terça-feira, 30 de janeiro de 2024

CNI quer redução de 0,75 p.p. nos juros. “Banco Central precisa ser menos conservador”, diz Ricardo Alban

 Presidente da CNI afirma que a economia brasileira desacelera enquanto Estados Unidos controlam a inflação “de forma compatível com o crescimento do PIB”

Ricardo Alban (Foto: Gilberto Sousa/CNI)

Da Agência CNI - O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, avalia que o Banco Central tem todas as condições para acelerar o ritmo de redução da taxa básica de juros, Selic, para no mínimo, 0,75 ponto percentual. A queda é aguardada para a quarta-feira (31), após a reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM).

“Precisamos de menos conservadorismo do Banco Central, vis a vis, o que já começamos a ver nas demais economias”, diz Alban. O presidente da CNI frisa que a inflação corrente no Brasil e as expectativas de inflação estão caindo sistematicamente. O IPCA fechou 2023 em 4,6%, dentro do intervalo previsto na política de meta de inflação e registrou queda em relação aos 5,8% registrados em 2022. Desta forma, reduzir mais rapidamente a taxa de juros não irá, de forma alguma, comprometer o cumprimento das metas de inflação. 

“Adiar a aceleração no ritmo de queda da Selic seria uma decisão equivocada que penalizaria ainda mais a atividade econômica no Brasil. A atividade econômica está sofrendo demais com esse nível absurdo da taxa de juros real no Brasil. O nível de cumulatividade dos juros reais sobre as cadeias produtivas já nos permite dizer que é atualmente um dos mais representativos Custo Brasil”, diz Alban.

Além disso, a tendência é de continuidade da queda na inflação. As expectativas levantadas pelo Boletim Focus, do próprio Banco Central, já apontam inflação de 3,8% no final de 2024. Há um mês a expectativa para 2024 estava em 3,9%. Além de estarem em forte queda, as expectativas já apontam que a meta de inflação de 2024 (3% ao ano podendo variar entre 1,5% e 4,5% ao ano), será cumprida com folga.

O presidente da CNI avalia que, mesmo com a quatro reduções de 0,50 ponto percentual realizadas na Selic desde agosto, a taxa de juros real, que desconsidera os efeitos da inflação, continua muito restritiva. No momento, está em 7,65% ao ano, o que representam 3,15 ponto percentual acima da taxa de juros neutra, aquela que não estimula nem desestimula a atividade econômica. 

O Banco Central estima que a taxa de juros neutra é de 4,5% ao ano. Em outras economias, controle inflacionário tem sido menos conservador Alban lembra que, enquanto no Brasil o Banco Central força uma queda desnecessária da economia, nos Estados Unidos, a redução da inflação tem sido feita de forma compatível com um expressivo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). 

Em 2023, o índice de preços, que serve de base para o Banco Central NorteAmericano (Fed), o PCE, ficou em 2,6%, contra 5,4% em 2022. Ao mesmo tempo, o crescimento do PIB alcançou 2,5% em 2023, mais do que em de 2022, quando alta foi de 1,9%. Nesse cenário, e mesmo apresentando uma taxa de juros real de apenas 2,7% ao ano, as expectativas são de que o Fed comece a reduzir a taxa de juros ainda no primeiro trimestre de 2024. 

“Esse movimento reforça ainda mais a urgência de que o Banco Central do Brasil acelere o ritmo de cortes da Selic”, afirma. Segundo ele, é urgente que, definitivamente, nosso Banco Central, com a sua independência, se some ao necessário esforço do crescimento econômico sustentado do Brasil.

“O nível atual da taxa de juros tem castigado desnecessariamente a atividade econômica. Externamente é iminente o início da redução de taxas de juros pelos países desenvolvidos. Assim, se não acelerarmos os cortes da Selic, ficaremos ainda mais distantes do patamar de taxa de juros praticado nesses países”, afirma Ricardo Alban.

Política monetária tem desestimulado atividade econômica - Ricardo Alban lembra que o PIB ficou estagnado no terceiro trimestre de 2023 e as expectativas são de que tenha caído no último trimestre de 2023, pois o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) registrou recuo de 0,2% em outubro e estabilidade em novembro. Na indústria a situação é crítica. Segundo o IBGE, a produção da indústria de transformação acumulou queda de 0,9% entre janeiro e novembro de 2023, na comparação com o mesmo período de 2022. 

