indicação presidencial republicana. Ele venceu as quatro primeiras disputas e as pesquisas de opinião o mostram com uma ampla vantagem sobre sua única adversária, Nikki Haley.

Trump tem usado suas frequentes idas ao tribunal para ajudar a arrecadar dinheiro para sua campanha presidencial, embora a estratégia esteja tendo um retorno cada vez menor depois de ter arrecadado milhões em suas primeiras aparições no ano passado.

Ele se declarou inocente das acusações feitas pelo procurador distrital de Manhattan, o democrata Alvin Bragg.

Os calendários político e jurídico de Trump estão se sobrepondo cada vez mais antes de sua esperada revanche com Biden, que o derrotou na eleição de 2020.

Trump também enfrenta acusações federais em Washington e estaduais na Geórgia por seus esforços para anular sua derrota eleitoral, além de ter sido indiciado na Flórida por sua manipulação de documentos confidenciais. Trump se declarou inocente em todos os casos.

Fonte: Brasil 247 com Reuters


Lula e presidente do Egito pedem cessar-fogo imediato em Gaza e ampliam parcerias

 Líder egípcio Abdul Fattah Al-Sisi confirma que virá ao Brasil para visita oficial e participação na cúpula do G20, a convite de Lula

Lula e Abdel Fatah El-Sisi (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Abdul Fattah Al-Sisi, do Egito, se reuniram nesta quinta-feira (15) no Cairo para uma visita oficial de Estado, marcando o centenário das relações diplomáticas entre brasileiros e egípcios. O encontro abordou uma ampla gama de tópicos, incluindo um apelo por um cessar-fogo na Faixa de Gaza Gaza, esforços para aprofundar os laços comerciais, um convite para uma visita oficial ao Brasil, a assinatura de acordos e a consolidação de um novo patamar de relações, especialmente dentro de plataformas como Brics e G20.

Abordando a questão premente do conflito entre Israel e o Hamas em Gaza, ambos os líderes enfatizaram a urgência de reinstaurar um processo de paz no Oriente Médio e defenderam um cessar-fogo imediato. O presidente Lula, em sua segunda visita ao Egito, enfatizou a necessidade de cooperação intensificada entre as nações diante dos desafios globais atuais.

"Num momento em que deveríamos estar discutindo o aumento da produção de alimentos para o mundo, o crescimento econômico e a distribuição de renda, nos vemos envolvidos em guerra. A guerra não traz benefícios para ninguém; traz morte, destruição e sofrimento", lamentou o presidente Lula, reiterando seu apelo por reformas nas instituições de governança global. "É lamentável que as instituições multilaterais, criadas para lidar com essas situações, falhem em funcionar efetivamente."

O presidente Al-Sisi ecoou os sentimentos de Lula, destacando a necessidade crucial de um cessar-fogo imediato e sustentado, bem como a imperativa entrega de ajuda humanitária ao povo em Gaza. Ele enfatizou a fase pós-guerra, afirmando a necessidade de estabelecer um Estado palestino com Jerusalém como sua capital, e expressou gratidão pelo reconhecimento do Brasil ao Estado palestino.

O presidente brasileiro enfatizou a necessidade de reformar a estrutura do Conselho de Segurança da ONU, que se mostrou ineficaz na prevenção de conflitos como os da Ucrânia e de Gaza, com o poder de veto dificultando ações concretas. Ele observou que muitas das guerras recentes foram instigadas por nações que são membros do Conselho.

Expressando gratidão pelo apoio essencial do Egito, o presidente Lula agradeceu ao governo egípcio por facilitar a repatriação de 117 brasileiros-palestinos que estavam retidos em Gaza desde o início do conflito, como parte da "Operação Voltando em Paz".

Olhando para o futuro, o presidente Al-Sisi confirmou sua próxima visita ao Brasil em novembro, tanto para participar como líder convidado na Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, quanto para uma visita oficial, a convite do presidente Lula. Esta visita marca a primeira viagem de um presidente egípcio ao Brasil desde a visita de Mohamed Morsi em 2013 e tem como objetivo fortalecer as relações comerciais entre os dois países, que têm prosperado desde a implementação do acordo do Mercosul em 2017.

Além da colaboração política e econômica, os líderes discutiram a cooperação cultural, incluindo o empréstimo de artefatos para o Museu Nacional do Rio de Janeiro. O presidente Al-Sisi expressou profundo pesar ao saber do incêndio devastador na instituição em 2 de setembro de 2018, que destruiu peças insubstituíveis do patrimônio mundial.

A reunião entre o presidente Lula e o presidente Al-Sisi representa um passo significativo para fortalecer as relações bilaterais e promover a cooperação em desafios regionais e globais. 

Fonte: Brasil 247

Braço direito de general investigado por tentativa de golpe pode ser promovido

 O general de divisão Omar Zendim, das Forças Especiais, é o número 2 de Estevan Theophilo e pode se tornar general de quatro estrelas

Omar Zendim (Foto: Comando de Operações Terrestres (Coter))

O Alto Comando do Exército escolherá nas próximas semanas o oficial que será promovido a general de quatro estrelas. No topo da lista, pelo critério da antiguidade, encontra-se o general de divisão Omar Zendim, das Forças Especiais, uma nomeação que tem gerado controvérsia, relata Octavio Guedes, do g1.

Zendim é atualmente o número 2 do general Estevan Theophilo, que, segundo investigações da Polícia Federal, teria concordado em apoiar um possível golpe de Estado caso Jair Bolsonaro (PL) assinasse um decreto de Estado de Sítio, que previa a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

A investigação da Polícia Federal ressalta que o General Zendim é o subcomandante do Comando de Operações Terrestres (Coter), uma unidade estratégica que teria papel fundamental em um eventual cenário de intervenção. Alega-se que as Forças Especiais do Exército, conhecidas como "Kids Pretos", teriam a missão de efetuar a prisão de Alexandre de Moraes, caso o decreto presidencial fosse assinado.

Apesar das suspeitas, o Exército afirmou que Zendim não está mais vinculado ao grupo. Além disso, Zendim não é alvo das investigações em andamento, e o posto ocupado por ele durante os fatos investigados era predominantemente administrativo. 

Fonte: Brasil 247 com relato de Octávio Guedes, do g1

"O conflito na Palestina vai muito além do Oriente Médio", diz Lula

 "A decisão sobre a existência de um Estado palestino foi tomada há 75 anos. Não há mais desculpas para impedir o ingresso da Palestina na ONU", defendeu o presidente

Lula e Faixa de Gaza destruída após ataques israelenses (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Forças de Defesa de Israel/Divulgação via REUTERS)

O presidente Lula (PT) discursou nesta quinta-feira (15) na sessão do Conselho de Representantes da Liga dos Estados Árabes no Egito e condenou mais uma vez o genocídio do povo palestino promovido por Israel.

Ele voltou a cobrar um cessar-fogo na Faixa de Gaza e criticou a paralisia da Organização das Nações Unidas (ONU) diante do massacre. O presidente afirmou que "o conflito na Palestina vai muito além do Oriente Médio" e defendeu o reconhecimento do Estado palestino e seu ingresso na ONU como membro pleno. 

Leia: é uma satisfação estar de volta à sede da Liga dos Estados Árabes depois de 20 anos. Temos grande orgulho dos laços históricos e culturais que nos unem ao mundo árabe. Reconhecemos e valorizamos a inestimável contribuição ao nosso país e ao progresso da humanidade. O Brasil foi o primeiro país latino-americano a receber o status de observador nesta organização. O compromisso da Liga Árabe com a promoção da estabilidade e do desenvolvimento faz desta organização uma voz a ser ouvida atentamente nas grandes questões do nosso tempo.

As visitas que hoje faço ao Egito e à Liga Árabe se somam às que fiz a Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Catar. Refletem nosso desejo de retomar o diálogo e a cooperação. É imenso o potencial em setores como comércio, investimentos, meio ambiente, ciência e tecnologia, cultura e cooperação para o desenvolvimento. A força da relação entre o Brasil e os países da Liga também se mostra no nosso dinamismo comercial. O aumento do comércio, de 5,4 bilhões de dólares em 2003 para 30 bilhões de dólares em 2023, é motivo de contentamento e otimismo. 

Retorno ao Cairo no contexto da terrível catástrofe humanitária na Faixa de Gaza. O ataque do Hamas de 7 de outubro contra civis israelenses é indefensável e mereceu veemente condenação do Brasil. A reação desproporcional e indiscriminada de Israel é inadmissível e constitui um dos mais trágicos episódios desse longo conflito. As perdas humanas e materiais são irreparáveis. Não podemos banalizar a morte de milhares de civis como mero dano colateral. Em Gaza, há quase 30 mil vítimas fatais, na maioria crianças, idosos e mulheres. 80% da população foi forçada a deixar suas casas. A situação na Cisjordânia, que já era crítica, também está se tornando insustentável. No momento em que o povo palestino mais precisa de apoio, os países ricos decidem cortar a ajuda humanitária à Agência da ONU para os Refugiados da Palestina (UNRWA). As recentes denúncias contra funcionários da agência precisam ser devidamente investigadas, mas não podem paralisá-la. Refugiados palestinos na Jordânia, na Síria e no Líbano também ficarão desamparados. É preciso pôr fim a essa desumanidade e covardia. O governo federal fará novo aporte de recursos para a UNRWA. Exortamos todos os países a manter e reforçar suas contribuições. A tarefa mais urgente é estabelecer um cessar-fogo definitivo que permita a prestação de ajuda humanitária sustentável e desimpedida e a imediata e incondicional liberação dos reféns. A persistência do conflito na Palestina vai muito além do Oriente Médio. Propusemos e defendemos resoluções no Conselho de Segurança, cuja Presidência exercemos em outubro. Apoiamos o processo instaurado na Corte Internacional de Justiça pela África do Sul sobre a aplicação da Convenção para a Repressão e Punição do Crime de Genocídio. É urgente parar com a matança. A posição do Brasil é clara. Não haverá paz enquanto não houver um Estado palestino, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas, que incluem a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital.  A decisão sobre a existência de um Estado palestino independente foi tomada há 75 anos pelas Nações Unidas. Não há mais desculpas para impedir o ingresso da Palestina na ONU como membro pleno. A retomada das negociações de paz é uma causa universal. E é a nossa causa. Renovo meus votos de paz e prosperidade a todos.

Fonte: Brasil 247

“Lugar de golpista é na cadeia, não em manifestação”, diz Lindbergh

 “Já não há mais nenhuma dúvida de que Bolsonaro tinha um plano de golpe milimetricamente pensado”, ressalta o deputado

Lindbergh Farias | Jair Bolsonaro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | REUTERS/Bernadett Szabo)

 O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) usou suas redes sociais nesta quinta-feira (13) para classificar como um “escárnio” a possibilidade de ocorrer uma ato na Avenida Paulista convocado por Jair Bolsonaro.

“Bolsonaro transferiu R$ 800 mil para os EUA, recursos lícitos e ilícitos, com objetivo de permanecer no exterior, onde aguardaria a efetivação de um golpe contra a democracia no Brasil.  Já não há mais nenhuma dúvida de que Bolsonaro tinha um plano de golpe milimetricamente pensado contra a democracia e as investigações comprovam isso. Bolsonaro nunca escondeu seus arroubos autoritários. Desde que foi eleito foi minando o Estado Direito, aparelhando e atacando as instituições, corroendo o tecido democrático”, iniciou o deputado.

“Agora, o golpista conclama um ato em "defesa da democracia", a mesma que ele tentou destruir após perder as eleições no voto para Lula. Um ESCÁRNIO! Quem não respeita a democracia não pode se utilizar de forma cínica da palavra democracia para se manter vivo politicamente. A convocação desse ato é uma FARSA, uma tentativa desesperada de buscar apoio popular tendo em vista que Bolsonaro sabe que sua prisão é líquida e certa. Lugar de golpista não é convocando manifestação. É na cadeia!”, acrescentou.

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Fonte: Brasil 247