quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Governo Tarcísio prepara nova fase para a privatização da Sabesp

 Ideia é que o documento, que será divulgado em breve, passe por consulta pública nas regiões atendidas pela Sabesp ao longo de 30 dias após sua divulgação

Tarcísio de Freitas e Sabesp (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli | Divuglação/Sabesp)

Rikardy Tooge, Lucinda Pinto, Infomoney - Na volta do Carnaval, o governo de São Paulo se prepara para iniciar uma nova fase da privatização da Sabesp, com o envio do novo contrato de concessão dos serviços de saneamento para os 375 municípios atendidos pela empresa. O documento é parte importante do processo, uma vez que ele permitirá a troca de controle da empresa – do estado para o setor privado – e irá detalhar a necessidade dos mais de R$ 60 bilhões de capex que a Sabesp deverá ter até 2060, prazo previsto nesses novos acordos.

“Vamos enviar aos prefeitos um contrato único de concessão, mas com 375 anexos considerando as especificidades de cada município, além de detalhes do modelo regulatório”, diz Natália Resende, secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, em conversa com o IM Business. “A Sabesp está em um ponto de inflexão, ou ela voa [com a privatização] ou corre risco de perder sua base de clientes por conta dos investimentos necessários para atender o Marco do Saneamento”.

A ideia é que o documento, que será divulgado em breve, passe por consulta pública nas regiões atendidas pela Sabesp ao longo de 30 dias após sua divulgação, o que deve ocorrer durante março, em linha com a previsão do CEO da Sabesp, André Salcedo.

Feitos os ajustes propostos na consulta pública, o contrato terá que ser aprovado pelas Unidades Regionais de Serviços de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário (Uraes), blocos que reúnem os municípios atendidos pela Sabesp.

“A ideia é que, em abril, possamos já discutir dentro das Uraes”, reforça Natália, que trabalha com um cronograma de privatização que não rivalize com as eleições municipais de outubro. “Temos adotado uma postura de prestar o máximo de esclarecimento possível a todos os municípios. Quanto mais os benefícios ficam claros, a resistência vai diminuindo”, prossegue.

Passada a etapa contratual, o governo de São Paulo já terá informações suficientes para detalhar ao mercado qual será o tamanho da oferta do follow-on, em que se especula que pode girar entre R$ 10 e R$ 15 bilhões – a secretária não confirma esse número. O governo diz que já trabalha em um desenho e percentual de venda, mas que seria precipitado divulgar qualquer coisa a respeito.

O que se sabe é que haverá ajustes na governança para que a nova composição de sócios tenha um acionista de referência. Há também estudos para que a oferta ocorra nas duas Bolsas em que a Sabesp está listada – a B3 e a Bolsa de Nova York (NYSE) –, com o objetivo de que a operação seja mais atrativa para fundos internacionais.

“Nós temos sentido muito interesse dos investidores, que buscam um compromisso de longo prazo, que é o que nós queremos também. Por isso temos que organizar o principal ativo da Sabesp, que são os contratos de concessão”, diz Natália Resende. “Outra visão em comum é dar mais eficiência para a Sabesp. Precisamos melhorar a governança, tirar as amarras estatais, isso dará mais flexibilidade para acelerar os investimentos.”

A nova Sabesp, na visão de Natália Resende, nascerá com estrutura e apetite para buscar novos contratos em São Paulo e, até mesmo, em outros estados do Brasil e países da América Latina. “A gente fala muito em uma plataforma multinacional de saneamento porque, de fato, é uma empresa muito grande e com um corpo técnico muito qualificado, mas ainda temos essa amarra”.

Emae também avança - Outra empresa que está em vias de ser desestatizada é a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), sucessora da Light e da Eletropaulo em São Paulo, e que opera usinas hidrelétricas e uma termelétrica no estado. O principal ativo é a Usina Henry Borden, que tem potencial instalado de 961 megawatts (MW), mas que vem operando bem abaixo dessa capacidade.

