segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Mensagens entre jovem morta e jogador do Corinthians mostram bastidores do encontro: “Quase namorando”

Dimas Cândido de Oliveira Filho e Lívia Gabriele da Silva Matos. (Foto: Reprodução)

 Trocas de mensagens entre a Lívia Gabriele da Silva Matos, 19, e o jogador Dimas Cândido de Oliveira Filho, do sub-20 do Corinthians, mostram os bastidores do encontro que virou tragédia.

Livia, uma estudante de enfermagem, e Dimas, de 18, combinaram o encontro na última terça-feira (30). No entanto, o que era para ser um momento de lazer acabou em tragédia, com Lívia morrendo após ter praticado ato sexual com Dimas.

As mensagens revelam uma relação entre os dois que remonta ao ano passado, com contato regular desde janeiro deste ano. Apesar da mãe de Lívia insistir que eles eram apenas amigos, as mensagens sugerem uma conexão mais íntima entre eles, com termos carinhosos sendo trocados.

“No ano passado eles tinham um grupo de amigos que era do Corinthians. Ela falava dessa pessoa como um amigo, não como namorado”, disse a mãe de Lívia.

O advogado de Dimas afirma que eles nunca se encontraram pessoalmente antes, a família de Lívia alega o contrário.

Em um áudio enviado para uma amiga, a jovem disse que já estava quase namorando com Dimas: “A gente estava quase namorando, a gente se encontra, a gente sai, ele é muito legal”, disse, em mensagem de voz.

Dimas Cândido de Oliveira Filho – Reprodução

Família da jovem suspeita de jogador

A família de Lívia levanta suspeitas sobre o comportamento de Dimas, questionando sua aparente falta de preocupação com a jovem.

“Ele disse: ‘Estou com meu pai aqui, ele comprou uma passagem para mim e tenho que ir embora’. Parece que queria se livrar de alguma coisa que ia complicar ele, tive impressão. Senti nele muita apatia, sem compaixão nenhuma. Não estava preocupado com a minha filha”, afirmou Rubens Matos, pai de Lívia.

Eles também desconfiam da presença de mais indivíduos durante a realização do ato sexual. “Quando cheguei no hospital, estava ele e mais dois amigos. Um deles, que não foi ouvido, estava com um dos pés sujo de sangue. Onde sujou?”, questionou o pai.

A tia, Nádia, disse que “era visível que a jovem tinha levado umas pancadas”, apresentando marcas no pescoço e unhas quebradas. “No IML não iam fazer isso, foi como se tivesse quebrado forçado”, disparou.

Acerca disso, o advogado da família da jovem morta cobra explicações: “Tem que ser apurado como foi essa relação sexual, se tinha mais alguém presente, e se algum objeto causou esse sangramento”.

Já advogado do jogador declarou ao Fantástico que não teve utilização de objeto, e o quarto do jogador foi periciado. Ao Domingo Espetacular, citou que o jogador estava acompanhado no hospital do empresário e de um amigo menor de idade, também atleta do Corinthians, que teria levado um carregador de celular para ele.

“Como é que eu ia estuprar uma mulher? Pensei em me matar, você é louco”, disse Dimas, em áudio enviado a amigo.

O Fantástico informou que o jogador tinha uma passagem comprada para João Pessoa-PB, onde nasceu. Ele embarcaria às 23h15 daquele 30 de janeiro, após o encontro com Lívia.

Rubens teria perguntado se o atleta abusou de sua filha, o que foi negado por Dimas. “Tive a noção de que havia abusado sexualmente dela pelo sangramento na vagina”, explicou.

As investigações continuam em andamento, com os advogados de ambas as partes envolvidos no caso. Dimas já prestou depoimento à polícia, e um novo depoimento é aguardado para esta semana, enquanto a família de Lívia busca respostas sobre as circunstâncias que levaram à tragédia.

