quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

VÍDEO: Leandro Karnal fica constrangido com rebolado de Gabriela Prioli e viraliza nas redes


Gabriela Prioli rebolando na frente de Leandro Karnal. (Foto: Reprodução)

Um vídeo da influencer Gabriela Prioli rebolando na frente do filósofo brasileiro Leandro Karnal repercutiu nas redes. Publicado no Instagram da apresentadora, o momento mostra Prioli se divertindo enquanto Karnal fica estático, constrangido com o rebolado.

A escolha da trilha sonora foi a música Bellakeo, uma parceria entre Anitta e o cantor mexicano Peso Pluma. A legenda da postagem brincava com a situação, dizendo que “Meu Peso Pluma tá com a empolgação em dia”.

Comentários como “Nem nas camadas mais profundas do multiverso eu imaginei ver Gabriela Prioli dançando Anitta pro Leandro Karnal” mostram a surpresa dos seguidores. Enquanto outros expressaram constrangimento e até deboche diante do momento inusitado.

Confira o momento:


Fonte: DCM

Assessor de Bolsonaro preso pela PF recebe salário de R$ 18,5 mil do PL

 

Marcelo Câmara (circulado em destaque). (Foto: Reprodução)

O assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o coronel Marcelo Câmara, recebe um salário de R$ 18,5 mil do PL desde outubro do ano passado para exercer sua função. De outubro a dezembro, ele recebeu R$ 55 mil do partido.

Segundo informações da coluna de Lauro Jardim, no Globo, anteriormente, ao deixar o governo, Câmara recebia um salário de R$ 11 mil da Presidência. No entanto, em janeiro de 2023, ele passou a ser contratado pelo PL após negociar sua contratação.

A prisão de Câmara pela PF nesta quinta-feira (8) ocorre no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta organização criminosa envolvendo políticos e militares.

Além de Câmara, a operação prendeu Filipe Martins, ex-assessor especial da Presidência, e fez buscas nos endereços de outros políticos e militares, incluindo Braga Netto, Augusto Heleno e Valdemar Costa Neto.

Fonte: DCM

Família de petista morto durante o aniversário receberá R$ 1,7 mi de indenização

 

Família de petista morto em aniversário será indenizada em R$ 1,7 mi. Foto: Divulgação


A Advocacia-Geral da União (AGU) fechou um acordo prevendo uma indenização de R$ 1,7 milhão para a família de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT, que foi brutalmente assassinado em 2022 após um embate político. O acordo foi oficializado pela Justiça Federal de Foz do Iguaçu (PR) nesta quarta-feira (7).

Marcelo Arruda foi morto em 9 de julho de 2022 por Jorge Guaranho, policial penal e defensor fervoroso do ex-presidente Jair Bolsonaro, durante a celebração de seu 50º aniversário. A justificativa para o pagamento da indenização pela União baseou-se, em parte, no fato do bolsonarista ter se aproveitado de sua posição como agente público para cometer o crime.

O montante foi calculado levando em conta a pensão que seria devida aos filhos de Arruda, proporcionalmente à idade de cada um. A AGU anunciou que tomará medidas legais para recuperar o valor pago à família junto ao autor do disparo.

Fonte: DCM

Acordado pela Polícia Federal em Angra nesta manhã, Bolsonaro reage: “Sigo sofrendo perseguição. Me esqueçam”

 O STF determinou que Bolsonaro entregue o passaporte. Como o documento não estava na residência, os policiais deram 24 horas para que ele o entregue.

A PF foi à casa de Jair Bolsonaro , em Angra dos Reis, e apreendeu o celular de um de seus assessores, Tercio Arnaud Thomaz.

Determinou também que Bolsonaro entregasse o passaporte. Como o documento não estava na residência, os policiais deram 24 horas para que ele o entregue.

“Saí do governo há mais de um ano e sigo sofrendo uma perseguição implacável”, disse Bolsonaro, por mensagem, à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

“Me esqueçam, já tem outro governando o país”, segue o presidente.

Ele afirmou, por celular, que está ainda se inteirando das buscas e apreensões e das prisões e que não poderia dar mais declarações.

Fonte: Agenda do Poder com informação da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo

Lula anuncia objetivos de visita a MG: foco na recuperação econômica e no acordo da dívida

 Em entrevista à Rádio Itatiaia, presidente destacou prioridades para o estado e negociações com a Cemig

Romeu Zema (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Divulgação I Ricardo Stuckert / PR)

 Em uma entrevista à Rádio Itatiaia nesta quinta-feira (8), presidente Lula delineou os objetivos de sua visita a Minas Gerais, destacando o compromisso com a recuperação econômica do estado e as negociações em torno da dívida, especialmente com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).

“Ouvimos o governo de MG para discutir a prioridade do estado. O PAC está diante do povo de MG para que eles possam acompanhar. Herdamos milhares de obras paradas há mais de uma década. Venho a Minas Gerais para deixar claro para toda população tudo que vamos fazer em 2024 e o que fizemos em 2023. O povo de Minas Gerais deve cobrar a gente nos próximos anos", disse o presidente.

Sobre a questão da dívida de MG e a situação da Cemig, Lula demonstrou otimismo em relação às propostas apresentadas. "Fiquei feliz quando Pacheco apresentou a proposta. Haddad também demonstrou interesse na proposta. A hora que a Fazenda autorizar podemos fazer o acordo. Não posso dizer se a Cemig vai entrar ou não. Não podemos ter os estados endividados".

Ao abordar a administração do governador Romeu Zema, Lula reconheceu os desafios enfrentados e os avanços alcançados na estabilização econômica. "Colocou a economia de MG no lugar após uma decisão do STF. O Pimentel teve muitas dificuldades. Ele ganhou a ação que deixou ele parar de pagar a dívida, mas perdeu a eleição e o Zema assumiu. A economia ficou em dia porque deixou de pagar a dívida. Agora o prazo termina em abril. Não queremos sufocar Minas Gerais e sim resolver o problema".

A visita de Lula a Minas Gerais ressalta a importância do estado na agenda política nacional, além de evidenciar os esforços conjuntos para impulsionar o desenvolvimento regional e encontrar soluções para desafios econômicos prementes.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaristas alvos de operação da PF foram citados por Mauro Cid em delação premiada

 Militares, políticos e assessores foram citados pelo militar em sua delação premiada à PF. Jair Bolsonaro também está entre os alvos da operação desta quinta-feira

Mauro Cid (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

 O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), listou em sua delação premiada à Polícia Federal (PF) nomes ligados ao governo do ex-mandatário que foram alvos da Operação Tempus Veritati, deflagrada pela PF nesta quinta feira (8) com objetivo de apurar a intentona golpista do 8 de janeiro do ano passado, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Entre os alvos da operação autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes figuram o ex-ministro da Casa Civil general Braga Netto, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional general Augusto Heleno e o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira, o ex-comandante da Marinha Garnier Santos e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Jair bolsonaro também está entre os alvos da ação da PF desta quinta-feira

Segundo as informações fornecidas por Cid à PF, Jair Bolsonaro (PL) teria desempenhado um papel direto na elaboração de um decreto com o intuito de evitar a troca de governo após as eleições de 2022, chegando até mesmo a pedir modificações em uma minuta que propunha a prisão de autoridades e a realização de um novo pleito no país. 

Ainda segundo Cid, Bolsonaro teria recebido uma versão da minuta de um decreto golpista de Filipe Martins, ex-assessor especial que foi preso nesta quinta-feira. O documento, de acordo com Cid, detalhava supostas interferências da Justiça no Poder Executivo, determinando novas eleições e a prisão de autoridades. 

Mauro Cid afirmou ter participado da reunião em que o comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, teria manifestado o apoio de sua tropa a um eventual chamamento de Bolsonaro. No entanto, o comando do Exército teria recusado participar do plano golpista.

O tenente-coronel destacou que, após a leitura da minuta, Bolsonaro solicitou alterações no texto, as quais foram posteriormente implementadas por Filipe Martins. O ex-ajudante de ordens afirmou que Bolsonaro concordou com as mudanças e convocou os comandantes das Forças Armadas para discutir a execução da medida antidemocrática.

A delação de Cid também implicou o general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022. Segundo Cid, Braga Netto informava Bolsonaro sobre os acampamentos golpistas em frente aos quartéis do Exército, que pediam um golpe militar após a possível vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições. A PF investiga se Braga Netto era um intermediário entre o presidente e os manifestantes golpistas.

Fonte: Brasil 247


Filipe Martins, que estava foragido, foi preso pela Polícia Federal em Ponta Grossa (PR)

 Filipe Martins foi assessor de Jair Bolsonaro para Assuntos Internacionais da Presidência

(Foto: Divulgação)

 Na manhã desta quinta-feira (8), a Polícia Federal realizou a prisão de ao menos dois ex-assessores de Jair Bolsonaro (PL), em uma ação decorrente da Operação Tempus Veritatis. Os detidos foram Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, e o coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e seu atual segurança do ex-presidente, contratado pelo PL.

De acordo com informações obtidas junto à PF por Igor Gadelha, do Metrópoles, Filipe Martins foi detido na cidade de Ponta Grossa (PR), enquanto o coronel Marcelo Câmara foi preso na capital federal, Brasília. Ambos são suspeitos de envolvimento em uma organização criminosa que teria atuado em uma tentativa de golpe de Estado com o intuito de manter Jair Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022. 

Nota da Polícia Federal – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8/2) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.

Estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas. Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Nesta fase, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas Eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.

O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.

O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Senado aprova urgência de PL que acaba com "saidinha" de presos

 A discussão em torno do tema ganhou força após a morte do policial militar Roger Dias da Cunha, baleado em Belo Horizonte, em janeiro deste ano

Saída de presidiários (Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil)

Agência Brasil – O projeto de lei que põe fim às saídas temporárias de presos teve o requerimento de urgência aprovado pelo plenário do Senado nesta quarta-feira (7). Com isso, o projeto ganha prioridade na pauta de votações da Casa, já no plenário. A expectativa é que a matéria seja incluída na pauta após o recesso de Carnaval.

A discussão em torno do tema ganhou força após a morte do policial militar Roger Dias da Cunha, baleado em Belo Horizonte, em janeiro deste ano. Segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, o autor dos disparos era um condenado pela Justiça.

As pessoas encarceradas que têm direito à saída temporária, as chamadas "saidinhas", são aquelas que estão no regime semiaberto, ou seja, que já podem deixar o presídio em algum momento para trabalhar, estudar ou para atividades que possam contribuir para sua reintegração social.

O texto em análise no Senado também obriga a realização de exame criminológico como requisito para a progressão de regime e para a autorização de regime semiaberto. A análise deverá comprovar que o detento tem condições de se adaptar ao novo regime com autodisciplina, baixa periculosidade e senso de responsabilidade.

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil avaliam que a extinção do benefício não tem relação com a queda na criminalidade.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Brasil

Ex-comandante da Marinha no governo Bolsonaro é alvo de operação da PF que apura tentativa de golpe do 8/1

 Almirante Garnier Santos, ex-comandante da Marinha no governo Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de mandado de busca e apreensão

Almir Garnier e Polícia Federal (Foto: Agência Brasil )

 O almirante Garnier Santos, ex-comandante da Marinha no governo Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de mandado de busca e apreensão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no âmbito da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (8). Além de Garnier, outros 15 militares, incluindo o ex-ministro da Casa Civil general Braga Netto, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional general Augusto Heleno e o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira, são alvos da operação que apura a tentativa de golpe de Estado do dia 8 de janeiro do ano passado. Jair Bolsonaro (PL) também está entre os alvos da ação

Garnier já havia sido indiciado pela CPI dos Atos Golpistas em outubro do ano passado por associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. A relatora da CPI, senadora Eliziane Gama (PSB-MA), destacou que o almirante não apenas aderiu ao plano golpista, como desempenhou um papel decisivo nos atos antidemocráticos que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes por manifestantes bolsonaristas e de extrema direita. 

Ao todo, os agentes estão cumprindo 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão. Os mandados estão sendo cumpridos em diversos estados, incluindo Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e Distrito Federal. 

Segundo a PF, a Operação Tempus Veritati visa “apurar a organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder”.

Fonte: Brasil 247

"Essa gente tem que ser investigada", diz Lula sobre operação contra núcleo golpista de Bolsonaro

 Presidente afirmou que as investigações sobre o 8 de janeiro deverão levar ao nome de Jair Bolsonaro: "não teria acontecido sem ele"

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Flickr/Lula Oficial)

 O presidente Lula (PT) falou nesta quinta-feira (8), durante entrevista à Rádio Itatiaia, sobre a operação da Polícia Federal que mira ex-ministros, ex-assessores e militares próximos a Jair Bolsonaro (PL). A operação faz parte da investigação que apura a tentativa de golpe de Estado e de abolição do Estado Democrático de Direito do dia 8 de janeiro de 2023. "É muito difícil um presidente da República falar sobre uma operação que é feita depois de uma decisão judicial, tudo correndo em sigilo até determinar que se faça busca e apreensão na casa das pessoas. Eu espero que a Polícia Federal faça a coisa do jeito mais democrático possível, que não haja nenhum abuso, que faça aquilo que a Justiça determinou que faça e depois apresente para a sociedade aquilo que eles encontraram. Eu, sinceramente, não tenho muitas condições de falar sobre uma ação da Polícia Federal, porque isso é uma coisa sigilosa, da Polícia, da Justiça, e não cabe ao presidente ficar dando palpite".

Mais à frente, o presidente cobrou investigação de todos os envolvidos na tentativa de golpe e afirmou que o 8 de janeiro não teria acontecido sem Bolsonaro. "Tem muita gente envolvida, acho que tem muita gente que vai ser investigada, porque o dado concreto é que houve uma tentativa de golpe, uma política de desrespeito à democracia, houve a tentativa de destruir uma coisa que nós construímos há tantos anos, que é o processo democrático. E essa gente tem que ser investigada. Nós queremos saber quem é que financiou, quem é que pagou, quem é que financiava aqueles acampamentos, para que a gente nunca mais permita que aconteça o ato que aconteceu no dia 8 de janeiro. As pessoas precisam aprender: eleição democrática a gente perde e a gente ganha. Quando a gente perde a gente lamenta, quando a gente ganha a gente toma posse e governa o país. O cidadão que estava no governo não estava preparado para ganhar, não estava preparado para perder, não estava preparado para sair, tanto é que não teve nem coragem de me dar posse [inaudível] chorando e foi embora para os Estados Unidos, porque ele deve ter participado da construção dessa tentativa de golpe. Eu espero que no tempo mais rápido possível a gente possa ter um resultado do que foi que verdadeiramente aconteceu no Brasil".

"Não teria acontecido sem ele [Bolsonaro]. O comportamento dele foi muito diferente, primeiro antes das eleições. Ele passou o tempo inteiro mentindo sobre as eleições, sobre as urnas, criando suspeição de uma urna que foi responsável pela eleição dele em 2018. Ele fala da urna e que a eleição foi ilegal, mas ele deveria então pedir para que todos os deputados e senadores renunciassem, porque todo mundo foi eleito no mesmo processo eleitoral, com a mesma urna. Então na verdade é uma tática que ele utilizou de criar na sociedade um descrédito. Quando você cria um descrédito, aí você pode fazer qualquer coisa. Ou seja, você desmoraliza um processo e aí você pode acabar com esse processo. E eu vou te dizer uma coisa: tem pouca coisa no mundo mais séria do que a urna eletrônica. Se ela não fosse séria, eu não teria sido o presidente da República que em todas as eleições foi o segundo ou o primeiro, porque tinha muita gente concorrendo contra mim", acrescentou.

O presidente também exigiu que Bolsonaro tenha direito ao devido processo legal. "O que eu quero é que o Bolsonaro tenha a presunção de inocência que eu não tive. O que eu quero é que seja investigado e que seja apurado. Quem tiver responsabilidade pelos seus erros que pague".

Fonte: Brasil 247

Objetivo do núcleo golpista era 'obter vantagens com a manutenção de Bolsonaro no poder', diz PF

 Agentes estão cumprindo 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares contra aliados de Jair Bolsonaro

Polícia Federal e Bolsonaro com Mauro Cid (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Isac Nóbrega/PR)

 Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (8), tem como objetivo investigar a intentona golpista do dia 8 de janeiro do ano passado, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Segundo a PF, a ação visa “apurar a organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder”.

Ao todo, os agentes estão cumprindo 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão. Entre os alvos estão militares e assessores próximos de Jair Bolsonaro (PL), como os generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto, ex-ministros do governo Bolsonaro,que foram alvos de mandados de busca e apreensão. Os ex-assessores Filipe G. Martins e Marcelo Câmara foram presos no âmbito da operação. Entre os demais alvos estão o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o general e ex-comandante do Exército Paulo Sérgio Nogueira, e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

Nota da Polícia Federal – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8/2) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.

Estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas. Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Nesta fase, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas Eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.

O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.

O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. 

Fonte: Brasil 247

Lula quer mais dinheiro circulando na economia e mais entregas de obras para quebrar a polarização

 Presidente está preocupado com o risco de desaceleração da atividade econômica

Visita do presidente Lula ao Parque Olímpico do Rio de Janeiro (Foto: Ricardo Stuckert)

BRASÍLIA (Reuters) – Em meio à polarização política que se mantém viva no país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta duas angústias: garantir um crescimento econômico maior que as previsões do mercado e melhorar a comunicação para tentar vencer as barreiras que o governo hoje enfrenta para alcançar parte da população com vistas às eleições municipais de outubro, disseram à Reuters fontes governistas.

Existe uma preocupação do presidente com a desaceleração do crescimento econômico este ano prevista pelos economistas -- de 3,0% em 2023 para cerca de 1,5% em 2024 -- e também com o fato de o governo não estar conseguindo vencer a barreira da polarização, segundo uma das fontes.

"O que ele tem bem claro é que preciso melhorar a sensação de bem estar da população. Só isso tem o poder de diminuir a polarização", disse essa fonte. Para isso, avalia o presidente, é preciso crescimento, emprego, crédito e mais dinheiro circulando, acrescentou.

Lula tem pressa. Desde o primeiro mandato, o presidente vem cobrando constantemente seus ministros por mais projetos, mais entregas, mais ideias. Até o meio de 2023, a necessidade era retomar programas considerados bem sucedidos em seus mandato anteriores, como Minha Casa, Minha Vida, Farmácia Popular, Fies, entre outros que foram praticamente abandonados no mandato de Jair Bolsonaro.

Este ano, com as eleições municipais, o governo passa por um primeiro teste para medir o quanto consegue chegar no interior do país.

Agora, Lula quer entregas, inaugurações, e crédito. Segundo as fontes ouvidas pela Reuters. A pauta legislativa deste ano deve centrar especialmente em programas e formas de liberação de crédito. Assim como em seus mandatos anteriores, Lula aposta em colocar recursos na mão da população para fazer a economia girar.

Mas uma outra angústia central de Lula neste segundo mandato é a dificuldade do governo em vencer as barreiras da comunicação nas redes sociais e, principalmente, entre os evangélicos.

Durante a campanha eleitoral Lula teve um boom de apoio nas redes sociais, em que pessoas com influência trabalharam a favor de Lula e contra Bolsonaro. Ao assumir o governo, no entanto, perdeu espaço. Se o outro lado não voltou a dominar o discurso, tampouco o governo tem uma influência significativa.

Especificamente entre os evangélicos, a aprovação de Lula, mesmo sendo maior que durante a campanha, estava em 41% segundo a última pesquisa Quaest, de dezembro, enquanto a desaprovação estava em 54%.

A dificuldade de fazer chegar a mensagem do governo a partes da população, analisa o presidente, dificulta elevar a sensação de que a vida está melhorando, segundo as fontes.

Com as eleições municipais de outubro à vista, Lula já prometeu desde o ano passado que em 2024 passaria a viajar o país, em vez de se dedicar tanto a viagens internacionais. E tem cumprido.

Na última sexta-feira fez dois eventos em São Paulo; na terça foram três no Rio de Janeiro e nesta quarta, outros dois. Sem nem mesmo voltar a Brasília, o presidente segue para Minas Gerais, onde tem agendado outros dois eventos.

Ministros confirmam que Lula vem cobrando entregas, eventos e inaugurações nos Estados. No ano passado reclamou que se estava fazendo muita coisa em Brasília, e queria viajar mais.

Além disso, também pediu que ministros participem de eventos que não são de sua área, mas que acontecem nas suas bases eleitorais, para atrair mais gente e fazer espalhar mais informações sobre o que o governo vem fazendo.

Na semana passada, por exemplo, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, participou de entregas do Minha Casa, Minha Vida no Mato Grosso do Sul. Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, também foi para o interior de São Paulo fazer entregas.

"O presidente quer volume, quer muita presença dos ministros para mostrar o que o governo vem fazendo", disse uma da fontes.

Fonte: Brasil 247 com Reuters


Rússia defende que Brasil e Índia devem ser membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU

 O representante permanente da Rússia na ONU crê que o Conselho de Segurança da entidade seria mais eficaz com a presença de mais países em desenvolvimento

Conselho de Segurança da ONU (Foto: Reuters/ag. Brasil )

Sputnik - A Índia e o Brasil são sérios candidatos a um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), e a reforma desse órgão está se tornando cada vez mais premente, disse o representante permanente da Rússia na ONU em Genebra em entrevista à Sputnik.

"Para melhorar a eficácia do Conselho de Segurança, é necessário aumentar a representação dos países em desenvolvimento da África, Ásia e América Latina. Consideramos o Brasil e a Índia fortes candidatos a assentos permanentes no conselho no caso de uma decisão sobre sua expansão, tanto na categoria de membros permanentes quanto não permanentes", contou Gennady Gatilov.

Para Gatilov, a reforma do Conselho de Segurança da ONU está se tornando "cada vez mais necessária" para lidar com a sub-representação dos países em desenvolvimento, enquanto o Ocidente está super-representado.

"A arquitetura atual da governança global não corresponde totalmente às realidades geopolíticas. Elas devem levar em conta o surgimento de novos centros de influência política e econômica no mapa mundial, contribuir para a construção de uma ordem mundial mais justa e democrática, fortalecendo o verdadeiro multilateralismo nos assuntos internacionais", acredita o diplomata.

O Conselho de Segurança da ONU é uma estrutura permanente da organização, que é a principal responsável pela manutenção da paz e da segurança internacionais.

Quinze países, ou seja, cinco membros permanentes e dez temporários, sempre têm assento no Conselho de Segurança. Os membros permanentes são a China, os EUA, a França, o Reino Unido e a Rússia, que têm o direito de veto. Os dez membros restantes do CSNU são eleitos para mandatos de dois anos.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Judeus argentinos protestam contra Milei após encontro com Netanyahu

 A situação de Benjamin Netanyahu é delicada e, se as eleições fossem hoje, ele provavelmente perderia, segundo todas as sondagens

Netanyahu e Milei (Foto: Reuters)

 A estada de Javier Milei em Israel tem provocado reações intensas. O presidente argentino tem sido alvo de críticas por sua proximidade com posições políticas controversas e sua postura em relação ao genocídio palestino promovido por Israel.

O contexto da visita de Milei é particularmente tenso, com Israel enfrentando convulsões internas decorrentes da mobilização contra o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que está em uma situação política delicada. A presença de Milei na região despertou atenção, principalmente devido à sua postura em relação a questões sensíveis, como a transferência da embaixada argentina para Jerusalém, vista por muitos como uma provocação no cenário internacional.

Daniel Kupervaser, jornalista argentino radicado em Israel, descreveu ao Página 12 a percepção divergente sobre Milei na sociedade israelita. Enquanto alguns o veem como um verdadeiro amigo de Israel, disposto a fortalecer os laços entre os dois países, outros o consideram um político extravagante que busca benefícios pessoais em meio a circunstâncias políticas delicadas.

A visita de Milei também foi repudiada pelo "Coletivo Israelita Argentino", que rejeitou sua proximidade com setores extremistas e messiânicos, enfatizando que ele não representa os judeus argentinos. “Repudiamos o uso e abuso da apropriação da identidade judaica por Milei e dizemos que Milei não representa os judeus. Rejeitamos a visita, entendendo que visa aprofundar os laços com a direita extremista e messiânica, o que apenas acentuará os conflitos existentes na região". A preocupação com a apropriação da identidade judaica por Milei é compartilhada por muitos, incluindo Pablo Méndez Shiff, outro jornalista argentino em Israel, que destaca a utilização de símbolos e escrituras judaicas para justificar posições políticas regressivas.

Além das críticas internas, a visita de Milei ocorre em um momento de grande instabilidade na região, com incertezas sobre o futuro político de Netanyahu e o desenrolar do conflito israelo-palestino. Embora alguns analistas considerem a influência de Milei como simbólica e de pouco impacto real no quadro geopolítico, a sua postura pode ter repercussões significativas no âmbito político e religioso, tanto em Israel quanto na Argentina.

Fonte: Brasil 247 com informações do Página 12


Ginásio Olímpico Isabel Salgado será a maior escola do Rio de Janeiro

 Com capacidade para atender cerca de mil crianças em turno único, o novo equipamento educacional é considerado o maior da rede municipal de ensino

Ginásio Educacional Olímpico (GEO) Isabel Salgado (Foto: Rafael Catarcione/Prefeitura do Rio)

 Nesta quarta-feira (7), a cidade do Rio de Janeiro inaugurou o Ginásio Educacional Olímpico (GEO) Isabel Salgado, localizado no Parque Olímpico da Barra, na Zona Oeste. O GEO Isabel Salgado é o primeiro estádio olímpico a ser transformado em uma escola pública. A inauguração contou com a presença do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD).

Com capacidade para atender cerca de mil crianças em turno único, o novo equipamento educacional é considerado o maior da rede municipal de ensino e é um símbolo da retomada do Plano de Legado Esportivo de 2016. O prefeito Eduardo Paes expressou sua satisfação com a realização e destacou o foco no desenvolvimento integral dos alunos, combinando educação e prática esportiva.

O GEO Isabel Salgado recebe esse nome em homenagem a uma das maiores figuras do vôlei mundial e atleta olímpica, Isabel Salgado. A escola oferecerá ensino em tempo integral do primeiro ao nono ano, com uma estrutura que inclui 24 salas de aula, sala multiuso, apoio pedagógico, refeitório, cozinha, vestiários e banheiros, além de instalações esportivas com duas quadras e espaços para judô, lutas, tênis de mesa e ginástica. As obras foram concluídas em 14 meses, transformando a antiga Arena Carioca 3, que sediou competições olímpicas e paralímpicas.

A cerimônia de inauguração foi marcada por momentos emocionantes, incluindo o depoimento dos filhos de Isabel Salgado, Maria Clara, Carol e Pedro, que expressaram orgulho pela homenagem à mãe, que sempre defendeu o esporte como ferramenta de transformação social.

Além do GEO Isabel Salgado, a Prefeitura entregou dois Ginásios Educacionais Tecnológicos (GET) em Bangu e Santa Cruz, também construídos a partir da estrutura da Arena do Futuro. Estes fazem parte de um conjunto de quatro escolas que serão implantadas nos bairros de Campo Grande e Rio das Pedras a partir de março, utilizando o conceito de arquitetura nômade para evitar que as instalações olímpicas se tornem "elefantes brancos".

A cerimônia de inauguração também trouxe novidades para o Parque Olímpico, com o anúncio de que a Arena Carioca 2 será transformada em um novo campus do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) pelo governo federal. Esta iniciativa visa garantir acesso ao ensino técnico e profissional para 1.400 estudantes das comunidades locais, fortalecendo ainda mais o legado educacional e esportivo dos Jogos Olímpicos de 2016.

O Ministro da Educação, Camilo Santana, destacou a importância de investir em educação e esporte, ressaltando que países que se destacam nas Olimpíadas são aqueles que priorizam essas áreas desde a base escolar.

Fonte: Brasil 247

PF apreende passaporte de Bolsonaro para impedir sua fuga

 Agentes da Polícia Federal também apreenderam celulares de assessores de Bolsonaro em sua casa em Angra dos Reis

Polícia Federal e Mauro Cid com Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação/PF | REUTERS/Adriano Machado)

 O próprio Jair Bolsonaro (PL) está entre os alvos da Polícia Federal na operação desta quinta-feira (8). Segundo Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, "a PF foi à casa dele, em Angra dos Reis, e apreendeu celulares de assessores. Determinou também que Bolsonaro entregasse o passaporte. Como o documento não estava na residência, os policiais deram 24 horas para que ele o entregue".

Bolsonaro reagiu alegando ser alvo de uma "perseguição implacável". "Saí do governo há mais de um ano e sigo sofrendo uma perseguição implacável. Me esqueçam, já tem outro governando o país". 

Nesta quinta, a Polícia Federal também efetuou a prisão de Marcelo Câmara e Filipe G. Martins, ex-assessores de Jair Bolsonaro. A operação também mira Braga Netto, Augusto Heleno, Valdemar Costa Neto e outros.

Nota da Polícia Federal – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8/2) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.

Estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas. Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Nesta fase, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas Eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.

O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.

O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. 

Fonte: Brasil 247