segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Gleisi considera "um ultraje" a parcela do orçamento controlada por parlamentares

 Valor das emendas parlamentares no orçamento de 2024 está em R$ 53 bilhões

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), expressou forte crítica em relação aos R$ 53 bilhões aprovados pelo Congresso Nacional para as emendas parlamentares. Em sua declaração ao jornal O Globo, Gleisi classificou o montante como um "ultraje" e enfatizou a necessidade de a sociedade pressionar o Parlamento para conter o avanço na gestão do Orçamento.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou parte desse valor, o que gerou reações e reclamações entre os congressistas. Contrapondo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no debate econômico, Gleisi reiterou que o principal foco deve ser o crescimento econômico, não a mera busca por um déficit zero.

Durante a entrevista, a dirigente do PT destacou que os números aprovados para as emendas terão um impacto significativo no discurso eleitoral do partido, que almeja aumentar a quantidade de prefeituras e manter um embate acirrado com o bolsonarismo, especialmente visando as eleições de 2026.

Gleisi lamentou a falta de um planejamento adequado na execução desses recursos, argumentando que muitas vezes eles seguem os interesses individuais dos parlamentares, ao invés de contemplar um planejamento coletivo em prol do desenvolvimento nacional.

Um ponto de destaque na entrevista foi a crítica ao Centrão, bloco político que integra o governo, mas que também recebeu críticas, inclusive da própria deputada. Segundo Hoffmann, o PT não é contrário às emendas parlamentares, porém, elas não devem substituir o papel do governo e devem ser utilizadas com responsabilidade e transparência.

Ao ser questionada sobre a atuação do governo para combater o crescimento exorbitante das emendas, Gleisi respondeu que, infelizmente, a falta de maioria no Congresso impediu uma ação mais enérgica. Ela ressaltou a importância da participação da sociedade para evitar que o Legislativo avance de forma descontrolada em questões que não são de sua responsabilidade constitucional.

Quanto à possibilidade de o PT lançar candidaturas próprias às presidências da Câmara e do Senado, a presidente do partido afirmou que é cedo para falar, mas garantiu que não ficarão apenas como espectadores. A discussão será feita dentro do PT e com os partidos aliados.

No que diz respeito à manutenção da frente ampla de partidos que apoiam o governo para as eleições de 2026, Hoffmann observou que isso será avaliado conforme as circunstâncias políticas do momento, destacando a importância de uma construção coletiva de estratégias para o futuro do país.

Fonte: Brasil 247 com informação do jornal O Globo

Lula confronta Lira e descarta tirar Padilha da articulação política

 Presidente tem demonstrado insatisfação, mas Lula não deve ceder à pressão

Lula em sua primeira reunião no Palácio do Planalto, com ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (Foto: Ricardo Stuckert)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou aos seus aliados sua posição de não atender às demandas do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para substituir o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), de acordo com reportagem da Folha de S. Paulo. Lira tem intensificado suas pressões e alertou os interlocutores de Lula sobre possíveis obstáculos na agenda governamental na Câmara, caso Padilha não seja trocado. O contexto eleitoral de 2024, caracterizado como um ano com menor margem para votações, acrescenta desafios à articulação política do governo.

Para contornar a situação, os auxiliares de Lula planejam buscar uma reaproximação entre Lira e Padilha nas próximas semanas. A continuidade de Padilha no cargo é a orientação atual, apesar das tensões percebidas na relação entre Lira e o ministro. Lira enfatizou que sua insatisfação é direcionada a Padilha, não abrangendo o governo como um todo.

As negociações entre Lira e Lula estão previstas para os próximos dias, onde Lira buscará o apoio do governo para a indicação do próximo presidente da Câmara, além de preparar o terreno para suas aspirações eleitorais futuras. A base de apoio de Lira na Câmara foi fortalecida com a distribuição de emendas, principalmente durante o governo Bolsonaro, ampliando o poder da cúpula do Congresso. No entanto, na gestão Lula, a liberação e execução dessas emendas estão concentradas no Ministério de Padilha. Ministros de Lula defendem a permanência de Padilha no cargo, argumentando que sua substituição fortaleceria Lira em detrimento do Executivo. Em entrevista, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou considerar ultrajante a parcela do orçamento controlada por parlamentares. Nada menos que R$ 53 bilhões.

Fonte: Brasil 247 com reportagem da Folha de S. Paulo

Rui Costa diz que mensagem do governo ao Congresso priorizará necessidade de reforma de renda

 "O presidente (Lula) quer priorizar a reforma de renda. Essa é a segunda etapa. A primeira foi a reforma fiscal. Agora, vai ser a de renda", disse o ministro da Casa Civil

Lula e Rui Costa (Foto: Reuters/Adriano Machado)

 O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmou que a mensagem que o governo Lula (PT) enviará ao Congresso Nacional no retorno dos trabalhos do Legislativo abordará, entre outros assuntos, o eixo de desenvolvimento, transição ambiental e ecológica, além de priorizar a reforma de renda. “O presidente (Lula) quer priorizar a reforma de renda. Essa é a segunda etapa. A primeira foi a reforma fiscal. Agora, vai ser a de renda”, disse o ministro à coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1. 

A mensagem do governo foi comunicada ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em uma reunião ocorrida na semana passada. O retorno do Congresso Nacional às atividades ocorre em um cenário marcado pelo calendário apertado devido às eleições municipais de 2024. Os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já definiram as pautas prioritárias para o período.

Em sintonia com o governo, Lira e Pacheco indicaram o desejo de concentrar esforços na discussão de propostas que regulamentam a reforma tributária. “Parte dos textos, como o que trata da atualização dos tributos sobre a renda, deve ser enviada pelo Planalto em março”, destaca a reportagem.

No entanto, lideranças parlamentares da Câmara e do Senado avaliam que o início dos trabalhos do Legislativo será marcado pelos embates referentes à recomposição de R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão que foram vetadas pelo presidente Lula no Orçamento deste ano.

Fonte: Brasil 247 com informações da Andréia Sadi, do G1

Tensão entre Câmara e STF aumenta em meio a julgamento sobre sobras eleitorais

 STF julga nesta semana uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que poderá alterar mandato de até 49 deputados

Supremo Tribunal Federal e Arthur Lira (Foto: ABR)

 A tensão entre a Câmara dos Deputados e o Supremo Tribunal Federal (STF) ganha novos contornos e deverá ter um novo capítulo na quinta-feira (8), com o julgamento da votação da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) sobre a distribuição das vagas das sobras eleitorais. 

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, “a ADI foi proposta pelo Podemos e pelo PSB e, se aceitos os argumentos desses partidos, pode tirar o mandato de sete deputados e dá-los a outros imediatamente. Isso numa primeira fase. Estima-se que um total de 49 deputados (quase 10% do total da Câmara) podem ter que ceder os seus mandatos a outros candidatos, uma vez que se mudaria a forma de medir quais partidos têm direito às sobras eleitorais”.

Ainda conforme a reportagem, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), manifestou sua insatisfação com a ADI, considerando-a uma interferência indevida e acusando o STF de alterar uma regra aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para as eleições de 2022. Nesta linha, Lira está buscando diálogo com ministros do STF, já tendo se encontrado com Luís Roberto Barroso, e planeja conversar com Gilmar Mendes ainda esta semana. O objetivo é conseguir que algum ministro solicite vista e adie a decisão sobre o assunto. 

Dentro da Câmara, o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), é apontado como um dos protagonistas nesse embate. Deputados atribuem a ele um intenso lobby no STF em favor da aceitação da ADI. Alega-se que, caso a ADI seja aceita, quatro aliados de Alcolumbre deixariam de ser suplentes, assumindo mandatos na Câmara.

A ADI não se restringe apenas à distribuição das sobras eleitorais na Câmara dos Deputados e a decisão final poderá impactar a composição das assembleias legislativas dos 27 estados brasileiros. A legislação atual estabelece que um partido recebe as sobras se atingir pelo menos 80% do quociente eleitoral, e um candidato obtiver nas urnas pelo menos 20% desse quociente. O pleito do PSB e Podemos é para que todos os partidos possam dividir as sobras eleitorais, independentemente do quociente eleitoral.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo

Atividade física na adolescência reduz colesterol na idade adulta

 Estudo mostra benefício de exercícios moderados e leves, incluindo caminhada e bicicleta; sedentarismo na adolescência aumenta os níveis de colesterol em 67% na faixa dos 20 anos

(Foto: Sergio Moraes/Reuters)

 A atividade física praticada na adolescência, tanto leve quanto moderada, está associada a níveis mais baixos de colesterol em adultos jovens, sugere um novo estudo feito por pesquisadores das universidades de Exeter e Bristol, na Inglaterra, e Eastern Finland, na Finlândia.Para a pesquisa, foram selecionados 792 participantes do Avon Longitudinal Study of Parents and Children, uma base de dados que acompanha crianças nascidas nos anos 1990 na cidade de Avon, na Inglaterra. Eles foram monitorados por um período de 13 anos e o objetivo dos autores era observar o impacto da atividade física e do sedentarismo nos níveis de colesterol ao longo do tempo.

Os voluntários foram avaliados dos 11 aos 24 anos, com exames em quatro momentos: logo no início, aos 15 anos, aos 17 e ao final do estudo. Em cada ocasião, os jovens foram orientados a usar um dispositivo na cintura, que mede a intensidade da atividade física, por sete dias. Também foram feitos exames e testes para avaliar os índices de colesterol e triglicérides, a pressão arterial e a composição corporal.

O estudo mostrou que o sedentarismo a partir dos 11 anos estava associado a níveis de colesterol 67% mais altos aos 24 anos. A atividade física, mesmo a leve – que inclui longas caminhadas, andar de bicicleta, dançar - foi inversamente associada às taxas de LDL (conhecido como colesterol “ruim”). No entanto, esse efeito não foi observado em jovens com sobrepeso ou obesidade. 

“Um estilo de vida ativo está associado a baixos níveis de colesterol, mas os dados que mostram a relação da atividade física leve com índices lipídicos em crianças e adolescentes são escassos”, diz a cardiologista Fabiana Rached, do Hospital Israelita Albert Einstein.  

Além disso, um estilo de vida sedentário pode diminuir o nível do chamado colesterol bom, o HDL, que ajuda a remover o colesterol ruim e os triglicérides (gorduras) das artérias. “O sedentarismo [também] está associado a uma alimentação não saudável, ao sobrepeso e à obesidade, o que aumenta os níveis de LDL e triglicérides”, completa a especialista.

“Costumamos focar principalmente em atividade física moderada a intensa, mas precisamos promover todo tipo de atividade física reduzindo ao máximo o tempo ‘sedentário’, o que nos ajudaria a atenuar o risco de níveis lipídicos elevados e suas sequelas na população pediátrica”, avalia Rached. 

Para os autores, a atividade física leve - como caminhar ou pedalar -, é uma forma de promover a saúde cardiovascular a longo prazo que pode ser facilmente inserida na rotina diária e não requer habilidades específicas.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Einstein

Pesquisa encomendada pelo PL aponta fracasso de Tarcísio e Michelle para 2026

 Em um universo de 2.026 pessoas, apenas duas citaram Michelle como opção para a eleição presidencial. No caso de Tarcísio foram 16

Michelle e Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas (Foto: Reprodução/Youtube)

 Uma pesquisa nacional encomendada pelo PL de Jair Bolsonaro revelou que os nomes preferidos do partido para 2026, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, têm pela frente desafios significativos se quiserem chegar à Presidência da República em 2026. O levantamento, conduzido pelo Paraná Pesquisas entre os dias 24 e 28 de janeiro em 164 municípios das 27 unidades federativas, aponta uma baixa visibilidade e popularidade desses possíveis candidatos, informa Bela Megale, do jornal O Globo.

No cenário espontâneo, onde os participantes não são estimulados a escolher um nome específico, os resultados mostram que o eleitorado não reconhece Tarcísio ou Michelle como opções para o próximo pleito presidencial. Dos 2.026 entrevistados, apenas 0,1% mencionou nominalmente Michelle Bolsonaro, enquanto o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, foi citado por 0,8% dos participantes.

Os números contrastam com a liderança do presidente Lula (PT), que conquistou 20,3% das menções na pesquisa espontânea. Mesmo considerado inelegível, Jair Bolsonaro foi mencionado por 14,4%.

A análise dos dados revela que mais da metade dos entrevistados, precisamente 54,6%, declarou não saber ou não opinou sobre sua escolha para as eleições presidenciais de 2026. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Tratamento personalizado e acompanhamento multidisciplinar para a espondilolistese segundo o Dr. Ricardo Teixeira

 O desafio de controlar a progressão da doença.

(Foto: Divulgação)

A dor lombar é um dos principais motivos de consulta médica no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, cerca de 80% da população sofre de lombalgia em algum momento da vida. As causas são variadas e incluem alterações degenerativas, má postura, sedentarismo e doenças específicas da coluna, como a espondilolistese.

Essa condição ocorre quando uma vértebra desliza para frente sobre a vértebra inferior, o que pode comprimir nervos e gerar dor intensa. “A espondilolistese tem diversas classificações quanto à causa e localização, o que influência os sintomas e opções de tratamento”, explica o Dr. Ricardo Teixeira, ortopedista e especialista em coluna pela USP.

De acordo com o médico, o tratamento deve ser personalizado e considerar fatores como idade do paciente, grau de escorregamento das vértebras, presença de sintomas neurológicos e alterações congênitas associadas. “Não existe uma regra única. Cada caso requer uma avaliação minuciosa para definir a melhor abordagem”, enfatiza.

O tratamento inicial costuma ser conservador, com analgesia, fisioterapia, orientações posturais e, eventualmente, uso de colete. “O objetivo é aliviar os sintomas, fortalecer a musculatura para estabilizar a coluna e tentar impedir o agravamento sem a necessidade de cirurgia”, explica Teixeira.

Contudo, em casos mais graves ou com rápida progressão, o especialista ressalta que a cirurgia pode ser indicada. “Procedimentos como artrodese, descompressão dos nervos e correção do desalinhamento das vértebras podem ser recomendados para estabilizar a coluna e aliviar a compressão nervosa”.

O momento ideal para a cirurgia também deve ser analisado caso a caso. “Em crianças e adolescentes com escorregamento acentuado, a artrodese precoce pode prevenir deformidades. Já em adultos, é preciso ponderar riscos e benefícios, já que toda cirurgia tem potenciais complicações”, alerta o médico. 

Divulgação (Dr. Ricardo Teixeira)

Independente da abordagem, Ricardo Teixeira destaca a importância do acompanhamento contínuo com uma equipe multidisciplinar. “O paciente deve ser monitorado periodicamente por um ortopedista, fisioterapeuta e outros profissionais necessários para detectar qualquer agravamento dos sintomas e intervir de forma apropriada”.

Além disso, investigar a causa da espondilolistese é fundamental. “Pode estar relacionada a fatores congênitos, traumas, atividades esportivas de alto impacto, osteoporose e outros problemas. Identificar a origem ajuda no tratamento e prevenção de complicações”, afirma.

O especialista finaliza com uma dica valiosa. “Manter um peso corporal adequado e fazer atividades físicas regularmente, respeitando os limites individuais, também é importante para proteger a coluna. Cuidar do corpo como um todo reflete na saúde da coluna a longo prazo”.

O Dr. Ricardo Teixeira é médico ortopedista formado pela USP e especialista em coluna. É médico do Hospital Sírio-Libanês e do grupo de coluna do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo - onde contribui com a formação de alunos e residentes e desenvolve seu doutorado em lesões da coluna vertebral.

Acompanhe seus conteúdos no site: http://www.drricardoteixeira.com.br

Fonte: Brasil 247

Zelensky admite estagnação na guerra contra a Rússia por falta de armas

 O presidente da Ucrânia destacou em entrevista à televisão estatal italiana RAI que os atrasos nas entregas de armamentos têm impacto direto no conflito

(Foto: Reuters)

Tass – Autoridades ucranianas reconhecem que o conflito com a Rússia atingiu uma fase de estagnação devido a atrasos no fornecimento de armas. O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, destacou em entrevista à televisão estatal italiana RAI que os atrasos nas entregas de armamentos têm impacto direto na dinâmica do conflito terrestre. Ele ressaltou a importância não apenas de munições, mas também de equipamentos militares modernos para fortalecer as operações em curso. Além disso, Zelensky enfatizou a necessidade de uma renovação no quadro administrativo e de gestão do país, abrangendo não apenas o setor militar, mas toda a estrutura governamental.

Apesar da estagnação no front terrestre, Zelensky avaliou de forma positiva as operações navais em andamento. Ele enfatizou que a Ucrânia precisa não apenas de um reabastecimento de armas, mas também de uma modernização de seus recursos militares para enfrentar os desafios em curso. A declaração do presidente ucraniano reflete a preocupação com a capacidade do país de manter uma postura eficaz diante da pressão militar russa.

Vladimir Zelensky também levantou a questão da necessidade de uma reformulação abrangente do quadro administrativo e de gestão do país. Ele salientou a importância de uma nova liderança não apenas no setor militar, mas em todos os níveis de governo. A discussão sobre uma possível mudança na liderança militar, incluindo a renúncia do comandante-em-Chefe ucraniano Valery Zaluzhny, ganhou destaque durante a entrevista, evidenciando a amplitude das transformações que Zelensky considera necessárias para fortalecer a resposta da Ucrânia ao conflito com a Rússia.

Fonte: Brasil 247 com Agência TASS

Casamento de Bruno Dantas, do TCU, e empresária reúne poder político e econômico em São Paulo

 Ministro do Tribunal de Contas se casou com a presidente do grupo Esfera, que promove encontros empresariais

Bruno Dantas e Camila Camargo (Foto: Reprodução Instagram)

O casamento de Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), e Camila Camargo, CEO do Grupo Esfera, foi um evento que reuniu diversas personalidades do poder político e econômico em São Paulo.

Entre os presentes estavam sete dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal, oito ministros do TCU, ministros de Estado do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, dois governadores, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, além de empresários, operadores do direito, médicos e outras autoridades, totalizando cerca de 700 convidados.

O enlace entre Bruno Dantas e Camila Camargo marca não apenas a união do casal, mas também evidencia a influência e o alcance do Grupo Esfera, conhecido por promover encontros empresariais e eventos de grande porte.

A cerimônia, realizada no Clube Hípico de Santo Amaro, na zona sul da cidade, foi organizada por Bia Aydar, especialista em eventos dessa magnitude. Após a celebração, os noivos partiram para uma semana de lua de mel na França, com destino inicial a Paris e posteriormente à região de Champagne.

Bruno Dantas, de 45 anos, é ministro do TCU desde 2014, com uma trajetória prévia em órgãos como o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público. Por sua vez, Camila Camargo, de 31 anos, é filha do empresário João Camargo e atua como CEO do Grupo Esfera desde 2022.

Fonte: Brasil 247

Empresário relata temor de ser morto por proprietário de padaria em Alphaville

 A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo confirmou o registro do caso como ameaça na delegacia local

Silvio Mazzafiori, dono de padaria em Alphaville (Foto: Reprodução/X)

 Alan de Barros, empresário de 32 anos, descreveu uma experiência assustadora ao ser ameaçado por Silvio Mazzafiori, dono da padaria Empório Bethaville, localizada em Alphaville, região metropolitana de São Paulo. Barros alegou ter sido confrontado de forma agressiva pelo comerciante, que o perseguiu com um pedaço de madeira, levantando temores de um desfecho fatal.

A situação ficou evidente em vídeos compartilhados nas redes sociais, onde o dono do estabelecimento é visto portando um pedaço de madeira enquanto profere ameaças de morte contra Barros e seus acompanhantes.

O empresário, que reside em Dubai há um ano, retornou ao Brasil para apoiar seus empreendimentos e encontrar amigos. Durante um encontro casual na padaria, por volta das 12h30 de quarta-feira, 31, Barros utilizou seu notebook para discutir assuntos relacionados aos negócios, o que desencadeou uma discussão acalorada com o proprietário.

Após o incidente, Barros acionou a Polícia Militar e foi acompanhado até o 1.º Distrito Policial de Barueri, onde formalizou sua queixa. Seu advogado, Leonardo Dechatnik, tomou medidas legais, protocolando uma queixa-crime contra o proprietário da padaria por injúria, ameaça e tentativa de homicídio, segundo reportagem do Estado de S. Paulo.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo confirmou o registro do caso como ameaça na delegacia local e garantiu que as corregedorias estão abertas para receber possíveis denúncias contra os policiais presentes no momento do incidente.

Fonte: Brasil 247


Incêndios florestais matam 112 no Chile; Boric decreta toque de recolher

 Boric fez um pronunciamento televisivo, alertando para a possibilidade de aumento no número de vítimas fatais

Gabriel Boric e uma região afetada por incêndios no Chile (Foto: Reprodução (Redes Sociais) I Rodrigo Garrido / Reuters)

 O Chile enfrenta uma situação crítica devido aos incêndios florestais que já causaram 112 mortes desde sexta-feira. Autoridades locais decretaram toque de recolher em quatro cidades da região de Valparaíso, incluindo Viña del Mar, popular destino turístico, em meio aos esforços para conter as chamas.

O subsecretário do Serviço Médico Legal, Manuel Monsalve, relatou em coletiva de imprensa que, até o momento, 112 pessoas morreram, com 32 corpos identificados. A magnitude do desastre levou o presidente Gabriel Boric a fazer um pronunciamento televisivo, alertando para a possibilidade de aumento no número de vítimas fatais.

Mais de 1,6 mil pessoas estão desalojadas na região de Valparaíso, enquanto 200 permanecem desaparecidas, segundo reportagem do Estado de S. Paulo. As autoridades classificam essa emergência como a maior desde o terremoto de 2010, que deixou 525 mortos e milhares de feridos no país.

A ministra do Interior, Carolina Tohá, informou que 92 incêndios florestais estavam ativos no centro e sul do Chile, onde as temperaturas têm sido excepcionalmente altas. A situação é mais crítica na região de Valparaíso, onde milhares de pessoas receberam ordens de evacuação.

Os incêndios têm afetado também o fornecimento de energia elétrica, levando à evacuação de hospitais e casas de repouso para idosos. Os esforços de combate às chamas envolvem 19 helicópteros e mais de 450 bombeiros na área afetada.

A ocorrência desses incêndios está associada às condições climáticas extremas causadas pelo padrão climático El Niño, que provocou secas e temperaturas elevadas na região. Em janeiro, a Colômbia também enfrentou grandes incêndios que destruíram mais de 17.000 hectares de florestas devido ao clima seco.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo

Exército avalia ampliar bases e efetivo em até 3 mil homens de forma permanente para combater o garimpo ilegal na Amazônia

 Estudos foram encaminhados à Casa Civil em meio à crise decorrente da ação de garimpeiros ilegais no território ianomâmi

(Foto: Twitter/FAB)

 O comandante do Exército Brasileiro, general Tomás Paiva, determinou que a Força realize estudos visando um aumento permanente de cerca de 3 mil homens no contingente militar na região Amazônica, um aumento de cerca de 10% em relação ao efetivo atual. A decisão surge em meio à crise na Terra Indígena ianomâmi, onde garimpeiros ilegais têm causado impactos humanitários significativos, incluindo desnutrição e surtos de malária.

Segundo a Folha de S.Paulo, a proposta de incremento das tropas na região enfrenta desafios logísticos e financeiros,uma vez que o segue um plano de redução de efetivo até 2029. Ainda de acordo com a reportagem, “além de aumentar o efetivo, o Exército pretende instalar dois destacamentos na Amazônia nos leitos dos rios Uraricoera e Mucajaí”.

Esses destacamentos funcionariam como pelotões menores, com pistas de pouso de aviões próximas dos rios para facilitar a logística de transporte de pessoal e suprimentos na região.

O plano militar, elaborado pelo Exército e apresentado ao Ministério da Defesa, também inclui o aumento da frota de helicópteros na Amazônia, embora enfrentem desafios orçamentários para essa expansão.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Silvio Almeida condena "antissemitismo e islamofobia" no Brasil

 Ministro se manifestou após caso que envolve suspeita de antissemitismo na Bahia

Silvio Almeida (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, divulgou nota em que contesta o antissemitismo e a islamofobia no Brasil. O ministro se manifestou após caso que envolve suspeita de antissemitismo na Bahia. "A absoluta e necessária condenação do massacre contra o povo palestino na Faixa de Gaza, perpetrado pelo governo de Israel, não justifica e tampouco autoriza o antissemitismo", disse o ministro.

"Por isso, manifestamos nosso repúdio ao ataque sofrido pela comerciante judia Herta Berslauer, em Arraial d’Ajuda, que teve seu estabelecimento comercial destruído de forma criminosa, por pessoa motivada pelo antissemitismo. Esperamos que a autora do ataque seja responsabilizada civil e criminalmente", acrescentou.

"Posturas antissemitas, e da mesma forma, islamofóbicas, devem ser fortemente repreendidas – ética e juridicamente, – por incompatíveis com a legalidade, com os direitos humanos e com a defesa da democracia", finalizou.

De acordo com reportagem do Estado de S. Paulo, a mulher suspeita de ataque antissemita contra uma comerciante judia, em Arraial d’Ajuda, no sul da Bahia, prestou depoimento na manhã deste domingo, 4, segundo a Polícia Civil. De acordo com o delegado Paulo Henrique de Oliveira, coordenador da 23.ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, ela foi liberada porque não houve flagrante. A mulher, uma cidadã chilena que não teve o nome divulgado, é investigada pelos crimes de racismo, injúria, grave ameaça, dano qualificado e tentativa de agressão.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo

Participação dos salários no PIB caiu drasticamente a partir de 2016, ano do golpe contra Dilma

 Lucros das empresas têm demonstrado uma trajetória oposta, crescendo e ocupando uma parcela cada vez maior do PIB brasileiro

Michel Temer e Dilma Rousseff (Foto: ABR)

 A participação dos salários no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil tem sofrido uma queda acentuada desde o ano de 2016, ano do golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, sucedida por Michel Temer, que implantou um choque neoliberal na economia brasileira, com uma reforma trabalhista ainda não desfeita. Segundo dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a fatia dos rendimentos dos trabalhadores atingiu o seu ápice em 2016, representando 44,7% do PIB. No entanto, desde então, essa porcentagem tem declinado de forma contínua, atingindo seu patamar mais baixo em 2021, quando chegou a 39,2%, de acordo com reportagem do Globo.

Nesse mesmo período, os lucros das empresas têm demonstrado uma trajetória oposta, crescendo e ocupando uma parcela cada vez maior do PIB brasileiro. O excedente operacional bruto, que corresponde aos lucros empresariais, aumentou de 32,1% em 2015 para 37,5% em 2021, tornando-se a maior fatia desde o início da série histórica em 2000.

Economistas apontam diversos fatores que contribuíram para essa mudança de cenário econômico. Entre eles, destacam-se a redução da renda do trabalho, a diminuição do número de postos de trabalho, e o aumento dos lucros obtidos através da digitalização e automação dos processos produtivos. Além disso, a prática da "pejotização", na qual muitos trabalhadores são contratados como pessoas jurídicas em vez de serem registrados com carteira assinada, tem contribuído para que os rendimentos do trabalho sejam considerados lucros empresariais.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do jornal O Globo

Com fim do recesso, STJ deve decidir sobre homologação da delação de Ronnie Lessa

 Homologação da delação premiada de Ronnie Lessa poderá desvendar quem mandou matar a vereadora Marielle Franco

Ronnie Lessa e Marielle Franco (Foto: Reprodução | Mídia NINJA)

 Esta semana marca um momento de grande expectativa para o caso Marielle Franco. Com o retorno do recesso judiciário, os olhares se voltam para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), aguardando possíveis novidades que poderão surgir a partir de uma decisão crucial. O protagonista desse capítulo é o ministro Raul Araújo, responsável por relatar a homologação da delação premiada de Ronnie Lessa, executor do brutal assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.

Apesar de estar autorizado a decidir monocraticamente, informações sobre o perfil do ministro indicam uma possível escolha de submeter a delação de Lessa à Corte Especial do STJ, segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo.

A Corte Especial, composta pelos 15 ministros mais antigos do STJ, tem a incumbência de julgar ações penais contra governadores e outras autoridades com foro privilegiado.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo por meio da coluna do jornalista Lauro Jardim

Judeus ortodoxos dizem que Netanyahu é nazista e que o mundo deve parar seu genocídio

 "O mundo deve agora intervir a nível nacional contra Israel, caso contrário o genocídio continuará", afirmam os judeus

Protesto contra Netanyahu (Foto: Sputnik)

O grupo de judeus ortodoxos Torah Judaism fez uma de suas mais duras postagens contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que já assassinou mais de 27 mil palestinos durante o genocídio que vem promovendo contra o povo palestino em Gaza.

"Netanyahu é um líder nazista sionista assassino e genocida. Os sionistas são os nazistas de hoje. Israel não é o estado dos judeus. O mundo inteiro deveria conhecer bem estes sionistas genocidas e mentirosos", postou o coletivo.

"O mundo deve agora intervir a nível nacional contra Israel, caso contrário o genocídio continuará. Os israelenses sofrem uma lavagem cerebral e vivem em mentiras, longe da verdade", acrescentou. Confira:

 

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Fonte: Brasil 247

Bernie Sanders diz que EUA não devem fornecer nenhum centavo a mais para a máquina de guerra de Netanyahu

 "Para o bem do povo palestino e da nossa própria posição no mundo", afirmou o senador

Senador Bernie Sanders (à esq.) e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Foto: Reuters)

 O senador Bernie Sanders defendeu que os Estados Unidos não financiem mais o genocídio que vem sendo promovido pelo estado de Israel contra o povo palestino. "Para o bem do povo palestino e da nossa própria posição no mundo, não devemos fornecer mais um dólar à máquina de guerra de Netanyahu", declarou. Confira:

Também no dia de ontem, o grupo de judeus ortodoxos Torah Judaism fez uma de suas mais duras postagens contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que já assassinou mais de 27 mil palestinos durante o genocídio que vem promovendo contra o povo palestino em Gaza.

"Netanyahu é um líder nazista sionista assassino e genocida. Os sionistas são os nazistas de hoje. Israel não é o estado dos judeus. O mundo inteiro deveria conhecer bem estes sionistas genocidas e mentirosos", postou o coletivo.

"O mundo deve agora intervir a nível nacional contra Israel, caso contrário o genocídio continuará. Os israelenses sofrem uma lavagem cerebral e vivem em mentiras, longe da verdade", acrescentou.

Fonte: Brasil 247