O ministro
da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo
Pimenta, usou seu perfil no X (antigo Twitter) neste domingo, 4, para fazer um
post em que associa a família do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL)
a milícias. Pimenta cita Fabrício Queiroz e nomeações de familiares de
“traficante miliciano” no gabinete do então deputado estadual do Rio de
Janeiro, o hoje senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e ao caso da suposta
“rachadinha”.
O Estadão entrou em contato com a assessoria do
senador, que não comentou o caso.
O
ministro Paulo Pimenta disse à reportagem que já repetiu a afirmação de que “a
família Bolsonaro por vários anos teve as contas pessoais pagas pelo Queiroz”
em diversas ocasiões.
Pimenta
afirma que “desafiou” a família a processá-lo, então poderia pedir a quebra do
sigilo do Queiroz para provar a afirmação, mas que até o momento isso não
ocorreu.
O
post traz uma peça gráfica com policiais rodoviários e a frase “Brasil unido
contra o crime”, e leva a logomarca do Ministério da Justiça e Segurança
Pública.
É
na legenda da publicação que Pimenta cita indiretamente os adversários
políticos. “Acabou o tempo que traficante miliciano tinha mãe e mulher nomeada
em gabinete de deputado para depositar o dinheiro na conta do Queiroz para
pagar as contas do dia a dia da famiglia.”
O termo
italiano “famiglia” é comumente associado a uma máfia que envolve membros de
uma mesma família.
Pimenta,
ao citar Queiroz e o emprego de familiares de narcotraficantes ligados à
milícia, faz alusão as investigações sobre suspeitas da prática de “rachadinha”
no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Segundo
apontou o Ministério Público, o dinheiro da devolução de parte dos salários de
comissionados do gabinete seria gerenciado pelo ex-policial militar Fabrício
Queiroz, que foi assessor de Flávio na Alerj e é amigo de longa data do
ex-presidente.
O caso foi
arquivado pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) em 2022 porque as provas
foram anuladas no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Flávio nega as acusações.
Na época, a defesa de Queiroz declarou que as transações seriam “amplamente
explicadas” em eventual ação penal.
Em
seu gabinete, Raimunda Magalhães e Danielle Mendonça Magalhães da Nóbrega, a
mãe e a ex-mulher do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, assassinado em
fevereiro de 2020, ocuparam cargos de assessoras entre 2007 e 2018.
O assunto do post, originalmente, é a perda de dinheiro e
patrimônio de narcotraficantes e milicianos devido às ações do Governo Federal,
como a operação para Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que segundo o ministro
chegam a R$ 8,5 bilhões.
“No governo Lula os narcotraficantes e milicianos já
perderam mais de 7 bilhões de reais em dinheiro e patrimônio. Na GLO nos
portos, estradas e aeroportos mais 1,5 bi. É o Brasil Unido contra o crime”,
declara Pimenta na publicação.
Na tarde deste domingo (4), um acidente resultou na morte de uma mãe e dois filhos. Um galho de pinheiro atingiu uma fiação elétrica, causando sua ruptura e queda na piscina em que estavam. O trágico episódio ocorreu por volta das 14h30 em uma chácara localizada em Rio Branco do Sul (PR), conforme informações prestadas pelo Corpo de Bombeiros.
As vítimas foram identificadas como Roseli da Silva Santos, de 40 anos, a jovem Emily Raiane de Lara, de 23 anos, que estava grávida, e o adolescente Agner Cauã Coutinho dos Santos, de 17 anos.
Os bombeiros destacaram que, ao receberem o chamado, mobilizaram diversos recursos para prestar socorro. Contudo, a localização exata tornou-se desafiadora devido à ausência de sinal de operadora de celular. Um helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) foi acionado, porém, sua aproximação foi inviabilizada pelas condições atmosféricas desfavoráveis para a aviação, conforme comunicado dos bombeiros.
Testemunhas relataram que aproximadamente 40 pessoas estavam na chácara, alugada pelo grupo. De acordo com essas testemunhas, não estava chovendo no momento do acidente, mas ventava intensamente, o que ocasionou a quebra do galho.
As vítimas foram conduzidas até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Rio Branco do Sul por pessoas presentes no local e pela equipe do Samu. Posteriormente, os feridos em estado grave foram transferidas para o Hospital Evangélico, em Curitiba, com o apoio do Corpo de Bombeiros.
Agora, nas suas próprias palavras, ele instituiu o ‘cercadinho de Mambucaba’
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está usando parte de seu tempo de folga em Angra dos Reis (RJ) para repetir uma prática que ficou conhecida no seu tempo de mandato como “cercadinho do Alvorada”.
Agora, nas suas próprias palavras, ele criou o “cercadinho de Mambucaba”, que se resume a receber apoiadores em sua casa de praia, na pequena Vila Histórica de Mambucaba, para falar de assuntos os mais variados possíveis.
Temas que, conforme a Folha de S. Paulo, acompanhou neste sábado (3), incluem nióbio, Lula, Venezuela, pedágios e como ele poderia ter ficado rico na Presidência se beneficiando de informações privilegiadas do Banco Central — entre outras preleções. Ao final, todos entram em uma fila para tirar fotos com o ex-presidente.
Mambucaba tem cerca de mil habitantes e fica quase na divisa com Paraty, distante cerca de 50 km do centro de Angra. No sábado, nenhum dos filhos de Bolsonaro estava presente, nem a mulher, Michelle — que não gosta de ir para lá, segundo ele.
É na pequena vila que ele abrigou por 15 anos uma funcionária da Câmara dos Deputados que, na verdade, era mulher do seu caseiro e tinha como principal atividade na cidade a venda de açaí.
Após a Folha se identificar ao fim do café da manhã (a identificação à segurança de Bolsonaro foi feita na entrada), o ex-presidente respondeu a perguntas sobre por que está há cerca de um mês de férias na cidade. Ele disse previamente que não responderia a perguntas sobre política ou outro assunto.
Ao lado de dois pés de jabuticaba (as únicas árvores da casa) e de um dos jet-skis que usou na pescaria com os filhos no dia em que a Polícia Federal fez buscas na casa atrás de pertences de Carlos Bolsonaro, investigado no caso da “Abin paralela”, o ex-presidente disse que sua agenda na cidade é pescar e jogar conversa fora.
As portas da casa de praia do ex-presidente (há duas saídas, uma virada para a praia e outra virada para a principal rua do vilarejo) têm se aberto normalmente entre 7h e 8h, ocasião em que algumas dezenas de apoiadores e turistas são colocados para dentro, se amontoando em torno de uma grande mesa retangular de madeira.
Na manhã de sábado, a Folha chegou ao local pouco após o início da conversa e encontrou o portão fechado, mas com apoiadores ainda do lado de fora.
Algumas batidas no portão (não há campainha nem na frente nem atrás do imóvel) levaram um segurança com crachá da Polícia Federal a abrir, reunir o grupo e passar as instruções para entrada: entre outras, não estar armado, não fazer vídeos sem autorização do presidente e não fazer perguntas políticas.
A essa altura da conversa, Bolsonaro falava sobre o agro — dizia desconhecer o que é o “agro fascista”, expressão já usada por Lula — e, logo depois, emendou vários minutos de uma preleção sobre nióbio, uma de suas fixações.
Ao seu lado, além de assessores, estavam policiais que fazem sua segurança (todo ex-presidente tem direito) e o deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ), um de seus principais aliados.
Naquela manhã de sábado não haveria o “cercadinho de Mambucaba”, já que o ex-presidente pretendia, segundo disse, passar o dia pescando. Um dos motores da lancha pifou, entretanto, e ele resolveu voltar para a casa.
A exemplo do “cercadinho do Alvorada” — que acontecia quase toda manhã em frente à residência oficial da Presidência, e em que diversas ocasiões houve ameaças de apoiadores a profissionais de imprensa —, no de Mambucaba Bolsonaro tem a primazia da palavra.
Ele chegou a perguntar a pessoas que estavam conversando durante sua fala se elas não preferiam papear fora da sua propriedade. Isso garantiu silêncio quase total durante a conversa.
Após falar do agro e longamente do nióbio e do grafeno (“tem mais utilidade do que o Bombril”), Bolsonaro fez algumas críticas à Venezuela, a Gilberto Kassab (presidente do PSD, que teria colocado seus parlamentares para votar contra ele na CPI de 8 de janeiro por medo de perder os ministérios no governo) e, então, falou, sem ser questionado, sobre chances que teve de ficar rico na vida pública.
– Chance de ficar rico como deputado já tive, como presidente nem se fala – afirmou. E citou como exemplo o Banco Central.
– Uma informação privilegiada. Vamos supor que o BC vai comprar ou vender depois de amanhã US$ 500 milhões para mexer no preço do dólar. Eu poderia ligar para o Banco Central, os caras falam comigo, pego meus amigos aqui e eles compram ou vendem US$ 200 milhões, botam US$ 20 milhões no bolso. Isso é o Brasil. (…) E o risco é zero de pegar, zero – disse.
Como a Folha mostrou em 2018, o patrimônio da família Bolsonaro se multiplicou na política, reunindo àquela época 13 imóveis com preço de mercado de pelo menos R$ 15 milhões, a maioria em pontos altamente valorizados do Rio de Janeiro, como Copacabana, Barra da Tijuca e Urca.
Bolsonaro prosseguiu na fala aos apoiadores dizendo ainda que sua chegada ao Palácio do Planalto representou um ganho na Mega da Virada, só que ao contrário.
Com pouquíssimas intervenções dos apoiadores, resumidas a concordar com o que ele dizia, Bolsonaro pediu a eles que citassem uma boa medida do governo Lula.
Ele próprio respondeu, afirmando o contrário, o que ele aponta como defeitos. “Ah, ‘eu fiz 90% da transposição do rio São Francisco’. Não adiante fazer e deixar 10 anos parada, quebra tudo, tem que fazer tudo de novo”.
Já quase no final, Bolsonaro falou sobre um tema levantado por uma apoiadora, a participação das mulheres na política.
– Não tem que votar em mulher porque é mulher, em homem porque é homem, em negão porque é negão… cadê o Hélio? – perguntou, para risos dos apoiadores. Depois ressaltou o fato de Michelle Bolsonaro ter andado pelo país em busca de estimular a entrada das mulheres na política, mas completou: “Não entrar por cota, mas por vontade”.
Bolsonaro ainda teve tempo para falar do pequeno comércio logo em frente à sua casa, o Pepeu Lanches, cujo slogan que o ex-presidente espalha — e que é repetido tranquilamente pelo próprio Pepeu — é “Pepeu: comeu, morreu”.
Após um assessor pedir aos apoiadores fazerem a última pergunta, alguém emendou que Bolsonaro teria uma “agenda”. Ele corrigiu a informação, porém. “Agenda eu não tenho, mas vou inventar uma”.
Dados do Portal da Transparência mostram que Exército é o principal cliente brasileiro da Cognyte, empresa israelense proprietária do First Mile
Os desdobramentos da Operação Vigilância Aproximada, realizada pela Polícia Federal (PF) que está revelando usos políticos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante gestão de Jair Bolsonaro (PL) na presidência, estão chamando a atenção para o uso de um programa espião, o First Mile.
Apesar do uso do programa pela Abin estar em destaque, dados do Portal da Transparência mostram que é o Exército o principal cliente brasileiro da Cognyte, empresa israelense proprietária do First Mile.
Desde 2014, ainda no governo de Dilma Roussef, o comando do Exército vem fazendo compras na empresa israelense de tecnologias de segurança e, durante o período de Michel Temer na presidência (2016-2018), a antes Verint Systems Ltd, hoje Cognyte Technologies Israel Ltd, multiplicou o faturamento em 23 vezes no Brasil.
De acordo com os dados, o faturamento da empresa israelense saltou de R$ 2,6 milhões, em 2014, para R$ 60,8 milhões, com contratações feitas pelo Exército, Abin, Polícia Rodoviária Federal e Ministério da Justiça, entre maio de 2016 e dezembro de 2018. No governo atual, a empresa já recebeu R$ 11,6 milhões, sendo o Exército e a Aeronáutica os principais clientes.
Todos esses valores se referem à compra de equipamentos e tecnologias de vigilância, monitoramento, espionagem e contratos de manutenção, treinamentos e serviços correlatos. Do total de R$ 127,6 milhões, a Abin representa apenas 11,5% do valor. O Exército, por outro lado, pagou R$ 87,5 milhões, 65% de todo gasto público na empresa.
Outro ponto de destaque é o valor gasto pela Polícia Rodoviária Federal. Na época comandada por Silvinei Vasques, ex-Diretor Geral da PRF e atualmente em prisão preventiva devido a investigação por interferência na eleição de 2022, foi responsável por 14,4% de todos os pagamentos. Maior inclusive do que os valores da Abin.
No Brasil, a empresa israelense é representada pela Cognyte Brasil SA, sediada no centro de Florianópolis, capital de Santa Catarina.
Fonte: agenda do Poder com informações do Metrópoles.
Derrota para o Novorizontino em casa faz internautas resgatar fala de dirigentes sobre uma nova era vitórias no clube
(Foto: José Manoel Idalgo/ Agência Corinthians))
A derrota do Corinthians para o Novorizontino no Campeonato Paulista, neste domingo, por 3 a 1, na Neo Química Arena, agravou a crise do clube, que tem diretoria nova e havia prometido um time competitivo em 2024. "Acabou a farra" foi a frase usada pelo presidente do Corinthians, Augusto Melo, e repetida pelo diretor de futebol Rubens Gomes, o Rubão.
Com a derrota, a quarta seguida, o Corinthians é o penúltimo colocado e seria rebaixado caso o campeonato terminasse hoje.
Por outro lado, os rivais não perdoaram nas redes sociais e a desgraça dos corintianos virou piada. Veja alguns memes:
Ramagem diz que em sua gestão à frente da Abin foram criados mecanismos para garantir que o uso do software FirstMile atendesse aos limites legais
Alexandre Ramagem (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)
CartaCapital - O deputado federal Alexandre Ramagem (PL) publicou um vídeo nas redes sociais dizendo que um funcionário da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) pode ter apagado os registros de monitoramento feitos por meio do programa First Mile.
Segundo o parlamentar, em sua gestão como ex-diretor da agência, foi realizado um “pente limpo” na Abin. Ele também disse que está sendo “perseguido” por ter seu nome envolvido na operação da “Abin paralela”.
A alta do ICMS tem potencial de aumento da gasolina, do diesel e do gás de cozinha em cerca de 12,5%, disse a empresa especializada em soluções de mobilidade
Posto de combustíveis da Petrobrás (Foto: Agência Brasil )
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Os preços médios de diesel e da gasolina devem avançar nos próximos dias, com impulso da elevação da alíquota do tributo estadual ICMS, depois de registrarem recuo em janeiro, apontou nesta sexta-feira uma pesquisa da ValeCard, empresa especializada em soluções de mobilidade.
Na última semana do mês, entre 26 de janeiro e 1º de fevereiro, os valores ficaram quase estáveis, mostrou o levantamento, com base em transações realizadas em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados em todos os estados do Brasil.
"Embora os preços tenham se mantido relativamente estáveis nas últimas semanas, a situação está prestes a mudar. O anúncio de um aumento significativo nos combustíveis e no gás de cozinha, impulsionado pela alta da alíquota do ICMS (imposto estadual), deve impactar diretamente o bolso do consumidor nos próximos dias", disse Brendon Rodrigues, Head de inovação e portfólio na ValeCard.
A alta do ICMS, em 1º de fevereiro, tem potencial de aumento da gasolina, do diesel e do gás de cozinha em cerca de 12,5%, disse a ValeCard.
A ValeCard disse que o aumento reflete a decisão de vários Estados de reajustar o ICMS para os produtos em geral para compensar perdas de receita, ao citar o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
O preço médio do diesel S-10, o mais consumido no Brasil nos postos de combustíveis, registrou um recuo de 1,26% em janeiro, a 6,181 reais por litro.
A gasolina teve um recuo de 0,46% em janeiro, a 5,796 reais por litro, enquanto o etanol hidratado, seu concorrente direto nas bombas, caiu 1,91%, a 3,594 reais por litro.
Expectativa é que os depoimentos de vítimas e testemunhas ocorram em três dias. Ministério Público pediu 9 anos de prisão para o ex-jogador
Daniel Alves (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Começa nesta segunda-feira, dia 5, o julgamento do jogador Daniel Alves, acusado de agressão sexual por uma mulher em uma boate em Barcelona, na Espanha.
A expectativa é de que o julgamento demore pelo menos três dias, quando serão ouvidos depoimentos da vítima, testemunhas e do atleta.
Ao todo, estão previstos os depoimentos de 22 testemunhas, incluindo amigas que acompanhavam a vítima na boate na noite do incidente, funcionários do local que ajudaram a mulher após as agressões, amigos do jogador e até a esposa de Daniel na época dos fatos.
Peritos e autoridades que prestaram atendimento à jovem também serão ouvidos, informa Carta Capital.
No fim de novembro, o Ministério Público espanhol solicitou uma pena de nove anos de prisão para Alves, de 40 anos, que está em prisão provisória desde janeiro.
O jogador, que inicialmente negou conhecer a jovem, mudou sua versão diversas vezes, mas acabou admitindo que eles tiveram relações sexuais, mas consensuais.
Representante do Hamas afirmou que o movimento recebeu uma proposta de cessar-fogo
Osama Hamdam (Foto: Reuters)
O representante do movimento palestino Hamas no Líbano, Osama Hamdam, afirmou que qualquer acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza deve implicar a retirada completa das forças israelenses e o levantamento do bloqueio do regime ao território palestino.
“Desde o início da agressão, o movimento afirmou que está aberto a discutir quaisquer iniciativas ou ideias que possam impedir a agressão bárbara ao nosso povo e conter este inimigo criminoso que assassinou civis, incluindo crianças, mulheres e idosos, e destruiu infraestruturas civis e vidas humanas na Faixa de Gaza”, disse ele, durante uma conferência de imprensa em Beirute no sábado, conforme citado pelo canal PressTV.
Hamdan acrescentou que o movimento recebeu uma proposta de cessar-fogo: “As discussões e consultas da liderança [do Hamas] baseiam-se na premissa de que as negociações levariam ao fim total da agressão terrorista contra o nosso povo e uma retirada completa do exército de ocupação de Gaza.”
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed Al-Ansari, disse na sexta-feira queIsrael deu uma resposta inicial positiva à mais nova proposta de trégua, que começaria com uma suspensão de seis semanas dos ataques e incluiria a libertação de dezenas de reféns detidos pelo Hamas.
A proposta de trégua foi acordada em Paris no final de janeiro por Israel, Estados Unidos, Egito e Catar. O Hamas disse ter recebido um rascunho e que o estava analisando. A mídia israelense informou que a agência de inteligência Mossad queria que a primeira fase do plano envolvesse a libertação de 35 reféns em troca de uma pausa de 35 dias nos combates.
Israel trava uma guerra genocida na Faixa de Gaza sitiada desde 7 de outubro do ano passado, após uma operação surpresa do grupo de resistência palestino Hamas contra o regime ocupante. Os EUA ofereceram apoio militar irrestrito a Israel durante a agressão. Israel matou mais de 27 mil palestinos em Gaza.
"A verdade é que Lula ganhou no voto popular e esse fato ninguém muda", escreveu o deputado em rede social
Lindbergh Farias (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) rebateu os ataques de Jair Bolsonaro (PL) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e às instituições brasileiras.
"Nesse vídeo aqui Bolsonaro diz que 'ninguém no Brasil entende como Lula ganhou' e que o STF trabalhou pra eleger Lula. Isso só mostra o estado de insanidade e o caráter golpista do inelegível. A verdade é que Lula ganhou no voto popular e esse fato ninguém muda. Seu destino é a prisão!", escreveu o parlamentar na rede social X.
Em decisão no ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral tornou Bolsonaro inelegível por oito anos por ter questionado, sem provas, a segurança do sistema eleitoral brasileiro contra fraudes.
O ex-mandatário também foi citado em outras investigações, como a do caso das joias, do esquema de fake news e dos atos golpistas.
O território de Essequibo é alvo de disputa entre os dois países vizinhos do Brasil
Blindados do Exército brasileiro (Foto: Exército (Divulgação))
O Exército brasileiro completou o envio de 28 blindados para Roraima com objetivo de reforçar a segurança na fronteira com Venezuela e Guiana após o aumento da tensão entre os dois países devido à disputa pela região de Essequibo.
A transferência de blindados para o norte do país faz parte da Operação Roraima, que tem mandado equipamentos militares para a região amazônica. Segundo o Exército, o projeto prevê o aumento em 10% o efetivo de tropas no Comando Militar do Norte e no Comando Militar da Amazônia.
“A chegada dos blindados é resultado do planejamento do Exército Brasileiro voltado para reforçar e priorizar a Amazônia”, afirmou, em nota, o Centro de Comunicação Social do Exército.
A estrutura da unidade militar de Roraima tem sido ampliada de esquadrão para regimento. “Após a transformação completa da unidade, prevista para 2025, o Regimento passará a ter três esquadrões e um efetivo de cerca de 600 militares”, informou o Exército.
Esses equipamentos saíram de Campo Grande (MS), em 17 de janeiro, e chegaram à Manaus na semana passada, após percorrerem mais de 3,5 mil quilômetros. Em seguida, foram deslocados até Roraima.
O comboio que chegou à Boa Vista (RR) foi composto por 14 Viaturas Blindadas Multitarefa (VBMT) 4x4 Guaicurus, todas equipadas com sistemas de armas remotamente controlados, meios optrônicos de visão termal e módulos de comando e controle, além de oito Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal Médio sobre Rodas (VBTP-MR) Guarani, seis Viaturas Blindadas de Reconhecimento Média Sobre Rodas (VBR-MSR) EE-9 Cascavel, e outras viaturas administrativas.
Disputa territorial
O deslocamento de tropas e equipamentos militares para Roraima teve início após a escalada de tensões entre Venezuela e Guiana causada pela disputa pelo território de Essequibo. Alvo de uma controvérsia que remonta ao século 19, esse território voltou a ser reclamado pelo governo da Venezuela no ano passado. Em dezembro, os eleitores venezuelanos aprovaram, em referendo, a incorporação de Essequibo, que soma 75% da atual Guiana.
O território de 160 mil km² com uma população de 120 mil pessoas é alvo de disputa pelo menos desde 1899, quando esse espaço foi entregue à Grã-Bretanha, que controlava a Guiana na época. A Venezuela, no entanto, não reconhece essa decisão e sempre considerou a região "em disputa".
Em 1966, as Nações Unidas intermediaram o Acordo de Genebra – logo após a independência da Guiana –, segundo o qual a região ainda está "por negociar". Existem estimativas que a região dispõe de bilhões de barris de petróleo.
Em 15 de dezembro de 2023, os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, se comprometeram a não usar a força um contra o outro para resolver a controvérsia. O Brasil ajudou a mediar o encontro e uma nova reunião entre os dois presidentes deve ocorrer até março deste ano para continuar as negociações.
Torcedores presos no Rio (Foto: Reprodução (Redes Sociais))
Policiais prenderam neste domingo (4) 32 membros de torcidas organizadas no estado do Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Militar (PM), os detidos eram torcedores do Vasco que tinham se envolvido com um "intenso" confronto com flamenguistas.
Um homem apontado como diretor da torcida Jovem do Flamengo foi preso pelo 16º BPM (Olaria) em um ponto de encontro de torcidas organizadas. Ele transportava uma arma de fogo e munições em um veículo.
De acordo com os números, havia 5,88 milhões de famílias unipessoais entre os beneficiários do programa em dezembro de 2022
(Foto: Rafael Lampert Zart)
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome divulgou que a atualização do cadastro do programa Bolsa Família excluiu 1,7 milhão de famílias "unipessoais" em 2023. A informação foi publicada neste domingo (4) pelo portal G1.
De acordo com os números, havia 5,88 milhões de famílias unipessoais entre os beneficiários do programa em dezembro de 2022, número que diminuiu para 4,15 milhões no fim do ano passado.
Famílias unipessoais são formadas por apenas um membro, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único). Não existe restrição a elas, mas, conforme as regras, não podem mais dividir a casa com outros familiares se forem classificadas como unipessoais.
O ministério afirmou que os "arranjos unipessoais tiveram um aumento fora da curva e vínculo com a dinâmica demográfica das famílias brasileiras entre o final de 2021 e os últimos meses de 2022".
Militares faziam patrulhamento na Vila dos Criadores. O governo Tarcísio já havia colocado em prática a operação policial mais violenta no estado desde o massacre do Carandiru
PM de São Paulo e Tarcísio de Freitas (Foto: Polícia Civil de SP/Twitter | ABR)
Aumentou para seis o número de suspeitos mortos pela Rota na Baixada Santista durante o final de semana após amorte do policial militar Samuel Wesley Cosmo, da Rota(Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, tropa de elite da PM).
No boletim de ocorrência consta que os militares faziam patrulhamento na região conhecida como Vila dos Criadores quando houve uma incursão de cinco equipes da Rota.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), prometeu punição contra suspeitos de envolvimento na morte do policial. O posicionamento dele Tarcísio pode gerar críticas ao seu governo.
No ano passado, uma operação foi lançada em julho após a morte do policial Patrick Bastos Reis, da Rota. Ao menos 28 pessoas foram mortas entre os dias 28 de julho e 5 de setembro em Guarujá e Santos. Foi a ação mais violenta da PM paulista desde o massacre do Carandiru, em 1992, quando 111 detentos morreram durante uma rebelião no presídio.
Uma segunda fase da Operação Escudo ocorreu na Baixada Santista entre setembro e outubro. Oito pessoas morreram após um ataque contra um policial militar aposentando em São Vicente.