A ideia é que o governo avance com a venda de sua participação na Emae na sequência da divulgação dos contratos de concessão da Sabesp. Essa operação, coordenada pela Genial Investimentos, será feita em um block trade que venderá toda a participação, de 97,6% das ações ordinárias da empresa, em posse do governo de São Paulo, o que representa 38,99% do capital da Emae – a Eletrobras possui outros 39,02% de participação com suas ações preferenciais.

Ainda não está definido se haverá a possibilidade de um tag along aos minoritários caso a Eletrobras avance para comprar essas ações. “A Eletrobras participa das discussões e conhece muito bem a empresa. Agora, caberá a ela decidir internamente se vai aumentar essa participação e seguir de acordo com o que determina a lei das S/As”, reforça Natália Resende.

A Emae vem ganhando maior interesse dos investidores após os roadshows, reconhece Natália. Além de um caixa líquido robusto, que encerrou o terceiro trimestre em R$ 457 milhões, outro atrativo é a indenização de R$ 281 milhões que a empresa receberá da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) referente a investimentos feitos nas usinas Henry Borden, Porto Góes e Rasgão.

“Nós falamos para a diretoria seguir os trabalhos e investindo porque são ativos que trabalham aquém do que poderiam. A geração de caixa é robusta [R$ 87,4 milhões de janeiro a setembro de 2023] e isso é um atrativo a mais para o mercado”, completa.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Canais bolsonaristas deletam mais de 1,5 mil vídeos após operação da PF contra o ex-presidente

 A remoção foi uma medida tomada pelos próprios canais, e não motivada por ação da plataforma ou decisão judicial

Bolsonaro convoca ato na Paulista (Foto: Reprodução X)

 Nos dois dias seguintes à operação da Polícia Federal que mirou Jair Bolsonaro (PL) e aliados, na semana passada, canais que compõem o "gabinete do ódio" bolsonarista no YouTube apagaram ou tornaram privados mais de 1,5 mil vídeos. A remoção foi uma medida tomada pelos próprios canais, e não motivada por ação da plataforma ou decisão judicial.

Reportagem do jornal O Globo assinada por Marlen Couto constatou que o volume é superior ao contabilizado em dias anteriores, quando menos de 200 conteúdos foram deletados diariamente por contas desse campo. A “limpeza” foi detectada em monitoramento da empresa de análise de dados Novelo Data, que faz acompanhamento do comportamento de perfis de extrema direita na rede social.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Médico é preso no RS após chamar enfermeira de “nordestina burra”

 A Brigada Militar foi acionada após o médico ofender uma enfermeira de 39 anos de idade

Um médico de 63 anos foi preso em flagrante na segunda-feira (13) após chamar uma enfermeira, colega de trabalho dele, de “nordestina burra”. O caso ocorreu em uma unidade básica de saúde (UBS) de Morro Reuter, cidade do interior do Rio Grande do Sul. De acordo com o portal GZH, a Brigada Militar foi acionada após o médico ofender uma enfermeira de 39 anos de idade.

Os militares encaminharam o médico, a enfermeira e duas testemunhas para uma delegacia. No local, o homem foi preso em flagrante pelo crime de injúria discriminatória. Ao portal GHZ, a secretária de Saúde, Meio Ambiente e Assistência Social, Ana Paula Viebrantz, afirmou que vai abrir uma sindicância para apurar o caso.

Fonte: Brasil 247 com informação do portal GZH

"Bolsonaro vai ser preso? Sim. Quando? Depende dele", diz Reinaldo Azevedo

 "Como diria o velho Brizola, o bicho está costeando o alambrado, ameaçando romper a cerca", afirma o jornalista

Reinaldo Azevedo e Bolsonaro (Foto: Reprodução/Youtube | REUTERS/Carla Carniel)

Em artigo publicado no UOL nesta quarta-feira (14), o jornalista Reinaldo Azevedo crava: "Jair Bolsonaro vai ser preso. Poucas coisas são tão certas como o conteúdo dessa afirmação". "A questão é saber quando", avalia.

Para ele, depende do próprio Bolsonaro a data de sua condenação à prisão: "como diria o velho Leonel, o Brizola, o bicho está costeando o alambrado, ameaçando romper a cerca — só que, nesse caso, não é a que o separa do terreno do vizinho, mas a que o distancia, por ora, da cadeia".

A manifestação convocada por Bolsonaro para o próximo dia 25 na Avenida Paulista poderá ser um tiro no pé, afirma Azevedo. "Bolsonaro tem um histórico de ataques às instituições. Os crimes pelos quais é investigado agora se deram de forma reiterada ao longo de quatro anos de mandato. Ele é um investigado. Tenta usar em relação aos processos a que responde na área criminal a mesma tática antes empregada inutilmente contra o Supremo e o TSE: gente na rua. A suposição: se muitos milhares aparecerem, os magistrados vão se intimidar. Mas pensem um pouco: algo que se apresenta desse modo tem um conteúdo silencioso. É como se dissesse: 'Ou fazem como queremos, ou haverá desordem'. (...) Trata-se de um ato contra o Supremo e contra o TSE. Mas ele pretende lavar a sua natureza com uma suposta defesa do 'estado democrático de direito'. Proibiu faixas porque não pode ser fotografado ou filmado liderando pregações golpistas, que é o que efetivamente desejavam e desejam ele e seus fanáticos. Nesse caso, a prisão preventiva sairia num estalar de dedos".

O objetivo da manifestação bolsonarista será, conforme avaia o jornalista,  "constranger o Supremo". "O chefe da zorra toda segue firme no seu intento de cassar as prerrogativas do STF, como fazia, aliás, quando presidente".

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

PF cruzou dados do Alvorada e de celulares para confirmar relato de Mauro Cid sobre minuta de decreto golpista

 Documento golpista foi discutido por Jair Bolsonaro na residência oficial

Polícia Federal e Bolsonaro com Mauro Cid (Foto: Divulgação/PF | Alan Santos/PR)

 A Polícia Federal (PF) está utilizando dados de registros de celulares e de entrada e saída do Palácio do Alvorada na investigação sobre minuta do decreto golpista encontrado no gabinete de Jair Bolsonaro, na sede do PL, que previa a prisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e a convocação de novas eleições após a derrota de Jair Bolsonaro (PL)  na disputa de 2022.

De acordo com a coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1,  a existência da minuta golpista foi revelada à PF pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, em uma delação premiada homologada pelo STF. Registros da movimentação no Alvorada e dados de Estações Rádio Base (ERB) foram utilizados para corroborar o relato de Cid e obter mais detalhes sobre os participantes das discussões e a maneira como eles se comunicavam.

Segundo a PF, Bolsonaro estava ciente da existência da minuta, fez ajustes em seu conteúdo e a apresentou a militares que também são investigados pela tentativa de golpe de Estado. A cronologia dos eventos inclui a apresentação da minuta em novembro de 2022, ajustes em dezembro, e a tentativa de implementação do plano golpista.

A PF considera uma prioridade ouvir o general Freire Gomes para confirmar a cronologia da minuta golpista. Além disso, a investigação revela detalhes de encontros no Palácio do Alvorada, incluindo participantes como Filipe Martins, assessor da presidência para assuntos internacionais, o advogado Amauri Saad, o padre José Eduardo de Oliveira e Silva, entre outros.

Os registros indicam a entrada e saída de diversas autoridades no Alvorada, e a PF afirma ter áudios em que Mauro Cid relata os ajustes feitos por Bolsonaro na minuta, inclusive a exclusão das prisões do ministro do STF Gilmar Mendes e do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A alteração do texto feita por Bolsonaro previa apenas a prisão do ministro do STF Alexandre de Moraes e a realização de novas eleições.

No áudio analisado pela PF, Cid menciona que Bolsonaro iria falar com o general Theophilo Gaspar de Oliveira - que detinha o controle do maior contingente de tropas do Exército, além das unidades de Forças Especiais e Operacionais -, indicando a importância da adesão do comandante para o sucesso do plano. 

A investigação aponta que o discurso de Bolsonaro após semanas de silêncio foi feito para “manter a esperança dos manifestantes de que o então Presidente da República, juntamente com as Forças Armadas iriam tomar uma atitude para reverter o resultado das eleições presidenciais, para atender o ‘apelo popular’, fato que efetivamente estava em curso naquele momento”. 

"E o que ele comentou de falar com o general Theophilo. Na verdade, ele quer conversar", diz Cid em um dos diálogos analisados pela PF. Cid também diz a Freire Gomes que se a "força não incendiar, o status quo mantém aí como o que está previsto, que estava sendo feito (...)".

A defesa de Bolsonaro afirma que o ex-mandatário “jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam".Ainda segundo os advogados, o documento de cunho golpista encontrado no gabinete de Bolsonaro havia sido impresso para que ele "pudesse tomar conhecimento” dos materiais citados na investigação.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1

PMs são investigados por mortes de indígenas na Bahia

 Policiais militares são suspeitos de integrar milícia armada ligada a fazendeiros no Sul da Bahia

(Foto: Leo Otero / Ministério dos Povos Indígenas)

 Após intensas investigações, autoridades confirmaram o envolvimento de pelo menos cinco policiais militares em casos de assassinato de indígenas Pataxó, no sul da Bahia, ao longo dos últimos dois anos. As mortes, que chocaram a região, levantaram questionamentos sobre a segurança das comunidades nativas e o papel da polícia militar no estado.

De acordo com reportagem do Uol,  uma "milícia armada composta por policiais militares" estaria ligada aos assassinatos de três indígenas Pataxó. Os agentes, aparentemente atuando como seguranças privados de fazendeiros em seus momentos de folga, são suspeitos de terem executado um jovem em setembro de 2022 e outros dois em janeiro de 2023. As autoridades responsáveis pelo caso, incluindo o Ministério Público Federal e as defensorias públicas da Bahia e da União, destacaram a gravidade das acusações em uma nota conjunta, emitida após o assassinato da pajé Maria de Fátima Muniz, conhecida como Nega Pataxó, em 21 de janeiro.

Três dos policiais militares já foram formalmente denunciados e estão enfrentando acusações na Justiça Federal pelo assassinato de Gustavo Pataxó, de apenas 14 anos, ocorrido em setembro de 2022. Outros dois, um deles já reformado, foram detidos para investigação, embora até o momento não tenham sido formalmente acusados. As investigações sobre a atuação dos PMs nos crimes têm sido conduzidas pelo Ministério Público Federal da Bahia, que desde 2022 iniciou pelo menos cinco investigações internas, chamadas de Notícias de Fato.

Apesar dos esforços das autoridades para esclarecer os casos de violência contra os indígenas, a lentidão dos processos e a falta de desfecho têm gerado frustração nas comunidades afetadas. Aléssía Tuxá, defensora e coordenadora do grupo de Igualdade Étnica da DPE-BA (Defensoria Pública da Bahia), ressaltou a importância de identificar e punir os responsáveis de acordo com a lei, porém, expressou preocupação com a falta de progresso nos casos.

A Bahia, que registrou pelo menos 19 assassinatos de indígenas nos últimos cinco anos, enfrenta agora um momento crucial em busca de justiça para as comunidades afetadas.

Crescimento dos homicídios indígenas na Bahia no governo Bolsonaro

Um relatório do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) revelou um aumento alarmante nos homicídios de indígenas na Bahia durante o governo Bolsonaro. O número de mortes cresceu ano após ano, passando de uma morte em 2019 para sete em 2022. Em 2023, os registros continuaram preocupantes, com sete homicídios reportados apenas entre janeiro e setembro, de acordo com a Sesai (Secretaria de Saúde Indígena).

Além dos homicídios, o relatório também apontou diversos casos de espancamentos, ameaças e outras formas de agressão por parte de policiais militares, alimentando ainda mais a tensão nas aldeias indígenas. O cacique Diaruä, conhecido como Cacique Bida, da terra indígena Caramuru Paraguassu, denunciou a violência policial que presenciou ao longo dos anos, tanto durante operações quanto em momentos de folga dos policiais.

Tensões territoriais e suas consequências

A disputa por terras indígenas também têm contribuído para a escalada da violência. A Bahia possui oito terras indígenas em processo de regularização, mas a lentidão burocrática e as interferências políticas têm travado o progresso desses processos, deixando as comunidades expostas a ataques e conflitos.

A líder Nega Pataxó foi assassinada em uma terra indígena que está regularizada há quase um século, desde 1926, evidenciando a fragilidade das garantias territoriais para as comunidades nativas. Enquanto os indígenas reivindicam áreas que consideram parte de seus territórios originais, a falta de demarcação oficial tem gerado tensões crescentes, alimentadas pela ocupação ilegal de terras e pela resistência armada de grupos interessados na exploração dessas áreas.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Militares de Israel atropelam criança palestina que andava de bicicleta e atiram em seu pescoço (vídeo)

 Ataque à criança palestina ocorreu em Azoun, na Cisjordânia ocupada

(Foto: Reprodução)

As forças de ocupação israelitas atropelaram uma criança palestina que andava de bicicleta e depois atiraram no seu pescoço durante um ataque na cidade de Azoun, a leste de Qalqilya, CIsjordânia ocupada. Os relatos foram publicados pela PressTV. 

Israel trava uma guerra genocida na Faixa de Gaza sitiada desde 7 de outubro do ano passado, após uma operação surpresa do grupo de resistência palestino Hamas contra o regime ocupante. 

Os EUA ofereceram apoio militar irrestrito a Israel durante a agressão que matou mais de 28 mil palestinos em Gaza.

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Fonte: Brasil 247

Bolsonarista usa perfil fake para ameaçar envenenar petistas e apaga conta na sequência

 De acordo com a postagem, a ideia era distribuir chocolates com veneno para “todo petista que encontrava no carnaval"

(Foto: Reprodução)

 Um bolsonarista usou um perfil falso identificado como @DanGEloagnel_ para anunciar  que comprou 25 caixas de chocolate Bis com veneno de rato e chumbinho. De acordo com a postagem, a ideia era distribuir para “todo petista que encontrava no carnaval”.

O perfil foi deletado, mas o  youtuber progressista Thiago dos Reis printou a imagem e marcou a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, para torná-la a par da grave ameaça.

Fonte: Brasil 247

Partidos minoritários formam coalizão e excluem partido de Imran Khan do governo

 Partidos rivais farão de Shehbaz Sharif primeiro-ministro, apesar do partido de Khan ter obtido a maioria dos votos na eleição

Shehbaz Sharif, indicado para primeiro-ministro do Paquistão (Foto: THAIER AL-SUDANI/REUTERS)

Uma coalizão incluindo a Liga Muçulmana do Paquistão-Nawaz (PLM-N) e o partido do Povo do Paquistão (PPP) concordou em formar o próximo governo do Paquistão, garantindo que o partido do ex-primeiro-ministro Imran Khan não assumirá o poder, apesar de ter obtido a maioria dos votos na eleição.

Em uma coletiva de imprensa em Islamabad na noite de terça-feira (13), foi confirmado que os partidos rivais haviam concordado, com dois pequenos parceiros da coalizão, em formar um governo conjunto "para tirar o Paquistão da dificuldade" e que o presidente do PLM-N, Shehbaz Sharif, seria o único candidato deles para primeiro-ministro.

O partido de Khan, o Tehreek-e-Insaf do Paquistão (PTI), criticou a coalizão, chamando-os de "ladrões de mandatos".

O anúncio seguiu dias de negociações e trocas de favores políticos depois que a eleição do Paquistão na semana passada entregou dramaticamente a maioria dos votos - mas não o suficiente para uma maioria parlamentar - ao PTI, apesar da oposição militar e uma repressão liderada pelo estado.

A turbulência eleitoral deixa o Paquistão com uma coalizão fraca e impopular, destaca reportagem do The Guardian.

Fonte: Brasil 247 com reprotagem do The Guardian

Pesquisa com 21,5 mil entrevistas mostra melhora consistente na aprovação do governo Lula

 Em janeiro, disseram aprovar o governo Lula 62% dos entrevistados. Aprovação melhor que a atual só foi registrada em fevereiro de 2023, no segundo mês do governo

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem, da FSB, aponta para uma melhora consistente na aprovação do trabalho do governo Lula (PT). Em janeiro deste ano, disseram aprovar o governo Lula 62% dos entrevistados, ante 59% em dezembro de 2023 e 57% em junho. O ponto mais baixo da curva foi registrado em maio de 2023, quando apenas 50% diziam aprovar o governo. Já o melhor período do governo foi em fevereiro do ano passado, pouco depois da posse, quando a aprovação atingiu a marca de 64%.

Disseram desaprovar o governo no último mês 29%, ante 32% em dezembro e 33% em junho. Desaprovação menor que a atual só foi registrada em fevereiro de 2023 (25%).

grafico

tabela

O levantamento ouviu 21.515 pessoas entre 6 e 30 de janeiro de 2024. A margem de erro é de 1,3 ponto percentual para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.

Fonte: Brasil 247

Novo depoimento de Mauro Cid pode complicar ainda mais a situação de Bolsonaro

 Ex-ajudante de ordens terá de explicar o possível envio de R$ 100 mil a manifestantes golpistas. Dinheiro pode ter saído de conta de suprimentos da Presidência

Jair Bolsonaro e Mauro Cid (Foto: ABr | Agência Senado )

 A Polícia Federal colocou como uma das prioridades da nova oitiva no âmbito da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid investigar a fundo a  promessa de R$ 100 mil feita pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) ao major Rafael Martins de Oliveira para apoiar manifestações golpistas em Brasília, destaca a coluna da jornalista Malu Gaspar, de O Globo. 

As mensagens trocadas entre Cid e Martins, expostas na decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que autorizou a operação Tempus Veritatis, deflagrada na semana passada pela PF, indicam a intenção de financiar a participação de pessoas em manifestações, levantando questões sobre a origem do dinheiro. O diálogo revela a pergunta de Cid se R$ 100 mil seriam suficientes para o transporte de pessoas para Brasília. Martins então envia uma mensagem intitulada "Copa 2022" com a estimativa que ele chama de “necessidades essenciais”. 

Segundo a reportagem, “esse é um dos assuntos sobre o qual Cid não disse nada na delação premiada à Polícia Federal e vai ser cobrado a falar agora se não quiser perder os benefícios do acordo – que permitiu a sua saída do batalhão do Exército em Goiás, onde ficou preso por quatro meses por ordem do ministro Alexandre de Moraes”. 

A PF avalia que os diálogos evidenciam o papel de Cid, então braço-direito de Bolsonaro, na organização e financiamento de manifestações que culminaram nos atos golpistas do dia 8 de janeiro do ano passado. Ainda segundo a reportagem, “uma das hipóteses com as quais os investigadores trabalham é a de que a origem do dinheiro seria uma conta de suprimentos da própria Presidência da República”, o que complicaria ainda mais a situação do ex-mandatário.

A investigação busca esclarecer se os R$ 100 mil foram enviados e para qual conta, com indícios de que o dinheiro financiaria a viagem de oficiais das Forças Especiais para apoiar o plano golpista discutido em reuniões em prédios de apartamentos funcionais de militares em Brasília.

Mauro Cid não abordou esses pontos em seus depoimentos anteriores, incluindo uma reunião gravada em vídeo em julho de 2022 e os encontros entre Bolsonaro e o general Estevam Teophilo, então comandante do Comando de Operações Terrestres (Coter) do Exército, que teria prometido apoio militar ao golpe. Ainda conforme os investigadores, Cid também “pouco disse” em “relação às tratativas para um golpe além de contar da reunião de 28 de novembro de 2022 em que foi discutida uma minuta de decreto golpista”.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna da jornalista Malu Gaspar, no jornal O Globo

Apresentadora da Globo faz post que gera críticas contra o Carnaval na emissora

 A postagem de Ana Luiza gerou diversos protestos com o formato da transmissão este ano

A apresentadora Ana Luiza Guimarães, titular do ‘RJ2’ e âncora eventual do ‘Bom Dia Brasil’ e do ‘Jornal Nacional’, fez uma postagem no Instagram recordando a época em que cobria os desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí. 

‘Saudade dessa adrenalina!’, escreveu. A seleção de fotos mostra ao lado de outros veteranos da cobertura do Carnaval no Sambódromo carioca, incluindo colegas demitidos pela Globo e técnicos que trabalham atrás das câmeras. 

A postagem de Ana Luiza gerou diversos protestos com o formato da transmissão este ano: sem repórteres do jornalismo na passagem pelas agremiações de São Paulo e do Rio e com vários influencers sem habilidade para a cobertura.

Saiba mais -  A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) emitiu um comunicado de repúdio à cobertura dos desfiles de Carnaval pela Globo em 2024. A falta de informações relevantes e o despreparo dos apresentadores têm gerado insatisfação também entre os espectadores, que recorreram às redes sociais para expressar seu descontentamento, destaca o jornal Folha de S. Paulo.

Os internautas têm condenado a falta de profundidade nas informações transmitidas pela televisão, incluindo o histórico das escolas de samba e problemas que ocorreram ao longo do percurso. Para este ano, a transmissão do Carnaval do Rio de Janeiro pela emissora foi uma parceria entre as áreas de entretenimento e esporte, setores que têm mais flexibilidade com publicidade, algo não permitido na esfera jornalística.

No estúdio, a comunicação com os participantes na avenida foi coordenada por Karine Alves e Alex Escobar, mas este ano, influenciadores foram os encarregados desse papel. A Fenaj criticou essa escolha, apontando que os apresentadores estavam despreparados e desinformados, resultando em erros durante a transmissão.

Fonte: Brasil 247

Deputado Hermeto orienta uso de arma ilegal no Carnaval

 De acordo com o parlamentar, as mulheres deveriam levar armas de choque e spray de pimenta na bolsa para as festas de Carnaval

(Foto: Reprodução)

O deputado distrital e policial militar da reserva Hermeto (MDB) publicou uma “orientação” de proteção no Carnaval que vai contra a lei.

De acordo com o parlamentar, as mulheres deveriam levar armas de choque e spray de pimenta na bolsa para as festas de Carnaval.

“Ainda tem Carnaval pela frente, então pega essas dicas para curtir com mais segurança”, escreveu Hermeto nas redes, que em seguida, orienta a levar na bolsa “spray de pimenta ou armas de eletrochoque”.

O policial da reserva diz ainda que “ambos são autorizados no Brasil, exclusivamente para defesa pessoal de mulheres, segundo o projeto de lei 161/19”, evidenciando que não se trata de lei, mas de projeto de lei, portanto não está em vigor.

