sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Lula anuncia socorro para agricultores atingidos pela seca

 Governo autorizou a renegociação de dívidas para cerca de 586 mil contratos, envolvendo até R$ 8,2 bilhões

(Foto: Ricardo Stuckert)

 O Governo Federal anunciou medidas emergenciais para auxiliar os agricultores familiares do Nordeste e do Norte de Minas Gerais, regiões mais afetadas pela seca. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, revelou a criação de uma linha de crédito emergencial durante evento realizado nesta quinta-feira (8), junto ao ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.

As medidas, construídas pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Ministério de Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) e Ministério da Fazenda, contarão com a operacionalização pelo Banco do Nordeste (BNB). A linha de crédito, destinada a cerca de 130 mil agricultores familiares, será concedida de acordo com o enquadramento de renda do produtor e para os municípios em situação de emergência ou calamidade pública decretada devido à seca.

Além disso, o governo autorizou a renegociação de dívidas para cerca de 586 mil contratos, envolvendo até R$ 8,2 bilhões. As medidas, aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), têm seus recursos provenientes do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

Outras ações, como o pagamento do Garantia-Safra e assistência técnica para agricultores familiares, também foram destacadas.

Fonte: Brasil 247

Alexandre de Moraes cita Bolsonaro mais de 70 vezes em decisão que autoriza operação da PF contra golpistas

 Investigação aponta ação do ex-presidente para dar um golpe de Estado

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | ABR)

O nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é citado mais de 70 vezes na decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que embasou a operação contra militares e ex-ministros golpistas. Eles estão sendo investigados por tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder. As articulações golpistas culminaram com a invasão da Praça dos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro do ano passado

As citações a Bolsonaro na decisão de Moraes incluem trechos de falas do ex-presidente que foram transcritas da reunião que fez com alta cúpula do governo com a "finalidade de cobrar dos presentes conduta ativa na promoção da ilegal desinformação e ataques à Justiça Eleitoral", aponga reportagem do G1. 

O nome de Jair Bolsonaro também é citado na decisão quando é apontada a descoberta de uma minuta golpista que previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

De acordo com a PF, Bolsonaro recebeu essa minuta e pediu para retirar os nomes de Gilmar e Pacheco e manter o de Alexandre de Moraes.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do G1

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Tenente-coronel do Exército desmaia com a chegada da PF para operação de busca e apreensão

 Guilherme Marques Almeida desmaiou ao notar a chegada dos agentes da PF em sua residência

Guilherme Marques Almeida (Foto: Divulgação)

 O tenente-coronel Guilherme Marques Almeida, líder do Batalhão de Operações Psicológicas do Exército em Goiânia, protagonizou um momento inusitado durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em sua residência. Segundo informações divulgadas pelo portal Metrópoles e confirmadas pela Veja, o oficial desmaiou ao ser surpreendido pela chegada da Polícia Federal.

O episódio ocorreu no âmbito de uma operação deflagrada nesta quinta-feira, que tem como objetivo investigar os integrantes e o modus operandi de uma suposta organização criminosa que organizou a tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro.

Apesar do susto inicial, o tenente-coronel Marques Almeida se recuperou rapidamente e colaborou com os agentes durante as buscas em sua residência. 

Nota da Polícia Federal – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8/2) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.

Estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas. Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Nesta fase, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas Eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.

O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.

O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. 

Fonte: Brasil 247 com informações divulgadas pelo Metrópoles e confirmadas pela Veja


Transparência Internacional recebeu US$ 3 milhões da Siemens após corrupção

 A política da ONG, no entanto, proíbe doações de empresas envolvidas em corrupção

Siemens (multinacional da Alemanha) e a marca da ONG estrangeira Transparência Internacional (Foto: Reuters I Reprodução )

A Transparência Internacional (TI), sob investigação autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, recebeu US$ 3 milhões da Siemens desde 2015, apesar de a ONG estrangeira proibir doações de empresas envolvidas em corrupção. A multinacional alemã se envolveu em pagamento de propina a servidores públicos em seis países - Itália, Israel, Rússia, China, Noruega e Grécia. A Siemens acertou compensações que totalizaram US$ 1,6 bilhão nos EUA e na Alemanha. 

Segundo informações publicadas nesta quinta-feira (8) pela coluna Painel, a Organização Não Governamental afirmou que as doações da Siemens foram feitas pela Siemens Integrity Initiative, divisão estabelecida como parte do compromisso global da empresa em abordar questões de corrupção e promover práticas comerciais éticas. "Esta iniciativa lançou um convite aberto e competitivo para propostas de subvenções de organizações da sociedade civil e a Transparency International foi selecionada com base no mérito da nossa proposta de projeto global".

Uma das linhas de investigação da Polícia Federal (PF) deve ser a relação entre a Transparência Internacional e a Operação Lava Jato, que tinha o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o ex-deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Novo-PR) como juiz e procurador, respectivamente. Investigadores apuram interferência ilegal da ONG no sistema jurídico brasileiro.

De acordo com informações publicadas pelo Consultor Jurídico, a ONG estrangeira "tentou ser sócia dos lavajatistas no desvio e apropriação de fundos totalizando R$ 4,8 bilhões oriundos de acordos de leniência firmados com a Petrobrás e a JBS".

A partir de 2019 começaram a ser publicadas na imprensa as conversas entre Moro, Dallagnol e procuradores do Ministério Público Federal no Paraná (MPF-PR), onde são julgados os processos de primeira instância da Lava Jato. Um dos diálogos mostrou que, segundo o então procurador Deltan Dallagnol, alguns procedimentos jurídicos da Lava Jato dependiam de "articulação com os americanos".

Em 2021, o STF declarou a suspeição de Moro na Lava Jato. Quanto a Dallagnol, o Supremo manteve, em 2023, a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determinou ao ex-procurador o pagamento de R$ 75 mil ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por causa da apresentação do PowerPoint em 2016, quando ele denunciou o petista sem provas e ajudou a tirá-lo da corrida eleitoral de 2018. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Coluna Painel


Lula: 'sabemos dos ataques à democracia. Que seja aplicado o rigor da lei'

 'Precisamos saber quem financiou os acampamentos golpistas', afirmou o presidente

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: UESLEI MARCELINO / REUTERS)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alertou nesta quinta-feira (8) que não pode ter "excesso" nas investigações da intentona golpista, mas deve ser "aplicado o rigor da lei". 

"É muito difícil um presidente da República comentar sobre uma operação da Polícia Federal que ocorre em segredo de justiça. Espero que não ocorra nenhum excesso e seja aplicado o rigor da lei. Sabemos dos ataques à democracia. Precisamos saber quem financiou os acampamentos. Vamos esperar as investigações", afirmou. 

A tentativa de golpe previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Jair Bolsonaro. 

Ex-comandantes do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, e da Marinha, Almir Garnier Santos, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Há mandados de prisão contra os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Marcelo Costa Câmara; e o tenente-coronel Rafael Marins de Oliveira, todos militares da ativa. Jair Bolsonaro também está entre os alvos da ação da PF desta quinta-feira

Fonte: Brasil 247

"Golpe está muito bem documentado", diz Boulos após investigação da PF contra Bolsonaro

 Deputado federal afirmou que não há mais espaço para narrativas que defendam o ex-presidente e seus ministros, após notícia de que foram gravados em reunião golpista

Guilherme Boulos e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook | REUTERS/Adriano Machado)

 O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) utilizou sua conta na rede social X (antigo Twitter) nesta quinta-feira (8) para fazer uma declaração contundente a respeito das recentes investigações conduzidas pela Polícia Federal. Segundo Boulos, "Não há espaço para narrativas. O golpe está muito bem documentado. Bolsonaro e seus ministros foram FILMADOS articulando a investida golpista".

A afirmação do parlamentar veio acompanhada de um print de uma manchete de jornal, a qual revelava que a Polícia Federal possui vídeos de uma reunião entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus ministros, caracterizando uma "dinâmica golpista". 

Essa declaração de Boulos surge em meio a uma série de desdobramentos após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que fundamentou prisões, buscas e apreensões realizadas no mesmo dia. As ações ocorreram no contexto da apuração dos atentados ao Estado Democrático de Direito e às liberdades republicanas, promovidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, seus assessores, ex-ministros e militares ligados à sua equipe de governo.

Fonte: Brasil 247

Intentona golpista tinha seis núcleos, apontam investigações da PF

Um dos eixos do plano de golpe eram ataques ao sistema eleitoral. O outro seria o de estimular adesão de militares. Também havia o núcleo da inteligência paralela

Mauro Cid (à esq.) e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS)

 As investigações da Polícia Federal (PF) apontaram que o esquema de Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados para uma tentativa de golpe tinha seis núcleos. Um deles era desinformação e ataques ao sistema eleitoral. O outro seria o de estimular militares a aderirem à ruptura institucional. O terceiro eixo era o núcleo jurídico.Também havia o núcleo operacional de apoio às ações golpistas, o da inteligência paralela e, por último, o dos oficiais de alta patente com influência e apoio a outros núcleos. A informação foi publicada no portal G1.

Sobre o primeiro núcleo, a PF disse que o objetivo era estimular seguidores a continuarem na frente de quarteis e instalações das Forças Armadas. Integrantes, segundo a PF: Anderson Torres, Angelo Martins Denicoli, Eder Lindsay Magalhães Balbino, Fernando Cerimedo, Guilherme Marques Almeida, Hélio Ferreira Lima, Mauro César Barbosa Cid, Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros e Tércio Arnaud Tomaz.

O segundo núcleo tinha como finalidade aumentar os ataques pessoais contra militares em posição de comando que resistiam às investidas golpistas. De acordo com a PF, os integrantes eram Walter Souza Braga Netto, Mauro Cesar Barbosa Cid. Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, Ailton Gonçalves Moraes Barros e Bernardo Romão Corrêa Netto.

O terceiro eixo, jurídico, queria fundamentar juridicamente e elaborar minutas de decretos que atendessem aos interesses golpistas do grupo investigado. Os membros do núcleo eram Filipe Garcia Martins Pereira, Anderson Gustavo Torres, Amauri Feres Saad, Mauro César Barbosa Cid e José Eduardo de Oliveira e Silva.

O quarto núcleo, sob coordenação de Mauro Cid, atuava em reuniões de planejamento e execução de medidas para manter as manifestações em frente aos quarteis. Os participantes deste eixo eram Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros, Bernardo Romão Corrêa Netto, Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira, Alex de Araújo Rodrigues e Cleverson Ney Magalhães.

O quinto núcleo era o da inteligência paralela - coleta de desinformações que pudessem ajudar na tomada de decisões de Bolsonaro. Uma das medidas era o monitoramento do itinerário, deslocamento e localização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e de possíveis outras autoridades da República. Participavam do esquema Augusto Heleno, Marcelo Costa Câmara e Mauro César Barbosa Cid.

O sexto eixo (dos oficiais de alta patente com influência e apoio a outros núcleos) usava da alta patente militar de seus integrantes para influenciar e incitar apoio aos demais núcleos de atuação. Os integrantes do núcleo eram Walter Souza Braga Netto, Almir Garnier Santos, Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira, Laércio Vergílio, Mario Fernandes, e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

Fonte: Brasil 247 com informação publicada no G1

APUCARANA: Michel Soni e Recanto do Lago são os próximos bairros atendidos pelo Mutirão da Dengue

 O Mutirão de Combate à Dengue vai atender amanhã a região do Núcleo Michel Soni e Recanto do Lago. Hoje foi concluído a coleta de materiais inservíveis na Vila Nova, Vila Nova II, núcleos Bandeirantes e Shangrilá, Residencial Anna Luisa, vilas Isabella I e II, e jardins Taroba e Tibagi.

O trabalho, realizado pela Prefeitura de Apucarana, está sendo feito de casa em casa, visando recolher materiais que acumulem água e que possam servir de criadouro para o mosquito da dengue.  A ação conta com a parceria de equipes da Secretaria de Serviços Públicos e da Autarquia Municipal de Saúde.

Os agentes de endemias, juntamente com soldados do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado, percorrem antecipadamente o próximo bairro a ser atendido, realizando vistorias nas casas e orientando os moradores a colocarem os materiais inservíveis na calçada para serem recolhidos pelos caminhões da prefeitura.

Desde o início do mutirão, no dia 8 de janeiro, já foram contabilizados cerca de 500 caminhões lotados de materiais que acumulam água, como móveis e inservíveis, garrafas pet, latas, potes, copos, e pneus, entre outros.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Ciro, que negava o golpe de 8 de janeiro, agora enxerga o golpismo

 'O mentor da tentativa de golpe foi Jair Bolsonaro', destacou o ex-ministro

Ciro Gomes (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

 O ex-ministro Ciro Gomes (CE), que via uma espécie de 'exploração política' dos atos golpistas feita, segundo ele, por opositores do bolsonarista, agora cobrou punição não apenas para os envolvidos diretamente nas manifestações terroristas do 8 de janeiro, mas também dos "peixes grandes finalmente chamados à sua responsabilidade".

"Estes tentaram o golpe bem antes do 08 de janeiro. Não o praticaram por falta de condições objetivas na comunidade internacional e pela reação em contrário dos comandantes do Exército e da Aeronáutica da época. O mentor foi Jair Bolsonaro", afirmou Ciro. "Todos brasileiros devemos acompanhar, com a máxima atenção,  os desdobramentos da operação Tempus Veritatis", continuou. 

"Há valores fundamentais em jogo que não podem se anular e nem se sobrepor. São eles: - A defesa intransigente da democracia e a punição dos que conspirarem e agirem contra ela, estejam eles onde estiver, desde que se tenha provas concretas que sustentem a acusação. - O direito de defesa, de julgamento isento e de não condenação prévia de quem quer que seja. - A supremacia do poder civil, das instituições democráticas e a prevalência do princípio do equilíbrio entre os poderes, sem privilégios nem excessos de nenhum deles".

Fonte: Brasil 247

Exército decide não abrir apuração disciplinar contra militares golpistas alvos de operação da PF

 Instituição vai aguardar conclusão das investigações para tomar medidas internas. Afastamentos de funções da ativa determinados pela Justiça serão acatados

General Tomás Miguel Ribeiro Paiva e ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: Divulgação | ABR)

 O Exército Brasileiro tomou a decisão de não abrir quaisquer apurações disciplinares contra os militares alvos da Operação Tempus Veritatis deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (8), informa a coluna da Malu Gaspar no jornal O Globo.

A ideia da instituição é aguardar o final de todas as investigações da Justiça civil para, então, proceder à tomada de medidas internas. Apesar da falta de punição momentânea, o Exército, no entanto, acatará os pedidos de afastamento das funções da ativa. 

Ao todo, 16 militares - incluindo generais e ex-comandantes das Forças Armadas do governo Jair Bolsonaro (PL) são alvo de mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Jair Bolsonaro também está entre os alvos da ação da PF desta quinta-feira

A ação da PF, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, também atingiu militares da reserva, incluindo ex-ministros como Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Além disso, ex-comandantes do Exército, como Paulo Sérgio Nogueira, e da Marinha, Almir Garnier Santos, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Há mandados de prisão contra os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Marcelo Costa Câmara; e o tenente-coronel Rafael Marins de Oliveira, todos militares da ativa.

Ainda de acordo com a coluna da Malu Gaspar, "a diretriz interna [do Exército] é apoiar institucionalmente as investigações do Supremo e, ao mesmo tempo, manter a salvaguarda institucional aos investigados".

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo

Perícia diz que pepita de ouro apreendida com Valdemar é de garimpo

 O ouro foi encaminhado para o Instituto Nacional de Criminalística (INC) da PF, em Brasília

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Peritos da Polícia Federal (PF) afirmaram que o ouro encontrado com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, tem origem no garimpo, de acordo com informações publicadas nesta quinta-feira (8) na coluna de Bela Megale

O ouro foi encaminhado para o Instituto Nacional de Criminalística (INC) da PF, em Brasília. A PF fará uma análise química do ouro para identificar a origem do minério, descobrir de onde foi extraído.

De acordo com a perícia, foi encontrada uma pepita de ouro, pesando 39,18 gramas, com 95,26% de grau de pureza. 

O dirigente foi preso nesta quinta (8) durante operação da PF, por posse irregular de arma de fogo e por usurpação mineral. Não cabe fiança.

Fonte: Brasil 247 com a coluna da jornalista Bela Megale

Zelensky demite chefe das Forças Armadas da Ucrânia e nomeia substituto "impopular" entre as tropas

 Presidente ucraniano afirmou ser necessária uma "renovação" nas Forças Armadas do país. Aleksandr Syrsky, de 58 anos, substituirá o general Valery Zaluzhny

Volodymyr Zelensky (Foto: Reuters/Gleb Garanich)

Sputnik Brasil - Vladimir Zelensky se reuniu com o então chefe do Exército, general Valery Zaluzhny, e afirmou que chegou a hora de mudanças na liderança militar da Ucrânia. Em um comunicado divulgado por seu gabinete nesta quinta-feira (8), o presidente ucraniano disse que ele e Zaluzhny se encontraram.

"Discutimos que é preciso uma renovação nas Forças Armadas. Também discutimos quem poderia estar na liderança renovada [...]. O momento para esta renovação é agora", afirmou o comunicado acrescentando que Zelensky pediu ao general que "permanecesse em sua equipe".

O ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, disse que foi tomada decisão sobre a necessidade de mudar a liderança das Forças Armadas e agradeceu a Valery Zaluzhny "por todas as conquistas e vitórias".

Por sua vez, Zaluzhny disse que teve uma "conversa importante e séria" com Zelensky e que foi tomada a decisão de mudar as táticas e estratégias do campo de batalha, segundo a Reuters. "As tarefas de 2022 são diferentes das tarefas de 2024. Portanto, todos devem mudar e adaptar-se também às novas realidades", afirmou o general de acordo com a mídia.

A mídia ressalta que as declarações do presidente e do agora ex-comandante foram publicadas com poucos momentos de diferença, sugerindo que as duas figuras mais conhecidas do conflito na Ucrânia tinham coordenado estreitamente para dar uma demonstração de unidade.

Em seu lugar, entrará Aleksandr Syrsky, de 58 anos, que até o momento serviu como chefe das forças terrestres ucranianas. De acordo com o The Washington Post, a decisão de nomear Syrsky como substituto de Zaluzhny deverá ser impopular entre as tropas ucranianas, uma vez que é considerado por muitos como um comandante que manteve as forças sob fogo por tempo prolongado na cidade de Artyomovsk, no leste, quando a Ucrânia deveria ter se retirado.

"A partir de hoje [8], uma nova equipe de gestão está assumindo a liderança [...] nomeei o coronel general Syrsky como novo comandante das Forças Armadas da Ucrânia", disse Zelensky em uma mensagem de vídeo noturna.

Curiosamente, Syrsky nasceu na região de Vladimir, que tem fronteira com a região de Moscou e é um dos centros mais antigos do Estado russo. Ou seja, no coração da Rússia. Ele obteve formação militar em Moscou, mas a partir de 1993 começou a servir na 6ª Divisão das Tropas Internas (agora Guarda Nacional da Ucrânia) na cidade de Chuguev, na região de Carcóvia.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik Brasil

Documento golpista encontrado na sede do PL estava na sala de Bolsonaro

 As novas informações obtidas pela PF complicam ainda mais a situação do ex-mandatário que está inelegível e corre o risco de ser preso

Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Correa-PR)

O documento encontrado nesta quinta-feira (8) por investigadores da Polícia Federal (PF) com argumentação golpista na sede do PL, em Brasília (DF), estava na sala de Jair Bolsonaro (PL). A informação foi publicada pelo blog do Valdo Cruz

O discurso, por escrito, defendeu que a ruptura do Estado Democrático de Direito estaria "dentro das quatro linhas da Constituição", expressão usada por Bolsonaro durante o seu governo. 

A PF iniciou uma operação contra tentativas de golpe no Brasil. O esquema previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Jair Bolsonaro.

Também foram alvos os ex-comandantes do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, e da Marinha, Almir Garnier Santos, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Há mandados de prisão contra os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Marcelo Costa Câmara; e o tenente-coronel Rafael Marins de Oliveira, todos militares da ativa. 

No ano passado, o tenente-coronel Mauro Cid havia dito que Bolsonaro consultou militares sobre formas de se aplicar um golpe de Estado do Brasil. O militar foi ajudante de ordens do ex-mandatário. 

Em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral tornou Bolsonaro inelegível por questionar, sem provas, a segurança do sistema eleitoral brasileiro, durante uma reunião com embaixadores em 2022 no Planalto, onde fica o gabinete presidencial. 

Fonte: Brasil 247 com informações do blog do Valdo Cruz, do g1


João Cezar de Castro Rocha: 'Brasil precisa estar em alerta diante das ameaças dos militares'

 O estudioso citou aliados de Jair Bolsonaro

João Cezar de Castro Rocha (Foto: Reprodução)

 O professor João Cezar de Castro Rocha afirmou nesta quinta-feira (8) que investigadores precisam "estar atentos e fortes" para as tentativas de golpe dos aliados de Jair Bolsonaro (PL). "Pela primeira vez, militares responderão por seus crimes".

De acordo com o estudioso, "o relatório final da CPMI do 8 de janeiro, sob a responsabilidade da senadora @elizianegama, já indicava militares de alta patente, além de civis associados ao golpe". 

"Os dois primeiros: Jair Bolsonaro e Braga Neto. Crimes gravíssimos! Fundamental: não se diz 'general' Braga Neto, mas Walter Souza Braga Neto. A palavra despe o general da farda. Militar golpista perde a honra da patente: é apenas criminoso. Gesto inédito na República!", continuou.

"O mesmo ocorre com Augusto Heleno e Almir Garnier: militar golpista não honra a patente; é apenas um cidadão criminoso. Daí, a prisão de Filipe Martins. Batismo de fogo da democracia: pela primeira vez, militares responderão por seus crimes", afirmou. 

A PF iniciou uma operação contra tentativas de golpe no Brasil. O esquema previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Jair Bolsonaro.

Ex-comandantes do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, e da Marinha, Almir Garnier Santos, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Há mandados de prisão contra os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Marcelo Costa Câmara; e o tenente-coronel Rafael Marins de Oliveira, todos militares da ativa. Jair Bolsonaro esteve entre os alvos.

Fonte: Brasil 247

Sede do PL, de Valdemar, tinha texto do discurso para decretação de estado de sítio no Brasil

 De acordo com o documento, a ruptura do Estado Democrático de Direito estaria "dentro das quatro linhas da Constituição". A carta teria sido encontrada dentro da sala de Bolsonaro

Valdemar Costa Neto e o documento da PF (Foto: JOSE CRUZ / AGÊNCIA BRASIL I REPRODUÇÃO)

 Policiais federais encontraram nesta quinta-feira (8), dentro da sede do PL, em Brasília (DF), um documento que defende e anuncia a decretação de um estado de sítio, além da garantia da lei e da ordem no país. O partido é presidido por Valdemar Costa Neto. A carta teria sido encontrada dentro da sala de Jair Bolsonaro (PL). 

De acordo com informações publicadas pelo blog da Natuza Nery, o discurso, por escrito, defendeu que a ruptura do Estado Democrático de Direito estaria "dentro das quatro linhas da Constituição", expressão muito usada por Bolsonaro em atos e discursos públicos quando presidente.

"Afinal, diante de todo o exposto, e para assegurar a necessária restauração do Estado Democrático de Direito no Brasil, jogando de forma incondicional dentro das quatro linhas, com base em disposições expressas da Constituição Federal de 1988, declaro o estado de Sítio e, como ato contínuo, decreto operação de garantia da lei e da ordem", diz o parágrafo final.

A PF iniciou uma operação contra tentativas de golpe no Brasil. O esquema previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Jair Bolsonaro. 

Ex-comandantes do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, e da Marinha, Almir Garnier Santos, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Há mandados de prisão contra os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Marcelo Costa Câmara; e o tenente-coronel Rafael Marins de Oliveira, todos militares da ativa. Jair Bolsonaro esteve entre os alvos. 

Fonte: Brasil 247 com informações do blog da Natuza Nery, da GloboNews