sábado, 10 de fevereiro de 2024

VÍDEO – Surto de diarreia e atestado falso vazam ao vivo na Jovem Pan: “Cagando mole”

 

Conversa sobre diarreia vaza ao vivo na Jovem Pan. Foto: Reprodução


Na sexta-feira (9), o programa “Morning Show”, da Jovem Pan, teve um momento constrangedor quando uma troca de mensagens de WhatsApp vazou ao vivo, expondo um surto de diarreia entre funcionários.

Durante a transmissão, enquanto o apresentador Nelson Kobayashi discutia uma operação da Polícia Federal (PF) envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mensagens mostrando a conversa dos funcionários sobre o surto apareceram no telão do estúdio.

Uma das mensagens revelou que uma funcionária mentiu sobre estar doente para ganhar dias de folga, causando constrangimento ao vivo.

Apesar de ter sido exibida na Jovem Pan, o surto de diarreia mencionado na conversa teria ocorrido na CNN Brasil, de acordo com o site Notícias da TV.


Fonte: DCM com informação do site Notícias da TV

Reunião frustrada de golpe de Bolsonaro já configura crime, dizem juristas

 

Reunião de Bolsonaro com alto escalão do governo. Foto: Reprodução

A revelação das declarações de Jair Bolsonaro e seus auxiliares durante a reunião de julho de 2022 indica possíveis crimes ao sugerir uma articulação para um golpe de Estado antes das eleições daquele ano.

Em um trecho do encontro registrado em vídeo, Bolsonaro ordena que seus ministros atuem para questionar o processo eleitoral, destacando a necessidade de agir antes das eleições. O general Augusto Heleno, então comandante do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), chega a afirmar que, se necessário, a ação deveria ocorrer antes do pleito.

Ao autorizar a operação contra aliados de Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) mencionou a “comprovação da materialidade” da tentativa de golpe, citando uma discussão de minuta golpista, uma reunião no Palácio do Planalto e mensagens que sugerem um planejamento para a tomada do poder.

Jair Bolsonaro em registro de reunião – Reprodução

O artigo do Código Penal citado pelo ministro é o 359-M, que estipula como crime a tentativa de depor, por meio de violência ou grave ameaça, um governo legitimamente constituído.

De acordo com o advogado Acacio da Silva Filho, as declarações sobre a necessidade de agir antes das eleições podem incorrer no crime de “grave ameaça” ao Estado Democrático de Direito: “Só é possível constatar crimes após uma ampla investigação. Mas dizer que precisa agir antes das eleições, no sentido de articular um golpe com seus assessores, é crime previsto na Lei de Segurança Nacional. A pena é de reclusão de quatro a oito anos”.

O criminalista Rafael Paiva compartilha essa análise, afirmando que as falas podem configurar crime mesmo que o golpe de Estado não tenha se concretizado, uma vez que a articulação do ato já se caracteriza como punível.

“O crime é a tentativa de golpe. Neste crime em específico se entende que já seria um ato executório a tentativa. Houve uma execução antecipada por meio de reuniões e articulações com aliados”, afirmou ao jornal O Globo.

Fonte: DCM 


VÍDEO: ‘Vou descer da rampa preso’, disse Bolsonaro em reunião com plano de golpe de Estado

 

Reunião de Bolsonaro com ministros sobre tentativa de golpe. Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro temia ser preso por cometer atos antidemocráticos. Foi o que ele disse durante a vídeo da reunião realizada no Palácio do Planalto em 5 de julho de 2022 sobre as consequências legais em caso de derrota nas eleições. No encontro com ministros, o político discutia formas de evitar a chegada de Lula ao poder.

“Eu não tenho dúvida do que está acontecendo. Não tenho prova de muita coisa, mas não tenho dúvida. (…) Eu tenho que me virar acreditando que vai dar tudo certo ano que vem? Eu vou descer daqui da rampa preso por atos antidemocráticos”, disse Bolsonaro.

Em concordância, o ministro da Justiça, Anderson Torres, mencionou que todos “iriam se foder” em caso de vitória de Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro também foi marcado pelo receio de que as imagens fossem divulgadas, o que acabou ocorrendo posteriormente por decisão do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta (9).