Fonte: DCM

Fávaro diz que agro passa por “momento difícil” e cita aproximação com Lula: “Governo vai agir”

O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. (Foto: Reprodução

 O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o agronegócio enfrenta desafios devido às condições climáticas, mas destacou que não há uma crise iminente no setor. Ele mencionou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja implementar medidas preventivas para salvaguardar o setor. As declarações ocorreram durante entrevista à Folha de S.Paulo:

(…) Como lidar com as mudanças climáticas?
Um combate ferrenho ao desmatamento. O Brasil não precisa mais de desmatamento para continuar crescendo. Nós também precisamos respeitar o nosso código florestal. Nós podemos falar, sim, de desmatamento zero. Primeiro, combatendo o ilegal. E segundo, com a remuneração para aqueles que têm o direito de usar parte da sua propriedade, mas que abririam mão disso desde que fossem remunerados. (…)

(…) O cenário atual é de preços muito baixos de commodities, chuvas no Sul, seca no Nordeste. O que o governo pretende fazer?
Primeiro, não criarmos alarmismo. Temos mecanismos e ferramentas para mitigar esses impactos. Já o fizemos, por exemplo, quando da crise da seca no Rio Grande do Sul, no ano passado, que vinha já de três secas consecutivas, criamos linhas de crédito. Isso, certamente, se for necessário, o governo estuda e pode fazer medidas como essa para quem teve, de novo, intempéries climáticas na safra de 2024. Além de um Plano Safra com novas alternativas e mais amplo.
Colheita de soja. (Foto: Reprodução)

Há uma crise no setor do agro?
Não, longe de crise. Nós temos um momento difícil, um momento em que tivemos mudanças climáticas, intempéries climáticas e preços dos commodities achatados, mas é longe de crise. O setor, ao contrário, teve 3 ou 4 anos muito bons, que permitiu inclusive formar uma gordura. E agora temos um momento difícil, de atenção.

Isso pode afetar politicamente a visão do setor em relação ao presidente Lula? E como está essa relação após um ano de governo?
O governo não é culpado pela intempérie climática ou pelos preços, que são dos mercados. Eu acho que até passa a ser uma oportunidade em que os produtores percebem que o governo está atento, que o governo se preocupa com essa atividade econômica, mesmo não tendo uma crise, mas um momento que parece ser um pouco mais difícil, o governo está aí atento. É fato que nós iniciamos o governo com um ambiente muito hostil por parte do agro. Quem compreendeu que as eleições acabaram encontrou um ambiente muito favorável. Foi o maior Plano Safra da história. Além disso, o presidente começa a viajar pelo mundo, restabelecer as boas relações diplomáticas, e 87 novos mercados foram abertos. (…)

Fonte: DCM com entrevista concedida à Folha de S. Paulo

Suzanne não se chama mais von Richthofen e passa a usar sobrenome da avó materna


Felipe Zecchini Muniz e Suzane von Richthofen. Foto: reprodução

 Suzane Louise von Richthofen, com 40 anos de idade e condenada a 39 anos de prisão como mandante dos homicídios de seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen, optou por apagar o legado familiar de todos os seus documentos, incluindo sua carteira de identidade. Ela agora é oficialmente reconhecida como Suzane Louise Magnani Muniz.

A alteração no nome ocorreu em 13 de dezembro do ano passado, no mesmo dia em que ela e o médico Felipe Zecchini Muniz, de 39 anos, formalizaram uma união estável no cartório de Angatuba, localizado no interior de São Paulo, segundo informações da coluna True Crime, do Globo.

A união entre Suzane e Felipe ocorreu dez meses após Suzane deixar a Penitenciária de Tremembé em regime aberto e oito meses após conhecer o médico através das redes sociais, mais precisamente pelo Instagram.

Para se desvincular do sobrenome “von Richthofen” sem cortar completamente os laços familiares, Suzane adotou o sobrenome árabe de sua avó materna, Lourdes Magnani Silva Abdalla, falecida em 2012 aos 92 anos. A mãe de Suzane, Marísia, não incluía o sobrenome “Magnani” em seu nome. Já o “Muniz” foi escolhido a partir do companheiro, que por sua vez herdou do pai, o médico José Alonso Muniz, falecido em 2022.

