domingo, 4 de fevereiro de 2024

Hamas exige libertação de 3.000 prisioneiros políticos mantidos por Israel

 O Hamas quer que a planejada trégua de três fases inclua a libertação dos prisioneiros palestinos como uma quarta fase

(Foto: Reuters)

O movimento de resistência palestino Hamas exigiu que Israel libertasse 3.000 prisioneiros políticos palestinos durante suas negociações indiretas sobre uma nova pausa na guerra de Israel na Faixa de Gaza, informou o canal de notícias Al Arabiya no sábado (3), citando fontes familiarizadas com as negociações.

O Hamas quer que a planejada trégua de três fases inclua a libertação dos prisioneiros como uma quarta fase, disseram as fontes à emissora.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed Al-Ansari, disse na sexta-feira que Israel deu uma resposta inicial positiva à mais nova proposta de trégua, que começaria com uma suspensão de seis semanas dos ataques e incluiria a libertação de dezenas de reféns detidos pelo Hamas.

A proposta de trégua foi acordada em Paris no final de janeiro por Israel, Estados Unidos, Egito e Catar. O Hamas disse ter recebido um rascunho e que o estava analisando. A mídia israelense informou que a agência de inteligência Mossad queria que a primeira fase do plano envolvesse a libertação de 35 reféns em troca de uma pausa de 35 dias nos combates.

Israel trava uma guerra genocida na Faixa de Gaza sitiada desde 7 de outubro do ano passado, após uma operação surpresa do grupo de resistência palestino Hamas contra o regime ocupante. Os EUA ofereceram apoio militar irrestrito a Israel durante a agressão. Israel matou mais de 27 mil palestinos em Gaza. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Sputnik

Tarcísio manda PM à paisana para blocos de carnaval e cria risco a foliões

 Deputada e policial aposentado criticam esquema de segurança montado pelo governo de São Paulo

PM de São Paulo (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Brasil de Fato O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi alvo de críticas pela Operação Carnaval, que mobilizará policiais militares e civis armados e à paisana em meio às multidões no estado.

A deputada estadual Thainara Faria (PT) classificou a medida como “grave”, uma vez que é um “direito constitucional da população saber que um indivíduo está a serviço da polícia, além de mais funcional para a segurança pública”, escreveu em suas redes sociais. “Se o patrulhamento será disfarçado, devemos também nos preocupar com a segurança dos próprios agentes”, completou.

“Escondê-los no meio de milhares de pessoas não traz nenhuma garantia de segurança”, disse a parlamentar.

Adilson Paes de Souza, oficial da reserva da Policia Militar do Estado de São Paulo‌ (PM-SP), acrescentou que o emprego de policiais militares à paisana fere princípios constitucionais da atuação desse tipo de corporação no país.

“A atuação da polícia militar, pelo o que está na Constituição, se deve dar na prevenção e pela forma ostensiva. Ou seja, pelo uso de uniformes, de farda”, afirmou. “A ideia é impedir que os delitos aconteçam através da presença do policial fardado.”

Souza também disse que a infiltração de policiais armados e à paisana em aglomerações cria riscos a todos, inclusive aos policiais. Segundo ele, um folião não saberá se está sendo abordado por um PM ou algum bandido se passando por PM no Carnaval. Ele destacou ainda que a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ampliou a autorização para posse de armas por civis. Ao ser abordado por um policial à paisana, um folião confuso, em tese, pode reagir e usar sua arma particular contra o agente de segurança.

Histórico - Não é a primeira vez que a Operação Carnaval nesses moldes é implementada. No carnaval do ano passado, cerca de 14 mil policiais militares e civis estavam nas ruas do estado ao longo das festividades. "Vamos ter policiais à paisana, infiltrados. Teremos torres de observação que vão dar uma ampla visão para que possa observar os foliões e identificar eventuais criminosos", disse, na época, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, à imprensa.

"A fiscalização por drone também será utilizada para que a gente possa coibir, para aquele criminoso que está vendo o drone evite uma tentativa de delito; e, caso ocorra, que as imagens produzidas pelo drone possam ser usadas para a investigação, identificação e prisão dos criminosos", completou.

Neste ano, o estado mobilizará 20 mil policiais do dia 3 a 18 de fevereiro. “Além do atendimento nas delegacias, os policiais civis estarão trabalhando em ações de inteligência, com a utilização de veículos à paisana, drones e helicóptero. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) vai mobilizar ainda 6 mil viaturas em todo o Estado, com atenção também para interior e litoral”, disse a pasta em nota.

“Além dos policiais a pé circulando por locais estratégicos, a segurança terá agentes à paisana para observar atitudes suspeitas e evitar crimes, avisando a central de operações sobre possíveis problemas. A corporação recebeu treinamento específico para lidar com casos de importunação sexual, com policiais mulheres atuando no acolhimento das vítimas durante o Carnaval.”

Saldo - Durante o carnaval do ano passado, o estado de São Paulo registrou 3.486 roubos e furtos de celular. Cerca de 630 prisões foram efetuadas. Em balanço da Secretaria de Segurança Pública divulgado logo após o feriado informou que 600 aparelhos haviam sido recuperados.

A secretaria afirmou ter havido queda no número de ocorrência na comparação com 2020 e 2019 quando foram notificados, respectivamente, 5.450 e 5.471 crimes do tipo.

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Cotas trans: apenas duas das universidades federais das capitais oferecem vagas

 Levantamento mostra que reserva de vagas ainda é realidade distante no Ensino Superior

(Foto: ABR)

Por Danilo Queiroz e Amanda Audi (Agência Pública) - Durante anos, o professor Marcel Couto frequentou o centro de São Paulo para conversar com pessoas transgêneras, travestis e não binárias que precisavam de incentivo para concluir a educação formal. Em 2015, ele criou o cursinho popular Transformação, que oferece alfabetização, cursos técnicos, profissionalizantes e preparatórios para o vestibular, com foco neste público. Mais de 100 pessoas já passaram pelo cursinho e sete conseguiram entrar na faculdade – todas em instituições privadas. “Ainda há uma dificuldade muito grande no acesso à educação superior, especialmente em instituições públicas”, diz Couto. “Pouca pessoas trans e travestis conseguem entrar na universidade. Menos ainda conseguem permanecer.”

Apenas duas das 27 universidades federais das capitais brasileiras reservam cotas para pessoas trans, travestis e não binárias, de acordo com levantamento feito pela Agência Pública. A Universidade Federal da Bahia (UFBA) adotou o sistema em 2019, e a de Santa Catarina (UFSC) no ano passado. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e a Universidade de Rondônia (Unir) estão em fase de implantação, que deve começar no processo seletivo deste ano para ingressantes em 2025.

No Brasil, 0,3% dos estudantes de instituições federais se identificam como transgêneras, segundo o último estudo feito pelo Grupo de Estudos Multidisciplinares de Ações Afirmativas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, em 2018.  

Além da UFBA, da UFSC e da Unir, outras seis universidades fora de capitais introduziram cotas para pessoas trans: a universidade de Campinas (Unicamp); Federal do ABC (UFABC); Estadual da Bahia (Uneb); Federal do Sul da Bahia (UFSB); Estadual do Amapá (UEAP); e Estadual de Feira de Santana (UEFS). Apenas a UFSC possui uma política que vai além das cotas – englobando a facilitação do acesso a bolsas, adaptação da estrutura física (como a adoção de banheiros inclusivos), ouvidoria para receber denúncias, oficinas de formação para o corpo docente, entre outros. 

A maioria das instituições de ensino consultadas pela reportagem – 20 das 27 – adotou parcialmente as cotas para transgêneros, exclusivamente em alguns cursos de pós-graduação. É mais fácil oferecer cotas no mestrado e doutorado porque a burocracia é menor. Cada programa tem uma certa autonomia para tomar decisões – ao contrário da graduação, em que cada passo é definido por um colegiado de professores, alunos e servidores, o que torna o processo bem mais lento.

Já as federais do Acre (UFAC) e da Paraíba (UFPB) são as únicas universidades públicas de capitais que, até agora, não criaram políticas afirmativas para o acesso deste público à graduação ou pós-graduação. De acordo com elas, porém, existe pressão interna para que alguma iniciativa seja tomada – principalmente dos movimentos estudantis. A oferta de cotas apenas na pós-graduação não responde ao problema da falta de acesso de pessoas trans, já que a graduação é a porta de entrada no Ensino Superior. 

A lei de cotas do Governo Federal diz que deve haver reserva de vagas para alunos negros, indígenas, pessoas com deficiência e de baixa renda nas universidades públicas. Existem discussões para que pessoas trans e travestis sejam incluídas, mas nenhuma avançou o suficiente.

No Congresso, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) apresentou dois projetos de lei sobre o tema – um propõe a reserva de vagas nas universidades e o outro em concursos públicos. “As iniciativas visam incluir as pessoas trans e travestis, por meio da educação e do trabalho digno, em nossa sociedade. Ajudam a resgatar a cidadania historicamente negada à nossa comunidade”, diz ela, a primeira mulher trans eleita à Câmara dos Deputados.

“É preciso oferecer políticas de permanência e inclusão” - Mesmo nas poucas universidades com cotas na graduação, ainda há uma dificuldade em preenchê-las. Quando a Universidade Federal do ABC (UFABC) adotou o sistema, em 2019, foram oferecidas 32 vagas para pessoas trans, mas apenas 17 foram preenchidas. Na edição mais recente do vestibular, em 2023, foram 40 vagas e só 23 ocupantes. 

Na avaliação de Cláudia Vieira, Pró-Reitora de Assuntos Comunitários e Políticas Afirmativas da UFABC, a disparidade que há no número de vagas disponíveis em relação ao número de matrículas é consequência de um ambiente universitário que ainda não conseguiu se ajustar totalmente para atender a todas as pessoas, sem distinção. Na universidade, 1,6% das vagas são proporcionalmente distribuídas pelo número de vagas disponíveis nos quatro cursos de ingresso, sendo o Bacharelado em Ciências e Tecnologia (BCT) o curso que mais possui vagas e consequentemente ingressantes trans e travestis.

“Felizmente graças ao trabalho conjunto do coletivo de estudantes trans da UFABC e a pró-reitoria, conseguimos iniciar o processo de dizer a esse público que esse lugar é também deles. Ofertamos a reserva de vagas por meio das cotas trans do cursinho popular da universidade até os programas de pós-graduação na tentativa de acelerar esse processo e ampliar o número de docentes trans, travestis e não-binárias”, diz. 

“Além de ampliarmos o número de bolsas e auxílios, entendemos a importância de ter esse público nos espaços de tomada de decisões e liderança, como a professora Ana Lígia Scott, primeira mulher trans a concorrer à vice-reitoria da UFABC”, diz Cláudia Vieira. Ela ressalta que, para além de garantir o acesso à universidade, “é preciso oferecer políticas de permanência e inclusão”. “Ao contrário disso, essas pessoas até poderão ingressar, mas certamente não irão se sentir pertencentes o suficiente para concluir o Ensino Superior”. 

Além de serem alvos recorrentes de transfobia e homofobia, 33% das pessoas trans, travestis e não binárias que acessam universidades dependem de programas e bolsas que auxiliem sua permanência, segundo pesquisa do Grupo de Estudos Multidisciplinares de Ações Afirmativas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Gemaa). O levantamento também mostrou que 58% desses estudantes são negros e 76% têm renda per capita de menos de 1,5 salário mínimo. 

No ano passado, a estudante de licenciatura em Pedagogia pela Faculdade de Educação Francisca Silva se juntou à luta pela adesão às cotas trans na graduação da Universidade de São Paulo (USP). “O reitor olhou para o documento que tínhamos feito e simplesmente ignorou alegando que não ia discutir o assunto. Nem passa na cabeça das pessoas que isso pode acontecer em um espaço como a USP, onde o prestígio instrumental dos rankings internacionais invisibiliza pautas como a permanência e inclusão”. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Pública

PF encontra caneta espiã e 'pen drive russo' de Carlos Bolsonaro

 Segundo Carluxo, a caneta espiã com uma câmera secreta jamais foi usada por ele

Carlos Bolsonaro (Foto: Câmara Municipal do Rio de Janeiro)

Agentes da Polícia Federal (PF) levaram da casa de Carlos Bolsonaro uma caneta espiã com uma câmera secreta, durante a operação na Barra da Tijuca referente ao esquema de monitoramento ilegal de autoridades pela 'Abin paralela', informou o colunista Lauro Jardim, de O Globo

A versão de Carluxo é que o equipamento jamais foi usado por ele, tendo sido comprado há 10 anos. 

Além disso, a PF encontrou em um escritório do vereador na Zona Norte do Rio um equipamento descrito por Carluxo como "uma espécie de pen drive que aparenta ser de origem russa".

Fonte: Brasil 247

sábado, 3 de fevereiro de 2024

Polícia não encontra indícios de crime em morte de jovem após encontro com jogador do Corinthians

 Informação foi divulgada pela defesa do jogador Dimas Cândido de Oliveira Filho, que atua no sub-20 do Corinthians

Lívia Gabriele e o jogador Dimas Cândido se conheceram pelas redes sociais (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil de São Paulo está investigando a morte de Lívia Gabriela da Silva Matos, de 19 anos, após ela se encontrar com o jogador Dimas Cândido de Oliveira Filho, de 18 anos, que atua na categoria sub-20 do Corinthians. O encontro aconteceu no apartamento do atleta, localizado na zona leste da capital, e culminou em um trágico incidente. Segundo o atestado de óbito, a jovem faleceu devido a uma "ruptura de fundo de saco de Douglas com extensão à parede vaginal esquerda", um ferimento genital interno que causou uma hemorragia fatal.

A investigação está a cargo da 5ª Delegacia de Defesa da Mulher no Tatuapé, que busca esclarecer as circunstâncias da morte de Lívia. Espera-se que os exames necroscópicos, toxicológicos e sexológicos, realizados pelo Instituto Médico Legal (IML), tragam mais detalhes sobre o caso em um prazo de 30 a 60 dias.

Dimas e sua equipe de defesa alegam que a relação sexual entre ele e Lívia foi consensual, ressaltando que o encontro foi a primeira vez que se viram pessoalmente após se conhecerem pelas redes sociais. Eles relatam que, ao notar que Lívia havia desmaiado e estava sangrando, Dimas prontamente chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), sendo orientado a realizar massagens cardíacas até a chegada dos socorristas. A polícia encontrou vestígios de sangue em toalhas, lençóis e no chão do quarto do jogador.

A defesa enfatiza que Dimas não cometeu crime algum. "Pela ausência de indícios de crime, a delegada de polícia que acompanhou, ouviu, pegou todos os depoimentos e vestígios, também chegou à conclusão que não tinha nenhum vestígio de crime do Dimas. Por isso, ele foi liberado", disse o advogado Tiago Lenoir ao UOL News

Ele também destacou: “É um jovem jogador que tem uma carreira pela frente. Ele não matou ela, não cometeu nenhum crime e está à disposição [das autoridades]. De fato, ocorreu essa fatalidade”.

O Sport Club Corinthians, por sua vez, lamentou o ocorrido e se prontificou a colaborar com as investigações, enfatizando a importância de esperar os resultados para o esclarecimento dos fatos

Fonte: Brasil 247 com UOL News

Mais de 80 blocos desfilam no Rio no fim de semana antes do carnaval

 Nesta manhã, milhares de foliões se dividiram entre o Céu na Terra

Desfile do bloco Céu na Terra pelas ruas do bairro de Santa Teresa (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)


Mais de 80 blocos de rua oficiais (autorizados pela prefeitura) desfilam ou se apresentam na cidade do Rio de Janeiro neste fim de semana, o último antes do carnaval. Segundo a programação oficial divulgada pela prefeitura, são 49 blocos neste sábado (3).

Já no início da manhã, milhares de foliões se dividiram entre o Céu na Terra, que desfila, desde 2001, com tradicionais marchinhas pelas ruas de Santa Teresa, na zona sul, e o Chora Me Liga, bloco sertanejo criado em 2010 que saiu no Centro da cidade.

Céu na Terra foi o primeiro bloco do ano para o estudante João Miranda, de 23 anos. “É um dos blocos tradicionais. É lotado, mas é legal ver a festa, ver gente feliz, se divertindo, com música boa”, conta.

Vestida com uma fantasia de abelhinha, a cadela da raça rottweiler Nutella era uma atração à parte nas ruas de Santa Teresa. “É o segundo ano dela. Esse ano ela caprichou na fantasia, porque assim ela ganha carinho [das pessoas]. Quando ela escutou o som do bloco ela já ficou agitada em casa para vir”, contou a engenheira Daniela Manger, moradora do bairro.

Para os cariocas e turistas que não acordaram tão cedo quando João e Nutella, no entanto, estão previstos quase 40 blocos para a tarde deste sábado, entre eles o Simpatia É Quase Amor, que desfila, a partir das 14h, pelas ruas de Ipanema, na zona sul da cidade.

Também há desfiles e apresentações no Centro e em outros bairros da zona sul (como Copacabana e Botafogo) e das zonas norte (como Tijuca, Ilha do Governador, Ramos, Abolição e Irajá) e oeste (como Jardim Sulacap, Sepetiba e Barra da Tijuca).

No bairro do Maracanã, na zona norte, por exemplo, tem o Põe na Quentinha?, fundado pelo fotógrafo Berg Silva, que faz a folia, parado, na Praça Niterói, a partir das 14h. Este ano, o bloco se dedicará a arrecadar livros e alimentos não perecíveis, para beneficiar a população do Morro dos Macacos, em Vila Isabel.

Domingo - No domingo (4), estão previstos mais 34 blocos oficiais, em vários bairros cariocas. logo no início da manhã, já tem blocos no Centro da cidade, como o Bloco da Favorita, o Cordão do Boitatá e o Fogo e Paixão, todos começando entre as 7h e as 8h.

“Às vésperas de mais um desfile do bloco brega Fogo e Paixão, o frio na barriga contrasta com o calor que sempre domina o Largo de São Francisco de Paula. Certamente seremos muito felizes neste domingo e pode apostar que não vai faltar brilho!”, conta Pedro Martins, um dos organizadores do Fogo e Paixão, que estreou no carnaval em 2011.

“O bloco é brega”, resumiu à Agência Brasil outro organizador do Fogo e Paixão, João Marcelo Oliveira.  “Nós somos um bloco de música brega; nosso visual é brega. O repertório é brega. Quanto mais brega, melhor. A gente adora brega".

As músicas tocadas são as dos grandes ícones bregas, como Sidney Magal, Reginaldo Rossi, Rosana, Fagner. “Nosso padrinho é o Wando”. Mas o bloco toca os bregas mais atuais também. “As sofrências, os funks mais bregas entram também no repertório. A gente tem sorte de ter escolhido um tema que continua sempre produzindo material.”

João Marcelo afirmou que o bloco faz questão de descaracterizar a palavra brega como ela era usada de forma pejorativa. “O brega, para a gente, não é ruim. Para nós, o brega é muito. É aquela sofrência demais, o colorido demais. É excesso de alegria, de fogo, de paixão. Para a gente, isso é o brega”. A bateria do Fogo & Paixão é denominada Sem Limite e composta por 140 integrantes, além de dois cantores, dois sopros e um guitarrista. A equipe de produção e apoio tem entre 25 e 30 pessoas.

Ainda na manhã de domingo, tem Suvaco de Cristo (no Jardim Botânico), o infantil Gigantes da Lira (em Laranjeiras) e Empolga às 9h (em Ipanema), todos na zona sul. Ao longo do dia haverá desfiles e apresentações também em outros bairros como Méier, Grajaú, São Cristóvão e Engenho de Dentro (na zona norte), além de Vila Valqueire e Bangu (na zona oeste).

Fonte: Brasil 247

Música no evento de Marta não tem conexão com passado amoroso, diz Eduardo Suplicy

 Deputado estadual cantou “Eu sei que vou te amar” no evento de filiação de Marta ao PT, em São Paulo

(Foto: Reprodução/X)

No evento de retorno de sua ex-esposa Marta Suplicy ao PT, onde ela anunciou sua candidatura a vice-prefeita na chapa liderada pelo deputado Guilherme Boulos (Psol-SP), o deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP) apresentou a canção “Eu sei que vou te amar”.

Em seguida, o parlamentar interpretou "Blowin in the Wind". Ele e Marta mantiveram um relacionamento durante 40 anos, finalizando em 2001. Atualmente, Marta é casada com o empresário Márcio Toledo.

Segundo informações da Folha de S. Paulo, Suplicy explicou, após o evento, que escolheu a música de Vinicius de Moraes para cantar devido à sua beleza e destaque no repertório nacional. Ele ressaltou que a seleção da canção não estava relacionada ao seu casamento anterior com Marta. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Folha de S. Paulo

Alexandre de Moraes condena pastor a 17 anos de prisão por tentativa de golpe de estado

 Voto do ministro também determina que ele e os demais condenados paguem R$ 30 milhões de indenização por dano moral coletivo em razão dos atos antidemocáticos.

