quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Abbas pede cessar-fogo imediato e retirada total de Israel da Faixa de Gaza

 O presidente palestino exige o fim imediato do genocídio

Mahmoud Abbas (Foto: WAFA)

O presidente da Autoridade Palestina,  reafirmou na quarta-feira (31) a posição política inabalável do seu governo Palestina em relação à necessidade urgente de um cessar-fogo imediato, a retirada completa das forças de ocupação israelenses de Gaza e a rápida entrega de ajuda humanitária à região sitiada, informa a agência WAFA.

Falando numa extensa reunião do movimento Fatah em Ramallah, ele enfatizou a importância de evitar o deslocamento do povo palestino de suas terras, citando o trauma histórico da Nakba de 1948 e as repercussões duradouras que se abateram sobre o povo palestino durante décadas desde então. então.

O Presidente Abbas exigiu o fim das políticas de matança, destruição e ataques ao povo palestiniano na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Apelou também ao fim das políticas de limpeza étnica e de apartheid perpetuadas pelas autoridades de ocupação israelitas.

O Presidente Abbas afirmou a unidade das terras palestinas em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental sob a jurisdição do Estado da Palestina. Ele afirmou que o Estado da Palestina "não abandonará [o seu] povo em Gaza. Partilharemos os meios de subsistência, os salários e os estipêndios em Gaza e na Cisjordânia. Não permitiremos que os planos da ocupação separem Gaza do resto do território palestino nem anexar qualquer parte dele."

O Presidente destacou os esforços contínuos com parceiros internacionais e aliados regionais para pôr termo à agressão israelita em curso e prestar assistência abrangente ao povo palestiniano em Gaza, incluindo permitir-lhes regressar às suas casas que foram destruídas pelas forças de ocupação israelitas.

Ele deixou claro que a retenção por parte de Israel das receitas da desminagem palestina não impediria o Estado da Palestina de cumprir as suas responsabilidades, especialmente para com o povo de Gaza.

O Presidente acrescentou: "Dissemos ao mundo que depois de travar a guerra de genocídio e de deslocação travada pelas forças de ocupação israelitas, deve haver um caminho político claro baseado nos fundamentos da legitimidade internacional, na Iniciativa de Paz Árabe e no direito internacional. Isto caminho inclui todos os territórios palestinos ocupados em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental."

“[Este caminho] começa com o reconhecimento do Estado da Palestina como membro de pleno direito das Nações Unidas através de uma resolução do Conselho de Segurança”, continuou ele. “Isto será seguido por uma conferência internacional de paz que ponha fim à ocupação israelense das terras do Estado da Palestina, com Jerusalém Oriental como sua capital”.

O Presidente Abbas disse que este caminho deveria "incorporar a total independência do [Estado da Palestina] em todo o seu território nacional, sob a liderança da Organização para a Libertação da Palestina, o único e legítimo representante do povo palestino".

O Presidente sublinhou a importância da unidade palestiniana sob a égide da OLP, apelando ao fim das consequências da divisão pós-2007 e ao compromisso com a OLP como representante legítimo e único do povo palestiniano - com vista a alcançar um solução política baseada na legitimidade internacional.

Além disso, o Presidente Abbas reiterou o compromisso da liderança palestina em responsabilizar as autoridades israelitas pelos seus crimes contínuos contra o povo palestiniano em fóruns e tribunais internacionais.

Reconheceu a ação movida pela África do Sul no Tribunal Internacional de Justiça para travar a guerra genocida travada pelas autoridades israelitas. O Presidente Abbas afirmou que esta acção legal marca o início dos esforços para travar a agressão, o genocídio e a limpeza étnica israelitas, com mais iniciativas planeadas na frente jurídica internacional.

Ele também destacou encaminhamentos anteriores feitos pelo Estado da Palestina ao Tribunal Internacional de Justiça e ao Tribunal Penal Internacional a este respeito.

Fonte: Brasil 247


Alvo de boicote desde o início dos ataques de Israel a Gaza, Starbucks reduz projeção anual de vendas

 As vendas comparáveis para o ano todo, tanto globalmente quanto nos Estados Unidos, agora são esperadas para crescer entre 4% e 6%, abaixo da faixa anterior de 5% a 7%

Starbucks (Foto: Reuters / Henry Nicholls)

 Na última terça-feira (30), a Starbucks revisou para baixo suas projeções anuais de vendas, indicando que os boicotes relacionados ao que é percebido como apoio ao genocídio palestino promovido por Israel estão afetando significativamente seus resultados corporativos, segundo o Al-Monitor.

Durante uma teleconferência pós-ganhos, a gigante do café, considerada a maior cadeia do mundo, alertou que a demanda enfraquecida em janeiro, juntamente com a lenta recuperação econômica na China, provavelmente terão impacto nos resultados financeiros do segundo trimestre. As vendas comparáveis para o ano todo, tanto globalmente quanto nos Estados Unidos, agora são esperadas para crescer entre 4% e 6%, abaixo da faixa anterior de 5% a 7%.

O CEO da Starbucks, Laxman Narasimhan, revelou que a empresa enfrentou uma queda nas vendas no último trimestre no Oriente Médio, especialmente após os ataques de Israel a Gaza. Mas as consequências do conflito não ficaram confinadas a essa região; elas também afetaram diretamente o mercado interno da Starbucks nos Estados Unidos. Narasimhan destacou que "eventos no Oriente Médio também tiveram impacto nos Estados Unidos", observando que "clientes ocasionais nos Estados Unidos, que costumam nos visitar à tarde, passaram a vir com menos frequência".

A Starbucks, juntamente com várias outras marcas com sede nos Estados Unidos e na Europa, tem sido alvo de boicotes por parte de consumidores estrangeiros desde o início do conflito em Gaza, em outubro passado, informa o Business Insider. A empresa de café agora enfrenta não apenas os desafios regionais decorrentes dos acontecimentos no Oriente Médio, mas também a perda de clientes nos Estados Unidos devido a "percepções equivocadas sobre nossa posição", conforme ressaltou Narasimhan.

O impacto econômico desses boicotes e a redução nas projeções de vendas evidenciam a crescente interconexão entre eventos geopolíticos e as operações corporativas globais. A Starbucks, como uma das marcas mais reconhecidas e disseminadas internacionalmente, está agora enfrentando não apenas as consequências diretas dos conflitos, mas também os desafios decorrentes das percepções do público em relação à sua posição em questões sensíveis. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Al-Monitor

Frente Ampla continua liderando pesquisa eleitoral no Uruguai

 Quadro eleitoral no Uruguai evolui para uma vitória da Frente Ampla

Manifestação da Frente Ampla do Uruguai (Foto: Reprodução/Frente Ampla )

Prensa Latina – Faltando oito meses para as eleições nacionais, a Frente Ampla (FA) tem a preferência da maioria do eleitorado uruguaio, segundo pesquisa da publicação Portal Montevidéu.  

“Se as eleições nacionais se realizassem hoje, em que partido votaria?”  - foi a pergunta feita aos internautas, de 23 a 30 de janeiro, período em que foram contabilizadas 20.618 interações, segundo a fonte. 

Segundo os dados da pesquisa, a FA venceria em outubro de 2024 com 48,96 por cento dos votos, muito superior aos 39,01 por cento que alcançou em 2019, quando venceu o primeiro turno, mas como não alcançou 50 por cento dos votos, foi necessário um segundo turno, no qual Luis Lacalle Pou se tornou presidente, defendido por uma coalizão de partidos de direita que permanece até hoje.

O Partido Nacional do presidente obteve 22,34% na pesquisa do Portal Montevidéu.

Entre os partidos da coalizão governamental, o Colorado teve uma ligeira recuperação e somou 10,22% das preferências.

Fonte: Brasil 247 com Prensa Latina

Fusão entre Arezzo e grupo Soma deve criar maior grupo de moda do Brasil

 A Arezzo deterá 56% da nova entidade resultante da fusão, enquanto o Grupo Soma ficará com os 44% restantes

(Foto: Divulgação)

 De acordo com informações obtidas pelo site NeoFeed junto a fontes próximas ao assunto, a Arezzo está prestes a anunciar uma fusão com o Grupo Soma. A operação, que será totalmente baseada na troca de ações, está praticamente concluída, faltando apenas alguns detalhes para ser oficializada. Embora estivesse quase selado no sábado, 27 de janeiro, o negócio enfrentou algumas discordâncias, mas as negociações foram retomadas.

O CEO da Arezzo, Alexandre Birman, e o CEO do Grupo Soma, Roberto Jatahy, estão conduzindo diretamente as conversas. No entanto, acionistas institucionais de ambas as empresas expressaram insatisfação com o acordo, alegando não terem sido consultados sobre seus termos. Outra fonte indicou que o conselho de administração do Soma está resistindo à transação.

Segundo os termos discutidos, a Arezzo deterá 56% da nova entidade resultante da fusão, enquanto o Grupo Soma ficará com os 44% restantes. Após a divulgação da notícia pelo NeoFeed, Jatahy, que estava em São Paulo, viajou imediatamente para o Rio de Janeiro para acelerar as negociações. Se a transação se concretizar, Birman assumirá o cargo de CEO da holding.

Embora anunciada como fusão, uma fonte informou ao NeoFeed que se trata, na verdade, da incorporação do Grupo Soma pela Arezzo. Os rumores sobre o interesse da Arezzo no Grupo Soma surgiram em 2021, quando Birman começou a explorar a possibilidade do negócio. Naquela época, no entanto, o Grupo Soma estava avaliado em um valor superior ao da Arezzo, tornando a operação desafiadora. Esta dinâmica mudou recentemente, com a Arezzo valendo R$ 6,5 bilhões e o Grupo Soma, R$ 5,5 bilhões.

A Arezzo já adquiriu anteriormente a Reserva e a Baw. No Grupo Soma, os controladores detêm 36,31% das ações, conforme um acordo entre os fundadores das marcas, sendo a maior participação individual pertencente à família Jatahy. Entre os sócios do Grupo Soma estão o Opportunity e o BlackRock, detendo 6,51% e 5,33%, respectivamente. Na Arezzo, os controladores são Anderson e Alexandre Birman, possuindo uma fatia de 39,5%.

O NeoFeed procurou a Arezzo, porém não obteve retorno. Às 15h44, após a publicação desta matéria, a Arezzo emitiu um comunicado relevante confirmando que "a companhia está em entendimentos com o Grupo Soma em que ambos avaliam uma possível associação que poderá envolver a unificação das bases acionárias em uma única companhia com governança compartilhada", conforme assinado por Rafael Sachete da Silva, CFO e diretor de Relações com Investidores do Grupo. Poucos minutos depois, o Grupo Soma também divulgou um comunicado, assinado por Gabriel Silva Lobo Leite, CFO e diretor de RI, confirmando "que há conversas em andamento com a Arezzo&Co e seus acionistas de referência a respeito de possível associação mediante a junção de suas operações e bases acionárias, envolvendo as ações das respectivas companhias e a governança compartilhada do negócio combinado". Ambos os comunicados afirmam que não há nenhum documento vinculante, mas que a união das empresas prevê que Roberto Jatahy continuará à frente do comando das marcas sob gestão do Grupo Soma e Alexandre Birman liderará a holding.

Fonte: Brasil 247 com informações do site NeoFeed

Maduro denuncia que setores extremistas querem impedir eleições presidenciais

 O chefe de Estado venezuelano participou na sessão de abertura das Atividades Judiciais 2024, na sede do Supremo Tribunal de Justiça

Maduro em pronunciamento perante o Supremo venezuelano, 31 de janeiro de 2024 (Foto: Presidência Venezuela )

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou nesta quarta-feira (31) que setores extremistas da oposição procuram sabotar e impedir a realização das eleições presidenciais marcadas para 2024, informa a Telesur.

Durante seu discurso na Sessão de Abertura das Atividades Judiciais de 2024, na sede do Supremo Tribunal de Justiça, em Caracas, o presidente afirmou que ninguém pode estar acima da Constituição.

Além disso, reiterou o seu apoio ao processo de diálogo amplo e inclusivo convocado na véspera pela Assembleia Nacional para estabelecer o calendário eleitoral de 2024.

O chefe de Estado afirmou que o país vai cumprir a Constituição e que “faça chuva, faça sol ou raios” as eleições serão realizadas. 

O presidente enviou uma mensagem ao seu homólogo equatoriano, Daniel Noboa, afirmando que este chegou para “abrir as portas ao Comando Sul [dos EUA]” e que ele não mexa com a Venezuela. 

Disposição para dialogar

O chefe de Estado destacou ainda que, desde a chegada da Revolução Bolivariana, têm sido feitos esforços para direcionar o diálogo com setores da direita e assim consolidar a paz na Venezuela.

Fonte: Brasil 247

MEC reajusta em 3,6% o piso salarial de professores

 Portaria eleva o valor mínimo para R$ 4.580,57 em 2024, ante R$ 4.420,55 praticado em 2023

(Foto: Agência Brasil)

O Ministério da Educação (MEC) oficializou o reajuste no piso salarial nacional dos professores da educação básica. A portaria que fixa o aumento em 3,62% e eleva o valor mínimo para R$ 4.580,57 em 2024, comparado aos R$ 4.420,55 praticados em 2023, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (1).

A determinação do reajuste segue uma lei sancionada em 2008, tornando-o um procedimento anual, sempre no mês de janeiro. O piso salarial, estabelecido pelo governo federal, serve como o menor valor que os profissionais de uma determinada categoria devem receber. No caso do magistério, este valor é aplicável aos professores que atuam na rede pública de ensino e possuem uma carga horária mínima de 40 horas semanais.

Apesar do MEC definir o piso salarial, a responsabilidade pelo pagamento recai sobre os estados e municípios, cabendo a cada um dos entes federativos oficializar o ajuste por meio de uma norma própria. Os salários na educação básica são financiados pelas prefeituras e estados, utilizando recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), repassados pela União, juntamente com a arrecadação de impostos. 

Fonte: Brasil 247

Por 15 anos consecutivos a China é o maior parceiro comercial da África

 Comércio bilateral atingiu o recorde de US$ 282,1 bilhões em 2023

Exposição comercial China-África em Changsha, julho de 2023 (Foto: Xinhua )

Xinhua - A China continua a ser o maior parceiro comercial da África há 15 anos consecutivos, com o comércio bilateral atingindo um recorde de US$ 282,1 bilhões em 2023, disse nesta quarta-feira (31) Jiang Wei, funcionário do Ministério do Comércio.

"A cooperação econômica e comercial é o lastro e o propulsor das relações China-África", disse Jiang em uma coletiva de imprensa.

O Conselho de Estado da China aprovou um plano geral para construir uma zona-piloto para uma cooperação econômica e comercial aprofundada China-África.

De acordo com o plano, a China estabelecerá a zona-piloto como uma plataforma de abertura e cooperação com a África que tenha um certo nível de influência internacional até 2027.

"O principal objetivo é construir uma plataforma internacionalmente competitiva para a cooperação com a África", disse Jiang.

Nos próximos anos, os dois lados darão pleno vapor ao papel de liderança da zona-piloto, promoverão a transformação e a atualização da cooperação econômica e comercial bilateral e proporcionarão mais benefícios às pessoas na China e na África, disse ele.

Fonte: Brasil 247 com Xinhua

Mais da metade dos eleitores de estados-pêndulo não votariam em Trump em caso de condenação pela Justiça, diz pesquisa

 Pesquisa Bloomberg News/Morning Consult revela que 53% dos eleitores em sete estados altamente disputados estariam relutantes em apoiar Trump se ele fosse considerado culpado

Trump fala a jornalistas em tribunal em Nova York (Foto: REUTERS/Andrew Kelly)

Pesquisa realizada pela Bloomberg News/Morning Consult destaca que mais de 50% dos eleitores nos chamados "estados-pêndulo" dos Estados Unidos não votariam em Donald Trump se ele fosse condenado por um crime. Os "estados-pêndulo” são aqueles onde nenhum partido possui uma vantagem significativa sobre o outro nas eleições presidenciais.

Segundo o jornal O Globo, a pesquisa revelou que 53% dos eleitores em sete estados altamente disputados estariam relutantes em apoiar Trump na eleição geral se ele fosse considerado culpado de um crime. Esse número aumenta para 55% se ele for condenado à prisão. Apesar das 91 acusações criminais em quatro julgamentos separados, Trump ainda lidera as pesquisas frente ao presidente Joe Biden.

As acusações criminais têm impulsionado a posição de Trump nas primárias republicanas e nas campanhas de arrecadação de fundos, mas a pesquisa indica que há um limite para o apoio político em meio a batalhas legais. A relutância dos eleitores em apoiar um Trump condenado é um dos poucos pontos negativos para o ex-presidente na pesquisa.

Embora Trump esteja à frente de Biden por uma média de 6 pontos percentuais nos sete estados que poderão definir a eleição, a pesquisa aponta que cerca de 23% dos republicanos nos estados-pêndulo afirmam que não apoiariam Trump se ele fosse condenado.

Caroline Bye, vice-presidente da Morning Consult, observa que uma condenação reduziria o apoio a Trump, perdendo cerca de um em cada cinco de seus eleitores de 2020, caso ele seja considerado culpado.

A pesquisa também aborda a questão de remover o nome de Trump da cédula, com 45% dos entrevistados defendendo que os estados não têm o direito de fazê-lo. No entanto, 21% acreditam que os estados deveriam poder considerá-lo inelegível apenas se for criminalmente condenado por acusações relacionadas à insurreição.

Ainda segundo a reportagem, “uma condenação também poderia inclinar o equilíbrio entre os chamados "duplos 'odiadores'" — eleitores que têm uma opinião desfavorável tanto de Biden, quanto de Trump —, com 79% desses eleitores dizendo que não estariam dispostos a votar em Trump se ele fosse considerado culpado”.

A pesquisa foi realizada de 16 a 22 de janeiro, após o caucus de Iowa e antes da primária de New Hampshire. O levantamento entrevistou eleitores do Arizona, Geórgia, Pensilvânia, Michigan, Carolina do Norte, Wisconsin e Nevada.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Flávio Bolsonaro e Wajngarten se contradizem sobre jet ski utilizado na 'pescaria' do clã

 A suspeita é de que Flávio Bolsonaro tenha utilizado o jet ski para transportar e esconder provas que incriminariam o irmão Carlos, alvo de investigação da PF

(Foto: Reprodução/X/@fabiowoficial)

 No dia da mais recente fase da Operação First Mile, que mirou o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) com uma ação de busca e apreensão por conta de seu suposto envolvimento no caso da 'Abin paralela', a volta tardia do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à residência da família em Angra dos Reis se tornou alvo de questionamentos e levantou preocupações sobre uma possível ocultação de provas, informa o Metrópoles.

Dois jet skis partiram da residência em Mambucaba por volta das 6h40 da manhã da segunda-feira (29), supostamente após a família Bolsonaro ter conhecimento da operação policial. No entanto, apenas um dos jet skis retornou à residência enquanto os investigadores estavam presentes.

A Polícia Federal (PF) levanta a suspeita de que a saída de jet ski possa ter sido uma estratégia para ganhar tempo, e que o senador Flávio Bolsonaro tenha se ausentado temporariamente para transportar ou esconder possíveis provas ou materiais incriminatórios.

Em coletiva realizada nesta quarta-feira (31), Flávio Bolsonaro criticou a divulgação das suspeitas da PF, mas confirmou as informações sobre sua ausência. Alegou que não retornou imediatamente porque estava em um jet ski que não era seu, tendo que devolvê-lo antes de se dirigir a um almoço. Contudo, o senador não forneceu detalhes sobre o local do almoço.

A divergência surgiu através de uma postagem nas redes sociais do advogado Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação no governo Bolsonaro. Wajngarten afirmou que o jet ski usado por Flávio retornou "posteriormente" para a casa em Mambucaba, sugerindo que não houve devolução imediata da moto aquática, contrariando a declaração do senador. O ex-secretário de comunicação até compartilhou uma foto da embarcação no imóvel de Jair Bolsonaro.

Além das incoerências sobre o retorno tardio, surgiram também informações conflitantes sobre o horário em que a família Bolsonaro teria saído para 'pescar', inicialmente citado às 5h e posteriormente corrigido para 5h50. As autoridades suspeitam que tais ajustes de horário visam afastar a possibilidade de que a família tenha deixado o local após ter ciência da operação, o que poderia resultar em acusações de obstrução à investigação, crime passível de prisão preventiva.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Conselho do FMI aprova revisão do programa de empréstimos da Argentina e libera US$ 4,7 bilhões

 Aprovação leva os desembolsos no âmbito do programa de US$ 44 bilhões para US$ 40,6 bilhões

Logo do FMI (Foto: REUTERS/Yuri Gripas)

Reuters - O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou na quarta-feira a mais recente revisão de seu programa de 44 bilhões de dólares com a Argentina, permitindo o desembolso de 4,7 bilhões de dólares.

O fundo disse em um comunicado que, mesmo que as principais metas do programa não tenham sido cumpridas até o final do ano passado "devido a graves contratempos de política", ele aprovou isenções de não cumprimento.

"As metas do programa foram modificadas, de acordo com as ações iniciais e os planos ambiciosos das autoridades para colocar o programa de volta nos trilhos", disse o fundo.

O conselho também aprovou uma extensão do programa até 31 de dezembro de 2024, "juntamente com algumas mudanças de fase dos desembolsos planejados dentro do envelope existente do programa" O FMI não forneceu mais detalhes sobre as mudanças.

O governo e a equipe do FMI concordaram recentemente com a sétima revisão do programa, que foi adiada em meio a uma mudança de governo quando o presidente Javier Milei assumiu o cargo em 10 de dezembro.

"O novo governo está tomando medidas ousadas para restaurar a estabilidade macroeconômica e começar a lidar com os obstáculos de longa data ao crescimento", disse a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, no comunicado.

Ela disse que as "políticas inconsistentes do governo anterior" haviam deixado uma "herança difícil".

No início desta semana, o FMI reduziu sua previsão para o PIB da Argentina em 2024 para uma contração de 2,8% em relação à visão anterior de uma expansão de 2,8%, principalmente devido aos efeitos esperados das reformas propostas pelo novo governo.

A aprovação de quarta-feira leva os desembolsos no âmbito do programa de 44 bilhões para 40,6 bilhões de dólares, informou o fundo.

O FMI disse que, após uma recente desvalorização e "realinhamento da taxa de câmbio", as novas políticas devem "continuar a garantir as metas de acumulação de reservas".

De acordo com os últimos dados informados pelo banco central, as reservas da Argentina subiram para 27,6 bilhões de dólares na quarta-feira, ante 25,1 bilhões de dólares no fechamento da terça-feira.

Fonte: Brasil 247 com Reuters