Em um momento da reunião, o general Augusto Heleno mencionou ter falado com um diretor da Agência Brasileira de Investigação (Abin) sobre a possibilidade de infiltrar espiões nas apurações do TSE. O ex-presidente, no entanto, pediu que o militar falasse com ele sobre o assunto em particular.

“Tem muitos aqui que eu não sei nem se têm estrutura pra ouvir o que a gente está falando aqui. Com todo o respeito a todos. Mas eu queria começar por uma frase que o presidente colocou aqui, que eu acho muito verdadeira(..). Senhores, todos vamos se foder! (sic). Eu quero deixar bem claro isso. Eu quero que cada um pense no que pode fazer previamente porque todos vamos se foder (sic). Não tenho dúvida disso”, acrescentou Torres.

O então ministro da Justiça descreveu um medo “velado” entre os presentes diante do que considerou uma ameaça, ressaltando a gravidade da situação. Ele ainda lembrou sobre o caso da ex-presidente interina da Bolívia Jeanine Áñez, que posteriormente foi presa sob a acusação de participar de um golpe.

No decorrer da reunião, Wagner Rosário, ex-ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, levantou a questão sobre a gravação da reunião. Em seguida, o ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto negou e o Bolsonaro confirmou que nada dali discutido seria gravado. 

Confira o vídeo:


Fonte: DCM

Silvio Almeida pede punição exemplar para os golpistas de 8 de janeiro

 Os golpistas desejaram, ou assumiram conscientemente, a possibilidade do Brasil voltar a ter porões de tortura, diz o ministro dos Direitos Humanos

Ministro Silvio Almeida (Foto: Tânia Rêgo/Ag. Brasil)

Por Silvio Almeida, no X – Por ocasião do dia 08 de janeiro de 2023, afirmei categoricamente que todo golpista é um potencial violador de direitos humanos. E o que temos acompanhado nos últimos dias comprova isso à exaustão.

Restou comprovada a tentativa de golpe de Estado que pretendia fazer ditador do Brasil um homem que tem como ídolo declarado um dos mais notórios torturadores de nossa história. É preciso que seja dito e repetido: quem deu qualquer espécie de contribuição para o golpe que estava sendo urdido queria entregar todo o poder a um apoiador aberto e declarado da tortura. Os golpistas não só tentaram abolir violentamente o Estado de direito, mas desejaram, ou assumiram conscientemente, a possibilidade do Brasil voltar a ter porões nos quais brasileiros e brasileiras sofreriam as mais horrendas sevícias praticadas por agentes do Estado.

Foi deste pesadelo que a ação decidida das instituições brasileiras nos livrou. Mas só estaremos livres destes espectros quando, ao final do devido processo legal, todos os responsáveis por esta trama sórdida tenha sido revelados e exemplarmente punidos.

Fonte: Brasil 247

Bolha bolsonarista será mantida, mesmo com a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro

 Narrativa de perseguição política, ainda que falsa, mantém a coesão da direita

Uma recente operação da Polícia Federal, que resultou na prisão de Filipe Martins e de outros assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro, não parece abalar a base do bolsonarismo no Brasil. A resistência demonstrada pelos seguidores do ex-presidente nas redes sociais sugere que a narrativa de perseguição política, ainda que falsa, fortalece a coesão da bolha bolsonarista. É o que argumenta o colunista Bruno Soller, que analisa dados de big data nas redes sociais.

É interessante observar que, segundo pesquisas, os eleitores de Bolsonaro demonstram uma maior simpatia pela democracia do que os eleitores de outros líderes políticos, como Lula. Essa inclinação evidencia nuances na percepção política do país, sugerindo que o apoio ao presidente vai além de sua figura pessoal e se conecta a valores e ideias que transcendem questões individuais.