Ministro Alexandre de Moraes participa da sessão plenária do STF (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

 O relator do processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os atos de 8 de janeiro,  Alexandre de Moraes, votou neste sábado pela condenação do pastor Jorge Luiz dos Santos a 17 anos de prisão.

Além da privação de liberdade, o voto de Moraes determina que ele pague, com os outros condenados, R$ 30 milhões de indenização por dano moral coletivo.

O julgamento virtual foi aberto nesta sexta-feira (2), e o voto de Moraes divulgado neste sábado. Outros dez ministros votarão.

Como lembrou a coluna Guilherme Amado, do Metrópoles, a condenação do pastor foi precedida por uma polêmica.

Segundo a Procuradoria Geral da República, ao negar pedido para revogar a prisão preventiva do pastor, Alexandre de Moraes usou antecedentes criminais de um homônimo, dez anos mais velho.

A PGR afirmou que Jorge Luiz dos Santos tem antecedentes criminais, mas outros. Foi, portanto, um erro de Alexandre de Moraes. Mesmo assim, o ministro manteve a prisão do pastor e, neste sábado, votou pela sua condenação.

Jorge Luiz dos Santos é presidente da Igreja Evangélica Amor de Deus João 3:16, de Itaverava (MG). Santos participou da invasão das sedes dos três poderes, e já tinha sido preso durante a pandemia, em uma de suas fases mais agudas, com muitos casos de pessoas infectadas e um alto número de mortos.

O pastor se recusou a cumprir as restrições impostas pelo governo estadual como medida de segurança para a população. E manteve a igreja aberta, mesmo sendo proibido na Onda Roxa do Plano Minas Consciente.


Fonte: Brasil 247


Ministério da Saúde lança Centro de Operações de Emergência contra a Dengue

 Ministério da Saúde tem distribuído vacinas e realizado campanhas de conscientização

Nísia Trindade (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

 O Ministério da Saúde deu início às atividades do Centro de Operações de Emergência contra a Dengue (COE Dengue) neste sábado (3), liderado pela ministra Nísia Trindade. A iniciativa, realizada em parceria com estados e municípios, tem como objetivo acelerar a organização de estratégias de vigilância diante do aumento de casos no Brasil. O COE Dengue foi estabelecido recentemente pelo Ministério da Saúde, visando proporcionar uma análise detalhada e ágil dos dados e informações relacionadas à dengue, subsidiando a tomada de decisão para enfrentamento da doença no país.

Com um total de 243.721 casos prováveis de dengue registrados até o momento em 2024, conforme os dados do painel de atualização de casos de arboviroses do Ministério da Saúde, o governo tem mantido vigilância constante sobre o quadro das arboviroses no país. A instauração do COE Dengue representa um passo importante no fortalecimento das medidas preventivas e de controle, em coordenação com entidades estaduais e municipais.

Além disso, o Ministério da Saúde tem tomado medidas para enfrentar o avanço das arboviroses, incluindo a distribuição de vacinas e a realização de campanhas de conscientização. A vacinação, embora vista como esperança para o futuro, ainda enfrenta desafios logísticos devido à baixa disponibilidade de doses. No entanto, o governo tem trabalhado para garantir o fornecimento e a distribuição adequada das vacinas, em parceria com instituições e órgãos de saúde regionais.

Em suma, o COE Dengue e outras iniciativas coordenadas pelo Ministério da Saúde refletem o compromisso do governo brasileiro em enfrentar o desafio crescente das arboviroses, especialmente da dengue, e em proteger a saúde da população em todo o país.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro confirma que indicou ex-coronel da Rota para vice de Ricardo Nunes

 Indicação, que teria sido bem recebida pelo candidato à reeleição, coloca a chapa de Nunes na extrema direita

Coronel Ricardo Mello Araujo, indicado por Jair Bolsonaro para a chapa de Ricardo Nunes (Foto: Divulgação)

 Jair Bolsonaro (PL) confirmou, em entrevista à Revista Oeste, a indicação de um ex-coronel da Rota como candidato a vice-prefeito na chapa de Ricardo Nunes (MDB) para a Prefeitura de São Paulo, nas eleições de outubro.

O nome sugerido por Bolsonaro é Ricardo de Mello Araújo, coronel aposentado da Polícia Militar, que presidiu a Ceagesp e é militante de extrema direita.

”Escolhi o coronel Mello Araújo, que fez um excelente trabalho à frente da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) no meu governo’’, disse Bolsonaro.

Segundo ele, Valdemar Costa Neto, presidente do PL, disse que o nome ”foi muito bem aceito” por Nunes.

A indicação do ex-coronel da Rota é simbólica para reforçar o comprometimento da chapa com a segurança pública, principal pauta eleitoral na disputa pela Prefeitura paulista, observa a revista Carta Capital.

Em publicações pelas redes sociais, o militar já se manifestou em apoio ao impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal, questionou a confiabilidade das urnas eletrônicas e se mostrou contra a obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19, assim como criticou a política sanitária do isolamento social durante a pandemia.

Mello Araújo também já defendeu abordagens diferentes da Rota em bairros ricos e na periferia e se posicionou a favor da extinção da Ouvidoria da polícia, órgão responsável por receber e analisar as denúncias recebidas contra policiais por má conduta.

Ainda na entrevista, o ex-presidente afirmou que o escolhido por ele para disputar a Prefeitura seria o bolsonarista Ricardo Salles (PL), no entanto, sua candidatura se tornou inviável politicamente.

‘Minha preferência sempre foi o Ricardo Salles, não nego, gosto muito dele e tenho amizade”, confessou.

”O Salles é jovem ainda, extremamente inteligente, tem o pavio curto e acredito que, em um próximo momento, a prefeitura possa ir para ele.”

Fonte: Brasil 247

Etanol hidratado deve ganhar mercado da gasolina C em 2024, prevê StoneX

 O consumo de etanol hidratado no Brasil deverá crescer 20,6%, de acordo com dados da consultoria

Posto de combustíveis (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO (Reuters) - O consumo de etanol hidratado no Brasil em 2024 deverá crescer 20,6% ante 2023, para 19,3 bilhões de litros, ganhando mercado da gasolina C, cuja demanda deverá recuar 2,7% neste ano, de acordo com dados da consultoria StoneX, em relatório divulgado nesta sexta-feira.

Já o mercado do ciclo Otto (gasolina/etanol) no Brasil terá um crescimento de 1,9%, para 58,3 bilhões de litros.

"Mais importante do que o crescimento do conjunto do Ciclo Otto será a dinâmica entre seus combustíveis, uma vez que a virada de 2023 para 2024 foi marcada por uma paridade entre etanol e gasolina abaixo de 60% no Estado de São Paulo, principal consumidor", disse a consultoria, ressaltando a vantagem de preços do combustível renovável sobre o fóssil.

A StoneX disse esperar que este ano o biocombustível ganhe uma fatia maior do mercado.

"O 'share' de hidratado deve sair de 19,6% em 2023 para 23,2% em 2024", disse.

Em 2023, o consumo de gasolina C (com mistura e anidro) registrou crescimento de 6,9% sobre 2022, marcando novo recorde a 46 bilhões de litros.

"Em 2024, o cenário para a gasolina deverá ser mais parecido com o verificado na segunda metade de 2023, quando o aumento do consumo de etanol hidratado limitou o crescimento de sua demanda, mesmo sob um consumo de Ciclo Otto aquecido", pontuou a empresa de análises.

A StoneX lembrou que um evento relevante neste ano será o aumento na cobrança da alíquota fixa de ICMS, que passou de 1,22 real/litro para 1,3721 real/litro a partir de fevereiro. "Por encarecer a gasolina, a medida tende a diminuir a paridade entre os combustíveis nos postos, fator que estimula a substituição do fóssil pelo biocombustível", afirmou.

Do lado do etanol, a StoneX chamou a atenção para uma "normalização do contexto tributário" e para a mudança do comportamento do consumidor em favor do etanol hidratado, o que deve ganhar impulso com uma produção abundante do combustível.

"A expectativa é de que a safra 2024/25 do centro-sul, embora apresente quebra, mantenha elevados níveis de moagem de cana-de-açúcar, o que deve seguir mantendo uma ampla oferta do bicombustível, que também deve contar com um crescimento constante da produção a partir do milho e elevados estoques de passagem", disse.

A produção de etanol hidratado, consumido diretamente pelos veículos no Brasil, deverá ficar praticamente estável na safra 2024/25 do centro-sul, somando 20 bilhões de litros, graças a um avanço nos volumes do combustível fabricado a partir do milho, segundo estimou a StoneX mais cedo esta semana.

(Por Roberto Samora)