quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Moro será julgado ainda em fevereiro e deve perder o mandato

 Ex-juiz suspeito se beneficiou de gastos não declarados e do abuso de poder econômico

Sergio Moro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

 O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná está se preparando para julgar neste mês a ação que pode resultar na cassação do mandato do ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União-PR). A ação, que surge de solicitações de diferentes partidos políticos, acusa Moro de diversos delitos eleitorais, incluindo abuso de poder econômico e gastos não declarados durante a campanha eleitoral de 2022, de acordo com reportagem do Valor.

Além de Sergio Moro, os dois suplentes, Luis Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra, também estão sob investigação nesta ação unificada, determinada pela Justiça Eleitoral no ano anterior. O julgamento no TRE do Paraná marca o início de um processo que seguirá para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), independentemente do desfecho no estado.

A indicação de um novo integrante do TRE pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva visa garantir o quórum necessário para o julgamento. As acusações contra Moro envolvem gastos excessivos e não declarados durante sua pré-campanha presidencial pelo Podemos, em 2022, o que poderia tê-lo beneficiado eleitoralmente.

As alegações das partes envolvem questões relacionadas à exposição midiática e aos recursos financeiros utilizados durante o processo eleitoral. Se condenado, Moro perderá seu mandato, sendo esse um desdobramento significativo após sua transição da carreira judicial para a política.

Fonte: Brasil 247

Gonet deve acelerar denúncia contra Bolsonaro, que pode pegar 23 anos de cadeia e ficar inelegível até 2047

 Caso ex-presidente seja condenado por todos os seus crimes, ele seria preso e não poderia mais disputar eleições

Paulo Gonet (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

 A investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado no Brasil avançou consideravelmente, apertando o cerco contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Isso deve resultar na Procuradoria-Geral da República oferecendo uma denúncia formal em breve, segundo reportagem do Valor. Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que há elementos suficientemente fortes para uma possível ordem de prisão preventiva, especialmente após a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 5 de julho de 2022. A ação da Polícia Federal, no âmbito da operação "Tempus Veritatis", conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes, visou Bolsonaro e seus principais aliados, resultando em prisões e detenções, incluindo a do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, por porte ilegal de arma.

Quatro pessoas permanecem presas, incluindo ex-assessores de Bolsonaro e militares, acusados de participar de um esquema que buscava atacar a democracia. A investigação apontou que Bolsonaro teve uma participação ativa na elaboração da "minuta do golpe", que visava interferir no Poder Judiciário para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A expectativa nos bastidores do STF é que a denúncia da PGR seja acelerada, mas a prisão preventiva de Bolsonaro, por enquanto, não está em consideração, segundo fontes próximas às investigações. A possibilidade de prisão só surgiria se Bolsonaro fosse condenado pelo Supremo, o que só aconteceria em caráter definitivo.

A pena para os crimes investigados pode ser severa. Bolsonaro pode enfrentar até 23 anos de prisão e ficar inelegível até 2047, segundo especialistas. A aceleração do processo por parte da PGR pode indicar um desfecho mais próximo para essa crise política e judicial que abalou o país. Resta agora acompanhar os desdobramentos desse caso que tem implicações significativas para o futuro político do Brasil.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do Valor

Apucarana sedia com sucesso a solenidade de premiação do 30º Transparaná


Com muita festa e movimentação, o “Espaço das Feiras” em Apucarana, sediou nessa terça-feira de Carnaval (13/02), a solenidade de premiação do terceiro dia de competições da 30ª edição do Transparaná, o maior rally de regularidade do mundo. Foram premiados os melhores colocados das categorias Master, Graduados, Turismo e Light. Também Trilha 4×4 e Passeio Adventure para carros. E para motos, a categoria Big Trail.

O trajeto nessa terça-feira foi realizado de Umuarama a Apucarana, com o comboio chegando por volta das 16 horas no “Espaço das Feiras”. Nesta quarta-feira (14/02), às 8 horas, no mesmo local, ocorrerá a largada do quarto dia da prova com chegada prevista no final da tarde em Guarapuava. O rally prossegue até o próximo sábado com a chegada final acontecendo em Guaratuba (Litoral do Estado).

Estiveram presentes na solenidade de premiação o prefeito Junior da Femac, os vereadores Luciano Facchiano e Tiago Cordeiro de Lima, os secretários Tom Barros (Esportes), Jossuela Pirelli (Assistência Social), Denise Canesin (Mulher e Assuntos da Família), Mauricio Borges (Comunicação), Gerson Canuto (Agricultura), Andreia Rinaldo (superintendente da Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur), Ivan Silva (Idepplan), José Airton de Araújo, o Deco (Aserfa) e os ex-pilotos de motocross de Apucarana, Eduardo Saçaki e Marco Antônio Usso, que foram homenageados e muito aplaudidos durante o evento.

Entre os destaques da prova nesta terça-feira (13/02) está o piloto Romeu Eurich, o único representante de Apucarana nessa edição do rally. Ele obteve a terceira colocação na etapa Umuarama/Apucarana na categoria Big Trail. Na etapa de segunda-feira (Guaíra/Umuarama), o piloto de Apucarana havia ficado em primeiro lugar.

Os vencedores nessa terça-feira foram: Master – Leandro Riffel/Michael Masson (Piratuba-SC); Graduados – Giovani de Mello/Marcos Evangelista (Porto Alegre); Turismo – Henrique Moura/Leonardo Sato (São Paulo); e Light – Ricardo Lins/Gabriel Lins (São Paulo).

A 30ª edição do Rally Transparaná tem o apoio do Jeep Club de Curitiba, Federação Paranaense de Automobilismo, Federação Paranaense de Motociclismo, além de Itaipu Binacional, Copel, Sanepar, entre outros.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

África do Sul vai à Corte Internacional de Justiça contra Israel por ataques em Rafah

 Presidente da África do Sul citou que Rafah é o 'último refúgio para as pessoas sobreviventes em Gaza'

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa (Foto: Xabiso Mkhabela / Xinhua)

 A África do Sul fez um pedido de consideração urgente à Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre a decisão de Israel de expandir seus ataques na Faixa de Gaza para a cidade de Rafah, informou o gabinete presidencial nesta terça-feira (13). 

Na segunda-feira, as Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram que realizaram ataques contra "alvos terroristas" na área de Shaboura da cidade de Rafah. Um total de 100 pessoas foram mortas e mais de 230 feridas como resultado do bombardeio em Rafah, segundo informações da emissora Al Mayadeen.

"O governo da África do Sul fez um pedido urgente à CIJ para considerar se a decisão anunciada por Israel de estender suas operações militares em Rafah, que é o último refúgio para as pessoas sobreviventes em Gaza, requer que o tribunal use seu poder para prevenir uma futura violação iminente dos direitos dos palestinos em Gaza", escreveu o gabinete presidencial no X.

Israel vem bombardeando Rafah com ataques aéreos há vários dias. A cidade é o último refúgio para mais de um milhão de palestinos que foram forçados a se deslocar para o sul. 

Em janeiro, a CIJ determinou medidas provisórias na acusação sul-africana de genocídio contra o povo palestino. A Corte ordenou que Israel tomasse medidas urgentes para prevenir atos de genocídio e garantir o fluxo de ajuda humanitária para o enclave. Ao mesmo tempo, a CIJ não ordenou um cessar-fogo imediato em Gaza. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Sputnik

Experimentos da UFRGS são comprometidos por falta de energia após retroescavadeira da CEEE Equatorial romper cabos (vídeo)

 Denúncia foi compartilhada pelo deputado estadual Miguel Rossetto, que cobra a instalação de uma CPI para investigar a concessionária de energia

UFRGS (Foto: Ramon Moser/UFRGS)

O deputado estadual do Rio Grande do Sul Miguel Rossetto (PT-RS) foi às redes sociais denunciar que a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) está sem energia devido ao rompimento de cabos causado por uma retroescavadeira da CEEE Equatorial.

Segundo o relato, anos de experimetos com animais e plantas foram perdidos, além de pesquisas sobre a Antártida com gelo. "O gelo derretendo na UFRGS é só uma triste imagem da negligência dessa empresa (CEE Equatorial)", escreveu Rossetto na rede social X.

Ele ainda defendeu a instalação de uma CPI para investigar a prestação de serviços por parte da CEE Equatorial. "É inaceitável o que a CEEE Equatorial vem provocando no Rio Grande do Sul. É intolerável este nível de incompetência. Eles precisam responder. Só uma CPI pode obrigá-los".

"DENÚNCIA! Anos de pesquisa da UFRGS perdidos pela incompetência da CEEE Equatorial! Acabei de receber um pedido de socorro do pessoal da Agronomia da UFRGS. A faculdade e parte do campus do Vale estão sem luz desde ontem porque uma retroescavadeira da Equatorial rompeu cabos e pediu 20 dias para arrumar.

