terça-feira, 30 de janeiro de 2024

PF suspeita de vazamento em operação contra Carlos Bolsonaro

 A presença do assessor Edivaldo Souza da Silva às 7h, durante o recesso, no gabinete de Carlos, despertou a atenção dos investigadores

Carlos Bolsonaro (Foto: Reprodução/Instagram)

 A Polícia Federal (PF) suspeita que a operação contra o vereador Carlos Bolsonaro, investigado pelo esquema de espionagem ilegal na Abin durante o governo de seu pai, sofreu vazamento, informa Guilherme Amado, do Metrópoles

"Chamou a atenção dos investigadores a presença do assessor Edivaldo Souza da Silva, às 7h, em meio ao recesso, no gabinete de Carlos na Câmara dos Vereadores. O recesso da Câmara do Rio acaba apenas dia 15 de fevereiro, depois do Carnaval", destaca o jornalista.

Segundo informações da Câmara do Rio, a presença de Edivaldo durante o recesso foi um incidente isolado e atípico. Às 7h da manhã, momento em que a Polícia Federal chegou à residência, apenas funcionários da segurança e limpeza estavam presentes. Ele acompanhou as buscas e apreensões no gabinete do vereador.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

CGU desmente relatório de ONG estrangeira lavajatista que ataca governo Lula

 Transparência Internacional, que apoiou a Lava Jato, divulgou documento supostamente apontando uma piora no combate à corrupção

O ministro da CGU, Vinicius Marques de Carvalho (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

 O relatório da ONG Transparência Internacional acusando o Brasil de supostamente ter tornado-se um país mais corrupto em 2023 é repleto de problemas e o diagnóstico é equivocado, afirmou o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinícius Marques de Carvalho. 

"Especialistas do mundo todo dizem, há mais de uma década, que o termômetro do Índice de Percepção da Corrupção tem problemas. Essas críticas precisam ser levadas a sério e debatidas. Um termômetro desregulado leva a diagnósticos equivocados", escreveu Carvalho, em postagem na plataforma social X (antigo Twitter).

Ele também apontou para uma série de retrocessos cometidos pelo governo de Jair Bolsonaro no âmbito do combate à corrupção. "Mas se a febre do desmonte passou, como é possível que o Brasil tenha piorado? Onde está o problema: no paciente ou no termômetro?", questionou. 

Fonte: Brasil 247

Dino diz que existem 'provas inequívocas' da existência de uma Abin paralela no governo Bolsonaro

 "Uma agência de inteligência não pode fazer investigação criminal", disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino

Flávio Dino (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que existem "provas inequívocas" do monitoramento ilegal feito pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o período em que Alexandre Ramagem esteve à frente do órgão, no governo Jair Bolsonaro (PL).

“Há provas inequívocas de que houve a utilização de uma ferramenta que implicava na invasão da privacidade de pessoas sem autorização judicial (...) Uma agência de inteligência não pode fazer investigação criminal”, disse Dino em entrevista ao programa Estúdio I, da GloboNews, nesta terça-feira (30). 

Na entrevista, Dino repudiou o uso de recursos de segurança para fins políticos, mas defendeu a importância de manter a integridade e o propósito da agência. Ele também ressaltou a falta de debates aprofundados em torno das atribuições do órgão de inteligência. 

”A Abin tem excelentes quadros técnicos, ótimos profissionais. Portanto, não há uma ideia de que toda a instituição deva ser descartada. Mas, uma análise atenta vai demonstrar que desde o SNI, o extinto Serviço Nacional de Informações, após a aprovação da Constituição de 88, não houve um debate mais aprofundado quanto a esse modelo”, destacou. 

Ainda conforme Dino, a autoria do monitoramento ilegal deverá ser esclarecida em breve e que funcionários públicos podem ser afastados por obstruírem as investigações.

Fonte: Brasil 247 com Estudio I, da GloboNews

União Europeia diz que não há condições para acordo com Mercosul

 Porta-voz da Comissão Europeia, porém, destacou que as tratativas "continuam"

Bandeiras do Mercosul e União Europeia (Foto: Bandeiras do Mercosul e União Europeia)

ANSA - O poder Executivo da União Europeia afirmou nesta terça-feira (30) que não existem as condições para a conclusão do acordo de livre comércio com o Mercosul, que é negociado há mais de 20 anos.

