terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Ex-assessor de Jair Bolsonaro e investigado no golpe recebeu R$ 239 mil do PL

 Tércio Arnaud é apontado como um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”

Tercio Arnaud e Jair Bolsonaro (Foto: reprodução-redes sociais)

 O ex-assessor de Jair Bolsonaro, Tércio Arnaud, e sua mulher, Bianca, ambos investigados pela Polícia Federal no inquérito dos atos golpistas, estavam empregados no PL.

O PL, partido do qual Bolsonaro é presidente de honra, pagou ao longo do ano passado R$ 239,6 mil reais como salários para o ex-assessor Tércio Arnaud Tomaz e sua mulher, a enfermeira Bianca Diniz Arnaud.

O presidente do partido, Valdemar da Costa Neto, foi alvo de buscas e apreensão e acabou preso por porte ilegal de arma.

Tércio é apontado como um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”, estrutura que funcionou no Palácio do Planalto durante a gestão Bolsonaro e cujo objetivo era disseminar notícias falsas e atacar adversários do ex-presidente.

Ele mantinha uma página de Facebook chamada Bolsonaro Opressor, na qual atacava, por meio de memes, adversários do então deputado federal. Ele se aproximou de Carlos Bolsonaro (Republicanos), apontado como responsável pelo "gabinete do ódio" e um dos filhos do capitão e com quem Tércio chegou a trabalhar na Câmara de Vereadores do Rio.

Segundo a prestação de contas do partido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tércio Arnaud recebeu 9 pagamentos no ano passado, embolsando um total de R$ 119,9 mil. Já Bianca foi agraciada por 14 pagamentos em 2023, somando R$ 119,7 mil.

Fonte: Brasil 247

Lula e Wellington Dias debatem Aliança Global contra a Fome na Cúpula da União Africana

 A ideia de formar uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é uma iniciativa do presidente Lula, que começou a ser trabalhada quando o Brasil assumiu a chefia do G20

Lula e Wellington Dias (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, estarão em Adis Abeba, capital da Etiópia, para participar da 37ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA).

A visita visa avançar na construção da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, com o objetivo de obter apoio para a principal proposta do Brasil na presidência do G20.

"Os países do G20 aceitaram debater essa Aliança Global e aceitaram que, uma vez lançada essa Aliança, tivesse uma plataforma que permitisse a participação de outros países, não apenas os do G20", afirmou Wellington Dias.

A entrada da União Africana (UA) como membro efetivo do G20, na cúpula de Delhi, na Índia, em setembro de 2023, abriu novas possibilidades para a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. O bloco reúne todas as 55 nações da África, com um PIB combinado de cerca de US$ 3 trilhões.

A ideia de formar uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é uma iniciativa do presidente Lula, que começou a ser trabalhada quando o Brasil assumiu a chefia do G20, grupo que reúne as maiores economias do planeta. A proposta é oferecer uma cesta de experiências exitosas de diversos países a outras nações que queiram adaptar e implementar estas políticas públicas em seus territórios.

Durante a estadia na Etiópia, além de participar dos eventos relacionados à agenda da Cúpula de Chefes de Estado e Governo da UA, a comitiva brasileira terá encontros bilaterais com representantes de diversos países africanos até o domingo (18).

Os mecanismos de financiamento e governança serão discutidos ao longo do ano e apresentados aos chefes de Estado e governo na Cúpula do G20, marcada para novembro, no Rio de Janeiro, quando deve ser pactuada a Aliança Global.

Fonte: Brasil 247


Mocidade Alegre é a campeã do Carnaval de São Paulo (vídeos)

 O enredo, idealizado pelo carnavalesco Jorge Silveira e pelo enredista Leonardo Antan, teve como inspiração as primeiras explorações de Mário de Andrade pelo Brasil

Mocidade Alegre (Foto: Secretaria Municipal de Cultura via Instagram)

 A Mocidade Alegre foi coroada como a grande campeã do Carnaval de São Paulo de 2024, após uma apuração emocionante realizada no Sambódromo do Anhembi nesta terça-feira (13). A agremiação levou para a avenida o enredo "Brasiléia Desvairada: a busca de Mário de Andrade por um país", uma homenagem ao renomado escritor e poeta Mário de Andrade (1893 - 1945) e à história do Brasil.

Com um desfile tecnicamente impecável, a Mocidade Alegre conquistou seu 12º título na principal liga do carnaval paulista, garantindo assim o bicampeonato. Durante a apuração das notas, a escola do bairro do Limão despontou como favorita isolada a partir do quinto quesito, ao lado da Dragões da Real, da Vila Anastácio. Ambas as escolas acabaram empatadas com 270 pontos, mas a Mocidade levou a melhor pelo critério de desempate, que inclui a somatória das notas descartadas.

Infelizmente, as escolas Independente Tricolor e Tom Maior, do bairro do Sumaré, foram rebaixadas para o grupo especial do Carnaval paulista. Enquanto isso, a Vai-Vai, cujo desfile foi alvo de ataques de bolsonaristas por retratar os policiais como demônios, ficou no meio da tabela.

Os integrantes da Mocidade Alegre acompanharam a leitura das últimas notas com mãos dadas e lágrimas nos olhos. Na quadra da escola, localizada no Bairro do Limão, a vibração foi intensa. O enredo, idealizado pelo carnavalesco Jorge Silveira e pelo enredista Leonardo Antan, teve como inspiração as primeiras explorações de Mário de Andrade pelo Brasil, buscando construir um "novo País" na avenida, exaltando elementos históricos como o barroco mineiro e a dança do carimbó.

"Bordei um país de felicidade / Na voz da minha Mocidade", ecoou o samba enredo, refletindo a alegria e a determinação da agremiação em sua jornada rumo à vitória.

 

 

 

Fonte: Brasil 247

VÍDEO – Bolsonarista Gustavo Gayer ataca Lula, Moraes, padre Júlio e Daniela Lima: “Jornazista”


O deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (PL). Foto: reprodução

 O deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (PL) divulgou um vídeo em suas redes sociais no qual proferiu uma série de ataques. Entre os alvos do parlamentar estão o presidente Lula (PT), o padre Júlio Lanccelotti, o ministro do STF Alexandre de Moraes e a jornalista Daniela Lima.

Na gravação, o apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acusou a esquerda de apoiar o padre Júlio, alegando que ele supostamente se masturba para menores de idade. Em seguida, referiu-se a Daniela Lima, da GloboNews, como “jornazista”.

Gayer ainda chamou a Polícia Federal (PF) de “a Gestapo de Moraes”, fazendo uma referência à polícia nazista, e acusou o PT, partido do presidente Lula, de solicitar dinheiro para o Hamas, além de rotular o chefe do Executivo como “ladrão”.

Vale destacar que no último mês, o bolsonarista foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 80 mil em danos morais coletivos por assédio eleitoral durante a campanha de 2022. A ação civil pública alegava que ele estava visitando diversas empresas para fazer campanha a favor de Bolsonaro, então candidato a presidente.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

Em reunião com Bolsonaro, ex-ministro da CGU chamou de “merda” relatório que apontava urna eletrônica como confiável

 Rosário apontou obstáculos técnicos, incluindo a complexidade do sistema de segurança das urnas. No entanto, o relatório finalizado em dezembro de 2022 não apontou nenhum problema

Em uma reunião gravada em vídeo, o ex-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU) no governo Bolsonaro, Wagner Rosário, expressou sua insatisfação com um relatório em andamento na instituição que comandava. O documento, que atestava a confiabilidade das urnas eletrônicas, foi descrito por Rosário como “horrível”, “merda” e que “não falava nada com nada”, informa Camila Bomfim, no g1.

“Presidente, um ponto importante. Vou concordar com o que general falou. Eu recebi o relatório da última fiscalização da CGU, e eu não tive coragem de olhar […] Estava horrível, uma merda, não falava nada com nada. […] . Por que que esse relatório não fala nada com nada? Não entendi nada”, disse Rosário no encontro.

Rosário apontou obstáculos técnicos, incluindo a complexidade do sistema de segurança das urnas. No entanto, o relatório finalizado em dezembro de 2022 não apontou nenhum problema.

O parecer conclui que não há nenhum problema com as urnas: “No âmbito de atuação da CGU como entidade fiscalizadora, considerando o escopo de ação definido pela Controladoria e os instrumentos de fiscalização disponíveis na Resolução TSE nº 23.673/2021, não foram verificadas inconsistências no sistema eletrônico de votação entre as situações previstas e as verificadas pelas equipes”.

A reunião entre Rosário, o então presidente Jair Bolsonaro e ministros se tornou peça-chave na investigação da Polícia Federal sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Segundo a atual gestão da CGU, o relatório não foi publicado e não teve transparência sob o comando de Rosário. A existência desse parecer só foi descoberta em 2023, na administração do ministro Vinicius de Carvalho, quando houve pedido de acesso ao documento via Lei de Acesso à Informação.

Fonte: Agenda do Poder com informação da jornalista Camila Bomfim, do G1

Investigados pela PF, Ramagem e Jordy anunciam adesão a ato convocado por Bolsonaro

 

Bolsonaro viu o cerco se fechar após a operação deflagrada na última quinta-feira (8), que resultou em mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ele

Deputados que estão sob investigação da Polícia Federal têm utilizado as redes sociais para aderir a uma manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o próximo dia 25 em São Paulo.

Entre os aliados políticos de Bolsonaro que declararam apoio ao evento, destacam-se o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e o líder da oposição na Câmara dos Deputados, Carlos Jordy (PL-RJ).

Ramagem é suspeito de envolvimento em um esquema de monitoramento ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), órgão que ele comandou durante o governo Bolsonaro. O objetivo desse monitoramento era vigiar autoridades públicas, cidadãos comuns e adversários políticos do ex-presidente.

Já Carlos Jordy foi alvo de buscas na Operação Lesa Pátria, que visa identificar pessoas envolvidas no planejamento, financiamento e incitação dos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro.

Enquanto isso, Bolsonaro viu o cerco se fechar após a operação deflagrada na última quinta-feira (8), que resultou em mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ele. Cinco pessoas foram presas, incluindo o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que mantinha uma arma ilegal em casa — ele foi solto no sábado (10).

Em um vídeo divulgado para promover o ato, Bolsonaro, vestindo a camisa da seleção brasileira, enfatiza que a manifestação é pacífica e visa defender o “estado democrático de direito”. Ele também pede que as pessoas vistam verde e amarelo e evitem levar faixas ou cartazes “contra quem quer que seja”.

Fonte: Agenda do Poder

Cúmplice do genocídio: Senado dos EUA aprova US$ 14 bilhões em ajuda a Israel

 A "ajuda" totaliza US$ 95,34 bilhões para a Ucrânia, Israel e Taiwan

Homem beija o cadáver de criança palestina morta por ataque israelense em no hospital Abu Yousef al-Najjar, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza (Foto: Ibraheem Abu Mustafa / Reuters)

Reuters - O Senado dos Estados Unidos, liderado pelos democratas, aprovou nesta terça-feira (13) um pacote de ajuda de US$ 95,34 bilhões para a Ucrânia, Israel e Taiwan. A tramitação enfrenta um caminho incerto na Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos.

Os legisladores aprovaram a medida com 70 votos favoráveis e 29 contrários. O resultado excedeu o total de 60 votos da Casa necessários para a aprovação. O texto foi enviado para a Câmara.

Vinte e dois republicanos se juntaram à maioria dos democratas para apoiar o projeto de lei no Senado.

"Certamente faz anos, talvez décadas, que o Senado não aprova um projeto de lei que tenha um impacto tão grande, não apenas em nossa segurança nacional, não apenas na segurança de nossos aliados, mas na segurança da democracia ocidental", disse o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer.

A liderança da Ucrânia considera o financiamento crucial, uma vez que continua a combater os ataques russos e tenta manter sua economia, à medida que a guerra se aproxima de seu terceiro ano.

O presidente dos EUA, Joe Biden, tem pressionado pela aprovação do pacote há meses, mas tem enfrentado a oposição da linha dura republicana, especialmente na Câmara.

A votação no Senado ocorreu antes do amanhecer, depois que oito oponentes republicanos da linha dura da ajuda à Ucrânia realizaram uma maratona de discursos durante a noite que dominou o plenário da Câmara por mais de seis horas.

O pacote também inclui fundos para Israel, ajuda humanitária para os palestinos em Gaza e defesa de Taiwan.

As autoridades ucranianas alertaram sobre a escassez de armas em um momento em que a Rússia está avançando com novos ataques.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, saudou rapidamente a aprovação do projeto de lei.

"A assistência americana aproxima a paz justa na Ucrânia e restaura a estabilidade global, resultando em maior segurança e prosperidade para todos os americanos e para todo o mundo livre", disse Zelenskiy na plataforma social X.

Ambas as casas do Congresso devem aprovar a legislação antes que Biden possa assiná-la como lei.

Não está claro se o presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson, levará o projeto de lei à votação, já que o criticou por não ter disposições conservadoras para conter o fluxo recorde de migrantes pela fronteira entre os EUA e o México.

Os republicanos do Senado bloquearam, na semana passada, um projeto de lei que teria associado a ajuda à Ucrânia e a outros aliados com as mudanças mais abrangentes na política de fronteiras em décadas, depois que Donald Trump, o principal candidato à indicação presidencial republicana, criticou veementemente o acordo.

A legislação inclui US$ 61 bilhões para a Ucrânia, US$ 14 bilhões para Israel em sua guerra contra o Hamas e US$ 4,83 bilhões para apoiar parceiros no Indo-Pacífico, incluindo Taiwan, e impedir a agressão da China.

Também forneceria US$ 9,15 bilhões em assistência humanitária aos civis em Gaza e na Cisjordânia, na Ucrânia e em outras zonas de conflito em todo o mundo.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Fenaj repudia transmissão da Globo dos desfiles de carnaval

 Emissora foi criticada por utilizar influenciadores ao invés de jornalistas para ancoragem da transmissão: "deixou os espectadores sem informações cruciais sobre a festa"

(Foto: Charles Nisz)

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) emitiu um comunicado de repúdio à cobertura dos desfiles de Carnaval pela Globo em 2024. A falta de informações relevantes e o despreparo dos apresentadores têm gerado insatisfação também entre os espectadores, que recorreram às redes sociais para expressar seu descontentamento, destaca o jornal Folha de S. Paulo.

Os internautas têm condenado a falta de profundidade nas informações transmitidas pela televisão, incluindo o histórico das escolas de samba e problemas que ocorreram ao longo do percurso. Para este ano, a transmissão do Carnaval do Rio de Janeiro pela emissora foi uma parceria entre as áreas de entretenimento e esporte, setores que têm mais flexibilidade com publicidade, algo não permitido na esfera jornalística.

No estúdio, a comunicação com os participantes na avenida foi coordenada por Karine Alves e Alex Escobar, mas este ano, influenciadores foram os encarregados desse papel. A Fenaj criticou essa escolha, apontando que os apresentadores estavam despreparados e desinformados, resultando em erros durante a transmissão.

"Ao abrir mão de repórteres, a emissora detentora do direito comercial de transmissão deixou os espectadores sem informações cruciais sobre a festa. A entidade enfatiza a importância essencial do trabalho jornalístico na cobertura deste evento tão importante para a cultura nacional. Por meio de reportagens, os repórteres oferecem uma visão abrangente das tradições, dos desafios e das transformações do Carnaval, proporcionando uma reflexão crítica sobre seu impacto na sociedade e enriquecendo a compreensão pública do evento", destacou a nota da Fenaj.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Folha de S. Paulo

Bolsonaro posta foto de infância para denunciar traidores

 A foto com subtextos ameaçadores é dirigida a potenciais traidores, enquanto a PF investiga Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado

(Foto: X/@jairbolsonaro)

Jair Bolsonaro foi às redes sociais postar uma foto com subtextos ameaçadores dirigidos a possíveis traidores, à medida que o cerco se fecha sobre o ex-ocupante do Palácio do Planalto. Ele é alvo de investigação da Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023, quando seus apoiadores invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. 

A fotografia em questão, publicada na conta de Bolsonaro no X (anteriormente conhecido como Twitter), retrata ele e seu pai, Geraldo Bolsonaro, em 1960, na cidade de Ribeira (SP), em um momento de lazer onde aparecem segurando uma traíra significativamente grande, estimada em cerca de 12 kg.

A mensagem velada reflete a tensão enfrentada por Bolsonaro diante das adversidades atuais, não parecendo ser aleatória. As traíras, peixes notórios por sua agressividade e propensão a atacar inesperadamente, bem como por sua notável capacidade de se adaptar a variados ambientes, podem ser vistas como um simbolismo astuto. Essa característica do peixe é frequentemente usada como metáfora para descrever pessoas consideradas traidoras.

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Fonte: Brasil 247

Bolsonaro é "um irresponsável doentio", diz Roberto Bertholdo

 Advogado acusa Bolsonaro de irresponsabilidade por convocação de ato na Paulista: "vai à rua mesmo que existam riscos de gestos violentos. Bolsonaro é doentiamente irresponsável"

Roberto Bertholdo (Foto: Reprodução Youtube)

O advogado Roberto Bertholdo criticou a convocação e Jair Bolsonaro aos seus seguidores para encontro na Avenida Paulista no próximo dia 25 de fevereiro. Segundo Bertholdo, Bolsonaro só convocou o ato para daqui a 15 dias não por conta de agenda, mas porque "quer e precisa ter a rua cheia e para isso precisa de tempo para organizar caravanas, alimentação", escreveu o advogado em sua rede social. 

Por Roberto Bertholdo, no X (antigo Twitter) -  Bolsonaro convocou seus seguidores brancos para um ato na Paulista no final de fevereiro. O fez para daqui 15 dias, não porque ele tenha a agenda comprometida(aliás não tem e nunca teve nada para fazer). Acontece que o irresponsável quer e precisa ter a rua cheia e para isso precisa de tempo para organizar caravanas, alimentação, etc. Percebedor que o evento de 08/1 (promovido por ele e sua turma)não lhe caiu bem, virá agora com um movimento que parecerá pacífico, apesar de seus seguidores serem justamente aqueles que possuem um riquíssimo arsenal de armamentos que invejam até a polícia”.

Ele armou esses imbecis com seus fake discursos anunciando que para “proteger a pátria e o patrimônio” só as armas dariam conta. Seus seguidores, que amam os privilégios, os cabides de emprego, que não querem direitos trabalhistas para os seus empregados, que moram no Jardins, no Itaim Bibi, na Vila Nova Conceição, estarão lá em peso, pois não entenderam que tirando eles próprios, poucas são as pessoas no #Brasil que podem sonhar com uma vida digna, com salários que cabem durante os 30 dias do mês, que podem se aposentar com segurança. #Bolsonaro  teve boas chances oferecidas por sua família, mas optou por não estudar e, com sua mente conturbada por todas as espécies de complexos e desvios, enveredou todos os seus esforços para ser um aproveitador, um oportunista. E é justamente com este oportunismo(seu único talento) que ele agora chama seu gado de raça branca para ir à Paulista(vc não vê nenhum indivíduo negro nessas manifestações, salvo o fake símbolo - Hélio Negão - usado para falsamente  dar a impressão de que ele não é racista). Tudo isso somente para dar suporte a mais uma farsa: ele estaria sendo vítima dos “comunistas” e da arbitrariedade do “Xandão.

É possível antever que neste evento de mauricinhos e patricinhas #bolsonaristas, um Bolsonaro mais cuidadoso com suas palavras, pois para ele o que vai valer não serão as palavras, mas a fotografia de uma rua cheia. E potencialmente a rua estará cheia, pois ainda existem 25 a 28% de brasileiros que são #Bolsonaro. Por várias razões, nenhuma delas louvável. Mas ninguém deve se iludir, o amor dedicado a Bolsonaro é gêmeo siamês do ódio que essa gente tem de #lula. Ele não é um amor consciente, genuíno. É ódio à #Lula, ao #pobre, ao #negro, ao #nordestino, ao #gay, à #lesbica. É ódio a tudo aquilo que possa representar riscos à manutenção do “status” conquistado majoritariamente pelos privilégios.

Essa gente, os #bolsonaristas, tem um pensamento binário: tudo ser resume a ser bom ou ruim para si próprio. Só para si próprio. Assim sendo, cotas raciais, vias exclusivas para ônibus, passagens de avião a preços populares, são ruins para eles, portanto quem defende essas conquistas é inimigo deles. Filhos de prestadores de serviços na universidade? É Ruim para eles porque com mais estudo eles sairão do mercado de trabalho doméstico. Os jardins do Jardim Europa serão cortados por quem? Todo se resume a ser bom ou ruim para eles. Eles não foram ensinados a pensar no conjunto, no coletivo. Por isso essa gente binária é #bolsonarista. Não se fazem necessários grandes estudos, tudo se resume ao interesse de manter privilégios. Aproveitando-se e sabendo deste medíocre desejo binário, #bolsonaro, com a sua irresponsabilidade doentia, vai às ruas em busca da tal fotografia. Vai à rua mesmo que para este mesquinho registro fotográfico o país pague mais ainda, mesmo que existam riscos de gestos violento. Bolsonaro é doentiamente irresponsável. Um #sociopata clássico. 

Fonte: Brasil 247

Judeus dizem que Netanyahu é um nazista que precisa ser parado para evitar um genocídio

 Judeus ortodoxos do grupo Torah Judaism afirmam que o mundo inteiro deve agir contra as práticas nazistas de Benjamin Netanyahu

Netanyahu (Foto: Reuters)

Torah Judaism, no X (antigo Twitter) - Netanyahu é um líder nazista sionista assassino e genocida. Os sionistas são os nazistas de hoje. Israel não é o estado dos judeus. O mundo inteiro deveria conhecer bem estes sionistas genocidas e mentirosos.

O mundo deve agora intervir a nível nacional contra Israel, caso contrário o genocídio continuará. Os israelenses sofrem uma lavagem cerebral e vivem em mentiras, longe da verdade.

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Fonte: Brasil 247

Ascensão da extrema direita na França e Alemanha pode redefinir forças na União Europeia

 Previsões indicam que movimento ultraconservador poderá se tornar a terceira maior força política no Parlamento Europeu nas próximas eleições

(Foto: REUTERS/Yves Herman)

 A ascensão da extrema direita na França e na Alemanha está provocando intensos debates sobre o futuro político da União Europeia, especialmente à luz das próximas eleições para o Parlamento Europeu, previstas para junho deste ano. De acordo com o jornalista Jamil Chade, do Uol, pesquisas recentes indicam que, pela primeira vez, os partidos ultraconservadores lideram as intenções de voto ou apresentam resultados expressivos em duas das maiores economias do bloco, o que poderá alterar significativamente o equilíbrio de poder no cenário europeu.

Segundo levantamentos da Portland Communications, na França, os dois partidos de extrema direita podem conquistar até 39% dos votos, enquanto o grupo do presidente Emmanuel Macron, de centro, enfrenta uma projeção de apenas 14%. Essa mudança reflete um contexto de crescente descontentamento social, exemplificado pela recente mobilização de agricultores que ameaçaram paralisar grandes cidades do país.

Na Alemanha, a extrema direita também desponta com resultados expressivos, com projeções que indicam um aumento significativo em relação às eleições anteriores. O partido Alternativa para Alemanha (AfD), que obteve 11% dos votos em 2019, agora é estimado em 17%. Esses números colocam o AfD acima do partido de esquerda SPD, que atualmente está no poder, indicando uma possível reconfiguração do cenário político alemão.

A pesquisa também revela que o movimento ultraconservador tem ganhado terreno em outras partes da Europa. Na Itália, o partido Irmãos da Itália lidera as intenções de voto para o Parlamento Europeu, enquanto na Espanha o Vox figura em terceiro lugar nas pesquisas. Na Holanda, um grupo de extrema direita também lidera as pesquisas de opinião.

Essa tendência de crescimento da extrema direita não se limita apenas ao cenário eleitoral europeu. Movimentos ultranacionalistas e ultraconservadores têm registrado avanços em pesquisas de opinião por mais de dez meses consecutivos, indicando uma possível mudança no panorama político do continente.

Se confirmadas as projeções, os partidos ultraconservadores poderão se tornar a terceira maior força política no Parlamento Europeu, ocupando entre 98 e 100 assentos. Esse cenário pode resultar em mudanças significativas no processo legislativo da UE e no posicionamento do órgão em debates sobre questões como gênero, religião e organismos internacionais.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Jamil Chade, no UOL