quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

"Forças Armadas estão orientadas a auxiliar a decisão da Justiça", diz Múcio sobre operação da PF que tem militares como alvo

 “Decisão da Justiça se cumpre”, disse o ministro da Defesa

Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

 O Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou que as Forças Armadas estão orientadas a colaborar no cumprimento das decisões judiciais relacionadas aos militares e outros alvos da Operação Tempus Veritatis, deflagrada nesta quinta-feira (8) pela Polícia Federal, no âmbito das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado do dia 8 de janeiro do ano passado.

"As Forças Armadas estão orientadas a auxiliar a decisão da Justiça”, disse Múcio ao jornal O Globo. “Decisão da Justiça se cumpre”, completou. A operação tem ao menos quatro oficiais da ativa, o que levou a Polícia Federal a solicitar a participação de um oficial das Forças Armadas para acompanhar os mandados na vila militar. 

Ao todo, 16 militares - incluindo generais e ex-comandantes das Forças Armadas do governo Jair Bolsonaro (PL) são alvo de mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Jair Bolsonaro também está entre os alvos da ação da PF desta quinta-feira.

Ainda segundo a reportagem, Múcio admitiu que a operação, alcançou nomes próximos ao ex-mandatário, incluindo dois ex-ministros da Defesa, os generais Paulo Sérgio Nogueira e Braga Netto, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos.

Nota da Polícia Federal – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8/2) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.

Estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas. Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Nesta fase, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas Eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.

O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.

O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Wajngarten diz que Bolsonaro vai entregar passaporte à Polícia Federal

 Polícia Federal vai apreender o passaporte de Jair Bolsonaro para evitar que ele deixe o país

Fabio Wajngarten e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Twitter | REUTERS/Evelyn Hockstein)

Nesta quinta-feira (8), o advogado de Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten, anunciou que seu cliente entregará seu passaporte às autoridades da Polícia Federal. A ação é parte do cumprimento de um mandado de medida restritiva que impede Bolsonaro de deixar o país e exige a entrega do documento dentro de um prazo de 24 horas. Essa medida ocorre no contexto de uma operação da PF que investiga suspeitas de uma organização criminosa envolvida em uma tentativa golpe de Estado e na abolição do Estado Democrático de Direito. Bolsonaro é o principal alvo da investigação. A atuação desse grupo tinha como objetivo obter vantagens políticas através da permanência de Jair Bolsonaro no poder. 

 Wajngarten esclareceu que Bolsonaro também instruiu seu auxiliar direto, Tércio Arnaud, que também é alvo da operação, a retornar para sua residência em Brasília. Arnaud estava hospedado na residência de Bolsonaro, localizada em Mambucaba, distrito de Angra dos Reis, no momento em que a Polícia Federal chegou para cumprir o mandado de busca e apreensão.

Em declaração publicada na rede social X, antigo Twitter, Wajngarten afirmou: "em cumprimento às decisões de hoje, o Presidente Jair Bolsonaro entregará o passaporte às autoridades competentes. Já determinou que seu auxiliar direto, que foi alvo da mesma decisão, que se encontrava em Mambucaba, retorne para sua casa em Brasília, atendendo a ordem de não manter contato com os demais investigados".

Fonte: Brasil 247

"Acabou minha folga", diz Bolsonaro após ser alvo da PF em investigação sobre os atos golpistas do 8/1

 Ex-mandatário também disse "não entender" a acusação de tentativa de golpe de Estado contra ele e seus aliados

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

Jair Bolsonaro lamentou a operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (8) e que teve ele próprio, além de aliados e auxiliares como alvos no âmbito do inquérito que apura a intentona golpista do dia 8 de janeiro do ano passado. "Acabou minha folga. Vejo colega sendo preso, é muito ruim", disse Bolsonaro à coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles. 

Bolsonaro, que está de férias em Angra dos Reis, terá que entregar o passaporte em até 24 horas e evitar contato com outros investigados, mesmo por meio de advogados, conforme determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O prazo foi dado após o ex-mandatário alegar que o documento estava em Brasília. 

Bolsonaro também disse não entender a acusação de “tentativa de golpe de Estado” contra ele e seus aliados. "Não entendo (acusação de) tentativa de golpe. Fizemos uma transição sem problemas. A pedido do Lula, nomeei os três comandantes de Força escolhidos por ele em dezembro. Como vou nomear comandante de Força dele e dar um golpe depois?", disse.

Nota da Polícia Federal – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8/2) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.

Estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas. Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Nesta fase, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas Eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.

O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.

O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. 

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles

'A polícia e a Justiça estão chegando nos mandantes do 8 de janeiro', diz Pedro Serrano

 Jurista avalia como "adequada" e exemplar a condução das investigações pela PF e pela Justiça sobre a tentativa de golpe: "não tem o que falar"

(Foto: Alessandro Dantas | Reuters)

 O jurista Pedro Serrano avaliou, em entrevista à TV 247 nesta quinta-feira (8), que a condução das investigações sobre o 8 de janeiro pela Polícia Federal e pela Justiça brasileira está sendo feita de maneira "adequada" e exemplar e afirmou, com base na operação desta manhã contra aliados próximos de Jair Bolsonaro (PL), que os mandantes estão perto de serem identificados e punidos. 

"O Bolsonaro está sendo tratado pelo sistema de Justiça da forma adequada, face aos direitos da Constituição. Pelo que eu vi, houve uma operação da Polícia Federal e ele tem 24 horas para entregar o passaporte dele. Essas constrições são adequadas. Não está havendo, como houve com o Lula, um processo fraudulento, que não tinha base fática, frágil do ponto de vista processual. E mantiveram o Lula dois anos preso preventivamente, cautelarmente, sem culpa formada, sem levar em conta o direito de defesa. Não é o caso dele [Bolsonaro]. Ele está tendo restrições normais de quem está sendo investigado com alguma base probatória. E tem que entregar o passaporte, não pode se deslocar do país. É uma forma de evitar fugas sem precisar restringir os direitos de liberdade dele. É aparentemente adequado. A Polícia Federal não pede restrição de passaporte por conta de nada. Alguma coisa tem, alguma suspeita grave. A investigação vai esclarecer isso. As restrições à liberdade dele são muito pequenas, são o mínimo necessário para garantir a própria higidez da investigação", afirmou Serrano. 

Para o jurista, as investigações estão "nos trilhos", com a identificação e punição, primeiro, dos executores da tentativa de golpe e, depois, com o avanço sobre os idealizadores do ato criminoso. "Tudo indica claramente a existência de uma organização criminosa. Há materialidade do delito. Me parece que já está comprovado, ou são fortes, pelo menos, os indícios de haver uma materialidade de delito. O fato criminoso houve. Houve tentativa de golpe. E o que se fez? Identificou quem executou, quem estava ali na internet, os tontos que foram lá falar ‘nós estamos aqui para dar golpe’. Pronto, pegou esses caras que estavam ali, fizeram um conjunto de provas, fizeram a investigação, demonstraram a materialidade do delito. A autoria está mais do que demonstrada. Acusaram essa gente, deram o direito de defesa, deixaram o processo terminar e o Supremo condenou já algumas delas a penas graves. Correto isso. Não tem o que falar no plano da constitucionalidade de um Estado Democrático de Direito. Foi uma defesa da democracia feita pelos quadrantes dos direitos humanos e fundamentais. É assim que as coisas têm que funcionar no país". 

"Agora nós estamos chegando nos mandantes. A polícia e o sistema de Justiça estão chegando nos mandantes, da forma adequada. Bolsonaro está solto, está todo mundo solto. E tem que ser assim mesmo. Tem que ser preso depois de uma decisão terminativa com direito de defesa, para o mundo não falar nada, inclusive. Porque se não isso tem backlash [retaliação]. Nós vamos ter backlash da extrema direita no mundo, e da articulação política deles, ganhando grande setores da sociedade. Nós vamos ter backlash se nós não fizermos direito, e estão fazendo direito até agora. O que tem da extrema direita agora é mais ‘mimimi’ de defesa do que coisa concreta de erros do sistema de Justiça", afirmou.

O jurista disse, no entanto, que a Justiça erra ao manter em prisão preventiva uma parte dos executores da tentativa de golpe. "Houve um erro: as prisões preventivas que estão ainda ocorrendo desses manifestantes. Isso é um equívoco. Essa é uma falha que essa operação tem que a gente tem que falar. Não devia ter mantido as pessoas presas. Elas tinham que ter sido presas, como foram, em 8 de janeiro, para evitar o golpe - é correto ter prendido -, mas um tempo depois deveria ter solto".

"Agora, não há modo de defender a democracia sem erros humanos de quem defende. Isso não se trata de exceção, de medidas de exceção, como as que foram praticadas contra Lula", ponderou.

Fonte: Brasil 247

Nassif se emociona, toca o hino nacional e diz que ação de hoje da PF refunda a República

 "É o fim da blindagem de militares que tramaram o golpe", diz o jornalista

(Foto: 247 | PR)

 O jornalista Luis Nassif se emocionou com a operação Tempus Veritatis, que implodiu o núcleo central do bolsonarismo, que atuou na tentativa de golpe de estado em 8 de janeiro. O editor do site GGN foi às redes sociais e disse estar ouvindo o Hino Nacional com uma operação que, segundo ele, significa a refundação da República. 

Confira e saiba mais:

Nota da Polícia Federal  A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8/2) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.

Estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas. Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Nesta fase, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas Eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.

O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.

O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO: Leandro Karnal fica constrangido com rebolado de Gabriela Prioli e viraliza nas redes


Gabriela Prioli rebolando na frente de Leandro Karnal. (Foto: Reprodução)

Um vídeo da influencer Gabriela Prioli rebolando na frente do filósofo brasileiro Leandro Karnal repercutiu nas redes. Publicado no Instagram da apresentadora, o momento mostra Prioli se divertindo enquanto Karnal fica estático, constrangido com o rebolado.

A escolha da trilha sonora foi a música Bellakeo, uma parceria entre Anitta e o cantor mexicano Peso Pluma. A legenda da postagem brincava com a situação, dizendo que “Meu Peso Pluma tá com a empolgação em dia”.

Comentários como “Nem nas camadas mais profundas do multiverso eu imaginei ver Gabriela Prioli dançando Anitta pro Leandro Karnal” mostram a surpresa dos seguidores. Enquanto outros expressaram constrangimento e até deboche diante do momento inusitado.

Confira o momento:


Fonte: DCM

Assessor de Bolsonaro preso pela PF recebe salário de R$ 18,5 mil do PL

 

Marcelo Câmara (circulado em destaque). (Foto: Reprodução)

O assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o coronel Marcelo Câmara, recebe um salário de R$ 18,5 mil do PL desde outubro do ano passado para exercer sua função. De outubro a dezembro, ele recebeu R$ 55 mil do partido.

Segundo informações da coluna de Lauro Jardim, no Globo, anteriormente, ao deixar o governo, Câmara recebia um salário de R$ 11 mil da Presidência. No entanto, em janeiro de 2023, ele passou a ser contratado pelo PL após negociar sua contratação.

A prisão de Câmara pela PF nesta quinta-feira (8) ocorre no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta organização criminosa envolvendo políticos e militares.

Além de Câmara, a operação prendeu Filipe Martins, ex-assessor especial da Presidência, e fez buscas nos endereços de outros políticos e militares, incluindo Braga Netto, Augusto Heleno e Valdemar Costa Neto.

Fonte: DCM

Família de petista morto durante o aniversário receberá R$ 1,7 mi de indenização

 

Família de petista morto em aniversário será indenizada em R$ 1,7 mi. Foto: Divulgação


A Advocacia-Geral da União (AGU) fechou um acordo prevendo uma indenização de R$ 1,7 milhão para a família de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT, que foi brutalmente assassinado em 2022 após um embate político. O acordo foi oficializado pela Justiça Federal de Foz do Iguaçu (PR) nesta quarta-feira (7).

Marcelo Arruda foi morto em 9 de julho de 2022 por Jorge Guaranho, policial penal e defensor fervoroso do ex-presidente Jair Bolsonaro, durante a celebração de seu 50º aniversário. A justificativa para o pagamento da indenização pela União baseou-se, em parte, no fato do bolsonarista ter se aproveitado de sua posição como agente público para cometer o crime.

O montante foi calculado levando em conta a pensão que seria devida aos filhos de Arruda, proporcionalmente à idade de cada um. A AGU anunciou que tomará medidas legais para recuperar o valor pago à família junto ao autor do disparo.

Fonte: DCM

Acordado pela Polícia Federal em Angra nesta manhã, Bolsonaro reage: “Sigo sofrendo perseguição. Me esqueçam”

 O STF determinou que Bolsonaro entregue o passaporte. Como o documento não estava na residência, os policiais deram 24 horas para que ele o entregue.

A PF foi à casa de Jair Bolsonaro , em Angra dos Reis, e apreendeu o celular de um de seus assessores, Tercio Arnaud Thomaz.

Determinou também que Bolsonaro entregasse o passaporte. Como o documento não estava na residência, os policiais deram 24 horas para que ele o entregue.

“Saí do governo há mais de um ano e sigo sofrendo uma perseguição implacável”, disse Bolsonaro, por mensagem, à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

“Me esqueçam, já tem outro governando o país”, segue o presidente.

Ele afirmou, por celular, que está ainda se inteirando das buscas e apreensões e das prisões e que não poderia dar mais declarações.

Fonte: Agenda do Poder com informação da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo

Lula anuncia objetivos de visita a MG: foco na recuperação econômica e no acordo da dívida

 Em entrevista à Rádio Itatiaia, presidente destacou prioridades para o estado e negociações com a Cemig

Romeu Zema (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Divulgação I Ricardo Stuckert / PR)

 Em uma entrevista à Rádio Itatiaia nesta quinta-feira (8), presidente Lula delineou os objetivos de sua visita a Minas Gerais, destacando o compromisso com a recuperação econômica do estado e as negociações em torno da dívida, especialmente com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).

“Ouvimos o governo de MG para discutir a prioridade do estado. O PAC está diante do povo de MG para que eles possam acompanhar. Herdamos milhares de obras paradas há mais de uma década. Venho a Minas Gerais para deixar claro para toda população tudo que vamos fazer em 2024 e o que fizemos em 2023. O povo de Minas Gerais deve cobrar a gente nos próximos anos", disse o presidente.

Sobre a questão da dívida de MG e a situação da Cemig, Lula demonstrou otimismo em relação às propostas apresentadas. "Fiquei feliz quando Pacheco apresentou a proposta. Haddad também demonstrou interesse na proposta. A hora que a Fazenda autorizar podemos fazer o acordo. Não posso dizer se a Cemig vai entrar ou não. Não podemos ter os estados endividados".

Ao abordar a administração do governador Romeu Zema, Lula reconheceu os desafios enfrentados e os avanços alcançados na estabilização econômica. "Colocou a economia de MG no lugar após uma decisão do STF. O Pimentel teve muitas dificuldades. Ele ganhou a ação que deixou ele parar de pagar a dívida, mas perdeu a eleição e o Zema assumiu. A economia ficou em dia porque deixou de pagar a dívida. Agora o prazo termina em abril. Não queremos sufocar Minas Gerais e sim resolver o problema".

A visita de Lula a Minas Gerais ressalta a importância do estado na agenda política nacional, além de evidenciar os esforços conjuntos para impulsionar o desenvolvimento regional e encontrar soluções para desafios econômicos prementes.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaristas alvos de operação da PF foram citados por Mauro Cid em delação premiada

 Militares, políticos e assessores foram citados pelo militar em sua delação premiada à PF. Jair Bolsonaro também está entre os alvos da operação desta quinta-feira

Mauro Cid (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

 O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), listou em sua delação premiada à Polícia Federal (PF) nomes ligados ao governo do ex-mandatário que foram alvos da Operação Tempus Veritati, deflagrada pela PF nesta quinta feira (8) com objetivo de apurar a intentona golpista do 8 de janeiro do ano passado, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Entre os alvos da operação autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes figuram o ex-ministro da Casa Civil general Braga Netto, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional general Augusto Heleno e o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira, o ex-comandante da Marinha Garnier Santos e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Jair bolsonaro também está entre os alvos da ação da PF desta quinta-feira

Segundo as informações fornecidas por Cid à PF, Jair Bolsonaro (PL) teria desempenhado um papel direto na elaboração de um decreto com o intuito de evitar a troca de governo após as eleições de 2022, chegando até mesmo a pedir modificações em uma minuta que propunha a prisão de autoridades e a realização de um novo pleito no país. 

Ainda segundo Cid, Bolsonaro teria recebido uma versão da minuta de um decreto golpista de Filipe Martins, ex-assessor especial que foi preso nesta quinta-feira. O documento, de acordo com Cid, detalhava supostas interferências da Justiça no Poder Executivo, determinando novas eleições e a prisão de autoridades. 

Mauro Cid afirmou ter participado da reunião em que o comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, teria manifestado o apoio de sua tropa a um eventual chamamento de Bolsonaro. No entanto, o comando do Exército teria recusado participar do plano golpista.

O tenente-coronel destacou que, após a leitura da minuta, Bolsonaro solicitou alterações no texto, as quais foram posteriormente implementadas por Filipe Martins. O ex-ajudante de ordens afirmou que Bolsonaro concordou com as mudanças e convocou os comandantes das Forças Armadas para discutir a execução da medida antidemocrática.

A delação de Cid também implicou o general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022. Segundo Cid, Braga Netto informava Bolsonaro sobre os acampamentos golpistas em frente aos quartéis do Exército, que pediam um golpe militar após a possível vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições. A PF investiga se Braga Netto era um intermediário entre o presidente e os manifestantes golpistas.

Fonte: Brasil 247


Filipe Martins, que estava foragido, foi preso pela Polícia Federal em Ponta Grossa (PR)

 Filipe Martins foi assessor de Jair Bolsonaro para Assuntos Internacionais da Presidência

(Foto: Divulgação)

 Na manhã desta quinta-feira (8), a Polícia Federal realizou a prisão de ao menos dois ex-assessores de Jair Bolsonaro (PL), em uma ação decorrente da Operação Tempus Veritatis. Os detidos foram Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, e o coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e seu atual segurança do ex-presidente, contratado pelo PL.

De acordo com informações obtidas junto à PF por Igor Gadelha, do Metrópoles, Filipe Martins foi detido na cidade de Ponta Grossa (PR), enquanto o coronel Marcelo Câmara foi preso na capital federal, Brasília. Ambos são suspeitos de envolvimento em uma organização criminosa que teria atuado em uma tentativa de golpe de Estado com o intuito de manter Jair Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022. 

Nota da Polícia Federal – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8/2) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.

Estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas. Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Nesta fase, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas Eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.

O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.

O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Senado aprova urgência de PL que acaba com "saidinha" de presos

 A discussão em torno do tema ganhou força após a morte do policial militar Roger Dias da Cunha, baleado em Belo Horizonte, em janeiro deste ano

Saída de presidiários (Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil)

Agência Brasil – O projeto de lei que põe fim às saídas temporárias de presos teve o requerimento de urgência aprovado pelo plenário do Senado nesta quarta-feira (7). Com isso, o projeto ganha prioridade na pauta de votações da Casa, já no plenário. A expectativa é que a matéria seja incluída na pauta após o recesso de Carnaval.

A discussão em torno do tema ganhou força após a morte do policial militar Roger Dias da Cunha, baleado em Belo Horizonte, em janeiro deste ano. Segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, o autor dos disparos era um condenado pela Justiça.

As pessoas encarceradas que têm direito à saída temporária, as chamadas "saidinhas", são aquelas que estão no regime semiaberto, ou seja, que já podem deixar o presídio em algum momento para trabalhar, estudar ou para atividades que possam contribuir para sua reintegração social.

O texto em análise no Senado também obriga a realização de exame criminológico como requisito para a progressão de regime e para a autorização de regime semiaberto. A análise deverá comprovar que o detento tem condições de se adaptar ao novo regime com autodisciplina, baixa periculosidade e senso de responsabilidade.

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil avaliam que a extinção do benefício não tem relação com a queda na criminalidade.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Brasil

Ex-comandante da Marinha no governo Bolsonaro é alvo de operação da PF que apura tentativa de golpe do 8/1

 Almirante Garnier Santos, ex-comandante da Marinha no governo Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de mandado de busca e apreensão

Almir Garnier e Polícia Federal (Foto: Agência Brasil )

 O almirante Garnier Santos, ex-comandante da Marinha no governo Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de mandado de busca e apreensão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no âmbito da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (8). Além de Garnier, outros 15 militares, incluindo o ex-ministro da Casa Civil general Braga Netto, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional general Augusto Heleno e o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira, são alvos da operação que apura a tentativa de golpe de Estado do dia 8 de janeiro do ano passado. Jair Bolsonaro (PL) também está entre os alvos da ação

Garnier já havia sido indiciado pela CPI dos Atos Golpistas em outubro do ano passado por associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. A relatora da CPI, senadora Eliziane Gama (PSB-MA), destacou que o almirante não apenas aderiu ao plano golpista, como desempenhou um papel decisivo nos atos antidemocráticos que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes por manifestantes bolsonaristas e de extrema direita. 

Ao todo, os agentes estão cumprindo 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão. Os mandados estão sendo cumpridos em diversos estados, incluindo Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e Distrito Federal. 

Segundo a PF, a Operação Tempus Veritati visa “apurar a organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder”.

Fonte: Brasil 247

"Essa gente tem que ser investigada", diz Lula sobre operação contra núcleo golpista de Bolsonaro

 Presidente afirmou que as investigações sobre o 8 de janeiro deverão levar ao nome de Jair Bolsonaro: "não teria acontecido sem ele"

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Flickr/Lula Oficial)

 O presidente Lula (PT) falou nesta quinta-feira (8), durante entrevista à Rádio Itatiaia, sobre a operação da Polícia Federal que mira ex-ministros, ex-assessores e militares próximos a Jair Bolsonaro (PL). A operação faz parte da investigação que apura a tentativa de golpe de Estado e de abolição do Estado Democrático de Direito do dia 8 de janeiro de 2023. "É muito difícil um presidente da República falar sobre uma operação que é feita depois de uma decisão judicial, tudo correndo em sigilo até determinar que se faça busca e apreensão na casa das pessoas. Eu espero que a Polícia Federal faça a coisa do jeito mais democrático possível, que não haja nenhum abuso, que faça aquilo que a Justiça determinou que faça e depois apresente para a sociedade aquilo que eles encontraram. Eu, sinceramente, não tenho muitas condições de falar sobre uma ação da Polícia Federal, porque isso é uma coisa sigilosa, da Polícia, da Justiça, e não cabe ao presidente ficar dando palpite".

Mais à frente, o presidente cobrou investigação de todos os envolvidos na tentativa de golpe e afirmou que o 8 de janeiro não teria acontecido sem Bolsonaro. "Tem muita gente envolvida, acho que tem muita gente que vai ser investigada, porque o dado concreto é que houve uma tentativa de golpe, uma política de desrespeito à democracia, houve a tentativa de destruir uma coisa que nós construímos há tantos anos, que é o processo democrático. E essa gente tem que ser investigada. Nós queremos saber quem é que financiou, quem é que pagou, quem é que financiava aqueles acampamentos, para que a gente nunca mais permita que aconteça o ato que aconteceu no dia 8 de janeiro. As pessoas precisam aprender: eleição democrática a gente perde e a gente ganha. Quando a gente perde a gente lamenta, quando a gente ganha a gente toma posse e governa o país. O cidadão que estava no governo não estava preparado para ganhar, não estava preparado para perder, não estava preparado para sair, tanto é que não teve nem coragem de me dar posse [inaudível] chorando e foi embora para os Estados Unidos, porque ele deve ter participado da construção dessa tentativa de golpe. Eu espero que no tempo mais rápido possível a gente possa ter um resultado do que foi que verdadeiramente aconteceu no Brasil".

"Não teria acontecido sem ele [Bolsonaro]. O comportamento dele foi muito diferente, primeiro antes das eleições. Ele passou o tempo inteiro mentindo sobre as eleições, sobre as urnas, criando suspeição de uma urna que foi responsável pela eleição dele em 2018. Ele fala da urna e que a eleição foi ilegal, mas ele deveria então pedir para que todos os deputados e senadores renunciassem, porque todo mundo foi eleito no mesmo processo eleitoral, com a mesma urna. Então na verdade é uma tática que ele utilizou de criar na sociedade um descrédito. Quando você cria um descrédito, aí você pode fazer qualquer coisa. Ou seja, você desmoraliza um processo e aí você pode acabar com esse processo. E eu vou te dizer uma coisa: tem pouca coisa no mundo mais séria do que a urna eletrônica. Se ela não fosse séria, eu não teria sido o presidente da República que em todas as eleições foi o segundo ou o primeiro, porque tinha muita gente concorrendo contra mim", acrescentou.

O presidente também exigiu que Bolsonaro tenha direito ao devido processo legal. "O que eu quero é que o Bolsonaro tenha a presunção de inocência que eu não tive. O que eu quero é que seja investigado e que seja apurado. Quem tiver responsabilidade pelos seus erros que pague".

Fonte: Brasil 247

Objetivo do núcleo golpista era 'obter vantagens com a manutenção de Bolsonaro no poder', diz PF

 Agentes estão cumprindo 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares contra aliados de Jair Bolsonaro

Polícia Federal e Bolsonaro com Mauro Cid (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Isac Nóbrega/PR)

 Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (8), tem como objetivo investigar a intentona golpista do dia 8 de janeiro do ano passado, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Segundo a PF, a ação visa “apurar a organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder”.

Ao todo, os agentes estão cumprindo 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão. Entre os alvos estão militares e assessores próximos de Jair Bolsonaro (PL), como os generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto, ex-ministros do governo Bolsonaro,que foram alvos de mandados de busca e apreensão. Os ex-assessores Filipe G. Martins e Marcelo Câmara foram presos no âmbito da operação. Entre os demais alvos estão o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o general e ex-comandante do Exército Paulo Sérgio Nogueira, e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

Nota da Polícia Federal – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8/2) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.

Estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas. Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Nesta fase, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas Eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.

O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.

O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. 

Fonte: Brasil 247