quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Papa rebate críticas sobre casais homoafetivos: 'hipócritas'

 Pontífice disse, ainda, que "ninguém se escandaliza" se ele abençoar "um empresário que talvez explore as pessoas", embora isso seja "um pecado gravíssimo"

Papa Francisco (Foto: REUTERS/Guglielmo Mangiapane)

ANSA - O papa Francisco chamou de "hipócritas" aqueles que se escandalizaram com a autorização do Vaticano para padres e bispos abençoarem casais homoafetivos.

Em entrevista à revista católica italiana Credere, o pontífice disse que "ninguém se escandaliza" se ele abençoar "um empresário que talvez explore as pessoas", embora isso seja "um pecado gravíssimo".

"Mas se escandalizam se a dou [a bênção] a um homossexual. Isso é hipocrisia", acrescentou o Papa, ressaltando que o "coração" do documento sobre casais homoafetivos é o "acolhimento".

Francisco defende que a Igreja Católica não deve fechar as portas para ninguém e precisa receber de braços abertos aqueles que procuram o "caminho de Deus", porém a autorização para bênçãos a homossexuais, divulgada em dezembro passado, chacoalhou o clero e provocou duras críticas de alas ultraconservadoras.

O arcebispo italiano Carlo Maria Viganò chegou a acusar o pontífice de ser um "usurpador" e "servo de Satanás", enquanto outros ignoraram a nova diretriz e proibiram padres de abençoarem casais homoafetivos em suas arquidioceses, como a de Nairóbi, no Quênia.

Recentemente, o Papa explicou que sua intenção é "mostrar concretamente a proximidade da Igreja a todos aqueles que, encontrando-se em diversas situações, pedem ajuda para percorrer um caminho de fé".

No entanto, o líder católico deixou claro que a bênção é para as pessoas, e não para a união. Além disso, essa prática não pode ter caráter ritualístico nem ser confundida com o sacramento do matrimônio.

Fonte: Brasil 247 com ANSA

Vendas varejistas fecham 2023 com alta acumulada de 1,7%, diz IBGE

 Crescimento no ano sinalizou um desempenho superior ao de 2022 (1%), que havia sido o menor na série positiva iniciada em 2017

(Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Roberto de Lira, Infomoney - As vendas do comércio varejista no Brasil surpreenderam negativamente e caíram 1,3% em dezembro em relação a novembro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com a queda, o varejo fechou o ano com alta acumulada de 1,7%, no sexto ano consecutivo de resultados positivos.

A queda de 1,3% na passagem de novembro para dezembro representou o segundo resultado efetivamente negativo (fora da faixa de variação entre -0,1% e -0,5%) e de maior amplitude do ano de 2023, um resultado que segundo o IBGE reflete um perfil disseminado entre os setores.

Já o crescimento no ano sinalizou um desempenho superior ao de 2022 (1,0%), que havia sido o menor crescimento na série positiva iniciada em 2017, incluindo também todo o período de pandemia, a partir de 2020.

Os dados vieram abaixo da mediana do consenso LSEG de analistas, que projetava queda de apenas 0,2% nas vendas no mês e estimava avanço de 2,9% na comparação anual.

Seis das oito atividades pesquisadas pelo IBGE tiveram queda em dezembro: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-13,1%), Móveis e eletrodomésticos (-7,0%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,8%), Tecidos, vestuário e calçados (-3,5%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,3%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,5%).

Os dois grupos que não registraram taxa negativa foram os de Combustíveis e lubrificantes (1,5%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%).

No comércio de varejo ampliado, que inclui outras categorias como veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas caiu 1,1% em dezembro, na série com ajuste sazonal.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney


Ministro do STF arquiva inquérito contra Renan Calheiros baseado apenas em delação

 Zanin apontou a falta de lastro probatório para dar continuidade à persecução penal

Cristiano Zanin (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

 O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o arquivamento de um inquérito instaurado contra o senador Renan Calheiros (MDB), segundo reportagem da revista eletrônica Consultor Jurídico. A investigação se baseava em uma delação premiada do fundador da Qualicorp, José Seripieri Filho, que acusava Renan de receber pagamentos entre 2014 e 2015 em troca de favorecimento na tramitação da Lei 12.995/2014, beneficiando a empresa.

Zanin apontou a falta de lastro probatório para dar continuidade à persecução penal, conforme estabelecido pelo artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal. O ministro destacou que não havia indícios mínimos para embasar um processo penal contra o senador. Além disso, ressaltou a ausência de elementos probatórios sólidos para sustentar as delações premiadas e prosseguir com as investigações.

Segundo Zanin, os relatórios policiais apresentados se basearam inteiramente nos elementos fornecidos pelos próprios colaboradores, e o depoimento do principal delator descreveu encontros esporádicos com Renan, sem detalhes significativos ou condutas do investigado que pudessem justificar um processo criminal.

Fonte: Brasil 247 com informações da revista eletrônica Consultor Jurídico

Sobrinho-neto de Marina Silva é assassinado no Acre

 "Com imenso pesar e dor, recebo a notícia de que meu sobrinho-neto Cauã Nascimento Silva, de 19 anos, foi assassinado nesta terça-feira", disse a ministra

Ministra Marina Silva (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Agência Brasil – O sobrinho-neto da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, foi morto a tiros nesta terça-feira (6) em Rio Branco (AC). Cauã Nascimento Silva tinha 19 anos. A informação foi dada pela própria ministra em postagem na rede social X, antigo Twitter.

"Com imenso pesar e dor, recebo a notícia de que meu sobrinho-neto Cauã Nascimento Silva, de 19 anos, foi assassinado nesta terça-feira (6/2) em Rio Branco, no Acre. Cauã foi vítima da criminalidade que destrói vidas principalmente de jovens de bairros da periferia do nosso país. Que Deus sustente e console nossa família."

Marina se recupera após testar positivo para covid-19 na semana passada. Não é a primeira vez que a ministra contrai covid-19. Em maio do ano passado, Marina foi internada no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (InCor), em São Paulo, após apresentar resultado positivo para a doença. Ela recebeu alta depois de quatro dias.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Instituto Butantan anuncia que vacina contra a dengue está pronta para aprovação na Anvisa

 Anúncio coincide com a divulgação dos resultados do ensaio da fase 3 da vacina pelo The New England Journal of Medicine, com destaque para a eficácia significativa da vacina

Fachada do Instituto Butantan (Foto: Reprodução)

Na linha de frente da batalha contra a dengue, o Instituto Butantan se aproxima de um marco crucial na luta contra a doença, conforme anunciado pelo diretor clínico Esper Georges Kallas. Após décadas dedicadas ao enfrentamento de diferentes vírus, Kallas revelou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que o Instituto está prestes a submeter à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido de registro da nova vacina contra a dengue.

O anúncio coincide com a divulgação dos resultados do ensaio da fase 3 da vacina pelo The New England Journal of Medicine, que destaca uma eficácia significativa da vacina contra a dengue. Com uma taxa de eficácia de 80,1% em crianças até seis anos e variações entre 73% e 90% nas demais faixas etárias. 

A urgência desse avanço se torna ainda mais evidente diante dos sinais de alerta emitidos por autoridades de saúde em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, onde o estado de emergência foi decretado devido ao aumento de casos. Embora o quadro atual não esteja "fora de controle", segundo o infectologista, a situação acende uma luz amarela, instando à ação imediata.

Para Kallas, a ciência é a melhor arma na defesa contra epidemias. Ele destaca a importância do investimento em pesquisa científica e ressalta a necessidade de colocar essa questão no centro do debate nacional. “É o investimento em ciência, que tem um retorno certo. É preciso estar mais bem posicionado para alguma nova crise. A questão não é se ela vai acontecer, mas quando”, destaca.

Além dos avanços na vacina contra a Dengue, Kallas também menciona os progressos na luta contra a chikungunya, com o envio do dossiê para a Anvisa em dezembro e planos para lançamento no segundo semestre deste ano. Com esses esforços conjuntos, o Instituto Butantan e seus parceiros visam fortalecer a defesa da população contra as ameaças transmitidas por mosquitos.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Brasil teve déficit primário de 2,29% do PIB em 2023, diz Banco Central

 Déficit foi fortemente impactado pelo pagamento de R$ 92,4 bilhões em precatórios deixados pelo governo Jair Bolsonaro (PL)

Moedas de real (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

Roberto de Lira, Infomoney - O Brasil saiu de um superávit primário de R$ 126,0 bilhões (1,25% do PIB) em 2022 para um déficit do setor público consolidado de R$ 249,1 bilhões (2,29% do PIB) no ano passado, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (7) pelo Banco Central do Brasil.

Em dezembro de 2023, a diferença entre as receitas e as despesas do governo foi negativa em R$ 129,6 bilhões, maior que o déficit de R$ 11,8 bilhões contabilizado em dezembro de 2022. No mês, exerceu grande impacto do pagamento de precatórios, no valor de R$ 92,4 bilhões.

No último mês do ano passado, o governo central ficou deficitário em R$ 127,6 bilhões e os governos regionais (estados e municípios) também ficaram no negativo, em R$ 2,9 bilhões. Enquanto isso, as empresas estatais tiveram superávit de R$ 942 milhões.

O déficit primário do setor público consolidado em 2023, de 2,29% do PIB, foi o primeiro resultado deficitário desde 2020, quando o primeiro ano da pandemia registrou déficit de 9,24% do PIB.

Em 2023, a Dívida Líquida do setor Público atingiu 60,8% do PIB (para R$ 6,6 trilhões), com elevação anual de 4,7 ponto percentual do PIB.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Petrobrás está negociando projetos com empresas do Golfo, Índia e China, diz Prates

 "Cada um vai para sua própria experiência, trazendo-os para o Brasil ou para a América Latina", disse o presiente da Petrobrás, Jean Paul Prates

Jean Paul Prates (Foto: Reprodução)

Reuters - A Petrobrás está em negociações com petroleiras da China, Índia e Oriente Médio, incluindo a Kuwait Petroleum e a Qatar Energy, para colaborar em projetos de energia, disse o CEO da estatal brasileira nesta quarta-feira.

A empresa também está interessada em trabalhar com a vizinha Venezuela, disse Jean Paul Prates à Reuters, à margem do evento India Energy Week, em Goa.

"Temos dois grupos de países asiáticos com os quais estamos interagindo bastante no momento e estamos construindo relacionamentos neste momento -- países do Golfo, Índia e China", disse ele.

"Vamos nos reunir com a Kuwait Petroleum", disse, acrescentando que planeja discutir a reforma e modernização das refinarias brasileiras, projetos em petroquímica, fertilizantes e transição energética.

A Petrobrás também está procurando trabalhar com o Catar em projetos de gás natural liquefeito (GNL), possivelmente na África Ocidental ou no Brasil, afirmou.

"Cada um vai para sua própria experiência, trazendo-os para o Brasil ou para a América Latina", disse Prates.

"O Atlântico é o nosso ambiente operacional preferido. Isso significa a África Ocidental, o Brasil, a Guiana e a Margem Equatorial. Essas são as áreas em que vamos nos concentrar", acrescentou.

Prates disse que a Petrobrás também formou forças-tarefa com a indiana Oil and Natural Gas Corp e a refinaria Bharat Petroleum Corp Ltd para analisar projetos no Brasil e no exterior, em refino e energias renováveis. As empresas indianas já possuem participações em blocos brasileiros de petróleo e gás.

"Vamos reorganizar o relacionamento tendo em vista essa nova administração da Petrobrás", disse Prates, que assumiu o cargo de CEO há um ano, depois de ter sido escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A Petrobrás também está explorando oportunidades com a Venezuela.

"Estamos analisando as condições da Venezuela a qualquer momento no futuro, porque eles estão mais abertos a conversas com todas as empresas. Estamos observando a situação das sanções, que foram aliviadas", disse ele.

"Estamos analisando a dívida que a Venezuela tem com o Brasil. Estamos tentando juntar tudo isso em um só lugar e ver o que acontece."

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Nova postura de Lira visa agradar bolsonaristas, de olho na sucessão da Câmara, avalia o Planalto

 Avaliação é de que Arthur Lira busca se aproximar da oposição visando conquistar o apoio da bancada bolsonarista para emplacar um aliado no comando da Câmara em 2025

Deputado Arthur Lira (Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara )

 A mudança de postura do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que figurou como um "aliado" do governo em diversas pautas ao longo de 2023, surpreendeu na última segunda-feira (5), quando enviou recados indicando uma mudança de postura. Segundo a coluna do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles, a avaliação de integrantes do Palácio do Planalto é de que Lira agora busca agradar, principalmente, os bolsonaristas, e marcar posição visando sua sucessão na presidência da Câmara.

“Segundo os próprios ministros da Fazenda, da Casa Civil e das Relações Institucionais, 2024 será muito mais difícil negociar com Lira. Acontece que Fernando Haddad, Rui Costa e Alexandre Padilha, respectivamente, terão que gastar muito mais sola de sapato e saliva para dar prosseguimento às pautas consideradas prioritárias pelo governo neste ano”, destaca a reportagem. 

Para garantir a eleição de seu sucessor, o presidente da Câmara precisará conquistar o apoio da oposição, que possui uma bancada significativa, ultrapassando os 90 bolsonaristas do PL. Dessa forma, pautas que confrontem o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tornam-se estratégicas na articulação política do Palácio do Planalto.

O discurso proferido por Arthur Lira na última segunda-feira é considerado o primeiro sinal de uma nova dinâmica na relação entre o presidente da Câmara e o governo. Após os ataques de Lira na segunda-feira, Lula cancelou uma reunião para discutir as pautas do ano que estava agendada para a sexta-feira (9) entre ele e o presidente da Câmara.

“Também na terça, o governo e os líderes da Câmara concordaram em adiar uma reunião que ocorreria no Ministério da Fazenda. Os deputados ficaram incomodados por Lira não ter sido convidado. Diante do adiamento, Haddad despistou e disse que “está tudo bem” entre o governo e o presidente da Câmara”, finaliza a reportagem.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles

Freixo prevê entrada de 200 mil turistas estrangeiros durante o Carnaval

Brasil tem batido recordes na atração de visitantes internacionais

Marcelo Freixo (Foto: Valter Campanato / Agência Brasil)

 O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, anunciou que o Brasil espera receber um total de 200 mil turistas estrangeiros durante o Carnaval de 2024. Ele prevê que esses visitantes devem contribuir significativamente para a economia brasileira durante o período festivo.

Marcelo Freixo apontou que o turismo tem desempenhado um papel crucial na economia do país, gerando empregos e renda para milhões de brasileiros. Ele destacou que o setor do turismo representa aproximadamente 8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, uma porcentagem significativa que evidencia sua importância para a economia brasileira.

O presidente da Embratur também enfatizou que o turismo internacional tem batido recordes recentes de contribuição para a economia brasileira. Em 2023, o setor já havia injetado R$ 34,5 bilhões na economia do país, superando marcas históricas anteriores.

Marcelo Freixo atribui esse sucesso ao trabalho da Embratur em promover o Brasil como um destino turístico atraente em todo o mundo. Ele destacou a importância de estratégias de marketing eficazes e da identificação de mercados-chave, como a França, para atrair turistas estrangeiros para o Brasil.

Além disso, Freixo ressaltou que o turismo não apenas gera empregos, mas também desempenha um papel crucial na inclusão social, sendo responsável pelo primeiro emprego de muitas pessoas e pela criação de oportunidades de trabalho para mulheres e jovens em todo o país.

A expectativa é que a entrada desses 200 mil turistas estrangeiros durante o Carnaval de 2024 não apenas impulsione a economia brasileira, mas também fortaleça a imagem do país como um destino turístico de renome mundial.

Fonte: Brasil 247

Tarcisio defende relação estreita com Lula, mas diz ser "irmão" de Bolsonaro

 Tarcísio também ressaltou a importância da afinidade com o governo Lula em temas como saúde, habitação, segurança e combate à dengue

Evento de comemoração dos 132 anos do Porto de Santos (Foto: Ricardo Stuckert)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defende uma relação estreita com o ex-presidente Lula (PT), enquanto se refere a Bolsonaro como um "irmão". Tarcísio mostrou-se surpreso com a repercussão sobre a parceria anunciada com Lula para viabilizar a construção do túnel entre Santos e Guarujá, no litoral paulista. Ele enfatizou, em entrevista à Folha de S. Paulo, a importância de uma relação republicana entre os governos paulista e federal, destacando a necessidade de colaboração em projetos de infraestrutura.

Com o acordo, os governos paulista e federal dividirão uma conta de ao menos R$ 5 bilhões para a construção do túnel. O projeto faz parte de 20 iniciativas apresentadas a empresas europeias dentro do programa de parcerias do governo paulista. Tarcísio também ressaltou a importância da afinidade com o governo Lula em temas como saúde, habitação, segurança e combate à dengue. Ele destacou a importância de manter uma relação harmônica com o governo federal, afirmando que o estado de São Paulo só tem a ganhar com uma colaboração construtiva.

Fonte: Brasil 247 com entrevista na Folha de S. Paulo

Mercado de trabalho aquecido estimula trabalhadores a buscar melhores empregos

 Fenômeno foi impulsionado pela capacidade dos trabalhadores de encontrar empregos mais alinhados às suas aspirações

Lula (Foto: Ricardo Stuckert | Ana Volpe/Agência Senado | Jefferson Rudy/Agência Senado | ABr)

O mercado de trabalho em 2023 incentivou os trabalhadores a procurarem oportunidades de emprego mais satisfatórias, resultando em um recorde de 7,3 milhões de desligamentos voluntários, um aumento de 7,4% em relação ao ano anterior, de acordo com dados da LCA Consultores, reportados pelo Valor.

Esse fenômeno foi impulsionado pela capacidade dos trabalhadores de encontrar empregos mais alinhados às suas aspirações, especialmente os jovens que adentram o mercado de trabalho. A pesquisa também indica que os trabalhadores mais instruídos lideraram os desligamentos voluntários, destacando a importância da qualificação na busca por melhores oportunidades.

Além disso, a implementação do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) ampliou a abrangência na captura de admissões e desligamentos. Em 2023, o Brasil contabilizou 21,5 milhões de desligamentos, sendo 34% deles voluntários, em comparação com os 24% registrados em 2019, antes da pandemia.

Bruno Imaizumi, economista da LCA, ressalta que o aumento nos desligamentos voluntários reflete o dinamismo do mercado, com mais pessoas encontrando novas oportunidades de trabalho. Ele observa ainda que o ingresso de jovens e a qualificação são fatores determinantes nesse processo.

A proporção de desligamentos voluntários varia de acordo com o nível de instrução, sendo mais significativa entre os trabalhadores com ensino superior completo. Para 2024, as expectativas apontam para um mercado de trabalho menos aquecido, em consonância com uma atividade econômica mais moderada do que em 2023.

Fonte: Brasil 247 com informações do Valor

CNN transmite vídeo da Gala do Festival da Primavera em vários canais

 A transmissão do vídeo da Gala do Festival da Primavera nos canais da CNN durará até o dia 18 de fevereiro, abrangendo quase 400 milhões de usuários estrangeiros

Gala do Festival da Primavera do Ano do Dragão (Foto: Divulgação/CRI)

A partir do dia 5 de fevereiro, hora local, o vídeo promocional sobre a Gala do Festival da Primavera do Ano do Dragão, produzido pelo Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês), será transmitido frequentemente em vários canais da CNN, que cobre América do Norte, Europa, Oriente Médio, África e Ásia-Pacífico. Só no primeiro dia de transmissão, o número de visualizações já ultrapassou 43 milhões.



A transmissão do vídeo da Gala do Festival da Primavera nos canais da CNN durará até o dia 18 de fevereiro, abrangendo quase 400 milhões de usuários estrangeiros, incluindo mais de 137 milhões na Europa e mais de 107 milhões na América do Norte. Neste ano, a plataforma de streaming de mídia CNN Max também transmitirá pela primeira vez esse vídeo promocional, cobrindo 22 milhões de usuários nos EUA, dos quais a maioria é composta por jovens de alta renda com origens multiculturais.

Além disso, a partir do dia 7 de fevereiro, o site oficial e aplicativo da CNN também abrirão uma coluna sobre a gala e cultura do Festival da Primavera.

Tradução: Zhao Yan

Revisão: Erasto Santos Cruz

Fonte: Brasil 247

Arrecadação de janeiro "foi muito surpreendente", diz Haddad

 Ministro da Fazenda afirmou que o número será divulgado após o feriado de Carnaval

Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), revelou em um evento nesta terça-feira (6) que os números referentes à arrecadação federal do mês de janeiro surpreenderão positivamente o mercado financeiro. Durante o CEO Conference Brasil 2024, organizado pelo BTG Pactual, Haddad adiantou que os dados serão oficialmente divulgados após o período de Carnaval.

"O mês passado foi muito bom. Nós vamos divulgar depois do Carnaval os dados consolidados e ele foi muito surpreendente, a arrecadação", declarou o ministro, ressaltando a expectativa positiva em relação aos resultados obtidos.

Além disso, segundo a Folha de S. Paulo, Haddad expressou confiança de que os dados de atividade econômica do Brasil em 2024 superarão as expectativas dos analistas, porém, destacou que o cumprimento da meta fiscal deste ano está condicionado à cooperação do Congresso Nacional.

Durante um painel mediado pelo economista-chefe do BTG, Mansueto Almeida, o ministro foi questionado sobre a desconfiança do mercado em relação à capacidade do governo de zerar o déficit fiscal em 2024. Em resposta, Haddad afirmou que o Ministério da Fazenda está empenhado em cumprir essa meta, através da apresentação de medidas para aumentar a arrecadação e corrigir distorções tributárias, mas enfatizou que o sucesso depende da aprovação do Congresso.

"Hoje, o que era uma meta de governo, é uma meta do país, é uma lei [zerar déficit primário]. Então, [a meta] foi chancelada pelo Congresso Nacional. Agora, o resultado não vem por um passe de mágica", explicou Haddad, ressaltando a importância da compreensão do contexto político atual para o desenvolvimento sustentável do Brasil.

Entre as distorções tributárias abordadas, o ministro mencionou a desoneração da folha de pagamento de 17 grandes setores da economia, uma medida que teve início em 2012 e foi prorrogada posteriormente. Haddad ressaltou que revisar essas políticas é fundamental para realinhar o país rumo ao desenvolvimento sustentável.

Além disso, Haddad também abordou o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), criado durante a pandemia para apoiar um dos setores mais afetados pelas restrições sanitárias. O ministro defendeu o fim do programa, argumentando que ele foi implementado em um contexto já superado e que sua continuidade compromete a arrecadação federal. "O Perse era para ter acabado, porque era uma medida emergencial", afirmou Haddad, destacando que o programa já gerou um custo significativo aos cofres públicos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Tabela de isenção do Imposto de Renda ficou congelada nos governos Temer e Bolsonaro

 Presidente Lula anunciou a segunda correção na tabela de IR em dois anos. O teto de isenção agora subiu para R$ 2.824,00

Michel Temer e Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)

O governo Lula (PT) anunciou nesta terça-feira (6) o aumento na faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para dois salários mínimos. É o segundo aumento na isenção desde o início deste governo. O teto de isenção subiu em maio de 2023 para R$ 2.640,00 e agora vai para R$ 2.824,00. 

A última atualização na tabela havia sido feita ainda no governo Dilma Rousseff (PT). Após o golpe contra a então presidente e a tomada do poder pelo usurpador Michel Temer (MDB), a tabela foi congelada, o que ocorreu também no governo Jair Bolsonaro (PL). Em dois anos, esta é a segunda vez que a administração Lula revisa para cima o teto de isenção.  

“A falta de atualização da tabela, ao longo de tantos anos, fez com que os brasileiros pagassem cada vez mais Imposto de Renda, retirando dinheiro das famílias”, diz o Ministério da Fazenda.

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Fonte: Brasil 247

Governo define limite de isenção do Imposto de Renda em 2 salários mínimos

 O teto de isenção, que estava congelado em R$ 1.903,98 desde 2015, subiu em maio de 2023 para R$ 2.640,00 e agora vai para R$ 2.824,00

Presidente Lula (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil | Ricardo Stuckert/PR)

Agência Brasil - O governo federal anunciou, na noite desta terça-feira (6), o aumento na faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para dois salários mínimos. É o segundo aumento na isenção desde o início deste governo.

O teto de isenção, que estava congelado em R$ 1.903,98 desde 2015, subiu em maio de 2023 para R$ 2.640,00 e agora vai para R$ 2.824,00. “A falta de atualização da tabela, ao longo de tantos anos, fez com que os brasileiros pagassem cada vez mais Imposto de Renda, retirando dinheiro das famílias”, afirmou o Ministério da Fazenda.

Conforme explicou a pasta, o contribuinte com rendimentos de até R$ 2.824,00 mensais será beneficiado com a isenção porque, dessa renda, subtrai-se o desconto simplificado, de R$ 564,80, resultando em uma base cálculo mensal de R$ 2.259,20, ou seja, exatamente o limite máximo da faixa de alíquota zero da nova tabela.

A Medida Provisória nº 1.206/24, com a alteração, foi encaminhada ao Congresso Nacional nesta terça-feira. A MP, no entanto, já está publicada no Diário Oficial e, portanto, já está valendo. No entanto, precisa ser ratificada pelo Congresso Nacional em até 120 dias.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Prestes a ser cassado, Moro é o político mais impopular do Brasil

 Em segundo lugar, vem Arthur Lira, presidente da Câmara, que tenta desestabilizar o governo Lula

Sergio Moro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta terça-feira (6) mostra que o ex-juiz parcial e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) é o político mais impopular do Brasil, seguido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que tenta desestabilizar o governo Lula (PT) por meio da agenda do Congresso Nacional.

De acordo com o levantamento, 65% dos entrevistas disseram ter uma imagem negativa do ex-juiz que utilizou o sistema de justiça para perseguir o presidente Lula e depois se tornou ministro de Jair Bolsonaro (PL). O percentual de imagem negativa de Lira é semelhante: 62%.

Sergio Moro poderá ter em breve seu mandato de senador cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). Moro é acusado pelo PT e pelo PL de abuso de poder econômico, abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação em sua campanha para o Senado.


A pesquisa ouviu 7.405 pessoas entre 28 e 31 de janeiro. A margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

Fonte: Brasil 247

Diretor da OMS propõe parceria para tornar o Brasil fornecedor de vacina contra dengue

 Proposta inclui a produção conjunta de imunizantes pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz, com o objetivo de ampliar o acesso a essas vacinas em todo o mundo

Nísia Trindade, Tedros Adhanom, Lula e Jarbas Barbosa (Foto: Ricardo Stuckert | PR)

 Na última segunda-feira, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, e o presidente Lula (PT) se reuniram para discutir uma parceria que visa transformar o Brasil em um fornecedor internacional de vacinas contra a dengue, informa o jornal O Globo. A proposta inclui a produção conjunta de imunizantes pelo Instituto Butantan e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com o objetivo de ampliar o acesso a essas vacinas em todo o mundo.

A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan encontra-se na fase final de testes, com previsão de receber autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início de 2025. Este imunizante, que requer apenas uma dose, demonstrou uma eficácia de 79,6%, similar à vacina Qdenga, que será disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro, com eficácia de 80,2%.

A reunião entre Adhanom, Lula e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, realizada no Palácio do Planalto, destacou o potencial do Brasil como um centro de produção de vacinas e discutiu estratégias para tornar isso uma realidade. Adhanom permanecerá no país até esta quarta-feira, quando terá encontros com Trindade e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

O governo brasileiro também está em negociações para transferência de tecnologia da vacina Qdenga, produzida pela empresa Takeda, em colaboração com o Butantan e a Fiocruz. Esta parceria visa aumentar a capacidade de produção de doses e reduzir custos, seguindo o modelo adotado durante a pandemia de Covid-19, onde o Brasil produziu vacinas em colaboração com a Sinovac e a AstraZeneca.

A ministra da Saúde, em reunião no sábado com representantes do Butantan e da Fiocruz, discutiu os detalhes dessa colaboração, reconhecendo que o preço da vacina Qdenga, atualmente em R$ 170 por dose, é considerado alto em comparação com outras vacinas disponíveis. Espera-se que a produção nacional das vacinas não apenas aumente a capacidade de produção, mas também reduza os custos, eliminando a necessidade de taxas de importação.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Dino apresenta projeto para proibir acampamentos em frente a quartéis

 A proposta define um raio de 1.320 metros, a contar dos muros dos quartéis, onde não serão permitidos acampamentos e manifestações antidemocráticas

Flávio Dino (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Agência Senado - Primeiro projeto apresentado por Flávio Dino (PSB-MA) como senador, o PL 14/2024 proíbe a instalação de acampamentos próximos a quartéis e áreas militares. O texto altera o Decreto-Lei 3.437, de 1941, que disciplina o uso do espaço ao redor de fortificações e organizações militares.

A proposta define um raio de 1.320 metros, a contar dos muros dos quartéis, onde não serão permitidos acampamentos e manifestações antidemocráticas. “Serão observados protocolos específicos de segurança com vistas à prevenção e repressão contra crimes atentatórios ao Estado democrático de direito e suas instituições”, afirma o texto. Caberá ao Executivo, instituir esses protocolos por decreto.

Na justificação, Dino explica que a ideia do projeto nasceu após os ataques às sedes dos três Poderes, no 8 de Janeiro. Ele observa que acampamentos em frente aos quartéis militares reforçaram a necessidade de se ajustar o ordenamento jurídico brasileiro “a fim de evitar que equipamentos públicos sejam usados como pontos de referência” para aglomerações que possam culminar em atos antidemocráticos. 

“Frise-se que tais aglomerações constituem perigo à própria segurança das organizações militares e de seus integrantes, expostos a várias ameaças e riscos, a exemplo de ataques à bomba ou perpetração de outros crimes”, acrescenta Dino. 

Apresentado na sexta-feira (2), o projeto ainda não foi distribuído para as comissões temáticas. Dino reassumiu o mandato parlamentar após deixar o Ministério da Justiça na quinta (1º). Ele tomará posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo dia 22.

Fonte: Brasil 247 com Agência Senado