"No estado atual, a análise é de que as condições não foram satisfeitas", disse um porta-voz da Comissão Europeia durante o briefing diário com a imprensa em Bruxelas. O Executivo europeu, no entanto, destacou que as tratativas "continuam".

"A UE segue perseguindo o objetivo de alcançar um acordo que respeite os objetivos da UE em matéria de sustentabilidade e que respeite nossas sensibilidades no setor agrícola", salientou o porta-voz.

As declarações chegam em meio a uma onda de protestos de agricultores contra o que eles consideram um excesso de regulamentação da UE na área ambiental, mas em países como a França o acordo com o Mercosul também está na pauta dos manifestantes.

No fim da semana passada, o premiê francês, Gabriel Attal, disse que o país não aprovaria o acordo comercial entre os dois blocos, em uma tentativa de aplacar os protestos, porém os agricultores mantiveram a mobilização.

A França é um dos principais produtores agrícolas da UE e sempre mostrou resistência ao pacto com o Mercosul, temendo que a Europa seja inundada por matérias-primas alimentares de países sul-americanos com preços mais competitivos.

Outro entrave é o documento adicional proposto por Bruxelas e que estabelece normas ambientais mais rígidas, exigência considerada inaceitável pelo Mercosul.

Os dois blocos chegaram a anunciar um acordo em meados de 2019, mas o texto nunca foi ratificado.

Fonte: Brasil 247 com ANSA

Carne de frango vira item de luxo na Argentina de Milei

 Cada vez mais pessoas na Argentina têm de improvisar para sobreviver

(Foto: REUTERS/Agustin Marcarian | Freepik)

 Um número crescente de argentinos simplesmente não têm mais condições de comer carne bovina produzida do gado que vagueia pelas pastagens férteis dos Pampas.

Na Argentina de Javier Milei, o churrasco saiu do cardápio, com a inflação perto de 200%. Os custos dos mantimentos aumentaram de forma particularmente rápida, pesando nos bolsos das pessoas mais humildes, já que os salários e as aposentadorias não conseguiram acompanhar o ritmo.

"Até o frango se tornou um luxo", destaca reportagem da BBC News Brasil. "Cada vez mais pessoas na Argentina têm de improvisar para sobreviver", acrescenta. 

Fonte: Brasil 247 cokm reportagem da BBC News Brasil

Michelle Bolsonaro ataca PF após operação contra Carlos

 Esposa de Jair Bolsonaro resolveu comparar a PF à Gestapo da Alemanha nazista, enquanto a Abin do governo passado monitorava opositores

Michelle Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Michelle Bolsonaro resolveu atacar a Polícia Federal (PF) após Carlos Bolsonaro ser alvo de uma operação da corporação que investiga o esquema de espionagem ilegal durante o governo de Jair Bolsonaro. 

"Desmentindo a fake news que Bolsonaro teria se 'escondido' na operação da Gestapo (PF) de hoje", escreveu Michelle em suas redes sociais, em referência à polícia secreta oficial da Alemanha Nazista. 

Na segunda-feira (29), a PF cumpriu novos mandados de busca e apreensão em continuidade à Operação Vigilância Aproximada. A corporação busca identificar os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente no âmbito da Abin, por meio de ações clandestinas. Um dos alvos é o filho de Jair Bolsonaro e vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Fonte: Brasil 247

Tarcísio marca reunião no Planalto para discutir anúncio do túnel Santos-Guarujá por Lula e Alckmin

 Governador busca aparar arestas antes de cerimônia organizada pelo Palácio do Planalto no Porto de Santos, prevista para sexta-feira

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil/EBC)

 O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), marcou uma reunião de emergência com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, nesta terça-feira (30), para aparar arestas sobre a construção do túnel entre Santos e Guarujá, uma obra considerada importante e estratégica tanto para o governo federal quanto o governo paulista, informa o repórter Caio Junqueira na CNN Brasil. 

O Palácio do Planalto realizará uma grande cerimônia nesta sexta-feira (2 de fevereiro) no porto de Santos, com as presenças do presidente Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e outros Ministros de Estado para anunciar que a obra será do governo federal. Além disso, será anunciada a retirada do Porto da relação de bens privatizáveis.

A presença de Tarcísio no evento, contudo, dependerá das negociações de hoje com Rui Costa, pois existem divergências entre a gestão do ex-ministro bolsonarista em São Paulo e o Palácio do Planalto quanto ao túnel.

O governador de SP defende que a construção deve se dar com investimentos privados via PPP, com a participação de investimentos do governo federal somente via PAC ou BNDES; o governo, por sua vez, quer que a obra seja custeada em sua maior parte com investimentos federais, sendo que já houve até a contratação de uma consultoria para estimar os custos, que ficarão em torno de R$ 5,7 bilhões.

Outra divergência se dava em torno da privatização do Porto de Santos: Tarcísio, quando ministro da Infraestrutura no governo Bolsonaro, havia condicionado a construção do túnel à privatização do Porto. O governo Lula, no entanto, barrou a privatização.

O túnel terá extensão de 1,7 km e terá impacto positivo para 40 mil motoristas diariamente. Atualmente, para chegar ao Guarujá partindo de Santos, é preciso atravessar por balsa ou fazer um contorno por uma pista de 40 km. Por representar tamanho impacto, a obra é vista como um trunfo político tanto para o governo Lula e seus ministros quanto para Tarcísio, que quer passar a imagem de "tocador de obras".

Fonte: Brasil 247 com informação da CNN Brasil

Deltan Dallagnol apanha nas redes após defender Jordy, Alexandre Ramagem e Carlos Bolsonaro

 'O que há de ilegal nas decisões do STF nos casos de Jordy, Ramagem e Carlos Bolsonaro? Vou explicar', afirmou o ex-procurador. 'Terá Powerpoint?', ironizou um internauta

Deltan Dallagnol (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

 O ex-deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Novo-PR) foi ironizado nas redes sociais após defender o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), o ex-diretor-geral da Polícia Federal (PF) Alexandre Ramagem (PL-RJ) e o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos).

"O que há de errado e ilegal com as decisões de Alexandre de Moraes nos casos de Jordy, Ramagem e Carlos Bolsonaro? Vou explicar em detalhes ao vivo hoje as 20h no meu canal do YouTube!", afirmou o ex-procurador da Operação Lava Jato na rede social X.

Internautas reagiram. "Sem parcialidade?", questionou um deles. "Vai ter Powerpoint?", perguntou um perfil. Outra pessoa escreveu: "vai falar só para os bois, todos sabem do esquema de arapongagem do Bozo desde a reunião que ele humilhou ao extremo o Moro. Vocês erram em profusão ao não ficar independente da esquerda e da extrema direita".

Sobre o deputado Carlos Jordy, mensagens obtidas por investigadores da PF mostraram que o parlamentar teria passado orientações sobre atos golpistas a bolsonaristas no estado do Rio de Janeiro.

Diretor-geral da PF no governo Bolsonaro, Ramagem e o vereador do Rio são alvos de investigações por causa de um esquema de espionagem ilegal feita pela Agência Brasileira de Inteligência durante a gestão bolsonarista.

De acordo com as apurações, a Abin tentou favorecer familiares de Bolsonaro no esquema de espionagem. O ministro Alexandre de Moraes afirmou que "a organização criminosa infiltrada" na ABIN usou "métodos ilegais para a realização de ações clandestinas direcionadas contra pessoas ideologicamente qualificadas como opositoras".

O magistrado também havia dito que a ABIN foi usada na gestão bolsonarista para monitorar o caso Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018. Cerca de 30 mil pessoas foram monitoradas, informou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, no começo do mês.


Fonte: Brasil 247

Reforma trabalhista incluída no megadecreto de Milei é inconstitucional, decide tribunal argentino

 Decisão do tribunal de segunda instância atendeu ao amparo apresentado pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), principal sindicato trabalhista da Argentina

Javier Milei e protestos na Argentina (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian | Reprodução)

Sputnik - Um tribunal argentino de segunda instância declarou a inconstitucionalidade do capítulo trabalhista que está contido em um decreto de necessidade e urgência (DNU) emitido pelo presidente Javier Milei. Esse decreto busca modificar ou revogar 366 leis, visando a desregulamentação de diferentes setores da economia.

"A Câmara Justa da Câmara Nacional de Recursos do Trabalho declarou a nulidade constitucional do título IV [artigos 53.º a 97.º] do DNU 70/2024", afirmou o acórdão ao qual a Sputnik teve acesso.

O tribunal de segunda instância atendeu ao amparo apresentado pelo principal sindicato trabalhista do país, a Confederação Geral do Trabalho (CGT), ao considerar que o Poder Executivo não possuía competência para legislar sobre regulamentação trabalhista por meio de DNU.

Os juízes entenderam que nenhuma das exceções admitidas se aplica para suscitar a possibilidade de o Governo atribuir capacidade para legislar, uma vez que o Congresso está em funcionamento, "e o próprio Poder Executivo incorporou na discussão das sessões" a questão da ratificação do DNU, que é considerado extraordinário.

Para o Tribunal Nacional de Apelações, todas as pessoas em uma relação de dependência são afetadas por uma vulnerabilidade "dada a desigualdade nas negociações".

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Importações de diesel russo disparam 4.600%

 Brasil importou uma quantidade de 6,1 milhões de toneladas de diesel da Rússia em 2023

Bandeiras do Brasil e da Rússia (Foto: Alan Santos/PR)

 No decorrer do último ano, as importações brasileiras de diesel proveniente da Rússia registraram um forte aumento de 4.600%, enquanto as aquisições de óleo combustível cresceram quase 400%, informou o jornal Financial Times

O Brasil importou uma quantidade de 6,1 milhões de toneladas de diesel da Rússia em 2023, representando um aumento exponencial de 6.000% em comparação com as 101.000 toneladas do ano anterior. Os valores em dólares, de acordo com dados oficiais do governo, experimentaram um aumento de 4.600%, passando de $95 milhões para $4,5 bilhões.

Adicionalmente, o país latino-americano viu um incremento considerável nas compras de óleo combustível da Rússia, com as importações atingindo a marca de $5,3 bilhões no último ano, em contraste com os $1,1 bilhão registrados no ano anterior.

A partir de dados fornecidos pela Kpler, observou-se que o Brasil superou a Turquia em outubro do ano passado, tornando-se o principal comprador de diesel russo. Esse aumento substancial nas importações de diesel ao longo do último ano também resultou na Rússia ultrapassando os Estados Unidos como o principal fornecedor desse combustível para o Brasil.

Fonte: Brasil 247 com Financial Times

Governador de Minas Gerais critica "rótulo de carrasco" atribuído a homens brancos, heterossexuais e bem-sucedidos

 Romeu Zema abordou “estigma” em discurso durante o evento de lançamento do Plantão Integrado Acolhe Minas, que visa atender mulheres vítimas de violência durante o Carnaval

Romeu Zema (Foto: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil)

 O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), durante o lançamento do Plantão Integrado Acolhe Minas, um programa destinado a auxiliar mulheres em situações de violência durante o Carnaval, fez um discurso criticando o estigma associado a homens brancos, heterossexuais e bem-sucedidos, os quais ele alega serem rotulados como "carrascos". “Se alguém é homem, branco, heterossexual e bem-sucedido, pronto: é rotulado de carrasco”, destaca o Metrópoles.

Segundo Zema, a categorização baseada em características como gênero, etnia, orientação sexual e sucesso profissional pode ser "perigosíssima". Durante seu pronunciamento, ele destacou a prática comum no Brasil de rotular automaticamente indivíduos que se enquadram nessas características específicas como algo negativo.

“Parece que não pode ser humano. Mas, pode, sim. Dá para ser humano. Qualquer rótulo é perigoso. Há político honesto e desonesto, empresário honesto e desonesto”, afirmou o governador defendendo a ideia de que as pessoas devem ser avaliadas individualmente, sem serem pré-julgadas com base em estereótipos.

Zema também anunciou medidas direcionadas para combater o racismo, discriminação, assédio, importunação sexual e violência. "O que o ser humano mais preza é justiça e respeito”

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Relatório da Transparência Internacional "revela apenas má vontade e oposição política da ONG a Lula e ao PT", diz Gleisi

 "Expliquem antes quem financia vocês. Poucos saíram tão desmoralizados das investigações sobre os crimes da Lava Jato quanto a tal Transparência Internacional", afirmou

Gleisi Hoffmann (Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados)

 A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), rebateu via X, antigo Twitter, nesta terça-feira (30) relatório da ONG Transparência Internacional sobre o Brasil ter supostamente se tornado um país mais corrupto em 2023. A ONG desempenhou papel relevante no processo de ataque à democracia e à economia nacional, com seu apoio à Operação Lava Jato anos atrás.

"ONG Transparência Internacional tem longa trajetória de desinformação sobre os governos do PT, mas no relatório anual divulgado ontem passaram dos limites", protestou Gleisi. "Acusar de retrocesso a indicação dos ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino ao STF, além da escolha de Paulo Gonet para a PGR, revela apenas a má vontade e a oposição política da ONG a Lula e ao PT. Queriam que Lula indicasse procurador-geral e ministros lavajatistas?".

Na sequência, a parlamentar cobrou exatamente "transparência" da Transparência Internacional. "Expliquem antes quem financia vocês, abram suas contas, expliquem os negócios em que se envolveram com Moro e Dallagnol. Poucos saíram tão desmoralizados das investigações sobre os crimes da Lava Jato quanto a tal Transparência Internacional, que de transparente só tem o nome. As investigações sérias revelaram que a TI [Transparência Internacional] foi não apenas cúmplice de Sergio Moro e Dallagnol na perseguição a Lula e ao PT: seus dirigentes tornaram-se sócios nas tentativas da dupla de se apropriar de recursos públicos ilegalmente, o que foi felizmente barrado pelo STF".

Artigos publicados no Brasil 247 pelo jornalista Joaquim de Carvalho revelam como a Transparência Internacional foi parte do projeto de poder do ex-juiz suspeito Sergio Moro e do ex-deputado cassado Deltan Dallagnol. Reportagem do portal Consultor Jurídico também aponta que a ONG receberia ganhos financeiros com as multas direcionadas à "fundação Lava Jato", que Dallagnol tentou criar. Artigo do jornalista Marcio Chaer, editor do Conjur, destaca como a Transparência Internacional se envolveu em grandes oportunidades comerciais, que foram abertas após empresas brasileiras serem atingidas pela Lava Jato.

Fonte: Brasil 247

CNI quer redução de 0,75 p.p. nos juros. “Banco Central precisa ser menos conservador”, diz Ricardo Alban

 Presidente da CNI afirma que a economia brasileira desacelera enquanto Estados Unidos controlam a inflação “de forma compatível com o crescimento do PIB”

Ricardo Alban (Foto: Gilberto Sousa/CNI)

Da Agência CNI - O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, avalia que o Banco Central tem todas as condições para acelerar o ritmo de redução da taxa básica de juros, Selic, para no mínimo, 0,75 ponto percentual. A queda é aguardada para a quarta-feira (31), após a reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM).

“Precisamos de menos conservadorismo do Banco Central, vis a vis, o que já começamos a ver nas demais economias”, diz Alban. O presidente da CNI frisa que a inflação corrente no Brasil e as expectativas de inflação estão caindo sistematicamente. O IPCA fechou 2023 em 4,6%, dentro do intervalo previsto na política de meta de inflação e registrou queda em relação aos 5,8% registrados em 2022. Desta forma, reduzir mais rapidamente a taxa de juros não irá, de forma alguma, comprometer o cumprimento das metas de inflação. 

“Adiar a aceleração no ritmo de queda da Selic seria uma decisão equivocada que penalizaria ainda mais a atividade econômica no Brasil. A atividade econômica está sofrendo demais com esse nível absurdo da taxa de juros real no Brasil. O nível de cumulatividade dos juros reais sobre as cadeias produtivas já nos permite dizer que é atualmente um dos mais representativos Custo Brasil”, diz Alban.

Além disso, a tendência é de continuidade da queda na inflação. As expectativas levantadas pelo Boletim Focus, do próprio Banco Central, já apontam inflação de 3,8% no final de 2024. Há um mês a expectativa para 2024 estava em 3,9%. Além de estarem em forte queda, as expectativas já apontam que a meta de inflação de 2024 (3% ao ano podendo variar entre 1,5% e 4,5% ao ano), será cumprida com folga.

O presidente da CNI avalia que, mesmo com a quatro reduções de 0,50 ponto percentual realizadas na Selic desde agosto, a taxa de juros real, que desconsidera os efeitos da inflação, continua muito restritiva. No momento, está em 7,65% ao ano, o que representam 3,15 ponto percentual acima da taxa de juros neutra, aquela que não estimula nem desestimula a atividade econômica. 

O Banco Central estima que a taxa de juros neutra é de 4,5% ao ano. Em outras economias, controle inflacionário tem sido menos conservador Alban lembra que, enquanto no Brasil o Banco Central força uma queda desnecessária da economia, nos Estados Unidos, a redução da inflação tem sido feita de forma compatível com um expressivo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). 

Em 2023, o índice de preços, que serve de base para o Banco Central NorteAmericano (Fed), o PCE, ficou em 2,6%, contra 5,4% em 2022. Ao mesmo tempo, o crescimento do PIB alcançou 2,5% em 2023, mais do que em de 2022, quando alta foi de 1,9%. Nesse cenário, e mesmo apresentando uma taxa de juros real de apenas 2,7% ao ano, as expectativas são de que o Fed comece a reduzir a taxa de juros ainda no primeiro trimestre de 2024. 

“Esse movimento reforça ainda mais a urgência de que o Banco Central do Brasil acelere o ritmo de cortes da Selic”, afirma. Segundo ele, é urgente que, definitivamente, nosso Banco Central, com a sua independência, se some ao necessário esforço do crescimento econômico sustentado do Brasil.

“O nível atual da taxa de juros tem castigado desnecessariamente a atividade econômica. Externamente é iminente o início da redução de taxas de juros pelos países desenvolvidos. Assim, se não acelerarmos os cortes da Selic, ficaremos ainda mais distantes do patamar de taxa de juros praticado nesses países”, afirma Ricardo Alban.

Política monetária tem desestimulado atividade econômica - Ricardo Alban lembra que o PIB ficou estagnado no terceiro trimestre de 2023 e as expectativas são de que tenha caído no último trimestre de 2023, pois o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) registrou recuo de 0,2% em outubro e estabilidade em novembro. Na indústria a situação é crítica. Segundo o IBGE, a produção da indústria de transformação acumulou queda de 0,9% entre janeiro e novembro de 2023, na comparação com o mesmo período de 2022. 

O setor ainda opera 2,3% abaixo do nível de produção pré-pandemia. Mas a queda da atividade econômica também chegou também aos serviços e ao comércio. O varejo tem alternado meses de queda com meses de crescimento modesto. Após as vendas caírem 0,3% em outubro, houve aumento de apenas 0,1% em novembro. O setor de serviços acumulou recuo de 2,2% em três meses consecutivos de queda, entre agosto e outubro, ainda que tenha avançado 0,4% em novembro.

Fonte: Brasil 247 com Agência CNI

Governo federal reconhece emergência em Joinville após acidente de caminhão com ácido contaminar rio

 Situação causou a interrupção no abastecimento de água de 75% do município

Acidente vazou espuma para rio em Joinville (Foto: Divulgação)

A Situação de Emergência decretada pela prefeitura de Joinville após o acidente com um caminhão que causou o derramamento de uma substância química na região de Serra Dona Francisca, na segunda-feira (29), foi reconhecida pelo Governo Federal.

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, publicou a Portaria 410 na noite do mesmo dia, em Edição Extra do Diário Oficial da União.

A prefeitura anunciou Situação de Emergência, após a montagem do Gabinete de Crise. Na sequência, foi elaborado o relatório técnico pela equipe da Defesa Civil, com apoio da Companhia Águas de Joinville.

O acidente levou ao vazamento de ácido sulfônico no Rio Seco, que deságua no Rio Cubatão. A situação causou a interrupção no abastecimento de água de 75% do município. 

Fonte: Brasil 247

Brasil fecha 2023 com saldo positivo de 1,5 milhão de postos de trabalho

 Saldo positivo é resultado de 23,258 milhões de admissões e 21,774 milhões de desligamentos ao longo de 2023

(Foto: Agência Brasil)

Reuters - O Brasil fechou 430.159 vagas formais de trabalho em dezembro, mais do que o esperado pelos mercados, mas encerrou 2023 com saldo acumulado positivo de quase 1,5 milhão de empregos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O resultado negativo do mês passado foi mais intenso que a expectativa em pesquisa da Reuters, de fechamento líquido de 372.341 empregos, e representou forte piora frente ao saldo positivo de 125.027 de novembro -- dado revisado ante 130.097 informados anteriormente.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o rombo do mês passado reflete ajustes sazonais realizado todos os anos no mês de dezembro. De fato, o Caged também registrou grande número de fechamento de vagas em dezembro de 2022: 431.011

Apesar do rombo visto em dezembro, em 2023 como um todo o país ainda abriu 1,484 milhão de vagas formais. Essa leitura, por outro lado, ficou abaixo dos 2,013 milhões de empregos criados em 2022 e dos 2,780 milhões abertos em 2021 -- anos em que o mercado de trabalho estava se recuperando do impacto da pandemia.

O dado do ano completo é resultado de 23,258 milhões de admissões e 21,774 milhões de desligamentos ao longo de 2023.

Entre os cinco grandes setores econômicos, todos tiveram criação líquida de vagas no acumulado do ano passado, e o maior crescimento do emprego formal ocorreu nos Serviços, com saldo positivo de 886.256 postos de trabalho. Entre os destaques desse segmento, ao longo do ano surgiram 55.846 oportunidades formais em serviços de escritório e apoio administrativo e 30.093 em limpeza em prédios e domicílios.

O setor de Comércio teve abertura de 276.528 postos de trabalho, enquanto a Construção Civil viu a criação de 158.940 empregos. A Indústria gerou 127.145 vagas, enquanto a Agropecuária ficou em último lugar com 34.762.

Todas as unidades federativas registraram saldo positivo de vagas formais no acumulado de 2023, com São Paulo na liderança com 390.719 postos. O Acre foi o Estado com menor criação de empregos, de apenas 4.562.

Entre as regiões do país, o Sudeste criou 726.327 empregos no ano passado, seguido por Nordeste (+298.188), Sul (+197.659), Centro-Oeste (+155.956) e Norte (+106.375).

O salário médio real de admissão no último mês de 2023 foi de 2.026,33 reais, apresentando redução de 6,52 reais frente ao valor corrigido de novembro, de 2.032,85.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

EUA revogam alívio nas sanções à Venezuela

 Washington citou a 'falta de progresso entre Maduro' e a oposição

Joe Biden e Nicolás Maduro (Foto: Reuters)

 Os Estados Unidos não renovarão sua licença geral em abril que permite a compra de petróleo bruto da Venezuela, a menos que haja progresso entre o presidente Nicolás Maduro e a oposição, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, informa a agência de notícias Sputnik. 

"Em apoio ao Acordo de Barbados, os Estados Unidos emitiram a Licença Geral 44, que fornece alívio ao setor de petróleo e gás da Venezuela", disse Miller em comunicado. 

"Sem progresso entre Maduro e seus representantes e a Plataforma Unitária da oposição, especialmente no que diz respeito à permissão para que todos os candidatos presidenciais concorram nas eleições deste ano, os Estados Unidos não renovarão a licença quando ela expirar em 18 de abril de 2024."

Além disso, os Estados Unidos estão revogando a Licença Geral 43, que autorizava transações envolvendo a empresa estatal venezuelana de mineração de ouro Minerven.

"As pessoas dos EUA terão quatorze dias para encerrar quaisquer transações que foram previamente autorizadas por essa licença", acrescentou o porta-voz.

O procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, disse recentemente que as forças de segurança do país frustraram os preparativos para cinco ataques terroristas e conspirações, com 27 pessoas detidas no caso, que os Estados Unidos afirmam incluir figuras políticas.

Acredita-se que os detidos tenham recrutado militares venezuelanos e planejado, em coordenação com as autoridades dos EUA, tentativas de assassinato contra o presidente Nicolás Maduro e outros altos funcionários. Além disso, o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino Lopez, alegou que a gigante petrolífera norte-americana Exxon Mobil patrocinou os preparativos para as tentativas frustradas de assassinato.

Fonte: Brasil 247