Segundo ele, a polarização política persistirá como uma característica marcante do cenário brasileiro, com a bolha bolsonarista mantendo sua força e coesão, mesmo diante de desafios como a eventual prisão do ex-presidente. Essa coesão é alimentada pela narrativa de que o presidente é alvo de perseguição política por parte de instituições como o STF, reforçando o sentimento de pertencimento e identidade entre os seguidores do bolsonarismo. Saiba mais sobre o caso

BRASÍLIA (Reuters) – O então presidente Jair Bolsonaro cobrou, em reunião ministerial em julho de 2022, que seus auxiliares diretos agissem antes das eleições de outubro, propôs a elaboração de uma nota conjunta com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em uma tentativa para angariar credibilidade a questionamentos infundados sobre fraude nas urnas eletrônicas e chegou a dizer que, se tudo não desse certo, iria descer a rampa do Palácio do Planalto "preso por atos antidemocráticos".

Em uma alegação de que haveria uma espécie de complô, Bolsonaro ainda atacou duramente uma suposta orquestração da cúpula do Judiciário para eleger o adversário Luiz Inácio Lula da Silva.

É o que consta da íntegra de um vídeo de uma hora e 30 minutos de uma reunião ministerial no Palácio do Planalto do dia 5 de julho recheada de discussões de planos, ideias e ordens relacionadas à eleição presidencial daquele ano e à preocupação em garantir que Bolsonaro continuasse no poder. O vídeo foi apreendido com o delator e ex-ajudante de ordens do então presidente, Mauro Cid, e divulgado nesta sexta pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A liberação da íntegra do vídeo ocorreu após trechos editados em momentos das falas mais contundentes de Bolsonaro e de auxiliares terem sido divulgados nas redes sociais. Ela se dá também um dia após a maior operação da PF sobre a tentativa de golpe de Estado que envolveu Bolsonaro, ex-quatro ministros do governo dele, e o presidente do PL, seu partido, Valdemar Costa Neto.

Bolsonaro aproveitou a reunião para cobrar de seus ministros que amplificassem a história de fraude nas urnas. Em vários momentos, ele -- e também auxiliares como o chefe do GSI, Augusto Heleno, os ministros da Defesa, Paulo Nogueira, da Justiça, Anderson Torres, e da CGU, Wagner Rosário -- defenderam uma atuação mais enérgica, inclusive alguns deles apelando para um suposto pânico e até reação com uma eventual vitória de Lula.

"Nós sabemos que, se a gente reagir depois das eleições, vai ter um caos no Brasil, vai virar uma grande guerrilha, uma fogueira no Brasil. Agora, alguém tem dúvida de que a esquerda, como está indo, vai ganhar as eleições? Não adianta eu ter 80% dos votos. Eles vão ganhar as eleições", disse Bolsonaro, sem apresentar qualquer elemento de prova das alegações.

O ex-presidente repetiu, durante todo o encontro, alegações de fraude nas urnas. Chegou a dizer, ironicamente, que as pesquisas de intenção de voto estavam certas ao dar a vitória a Lula. Não porque essa era a vontade da população, mas porque aqueles eram "números que estão dentro dos computadores do TSE" (Tribunal Superior Eleitoral).

O encontro foi uma das reuniões ministeriais convocadas com regularidade por Bolsonaro -- normalmente sem relação com as eleições -- e dela fizeram parte a maioria dos seus ministros, inclusive Paulo Guedes, da Economia, e Fábio Faria, das Comunicações. A reunião, no Palácio do Planalto, durou cerca de três horas, de acordo com a agenda de Bolsonaro no dia, mas apenas a metade foi gravada.

O ex-presidente usou sua fala para cobrar com ênfase a repetição, pelos ministros, das alegações de fraudes nas urnas.

"Daqui para frente quero que todo ministro fale o que eu vou falar aqui e vou mostrar. Se não quiser, ele vai ter que me dizer porque não quer falar. Se mostrar onde está errado eu topo. Se não tiver argumentos para me demover do que eu vou mostrar, não vou querer papo com esse ministro, está em lugar errado", afirmou.

O que Bolsonaro mostrou foi depois apresentado publicamente em uma reunião de embaixadores em que ele levantou dúvidas de fraudes nas urnas.

O então presidente propôs a divulgação de uma nota conjunta com a OAB questionando a credibilidade das urnas eletrônicas -- o que não aconteceu. Outras propostas que apareceram também foram a do chefe da CGU, que defendeu uma força-tarefa sobre o assunto, e o titular da Defesa, que defendeu reforçar as contestações sobre o processo eleitoral.

Desde a época de deputado federal, Bolsonaro e familiares dele foram eleitos diversas vezes por meio das urnas eletrônicas e nunca questionaram o sistema, somente passando a fazer isso -- sem provas -- desde a primeira eleição presidencial dele em 2018.

Mais próximo do final da parte da reunião gravada, Augusto Heleno chega a falar que não haverá revisão das eleições e se tiver que "virar a mesa" tem de ser antes do pleito.

"Não tem VAR na eleição, não vai ter segunda chamada, revisão do VAR, então o que tiver que ser feito, tem que ser feito antes das eleições, se tiver que dar soco na mesa tem que ser antes das eleições, tiver que virar a mesa, antes das eleições, depois das eleições será muito difícil que tenhamos uma nova perspectiva", disse ele.

O chefe do GSI chegou a comentar também a possibilidade de infiltrar agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nas campanhas de 2022, em comentário que foi interrompido por Bolsonaro, que pediu para falar sobre esse assunto depois em particular. A Abin, então no GSI, é suspeita de ter tido uma atuação paralela para monitorar adversários de Bolsonaro, questão investigada em outro inquérito no STF.

Em outro momento, o então presidente disse que poderia até ser preso por "atos antidemocráticos" se não vencesse o pleito.

"Eu tenho que me virar acreditando que vai dar tudo certo ano que vem? Eu vou descer daqui da rampa preso por atos antidemocráticos", disse.

Os advogados de Bolsonaro Paulo Amador da Cunha Bueno, Daniel Bettamio Tesser e Fabio Wajngarten minimizaram o conteúdo do vídeo.

"O vídeo divulgado oficialmente hoje pela autoridade judiciária responsável pelo inquérito mostra a realização de uma reunião ministerial rotineira em que todos os presentes puderam manifestar publicamente sua opinião a respeito da conjuntura daquele momento... O encontro trata, fundamentalmente, da

cobrança para com o time de ministros dele para que atuem de maneira organizada", afirmam os advogados em comunicado à imprensa.

"Bem ao seu estilo veemente, o ex-mandatário reafirma seu compromisso de agir sempre dentro das quatros linhas da Constituição", acrescentam.

IMPLICAÇÕES

Segundo uma fonte da PF envolvida diretamente nas investigações, o vídeo é uma confissão de crime que implica ainda mais o ex-presidente.

Para essa fonte, Bolsonaro e demais integrantes do governo sabiam que não havia qualquer fraude nas urnas, mas, mesmo assim, insistiram no discurso para manter apoiadores em frente aos quartéis e justificar que as Forças Armadas agissem, de olho em uma ação futura para anular o pleito por meio de um golpe de Estado.

A fonte afirmou que a reunião mostra até um certo desespero de Bolsonaro e do seu entorno.

"As diversas provas se interconectam. Temos as minutas apreendidas e a colaboração do Cid e outros materiais apreendidos em computadores e telefones que comprovam bem essa forma de agir. Uso das redes sociais, por meio de influenciadores, para propagar mentiras e manipular parte da população", destacou a fonte.

Na operação da PF na véspera, minutas foram apreendidas, como a que mostra que Bolsonaro recebeu de assessores um texto de decreto com instruções para que houvesse um golpe de Estado com determinação de novas eleições e que levasse à prisão ministros do STF.

A fonte da PF disse ainda que a equipe trabalha para tentar concluir essa investigação até junho. Ela não quis dar detalhes dos novos passos da apuração.

Fonte: Brasil 247

Maria do Rosário defende que Forças Armadas expulsem todos os militares golpistas

 "Se a corporação militar não queria o golpe, sejam todos presos e expulsos das Forças", diz a deputada

Maria do Rosário. (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

A deputada Maria do Rosário (PT-RS), que foi ministra dos Direitos Humanos, defendeu que as Forças Armadas expulsem todos os militares envolvidos na intentona golpista comandada por Jair Bolsonaro. "A reunião de preparação do golpe no Palácio e os fatos que se seguiram à ela, comprovam o GOLPE. No vídeo, Heleno ameaça pessoas e instituições. Suas palavras tem o cheiro dos porões e da tortura.Nojo e vergonha destas figuras. Se a corporação militar não queria o GOLPE, sejam todos presos e expulsos das Forças", escreveu ela no X. 

Confira e saiba mais:

Agência Brasil – O general Augusto Heleno defendeu, durante a reunião da cúpula de governo do então presidente Jair Bolsonaro, rompimentos institucionais e uma “virada de mesa” antes das eleições de 2022. Na mesma reunião, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) manifestou preocupação com o risco de haver vazamentos sobre a atuação de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A reunião está registrada em um vídeo divulgado nesta sexta-feira (9) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Operação Tempus Veritatis. A operação foi deflagrada na quinta-feira (8) pela Polícia Federal para investigar uma suposta organização criminosa cuja atuação teria resultado na tentativa malsucedida de golpe de Estado no 8 de janeiro de 2023.

Ao manifestar preocupação com a possibilidade de agentes da Abin que estariam sendo estrategicamente infiltrados naquele ano eleitoral, Augusto Heleno foi interrompido por Bolsonaro, sob o argumento de que o assunto teria de ser discutido no particular.

“Dois pontos que eu quero colocar aqui, presidente. Primeiro, o problema da inteligência. Eu já conversei ontem com o Vitor, que é o novo presidente da Abin [Victor Felismino Carneiro, então diretor-adjunto da Abin]. Nós vamos montar um esquema para acompanhar o que os dois lados estão fazendo. O problema todo disso é que se vazar qualquer coisa. A gente se conhece nesse meio. Qualquer acusação de infiltração desses elementos da Abin, em qualquer…”.

Nesse momento Augusto Heleno foi interrompido por Bolsonaro. “General, eu peço que o senhor não fale, por favor. Que não prossiga na sua observação aqui. Se a gente começar a falar [sobre] não vazar, esquece. Pode vazar. Então a gente conversa em particular na minha sala sobre esse assunto, do que porventura a Abin está fazendo”, disse Bolsonaro.

Rompimento institucional

O general Heleno então retoma sua fala para manifestar a segunda preocupação. “Não tem VAR [juiz assistente de vídeo, utilizado no futebol] nas eleições. Não vai ter segunda chamada das eleições. Não vai ter revisão do VAR. Então o que tiver de ser feito tem de ser feito antes das eleições”, disse o general.

“Se tiver de dar soco na mesa é antes das eleições; se tiver de virar a mesa é antes das eleições. Depois das eleições será muito difícil que tenhamos alguma nova perspectiva. Até porque eles vão fazer tão bem feito, que essa conversa do Fachin [ministro Edson Fachin, do STF] com os embaixadores, vai eliminar a possibilidade do VAR acontecer. No dia seguinte todo mundo reconhece [o novo governo], e fim de papo”, acrescentou.

Na sequência, Heleno propõe a Bolsonaro que promova um rompimento institucional para se manter no poder. “Isso tem de ficar bem claro. Acho que as coisas têm de ser feitas antes das eleições. Vai chegar em um ponto em que não vamos poder falar. Vamos ter de agir. Agir contra determinadas instituições e contra determinadas pessoas. Isso pra mim é muito claro”.

Outro lado

À Agência Brasil, Augusto Heleno afirmou que não se manifestará sobre o caso por não ter tido acesso aos autos do processo.

Em comunicado à imprensa, a defesa de Jair Bolsonaro afirmou que ele "jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam".

Fonte: Brasil 247

Requião defende que Bolsonaro não seja preso neste momento

 Ex-senador afirma que a prisão pode transformar o ex-presidente em mito

Roberto Requião e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook | REUTERS/Adriano Machado)

O ex-senador Roberto Requião fez uma declaração contundente via Twitter, instando a população a considerar as implicações políticas e sociais da prisão imediata do ex-presidente Jair Bolsonaro. Requião argumentou que tal medida poderia transformar Bolsonaro em um mito e símbolo, especialmente para uma população desinformada e iludida pelo domínio da mídia nas mãos do capital financeiro. Ele enfatizou a importância de investigar, revelar e expor os possíveis crimes de Bolsonaro, em vez de prendê-lo precipitadamente.

A declaração de Requião surge em meio a um cenário político tenso e repleto de revelações, como o vídeo de uma reunião ministerial ocorrida em julho de 2022, no Palácio do Planalto. Nessa reunião, Bolsonaro expressou preocupações sobre fraudes nas urnas eletrônicas e chegou até mesmo a mencionar a possibilidade de descer a rampa do Palácio do Planalto "preso por atos antidemocráticos", caso não obtivesse sucesso em seus intentos políticos.

No vídeo, que foi divulgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro e seus auxiliares discutiram estratégias para questionar a legitimidade do processo eleitoral e insuflar dúvidas sobre as urnas eletrônicas. A reunião revelou uma série de alegações infundadas e uma atmosfera de desconfiança em relação ao sistema democrático brasileiro.

Durante o encontro, Bolsonaro pressionou seus ministros a amplificarem a narrativa de fraude eleitoral, sem apresentar provas concretas que sustentassem tais alegações. O ex-presidente também sugeriu a elaboração de uma nota conjunta com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para questionar a credibilidade das urnas eletrônicas, além de discutir a possibilidade de uma intervenção mais incisiva antes das eleições.

As revelações do vídeo alimentaram especulações sobre possíveis conspirações e estratégias antidemocráticas por parte do governo Bolsonaro. Autoridades e analistas políticos têm debatido sobre as implicações dessas revelações e sobre os desafios enfrentados pela democracia brasileira.

No entanto, o posicionamento de Requião adiciona uma perspectiva diferente ao debate, destacando a importância de uma abordagem cautelosa diante da situação política atual. Ele enfatiza a necessidade de investigações rigorosas e de uma exposição transparente dos eventos, em vez de uma abordagem baseada unicamente na prisão imediata de Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247


Povo chinês celebra hoje a chegada do Ano Novo Lunar

 Segundo o zodíaco chinês, começa o Ano do Dragão.

Começa o Ano do Dragão (Foto: Xinhua)

Começa neste sábado, 10 de fevereiro, o Ano Novo Lunar, que segundo o zodíaco chinês é o Ano do Dragão.

Nesta ocasião, o presidente chinês, Xi Jinping, em nome do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) e do Conselho de Estado, estendeu saudações pela chegada do Ano Novo Lunar, que é também a Festa da Primavera,  a todo o povo chinês. 

Xi, também secretário-geral do Comitê Central do PCCh e presidente da Comissão Militar Central, proferiu um discurso no Grande Palácio do Povo, saudando os chineses de todos os grupos étnicos, os compatriotas em Hong Kong, Macau e Taiwan, assim como os chineses no exterior, informa a Xinhua.

O Ano do Dragão chega em seguida ao Ano do Coelho, que foi o ano do início da plena implementação dos princípios orientadores do 20º Congresso Nacional do PCCh em todas as frentes, lembrou Xi, observando que o país enfrenta um ambiente internacional com dificuldades complicadas e tarefas árduas de reforma, desenvolvimento e manutenção da estabilidade.

"Reunimos forças desde a modernização chinesa, mantivemos em mente os imperativos domésticos e internacionais, superamos múltiplas dificuldades e desafios e fizemos um progresso sólido em uma nova jornada para transformar a China em um país socialista moderno em todos os aspectos", disse Xi.

Fonte: Brasil 247

Ricardo Nunes é recebido com chuva de vaias no Sambódromo do Anhembi (vídeo)

 Além das vaias, houve quem gritasse "faz o L" ou "Boulos", em referência ao deputado federal Guilherme Boulos

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (Foto: GOVSP)

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), foi recebido com uma chuva de vaias pela plateia do Sambódromo do Anhembi na noite desta sexta (9), quando caminhava pela avenida após abrir os portões e inaugurar a noite de desfiles.