Hermeto arma ilegal

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Fonte: Brasil 247

Raquel Lyra defende parceria com Lula e diz que "por enquanto" segue no PSDB

 "Estou no PSDB e sou grata ao partido. Isso não muda por enquanto", afirmou a governadora de Pernambuco

Raquel Lyra e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, posicionou-se sobre a relação do PSDB com o governo Lula, expressando uma abordagem distinta da postura oficial do partido. Enquanto o presidente do PSDB, Marconi Perillo, reafirmou a oposição ao governo, Lyra enfatizou a necessidade de independência da legenda, sugerindo uma parceria mais flexível com a gestão petista. Em uma entrevista ao jornal O Globo, Lyra indicou que o partido precisa se reconectar com sua história e repensar sua estratégia diante do atual cenário político.

Lyra destacou a importância de políticas públicas abrangentes para impulsionar o desenvolvimento do país, mencionando a necessidade de investimentos em áreas como emprego, renda, infraestrutura e saúde pública. Ela argumentou que tais medidas exigem uma abordagem nacional mais ampla, sugerindo que o PSDB adote uma postura de independência para colaborar efetivamente com o crescimento do Brasil.

A governadora ressaltou que seu posicionamento sobre a parceria com o governo Lula reflete suas preocupações e inquietações em relação ao futuro do partido. Enquanto Perillo defende uma oposição firme e até mesmo a possibilidade de lançar uma candidatura presidencial própria, Lyra sugere um diálogo mais amplo e aberto dentro da legenda para discutir os rumos políticos e eleitorais do PSDB.

No entanto, Lyra afirmou que, por enquanto, continua comprometida com o PSDB e seu processo de renovação interna. Embora haja divergências de opinião dentro do partido, a governadora reiterou sua disposição para dialogar e buscar consensos que possam fortalecer a posição do PSDB no espectro político brasileiro. "Estou no PSDB e sou grata ao partido, porque ele me permitiu estar onde estou e disputar todas as eleições em que me coloquei. Isso não muda por enquanto", disse ela.

Fonte: Brasil 247 com entrevista ao jornal O Globo

Lula desembarca nesta quarta no Egito para tratar de acordos, clima e agradecer por repatriação de brasileiros

 Hoje, o Egito é importante parceiro do Brasil em foros internacionais, tendo ingressado no Brics em 2024

Lula e Janja em viagem a Portugal (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou, nesta terça-feira (13), a primeira viagem internacional de 2024, rumo ao Egito. É a segunda vez neste mandato que Lula vai ao continente africano, em viagem oficial. O convite para a visita ao país foi feito pelo presidente Abdul Fatah al-Sisi antes mesmo da posse.

Nesta visita de 2024, serão tratados os principais temas da agenda bilateral, nas áreas de comércio, investimentos, cooperação técnica, cooperação em educação e cooperação em defesa. Hoje, o Egito é importante parceiro do Brasil em foros internacionais, tendo ingressado no Brics em 2024. Durante a presidência brasileira do G20, o Egito é um dos países convidados a participar das reuniões do agrupamento. 

De acordo com Metrópoles, a previsão ainda é que sejam assinados acordos bilaterais nas áreas de bioenergia e ciência, tecnologia e inovação. A reportagem ainda destaca que, em 2023, a corrente de comércio bilateral Brasil-Egito totalizou US$ 2,8 bilhões, o que coloca o Egito como segundo maior parceiro comercial do Brasil na África. O saldo foi superavitário para o Brasil em US$ 1,83 bilhão.

Os dois presidentes falarão ainda sobre temas regionais e multilaterais, tais como mudança do clima, reforma das organizações internacionais e conflito Israel-Palestina. O presidente vai agradecer ao líder egípcio seu apoio à repatriação de brasileiros que se encontravam na Faixa de Gaza e reiterar o apoio à causa palestina. Em diferentes ocasiões, Lula condenou o genocídio israelense.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles