quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Transparência Internacional recebeu US$ 3 milhões da Siemens após corrupção

 A política da ONG, no entanto, proíbe doações de empresas envolvidas em corrupção

Siemens (multinacional da Alemanha) e a marca da ONG estrangeira Transparência Internacional (Foto: Reuters I Reprodução )

A Transparência Internacional (TI), sob investigação autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, recebeu US$ 3 milhões da Siemens desde 2015, apesar de a ONG estrangeira proibir doações de empresas envolvidas em corrupção. A multinacional alemã se envolveu em pagamento de propina a servidores públicos em seis países - Itália, Israel, Rússia, China, Noruega e Grécia. A Siemens acertou compensações que totalizaram US$ 1,6 bilhão nos EUA e na Alemanha. 

Segundo informações publicadas nesta quinta-feira (8) pela coluna Painel, a Organização Não Governamental afirmou que as doações da Siemens foram feitas pela Siemens Integrity Initiative, divisão estabelecida como parte do compromisso global da empresa em abordar questões de corrupção e promover práticas comerciais éticas. "Esta iniciativa lançou um convite aberto e competitivo para propostas de subvenções de organizações da sociedade civil e a Transparency International foi selecionada com base no mérito da nossa proposta de projeto global".

Uma das linhas de investigação da Polícia Federal (PF) deve ser a relação entre a Transparência Internacional e a Operação Lava Jato, que tinha o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o ex-deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Novo-PR) como juiz e procurador, respectivamente. Investigadores apuram interferência ilegal da ONG no sistema jurídico brasileiro.

De acordo com informações publicadas pelo Consultor Jurídico, a ONG estrangeira "tentou ser sócia dos lavajatistas no desvio e apropriação de fundos totalizando R$ 4,8 bilhões oriundos de acordos de leniência firmados com a Petrobrás e a JBS".

A partir de 2019 começaram a ser publicadas na imprensa as conversas entre Moro, Dallagnol e procuradores do Ministério Público Federal no Paraná (MPF-PR), onde são julgados os processos de primeira instância da Lava Jato. Um dos diálogos mostrou que, segundo o então procurador Deltan Dallagnol, alguns procedimentos jurídicos da Lava Jato dependiam de "articulação com os americanos".

Em 2021, o STF declarou a suspeição de Moro na Lava Jato. Quanto a Dallagnol, o Supremo manteve, em 2023, a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determinou ao ex-procurador o pagamento de R$ 75 mil ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por causa da apresentação do PowerPoint em 2016, quando ele denunciou o petista sem provas e ajudou a tirá-lo da corrida eleitoral de 2018. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Coluna Painel


Lula: 'sabemos dos ataques à democracia. Que seja aplicado o rigor da lei'

 'Precisamos saber quem financiou os acampamentos golpistas', afirmou o presidente

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: UESLEI MARCELINO / REUTERS)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alertou nesta quinta-feira (8) que não pode ter "excesso" nas investigações da intentona golpista, mas deve ser "aplicado o rigor da lei". 

"É muito difícil um presidente da República comentar sobre uma operação da Polícia Federal que ocorre em segredo de justiça. Espero que não ocorra nenhum excesso e seja aplicado o rigor da lei. Sabemos dos ataques à democracia. Precisamos saber quem financiou os acampamentos. Vamos esperar as investigações", afirmou. 

A tentativa de golpe previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Jair Bolsonaro. 

Ex-comandantes do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, e da Marinha, Almir Garnier Santos, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Há mandados de prisão contra os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Marcelo Costa Câmara; e o tenente-coronel Rafael Marins de Oliveira, todos militares da ativa. Jair Bolsonaro também está entre os alvos da ação da PF desta quinta-feira

Fonte: Brasil 247

"Golpe está muito bem documentado", diz Boulos após investigação da PF contra Bolsonaro

 Deputado federal afirmou que não há mais espaço para narrativas que defendam o ex-presidente e seus ministros, após notícia de que foram gravados em reunião golpista

Guilherme Boulos e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook | REUTERS/Adriano Machado)

 O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) utilizou sua conta na rede social X (antigo Twitter) nesta quinta-feira (8) para fazer uma declaração contundente a respeito das recentes investigações conduzidas pela Polícia Federal. Segundo Boulos, "Não há espaço para narrativas. O golpe está muito bem documentado. Bolsonaro e seus ministros foram FILMADOS articulando a investida golpista".

A afirmação do parlamentar veio acompanhada de um print de uma manchete de jornal, a qual revelava que a Polícia Federal possui vídeos de uma reunião entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus ministros, caracterizando uma "dinâmica golpista". 

Essa declaração de Boulos surge em meio a uma série de desdobramentos após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que fundamentou prisões, buscas e apreensões realizadas no mesmo dia. As ações ocorreram no contexto da apuração dos atentados ao Estado Democrático de Direito e às liberdades republicanas, promovidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, seus assessores, ex-ministros e militares ligados à sua equipe de governo.

Fonte: Brasil 247

Intentona golpista tinha seis núcleos, apontam investigações da PF

Um dos eixos do plano de golpe eram ataques ao sistema eleitoral. O outro seria o de estimular adesão de militares. Também havia o núcleo da inteligência paralela

Mauro Cid (à esq.) e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS)

 As investigações da Polícia Federal (PF) apontaram que o esquema de Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados para uma tentativa de golpe tinha seis núcleos. Um deles era desinformação e ataques ao sistema eleitoral. O outro seria o de estimular militares a aderirem à ruptura institucional. O terceiro eixo era o núcleo jurídico.Também havia o núcleo operacional de apoio às ações golpistas, o da inteligência paralela e, por último, o dos oficiais de alta patente com influência e apoio a outros núcleos. A informação foi publicada no portal G1.

Sobre o primeiro núcleo, a PF disse que o objetivo era estimular seguidores a continuarem na frente de quarteis e instalações das Forças Armadas. Integrantes, segundo a PF: Anderson Torres, Angelo Martins Denicoli, Eder Lindsay Magalhães Balbino, Fernando Cerimedo, Guilherme Marques Almeida, Hélio Ferreira Lima, Mauro César Barbosa Cid, Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros e Tércio Arnaud Tomaz.

O segundo núcleo tinha como finalidade aumentar os ataques pessoais contra militares em posição de comando que resistiam às investidas golpistas. De acordo com a PF, os integrantes eram Walter Souza Braga Netto, Mauro Cesar Barbosa Cid. Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, Ailton Gonçalves Moraes Barros e Bernardo Romão Corrêa Netto.

O terceiro eixo, jurídico, queria fundamentar juridicamente e elaborar minutas de decretos que atendessem aos interesses golpistas do grupo investigado. Os membros do núcleo eram Filipe Garcia Martins Pereira, Anderson Gustavo Torres, Amauri Feres Saad, Mauro César Barbosa Cid e José Eduardo de Oliveira e Silva.

O quarto núcleo, sob coordenação de Mauro Cid, atuava em reuniões de planejamento e execução de medidas para manter as manifestações em frente aos quarteis. Os participantes deste eixo eram Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros, Bernardo Romão Corrêa Netto, Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira, Alex de Araújo Rodrigues e Cleverson Ney Magalhães.

O quinto núcleo era o da inteligência paralela - coleta de desinformações que pudessem ajudar na tomada de decisões de Bolsonaro. Uma das medidas era o monitoramento do itinerário, deslocamento e localização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e de possíveis outras autoridades da República. Participavam do esquema Augusto Heleno, Marcelo Costa Câmara e Mauro César Barbosa Cid.

O sexto eixo (dos oficiais de alta patente com influência e apoio a outros núcleos) usava da alta patente militar de seus integrantes para influenciar e incitar apoio aos demais núcleos de atuação. Os integrantes do núcleo eram Walter Souza Braga Netto, Almir Garnier Santos, Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira, Laércio Vergílio, Mario Fernandes, e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

Fonte: Brasil 247 com informação publicada no G1

APUCARANA: Michel Soni e Recanto do Lago são os próximos bairros atendidos pelo Mutirão da Dengue

 O Mutirão de Combate à Dengue vai atender amanhã a região do Núcleo Michel Soni e Recanto do Lago. Hoje foi concluído a coleta de materiais inservíveis na Vila Nova, Vila Nova II, núcleos Bandeirantes e Shangrilá, Residencial Anna Luisa, vilas Isabella I e II, e jardins Taroba e Tibagi.

O trabalho, realizado pela Prefeitura de Apucarana, está sendo feito de casa em casa, visando recolher materiais que acumulem água e que possam servir de criadouro para o mosquito da dengue.  A ação conta com a parceria de equipes da Secretaria de Serviços Públicos e da Autarquia Municipal de Saúde.

Os agentes de endemias, juntamente com soldados do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado, percorrem antecipadamente o próximo bairro a ser atendido, realizando vistorias nas casas e orientando os moradores a colocarem os materiais inservíveis na calçada para serem recolhidos pelos caminhões da prefeitura.

Desde o início do mutirão, no dia 8 de janeiro, já foram contabilizados cerca de 500 caminhões lotados de materiais que acumulam água, como móveis e inservíveis, garrafas pet, latas, potes, copos, e pneus, entre outros.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Ciro, que negava o golpe de 8 de janeiro, agora enxerga o golpismo

 'O mentor da tentativa de golpe foi Jair Bolsonaro', destacou o ex-ministro

Ciro Gomes (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

 O ex-ministro Ciro Gomes (CE), que via uma espécie de 'exploração política' dos atos golpistas feita, segundo ele, por opositores do bolsonarista, agora cobrou punição não apenas para os envolvidos diretamente nas manifestações terroristas do 8 de janeiro, mas também dos "peixes grandes finalmente chamados à sua responsabilidade".

"Estes tentaram o golpe bem antes do 08 de janeiro. Não o praticaram por falta de condições objetivas na comunidade internacional e pela reação em contrário dos comandantes do Exército e da Aeronáutica da época. O mentor foi Jair Bolsonaro", afirmou Ciro. "Todos brasileiros devemos acompanhar, com a máxima atenção,  os desdobramentos da operação Tempus Veritatis", continuou. 

"Há valores fundamentais em jogo que não podem se anular e nem se sobrepor. São eles: - A defesa intransigente da democracia e a punição dos que conspirarem e agirem contra ela, estejam eles onde estiver, desde que se tenha provas concretas que sustentem a acusação. - O direito de defesa, de julgamento isento e de não condenação prévia de quem quer que seja. - A supremacia do poder civil, das instituições democráticas e a prevalência do princípio do equilíbrio entre os poderes, sem privilégios nem excessos de nenhum deles".

Fonte: Brasil 247

Exército decide não abrir apuração disciplinar contra militares golpistas alvos de operação da PF

 Instituição vai aguardar conclusão das investigações para tomar medidas internas. Afastamentos de funções da ativa determinados pela Justiça serão acatados

General Tomás Miguel Ribeiro Paiva e ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: Divulgação | ABR)

 O Exército Brasileiro tomou a decisão de não abrir quaisquer apurações disciplinares contra os militares alvos da Operação Tempus Veritatis deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (8), informa a coluna da Malu Gaspar no jornal O Globo.

A ideia da instituição é aguardar o final de todas as investigações da Justiça civil para, então, proceder à tomada de medidas internas. Apesar da falta de punição momentânea, o Exército, no entanto, acatará os pedidos de afastamento das funções da ativa. 

Ao todo, 16 militares - incluindo generais e ex-comandantes das Forças Armadas do governo Jair Bolsonaro (PL) são alvo de mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Jair Bolsonaro também está entre os alvos da ação da PF desta quinta-feira

A ação da PF, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, também atingiu militares da reserva, incluindo ex-ministros como Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Além disso, ex-comandantes do Exército, como Paulo Sérgio Nogueira, e da Marinha, Almir Garnier Santos, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Há mandados de prisão contra os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Marcelo Costa Câmara; e o tenente-coronel Rafael Marins de Oliveira, todos militares da ativa.

Ainda de acordo com a coluna da Malu Gaspar, "a diretriz interna [do Exército] é apoiar institucionalmente as investigações do Supremo e, ao mesmo tempo, manter a salvaguarda institucional aos investigados".

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo

Perícia diz que pepita de ouro apreendida com Valdemar é de garimpo

 O ouro foi encaminhado para o Instituto Nacional de Criminalística (INC) da PF, em Brasília

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Peritos da Polícia Federal (PF) afirmaram que o ouro encontrado com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, tem origem no garimpo, de acordo com informações publicadas nesta quinta-feira (8) na coluna de Bela Megale

O ouro foi encaminhado para o Instituto Nacional de Criminalística (INC) da PF, em Brasília. A PF fará uma análise química do ouro para identificar a origem do minério, descobrir de onde foi extraído.

De acordo com a perícia, foi encontrada uma pepita de ouro, pesando 39,18 gramas, com 95,26% de grau de pureza. 

O dirigente foi preso nesta quinta (8) durante operação da PF, por posse irregular de arma de fogo e por usurpação mineral. Não cabe fiança.

Fonte: Brasil 247 com a coluna da jornalista Bela Megale

Zelensky demite chefe das Forças Armadas da Ucrânia e nomeia substituto "impopular" entre as tropas

 Presidente ucraniano afirmou ser necessária uma "renovação" nas Forças Armadas do país. Aleksandr Syrsky, de 58 anos, substituirá o general Valery Zaluzhny

Volodymyr Zelensky (Foto: Reuters/Gleb Garanich)

Sputnik Brasil - Vladimir Zelensky se reuniu com o então chefe do Exército, general Valery Zaluzhny, e afirmou que chegou a hora de mudanças na liderança militar da Ucrânia. Em um comunicado divulgado por seu gabinete nesta quinta-feira (8), o presidente ucraniano disse que ele e Zaluzhny se encontraram.

"Discutimos que é preciso uma renovação nas Forças Armadas. Também discutimos quem poderia estar na liderança renovada [...]. O momento para esta renovação é agora", afirmou o comunicado acrescentando que Zelensky pediu ao general que "permanecesse em sua equipe".

O ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, disse que foi tomada decisão sobre a necessidade de mudar a liderança das Forças Armadas e agradeceu a Valery Zaluzhny "por todas as conquistas e vitórias".

Por sua vez, Zaluzhny disse que teve uma "conversa importante e séria" com Zelensky e que foi tomada a decisão de mudar as táticas e estratégias do campo de batalha, segundo a Reuters. "As tarefas de 2022 são diferentes das tarefas de 2024. Portanto, todos devem mudar e adaptar-se também às novas realidades", afirmou o general de acordo com a mídia.

A mídia ressalta que as declarações do presidente e do agora ex-comandante foram publicadas com poucos momentos de diferença, sugerindo que as duas figuras mais conhecidas do conflito na Ucrânia tinham coordenado estreitamente para dar uma demonstração de unidade.

Em seu lugar, entrará Aleksandr Syrsky, de 58 anos, que até o momento serviu como chefe das forças terrestres ucranianas. De acordo com o The Washington Post, a decisão de nomear Syrsky como substituto de Zaluzhny deverá ser impopular entre as tropas ucranianas, uma vez que é considerado por muitos como um comandante que manteve as forças sob fogo por tempo prolongado na cidade de Artyomovsk, no leste, quando a Ucrânia deveria ter se retirado.

"A partir de hoje [8], uma nova equipe de gestão está assumindo a liderança [...] nomeei o coronel general Syrsky como novo comandante das Forças Armadas da Ucrânia", disse Zelensky em uma mensagem de vídeo noturna.

Curiosamente, Syrsky nasceu na região de Vladimir, que tem fronteira com a região de Moscou e é um dos centros mais antigos do Estado russo. Ou seja, no coração da Rússia. Ele obteve formação militar em Moscou, mas a partir de 1993 começou a servir na 6ª Divisão das Tropas Internas (agora Guarda Nacional da Ucrânia) na cidade de Chuguev, na região de Carcóvia.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik Brasil

Documento golpista encontrado na sede do PL estava na sala de Bolsonaro

 As novas informações obtidas pela PF complicam ainda mais a situação do ex-mandatário que está inelegível e corre o risco de ser preso

Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Correa-PR)

O documento encontrado nesta quinta-feira (8) por investigadores da Polícia Federal (PF) com argumentação golpista na sede do PL, em Brasília (DF), estava na sala de Jair Bolsonaro (PL). A informação foi publicada pelo blog do Valdo Cruz

O discurso, por escrito, defendeu que a ruptura do Estado Democrático de Direito estaria "dentro das quatro linhas da Constituição", expressão usada por Bolsonaro durante o seu governo. 

A PF iniciou uma operação contra tentativas de golpe no Brasil. O esquema previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Jair Bolsonaro.

Também foram alvos os ex-comandantes do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, e da Marinha, Almir Garnier Santos, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Há mandados de prisão contra os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Marcelo Costa Câmara; e o tenente-coronel Rafael Marins de Oliveira, todos militares da ativa. 

No ano passado, o tenente-coronel Mauro Cid havia dito que Bolsonaro consultou militares sobre formas de se aplicar um golpe de Estado do Brasil. O militar foi ajudante de ordens do ex-mandatário. 

Em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral tornou Bolsonaro inelegível por questionar, sem provas, a segurança do sistema eleitoral brasileiro, durante uma reunião com embaixadores em 2022 no Planalto, onde fica o gabinete presidencial. 

Fonte: Brasil 247 com informações do blog do Valdo Cruz, do g1


João Cezar de Castro Rocha: 'Brasil precisa estar em alerta diante das ameaças dos militares'

 O estudioso citou aliados de Jair Bolsonaro

João Cezar de Castro Rocha (Foto: Reprodução)

 O professor João Cezar de Castro Rocha afirmou nesta quinta-feira (8) que investigadores precisam "estar atentos e fortes" para as tentativas de golpe dos aliados de Jair Bolsonaro (PL). "Pela primeira vez, militares responderão por seus crimes".

De acordo com o estudioso, "o relatório final da CPMI do 8 de janeiro, sob a responsabilidade da senadora @elizianegama, já indicava militares de alta patente, além de civis associados ao golpe". 

"Os dois primeiros: Jair Bolsonaro e Braga Neto. Crimes gravíssimos! Fundamental: não se diz 'general' Braga Neto, mas Walter Souza Braga Neto. A palavra despe o general da farda. Militar golpista perde a honra da patente: é apenas criminoso. Gesto inédito na República!", continuou.

"O mesmo ocorre com Augusto Heleno e Almir Garnier: militar golpista não honra a patente; é apenas um cidadão criminoso. Daí, a prisão de Filipe Martins. Batismo de fogo da democracia: pela primeira vez, militares responderão por seus crimes", afirmou. 

A PF iniciou uma operação contra tentativas de golpe no Brasil. O esquema previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Jair Bolsonaro.

Ex-comandantes do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, e da Marinha, Almir Garnier Santos, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Há mandados de prisão contra os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Marcelo Costa Câmara; e o tenente-coronel Rafael Marins de Oliveira, todos militares da ativa. Jair Bolsonaro esteve entre os alvos.

Fonte: Brasil 247

Sede do PL, de Valdemar, tinha texto do discurso para decretação de estado de sítio no Brasil

 De acordo com o documento, a ruptura do Estado Democrático de Direito estaria "dentro das quatro linhas da Constituição". A carta teria sido encontrada dentro da sala de Bolsonaro

Valdemar Costa Neto e o documento da PF (Foto: JOSE CRUZ / AGÊNCIA BRASIL I REPRODUÇÃO)

 Policiais federais encontraram nesta quinta-feira (8), dentro da sede do PL, em Brasília (DF), um documento que defende e anuncia a decretação de um estado de sítio, além da garantia da lei e da ordem no país. O partido é presidido por Valdemar Costa Neto. A carta teria sido encontrada dentro da sala de Jair Bolsonaro (PL). 

De acordo com informações publicadas pelo blog da Natuza Nery, o discurso, por escrito, defendeu que a ruptura do Estado Democrático de Direito estaria "dentro das quatro linhas da Constituição", expressão muito usada por Bolsonaro em atos e discursos públicos quando presidente.

"Afinal, diante de todo o exposto, e para assegurar a necessária restauração do Estado Democrático de Direito no Brasil, jogando de forma incondicional dentro das quatro linhas, com base em disposições expressas da Constituição Federal de 1988, declaro o estado de Sítio e, como ato contínuo, decreto operação de garantia da lei e da ordem", diz o parágrafo final.

A PF iniciou uma operação contra tentativas de golpe no Brasil. O esquema previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Jair Bolsonaro. 

Ex-comandantes do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, e da Marinha, Almir Garnier Santos, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Há mandados de prisão contra os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Marcelo Costa Câmara; e o tenente-coronel Rafael Marins de Oliveira, todos militares da ativa. Jair Bolsonaro esteve entre os alvos. 

Fonte: Brasil 247 com informações do blog da Natuza Nery, da GloboNews

Como se proteger das fake news: o papel do direito na era digital

 As fake news têm se tornado uma preocupação crescente na sociedade atual.

(Foto: Divulgação)

Com a velocidade e o alcance da internet e das redes sociais, a disseminação de informações falsas tem se tornado mais rápida e abrangente do que nunca.

Esse fenômeno não apenas impacta questões sociais, como também tem consequências significativas nas esferas política e econômica. Diante desse cenário, convidamos o advogado Pedro de Queiroz para nos ajudar a compreender o papel do direito na proteção contra as fake news e na preservação dos direitos individuais e coletivos.

O que são Fake News?

Antes de adentrarmos nos mecanismos legais de proteção contra as fake news, é importante entender o que exatamente constitui uma notícia falsa. As fake news são notícias ou informações deliberadamente divulgadas com o intuito de enganar e manipular o público. Elas podem ser criadas com diversos propósitos, como causar danos à reputação de pessoas, grupos sociais ou empresas, obter vantagens políticas ou financeiras e influenciar a opinião pública de forma inadequada.

É crucial diferenciar as fake news da desinformação. Enquanto as fake news são informações comprovadamente falsas que são divulgadas intencionalmente, a desinformação refere-se à divulgação de informações descontextualizadas, manipuladas ou tendenciosas. A desinformação pode se tornar uma fake news quando é disseminada na internet e atinge um grande número de pessoas em diferentes camadas sociais.

Impactos das Fake News

Segundo Pedro de Queiroz, advogado referência em Florianópolis, as fake news têm o potencial de causar impactos negativos significativos em diversos aspectos da sociedade. Na esfera política, elas podem influenciar processos eleitorais, distorcendo informações e manipulando a opinião pública. Além disso, as fake news podem minar a confiança nas instituições, desinformar os cidadãos, incitar o ódio e a violência e violar direitos humanos fundamentais, como o direito à informação, à dignidade, à honra e à reputação.

Exemplos recentes de fake news que tiveram repercussões significativas incluem a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, onde circulou a informação falsa de que o papa Francisco havia endossado a campanha do republicano; a saída do Reino Unido da União Europeia, rodeada de notícias falsas que contribuíram para tornar o processo confuso e demorado; e os boatos relacionados à eficácia e aos efeitos adversos das vacinas da Covid-19, que têm impactado negativamente a campanha de imunização em diversos países.

A disseminação desenfreada das fake news e seus impactos negativos têm despertado a atenção de legisladores e governos ao redor do mundo, levando à criação de propostas de leis e regulamentações para combater esse problema.

O papel do direito na proteção contra fake news

O direito desempenha um papel fundamental na proteção contra as fake news e na promoção de uma sociedade informada e responsável. No Brasil, diversos projetos de lei têm sido propostos para combater a desinformação na internet, com destaque para o Projeto de Lei 2.630/2020, que visa a regulamentar o combate às fake news.

Essa proposta busca estabelecer medidas para garantir a transparência e a responsabilidade das plataformas digitais, identificar e remover contas falsas ou automatizadas, criar mecanismos de verificação de conteúdos enganosos, promover a educação digital e fortalecer o jornalismo profissional.

No entanto, é importante ressaltar que o direito penal não deve ser a única abordagem para combater as fake news. Embora a disseminação intencional e consciente de informações falsas deva ser considerada crime, é fundamental adotar abordagens complementares para enfrentar esse problema.

O direito civil, amparado na responsabilidade civil, no marco civil regulatório e na lei geral de proteção de dados, desempenha um papel crucial na responsabilização daqueles que causam danos por meio da divulgação de fake news. Através desses mecanismos legais, é possível buscar reparação e proteção contra a disseminação de informações falsas.

Medidas para combater as fake news

Além das medidas legais, é essencial promover a conscientização e a educação digital para combater as fake news. A sociedade como um todo deve ser capacitada para identificar e verificar a veracidade das informações que consome. Agências de checagem de fatos, como e-farsas, boatos, G1/fato ou fake, Estadão Verifica, UOL confere e Aos Fatos, desempenham um papel importante na verificação de notícias e no combate às fake news. Além disso, órgãos como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) têm desenvolvido iniciativas para combater a desinformação e fornecer orientações sobre como identificar e lidar com fake news.

É fundamental promover a responsabilidade individual e coletiva na disseminação de informações. Antes de compartilhar um conteúdo, é necessário verificar sua veracidade, considerar a fonte e buscar outras fontes confiáveis para confirmar a informação. Além disso, é importante ter cuidado ao consumir informações em redes sociais, onde a disseminação de fake news é mais comum. Desenvolver um senso crítico e questionar informações suspeitas são práticas essenciais para evitar a propagação de notícias falsas.

Desafios e limitações

Apesar dos esforços para combater as fake news, existem desafios e limitações a serem enfrentados. Um dos principais desafios é definir e identificar o que constitui uma notícia falsa sem ferir o direito à informação e à liberdade de expressão. É necessário encontrar um equilíbrio entre a proteção contra a desinformação e a preservação dos direitos individuais.

Outro desafio é garantir que as plataformas digitais não pratiquem censura ou discriminação ao remover ou rotular conteúdos. É importante estabelecer critérios claros e transparentes para a verificação e remoção de notícias falsas, evitando abusos e violações dos direitos fundamentais.

A proteção da privacidade e dos dados dos usuários também é uma preocupação importante. Ao adotar medidas para combater as fake news, é essencial garantir que a coleta e o uso de dados pessoais sejam realizados de forma ética e de acordo com a legislação de proteção de dados.

Além disso, é fundamental evitar que o combate às fake news seja utilizado para fins políticos ou ideológicos. É necessário garantir a imparcialidade e a independência das instituições envolvidas no combate à desinformação, promovendo a transparência e a participação da sociedade civil.

Conclusão

As fake news representam um desafio significativo para a sociedade contemporânea. A disseminação de informações falsas pode ter consequências graves para a democracia, os direitos humanos e a confiança nas instituições.

O direito desempenha um papel fundamental na proteção contra as fake news, por meio de legislações que visam a responsabilização dos responsáveis pela disseminação de notícias falsas e a promoção da educação digital.

No entanto, combater as fake news é uma tarefa complexa que requer a participação de diversos setores da sociedade. É importante promover a conscientização, o senso crítico e a responsabilidade individual na disseminação de informações. Somente com um esforço conjunto e abordagens integradas será possível enfrentar efetivamente o problema das fake news e proteger a sociedade contra suas consequências prejudiciais.

Fonte: Brasil 247