Estamos falando de anos de experimentos com animais e plantas perdidos. Pesquisas importantíssimas como a expedição de emergência climática à Antártida que através do gelo tenta reconstruir a história do clima no planeta.

O gelo derretendo na UFRGS é só uma triste imagem da negligência dessa empresa. É inaceitável o que a CEEE Equatorial vem provocando no Rio Grande do Sul. É intolerável este nível de incompetência. Eles precisam responder. Só uma CPI pode obrigá-los.

UFRGS sem energia! Amostras de gelo da Antártida estão derretendo por incompetência da CEEE Equatorial. Conheça a pesquisa".

Fonte: Brasil 247

Ex-assessor de Jair Bolsonaro e investigado no golpe recebeu R$ 239 mil do PL

 Tércio Arnaud é apontado como um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”

Tercio Arnaud e Jair Bolsonaro (Foto: reprodução-redes sociais)

 O ex-assessor de Jair Bolsonaro, Tércio Arnaud, e sua mulher, Bianca, ambos investigados pela Polícia Federal no inquérito dos atos golpistas, estavam empregados no PL.

O PL, partido do qual Bolsonaro é presidente de honra, pagou ao longo do ano passado R$ 239,6 mil reais como salários para o ex-assessor Tércio Arnaud Tomaz e sua mulher, a enfermeira Bianca Diniz Arnaud.

O presidente do partido, Valdemar da Costa Neto, foi alvo de buscas e apreensão e acabou preso por porte ilegal de arma.

Tércio é apontado como um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”, estrutura que funcionou no Palácio do Planalto durante a gestão Bolsonaro e cujo objetivo era disseminar notícias falsas e atacar adversários do ex-presidente.

Ele mantinha uma página de Facebook chamada Bolsonaro Opressor, na qual atacava, por meio de memes, adversários do então deputado federal. Ele se aproximou de Carlos Bolsonaro (Republicanos), apontado como responsável pelo "gabinete do ódio" e um dos filhos do capitão e com quem Tércio chegou a trabalhar na Câmara de Vereadores do Rio.

Segundo a prestação de contas do partido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tércio Arnaud recebeu 9 pagamentos no ano passado, embolsando um total de R$ 119,9 mil. Já Bianca foi agraciada por 14 pagamentos em 2023, somando R$ 119,7 mil.

Fonte: Brasil 247

Lula e Wellington Dias debatem Aliança Global contra a Fome na Cúpula da União Africana

 A ideia de formar uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é uma iniciativa do presidente Lula, que começou a ser trabalhada quando o Brasil assumiu a chefia do G20

Lula e Wellington Dias (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, estarão em Adis Abeba, capital da Etiópia, para participar da 37ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA).

A visita visa avançar na construção da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, com o objetivo de obter apoio para a principal proposta do Brasil na presidência do G20.

"Os países do G20 aceitaram debater essa Aliança Global e aceitaram que, uma vez lançada essa Aliança, tivesse uma plataforma que permitisse a participação de outros países, não apenas os do G20", afirmou Wellington Dias.

A entrada da União Africana (UA) como membro efetivo do G20, na cúpula de Delhi, na Índia, em setembro de 2023, abriu novas possibilidades para a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. O bloco reúne todas as 55 nações da África, com um PIB combinado de cerca de US$ 3 trilhões.

A ideia de formar uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é uma iniciativa do presidente Lula, que começou a ser trabalhada quando o Brasil assumiu a chefia do G20, grupo que reúne as maiores economias do planeta. A proposta é oferecer uma cesta de experiências exitosas de diversos países a outras nações que queiram adaptar e implementar estas políticas públicas em seus territórios.

Durante a estadia na Etiópia, além de participar dos eventos relacionados à agenda da Cúpula de Chefes de Estado e Governo da UA, a comitiva brasileira terá encontros bilaterais com representantes de diversos países africanos até o domingo (18).

Os mecanismos de financiamento e governança serão discutidos ao longo do ano e apresentados aos chefes de Estado e governo na Cúpula do G20, marcada para novembro, no Rio de Janeiro, quando deve ser pactuada a Aliança Global.

Fonte: Brasil 247


Mocidade Alegre é a campeã do Carnaval de São Paulo (vídeos)

 O enredo, idealizado pelo carnavalesco Jorge Silveira e pelo enredista Leonardo Antan, teve como inspiração as primeiras explorações de Mário de Andrade pelo Brasil

Mocidade Alegre (Foto: Secretaria Municipal de Cultura via Instagram)

 A Mocidade Alegre foi coroada como a grande campeã do Carnaval de São Paulo de 2024, após uma apuração emocionante realizada no Sambódromo do Anhembi nesta terça-feira (13). A agremiação levou para a avenida o enredo "Brasiléia Desvairada: a busca de Mário de Andrade por um país", uma homenagem ao renomado escritor e poeta Mário de Andrade (1893 - 1945) e à história do Brasil.

Com um desfile tecnicamente impecável, a Mocidade Alegre conquistou seu 12º título na principal liga do carnaval paulista, garantindo assim o bicampeonato. Durante a apuração das notas, a escola do bairro do Limão despontou como favorita isolada a partir do quinto quesito, ao lado da Dragões da Real, da Vila Anastácio. Ambas as escolas acabaram empatadas com 270 pontos, mas a Mocidade levou a melhor pelo critério de desempate, que inclui a somatória das notas descartadas.

Infelizmente, as escolas Independente Tricolor e Tom Maior, do bairro do Sumaré, foram rebaixadas para o grupo especial do Carnaval paulista. Enquanto isso, a Vai-Vai, cujo desfile foi alvo de ataques de bolsonaristas por retratar os policiais como demônios, ficou no meio da tabela.

Os integrantes da Mocidade Alegre acompanharam a leitura das últimas notas com mãos dadas e lágrimas nos olhos. Na quadra da escola, localizada no Bairro do Limão, a vibração foi intensa. O enredo, idealizado pelo carnavalesco Jorge Silveira e pelo enredista Leonardo Antan, teve como inspiração as primeiras explorações de Mário de Andrade pelo Brasil, buscando construir um "novo País" na avenida, exaltando elementos históricos como o barroco mineiro e a dança do carimbó.

"Bordei um país de felicidade / Na voz da minha Mocidade", ecoou o samba enredo, refletindo a alegria e a determinação da agremiação em sua jornada rumo à vitória.

 

 

 

Fonte: Brasil 247

VÍDEO – Bolsonarista Gustavo Gayer ataca Lula, Moraes, padre Júlio e Daniela Lima: “Jornazista”


O deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (PL). Foto: reprodução

 O deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (PL) divulgou um vídeo em suas redes sociais no qual proferiu uma série de ataques. Entre os alvos do parlamentar estão o presidente Lula (PT), o padre Júlio Lanccelotti, o ministro do STF Alexandre de Moraes e a jornalista Daniela Lima.

Na gravação, o apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acusou a esquerda de apoiar o padre Júlio, alegando que ele supostamente se masturba para menores de idade. Em seguida, referiu-se a Daniela Lima, da GloboNews, como “jornazista”.

Gayer ainda chamou a Polícia Federal (PF) de “a Gestapo de Moraes”, fazendo uma referência à polícia nazista, e acusou o PT, partido do presidente Lula, de solicitar dinheiro para o Hamas, além de rotular o chefe do Executivo como “ladrão”.

Vale destacar que no último mês, o bolsonarista foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 80 mil em danos morais coletivos por assédio eleitoral durante a campanha de 2022. A ação civil pública alegava que ele estava visitando diversas empresas para fazer campanha a favor de Bolsonaro, então candidato a presidente.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

Em reunião com Bolsonaro, ex-ministro da CGU chamou de “merda” relatório que apontava urna eletrônica como confiável

 Rosário apontou obstáculos técnicos, incluindo a complexidade do sistema de segurança das urnas. No entanto, o relatório finalizado em dezembro de 2022 não apontou nenhum problema

Em uma reunião gravada em vídeo, o ex-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU) no governo Bolsonaro, Wagner Rosário, expressou sua insatisfação com um relatório em andamento na instituição que comandava. O documento, que atestava a confiabilidade das urnas eletrônicas, foi descrito por Rosário como “horrível”, “merda” e que “não falava nada com nada”, informa Camila Bomfim, no g1.

“Presidente, um ponto importante. Vou concordar com o que general falou. Eu recebi o relatório da última fiscalização da CGU, e eu não tive coragem de olhar […] Estava horrível, uma merda, não falava nada com nada. […] . Por que que esse relatório não fala nada com nada? Não entendi nada”, disse Rosário no encontro.

Rosário apontou obstáculos técnicos, incluindo a complexidade do sistema de segurança das urnas. No entanto, o relatório finalizado em dezembro de 2022 não apontou nenhum problema.

O parecer conclui que não há nenhum problema com as urnas: “No âmbito de atuação da CGU como entidade fiscalizadora, considerando o escopo de ação definido pela Controladoria e os instrumentos de fiscalização disponíveis na Resolução TSE nº 23.673/2021, não foram verificadas inconsistências no sistema eletrônico de votação entre as situações previstas e as verificadas pelas equipes”.

A reunião entre Rosário, o então presidente Jair Bolsonaro e ministros se tornou peça-chave na investigação da Polícia Federal sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Segundo a atual gestão da CGU, o relatório não foi publicado e não teve transparência sob o comando de Rosário. A existência desse parecer só foi descoberta em 2023, na administração do ministro Vinicius de Carvalho, quando houve pedido de acesso ao documento via Lei de Acesso à Informação.

Fonte: Agenda do Poder com informação da jornalista Camila Bomfim, do G1

Investigados pela PF, Ramagem e Jordy anunciam adesão a ato convocado por Bolsonaro

 

Bolsonaro viu o cerco se fechar após a operação deflagrada na última quinta-feira (8), que resultou em mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ele

Deputados que estão sob investigação da Polícia Federal têm utilizado as redes sociais para aderir a uma manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o próximo dia 25 em São Paulo.

Entre os aliados políticos de Bolsonaro que declararam apoio ao evento, destacam-se o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e o líder da oposição na Câmara dos Deputados, Carlos Jordy (PL-RJ).

Ramagem é suspeito de envolvimento em um esquema de monitoramento ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), órgão que ele comandou durante o governo Bolsonaro. O objetivo desse monitoramento era vigiar autoridades públicas, cidadãos comuns e adversários políticos do ex-presidente.

Já Carlos Jordy foi alvo de buscas na Operação Lesa Pátria, que visa identificar pessoas envolvidas no planejamento, financiamento e incitação dos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro.

Enquanto isso, Bolsonaro viu o cerco se fechar após a operação deflagrada na última quinta-feira (8), que resultou em mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ele. Cinco pessoas foram presas, incluindo o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que mantinha uma arma ilegal em casa — ele foi solto no sábado (10).

Em um vídeo divulgado para promover o ato, Bolsonaro, vestindo a camisa da seleção brasileira, enfatiza que a manifestação é pacífica e visa defender o “estado democrático de direito”. Ele também pede que as pessoas vistam verde e amarelo e evitem levar faixas ou cartazes “contra quem quer que seja”.

Fonte: Agenda do Poder

Cúmplice do genocídio: Senado dos EUA aprova US$ 14 bilhões em ajuda a Israel

 A "ajuda" totaliza US$ 95,34 bilhões para a Ucrânia, Israel e Taiwan

Homem beija o cadáver de criança palestina morta por ataque israelense em no hospital Abu Yousef al-Najjar, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza (Foto: Ibraheem Abu Mustafa / Reuters)

Reuters - O Senado dos Estados Unidos, liderado pelos democratas, aprovou nesta terça-feira (13) um pacote de ajuda de US$ 95,34 bilhões para a Ucrânia, Israel e Taiwan. A tramitação enfrenta um caminho incerto na Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos.

Os legisladores aprovaram a medida com 70 votos favoráveis e 29 contrários. O resultado excedeu o total de 60 votos da Casa necessários para a aprovação. O texto foi enviado para a Câmara.

Vinte e dois republicanos se juntaram à maioria dos democratas para apoiar o projeto de lei no Senado.

"Certamente faz anos, talvez décadas, que o Senado não aprova um projeto de lei que tenha um impacto tão grande, não apenas em nossa segurança nacional, não apenas na segurança de nossos aliados, mas na segurança da democracia ocidental", disse o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer.

A liderança da Ucrânia considera o financiamento crucial, uma vez que continua a combater os ataques russos e tenta manter sua economia, à medida que a guerra se aproxima de seu terceiro ano.

O presidente dos EUA, Joe Biden, tem pressionado pela aprovação do pacote há meses, mas tem enfrentado a oposição da linha dura republicana, especialmente na Câmara.

A votação no Senado ocorreu antes do amanhecer, depois que oito oponentes republicanos da linha dura da ajuda à Ucrânia realizaram uma maratona de discursos durante a noite que dominou o plenário da Câmara por mais de seis horas.

O pacote também inclui fundos para Israel, ajuda humanitária para os palestinos em Gaza e defesa de Taiwan.

As autoridades ucranianas alertaram sobre a escassez de armas em um momento em que a Rússia está avançando com novos ataques.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, saudou rapidamente a aprovação do projeto de lei.

"A assistência americana aproxima a paz justa na Ucrânia e restaura a estabilidade global, resultando em maior segurança e prosperidade para todos os americanos e para todo o mundo livre", disse Zelenskiy na plataforma social X.

Ambas as casas do Congresso devem aprovar a legislação antes que Biden possa assiná-la como lei.

Não está claro se o presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson, levará o projeto de lei à votação, já que o criticou por não ter disposições conservadoras para conter o fluxo recorde de migrantes pela fronteira entre os EUA e o México.

Os republicanos do Senado bloquearam, na semana passada, um projeto de lei que teria associado a ajuda à Ucrânia e a outros aliados com as mudanças mais abrangentes na política de fronteiras em décadas, depois que Donald Trump, o principal candidato à indicação presidencial republicana, criticou veementemente o acordo.

A legislação inclui US$ 61 bilhões para a Ucrânia, US$ 14 bilhões para Israel em sua guerra contra o Hamas e US$ 4,83 bilhões para apoiar parceiros no Indo-Pacífico, incluindo Taiwan, e impedir a agressão da China.

Também forneceria US$ 9,15 bilhões em assistência humanitária aos civis em Gaza e na Cisjordânia, na Ucrânia e em outras zonas de conflito em todo o mundo.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Fenaj repudia transmissão da Globo dos desfiles de carnaval

 Emissora foi criticada por utilizar influenciadores ao invés de jornalistas para ancoragem da transmissão: "deixou os espectadores sem informações cruciais sobre a festa"

(Foto: Charles Nisz)

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) emitiu um comunicado de repúdio à cobertura dos desfiles de Carnaval pela Globo em 2024. A falta de informações relevantes e o despreparo dos apresentadores têm gerado insatisfação também entre os espectadores, que recorreram às redes sociais para expressar seu descontentamento, destaca o jornal Folha de S. Paulo.

Os internautas têm condenado a falta de profundidade nas informações transmitidas pela televisão, incluindo o histórico das escolas de samba e problemas que ocorreram ao longo do percurso. Para este ano, a transmissão do Carnaval do Rio de Janeiro pela emissora foi uma parceria entre as áreas de entretenimento e esporte, setores que têm mais flexibilidade com publicidade, algo não permitido na esfera jornalística.

No estúdio, a comunicação com os participantes na avenida foi coordenada por Karine Alves e Alex Escobar, mas este ano, influenciadores foram os encarregados desse papel. A Fenaj criticou essa escolha, apontando que os apresentadores estavam despreparados e desinformados, resultando em erros durante a transmissão.

"Ao abrir mão de repórteres, a emissora detentora do direito comercial de transmissão deixou os espectadores sem informações cruciais sobre a festa. A entidade enfatiza a importância essencial do trabalho jornalístico na cobertura deste evento tão importante para a cultura nacional. Por meio de reportagens, os repórteres oferecem uma visão abrangente das tradições, dos desafios e das transformações do Carnaval, proporcionando uma reflexão crítica sobre seu impacto na sociedade e enriquecendo a compreensão pública do evento", destacou a nota da Fenaj.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Folha de S. Paulo

Bolsonaro posta foto de infância para denunciar traidores

 A foto com subtextos ameaçadores é dirigida a potenciais traidores, enquanto a PF investiga Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado

(Foto: X/@jairbolsonaro)

Jair Bolsonaro foi às redes sociais postar uma foto com subtextos ameaçadores dirigidos a possíveis traidores, à medida que o cerco se fecha sobre o ex-ocupante do Palácio do Planalto. Ele é alvo de investigação da Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023, quando seus apoiadores invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. 

A fotografia em questão, publicada na conta de Bolsonaro no X (anteriormente conhecido como Twitter), retrata ele e seu pai, Geraldo Bolsonaro, em 1960, na cidade de Ribeira (SP), em um momento de lazer onde aparecem segurando uma traíra significativamente grande, estimada em cerca de 12 kg.

A mensagem velada reflete a tensão enfrentada por Bolsonaro diante das adversidades atuais, não parecendo ser aleatória. As traíras, peixes notórios por sua agressividade e propensão a atacar inesperadamente, bem como por sua notável capacidade de se adaptar a variados ambientes, podem ser vistas como um simbolismo astuto. Essa característica do peixe é frequentemente usada como metáfora para descrever pessoas consideradas traidoras.

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Fonte: Brasil 247