segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Turismo internacional bate recorde e injeta R$ 34,5 bilhões na economia brasileira em 2023

 Resultado supera em 1,5% a arrecadação da Copa de 2014, marcando ano de retomada do turismo e superação de metas

Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Galeão (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

 Os turistas internacionais deixaram um marco histórico na economia brasileira em 2023, injetando um recorde de R$ 34,5 bilhões, equivalente a US$ 6,9 bilhões, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (5). A cifra representa um aumento de 1,5% em relação à arrecadação mais alta registrada em 2014, ano em que o país sediou a Copa do Mundo, totalizando US$ 6,8 bilhões.

A superação das expectativas foi notável, considerando que a meta estabelecida no Plano Nacional de Turismo para 2023 era um aumento de 8,58% na receita do turismo internacional. O resultado final, no entanto, revelou um crescimento anual de 41%, destacando o impacto positivo do setor na economia brasileira.

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, atribuiu esse resultado ao esforço do governo Lula. “Esse resultado histórico é fruto do trabalho realizado pelo governo Lula, que reconectou o Brasil com o mundo após 4 anos de isolamento internacional. O presidente sempre afirma que o Brasil da democracia, da diversidade, da sustentabilidade e do respeito voltou. O mundo entendeu o recado e está abraçando nosso país. Estamos muito orgulhosos de sermos parte dessa história e poder fazer com que o turismo gere emprego, renda e melhore a vida dos brasileiros”, afirmou.

O ano de 2023 foi marcado pela retomada do turismo internacional, equiparando-se ao período pré-pandêmico, com aproximadamente 6 milhões de visitantes. Esse número superou em 3% a estimativa da Organização Mundial do Turismo (OMT) e representa 93% das entradas de 2019, último ano antes da pandemia, segundo dados da Gerência de Dados da Embratur, em parceria com o Ministério do Turismo e a Polícia Federal.

No ranking de países emissores de turistas para o Brasil em 2023, a Argentina liderou com 1,9 milhão de visitantes (32% do total), seguida pelos Estados Unidos, Chile, Paraguai e Uruguai. A França, Portugal, Alemanha, Reino Unido e Itália completam o Top 10.

O aumento na conectividade, com um aumento de mais de 40% na oferta de voos em relação a 2022, foi apontado como um dos fatores-chave para esse recorde. Em 2023, a quantidade de voos ofertados pelas companhias aéreas foi de 64,8 mil, contribuindo para uma retomada expressiva no número de assentos, alcançando 12,9 milhões. Esse desempenho, equivalente a 89,16% da oferta de 2019, evidencia a relevância da via aérea como principal meio de chegada de turistas internacionais ao Brasil.

Fonte: Brasil 247

TST avalia aplicação retroativa da reforma trabalhista em contratos anteriores a 2017

 Vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho destaca busca por coerência e estabilidade na jurisprudência

(Foto: TST/Divulgação)

 O Tribunal Superior do Trabalho (TST) está prestes a deliberar sobre a aplicação retroativa da reforma trabalhista a contratos vigentes antes de novembro de 2017. O caso, relatado pelo vice-presidente do TST, Ministro Aloysio Corrêa da Veiga, determinará se empregadores devem manter benefícios extintos pela reforma para trabalhadores com contratos anteriores à sua implementação, destaca a CNN.

A questão tem gerado divergências nos tribunais trabalhistas, resultando em decisões contraditórias. Com o objetivo de pacificar a discussão e unificar entendimentos, o TST convocou representantes de órgãos e entidades para opinarem sobre o tema, por meio de um edital com prazo até 16 de fevereiro. A data do julgamento ainda não foi definida.

O caso em destaque envolve uma ex-faqueira da JBS em Porto Velho, que reivindica a remuneração pelo tempo de deslocamento ao trabalho. O pleito abrange o período de dezembro de 2013 a janeiro de 2018, levantando a discussão sobre a retroatividade da reforma.

O Ministro Aloysio Corrêa da Veiga afirmou que a discussão está inserida no contexto de buscar coerência e estabilidade nas decisões judiciais, visando reduzir a judicialização. Ele ressaltou a importância de decidir de forma abrangente, respeitando o processo legal e proporcionando uma jurisprudência coesa sobre o tema.

“A repetição dessas ações no Brasil inteiro apresenta decisões que podem ser inclusive antagônicas”, afirmou. “Na realidade, processos iguais devem ter soluções iguais”.

A reforma trabalhista, em vigor desde novembro de 2017, introduziu mudanças significativas na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), dando destaque a acordos diretos entre empregadores e empregados. Entre os pontos em discussão estão a remuneração pelo deslocamento, regras de intervalo, direito à incorporação de gratificação de função e descanso para mulheres antes de horas extras.

Caso o TST decida contra a aplicação retroativa, os direitos previstos na reforma poderiam ser restabelecidos para contratos fechados antes de novembro de 2017. Especialistas alertam, no entanto, para possíveis consequências negativas, como demissões de trabalhadores com direitos pré-reforma, tornando sua manutenção mais onerosa para os empregadores.

Fonte: Brasil 247

Lula não deve participar da cerimônia de abertura do ano no Congresso

 Ele será representado por Rui Costa e Padilha. No ano passado e em mandatos anteriores o presidente também não participou

Lula (Foto: ABr | Reprodução)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não deverá comparecer à sessão que marca a abertura do ano legislativo no Congresso, que acontece nesta segunda-feira (5), em Brasília. Segundo a Folha de S. Paulo, Lula será representado pelos ministros Rui Costa, da Casa Civil, e Alexandre Padilha, das Relações Institucionais

A decisão segue uma prática adotada pelo ex-presidente no ano anterior, e também ocorreu em alguns de seus mandatos anteriores, notadamente em 2003. O ministro Rui Costa levará a mensagem do Executivo ao Congresso, apresentando a lista de prioridades do governo aos parlamentares.

Embora a presença do presidente Lula não seja obrigatória, sua ausência acontece em meio a tensão entre Padilha e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Lira acusa o ministro de não cumprir acordos, especialmente no que diz respeito à liberação de verbas de emendas parlamentares, com destaque para recursos do Ministério da Saúde.

O presidente da Câmara tem pressionado o Planalto para que Padilha deixe o comando da pasta responsável pela articulação política. Apesar das pressões de Lira, Lula indicou aos seus aliados que não pretende ceder e manterá Padilha na liderança da articulação política. Na semana passada, Arthur Lira expressou suas queixas sobre a articulação política a Rui Costa e informou que o Congresso pretende derrubar o veto de Lula de R$ 5,6 bilhões às emendas de comissão dos parlamentares.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Toffoli manda investigar atuação da Transparência Internacional na Lava Jato

 Ministro cita a participação da ONG na "fundação Lava Jato", que Dallagnol tentou criar com fundos de multas

Dias Toffoli (Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF)

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli determinou uma investigação sobre a atuação da Organização Não-Governamental (ONG) Transparência Internacional na Lava Jato, informa Daniela Lima, do g1. "Para justificar a decisão, o ministro entendeu ser 'duvidosa' a criação e fundação de entidade privada para gerir recursos de pagamento de multa às autoridades brasileiras", diz a reportagem. 

De acordo com a determinação do magistrado, o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deverão participar das apurações.

Artigos publicados no Brasil 247 pelo jornalista Joaquim de Carvalho revelaram como a Transparência Internacional foi parte do projeto de poder do ex-juiz suspeito Sergio Moro e do ex-deputado cassado Deltan Dallagnol. Reportagem do portal Consultor Jurídico também aponta que a ONG receberia ganhos financeiros com as multas direcionadas à "fundação Lava Jato", que Dallagnol tentou criar. Artigo do jornalista Marcio Chaer, editor do Conjur, também destaca como a Transparência Internacional se envolveu em grandes oportunidades comerciais, que foram abertas após empresas brasileiras serem atingidas pela Lava Jato. Ao que tudo indica, portanto, os relatórios da ONG atendem mais aos seus interesses econômicos do que ao combate à corrupção.

Em atualização

Fonte: Brasil 247 com informações de Daniela Lima, do g1

Gleisi pede prisão de Bolsonaro após nova fake news contra o Judiciário e Lula: "precisa ser contido"

 Em entrevista a um influenciador português, Jair Bolsonaro afirmou que a Justiça brasileira 'trabalhou para eleger Lula' em 2022

(Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), usou o X, antigo Twitter, nesta segunda-feira (5) para pedir a prisão de Jair Bolsonaro (PL), que no sábado (3), durante entrevista a um influenciador de Portugal, acusou a Justiça brasileira de 'trabalhar para eleger Lula' em 2022.

"Bolsonaro não se emenda e precisa ser contido. Usou a entrevista a um canal de direita português para mentir deliberadamente. Disse que o Judiciário atuou em favor de Lula nas eleições e que o país vive uma ditadura porque os golpistas estão sendo punidos. Sua hora de punição já chega, com golpista não tem arrego", declarou Gleisi.

Na entrevista, Bolsonaro afirmou que “a Justiça brasileira, o Supremo Tribunal Federal tirou o Lula da cadeia e depois o tornou elegível. E, depois, o Supremo Tribunal Federal, que 3 dos seus ministros compõem o Tribunal Superior Eleitoral, também trabalharam lá fazendo gestões para eleger Lula a qualquer preço. Acabaram as eleições no ano passado [no caso, em 2022], e ninguém consegue entender como Lula da Silva ganhou”.

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Fonte: Brasil 247

Mensagens entre jovem morta e jogador do Corinthians mostram bastidores do encontro: “Quase namorando”

Dimas Cândido de Oliveira Filho e Lívia Gabriele da Silva Matos. (Foto: Reprodução)

 Trocas de mensagens entre a Lívia Gabriele da Silva Matos, 19, e o jogador Dimas Cândido de Oliveira Filho, do sub-20 do Corinthians, mostram os bastidores do encontro que virou tragédia.

Livia, uma estudante de enfermagem, e Dimas, de 18, combinaram o encontro na última terça-feira (30). No entanto, o que era para ser um momento de lazer acabou em tragédia, com Lívia morrendo após ter praticado ato sexual com Dimas.

As mensagens revelam uma relação entre os dois que remonta ao ano passado, com contato regular desde janeiro deste ano. Apesar da mãe de Lívia insistir que eles eram apenas amigos, as mensagens sugerem uma conexão mais íntima entre eles, com termos carinhosos sendo trocados.

“No ano passado eles tinham um grupo de amigos que era do Corinthians. Ela falava dessa pessoa como um amigo, não como namorado”, disse a mãe de Lívia.

O advogado de Dimas afirma que eles nunca se encontraram pessoalmente antes, a família de Lívia alega o contrário.

Em um áudio enviado para uma amiga, a jovem disse que já estava quase namorando com Dimas: “A gente estava quase namorando, a gente se encontra, a gente sai, ele é muito legal”, disse, em mensagem de voz.

Dimas Cândido de Oliveira Filho – Reprodução

Família da jovem suspeita de jogador

A família de Lívia levanta suspeitas sobre o comportamento de Dimas, questionando sua aparente falta de preocupação com a jovem.

“Ele disse: ‘Estou com meu pai aqui, ele comprou uma passagem para mim e tenho que ir embora’. Parece que queria se livrar de alguma coisa que ia complicar ele, tive impressão. Senti nele muita apatia, sem compaixão nenhuma. Não estava preocupado com a minha filha”, afirmou Rubens Matos, pai de Lívia.

Eles também desconfiam da presença de mais indivíduos durante a realização do ato sexual. “Quando cheguei no hospital, estava ele e mais dois amigos. Um deles, que não foi ouvido, estava com um dos pés sujo de sangue. Onde sujou?”, questionou o pai.

A tia, Nádia, disse que “era visível que a jovem tinha levado umas pancadas”, apresentando marcas no pescoço e unhas quebradas. “No IML não iam fazer isso, foi como se tivesse quebrado forçado”, disparou.

Acerca disso, o advogado da família da jovem morta cobra explicações: “Tem que ser apurado como foi essa relação sexual, se tinha mais alguém presente, e se algum objeto causou esse sangramento”.

Já advogado do jogador declarou ao Fantástico que não teve utilização de objeto, e o quarto do jogador foi periciado. Ao Domingo Espetacular, citou que o jogador estava acompanhado no hospital do empresário e de um amigo menor de idade, também atleta do Corinthians, que teria levado um carregador de celular para ele.

“Como é que eu ia estuprar uma mulher? Pensei em me matar, você é louco”, disse Dimas, em áudio enviado a amigo.

O Fantástico informou que o jogador tinha uma passagem comprada para João Pessoa-PB, onde nasceu. Ele embarcaria às 23h15 daquele 30 de janeiro, após o encontro com Lívia.

Rubens teria perguntado se o atleta abusou de sua filha, o que foi negado por Dimas. “Tive a noção de que havia abusado sexualmente dela pelo sangramento na vagina”, explicou.

As investigações continuam em andamento, com os advogados de ambas as partes envolvidos no caso. Dimas já prestou depoimento à polícia, e um novo depoimento é aguardado para esta semana, enquanto a família de Lívia busca respostas sobre as circunstâncias que levaram à tragédia.

Fonte: DCM

Fávaro diz que agro passa por “momento difícil” e cita aproximação com Lula: “Governo vai agir”

O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. (Foto: Reprodução

 O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o agronegócio enfrenta desafios devido às condições climáticas, mas destacou que não há uma crise iminente no setor. Ele mencionou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja implementar medidas preventivas para salvaguardar o setor. As declarações ocorreram durante entrevista à Folha de S.Paulo:

(…) Como lidar com as mudanças climáticas?
Um combate ferrenho ao desmatamento. O Brasil não precisa mais de desmatamento para continuar crescendo. Nós também precisamos respeitar o nosso código florestal. Nós podemos falar, sim, de desmatamento zero. Primeiro, combatendo o ilegal. E segundo, com a remuneração para aqueles que têm o direito de usar parte da sua propriedade, mas que abririam mão disso desde que fossem remunerados. (…)

(…) O cenário atual é de preços muito baixos de commodities, chuvas no Sul, seca no Nordeste. O que o governo pretende fazer?
Primeiro, não criarmos alarmismo. Temos mecanismos e ferramentas para mitigar esses impactos. Já o fizemos, por exemplo, quando da crise da seca no Rio Grande do Sul, no ano passado, que vinha já de três secas consecutivas, criamos linhas de crédito. Isso, certamente, se for necessário, o governo estuda e pode fazer medidas como essa para quem teve, de novo, intempéries climáticas na safra de 2024. Além de um Plano Safra com novas alternativas e mais amplo.
Colheita de soja. (Foto: Reprodução)

Há uma crise no setor do agro?
Não, longe de crise. Nós temos um momento difícil, um momento em que tivemos mudanças climáticas, intempéries climáticas e preços dos commodities achatados, mas é longe de crise. O setor, ao contrário, teve 3 ou 4 anos muito bons, que permitiu inclusive formar uma gordura. E agora temos um momento difícil, de atenção.

Isso pode afetar politicamente a visão do setor em relação ao presidente Lula? E como está essa relação após um ano de governo?
O governo não é culpado pela intempérie climática ou pelos preços, que são dos mercados. Eu acho que até passa a ser uma oportunidade em que os produtores percebem que o governo está atento, que o governo se preocupa com essa atividade econômica, mesmo não tendo uma crise, mas um momento que parece ser um pouco mais difícil, o governo está aí atento. É fato que nós iniciamos o governo com um ambiente muito hostil por parte do agro. Quem compreendeu que as eleições acabaram encontrou um ambiente muito favorável. Foi o maior Plano Safra da história. Além disso, o presidente começa a viajar pelo mundo, restabelecer as boas relações diplomáticas, e 87 novos mercados foram abertos. (…)

Fonte: DCM com entrevista concedida à Folha de S. Paulo

Suzanne não se chama mais von Richthofen e passa a usar sobrenome da avó materna


Felipe Zecchini Muniz e Suzane von Richthofen. Foto: reprodução

 Suzane Louise von Richthofen, com 40 anos de idade e condenada a 39 anos de prisão como mandante dos homicídios de seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen, optou por apagar o legado familiar de todos os seus documentos, incluindo sua carteira de identidade. Ela agora é oficialmente reconhecida como Suzane Louise Magnani Muniz.

A alteração no nome ocorreu em 13 de dezembro do ano passado, no mesmo dia em que ela e o médico Felipe Zecchini Muniz, de 39 anos, formalizaram uma união estável no cartório de Angatuba, localizado no interior de São Paulo, segundo informações da coluna True Crime, do Globo.

A união entre Suzane e Felipe ocorreu dez meses após Suzane deixar a Penitenciária de Tremembé em regime aberto e oito meses após conhecer o médico através das redes sociais, mais precisamente pelo Instagram.

Para se desvincular do sobrenome “von Richthofen” sem cortar completamente os laços familiares, Suzane adotou o sobrenome árabe de sua avó materna, Lourdes Magnani Silva Abdalla, falecida em 2012 aos 92 anos. A mãe de Suzane, Marísia, não incluía o sobrenome “Magnani” em seu nome. Já o “Muniz” foi escolhido a partir do companheiro, que por sua vez herdou do pai, o médico José Alonso Muniz, falecido em 2022.

A união civil entre Suzane e Felipe — Foto: Reprodução

A união civil entre Suzane e Felipe — Foto: Reprodução

Suzane e Felipe optaram por formalizar a união estável justamente para modificar o sobrenome e tentar dissociar a família do estigma do crime que ela cometeu em 2002.

Suzane deu à luz o primeiro filho com Felipe na noite de 26 de janeiro de 2024, embora o bebê só tenha sido registrado três dias depois. A criança recebeu o sobrenome do pai e o recém-adotado sobrenome da mãe. Entretanto, na seção da certidão destinada aos avós maternos do menino, consta o “von Richthofen” ao lado dos nomes de Manfred e Marísia.

Além disso, Suzane também mudou seu sobrenome na tentativa de ser aceita na família de Felipe, que ainda possui reservas em relação à ex-detenta de Tremembé. Os Zecchini Muniz têm uma presença significativa em Bragança Paulista. É comum que vizinhos e amigos da sogra de Suzane expressem desconforto ao vê-la circular dentro do condomínio onde residem.

Fonte: DCM

20 anos do Facebook: com risco nas redes sociais aumentado pela IA, Congresso quer retomar PL das Fake News

 Desde o escândalo Cambridge Analytica, que revelou uso de dados de usuários da plataforma em marketing político direcionado, 160 países já criaram leis de privacidade. Brasil está atrasado na regulação.

Seu perfil, as páginas que você curte, sua data de nascimento, a cidade onde mora e os amigos que você tem. Informações como essas de dezenas de milhões de usuários foram compartilhadas indevidamente pelo Facebook com a Cambridge Analytica, uma empresa de análise de dados, para fazer marketing político.


Essa revelação, em 2018, obrigou um redesenho dos termos de serviço da plataforma e estimulou leis pelo mundo para regular a privacidade e o uso de dados pelas redes sociais.


O escândalo mostrou uma influência da rede na vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais americanas e do Brexit, a campanha pela saída do Reino Unido da União Europeia (UE), em 2016. E revelou como o cruzamento de informações que os usuários dão todos os dias às redes sociais pode ser usado para estratégias comerciais e políticas personalizadas, com forte poder de persuasão.


Identificados os perfis de eleitores indecisos, por exemplo, foi possível direcionar conteúdos aos mais suscetíveis a mudar de opinião ou a acreditar em teorias da conspiração.


De lá para cá, 160 países já têm regulamentos para proteger a privacidade de dados, segundo relatório do pesquisador David Banisar, da London School of Economics (LSE).


A Alemanha saiu na frente, mas a principal resposta ao escândalo veio da Regulação Europeia de Proteção de Dados (GDPR), que foi aprovada em maio de 2018 e serviu de base para a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, dois anos depois. Em 2022, a UE proibiu a publicidade direcionada por definição de perfis a partir de opiniões políticas.


Marcha lenta no Brasil


Para especialistas, o maior risco agora está na moderação de conteúdo e no combate às notícias falsas, que podem ser turbinadas pela inteligência artificial (IA), gerando imagens e vídeos manipulados (deepfakes), desinformação e ataques de engenharia social mais sofisticados. A UE fechou em dezembro um acordo provisório com regras para disciplinar o uso de IA.


No Brasil, há quatro anos debatendo um projeto para regulamentar o uso de redes sociais, deputados e senadores querem avançar neste ano com o projeto de lei conhecido como PL das Fake News, às vésperas das eleições municipais. O avanço do uso de IA em casos recentes de notícias falsas assusta, mas também divide os políticos, usuários cada vez mais intensivos das redes. Além disso, as big techs fazem forte lobby contrário.


A Câmara chegou a aprovar a urgência do projeto, mas, após forte pressão da oposição e de big techs, a votação foi adiada. Há ainda muitos pontos sem consenso no texto, como o pagamento de artistas por conteúdos veiculados em streaming. Outro trecho em questão é sobre qual seria a agência responsável por regular as redes.


— Vamos voltar a falar sobre o tema na retomada das atividades da Câmara (após o recesso, nesta semana) — diz o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), relator do PL das Fake News.


Durante as negociações, Orlando Silva chegou a aceitar a inclusão de um artigo para deixar explícito que a liberdade religiosa não será afetada pelo projeto. Apesar das divergências, mesmo entre parlamentares que defendem mais tempo de debate, há pontos de consenso.


O líder do PL, deputado Altineu Côrtes (RJ), já afirmou, por exemplo, que apoia que empresas de tecnologia remunerem veículos jornalísticos por seus conteúdos e a previsão de maior transparência aos anúncios veiculados nas plataformas.


Caso seja aprovado pela Câmara, o projeto precisará voltar ao Senado, onde foi aprovado em 2020, porque foi alterado pelos deputados. O senador Angelo Coronel (PSD-BA) será o relator do projeto, cujo texto original é de autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-SE).


— Espero que avance sim. É uma necessidade óbvia — diz Vieira. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também pretende avançar com o tema logo após o recesso. Ele entende que é papel do Congresso tratar da regulação. Já no Senado, a intenção é avançar com a Comissão Temporária de Inteligência Artificial prorrogada no fim do ano passado e tida como uma das bandeiras do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).


— A inteligência artificial é revolucionária do ponto de vista de inclusão e esses ajustes que são propostos, todos nasceram da necessidade do uso com civilidade, segurança, liberdade, mas também com um ponto de vista dos efeitos de uma rede social altamente influente na vida das pessoas — afirma o relator da comissão do Senado, senador Eduardo Gomes (PL-TO).


Há ainda em tramitação no Senado, o Código Eleitoral, um projeto de mais de 800 artigos que também prevê regulamentação do uso das redes em campanhas eleitorais, porém, ainda não há perspectiva desse projeto avançar.


A temporada de fake news eleitoral já começou no país. Em ao menos três estados — Amazonas, Rio Grande do Sul e Sergipe —, a polícia investiga suspeitas de uso de inteligência artificial para criar áudios falsos de prefeitos que devem tentar a reeleição e de um deputado federal envolvido na pré-campanha da mulher do chefe de executivo municipal, que também deve buscar a recondução ao cargo.


Diante desses avanços em ano eleitoral, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, já sinalizou que o tema é prioridade. Ele pediu no início do ano para que o Congresso crie uma legislação específica para responsabilizar quem utiliza a tecnologia para tentar influenciar de forma irregular o voto de eleitores.


Moraes também defendeu a cassação e inelegibilidade de candidatos que utilizarem inteligência artificial para desvirtuar o debate eleitoral.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Turismo: valor gasto por estrangeiros no Brasil é o maior desde 1995

 O mais próximo desse patamar foi o ano de 2014, quando os turistas gastaram US$ 6,84 bilhões em ano da Copa do Mundo.

O primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva registrou recorde nos gastos de estrangeiros no Brasil, conforme dados do Banco Central divulgados nesta segunda-feira. Na conta de viagens, pessoas de diferentes nacionalidades gastaram US$ 6,9 bilhões no país, o maior valor desde 1995, quando a séria história do BC foi iniciada.


O mais próximo desse patamar foi o ano de 2014, quando os turistas gastaram US$ 6,84 bilhões, durante a Copa do Mundo. Em 2022, os estrangeiros injetaram US$ 4,9 bilhões em despesas com viagens.


Para elevar o número de visitantes estrangeiros no Brasil, a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) diz que tem focado na ampliação da conectividade aérea internacional.


A Agência vai promover um evento no Galeão para celebrar gasto recorde de turistas estrangeiros no Brasil.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Meirelles defende manutenção de reservas altas para garantir estabilidade cambial no País

 No ano passado, as reservas atingiram US$ 355 bilhões

Henrique Meirelles (Foto: Agência Brasil)

 O ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reforçou a importância de manter as reservas internacionais em níveis elevados para assegurar a estabilidade cambial no Brasil. No ano passado, as reservas atingiram US$ 355 bilhões, representando um aumento de 9% em relação ao ano anterior. Meirelles destacou, em artigo publicado no Estado de S. Paulo, que a construção dessas reservas durante sua gestão como presidente do Banco Central foi uma medida crucial para evitar crises como as da década de 80, quando o país enfrentou dificuldades de pagamento de compromissos externos.

Apesar das reservas oferecerem uma importante proteção financeira, Meirelles salientou que elas não são suficientes para resolver todas as vulnerabilidades econômicas do Brasil. Ele ressaltou a necessidade de controlar o déficit fiscal, que atingiu R$ 230 bilhões em 2023 devido ao pagamento antecipado de precatórios.

O ex-presidente do Banco Central reiterou a importância de alcançar o déficit zero este ano, enfatizando que isso é fundamental para controlar os gastos públicos diante das pressões políticas por aumento de despesas.

Meirelles argumentou que a manutenção de reservas internacionais em níveis altos é essencial para garantir a estabilidade cambial do país, proporcionando uma base sólida para a economia enfrentar eventuais turbulências financeiras.

Fonte: Brasil 247

Cidade do Rio entra em situação de emergência devido a casos de dengue

 Entre as medidas anunciadas estão a abertura de dez polos de atendimento, a criação do Centro de Operações de Emergência e a disponibilização de leitos

(Foto: Romulo Faro)

Agência Brasil - A cidade do Rio de Janeiro entrou nesta segunda-feira (5) em situação de emergência devido ao aumento do número de internações por suspeita de dengue. O decreto assinado sexta-feira (2) pelo prefeito Eduardo Paes foi publicado na edição desta segunda do Diário Oficial do município..Na última sexta-feira, a prefeitura apresentou um plano de contingência para enfrentamento à epidemia da doença, que prevê medidas de assistência à população e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue.

Entre as medidas anunciadas estão a abertura de dez polos de atendimento, a criação do Centro de Operações de Emergência (COE-Dengue) e a disponibilização de leitos para pacientes com dengue nos hospitais da rede municipal. Além disso, estão previstos o uso de carros fumacê nas regiões com maiores incidências de casos e a entrada compulsória em imóveis fechados e abandonados.

De acordo com dados divulgados na sexta-feira, o município do Rio de Janeiro já registra mais de 10 mil casos de dengue neste ano, quase a metade dos registros de todo o ano de 2023 (22.959). A taxa de incidência é de 160,68 por 100 mil habitantes. 

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Primeiro-ministro de Laos elogia “Prelúdio da Gala do Festival da Primavera”

 Uma série de eventos culturais intitulada “Prelúdio da Gala do Festival da Primavera” foi realizada na última quinta-feira (1) em Laos

Prelúdio da Gala do Festival da Primavera (Foto: Divulgação/CRI)

Uma série de eventos culturais intitulada “Prelúdio da Gala do Festival da Primavera” foi realizada na última quinta-feira (1) em Laos.  

Promovidas pelo Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês), as atividades promovem o intercâmbio cultural e a aprendizagem mútua das civilizações por meio do laço do Festival da Primavera, ou seja, o Ano Novo Chinês, que será celebrado em 10 de fevereiro, segundo calendário lunar. 

O primeiro-ministro de Laos, Sonexay Siphandone, fez elevados elogios aos eventos, apontando que essa iniciativa aproxima ainda mais os povos laosiano e chinês e aumenta seus entendimentos mútuos. A autoridade  acredita que as celebrações do Festival da Primavera acrescentarão muita cor e alegria às cidades laosianas e estimularão o turismo do país. 

A ferrovia China-Laos foi inaugurada em abril de 2023. Desde então, vem movimentando o comércio e intercâmbio interpessoal entre os dois vizinhos. Durante o ano novo chinês, os produtos criativos da Gala do Festival da Primavera serão distribuídos aos passageiros. 

Tradução: Isabel Shi

Revisão: Patrícia Comunello 

Fonte: Brasil 247


Governo está disposto a discutir reoneração da folha por projeto de lei, diz Randolfe

 No ano passado, o Congresso prorrogou a desoneração da folha para 17 setores e derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à medida

Senador Randolfe Rodrigues (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Reuters - O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), disse nesta segunda-feira, em entrevista à GloboNews, que o governo está disposto a discutir a reoneração da folha de pagamentos de 17 setores por projeto de lei, em meio a uma disputa entre a equipe econômica e o Legislativo sobre o tema.

No ano passado, o Congresso prorrogou a desoneração da folha para 17 setores e derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à medida. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem defendido que o incentivo é inconstitucional, o que levou a publicação de uma medida provisória no fim de dezembro que reonera gradualmente a folha, criticada por parlamentares

Fonte: Brasil 247 com Reuters