A união civil entre Suzane e Felipe — Foto: Reprodução

A união civil entre Suzane e Felipe — Foto: Reprodução

Suzane e Felipe optaram por formalizar a união estável justamente para modificar o sobrenome e tentar dissociar a família do estigma do crime que ela cometeu em 2002.

Suzane deu à luz o primeiro filho com Felipe na noite de 26 de janeiro de 2024, embora o bebê só tenha sido registrado três dias depois. A criança recebeu o sobrenome do pai e o recém-adotado sobrenome da mãe. Entretanto, na seção da certidão destinada aos avós maternos do menino, consta o “von Richthofen” ao lado dos nomes de Manfred e Marísia.

Além disso, Suzane também mudou seu sobrenome na tentativa de ser aceita na família de Felipe, que ainda possui reservas em relação à ex-detenta de Tremembé. Os Zecchini Muniz têm uma presença significativa em Bragança Paulista. É comum que vizinhos e amigos da sogra de Suzane expressem desconforto ao vê-la circular dentro do condomínio onde residem.

Fonte: DCM

20 anos do Facebook: com risco nas redes sociais aumentado pela IA, Congresso quer retomar PL das Fake News

 Desde o escândalo Cambridge Analytica, que revelou uso de dados de usuários da plataforma em marketing político direcionado, 160 países já criaram leis de privacidade. Brasil está atrasado na regulação.

Seu perfil, as páginas que você curte, sua data de nascimento, a cidade onde mora e os amigos que você tem. Informações como essas de dezenas de milhões de usuários foram compartilhadas indevidamente pelo Facebook com a Cambridge Analytica, uma empresa de análise de dados, para fazer marketing político.


Essa revelação, em 2018, obrigou um redesenho dos termos de serviço da plataforma e estimulou leis pelo mundo para regular a privacidade e o uso de dados pelas redes sociais.


O escândalo mostrou uma influência da rede na vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais americanas e do Brexit, a campanha pela saída do Reino Unido da União Europeia (UE), em 2016. E revelou como o cruzamento de informações que os usuários dão todos os dias às redes sociais pode ser usado para estratégias comerciais e políticas personalizadas, com forte poder de persuasão.


Identificados os perfis de eleitores indecisos, por exemplo, foi possível direcionar conteúdos aos mais suscetíveis a mudar de opinião ou a acreditar em teorias da conspiração.


De lá para cá, 160 países já têm regulamentos para proteger a privacidade de dados, segundo relatório do pesquisador David Banisar, da London School of Economics (LSE).


A Alemanha saiu na frente, mas a principal resposta ao escândalo veio da Regulação Europeia de Proteção de Dados (GDPR), que foi aprovada em maio de 2018 e serviu de base para a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, dois anos depois. Em 2022, a UE proibiu a publicidade direcionada por definição de perfis a partir de opiniões políticas.


Marcha lenta no Brasil


Para especialistas, o maior risco agora está na moderação de conteúdo e no combate às notícias falsas, que podem ser turbinadas pela inteligência artificial (IA), gerando imagens e vídeos manipulados (deepfakes), desinformação e ataques de engenharia social mais sofisticados. A UE fechou em dezembro um acordo provisório com regras para disciplinar o uso de IA.


No Brasil, há quatro anos debatendo um projeto para regulamentar o uso de redes sociais, deputados e senadores querem avançar neste ano com o projeto de lei conhecido como PL das Fake News, às vésperas das eleições municipais. O avanço do uso de IA em casos recentes de notícias falsas assusta, mas também divide os políticos, usuários cada vez mais intensivos das redes. Além disso, as big techs fazem forte lobby contrário.


A Câmara chegou a aprovar a urgência do projeto, mas, após forte pressão da oposição e de big techs, a votação foi adiada. Há ainda muitos pontos sem consenso no texto, como o pagamento de artistas por conteúdos veiculados em streaming. Outro trecho em questão é sobre qual seria a agência responsável por regular as redes.


— Vamos voltar a falar sobre o tema na retomada das atividades da Câmara (após o recesso, nesta semana) — diz o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), relator do PL das Fake News.


Durante as negociações, Orlando Silva chegou a aceitar a inclusão de um artigo para deixar explícito que a liberdade religiosa não será afetada pelo projeto. Apesar das divergências, mesmo entre parlamentares que defendem mais tempo de debate, há pontos de consenso.


O líder do PL, deputado Altineu Côrtes (RJ), já afirmou, por exemplo, que apoia que empresas de tecnologia remunerem veículos jornalísticos por seus conteúdos e a previsão de maior transparência aos anúncios veiculados nas plataformas.


Caso seja aprovado pela Câmara, o projeto precisará voltar ao Senado, onde foi aprovado em 2020, porque foi alterado pelos deputados. O senador Angelo Coronel (PSD-BA) será o relator do projeto, cujo texto original é de autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-SE).


— Espero que avance sim. É uma necessidade óbvia — diz Vieira. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também pretende avançar com o tema logo após o recesso. Ele entende que é papel do Congresso tratar da regulação. Já no Senado, a intenção é avançar com a Comissão Temporária de Inteligência Artificial prorrogada no fim do ano passado e tida como uma das bandeiras do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).


— A inteligência artificial é revolucionária do ponto de vista de inclusão e esses ajustes que são propostos, todos nasceram da necessidade do uso com civilidade, segurança, liberdade, mas também com um ponto de vista dos efeitos de uma rede social altamente influente na vida das pessoas — afirma o relator da comissão do Senado, senador Eduardo Gomes (PL-TO).


Há ainda em tramitação no Senado, o Código Eleitoral, um projeto de mais de 800 artigos que também prevê regulamentação do uso das redes em campanhas eleitorais, porém, ainda não há perspectiva desse projeto avançar.


A temporada de fake news eleitoral já começou no país. Em ao menos três estados — Amazonas, Rio Grande do Sul e Sergipe —, a polícia investiga suspeitas de uso de inteligência artificial para criar áudios falsos de prefeitos que devem tentar a reeleição e de um deputado federal envolvido na pré-campanha da mulher do chefe de executivo municipal, que também deve buscar a recondução ao cargo.


Diante desses avanços em ano eleitoral, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, já sinalizou que o tema é prioridade. Ele pediu no início do ano para que o Congresso crie uma legislação específica para responsabilizar quem utiliza a tecnologia para tentar influenciar de forma irregular o voto de eleitores.


Moraes também defendeu a cassação e inelegibilidade de candidatos que utilizarem inteligência artificial para desvirtuar o debate eleitoral.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Turismo: valor gasto por estrangeiros no Brasil é o maior desde 1995

 O mais próximo desse patamar foi o ano de 2014, quando os turistas gastaram US$ 6,84 bilhões em ano da Copa do Mundo.

O primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva registrou recorde nos gastos de estrangeiros no Brasil, conforme dados do Banco Central divulgados nesta segunda-feira. Na conta de viagens, pessoas de diferentes nacionalidades gastaram US$ 6,9 bilhões no país, o maior valor desde 1995, quando a séria história do BC foi iniciada.


O mais próximo desse patamar foi o ano de 2014, quando os turistas gastaram US$ 6,84 bilhões, durante a Copa do Mundo. Em 2022, os estrangeiros injetaram US$ 4,9 bilhões em despesas com viagens.


Para elevar o número de visitantes estrangeiros no Brasil, a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) diz que tem focado na ampliação da conectividade aérea internacional.


A Agência vai promover um evento no Galeão para celebrar gasto recorde de turistas estrangeiros no Brasil.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Meirelles defende manutenção de reservas altas para garantir estabilidade cambial no País

 No ano passado, as reservas atingiram US$ 355 bilhões

Henrique Meirelles (Foto: Agência Brasil)

 O ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reforçou a importância de manter as reservas internacionais em níveis elevados para assegurar a estabilidade cambial no Brasil. No ano passado, as reservas atingiram US$ 355 bilhões, representando um aumento de 9% em relação ao ano anterior. Meirelles destacou, em artigo publicado no Estado de S. Paulo, que a construção dessas reservas durante sua gestão como presidente do Banco Central foi uma medida crucial para evitar crises como as da década de 80, quando o país enfrentou dificuldades de pagamento de compromissos externos.

Apesar das reservas oferecerem uma importante proteção financeira, Meirelles salientou que elas não são suficientes para resolver todas as vulnerabilidades econômicas do Brasil. Ele ressaltou a necessidade de controlar o déficit fiscal, que atingiu R$ 230 bilhões em 2023 devido ao pagamento antecipado de precatórios.

O ex-presidente do Banco Central reiterou a importância de alcançar o déficit zero este ano, enfatizando que isso é fundamental para controlar os gastos públicos diante das pressões políticas por aumento de despesas.

Meirelles argumentou que a manutenção de reservas internacionais em níveis altos é essencial para garantir a estabilidade cambial do país, proporcionando uma base sólida para a economia enfrentar eventuais turbulências financeiras.

Fonte: Brasil 247

Cidade do Rio entra em situação de emergência devido a casos de dengue

 Entre as medidas anunciadas estão a abertura de dez polos de atendimento, a criação do Centro de Operações de Emergência e a disponibilização de leitos

(Foto: Romulo Faro)

Agência Brasil - A cidade do Rio de Janeiro entrou nesta segunda-feira (5) em situação de emergência devido ao aumento do número de internações por suspeita de dengue. O decreto assinado sexta-feira (2) pelo prefeito Eduardo Paes foi publicado na edição desta segunda do Diário Oficial do município..Na última sexta-feira, a prefeitura apresentou um plano de contingência para enfrentamento à epidemia da doença, que prevê medidas de assistência à população e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue.

Entre as medidas anunciadas estão a abertura de dez polos de atendimento, a criação do Centro de Operações de Emergência (COE-Dengue) e a disponibilização de leitos para pacientes com dengue nos hospitais da rede municipal. Além disso, estão previstos o uso de carros fumacê nas regiões com maiores incidências de casos e a entrada compulsória em imóveis fechados e abandonados.

De acordo com dados divulgados na sexta-feira, o município do Rio de Janeiro já registra mais de 10 mil casos de dengue neste ano, quase a metade dos registros de todo o ano de 2023 (22.959). A taxa de incidência é de 160,68 por 100 mil habitantes. 

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Primeiro-ministro de Laos elogia “Prelúdio da Gala do Festival da Primavera”

 Uma série de eventos culturais intitulada “Prelúdio da Gala do Festival da Primavera” foi realizada na última quinta-feira (1) em Laos

Prelúdio da Gala do Festival da Primavera (Foto: Divulgação/CRI)

Uma série de eventos culturais intitulada “Prelúdio da Gala do Festival da Primavera” foi realizada na última quinta-feira (1) em Laos.  

Promovidas pelo Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês), as atividades promovem o intercâmbio cultural e a aprendizagem mútua das civilizações por meio do laço do Festival da Primavera, ou seja, o Ano Novo Chinês, que será celebrado em 10 de fevereiro, segundo calendário lunar. 

O primeiro-ministro de Laos, Sonexay Siphandone, fez elevados elogios aos eventos, apontando que essa iniciativa aproxima ainda mais os povos laosiano e chinês e aumenta seus entendimentos mútuos. A autoridade  acredita que as celebrações do Festival da Primavera acrescentarão muita cor e alegria às cidades laosianas e estimularão o turismo do país. 

A ferrovia China-Laos foi inaugurada em abril de 2023. Desde então, vem movimentando o comércio e intercâmbio interpessoal entre os dois vizinhos. Durante o ano novo chinês, os produtos criativos da Gala do Festival da Primavera serão distribuídos aos passageiros. 

Tradução: Isabel Shi

Revisão: Patrícia Comunello 

Fonte: Brasil 247


Governo está disposto a discutir reoneração da folha por projeto de lei, diz Randolfe

 No ano passado, o Congresso prorrogou a desoneração da folha para 17 setores e derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à medida

Senador Randolfe Rodrigues (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Reuters - O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), disse nesta segunda-feira, em entrevista à GloboNews, que o governo está disposto a discutir a reoneração da folha de pagamentos de 17 setores por projeto de lei, em meio a uma disputa entre a equipe econômica e o Legislativo sobre o tema.

No ano passado, o Congresso prorrogou a desoneração da folha para 17 setores e derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à medida. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem defendido que o incentivo é inconstitucional, o que levou a publicação de uma medida provisória no fim de dezembro que reonera gradualmente a folha, criticada por parlamentares

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Gleisi considera "um ultraje" a parcela do orçamento controlada por parlamentares

 Valor das emendas parlamentares no orçamento de 2024 está em R$ 53 bilhões

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), expressou forte crítica em relação aos R$ 53 bilhões aprovados pelo Congresso Nacional para as emendas parlamentares. Em sua declaração ao jornal O Globo, Gleisi classificou o montante como um "ultraje" e enfatizou a necessidade de a sociedade pressionar o Parlamento para conter o avanço na gestão do Orçamento.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou parte desse valor, o que gerou reações e reclamações entre os congressistas. Contrapondo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no debate econômico, Gleisi reiterou que o principal foco deve ser o crescimento econômico, não a mera busca por um déficit zero.

Durante a entrevista, a dirigente do PT destacou que os números aprovados para as emendas terão um impacto significativo no discurso eleitoral do partido, que almeja aumentar a quantidade de prefeituras e manter um embate acirrado com o bolsonarismo, especialmente visando as eleições de 2026.

Gleisi lamentou a falta de um planejamento adequado na execução desses recursos, argumentando que muitas vezes eles seguem os interesses individuais dos parlamentares, ao invés de contemplar um planejamento coletivo em prol do desenvolvimento nacional.

Um ponto de destaque na entrevista foi a crítica ao Centrão, bloco político que integra o governo, mas que também recebeu críticas, inclusive da própria deputada. Segundo Hoffmann, o PT não é contrário às emendas parlamentares, porém, elas não devem substituir o papel do governo e devem ser utilizadas com responsabilidade e transparência.

Ao ser questionada sobre a atuação do governo para combater o crescimento exorbitante das emendas, Gleisi respondeu que, infelizmente, a falta de maioria no Congresso impediu uma ação mais enérgica. Ela ressaltou a importância da participação da sociedade para evitar que o Legislativo avance de forma descontrolada em questões que não são de sua responsabilidade constitucional.

Quanto à possibilidade de o PT lançar candidaturas próprias às presidências da Câmara e do Senado, a presidente do partido afirmou que é cedo para falar, mas garantiu que não ficarão apenas como espectadores. A discussão será feita dentro do PT e com os partidos aliados.

No que diz respeito à manutenção da frente ampla de partidos que apoiam o governo para as eleições de 2026, Hoffmann observou que isso será avaliado conforme as circunstâncias políticas do momento, destacando a importância de uma construção coletiva de estratégias para o futuro do país.

Fonte: Brasil 247 com informação do jornal O Globo

Lula confronta Lira e descarta tirar Padilha da articulação política

 Presidente tem demonstrado insatisfação, mas Lula não deve ceder à pressão

Lula em sua primeira reunião no Palácio do Planalto, com ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (Foto: Ricardo Stuckert)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou aos seus aliados sua posição de não atender às demandas do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para substituir o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), de acordo com reportagem da Folha de S. Paulo. Lira tem intensificado suas pressões e alertou os interlocutores de Lula sobre possíveis obstáculos na agenda governamental na Câmara, caso Padilha não seja trocado. O contexto eleitoral de 2024, caracterizado como um ano com menor margem para votações, acrescenta desafios à articulação política do governo.

Para contornar a situação, os auxiliares de Lula planejam buscar uma reaproximação entre Lira e Padilha nas próximas semanas. A continuidade de Padilha no cargo é a orientação atual, apesar das tensões percebidas na relação entre Lira e o ministro. Lira enfatizou que sua insatisfação é direcionada a Padilha, não abrangendo o governo como um todo.

As negociações entre Lira e Lula estão previstas para os próximos dias, onde Lira buscará o apoio do governo para a indicação do próximo presidente da Câmara, além de preparar o terreno para suas aspirações eleitorais futuras. A base de apoio de Lira na Câmara foi fortalecida com a distribuição de emendas, principalmente durante o governo Bolsonaro, ampliando o poder da cúpula do Congresso. No entanto, na gestão Lula, a liberação e execução dessas emendas estão concentradas no Ministério de Padilha. Ministros de Lula defendem a permanência de Padilha no cargo, argumentando que sua substituição fortaleceria Lira em detrimento do Executivo. Em entrevista, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou considerar ultrajante a parcela do orçamento controlada por parlamentares. Nada menos que R$ 53 bilhões.

Fonte: Brasil 247 com reportagem da Folha de S. Paulo

Rui Costa diz que mensagem do governo ao Congresso priorizará necessidade de reforma de renda

 "O presidente (Lula) quer priorizar a reforma de renda. Essa é a segunda etapa. A primeira foi a reforma fiscal. Agora, vai ser a de renda", disse o ministro da Casa Civil

Lula e Rui Costa (Foto: Reuters/Adriano Machado)

 O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmou que a mensagem que o governo Lula (PT) enviará ao Congresso Nacional no retorno dos trabalhos do Legislativo abordará, entre outros assuntos, o eixo de desenvolvimento, transição ambiental e ecológica, além de priorizar a reforma de renda. “O presidente (Lula) quer priorizar a reforma de renda. Essa é a segunda etapa. A primeira foi a reforma fiscal. Agora, vai ser a de renda”, disse o ministro à coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1. 

A mensagem do governo foi comunicada ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em uma reunião ocorrida na semana passada. O retorno do Congresso Nacional às atividades ocorre em um cenário marcado pelo calendário apertado devido às eleições municipais de 2024. Os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já definiram as pautas prioritárias para o período.

Em sintonia com o governo, Lira e Pacheco indicaram o desejo de concentrar esforços na discussão de propostas que regulamentam a reforma tributária. “Parte dos textos, como o que trata da atualização dos tributos sobre a renda, deve ser enviada pelo Planalto em março”, destaca a reportagem.

No entanto, lideranças parlamentares da Câmara e do Senado avaliam que o início dos trabalhos do Legislativo será marcado pelos embates referentes à recomposição de R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão que foram vetadas pelo presidente Lula no Orçamento deste ano.

Fonte: Brasil 247 com informações da Andréia Sadi, do G1

Tensão entre Câmara e STF aumenta em meio a julgamento sobre sobras eleitorais

 STF julga nesta semana uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que poderá alterar mandato de até 49 deputados

Supremo Tribunal Federal e Arthur Lira (Foto: ABR)

 A tensão entre a Câmara dos Deputados e o Supremo Tribunal Federal (STF) ganha novos contornos e deverá ter um novo capítulo na quinta-feira (8), com o julgamento da votação da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) sobre a distribuição das vagas das sobras eleitorais. 

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, “a ADI foi proposta pelo Podemos e pelo PSB e, se aceitos os argumentos desses partidos, pode tirar o mandato de sete deputados e dá-los a outros imediatamente. Isso numa primeira fase. Estima-se que um total de 49 deputados (quase 10% do total da Câmara) podem ter que ceder os seus mandatos a outros candidatos, uma vez que se mudaria a forma de medir quais partidos têm direito às sobras eleitorais”.

Ainda conforme a reportagem, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), manifestou sua insatisfação com a ADI, considerando-a uma interferência indevida e acusando o STF de alterar uma regra aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para as eleições de 2022. Nesta linha, Lira está buscando diálogo com ministros do STF, já tendo se encontrado com Luís Roberto Barroso, e planeja conversar com Gilmar Mendes ainda esta semana. O objetivo é conseguir que algum ministro solicite vista e adie a decisão sobre o assunto. 

Dentro da Câmara, o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), é apontado como um dos protagonistas nesse embate. Deputados atribuem a ele um intenso lobby no STF em favor da aceitação da ADI. Alega-se que, caso a ADI seja aceita, quatro aliados de Alcolumbre deixariam de ser suplentes, assumindo mandatos na Câmara.

A ADI não se restringe apenas à distribuição das sobras eleitorais na Câmara dos Deputados e a decisão final poderá impactar a composição das assembleias legislativas dos 27 estados brasileiros. A legislação atual estabelece que um partido recebe as sobras se atingir pelo menos 80% do quociente eleitoral, e um candidato obtiver nas urnas pelo menos 20% desse quociente. O pleito do PSB e Podemos é para que todos os partidos possam dividir as sobras eleitorais, independentemente do quociente eleitoral.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo

Atividade física na adolescência reduz colesterol na idade adulta

 Estudo mostra benefício de exercícios moderados e leves, incluindo caminhada e bicicleta; sedentarismo na adolescência aumenta os níveis de colesterol em 67% na faixa dos 20 anos

(Foto: Sergio Moraes/Reuters)

 A atividade física praticada na adolescência, tanto leve quanto moderada, está associada a níveis mais baixos de colesterol em adultos jovens, sugere um novo estudo feito por pesquisadores das universidades de Exeter e Bristol, na Inglaterra, e Eastern Finland, na Finlândia.Para a pesquisa, foram selecionados 792 participantes do Avon Longitudinal Study of Parents and Children, uma base de dados que acompanha crianças nascidas nos anos 1990 na cidade de Avon, na Inglaterra. Eles foram monitorados por um período de 13 anos e o objetivo dos autores era observar o impacto da atividade física e do sedentarismo nos níveis de colesterol ao longo do tempo.

Os voluntários foram avaliados dos 11 aos 24 anos, com exames em quatro momentos: logo no início, aos 15 anos, aos 17 e ao final do estudo. Em cada ocasião, os jovens foram orientados a usar um dispositivo na cintura, que mede a intensidade da atividade física, por sete dias. Também foram feitos exames e testes para avaliar os índices de colesterol e triglicérides, a pressão arterial e a composição corporal.

O estudo mostrou que o sedentarismo a partir dos 11 anos estava associado a níveis de colesterol 67% mais altos aos 24 anos. A atividade física, mesmo a leve – que inclui longas caminhadas, andar de bicicleta, dançar - foi inversamente associada às taxas de LDL (conhecido como colesterol “ruim”). No entanto, esse efeito não foi observado em jovens com sobrepeso ou obesidade. 

“Um estilo de vida ativo está associado a baixos níveis de colesterol, mas os dados que mostram a relação da atividade física leve com índices lipídicos em crianças e adolescentes são escassos”, diz a cardiologista Fabiana Rached, do Hospital Israelita Albert Einstein.  

Além disso, um estilo de vida sedentário pode diminuir o nível do chamado colesterol bom, o HDL, que ajuda a remover o colesterol ruim e os triglicérides (gorduras) das artérias. “O sedentarismo [também] está associado a uma alimentação não saudável, ao sobrepeso e à obesidade, o que aumenta os níveis de LDL e triglicérides”, completa a especialista.

“Costumamos focar principalmente em atividade física moderada a intensa, mas precisamos promover todo tipo de atividade física reduzindo ao máximo o tempo ‘sedentário’, o que nos ajudaria a atenuar o risco de níveis lipídicos elevados e suas sequelas na população pediátrica”, avalia Rached. 

Para os autores, a atividade física leve - como caminhar ou pedalar -, é uma forma de promover a saúde cardiovascular a longo prazo que pode ser facilmente inserida na rotina diária e não requer habilidades específicas.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Einstein