De acordo com informações da jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo, “além das vaias, houve quem gritasse "faz o L" ou "Boulos", em referência ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), pré-candidato e provável concorrente de Nunes à Prefeitura de São Paulo nas eleições municipais deste ano”.

Fonte: Brasil 247

Cuba realiza encontro mundial de publicações de esquerda

 Espera-se a presença de mais de 90 participantes estrangeiros de 32 países

Cartaz do encontro internacional de publicações de esquerda (Foto: Granma )

 De 12 a 14 de fevereiro, acontecerá em Havana, no Palácio de Convenções, a segunda edição do Encontro Internacional de Publicações Teóricas de Partidos e Movimentos de Esquerda, que deverá contar com a presença de mais de 90 pessoas de 32 países, informa o jornal Granma

Em declarações publicadas no site do Partido Comunista de Cuba (PCC), Enrique Ubieta Gómez, coordenador do evento e diretor da Revista Cuba Socialista, disse que o objetivo fundamental do evento é manter uma relação mais eficaz entre as  publicações teóricas de esquerda. 

A este respeito, destacou que “a importância da unidade da esquerda e a posição da juventude contra o fascismo e o neofascismo são temas que nos unem na nossa luta e nos permitem chegar a acordo sobre uma agenda comum”. 

Como superar as armadilhas do doutrinarismo sem abandonar a teoria e como nos articular sem perder a identidade, ou nos perder nas diferenças, fazem parte das questões que nortearão os debates. 

Da mesma forma, serão abordados programas de investigação sobre os desafios da esquerda face à guerra midiática do imperialismo e ações editoriais coletivas em defesa da memória histórica. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Granma

'Enem dos concursos' tem 2,65 milhões de inscritos para as 6,6 mil vagas

 Com o "Enem dos concursos", os candidatos pagam uma única taxa de inscrição e podem concorrer a diversas vagas disponíveis

(Foto: Arquivo/Agência Brasil | Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

 Apelidado como o  "Enem dos Concursos", as inscrições para o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), alcançaram 2,65 milhões de inscrições. De acordo com apuração do G1, o balanço final foi divulgado neste sábado (10), pelo Ministério da Gestão.

A seleção vai preencher 6.640 vagas em 21 órgãos do governo federal. As provas serão aplicadas em 220 cidades no dia 5 de maio. As inscrições terminaram nesta sexta-feira (9), às 23h59, pelo horário de Brasília (DF). Ainda faltam 1,28 milhão de inscritos a pagarem a Guia de Recolhimento da União (GRU), que valida a inscrição no concurso. O prazo final é o dia 16 de fevereiro.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Turista brasileira é baleada em loja de produtos esportivos na Times Square, em Nova York

 A brasileira relata que sentiu muita dor, mas conseguiu fugir para o fundo da loja

Times Square, em Nova York (Foto: Stephen Wilkes)

Uma turista brasileira identificada como Tatiele Ribeiro, de 38 anos, foi baleada na perna durante uma abordagem a adolescentes suspeitos de furtar uma loja de produtos esportivos na Times Square, em Nova York, nos Estados Unidos, na noite de quinta-feira (8).

De acordo com o portal UOL, três adolescentes, um de 16 e dois de 15 anos, foram parados por um segurança da loja por suspeita de furtar roupas por volta das 19h local (21h no horário de Brasília). O guarda pegou a sacola que estava com um dos jovens e pediu a nota fiscal, quando um deles saiu correndo.Então, um dos adolescentes de 15 anos disparou contra o segurança. O disparo, feito com uma arma calibre .45, atingiu a perna da brasileira.

A brasileira relata que sentiu muita dor, mas conseguiu fugir para o fundo da loja. Ela recebeu atendimento e levou 13 pontos.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Gleisi celebra 44 anos do PT: “papel fundamental na resistência democrática e na luta por justiça social”

 Partido dos Trabalhadores celebra 44 anos de fundação neste sábado (10)

(Foto: Divulgação)

 O Partido dos Trabalhadores completa 44 anos de fundação neste sábado (10) e a presidente nacional da sigla, deputada federal Gleisi Hoffmann, usou suas redes sociais para celebrar o fato.

“Hoje o @ptbrasil faz 44 anos e é uma honra e alegria estar na Presidência do partido que tem desempenhado um papel fundamental na resistência democrática e na luta por justiça social, igualdade e dignidade para o povo brasileiro. É só gratidão pelos avanços conquistados e garra para continuar, temos muito a aprender, fazer e batalhar”, iniciou Gleisi.

“Com o presidente @LulaOficial, nossas lideranças e nossa militância querida seguimos firmes e resilientes em nossa incansável batalha pela causa das trabalhadoras e trabalhadores e na construção de um futuro melhor para todos e todas. É isso que nos move, hoje e sempre. Viva o PT!”, acrescentou.

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Fonte: Brasil 247

Blocos começam a animar o carnaval paulistano no sábado de manhã

 Megablocos começam a animar as ruas da capital às 9h

(Foto: Divulgação)

Agência Brasil - O carnaval da capital paulista tem muitas opções para os foliões que gostam de blocos com mais de um milhão de pessoas, os chamados megablocos. Para abrir a festa, já no sábado (10), às 9h, no Centro, o Tarado Ni Você, Tarado Ni Carnaval! vem com a ideia de reviver o carnaval de marchinhas, explorando a ampla discografia do grande Caetano Veloso. Em seguida, o MinhoQueens anima o Minhocão com pop nacional e internacional das maiores divas do mundo, a partir do meio dia. No Ibirapuera, às 13h, é a vez do Agrada Gregos, trazendo pop, axé, funk, bagaceira e sertanejo, a céu aberto.

Na Vila Mariana, o tradicional Siga La Pelota canta, a partir das 10h, Daniela Mercury, Margareth Menezes, Ara Ketu, Olodum, Jorge Ben, Caetano, Amelinha, O Rappa e muito mais. Já o Amoribunda, da Aclimação, reúne-se às 14h.  

No dia 11, o Bem Sertanejo, com Michel Teló, leva o trio do cantor para as ruas do Ibirapuera, às 10h30, abrindo o dia para o Bloco da Pabllo, que continua a farra no obelisco do Ibirapuera a partir das 12h, com a cantora Pabllo Vittar cantando seus hits. Enquanto isso, no Centro o Explode Coração se prepara para levar às ruas os sons de Maria Bethânia no cortejo que se inicia às 13h, na Praça da República.

O bloco Acorda Madalena anima ainda mais o tradicional Carnaval do bairro Vila Madalena, com um cortejo de alegria e música resgatando os antigos carnavais, com samba, marchinhas, axé e MPB, às 10h. Ao meio dia, o Ritaleena ocupa a Lapa com homenagem à Rita Lee.  No mesmo horário, o Urubó, faz a festa na Freguesia do Ó.

Às 11h de segunda-feira (12) no Ibirapuera, o Vou de Táxi vem com os hits dos anos 90. O nome do bloco é uma sugestão para os foliões que indo de táxi podem “soltar o freio e chorar quando tocar Convite de Casamento e levantar sambando com Vou Voltar pra Sacanagem”, segundo a organização. No mesmo horário, mas no Centro, o Domingo Ela Não Vai convida as pessoas a requebrarem e a passarem por debaixo da cordinha ao som do axé da década de 90. Às 12h30 o Filhos de Gil, que toca apenas os hits do cantor baiano, estará na Vila Mariana. No Ibirapuera, o Pinga Ni Mim se dedica às pessoas apaixonadas pelo sertanejo, trazendo desde os clássicos de Leandro e Leonardo aos hits de Maiara e Maraísa, a partir das 13h.

Direto de Pernambuco para o Ibirapuera, o Galo da Madrugada se apresenta às 9h da terça de carnaval, dia 13. Em seguida, ao meio dia, o Bloco da Latinha Mix, da Rádio Mix FM, chega ao carnaval paulistano com Alok, Di Ferrero e mais. Às 13h é a vez do Navio Pirata com BaianaSystem, no mesmo lugar.

A programação completa pode ser conferida no site do carnaval de São Paulo.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil