segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Moraes vota para condenar a 17 anos de prisão marido e mulher réus do 8/1; saiba por quê

Enquanto comanda o inquérito sobre planejamento de golpe contra democracia do Brasil, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou para condenar mais 15 réus por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. O julgamento está no plenário virtual. Os outros ministros têm até a terça-feira, 20, para anunciarem se acompanham ou não o relator.

As penas impostas por Moraes vão de 14 a 17 anos de prisão no regime inicial de cumprimento fechado. Os réus respondem por abolição violenta do Estado Democrático de Direito (Artigo 359-L, do Código Penal), golpe de Estado (art. 359-M), dano qualificado (art. 163), deterioração do Patrimônio tombado (art. 62), associação criminosa armada (art. 288).

Nesta relação de processos em julgamento, o ministro Moraes votou para condenar um casal de Vitoria da Conquista (BA). São eles: Alessandra Faria Rondon, mato-grossense moradora da cidade baiana, e Joelton Gusmão de Oliveira. As penas são de 17 anos para cada um. Alessandra gravou vídeo no momento da invasão ao Senado Federal e ofendeu senadores de seu Estado de origem.

No dia do ataque, Alessandra publicou vídeo dizendo seu nome completo e chamando senadores de traidores. "Estou sentada na cadeira do traidor (Cárlos Fávaro) da Pátria, do Mato Grosso. E eu quero dizer como mato-grossense, que meu nome é Alessandra Faria Rondon. Só saio daqui quando os traidores da Pátria estiverem presos (Carlos Fávaro, Wellington Fagundes e Jayme Campos). Queremos intervenção militar, já", disse no dia. Hoje, Fávaro é Ministério da Agricultura do governo Lula.

"A ré mantinha em seu aparelho celular mídias de conteúdo golpista e conspiratório, que se reportam a pedir Intervenção Militar, tomada de poder, paralisação, assim como questionamentos acerca da lisura do processo eleitoral e Código Fonte", diz trecho de relatório da Polícia Federal (PF) anexado ao processo. Em audiência em meados de 2023, Alessandra rejeitou a tese de tentativa de golpe e afirmou que estava no plenário do Senado por questões religiosas. "Fomos orar", disse. Ela disse que toda denúncia contra ela não é verdadeira.

O advogado de Alessandra, Bruno Jordano, apresentou sustentação oral nos autos e pediu anulação do processo. "A Procuradoria não teria competência para fazer, porque a competência originária seria da vice-procuradoria e não de um grupo de trabalho criado para tal finalidade. Essa criação de forma excepcional ofende o princípio do promotor natural e vicia todo procedimento", disse o defensor em trecho da sustentação. Ele também defende que Alessandra não tem foro privilegiado e não poderia ser julgada pelo STF. Neste caso, os autos deveriam ser remetidos para primeira instância, junto ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).

Relatório da PF ainda aponta que Joelton fez gravações de seu celular e afirmou que "é assim que toma o poder" e conclama para outras pessoas subirem a rampa do Congresso Nacional. "Dentro de um dos prédios públicos, Joelton Gusmão de Oliveira comemora a entrada no prédio, afirmando estar 'dentro da nossa casa', enquanto filma a sua esposa também em postura de comemoração. Nesse registro, inclusive, é possível ouvir um barulho de bomba ao fundo", diz trecho do documento. "Já nas dependências do Plenário do Senado, grava a sua esposa fazendo uso de microfone instalado em uma mesa do ambiente para afirmar que estão exigindo intervenção militar porque todo poder emana do povo, juntando-se Joelton Gusmão de Oliveira ao coro de 'todo poder emana do povo.'"

Na defesa, o advogado Bruno Jordano citou que o réu não teve intenção golpista ou de danificar patrimônio público. Ele também sustenta que o caso deveria ser enviado para a primeira instância por falta de foro privilegiado de Oliveira.

Outro que teve fotos do dia da invasão da Praça dos Três Poderes anexada ao processo, que serviu como base para condenação, é Tiago dos Santos Ferreira. Moraes defende condenação de 14 anos para o réu. "Além das imagens extraídas de seu celular, também foram encontrados vários vídeos que comprovam sua participação nos atos do dia 8/1. O vídeo VID-20230108-WA0036.mp4 foi gravado pelo acusado no gramado à frente do Planalto, ouvindo-se ao fundo o réu falando palavrões, comemorando a invasão, afirmando que o país é deles, quem manda nessa p**** somos nós", diz trecho do documento.

"O conjunto probatório acostado aos autos corrobora que o réu estava na capital federal no dia 8 de janeiro para participar de manifestação de apoio a uma intervenção militar. Para tanto, aderiu ao grupo que se dirigiu à praça dos Três Poderes, chegando a invadir, em contexto de violência, o Palácio do Planalto", consta no voto de Moraes.

Nas alegações finais, Ferreira afirmou que não atuou de maneira violenta durante a invasão dos Três Poderes. A defesa afirmou que nenhuma arma foi encontrada com o réu e o denunciado não invadiu o Palácio do Planalto. "Ele procurou abrigo e, de acordo com as filmagens e recentes reportagens e novos inquéritos, os policiais acenavam e convidavam para acesso ao interior do Congresso," citou. Em depoimento, Ferreira afirmou ter ido com "Deus" para Brasília. Ele é motorista e afirmou ter passagens pela Lei Maria da Penha.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo

Após cena com Ivete, Xuxa diz sentir vergonha de Baby: ‘Decepção’

Xuxa, Ivete Sangalo e baby do Brasil. Foto: reprodução

 Xuxa Meneghel disse que sente vergonha de Baby do Brasil por conta da “pregação evangélica” que ela fez durante a passagem do trio elétrico da cantora Ivete Sangalo em Salvador (BA).

A apresentadora fez a declaração nos comentários de uma publicação do reverendo Caio Fábio D’Araújo Filho no Instagram, que também comentava sobre o assunto.

“Caio, você é muito educado para responder, ou mesmo criticar uma situação sem entendimento nenhum, me dá vergonha de atitudes como essa, pois a Baby é alguém que me decepcionou, sempre tive muito carinho por ela e hoje… tenho certeza que a decepção faz parte do seu nome. Veveta foi simplesmente linda e educada também… como você”, escreveu Xuxa.

Baby fez uma previsão de que o apocalipse ocorrerá entre 5 e 10 anos. “Todos atentos porque nós entramos no apocalipse. O arrebatamento tem tudo para acontecer entre 5 e 10 anos”, alertou a artista.

A reação de Ivete Sangalo foi imediata diante da afirmação de Baby. “Eu não vou deixar acontecer, porque não tem apocalipse certo quando a gente maceta ele”, disparou a cantora baiana.

Confira:

Comentário de Xuxa sobre episódio envolvendo Ivete Sangalo e Baby do Brasil. Foto: reprodução




Fonte: DCM

VÍDEO – Baby se pronuncia após treta com Ivete Sangalo sobre apocalipse: ‘Eu a amo’


Cantora Baby do Brasil. Foto: Reprodução

 A cantora Baby do Brasil se manifestou na manhã desta segunda-feira (12) após seu vídeo com Ivete Sangalo viralizar nas redes sociais. Durante a abertura do Carnaval de Salvador na noite do último sábado (10), a artista disse que o apocalipse estava se aproximando e que era preciso “procurar o Senhor [Deus]”.

Ivete rebateu Baby e afirmou que iria “macetar o apocalipse”. “Eu não vou deixar acontecer, porque não tem apocalipse certo quando a gente maceta ele”, declarou a baiana.

Em um vídeo divulgado no Instagram, Baby disse ser amiga de Ivete Sangalo e citou Mahatma Gandhi para afirmar que “divergência de opinião não é motivo para brigas”. “Quando ela ia parando [o trio], eu ouvi no meu ouvido direito o Pai [Deus] falar: fala, fala tudo, agora. O que é que eu posso fazer gente? Eu tenho que obedecer e eu obedeci. São coisas que eu já ouvi há muito tempo e a minha boca falou do apocalipse e do arrebatamento”, contou.

A artista afirmou ainda que pretende compartilhar um vídeo de Ivete para esclarecer que não houve desavença entre elas. “Eu amo a Ivete ela é uma amiga antiga e Jesus a ama muito mais ainda! Tudo o que aconteceu está na direção de Deus! Em breve faço uma live pra gente falar sobre esse assunto, e para quem interessar possa”, escreveu Baby na mesma postagem em que publicou o vídeo sobre o assunto.


Fonte: DCM

Soldados israelenses postam lingerie de palestina assassinada e são chamados de terroristas por judeus

 "Todos deveriam cuspir na cara desses soldados sionistas pervertidos e imorais", postou o coletivo Torah Judaism

Soldados israelenses postam lingerie de palestina assassinada (Foto: Reprodução X)

Do grupo Torah Judaism no X O exército israelense é um exército imoral e pervertido. Soldados israelenses que entraram em uma casa em Gaza e compartilharam no Instagram roupas íntimas de pessoas que moravam na casa.

Todos deveriam cuspir na cara desses soldados sionistas pervertidos e imorais.

Que Deus dê punição severa a esses pervertidos o mais rápido possível.

Estes não são judeus, são terroristas sionistas.

Fonte: Brasil 247

Bitcoin atinge valor de US$ 50 mil pela primeira vez em dois anos

 Principal criptomoeda do mundo vem registrando valorização recorde

Representação ilustrativa do bitcoin (Foto: REUTERS/Benoit Tessier)

 O Bitcoin atingiu o nível de 50.000 dólares nesta segunda-feira pela primeira vez em mais de dois anos. A principal criptomoeda do mundo subiu cerca de 16,3% até agora neste ano, atingindo na segunda-feira seu maior valor desde 27 de dezembro de 2021. Às 12h31 (horário de Brasília), o bitcoin subia 5,58% no dia, para 50.196 dólares. Antoni Trenchev, cofundador da plataforma de empréstimo de criptografia Nexo, afirmou: “50.000 é um marco significativo para o bitcoin depois que o lançamento de ETFs à vista no mês passado não só falhou em provocar um movimento acima deste nível psicológico chave, mas levou a uma queda de 20%” (Reuters).

As ações de criptografia também tiveram um impulso na segunda-feira, com a bolsa de criptografia Coinbase subindo 4,86% e as mineradoras de criptografia Riot Platforms e Marathon Digital subindo 11,9% e 13,7%, respectivamente. As ações da empresa de software MicroStrategy — um notável comprador de bitcoin — subiam 11,7%.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Com contato proibido entre Valdemar e Bolsonaro, PL perde força e estratégia eleitoral

 A impossibilidade de coordenação da ação política entre o presidente do partido e seu principal cabo eleitoral pode afetar o desempenho da legenda

Valdemar Costa Neto com Bolsonaro e urna eletrônica (Foto: Reprodução/Youtube | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

BRASÍLIA (Reuters) – Em um ano eleitoral, a operação da Polícia Federal que implicou o ex-presidente Jair Bolsonaro, alguns de seus principais aliados e o presidente de seu partido (PL), Valdemar Costa Neto, poderá ter um impacto direto nos planos para as eleições municipais deste ano e até mesmo para atuação do partido no Congresso.

Uma das principais medidas autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal ao qual está ligada a operação, é que os envolvidos na investigação não conversem ou tenham qualquer tipo de contato entre si. Isso inclui Bolsonaro e o presidente de seu partido.

A impossibilidade de coordenação da ação política entre o presidente do partido – liberado no domingo, depois de ter sido preso na quinta-feira, durante a operação, por porte ilegal de arma e posse de uma pepita de ouro sem origem comprovada – e quem deveria ser seu principal cabo eleitoral pode afetar diretamente o desempenho sonhado por Valdemar para o PL nas eleições deste ano.

"As demais cautelares fazem parte do processo, mas a proibição do presidente Bolsonaro e do presidente Valdemar se comunicarem inviabiliza completamente a atividade eleitoral do partido", disse à Reuters o deputado Filipe Barros (PL-PR). "É uma determinação ilegal e tem claramente o intuito de atrapalhar o PL nessas eleições."

Barros lembra que em 30 dias abre a janela eleitoral e o partido precisa definir quais serão seus candidatos em quais prefeituras, a formação das chapas para vereadores e a agenda de viagens que se planeja para Bolsonaro, que seria o principal cabo eleitoral do PL na campanha.

O ex-presidente é presidente de honra do partido e seu ex-companheiro de chapa nas eleições de 2022, o general Walter Braga Netto, o secretário de relações institucionais. Pela decisão de Moraes, nenhum dos três pode ter contato.

O partido tem hoje 339 prefeituras. A meta de Valdemar era, inicialmente, chegar a 1000, mas já havia falado em 1500, e tentar aumentar consideravelmente o tamanho do partido no Nordeste. Tudo com base na popularidade que Bolsonaro ainda tem, com cerca de 20% eleitores fiéis, independentemente das denúncias.

"A oposição liderada por Bolsonaro realmente será duramente atingida por isso. O partido pede musculatura política e vai ter que certamente refazer seus planos de triplicar o número de prefeitos nas próximas eleições", disse à Reuters André César, analista da Hold Assessoria Legislativa.

A operação da última quinta-feira aconteceu dentro da investigação do envolvimento de membros do antigo governo, das Forças Armadas e de aliados próximos de Bolsonaro na tentativa de um golpe de Estado para manter o ex-presidente no poder.

Alexandre de Moraes determinou que Bolsonaro não pode ter contato com nenhum dos outros investigados. Isso inclui, além de Valdemar, auxiliares próximos, como Tércio Arnaud -- um dos responsáveis pelo chamado gabinete do ódio -- e Braga Netto. Além disso, o ex-presidente teve seu passaporte retido pela Justiça.

Um parlamentar próximo a Valdemar que pertencia ao PL e deixou o partido por problemas regionais, disse à Reuters que o efeito na estratégia do partido este ano é "enorme".

"É um desgaste enorme para um partido que tinha a meta de ampliar sua base de prefeitos este ano. Como você coordena uma eleição se o presidente e seu principal cabo eleitoral não podem conversar? Afeta toda a estratégia do partido", disse, em condição de anonimato por não estar mais no PL.

O parlamentar lembra que o partido já tem muitas dificuldades internas com a entrada do grupo de direita radical encabeçado por Bolsonaro, que acabou trazendo muitas divisões. Cabia a Valdemar mediar esses conflitos, junto com Bolsonaro, em um diálogo hoje impossível.

O maior beneficiado, diz, certamente será o partido do governo e seus aliados.

"Se alguém perde, alguém se beneficia. Sem dúvida, o PT e os aliados vão ser beneficiados diretamente ou indiretamente com essa desarticulação no PL, que é o principal partido de oposição. Se isso se reflete em resultado, não temos como saber ainda. Mas sem dúvida prejudica", afirmou.

Parlamentares do partido ouvidos pela Reuters se mostraram apreensivos com o que classificaram com um ataque proposital ao PL.

O deputado José Medeiros (PL-MT) disse à Reuters que a investigação é "uma operação conjunta do STF e do governo Lula para destruir o grupo de Bolsonaro", que poderia vencer as eleições deste ano e eleger um presidente em 2026.

"É uma disputa eleitoral. Mas a ação da polícia vai unir o Brasil contra Lula", disse.

O partido não respondeu ao pedido da Reuters para comentar o tema.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu e Anthony Boadle)

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Comissão de inteligência investigará uso da Abin por Heleno, diz Calheiros

 A PF apreendeu, na residência do general Augusto Heleno uma agenda com anotações de teor golpista escritas de 'próprio punho' pelo militar

Renan Calheiros (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), prestes a tomar posse como presidente da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI),  afirmou que o colegiado vai investigar se agentes da Abin se infiltraram em campanhas eleitorais em 2022, como queria o general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI no governo Bolsonaro.

“O aprofundamento da investigação vai dizer como isso aconteceu, em que campanhas aconteceu e quem participou”, disse Calheiros. “Vou pedir acesso às investigações para cumprir o papel de controle da Abin.”, disse ele ao portal Veja.

Saiba mais -  A Polícia Federal (PF) apreendeu, na residência do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro (PL), uma agenda com anotações de teor golpista escritas de 'próprio punho' pelo militar.

A agenda foi apreendida durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no âmbito da Operação Tempus Veritatis, deflagrada na quinta-feira (8) pela PF com o objetivo de apurar uma trama para uma tentativa de golpe de Estado, que culminou no dia 8 de janeiro do ano passado. Além de Heleno, Bolsonaro e outros integrantes da sua gestão, incluindo assessores, ex-ministros e militares, também foram alvos da ação policial. 

Fonte: Brasil 247 com informações do portal Veja

STF não proibiu comunicação entre advogados

 Ordens da Operação Tempus Veritatis, dadas pelo ministro Alexandre de Moraes, foram questionadas por juristas e advogados

Por Fernando Augusto Fernandes, Guilherme Lobo Marchioni e Rodrigo Siqueira Jr., no Conjur - No último dia 8 de fevereiro, o Supremo Tribunal Federal, através do ministro Alexandre de Moraes, proferiu decisão na Pet 12.100 e determinou diversas medidas de busca e apreensão em uma investigação de participação e comando do ex-presidente Jair Bolsonaro na tentativa de golpe de Estado (artigo 359 M do CP). Entre as medidas contra aliados de Bolsonaro estão prisões preventivas, proibição de ausentar-se do Brasil, suspensão do exercício de função pública e proibição de manter contato com os demais investigados.

A ordem do ministro Alexandre de Moraes, ao decretar tais medidas, ressaltou a impossibilidade de comunicação entre os investigados, incluindo a advertência de que a proibição de comunicação entre investigados estendia-se àquela realizada “inclusive através de advogados”. A passagem serviu de base a fake news de que o ministro teria proibido os advogados dos investigados de se falarem. Versão que foi repercutida pela imprensa. Diversas entidades de criminalistas protestaram, e a OAB Federal chegou a ingressar com uma petição pedindo ao ministro a reconsideração do despacho.

Tudo não passa, todavia, de uma falsa notícia, proliferada em meio a uma onda que visa imputar arbitrariedades às decisões do ministro Alexandre de Moraes e abusos ao STF. Não há, na ordem do ministro Alexandre, qualquer incomunicabilidade direcionada aos advogados das partes!

O que diz a decisão?

A interpretação do enunciado deve ser restritiva, pois os advogados não são investigados e jamais poderia ser imposta ordem judicial que impeça sua comunicação. A passagem, que transcrita em sua literalidade diz: “proibição de manter contato com os demais investigados, inclusive através de advogados”, parece, a toda prova, significar que um investigado não poderá tratar sobre assuntos referentes aos delitos investigados com outro investigado e, portanto, está impedido de conversar por qualquer modo com o outro investigado, aí incluída a possibilidade de trocar recados por meio de seus advogados.

Há sigilo absoluto entre a comunicação do advogado e seu cliente, garantido pelo Estatuto da Ordem dos Advogados ao definir como direito do advogado a comunicação com seus clientes de forma pessoal e reservadamente (artigo 7º, inciso III, da Lei 8.906/94), além do artigo 25 do Código de Ética e Disciplina da OAB, ao esclarecer que o sigilo profissional é inerente à profissão, impondo-se o seu respeito.

A decisão como dito, não ingressa no sigilo dessa comunicação e muito menos veda aos advogados se comunicarem. Mais ainda, não impede nem poderia impedir, a escolha de investigados pelo mesmo advogado. Isso é papel exclusivo da defesa vedado somente na hipótese de interesses conflitivos.

A reação da OAB

A questão levanta uma série de ponderações, não só sobre prerrogativas, mas sobre independência, dever ético e limites na atuação da advocacia. Isso no mesmo dia em que a própria OAB foi, de certa forma, achincalhada por Bolsonaro em vídeo objeto de investigação em que, ainda como presidente, Bolsonaro, ao planejar o golpe de Estado, diz que a OAB apoiaria o intento.

De forma acertada, e imediatamente, o presidente da OAB Federal, Beto Simonetti, se manifestou dizendo que:

“Essa fala é um acinte a todo trabalho e empenho da OAB durante as eleições presidenciais. Fomos a primeira entidade a afirmar a lisura do pleito, atestando a inviolabilidade das urnas eletrônicas”, ainda que: “A OAB não toma lado nas disputas político-partidárias e mantém posição técnico-jurídica. A atual gestão da Ordem tem como prioridade atuar em temas do dia a dia da advocacia, como as prerrogativas da profissão. Por não assumir lado na disputa ideológica e partidária, a OAB recebe críticas de setores das diversas linhas ideológicas que tentam obter apoio da entidade para seus diferentes pleitos” [1]. Na mesma data, o presidente da Ordem, se referindo à decisão do ministro Alexandre, afirma que “advogados não podem ser proibidos de interagir nem confundidos com seus clientes”.

Defesa do Estado Democrático de Direito

O momento exige esclarecimento histórico, e mais aprofundado. A OAB chegou a pedir ao ministro a revogação da decisão. Data vênia, não há o que se revogar a decisão. Na realidade, nela não se encontra qualquer ataque à advocacia. O presidente Simonetti tem razão ao dizer que as falas de Bolsonaro contra a democracia, e que arrastam a Ordem para a tentativa de golpe de Estado, são um acinte à advocacia, absolutamente.

Seu pronto esclarecimento enquanto Bâtonnier da advocacia brasileira é, nesse sentido, fundamental. Mas estamos num momento histórico que não permite à Ordem ater-se no “dia a dia da advocacia”, mantendo-se isenta em “disputa ideológica e partidária”. Não se trata de disputa “político-partidária” que obrigasse a OAB ter uma “posição técnico-jurídica”, mas sim um risco à democracia que impõe, por sua história, papel e obrigação estatutária, defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático de Direito. (Art. 44, I da Lei 8.906/94).

É de se recordar o ato em defesa do Estado de Direito, intitulado “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!” [2] realizado na USP, em que estavam os autores presentes, acompanhados de Roberto Batochio e do presidente do IAB, Sidney Sanches. A carta foi um movimento em defesa da democracia, em momento em que esta se encontrava atacada. Nela não se viu a participação da OAB Federal. A defesa da democracia foi além de mera defesa formal da regularidade da urna eletrônica. A presidente da OAB de São Paulo, Patrícia Vanzolini, não titubeou, ou o presidente do IAB, Sidney Sanches, em demonstrar firmeza na defesa das instituições.Não se pode olvidar que a decisão de Alexandre de Moraes indica a existência de um “núcleo jurídico”; “Forma de atuação: assessoramento e elaboração de minutas de decretos com fundamentação jurídica e doutrinária que atendessem aos interesses golpistas do grupo investigado; Integrantes: FILIPE GARCIA MARTINS PEREIRA, ANDERSON GUSTAVO TORRES, AMAURI FERES SAAD, JOSE EDUARDO DE OLIVEIRA E SILVA e MAURO CESAR BARBOSA CID”. No centro disso também se encontra Ives Gandra Martins, que nessa oportunidade se tornou o Olavo de Carvalho do Direito e teria sido, inclusive, consultado sobre a minuta de golpe [3].Registre-se aqui que a OAB Federal emitiu parecer contra a deturpação jurídica de que o artigo 142 da Constituição Federal permitiria um poder moderador dos militares [4].É importante investigar a participação de advogados nos projetos golpistas. Vimos a vergonha desqualificada de ataques à Suprema Corte na tribuna da Casa, com o despreparo de confundir-se Pequeno Príncipe com Maquiavel. E não é de se esquecer que o governador Ibaneis Rocha, que exerceu a presidência da OAB do DF entre 2013 e 2015, foi no mínimo omisso no ataque à sede dos Poderes, em 8 de janeiro — quando estava de férias, tendo sido afastado cautelarmente do cargo em 8 de janeiro deste ano por causa dos atos que ocorreram em Brasília, pelo ministro Alexandre de Moraes.

O verdadeiro ataque às prerrogativas

Nem se pode esquecer dos ataques realizados por Bolsonaro à advocacia, durante a série de rompantes feitos contra o então presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, em razão da resistência de seu pai brutalmente assassinado na ditadura, e sua resistência mesma, na defesa do Estado Democrático de Direito. Seu governo autoritário, sim, fora quem atacou as prerrogativas da advocacia. Registre-se que a Lei 14.365/22, promulgada por seu governo, possui erro legislativo grosseiro que alterou o § 2º do artigo 7º da Lei 8.906/94, revogando instituto que prevê a imunidade do advogado! A advocacia aguarda o julgamento da ADI 7.231, proposta pela OAB em 22/8/2022, contra tal equívoco.

Recentemente, sob o comando de Jorge Messias, a AGU mudou o parecer requerendo a procedência da ação, uma vez que o advogado-geral da União anterior foi indiferente a esse retrocesso grave, em clara demonstração de insensibilidade para com a classe em meio ao governo com aspirações golpistas. O autoritarismo sempre encontrou, no Brasil, a brava resistência da advocacia.

Mera “balbúrdia”?

Parte dos itinerários golpistas consiste em um persistente ataque à Suprema Corte. Por óbvio que, como uma instituição humana, esta não deve estar imune a críticas. No entanto, é preciso separar a crítica jurídica e política de ataque que visam extinguir a democracia a partir do fortalecimento da ideia de que nunca houve tentativa de golpe, que os ataques do dia 8 de janeiro seriam mera “balbúrdia”, sem potencialidade de derrubada do poder e que, ao fim, o Supremo é que estaria a extrapolar de suas funções e abusando do poder.

A interpretação dissociada da decisão, de que os advogados estariam impedidos de se comunicarem, enquadra-se nessa estratégia e, portanto, infelizmente, nesse ponto a OAB Federal acabou sendo por ela instrumentalizada. Melhor seria opor mero embargos de declaração a fim de deixar claro o que já parece estar, i.e, a ordem não se destina ao exercício da advocacia. Nem por isso nenhum advogado estará imune a extrapolar a legalidade em nome de suposto exercício advocacia. Esta deve ser defendida e tem direito, prerrogativas, imunidade, e nem um centímetro pode ceder.

Aprender com o passado

A Ordem apoiou, 60 anos atrás, em termos históricos, o golpe de 1964. O próprio site da entidade relata este momento nefasto: “Dessa forma, a Ordem recebeu com satisfação a notícia do golpe, ratificando as declarações do presidente Povina Cavalcanti, que louvaram a derrocada das forças subversivas” [5]. Reconhecer os erros nos engrandece enquanto instituição, permitindo que aprendamos com passado. Rememorar a carta-bomba na sede da OAB, que vitimou Lygia Monteiro, e a luta de Eduardo Seabra Fagundes, de Raymundo Faoro e de tantos outros, contra os abusos da ditadura, dão norte às nossas ações. E o episódio em que a OAB pediu o impeachment de Dilma Rousseff, na gestão Claúdio Lamachia, é algo que jamais devemos repetir.

O artigo 133 da Constituição Federal dispõe que o advogado é indispensável à administração da justiça e exerce sua profissão nos limites da lei. A imunidade do advogado é absoluta no exercício da profissão. Mas se alguém estava ligado ao presidente Bolsonaro “vendendo” o apoio para atos golpistas, isso precisa ser investigado a fundo, pois extrapola a legalidade e avilta a OAB, em seu papel de defesa do Estado de Direito.

Em entrevista concedida ao projeto Voz Humana, pelo advogado Belisário dos Santos Junior, ele nos contou que em determinada ocasião se recusara a diretamente esvaziar um “aparelho” (como se chamava os imóveis para atividades de resistência à ditadura militar). O defensor dos presos políticos, durante dura fase da ditadura de 64, entendeu que não deveria confundir a atuação na defesa de seu cliente com práticas alheias ao estritamente jurídico [6]. O advogado não deve se identificar com a causa, mas manter distanciamento profissional e ético.A Ordem dos Advogados tem papel muito maior que a defesa corporativa, igualmente, ainda que não se questione sua importância. A OAB é uma entidade sui generis política profissional. E construiu sua legitimidade ao longo gas décadas de existência a partir da defesa das liberdades democráticas. Esta reside acima das questões partidárias, a democracia, em nosso Olimpo. Quando alguém se opõe à democracia, opõe-se à OAB, à Constituição e às razões da existência da Ordem dos Advogados.

A decisão do ministro Alexandre de Morais, contudo, não está direcionada a advogados. Estamos vivendo um momento histórico e decisivo para o futuro da democracia, a história não permite vacilo. Desde 27 de fevereiro de 2023, no Inquérito 4.923, o ministro deferiu à Polícia Federal a atribuição e à justiça civil a competência para julgar militares envolvidos nos atos contra a democracia. Entendendo que a Justiça Militar deve julgar exclusivamente os bens juridicamente protegidos pelo mundo castrense.

Competência da Justiça Militar

Algo que merece atenção na ADI 5.032, ainda não concluída quanto à alteração da Lei Complementar 97/1999, é a atração, para competência da Justiça Militar, de crimes de homicídio de militar contra civil. A ampliação de competência da Justiça Militar é inconstitucional.

É a primeira vez na história do país que a Justiça comum julga crimes contra o Estado Democrático de Direito cometidos por militares. É importante salientar que a Constituição prevê a existência de três Poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário (artigo 2º CF). E todos os seus poderes emanam pela Carta Magna do Povo (artigo 1º da CF). Não sendo, assim, as Forças Armadas um Poder, pois que servem aos Poderes civis na forma do artigo 142 da CF. Por isso o artigo 124 da CF prevê a Justiça Militar para julgar crimes militares definidos em lei. Já os crimes de ataque à democracia foram estabelecidos no projeto 14.197/21, de autoria do deputado Paulo Teixeira (PT-SP). Assim fogem ao âmbito da Justiça Militar à medida que são inseridos no rol de crimes comuns.

Conclusão

O Supremo não abusa ou extrapola de sua competência, como assistiu-se na famigerada operação “lava jato”, que completa dez anos, desde seu início, no próximo mês. Sobre a competência, há decisões sobre sua permanência no STF, por atração a outras ações. As instituições democráticas devem sempre aperfeiçoar-se, por óbvio, e o Supremo deveria revisitar o tema do artigo 84 julgado inconstitucional pela Adin 2.797, que previu o foro de prerrogativa mesmo após a cessação do mandato. O fato é que os crimes cometidos com abuso de poder, em especial do presidente da República, devem permanecer no foro correspondente ao cargo; não tendo a corte ainda enfrentado esse tema.

É preciso enfrentar esta e outras matérias, da reconstrução democrática de nosso país, como se fez com a presunção de inocência: com a coragem tradicional da advocacia, que sempre impôs óbice aos golpismos e os autoritarismos. De ontem, hoje e sempre.

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

Manifestantes vão às ruas durante a Mudança do Garcia no carnaval de Salvador

 Bloco tradicional que combina samba e ativismo social em desfile pelo Circuito Osmar, no Campo Grande, teve como principais protestos Jair Bolsonaro dentro de uma cela

(Foto: Reprodução/Instagram )

 Na manhã desta segunda-feira de Carnaval, o Circuito Osmar, no Campo Grande, em Salvador, foi palco de uma das manifestações mais tradicionais e emblemáticas da festa momesca: a Mudança do Garcia. Com quase 100 anos de história, o bloco não apenas celebra o samba e a alegria carnavalesca, mas também se destaca por ser um espaço de protesto e resistência social.

Fundado em 1926, a Mudança do Garcia tem sido ao longo dos anos um importante veículo de expressão popular, marcando presença nas ruas da capital baiana com sua música e suas demandas por justiça social. Para o ano de 2024, o tema escolhido, "Patrimônio Imaterial da Bahia", ressaltou a relevância cultural e histórica do bloco para a identidade do estado.

Entre os diversos protestos que ecoaram durante o desfile, um dos mais notáveis foi a representação do ex-presidente Jair Bolsonaro dentro de uma cela, acompanhada por uma placa com os dizeres "Comitê Poético Contra o Golpe", destaca o site Bnews.

Além disso, a presença da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no evento trouxe à tona pautas importantes relacionadas aos direitos trabalhistas e à valorização do povo negro. A luta por políticas públicas que promovam a inserção e o reconhecimento da comunidade afrodescendente no mercado de trabalho foi destacada como uma demanda urgente e necessária.

Outro grupo que marcou presença foi o "Bloco Filhos e Filhas de Marx", fundado em 2017, cujo nome faz referência ao pensador Karl Marx, um dos principais teóricos do comunismo.

Fonte: Brasil 247 com site Bnews

Juristas apontam parcialidade da ONG Transparência Internacional e “ranking corrupção"

 Marco Aurélio de Carvalho e Mauro de Azevedo Menezes assinam em conjunto artigo apontando contradições da ONG

Marco Aurélio de Carvalho (Foto: Divulgação)

Os juristas Marco Aurélio de Carvalho e Mauro de Azevedo Menezes assinam em conjunto no jornal Estado de S.Paulo um artigo contestando a ONG Transparência Internacional no ranking que supostamente mede a corrupção dos países. De acordo com ambos, existem "indícios de parcialidade na atuação da instituição no Brasil".

“A divulgação do Índice de Percepção da Corrupção (IPC) 2023 pela Transparência Internacional (TI), associada à investigação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre recebimento e gestão de recursos públicos pela filial brasileira da ONG, oriundos de multas previstas em acordos de leniência decorrentes da Operação Lava Jato, suscitam indícios de parcialidade na atuação da instituição no Brasil”, iniciam.

“Embora recentemente a TI haja intentado distanciar-se da Lava Jato, admitindo erros em sua relação com a força-tarefa, a Retrospectiva Brasil 2023 segue usando a terminologia consagrada pelos “lavajatistas”, ao designar uma investigação repleta de ilegalidades, em conluio escandaloso entre MPF e magistrado, como “o maior caso de corrupção transnacional da História”. Essa ligação umbilical entre TI e Lava Jato não está desfeita e influencia esta teratológica avaliação do Índice de Percepção de Corrupção 2023, divulgado pela ONG. Em breve, pode estar sendo desvendada a causa desta incompreensível atitude de uma entidade que se propõe a defender a transparência”, completam.

Fonte: Brasil 247

Toffoli suspende julgamento de recurso que pode determinar prisão de Collor

 O recurso foi apresentado pela defesa de Collor contra a decisão que o condenou a 8 anos e 10 meses de prisão

Fernando Collor (Foto: Pedro França)

O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu o julgamento que pode levar o ex-presidente e ex-senador Fernando Collor à prisão. O magistrado pediu vista e agora tem até 90 dias para devolver o caso. Collor foi condenado por participar de um esquema com a BR Distribuidora, investigada pela operação Lava Jato. As informações são do jornal O Globo.

O relator, ministro Alexandre de Moraes, rejeitou o recurso apresentado pela defesa e destacou, no voto dado em plenário virtual, que a defesa busca rediscutir pontos já tratados pela Suprema Corte por mero inconformismo com a conclusão adotada. O voto foi acompanhado pelo ministro Edson Fachin, mas Dias Toffoli pediu vista e agora tem até 90 dias para devolver a ação para julgamento.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Pai de maratonista mundial pede investigação após morte trágica do filho

 Família exige esclarecimentos sobre o acidente que tirou a vida de Kelvin Kiptum, estrela do atletismo queniano

(Foto: Reuters)

A tragédia que tirou a vida do atleta queniano Kelvin Kiptum, recordista mundial de maratona, neste domingo (11), em um acidente de carro, deixou seu pai, Samson Cheruiyot, em busca de respostas. Nesta segunda-feira (12), Cheruiyot fez um apelo às autoridades quenianas para que investigassem minuciosamente as circunstâncias que envolveram a morte de seu filho.

Segundo Cheruiyot, nos dias que antecederam o acidente, algumas pessoas haviam procurado por Kiptum, mas se recusaram a se identificar. Ele relatou que solicitou que essas pessoas apresentassem alguma forma de identificação, mas elas optaram por partir sem revelar suas identidades. A notícia do falecimento de seu filho chegou a Cheruiyot através do noticiário televisivo, diz o Metrópoles.

Kiptum estava ao volante do veículo no momento do acidente, acompanhado pelo treinador Gervais Hakizimana, que também perdeu a vida devido aos ferimentos. As autoridades informaram que havia um terceiro ocupante no carro, que sobreviveu ao acidente e foi levado ao hospital para receber tratamento.

O acidente ocorreu na rodovia entre as cidades de Eldoret e Kaptgat, uma região do Quênia conhecida por ser um local de treinamento para maratonistas devido à sua altitude favorável. Kiptum havia alcançado o recorde mundial na Maratona de Chicago, em outubro do ano anterior, surpreendendo o mundo ao completar a corrida em impressionantes 2 horas, 35 segundos e 35 centésimos, superando o recorde anterior de Eliud Kipchoge.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles