quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Lula e Ratinho Jr. anunciam investimento bilionário nas estradas do Paraná

 Contratos foram assinados nesta terça-feira, no Palácio do Planalto

Ratinho Jr., Lula e Renan Filho (Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 As obras e melhorias na malha rodoviária do Paraná estão prestes a ganhar um impulso significativo com o início da concessão dos lotes 1 e 2 das rodovias do estado. Estima-se que essas intervenções terão um impacto direto no fortalecimento da economia regional, tornando o escoamento da produção mais fácil, reduzindo o tempo de deslocamento e promovendo a geração de empregos e renda para os mais de 6 milhões de brasileiros que residem na área impactada.

O Ministro dos Transportes, Renan Filho, ressaltou que serão investidos cerca de R$ 19 bilhões nas estradas paranaenses, representando obras estruturantes e transformadoras para toda a região. O evento de assinatura do contrato contou com a presença do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sublinhando a importância nacional dessas concessões.

O investimento total previsto é de R$ 30,4 bilhões, somando investimentos e serviços operacionais, abrangendo as estradas que compõem os dois lotes. O Ministro enfatizou que essa iniciativa é parte do compromisso do Governo Federal em melhorar a qualidade da malha viária do Paraná, elevando o percentual de vias em boas condições para o tráfego e reduzindo as rodovias em más condições.

A parceria entre os governos federal e estadual foi crucial para viabilizar esse projeto ambicioso, destacou o Ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. Ele enfatizou a importância de unir esforços para gerar empregos, impulsionar a atividade econômica e melhorar a infraestrutura logística, reduzindo o chamado "Custo Brasil".

Essas concessões marcam o primeiro ano da atual gestão do Executivo Federal e são as primeiras do Novo PAC, aplicando dispositivos da nova modelagem de concessões rodoviárias desenvolvida pelo Ministério dos Transportes. O modelo prioriza tarifas mais justas de pedágio, associadas a melhorias nos trechos concedidos.

Os descontos para os motoristas devem ser, em média, 50% menores do que os valores praticados anteriormente no estado. Estão previstas cinco praças de pedágio no Lote 1 e seis no Lote 2. A gestão das rodovias será feita pela Infraestrutura Brasil Holding XXI S.A. e pelo Consórcio Infraestrutura PR, vencedores dos lotes 1 e 2, respectivamente.

O governador do Paraná, Ratinho Júnior, expressou entusiasmo com o projeto, ressaltando a importância estratégica do estado como uma central logística entre o Sul, o Sudeste e o Centro-Oeste, e suas fronteiras com Argentina e Paraguai. Ele destacou que as intervenções previstas aumentarão a capacidade de carga, garantindo mais segurança e conforto aos usuários e caminhoneiros.

A cerimônia de assinatura contou com a presença do diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, e parlamentares da representação federal do Paraná no Congresso Nacional.

As intervenções prioritárias incluem ações emergenciais, recomposição da sinalização e recuperação estrutural das estradas. No Lote 1, serão duplicados 344 quilômetros de vias, enquanto no Lote 2, mais de 350 quilômetros de pistas duplas serão incorporados à malha rodoviária.

Além das melhorias estruturais, os contratos preveem descontos para usuários frequentes, reclassificação tarifária, aporte progressivo de recursos vinculados e mecanismos de segurança viária, como pontos de parada e descanso para caminhoneiros e áreas de escape.

Essa iniciativa representa um marco na história das rodovias paranaenses, prometendo não apenas melhorias estruturais, mas também impulsionando o desenvolvimento econômico e a segurança viária em toda a região.

Fonte: Brasil 247


Venezuela e Turquia assinam memorando de entendimento sobre cooperação na área energética

 O acordo ocorre no mesmo dia em que o governo norte-americano retomou sanções que haviam sido suspensas à Venezuela

Venezuela e Turquia celebram acordo energético (Foto: SputnikPDVSA)

Sputnik - Os governos da Venezuela e da Turquia assinaram nesta terça-feira (30) um memorando de entendimento para impulsionar a relação bilateral em matéria energética, de acordo com a empresa estatal Petróleos de Venezuela SA (PDVSA).

No encontro, um memorando de entendimento foi assinado pelo ministro do Petróleo da Venezuela, Pedro Tellechea, e o ministro de Energia e Recursos Minerais da Turquia, Alparslan Bayraktar, "para o fortalecimento das relações bilaterais", informou a empresa em uma mensagem através da rede social X (antigo Twitter).

Tellechea declarou em seu perfil que com a nova aliança a expectativa é criar as bases para o desenvolvimento sustentado da colaboração recíproca na cadeia produtiva dos hidrocarbonetos entre ambas as nações.

"Revisamos vários temas relacionados à cooperação estratégica e à grande janela de oportunidade existente para investimentos em petróleo e gás", disse ele.

O acordo ocorre no mesmo dia em que o governo norte-americano retomou sanções que haviam sido suspensas à Venezuela no âmbito da negativa de Caracas de permitir que a principal candidata da oposição, María Corina Machado, concorresse à eleição deste ano.

O Departamento do Tesouro anunciou que vai retirar a licença concedida à mineradora estatal Compañía General de Minería de Venezuela C.A, conhecida como Minerven. A medida começará a valer a partir do dia 13 de fevereiro.

Além disso, o órgão afirmou que o país não renovará uma licença geral para o setor de petróleo e gás venezuelano, que vai expirar em abril, a menos que haja progresso político entre o governo do presidente Nicolás Maduro e a oposição.

A Venezuela suspendeu o direito de concorrer a Machado, a quem acusa de fazer parte de um complô de corrupção gerado na gestão de Juan Guaidó, pelo qual já foi inabilitada em 2021, no mesmo processo que a Controladoria Geral abriu em 2014 por supostas irregularidades na declaração juramentada de bens de quando era deputada.

Os Estados Unidos tinham aliviado as sanções petrolíferas ao país em outubro, após uma reunião em Barbados, depois que o governo Maduro assinou um acordo com a oposição sob o qual Caracas assumiu o compromisso de realizar eleições presidenciais livres e justas em 2024.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Fim de novo ensino médio deve ser proposto por conferência da educação

 Relatório deve ser entregue ao ministro Camilo Santana em fevereiro

Ministro Camilo Santana (Foto: Divulgação/TV Brasil)

Agência Brasil – O documento final da Conferência Nacional da Educação, que deve ser entregue ao ministro Camilo Santana, da Educação, na segunda semana de fevereiro, vai propor a revogação do novo ensino médio. A informação é do coordenador do Fórum Nacional da Educação (FNE), Heleno Araújo. Além disso, conforme explica, são necessárias ações de combate às desigualdades com financiamento da educação e pelo menos 10% do PIB brasileiro para a área. O documento, segundo o governo federal, deve orientar o projeto de lei para um Plano Nacional da Educação nos próximos 10 anos.

“A tendência do documento final é trabalhar uma visão sistêmica da educação brasileira com estratégias, propostas e metas, pensando da creche à pós-graduação. Revogar o novo ensino médio faz parte desse processo, que apenas atua em uma etapa, sem preparar uma formação integral e humana para o conjunto da educação em nosso país”, explicou o professor, que atua na educação básica em Pernambuco.

Ele exemplificou que as desigualdades de acesso fazem com que 2 milhões de crianças e adolescentes, de 4 a 17 anos, estão sem acesso à escola, além dos 74 milhões que não concluíram a educação básica. “Há 40 milhões de matrículas e temos 76 milhões de fora, ou seja, quase o dobro do que nós temos de pessoas na escola. É preciso garantir que as pessoas acima de 18 anos possam voltar para a escola.”

Para sair do papel

O coordenador do FNE afirma que o documento pedirá planejamento e continuidade da aplicação das políticas educacionais, independentemente de quem está na gestão de um município. “A legislação brasileira prevê a obrigação de todas as pessoas dos 4 aos 17 anos estarem na escola”. Ele explica que o novo plano de educação precisa sair do papel e ser viável.

Araújo acrescentou que o documento deve defender a efetividade do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para que os municípios alcancem objetivos e metas para receber repasses da União. “Há, por exemplo, muitos professores temporários. É necessário ter metas para estimular que municípios e estados cumpram as estratégias e que haja continuidade e segurança para quem trabalha com educação pública".

Recursos

O documento, afirma Heleno Araújo, deve defender recursos equivalentes a 10% do PIB - Produto Interno Bruto - (representa a soma total de todos os bens e serviços finais produzidos em uma determinada região, como uma cidade, estado ou país brasileiro) para a educação.  “É necessário ampliar o investimento para atender à demanda. No atual plano de educação, se colocava no ano de 2020 chegar a 7% do PIB. Em 2022, era só 5%. Em 2014, era 6%. Houve um retrocesso. Por isso, a conferência pretende apresentar estratégias e fontes para buscar essas fontes de financiamento para poder garantir esse crescimento.”

Educação integral

Outro ponto a ser trazido no documento é a defesa da educação integral na rede pública. Ele explica que a defesa não é a obrigatoriedade do estudante ficar o dia todo na escola, mas que contemple um currículo em que existam disciplinas a serem desenvolvidas além dos muros da escola.

“O teatro municipal, o coreto, o ginásio … tudo são instrumentos públicos que podem ser integrados no currículo escolar, na perspectiva da cultura e do esporte, por exemplo”.

Profissional

Outra proposta que deve sair do documento é triplicar o número de matrículas para educação profissional. “Defendemos que seja feita pelos institutos federais como referência, mas também as escolas de ensino médio. Eu sou lá de Pernambuco, por exemplo. Os alunos podem ter um foco na escola de ensino médio na perspectiva de atuar com turismo, o que contemplaria  aulas de idiomas.”

Segundo o coordenador do FNE, a expectativa é que o governo federal apresente o projeto de lei do novo plano de educação até o final de março a fim de que o Congresso possa discutir e votar ainda no primeiro semestre.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Mega Sena acumula e prêmio chega a R$ 83 milhões

 As apostas para o concurso 2.683, a ser realizado nesta quinta-feira (1º), podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio

(Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil)

Agência Brasil – Nenhum apostados acertou as seis dezenas do concurso 2.682 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado na noite dessa terça-feira (30), no Espaço da Sorte, em São Paulo. O prêmio acumulou e está estimado em R$ 83 milhões.

As dezenas sorteadas foram 04 – 17 – 29 – 30 – 52 – 58.

A quina teve 83 ganhadores e cada um vai receber R$ 53.385,65. Os 5.942 acertadores da quadra terão um prêmio de R$ 1.065,29.

As apostas para o concurso 2.683, a ser realizado nesta quinta-feira (1º), podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Haddad prevê queda mais forte dos juros e resultado da economia acima das previsões em 2024

 “Entramos no ano confiantes de que podemos ter um ano acima das expectativas, como aconteceu em 2023”, disse ele

Ministro Fernando Haddad (Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS)

Agência Brasil – Após os cortes de juros já anunciados pelo Banco Central (BC) no início deste ano, a continuidade da queda da Taxa Selic (juros básicos da economia) dependerá do exterior, disse nesta terça-feira (30) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, caso os Bancos Centrais das economias avançadas comecem a reduzir os juros ainda neste semestre, haverá espaço para novas quedas das taxas no Brasil no segundo semestre.

“Por tudo que ouvi nas viagens que fiz, não me parecia o mais provável [que o ciclo de cortes no exterior comece em março], mas no primeiro semestre me parece realista. Se isso acontecer, vai ser muito bom para Banco Central [brasileiro], porque aí o horizonte pode mudar relativamente para melhor, e isso pode projetar uma taxa de juros terminal neste ciclo de cortes para além do que estamos imaginando hoje. Mas isso são especulações, vamos avaliar”, disse Haddad ao voltar de reunião na Casa Civil.

Nesta quarta-feira (31), o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC promove a primeira reunião do ano para decidir o futuro da Taxa Selic, atualmente em 11,75% ao ano. Em dezembro, a autoridade monetária tinha anunciado que continuaria a promover cortes de 0,5 ponto percentual no primeiro semestre. A maioria das instituições financeiras acredita que o Copom fará três reduções até maio, para depois decidir a evolução dos juros básicos no Brasil.

O ministro também comentou a alta da Dívida Pública Federal, que terminou 2023 em R$ 6,52 trilhões, crescendo cerca de R$ 500 bilhões no ano passado. Haddad ressaltou que boa parte da alta em 2023 decorre de heranças do governo anterior, como a quitação de precatórios (dívidas do governo com sentença judicial definitiva) e a ajuda financeira a estados para compensar a redução do imposto estadual sobre os combustíveis.

“A dívida é uma consequência do déficit primário e dos juros sobre a dívida. O precatório que foi pago já era dívida, só não tinha sido contabilizado como dívida, mas já existia. Um governo que paga um calote não pode ser responsabilizado nem pelo calote e nem pelo aumento da dívida consequente do pagamento do calote”, declarou Haddad.

Na segunda-feira (29), o Tesouro Nacional divulgou que o déficit primário do Governo Central – Tesouro, Banco Central e Previdência Social – ficou em R$ 230,54 bilhões, o pior resultado para as contas públicas desde 2020, o primeiro ano da pandemia de covid-19. O déficit, no entanto, cairia para R$ 138,1 bilhões sem o pagamento de cerca de R$ 92 bilhões em precatórios atrasados, após decisão do Supremo Tribunal Federal.

Haddad disse ainda que o governo espera fechar 2024 com crescimento da economia acima de 2% e que está confiante de que encerrará o ano melhor que as previsões. Em novembro, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda divulgou projeção de avanço de 2,2% de avanço no Produto Interno Bruto (PIB) em 2024. Nesta terça-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou, de 1,5% para 1,7% a expectativa de crescimento do PIB neste ano.

Segundo o ministro, o governo está tomando medidas para melhorar o ambiente de negócios e o crescimento neste ano, como o Novo Marco de Garantias, sancionado em outubro e ainda pendente de regulamentações. “O Marco de Garantias tem o potencial de mudar o padrão de crédito no país, o que impulsionará o crescimento”, destacou.

Sem detalhar números, o ministro disse que os dados preliminares da economia em janeiro “estão bastante razoáveis”. “Entramos no ano confiantes de que podemos ter um ano acima das expectativas, como aconteceu em 2023”, comentou.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Gilmar Mendes alerta para fragilidade do relatório da Transparência Internacional

 "Um índice baseado em percepções precisa ser visto com cautela", diz o ministro

Ministro do STF Gilmar Mendes (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

 O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, alertou para a fragilidade do relatório da Transparência Internacional, que vem sendo usado por alguns grupos de comunicação, como a Globo, para atacar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Um índice baseado em percepções precisa ser visto com cautela. A questão exige exame mais aprofundado, a fim de evitar conclusões precipitadas", disse Gilmar, em post no X (antigo Twitter). Confira e saiba mais:

A ONG Transparência Internacional, que desempenhou papel relevante no processo de ataque à democracia e à economia nacional, com seu apoio à Operação Lava Jato, reabriu sua guerra particular contra o Brasil ao divulgar um relatório que sugere que o País se tornou um país mais corrupto em 2023. Os motivos alegados pela ONG são absolutamente despropositados: as indicações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo Tribunal Federal, com as escolhas dos ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino, bem como o fato de o governo não ter seguido a lista tríplice ao escolher Paulo Gonet como novo procurador-geral da República.

Em seu novo ataque às instituições brasileiras, a Transparência Internacional alega que o governo Lula estaria falhando na "reconstrução dos mecanismos de combate à corrupção", segundo reportagem divulgada pelo Valor nesta terça-feira. A realidade, no entanto, é que o "combate à corrupção" derrubou uma presidente honesta, Dilma Rousseff, e alçou ao poder grupos claramente associados à corrupção, durante o período Temer-Bolsonaro. Além disso, a atuação da Transparência Internacional serviu a grandes interesses econômicos, que nem sempre foram revelados de forma transparente.

Artigos publicados no Brasil 247 pelo jornalista Joaquim de Carvalho revelaram como a Transparência Internacional foi parte do projeto de poder do ex-juiz suspeito Sergio Moro e do ex-deputado cassado Deltan Dallagnol. Reportagem do portal Consultor Jurídico também aponta que a ONG receberia ganhos financeiros com as multas direcionadas à "fundação Lava Jato", que Dallagnol tentou criar. Artigo do jornalista Marcio Chaer, editor do Conjur, também destaca como a Transparência Internacional se envolveu em grandes oportunidades comerciais, que foram abertas após empresas brasileiras serem atingidas pela Lava Jato. Ao que tudo indica, portanto, os relatórios da ONG atendem mais aos seus interesses econômicos do que ao combate à corrupção.

Fonte: Brasil 247

Lavrov diz que potências ocidentais ignoram iniciativas de paz do Brasil e da África do Sul para a Ucrânia

 O chanceler russo se pronunciou na reunião de sherpas do Brics em Moscou

Sergey Lavrov (Foto: TASS)

Sputnik - As iniciativas propostas pelo Brasil e pela África do Sul para resolver o conflito na Ucrânia nem sequer são consideradas pelo Ocidente nas reuniões da chamada Fórmula de Paz de Zelensky, disse o chanceler russo Sergei Lavrov nesta quarta-feira (31) .

"Recentemente foi realizada mais uma reunião do formato de Copenhague da 'fórmula de paz' de [presidente ucraniano Vladimir] Zelensky em Davos, onde alguns dos vossos países estavam representados. Depois disso, falei com colegas de vários países parceiros, inclusive sobre o papel do Sul Global nessas reuniões", disse Lavrov em uma reunião de sherpas e vice-sherpas do Brics em Moscou.

Fonte: Brasil 247 com informações da Sputnik

Hamas diz ter recebido nova proposta de trégua em três etapas

 Informação não dá detalhes sobre quanto tempo durariam as etapas nem o que se prevê para a etapa final

(Foto: Reuters)

Reuters - O Hamas disse nesta terça-feira (30) que recebeu e está estudando uma nova proposta de cessar-fogo e libertação de reféns em Gaza, apresentada por mediadores após negociações com Israel, no que parecia ser a iniciativa de paz mais séria em meses.

Um alto funcionário do Hamas disse à Reuters que a proposta envolvia uma trégua em três etapas, durante a qual o movimento da resistência palestina libertaria os civis restantes entre os reféns capturados em 7 de outubro, depois os soldados e, finalmente, os corpos dos reféns que foram mortos.

O responsável, que falou sob condição de anonimato, não indicou quanto tempo durariam as etapas nem o que se prevê para a etapa final.

Mas foi a primeira vez desde o colapso da única breve trégua da guerra até agora, no final de novembro, que foram divulgados detalhes de uma nova proposta que está a ser considerada por ambos os lados.

A proposta de cessar-fogo seguiu-se a conversações em Paris envolvendo chefes de inteligência de Israel, dos Estados Unidos e do Egito, com o primeiro-ministro do Catar. Num sinal da seriedade das negociações, o chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, disse que iria ao Cairo para discutir o assunto, na sua primeira viagem pública ao país em mais de um mês.

Mas o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, repetiu a sua promessa de não retirar as tropas de Gaza até à "vitória total", um lembrete da enorme lacuna nas posições públicas dos lados em conflito sobre o que seria necessário para interromper o combate, mesmo que temporariamente.

O Hamas afirma que libertará os restantes cativos apenas como parte de um acordo mais amplo para pôr fim à guerra de forma permanente.

Israel, que já matou mais de 26 mil palestinos até agora numa guerra que devastou o enclave, diz que não vai parar de lutar até que o Hamas seja erradicado.

Netanyahu está sob pressão do aliado Washington para traçar um caminho para acabar com a guerra, e internamente de familiares de reféns que temem que as negociações sejam a única forma de os trazer de volta para casa. Mas os partidos de extrema-direita da sua coligação governamental dizem que irão desistir em vez de apoiar um acordo para libertar reféns que deixar o Hamas intacto.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Reservas internacionais, que haviam caído com Bolsonaro, voltam a crescer com Lula

 Resultado é reflexo do fluxo cambial positivo para o Brasil e da retomada da confiança

Lula, bolsa de valores e dólares (Foto: Julia Prado/MS | ABR)

 As reservas internacionais do Brasil experimentaram um aumento significativo durante o primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após um período de redução durante a administração de Jair Bolsonaro. O crescimento das reservas reflete o impacto positivo do fluxo cambial favorável ao Brasil, juntamente com a restauração da confiança econômica no país. Esses elementos contribuíram para elevar as reservas internacionais a US$ 355 bilhões até o final de 2023, representando um aumento de 9,34% em relação ao ano anterior e marcando o nível mais alto desde março de 2022, de acordo com reportagem da Folha de S. Paulo.

O movimento ascendente foi impulsionado não apenas pelo fluxo cambial positivo, que testemunhou a maior entrada líquida de US$ 11,49 bilhões desde 2012, mas também pelos rendimentos obtidos com os juros dos títulos nos quais as reservas brasileiras estão investidas, especialmente nos títulos dos Estados Unidos. Além disso, a menor intervenção do Banco Central no mercado cambial, sem a necessidade de realizar vendas de dólares com compromissos de recompra, contribuiu para o aumento das reservas internacionais.

As reservas internacionais desempenham um papel crucial como uma rede de segurança contra choques externos, protegendo o Brasil de crises cambiais e fugas de capital durante períodos de turbulência nos mercados globais. Desde o primeiro mandato do presidente Lula, o Brasil tem mantido uma reserva estratégica para garantir a estabilidade financeira e atenuar as oscilações do real em relação ao dólar.

Durante o primeiro mandato de Lula, o país iniciou um processo de acumulação de reservas internacionais, respondendo a um contexto de vulnerabilidade às desvalorizações cambiais. Ao longo de duas décadas, as reservas aumentaram de US$ 38,77 bilhões em 2003 para os US$ 355 bilhões registrados em 2023.

Fonte: Brasil 247 com reportagem publicada na Folha de S. Paulo

Irã alerta que dará resposta decisiva a qualquer tipo de ataque dos Estados Unidos

 Declaração é do representante especial do país persa na ONU

Amir Saeid, representante do Irã na ONU (Foto: EDUARDO MUNOZ/REUTERS)

Reuters - O enviado do Irã às Nações Unidas, Amir Saeid Iravani, alertou que Teerã responderia de forma decisiva a qualquer ataque ao seu território, aos seus interesses ou a cidadãos iranianos fora de suas fronteiras, informou a mídia estatal nesta quarta-feira (31).

A declaração de Amir Saeid Iravani foi dada um dia depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciar que decidiu como responder a um ataque de drones por grupos iraquianos alinhados ao Irã que matou militares dos EUA na Jordânia, sem dar mais detalhes.

Vários Guardas Revolucionários Iranianos foram mortos na sequência de ataques israelenses na Síria. Cinco membros morreram em 20 de Janeiro e outros dois em 25 de Dezembro.

Na segunda-feira (29), outro ataque israelense atingiu o que a agência de notícias iraniana Tasnim descreveu como um “centro de aconselhamento militar iraniano” na Síria, matando duas pessoas, mas o enviado do Irã à Síria negou os detalhes sobre o alvo e disse que as vítimas não eram iranianas.

Em 15 de Janeiro, o Irã atacou o que diz ser um “quartel-general de espionagem” israelense na região semiautônoma do Curdistão iraquiano.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli deixa o posto e vai para o governo de Javier Milei

 Historicamente, o diplomata é um peronista, grupo político oposto ao do atual governo ultradireitista argentino

Daniel Scioli (Foto: Reprodução)

O embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli, confirmou que deixará o posto para ser secretário de Turismo, Ambiente e Esportes do governo Javier Milei. 

Antecessor do presidente ultradireitista argentino, Alberto Fernandez foi quem nomeou Scioli para ser embaixador da Argentina em Brasília (DF). Historicamente, ele é um peronista, um grupo político de oposição a Milei.

Em 2015, Scioli foi o candidato à presidência argentina, mas perdeu para Maurício Macri. Antes, ele governou a Província de Buenos Aires e foi vice-presidente de Nestor Kirchner.

Fonte: Brasil 247

Janones: 'coloquei meus dados à disposição da PF e nem fui convocado para depor. Sigo confiante que serei absolvido'

 "Eu não devo, quem deve são os Bolsonaros", afirmou o deputado

André Janones (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

O deputado federal André Janones (Avante-MG) criticou nesta terça-feira (30) a iniciativa da Polícia Federal (PF), que pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal do parlamentar, acusado de envolvimento em um suposto esquema de "rachadinha" no gabinete dele.

"Me causa estranheza a PF pedir a quebra de meu sigilo fiscal e bancário, sendo que eu já os coloquei a disposição desde o início das investigações, e até hoje não fui sequer ouvido", afirmou Janones na rede social X. 

"Sigo absolutamente confiante que serei absolvido, afinal, eu não devo, quem deve são os bolsonaros, que recorreram até a última instância pra não terem seus sigilos quebrados, e até hoje não justificaram como conseguiram comprar 70 imóveis em dinheiro vivo", complementou. 

De acordo com o deputado, "mais estranho" são investigadores "apontarem como 'suspeito', um depósito feito quando nenhum dos assessores investigados trabalhavam mais em meu gabinete". "Como eles devolviam salário 3 anos após serem exonerados? Ao final, a verdade prevalecerá, tanto aqui quanto lá! Eu creio".

Fonte: Brasil 247

Moro cita a Transparência Internacional para atacar o governo Lula e toma invertidas nas redes

 Internautas mencionaram Jair Bolsonaro para rebater o ex-juiz declarado suspeito pelo STF

Sergio Moro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 Ex-juiz declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) tomou invertidas de internautas após citar a ONG estrangeira Transparência Internacional para atacar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Para surpresa de ninguém, o Brasil despenca no ranking da Transparência Internacional no primeiro ano do Governo Lula", afirmou o parlamentar. "O fim da lei das estatais é o fato mais notável, mas não existe política de prevenção ou combate à corrupção neste Governo. O exemplo vem de cima".

Internautas reagiram. "Lógico que o senhor só leu a manchete! Mas eu te ajudo: 'Segundo o relatório, a responsabilidade pelo desmonte de marcos institucionais contra a corrupção que levaram décadas para ser erguidos é da gestão de Jair Bolsonaro (2019-2022)'. Seu ex patrão".

Outra pessoa escreveu: "Transparência tinha no tempo do governo que você foi ministro. Sigilo em tudo. Investigavam porteiro pra proteger traficante assassino. Abin paralela pra espionar adversários políticos e até ministro do STF".

Um perfil disse que o Brasil precisa se "livrar da falsa e odiosa 'direita' Bolsonarista. Direita com o Bolsonarismo está fadada ao fracasso".


Fonte: Brasil 247

Copom decide nesta quarta corte dos juros básicos da economia

 Taxa Selic, em 11,75% ao ano, deve cair em 0,5 ponto percentual

Banco Central do Brasil (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Por Wellton Máximo (Agência Brasil) - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decide nesta quarta-feira (31) o corte na taxa básica de juros, a Selic. Mesmo com a recente alta do dólar e com os juros altos nos Estados Unidos, o órgão deve reduzir a Selic, atualmente em 11,75% ao ano, para 11,25% ao ano. Esse será o quinto corte desde agosto, quando a autoridade monetária interrompeu o ciclo de aperto monetário.

Nos comunicados das últimas reuniões, o Copom tinha informado que os diretores do BC e o presidente do órgão, Roberto Campos Neto, tinham previsto, por unanimidade cortes de 0,5 ponto percentual nos próximos encontros.

Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa básica deve realmente cair 0,5 ponto percentual. A expectativa do mercado financeiro é que a Selic encerre o ano em 11,25% ao ano. Nesta quarta-feira, ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão.

Inflação

Na ata da última reunião, em dezembro, o Copom mostrou preocupação com as contas públicas. O colegiado também apontou riscos de um eventual repique do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial.

O Copom avaliou que parte da incerteza observada nos mercados, com reflexo nas expectativas de inflação, está em torno da capacidade do governo de executar as medidas de receita e despesas compatíveis com o arcabouço fiscal. No mercado internacional, a perspectiva de alta de juros nos Estados Unidos e a guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas dificultam a tarefa do BC de baixar os juros em 0,5 ponto por longo tempo.

Segundo o último boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras feita pelo BC, a estimativa de inflação para 2024 caiu de 3,86% para 3,81%. Índice representa inflação dentro do intervalo da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3% para este ano, podendo chegar a 4,5% por causa do intervalo de tolerância de 1,5 ponto.

Em dezembro, puxado por alimentos e bebidas, o IPCA ficou em 0,56%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com a pressão dos combustíveis, o indicador ficou dentro das expectativas do boletim Focus. Com o resultado, o indicador acumulou alta de 4,62% em 2023.

Taxa Selic

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Meta

Para 2024, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas também são de 3% para os dois anos, com o mesmo intervalo de tolerância.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a previsão de que o IPCA termine 2024 em 3,5%, dentro da meta de inflação. O próximo relatório será divulgado no fim de março.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil