quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Luciano Hang e Meyer Nigri pressionaram Bolsonaro a impedir posse de Lula, delata Cid

 Empresários teriam pressionado Bolsonaro para que ele obrigasse o Ministério da Defesa a elaborar um relatório “mais duro” sobre as eleições, com o “objetivo de virar o jogo”

Luciano Hang (Foto: Reprodução)

 Em sua delação à Polícia Federal, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), afirmou que os empresários Luciano Hang, dono das lojas Havan, e Meyer Nigri, da Tecnisa, pressionaram o ex-ocupante do Palácio do Planalto a impedir a posse do presidente Lula (PT) após a divulação do resultado das eleições de 2022. A informação é do colunista Paulo Cappelli, do portal Metrópoles.

De acordo com o relato de Cid, os empresários teriam pressionado Bolsonaro para que ele obrigasse o Ministério da Defesa a elaborar um relatório “mais duro” sobre as eleições, com o “objetivo de virar o jogo” - ou seja, anular a vitória de Lula (PT) e permanecer no poder de forma antidemocrática. Tal fato teria ocorrido em novembro de 2022. 

Apesar disso, em público, Hang se manifestou contra os atos terroristas bolsonaristas de 8 de janeiro de 2023, que também visavam um golpe de Estado para que Jair Bolsonaro retornasse ao poder. Ele, inclusive, gravou um vídeo desejando boa sorte ao presidente Lula na condução de seu mandato.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles

Novo juiz do TRE-PR pode assumir vaga na próxima semana e antecipar julgamento de Moro

 José Rodrigo Sade se juntará ao corpo de magistrados responsáveis por julgar ações contra o ex-juiz suspeito e hoje senador

Sérgio Moro (Foto: Pedro França/Agência Senado)

 A aguardada nomeação do juiz José Rodrigo Sade para o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) está próxima de ser concretizada. Após a indicação pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Sade poderá assumir suas funções já na próxima segunda-feira, dia 19 de fevereiro, dependendo da publicação oficial no Diário Oficial da União (DOU), informa o Blog do Esmael

O não cumprimento dessa expectativa deixaria o TRE-PR com apenas seis juízes até a sessão presencial de 28 de fevereiro. Essa espera se torna crucial diante da relevância dos casos que aguardam julgamento. José Rodrigo Sade se juntará ao corpo de magistrados responsáveis por julgar ações contra o ex-juiz suspeito e hoje senador, Sérgio Moro (União-PR), tornando-se uma peça-chave nesse cenário. Sua nomeação foi resultado da lista tríplice aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 1º de fevereiro, com a escolha de Lula, anunciada em 7 de fevereiro.

Entre os casos pendentes está uma ação movida pelo Partido Liberal (PL) e outra pela Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB e PV. As legendas acusam Moro de abuso de poder econômico, abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação em sua campanha para o Senado. O Ministério Público manifestou-se favoravelmente à cassação.

O relatório do caso é incisivo ao detalhar todas as acusações feitas pelas legendas, incluindo possíveis irregularidades, como o envolvimento em caixa dois, relacionadas à contratação de um escritório de advocacia pertencente a Luís Felipe Cunha, primeiro suplente de Moro, no valor de R$ 1 milhão, pago pelo União Brasil.

Os partidos afirmam que a pré-campanha de Moro para a Presidência da República e a consequente exposição do político influenciaram a disputa ao Senado. Moro inicialmente planejava concorrer ao cargo de presidente pelo Podemos, mas posteriormente lançou-se como candidato a deputado federal por São Paulo e, por fim, acabou concorrendo ao Senado pelo Paraná. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Blog do Esmael

"Estão dadas as condições para a prisão preventiva de Bolsonaro", diz jurista Fernando Fernandes

 Jurista avaliou o evento convocado pelo ex-mandatário para 25/2 na Avenida Paulista como uma "continuidade delitiva" em relação aos ataques às instituições. Assista na TV 247

Fernando Fernandes e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Reuters)

 O jurista Fernando Augusto Fernandes afirmou, em entrevista ao programa Boa Noite 247, que as condições jurídicas para a decretação da prisão preventiva de Jair Bolsonaro estão se aproximando. Em meio às investigações contra o ex-ocupante do Palácio do Planalto sobre sua participação em tentativas de golpe de estado e associação criminosa, Fernandes destacou a gravidade das acusações e o comportamento público de Bolsonaro.

"Se nós formos falar de golpe, de resistência democrática, não é possível deixarmos de fora o sujeito que está sendo acusado - e nós sabemos publicamente - de ter sido o mentor da tentativa de golpe. Especialmente, quando a PF está fazendo um inquérito altamente aprofundado sobre essa liderança", afirmou Fernandes.

O jurista ressaltou que as manifestações públicas de Bolsonaro, em que ataca o Supremo Tribunal Federal (STF) e o sistema eleitoral, somadas às suas ações para minar as instituições democráticas, criam um contexto propício para a prisão preventiva. "Me parece que, pela primeira vez, eu vejo que se está chegando perto das condições necessárias para a decretação de uma prisão preventiva do Bolsonaro. Juridicamente, sobre ele há a acusação de ter sido o mentor do golpe. Além do que, há as manifestações públicas que ele faz", acrescentou.

Ele ainda destacou o evento convocado por Bolsonaro para o dia 25 de fevereiro na Avenida Paulista, interpretando-o como uma "continuidade delitiva" em relação aos ataques às instituições brasileiras e que pode ser o estopim para a prisão do ex-mandatário. "Não é um ato político ao qual devemos defender a liberdade de manifestação política. É uma continuidade delitiva em relação a ataques que visam minar as instituições brasileiras. Portanto, eu digo, como jurista, que a continuidade delitiva dele coloca, com tranquilidade, a possibilidade de ser decretada a prisão preventiva de Jair Bolsonaro", concluiu. Assista ao trecho no vídeo abaixo: 


Fonte: Brasil 247

APUCARANA: Mutirão da dengue atende nesta quinta-feira os jardins Ponta Grossa, Ouro Verde e Alvorada

 O Mutirão de Combate à Dengue chega amanhã (15) nos jardins Ponta Grossa, Ouro Verde e Alvorada. A iniciativa, que faz parte da mobilização da prefeitura de Apucarana no enfrentamento da epidemia da doença, há 37 dias está recolhendo nos bairros da cidade materiais que acumulam água, como móveis e inservíveis, garrafas pet, latas, potes, copos, e pneus, entre outros.

Num balanço do primeiro mês do trabalho realizado de casa de casa de 57 bairros já foram recolhidos 530 caminhões lotados de mais de 2,6 mil toneladas de materiais inservíveis. Esses números foram divulgados na última sexta-feira (9) pelo secretário de Serviços Públicos, Mauro Toshio Kitano.

O trabalho de recolher o material e depositar nos caminhões é antecedido pelas visitas dos agentes de endemias que realizam vistorias nos quintais, orientando sobre os cuidados para eliminar criadouros do mosquito da dengue. Informam também aos moradores que as equipes de serviços públicos irão percorrer a rua para recolher os materiais inservíveis que devem ser colocados nas calçadas.

Esse trabalho dos agentes de endemias ganhou o reforço dos soltados do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado desde o dia 29 de janeiro.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

PF diz que Bolsonaro mandou dinheiro para fora do Brasil para aguardar o golpe

 Essa parte da investigação está inserida na apuração da venda ilegal de joias, tendo entre os envolvidos o coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro

Polícia Federal e Mauro Cid com Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação/PF | REUTERS/Adriano Machado)

Jair Bolsonaro (PL) enviou dinheiro ao exterior para bancar despesas enquanto aguardava o golpe. A informação foi divulgada pela Polícia Federal (PF). De acordo com as apurações, a quebra de sigilo bancário do ex-mandatário mostrou uma operação de câmbio no valor de R$ 800.000. Essa parte da investigação está inserida na apuração da venda ilegal de joias, tendo entre os envolvidos o tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-chefe do Executivo federal. Por lei, presentes dados por governos de outros países devem pertencer ao Estado brasileiro, não podendo ser incorporados a patrimônio pessoal. O relato foi pulicado na coluna Radar.

"Evidencia-se que o então presidente Jair Bolsonaro, ao final do mandato, transferiu para os Estados Unidos todos os seus bens e recursos financeiros, ilícitos e lícitos, com a finalidade de assegurar sua permanência no exterior, possivelmente, aguardando o desfecho da tentativa de golpe de Estado que estava em andamento", diz a PF.

A PF iniciou na semana passada a operação Tempus Veritatis (“A hora da Verdade”), para descobrir mais detalhes e punir os envolvidos em um esquema que pretendia aplicar um golpe de Estado. A tentativa de ruptura institucional previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Jair Bolsonaro.

Ex-comandantes do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, e da Marinha, Almir Garnier Santos, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Há mandados de prisão contra os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Marcelo Costa Câmara; e o tenente-coronel Rafael Marins de Oliveira, todos militares da ativa.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Radar. da revista Veja

Brasil, Emirados Árabes e Azerbaijão formalizam aliança pelo clima

 Em mensagem sobre a nova aliança, a ministra Marina Silva destaca importância da transição energética

Evento sobre Florestas: Protegendo a Natureza para o Clima, Vidas e Subsistência na COP28, Dubai, EAU (Foto: Ricardo Stuckert)

Por Fabíola Sinimbu, repórter da Agência Brasil - O Brasil firmou uma aliança com os Emirados Árabes Unidos e o Azerbaijão com ações para conter o aquecimento global. A parceria, firmada por meio de cooperação entre a presidência da Conferências das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-28), e suas duas sucessoras, foi apelidada de troika (trio).

Em mensagem enviada à cerimônia em que foi formalizada a aliança inédita, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a importância da transição energética proposta pelo Balanço Global do Acordo de Paris e, consequentemente, do planeta não ultrapassar a marca de 1,5 grau Celsius (ºC) no aquecimento global.

Segundo a ministra, o esforço conjunto entre os três países, iniciado em Dubai, resultará no redirecionamento de investimentos e das políticas públicas nos três países para a “eliminação progressiva dos combustíveis fósseis na matriz energética, a partir desta década, e para triplicar a capacidade de energia renovável, até 2030”.

Para Marina, o não cumprimento dessas ações representa sério risco de interferência irreversível das ações humanas no sistema climático. “E nós [os três países] seremos julgados pela celeridade com que traduzirmos em ações concretas as decisões da COP 28.”

Nos últimos anos, a Organização das Nações Unidas (ONU) tem alertado, por meio do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que as medidas internacionais e os planos apresentados pelas nações, até recentemente, seriam ineficazes para reverter o impacto causado pela emissão de gases do efeito estufa.

A ONU sugeriu medidas mais ambiciosas, que pautaram os 198 países signatários participantes da COP 28, desde Dubai.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

STJ mantém condenação de R$ 23 milhões à Igreja Universal por demolir casarões históricos

 Colegiado da 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça confirmou a decisão monocrática do ministro Sérgio Kukina

Igreja Universal (Foto: Divulgação/Igreja Universal)

ConJur - O tombamento não é a única forma de proteção do patrimônio cultural. Dessa forma, o uso da ação civil pública para a proteção de construções de valor histórico não se condiciona à existência desse procedimento. É suficiente que o bem possua atributos que justifiquem a sua proteção.

Com esse entendimento, por unanimidade, a 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça manteve o acórdão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) que condenou a Igreja Universal do Reino de Deus a pagar mais de R$ 23 milhões como indenização por danos patrimoniais e morais coletivos pela derrubada de três casas declaradas patrimônio cultural de Belo Horizonte.

O colegiado confirmou a decisão monocrática do ministro Sérgio Kukina. Em julho de 2021, por meio de decisão cautelar, o magistrado havia proibido a igreja de levar adiante seu plano de construir um estacionamento no local.

Na ação civil pública que deu origem à condenação, o Ministério Público de Minas Gerais apontou que os imóveis foram destruídos em 2005 pela igreja para construir um estacionamento para os fiéis. Na época, os casarões já eram protegidos por atos administrativos de inventário e registro documental. O tombamento integral foi confirmado pelos órgãos de preservação histórica e cultural de Belo Horizonte.

Reconhecendo que as casas destruídas estavam protegidas como patrimônio público, o TJ-MG fixou em cerca de R$ 18 milhões a indenização por danos patrimoniais causados ao meio ambiente cultural, e em R$ 5 milhões a reparação pelos danos morais coletivos. A corte estadual também determinou que a Igreja Universal construísse um memorial em referência aos imóveis demolidos.

Em recurso especial, a igreja questionou a falta de intimação sobre o laudo técnico do Ministério Público e reiterou, entre outros argumentos, que não poderia ser condenada por prejuízos ao patrimônio histórico e cultural porque as casas foram derrubadas quando o processo legal de tombamento ainda não existia.

DIREITO DE DEFESA - O colegiado do STJ, porém, entendeu que o processo de tombamento já estava em curso no momento das demolições e afastou as alegações apresentadas pela Universal, como a suposta falta de intimação quanto ao laudo técnico do Ministério Público que embasou parte do valor da indenização imposta.

O ministro Sérgio Kukina, relator do caso, destacou que a falta de intimação referente à nota técnica deveria ter sido alegada na primeira oportunidade, sob pena de preclusão. Segundo ele, a defesa da igreja teve vista dos autos, mas nada alegou a respeito da falta de intimação ou acerca do próprio documento encartado nos autos pelo órgão ministerial.

Quanto à constatação de que a sentença fez referência expressa à nota técnica, Kukina afirmou que esse fato, por si só, não ofende os princípios da ampla defesa e do contraditório, “haja vista que, como expressamente reconhecido pelo magistrado, tal nota foi elaborada a partir de elementos probatórios já contidos nos autos, o que, a toda evidência, retira-lhe qualquer caráter inovador”.

O relator explicou ainda que, nos termos do artigo 216 da Constituição Federal, o tombamento não é a única forma de proteção do patrimônio cultural, de modo que a utilização da ação civil pública para sua proteção não se condiciona à existência desse procedimento.

Para Sérgio Kukina, deve-se considerar que o TJ-MG partiu da premissa de que o processo de tombamento estava em andamento e os imóveis encontravam-se protegidos por decreto de intervenção provisória. “Dessa forma, rever tal premissa demandaria o reexame de matéria fático-probatória, o que esbarra no óbice da Súmula 7 do STJ”, concluiu o ministro. Com informações da assessoria de imprensa do STJ.

Clique aqui para ler o acórdão
REsp 1.690.956

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

Presos escalaram luminária e cortaram cerca em fuga de presídio de segurança máxima de Mossoró

 Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça são alvo de buscas intensas por parte das autoridades do Rio Grande do Norte

Penitenciária de Mossoró (Foto: Divulgação)

 Dois detentos, Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, supostamente associados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), protagonizaram uma fuga impressionante do presídio de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, nas primeiras horas da madrugada, por volta das 3h17.

Os fugitivos surpreenderam autoridades ao escalar uma das luminárias, ganhar acesso ao teto da instalação e cortar a cerca de segurança antes de realizar o audacioso salto para a liberdade. A fuga, que vem desafiando as autoridades, levanta questões sobre a segurança do sistema penitenciário e desencadeia uma investigação intensiva.

Investigadores estão perplexos diante da falta de respostas sobre como os fugitivos conseguiram superar pelo menos três barreiras de segurança - a cela, o corredor e o pátio - sem serem detectados pelos sistemas de vigilância por câmeras de TV. Suspeitas de falha humana ou cooptação pairam no ar, alimentando o mistério em torno do planejamento meticuloso por trás da fuga, destaca reportagem da CNN Brasil

O Ministério da Justiça manifestou preocupações sobre uma possível redução na segurança da unidade prisional devido a uma obra em andamento no pátio do Presídio Federal, que pode ter facilitado a fuga. De acordo com integrantes do Ministério, a desativação de um detector de metais e a suspensão do procedimento de revista dos agentes penitenciários podem ter contribuído para a evasão.

Esta é a primeira fuga registrada em uma penitenciária de segurança máxima desde a implementação do Sistema Penitenciário Federal, que abrange cinco unidades em todo o país. Agentes das forças de segurança estão mobilizados em uma operação de busca intensiva para localizar os fugitivos, com a Polícia Federal liderando os esforços.

As autoridades estaduais também estão envolvidas, com a Polícia Militar do Rio Grande do Norte recebendo o chamado para reforçar as operações de busca desde as primeiras horas da manhã. Além disso, a Secretaria de Segurança Pública do estado intensificou as medidas de vigilância nas estradas próximas às fronteiras com Paraíba e Ceará, enquanto realiza voos para auxiliar nas buscas.

A Penitenciária Federal de Mossoró, inaugurada em 2009 e localizada a cerca de 280 quilômetros da capital Natal, foi projetada para abrigar até 208 presos. As instalações incluem celas individuais, onde os detentos passam a maior parte do dia, além de refeitórios bem equipados e kits de higiene pessoal fornecidos regularmente.

Fonte: Brasil 247 com informação da CNN Brasil

Internautas comemoram aprovação do governo Lula

 "Foram 22 mil entrevistas presenciais, ou seja, 10 vezes maior que as pesquisas tradicionais", destacou um perfil sobre a pesquisa divulgada pelo instituto FSB

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: UESLEI MARCELINO / REUTERS)

Internautas repercutiram a aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que chegou a mais de 60% em janeiro, de acordo com números divulgados no levantamento do instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem, da FSB. 

Na rede social X, antigo Twitter, a expressão "Lula aprovado" chegou à seção Assuntos do Momento. "Foram 22 mil entrevistas presenciais, ou seja, 10 vezes maior que as pesquisas tradicionais", destacou um perfil sobre as estatísticas.

Foram entrevistadas 21.515 pessoas entre 6 e 30 de janeiro de 2024. A margem de erro é de 1,3 ponto percentual para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.


 

 

 

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Fonte: Brasil 247

Janja e Lula aproveitam dia de folga para visitar as pirâmides do Egito

 Primeira-dama anunciou medidas para recuperar o acervo de Egiptologia do Museu Nacional

Janja e Lula nas pirâmides do Egito (Foto: Ricardo Stuckert)

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, e o presidente Lula aproveitaram um dia de folga no Egito antes das intensas agendas oficiais para visitar as famosas pirâmides do Egito, após serem recepcionados pelo governo do país no Cairo. 

Janja postou fotos da visita na rede social X, também anunciando medidas para recuperar o acervo de Egiptologia do Museu Nacional. Ela ainda contou que a visita foi acompanhada por guias especializados em história. 

A primeira viagem estrangeira do presidente Lula em 2024 contará com uma reunião com o presidente Abdel Fattah El-Sisi e uma provável visita à Liga Árabe. Depois, Lula também está programado para viajar à Etiópia, onde terá encontros bilaterais de alto nível e participará como convidado da 37ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana.

As pirâmides do Egito são monumentos icônicos e arquitetônicos localizados principalmente na região de Gizé, nos arredores do Cairo, no Egito. Elas foram construídas durante o Antigo Império Egípcio, entre aproximadamente 2600 a.C. e 2500 a.C. As pirâmides foram erguidas como túmulos para os faraós egípcios e acreditava-se que serviam como passagens para a vida após a morte.

As três pirâmides mais famosas são as de Quéops, Quéfren e Miquerinos. A Grande Pirâmide de Quéops é a maior delas e uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. É uma estrutura impressionante, feita de pedra calcária e granito, que se eleva a uma altura de mais de 140 metros. Cada pirâmide tem várias câmaras e passagens internas, muitas das quais foram saqueadas ao longo dos milênios.

As pirâmides são testemunhos da habilidade técnica e organizacional dos antigos egípcios, que foram capazes de construir essas estruturas monumentais com métodos e ferramentas limitadas. Elas são símbolos duradouros da antiga civilização egípcia e atraem também turistas e estudiosos de todo o mundo até hoje.

Depois de mais de doze horas de viagem, desembarcamos na capital do Egito, Cairo, e fomos recepcionados pelo Governo do país com uma visita às Pirâmides de Gizé, Esfinge e ao Grande Museu Egípcio.  

Fonte: Brasil 247

Exército tira comando de tenente-coronel que desmaiou com chegada da PF para busca e apreensão

 Portaria publicada no Diário Oficial anunciou a exoneração de Guilherme Marques de Almeida, além do também tenente-coronel Hélio Ferreira Lima

Guilherme Marques Almeida (Foto: Divulgação)

 O Exército Brasileiro anunciou, nesta quarta-feira (14), a retirada de dois oficiais de posições de comando na Força em decorrência da Operação Tempus Veritatis, que investiga tentativas de golpe de Estado. A medida foi oficializada pelo comandante do Exército, general Tomás Paiva, através de uma portaria publicada no Diário Oficial, informa a coluna do Guilherme Amado no portal Metrópoles.

Os oficiais exonerados são o tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida, que comandava o 1º Batalhão de Operações Psicológicas do Exército em Goiânia, e o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, responsável pela 3ª Companhia de Forças Especiais em Manaus. Ambos já estavam com suas funções públicas suspensas por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O tenente-coronel Guilherme Marques Almeida, inclusive, virou notícia na última semana por um fato inusitado: durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em sua residência, ele desmaiou ao ser surpreendido pela chegada da Polícia Federal.

A Operação Tempus Veritatis, deflagrada em 8 de fevereiro de 2024, tem como objetivo investigar uma organização criminosa bolsonarista que teria promovido tentativas de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. No total, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares em diversos estados do Brasil.

Os fatos investigados incluem crimes como organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. O Exército Brasileiro segue colaborando com as autoridades durante o cumprimento dos mandados, conforme estabelecido pela ordem judicial emitida pelo STF.

Fonte: Brasil 247 conforme a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles


É falsa a informação de que torcidas organizadas tenham convocado manifestação para 25 de fevereiro

 O boato foi desmentido por Danilo Pássaro, integrante da torcida organizada Gaviões da Fiel

(Foto: Reprodução)

É falsa a informação de que as torcidas organizadas de Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo estejam convocando um ato para 25 de fevereiro, na Avenida Paulista, mesma data e local onde bolsonaristas se reunirão para uma manifestação convocada pelo próprio Jair Bolsonaro (PL) em resposta aos recentes avanços das investigações da Polícia Federal sobre o planejamento e a tentativa de execução de um golpe de Estado por parte do ex-mandatário, seus aliados e seguidores. 

Teólogo, estudante de história na USP e integrante da torcida organizada Gaviões da Fiel, Danilo Pássaro negou pelo X, antigo Twitter, a convocação do ato: "não há articulação entre as torcidas para organizar uma manifestação no dia 25, que coincidentemente é o mesmo dia de uma convocada pelo inelegível. É fake!".

Fonte: Brasil 247

Após ameaça de Bolsonaro, Tarcísio e Nunes são pressionados a comparecer ao ato de 25/2

 Ex-ocupante do Palácio do Planalto convocou ato na Avenida Paulista para tentar se defender das investigações da PF por tentativa de golpe de Estado

(Foto: X/@jairbolsonaro | GovSP)

Após Jair Bolsonaro divulgar uma foto com subtextos ameaçadores dirigidos a potenciais 'traíras', pessoas próximas ao ex-ocupante do Palácio do Planalto começaram a pressionar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, a comparecer ao ato convocado para o dia 25 de fevereiro, informa a CNN Brasil

Bolsonaro enfrenta uma investigação da Polícia Federal por conta da tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023, quando seus apoiadores invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. À medida que o cerco se fecha, o ex-capitão vem soltando mensagens veladas a seus aliados políticos, como a foto de uma 'traíra', publicada na conta de Bolsonaro no X. 

Em desafio às investigações da PF, Bolsonaro resolveu convocar um ato na Avenida Paulista para o dia 25 deste mês. O ato em que Bolsonaro planeja se defender das acusações de ter sido o mandante dos atos golpistas foi rechaçado por diversas personalidades do espectro político. 

Fonte: Brasil 247 com CNN Brasil

Jornalista e ativista pró-Palestina foi monitorado ilegalmente por software israelense utilizado pela Abin no governo Bolsonaro

 Pedro César Batista, jornalista e consultor de comunicação, organizou protestos pedindo o afastamento de Jair Bolsonaro

Pedro César Batista | Abin (Foto: Reprodução/Youtube | Antonio Cruz/Agência Brasil)

O monitoramento ilegal de críticos e opositores do governo Jair Bolsonaro (PL) feito pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-mandatário, por meio do software espião FirstMile, envolveu políticos,autoridades jornalistas, funcionários públicos e até mesmo cidadãos desconhecidos. Segundo a coluna do jornalista Rodrigo Rangel, do Metrópoles, um dos alvos monitorados pela Abin foi o jornalista e consultor de comunicação de Brasília Pedro César Batista.

Batista, que é apresentador de um programa sobre literatura na TV Comunitária de Brasília e é ligado a movimentos sociais, só soube que havia sido monitorado ao ser contatado pela reportagem.

“Dedicar-se à defesa da democracia, combater o arbítrio e desejar uma sociedade mais justa virou ilegalidade para alguns setores que dirigiram o país e para outros que ainda dirigem. Usam o Estado contra quem defende a vida e a dignidade humana e se insurge contra a corrupção e o arbítrio”, disse ele. “Acredito que a minha ação buscando contribuir contra o arbítrio tenha sido a causa de mais essa perseguição”, completou.

Com passagens pelo governo Dilma Rousseff, onde prestou consultoria para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, e experiência em cargos como assessor de imprensa na Câmara Legislativa e na Casa Civil do governo local, Batista é conhecido por seu engajamento político e pela atuação em favor da causa palestina.

Durante o governo Bolsonaro, destacou-se na organização de protestos pedindo o afastamento do então mandatário. Mesmo não sendo filiado a partidos de esquerda atualmente, ele foi um dos fundadores do Comitê Popular Fora Bolsonaro em Brasília. Na ditadura militar, Batista foi espionado pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) que deu origem à Abin após a democratização.

O caso de Batista não é isolado. Dirigentes políticos, como José Vitor Imafuku, do PDT em São Paulo, também foram alvos da Abin por coordenarem protestos contra Bolsonaro. Um outro alvo do monitoramento ilegal feito pela Abin foi o jornalista Afonso Mônaco, repórter policial da TV Record.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna do jornalista Rodrigo Rangel, do Metrópoles