O setor ainda opera 2,3% abaixo do nível de produção pré-pandemia. Mas a queda da atividade econômica também chegou também aos serviços e ao comércio. O varejo tem alternado meses de queda com meses de crescimento modesto. Após as vendas caírem 0,3% em outubro, houve aumento de apenas 0,1% em novembro. O setor de serviços acumulou recuo de 2,2% em três meses consecutivos de queda, entre agosto e outubro, ainda que tenha avançado 0,4% em novembro.

Fonte: Brasil 247 com Agência CNI

Governo federal reconhece emergência em Joinville após acidente de caminhão com ácido contaminar rio

 Situação causou a interrupção no abastecimento de água de 75% do município

Acidente vazou espuma para rio em Joinville (Foto: Divulgação)

A Situação de Emergência decretada pela prefeitura de Joinville após o acidente com um caminhão que causou o derramamento de uma substância química na região de Serra Dona Francisca, na segunda-feira (29), foi reconhecida pelo Governo Federal.

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, publicou a Portaria 410 na noite do mesmo dia, em Edição Extra do Diário Oficial da União.

A prefeitura anunciou Situação de Emergência, após a montagem do Gabinete de Crise. Na sequência, foi elaborado o relatório técnico pela equipe da Defesa Civil, com apoio da Companhia Águas de Joinville.

O acidente levou ao vazamento de ácido sulfônico no Rio Seco, que deságua no Rio Cubatão. A situação causou a interrupção no abastecimento de água de 75% do município. 

Fonte: Brasil 247

Brasil fecha 2023 com saldo positivo de 1,5 milhão de postos de trabalho

 Saldo positivo é resultado de 23,258 milhões de admissões e 21,774 milhões de desligamentos ao longo de 2023

(Foto: Agência Brasil)

Reuters - O Brasil fechou 430.159 vagas formais de trabalho em dezembro, mais do que o esperado pelos mercados, mas encerrou 2023 com saldo acumulado positivo de quase 1,5 milhão de empregos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O resultado negativo do mês passado foi mais intenso que a expectativa em pesquisa da Reuters, de fechamento líquido de 372.341 empregos, e representou forte piora frente ao saldo positivo de 125.027 de novembro -- dado revisado ante 130.097 informados anteriormente.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o rombo do mês passado reflete ajustes sazonais realizado todos os anos no mês de dezembro. De fato, o Caged também registrou grande número de fechamento de vagas em dezembro de 2022: 431.011

Apesar do rombo visto em dezembro, em 2023 como um todo o país ainda abriu 1,484 milhão de vagas formais. Essa leitura, por outro lado, ficou abaixo dos 2,013 milhões de empregos criados em 2022 e dos 2,780 milhões abertos em 2021 -- anos em que o mercado de trabalho estava se recuperando do impacto da pandemia.

O dado do ano completo é resultado de 23,258 milhões de admissões e 21,774 milhões de desligamentos ao longo de 2023.

Entre os cinco grandes setores econômicos, todos tiveram criação líquida de vagas no acumulado do ano passado, e o maior crescimento do emprego formal ocorreu nos Serviços, com saldo positivo de 886.256 postos de trabalho. Entre os destaques desse segmento, ao longo do ano surgiram 55.846 oportunidades formais em serviços de escritório e apoio administrativo e 30.093 em limpeza em prédios e domicílios.

O setor de Comércio teve abertura de 276.528 postos de trabalho, enquanto a Construção Civil viu a criação de 158.940 empregos. A Indústria gerou 127.145 vagas, enquanto a Agropecuária ficou em último lugar com 34.762.

Todas as unidades federativas registraram saldo positivo de vagas formais no acumulado de 2023, com São Paulo na liderança com 390.719 postos. O Acre foi o Estado com menor criação de empregos, de apenas 4.562.

Entre as regiões do país, o Sudeste criou 726.327 empregos no ano passado, seguido por Nordeste (+298.188), Sul (+197.659), Centro-Oeste (+155.956) e Norte (+106.375).

O salário médio real de admissão no último mês de 2023 foi de 2.026,33 reais, apresentando redução de 6,52 reais frente ao valor corrigido de novembro, de 2.032,85.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

EUA revogam alívio nas sanções à Venezuela

 Washington citou a 'falta de progresso entre Maduro' e a oposição

Joe Biden e Nicolás Maduro (Foto: Reuters)

 Os Estados Unidos não renovarão sua licença geral em abril que permite a compra de petróleo bruto da Venezuela, a menos que haja progresso entre o presidente Nicolás Maduro e a oposição, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, informa a agência de notícias Sputnik. 

"Em apoio ao Acordo de Barbados, os Estados Unidos emitiram a Licença Geral 44, que fornece alívio ao setor de petróleo e gás da Venezuela", disse Miller em comunicado. 

"Sem progresso entre Maduro e seus representantes e a Plataforma Unitária da oposição, especialmente no que diz respeito à permissão para que todos os candidatos presidenciais concorram nas eleições deste ano, os Estados Unidos não renovarão a licença quando ela expirar em 18 de abril de 2024."

Além disso, os Estados Unidos estão revogando a Licença Geral 43, que autorizava transações envolvendo a empresa estatal venezuelana de mineração de ouro Minerven.

"As pessoas dos EUA terão quatorze dias para encerrar quaisquer transações que foram previamente autorizadas por essa licença", acrescentou o porta-voz.

O procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, disse recentemente que as forças de segurança do país frustraram os preparativos para cinco ataques terroristas e conspirações, com 27 pessoas detidas no caso, que os Estados Unidos afirmam incluir figuras políticas.

Acredita-se que os detidos tenham recrutado militares venezuelanos e planejado, em coordenação com as autoridades dos EUA, tentativas de assassinato contra o presidente Nicolás Maduro e outros altos funcionários. Além disso, o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino Lopez, alegou que a gigante petrolífera norte-americana Exxon Mobil patrocinou os preparativos para as tentativas frustradas de assassinato.

Fonte: Brasil 247

Recurso em educação é investimento, defende Lula

 Na Conferência Nacional da Educação, presidente ressaltou que no primeiro ano de governo, já foram recriadas mais de 80 políticas públicas que haviam sido desativadas

Lula e Camilo Santana (Foto: Ricardo Stuckert)

AgênciaGov - O uso de recursos públicos na educação não é gasto, mas investimento. Foi o que defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao participar, nesta terça-feira (30/01), da plenária de encerramento da Conferência Nacional de Educação (Conae) 2024, em Brasília (DF). “Gastar vai ser quando eu não investir nessas crianças, que tiver que tirá-las depois das drogas, do narcotráfico, do crime organizado. Enquanto eu estiver construindo sala de aula, enquanto eu estiver pagando um estímulo para aquele jovem estudar, eu tenho certeza que tudo isso é investimento”, disse o presidente.  “Qualquer dinheiro em educação tem que ser analisado com a rubrica de investimento e não de gasto”, reforçou. 

Lula lembrou de algumas medidas recentes adotadas pelo governo na área de educação e tecnologia, como a instalação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) no Ceará,  a criação do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia, que ficará sediado na Base Aérea de Salvador e será um ambiente dedicado ao fomento do ensino, à realização de pesquisas avançadas e à promoção da inovação no campo aeroespacial. Em março, o presidente vai ao Rio de Janeiro para a aula inaugural da Faculdade de Matemática que será implantada na cidade. “Temos que garantir que os nossos gênios estudem aqui, se formem aqui e trabalhem aqui”, frisou. 

No discurso, o presidente Lula ressaltou, ainda, que saúde e educação são prioridades do governo e que no primeiro ano da atual gestão já foram recriadas mais de 80 políticas públicas que haviam sido desativadas. “Voltamos a fazer o nosso PNAE [Programa Nacional de Alimentação Escolar], conseguimos fazer o Conae, depois de seis anos sem fazer uma reunião, sem aumentar o preço da merenda escolar, sem passar dinheiro para o fundo de tecnologia do Ministério de Ciência e Tecnologia, depois de seis anos de negacionismo, cá estamos nós cheirando e exalando democracia”, ressaltou. 

O ministro da Educação, Camilo Santana, lembrou que os recursos do MEC neste ano aumentaram 30% em relação a 2022. “São esses recursos que vão permitir 100 novos Institutos Federais que vão ser criados no Brasil, que vão permitir a expansão das universidades, que estão permitindo a escola em tempo integral”, destacou. Camilo garantiu que a bolsa permanência será concedida para todos os indígenas e quilombolas que ingressarem no ensino superior. 

Conae 2024  - Na Plenária Final, delegados que foram eleitos nas conferências estaduais, municipais e distrital examinam todas as emendas propostas ao Documento-Referência do novo Plano Nacional de Educação (PNE) 2024-2034. 

A Conferência Nacional de Educação  tem como tema “Plano Nacional de Educação 2024-2034: política de Estado para garantia da educação como direito humano com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável”. O Ministério da Educação (MEC) é o responsável por promover a Conae, que foi precedida de conferências municipais, distrital e estaduais. Já a articulação e a coordenação das conferências foram de responsabilidade do Fórum Nacional de Educação. 

A Conae 2024 pretende contribuir para a elaboração do novo PNE 2024-2034, de modo que debaterá a avaliação, os problemas e as necessidades educacionais do Plano vigente. Com a participação efetiva dos segmentos educacionais e setores da sociedade, a expectativa é que disso resultem proposições de diretrizes, objetivos, metas e estratégias para a próxima década da educação no País. Isso será articulado com os planos decenais de educação nos municípios, no Distrito Federal e nos estados, fortalecendo a gestão democrática, a colaboração e a cooperação federativa. A finalidade, é enfrentar as desigualdades e garantir direitos educacionais. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Gov

Prefeitura investiu R$3,8 milhões com iluminação pública de LED em Apucarana


Nos últimos dois anos, a Prefeitura de Apucarana, por meio do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), avançou com o projeto de modernização da iluminação pública. Os antigos sistemas foram retirados, dando lugar à tecnologia de LED, que garante maior eficiência em luminosidade com menor custo de consumo.

A entrega simbólica dos serviços em todas as regiões da cidade foi realizada na noite de segunda-feira (29), pelo prefeito Junior da Femac, no Núcleo João Paulo I, como parte da programação comemorativa aos 80 anos de Apucarana. Participaram do ato, moradores do bairro, secretários municipais, vereadores e lideranças da região.

O evento teve a presença da Banda Municipal Maestro João Florindo, que entoou o Hino de Apucarana e o Hino Nacional Brasileiro. O pastor Pastor Antônio Pereira, da Igreja Emanuel, e o diácono Eberson Paulo de Aguiar proferiram uma benção pela nova iluminação pública.

Os serviços de troca de hastes e luminárias foram realizados em diversos bairros, distritos, parques, entradas da cidade e área central. Os últimos pontos que receberam iluminação de LED foram o entorno da Praça Rui Barbosa, “calçadão da onça” e Praça do 28.

Conforme relatou o prefeito Junior da Femac, o investimento total foi de R$3.792.044, custeando mão de obra especializada, e a instalação de hastes e 3.033 luminárias de padrão LED. Ele lembrou que só no João Paulo e bairros prórximos foram quase mil luminária de LED instaladas.

“Avançamos muito na modernização da iluminação pública de Apucarana, nos bairros, vilas e distritos, além de praças, parques turísticos, parques industriais e as entradas da cidade”, citou, agradecendo a todos que colaboraram nos eventos dos 80 anos da cidade.

O engenheiro eletricista Lafayete Luz, responsável direto pelo projeto de modernização da iluminação pública de Apucarana, ressaltou que “a tecnologia de LED garante um significativo ganho em eficiência de luminosidade, valorizando as regiões e dando mais segurança à população e ao comércio. E, tudo isso, com economia de consumo, por que o gasto com iluminação é menor que os ultrapassados sistemas que havia anteriormente”.

Eliana Rocha, superintendente na prefeitura e liderança do Núcleo João Paulo e região, discursou no evento e, em nome dos moradores, agradeceu ao prefeito Junior da Femac e toda sua equipe pela significativa melhoria na iluminação pública. Segundo ela, agora as famílias tem mais segurança para sair às ruas e até para fazer caminhadas tranquilamente pelo bairro. “Agradecemos também pela recente conquista de mais uma quadra de esportes e um novo parque infantil, entre o João Paulo e o Núcleo Osmar Guaracy Freire”, concluiu.

Na entrega oficial do novo lote de iluminação pública com tecnologia LED, o vereador Tiago Cordeiro Lima reconheceu o excelente trabalho do prefeito Junior da Femac, na modernização da iluminação pública.

O vereador Mário Felipe citou que “quem faz o melhor pelo povo é reconhecido e abençoado”. E, por último, discursou o vereador Mauro Bertoli, que fez um agradecimento pela inclusão dos distritos e mais de vinte bairros de Apucarana, que receberam iluminação de LED.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Gleisi rebate as críticas ao déficit de 2023: “Tragédia fiscal de Paulo Guedes”

Gleisi Hoffmann, presidente do PT. Foto: reprodução

 Na última segunda-feira (29), o governo Lula (PT) divulgou o resultado das contas públicas em 2023 e apresentou um déficit de R$ 230, bilhões no ano. Apesar do crescimento econômico, do PIB, e da geração de empregos no período, a notícia foi o estopim para analistas econômicos liberais destilarem a ideologia que evoca um estado menor e menos oneroso. Por conta desta reação, a presidente do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann, foi ao X, antigo Twitter, dar o contexto da economia brasileira deixada pelo governo Bolsonaro e administração de Paulo Guedes. 

Leia:

“É totalmente injusta e absurda a gritaria da mídia e do tal mercado com o resultado das contas públicas de 2023. Esquecem que Lula herdou uma tragédia fiscal de Bolsonaro e Paulo Guedes, que produziram um rombo de R$ 800 bilhões em quatro anos de desgoverno.

Jamais cumpriram a Lei do Teto de Gastos, que a mídia aplaudia tanto. Deram calote nos precatórios, tomaram receita dos Estados e fizeram outros trambiques. A maior parte do déficit de 230 bi já estava contratada desde o governo passado, só pelo reflexo da irresponsabilidade deles.

Além disso, o ministro Fernando Haddad pagou ano passado uma conta de R$ 92 bi, que havia sido roubado de milhares de cidadãos comuns e empresas, além de recompor receitas dos Estados. O que esse pessoal queria? Mais maquiagem de contas? Mais calote?

O mais impressionante é que eles criticam o déficit inevitável e contas transparentes, ao mesmo tempo em que defendem a manutenção de privilégios fiscais para 17 setores, incluindo o de comunicação, que provocam rombo bilionário na Previdência. E sobre investimento público, indispensável para o país crescer, não dizem nada. Só falam em cortes. Volto a repetir, a meta com a qual devemos ter compromisso é a meta de crescimento econômico!”

Fonte: DCM

Dengue avança no país: 217 mil casos foram registrados, apenas em janeiro

 O ministério atribui o aumento de casos a fatores como o calor excessivo e as chuvas intensas, que podem ser efeitos do fenômeno climático El Niño, e ao ressurgimento dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue no país

O Brasil enfrenta uma explosão de casos de dengue neste início de 2024. Segundo o Ministério da Saúde, foram registrados mais de 217 mil casos nas quatro primeiras semanas do ano, um número três vezes maior do que o mesmo período em 2023, quando houve 65.366 notificações. A doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti já causou 15 mortes neste ano e outras 149 estão sendo investigadas. Em 2023, foram 41 óbitos confirmados.

O ministério atribui o aumento de casos a fatores como o calor excessivo e as chuvas intensas, que podem ser efeitos do fenômeno climático El Niño, e ao ressurgimento dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue no país. Esses sorotipos podem causar formas mais graves da doença, que é considerada a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas, principalmente no Brasil.

O infectologista Stefan Cunha Ujvari, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e autor do livro “A história das epidemias”, explicou ao podcast “O Assunto” que as epidemias de dengue são cíclicas e dependem de vários fatores, como a temperatura, a chuva e a circulação dos tipos do vírus. Ele alertou que o cenário pode piorar nos próximos meses, pois o pico das epidemias costuma ocorrer no final de março e começo de abril. Ele recomendou que a população se proteja do mosquito e elimine os possíveis criadouros.

Em dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação da vacina da dengue Qdenga ao Sistema Único de Saúde (SUS). Na ocasião, a ministra, Nísia Trindade, disse que o novo imunizante iria começar a ser aplicado em fevereiro deste ano.

Na última semana, o Ministério da Saúde divulgou a lista das cidades que vão receber o imunizante. Ao todo, foram incluídos cerca de 500 municípios em 16 estados .

Com poucas doses disponíveis, o governo definiu um público-alvo para ser vacinado: adolescentes de 10 a 14 anos. Segundo o ministério, eles estão entre o público com maior número de internações pela doença.

Foram incluídos os municípios de grande porte — que são aqueles com mais de 100 mil habitantes — e com classificação de alta transmissão de dengue do tipo 2. Cidades próximas também estão na lista, no que o governo chama de “regiões de saúde”.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1

Carlos Bolsonaro deixa sede da PF no Rio após 40 minutos

 Investigação mira ‘núcleo político’ no caso da ‘Abin Paralela’ em nova frente contra a família Bolsonaro.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) permaneceu nesta terça-feira (30) por 40 minutos na sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é alvo de investigações que miram monitoramentos ilegais feitos pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) durante a gestão do ex-mandatário e tinha depoimento marcado para esta terça-feira.

O vereador se apresentou à sede da corporação no Rio de Janeiro, no centro da capital fluminense, por volta das 10h, acompanhado de seu advogado, Antônio Carlos Fonseca. Deixou o local às 10h40.

Na segunda-feira (29), a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Carlos —uma casa, seu gabinete na Câmara Municipal e seu escritório político. Nessa ação, a corporação mirou pessoas que foram destinatárias das informações produzidas de forma ilegal pela agência de inteligência do governo federal.

Na decisão em que autorizou as buscas, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), relata que o objetivo da PF foi “avançar no núcleo político, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente no âmbito da Abin”.

A ação desta segunda-feira é uma nova frente investigativa mirando a família Bolsonaro, que nos últimos anos esteve no centro de apurações envolvendo, por exemplo, a prática de “rachadinha” e a articulação de milícias digitais.

Carlos Bolsonaro, que foi o principal responsável pela estratégia de campanha online na eleição presidencial de 2018, já tinha sido incluído em inquérito sobre disseminação de fake news, ainda durante o mandato do pai.

A autorização para as buscas — que foram solicitadas pela PF e tiveram parecer parcialmente favorável da PGR (Procuradoria-Geral da República) — tem como base uma mensagem de 2020 em que uma assessora de Carlos pede, por meio de uma auxiliar de Alexandre Ramagem, então chefe da Abin, que levante informações sobre investigações contra o então presidente da República e seus filhos.

Na mensagem, a assessora Luciana Almeida diz: “Bom diaaaa Tudo bem? Estou precisando muito de uma ajuda”. Depois, ela envia outro texto com referência a inquéritos. “Delegada PF. Dra. Isabella Muniz Ferreira – Delegacia da PF Inquéritos Especiais Inquéritos: 73.630 / 73.637 (Envolvendo PR e 3 filhos).”

Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.

APUCARANA: Junior da Femac recebe visita da superintendente regional da Caixa


O prefeito Junior da Femac recebeu nesta terça-feira (30/01) a visita de Viviane Barcala Gonçalves, superintendente regional de governo da Caixa Econômica Federal. Viviane está assumindo o cargo e responderá pela região norte e noroeste do Paraná, que abrange 207 municípios.

Também participaram da reunião Edson Ridão Junior, superintendente de varejo, Leila Cristina Silva, gerente de carteira no norte do Paraná, Fernando Toledo, da representação de governo da Caixa, e Paulo Sérgio Talevi, gerente-geral da agência de Apucarana.

O prefeito Junior da Femac afirma que foram discutidas as parcerias com a Caixa, que colocou à disposição todos os produtos e serviços da instituição. “Também discutimos o Selo Caixa de Gestão Sustentável e vamos enviar informações dos nossos indicadores visando a certificação”, afirma Junior da Femac.

O selo é um reconhecimento criado pela Caixa aos municípios que apresentam boas práticas de Governança e Responsabilidade Socioambiental, através da avaliação de 21 indicadores. “O objetivo é incentivar a gestão responsável, a melhoria da qualidade de vida do cidadão e a otimização do uso de recursos naturais geridos pelo governo local”, reitera a superintendente regional da Caixa.

Ao final da reunião, o prefeito Junior da Femac falou das principais forças da economia de Apucarana e repassou à comitiva um boné alusivo aos 80 anos de Apucarana.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

"As prioridades do nosso governo são duas: educação e saúde pública", diz Lula

 "Em terceiro lugar, a cultura, porque sem cultura nenhum país vai a lugar nenhum", afirmou o presidente no fechamento da Conferência Nacional de Educação

Lula (Foto: Reprodução)

 O presidente Lula (PT) discursou nesta terça-feira (30) no encerramento da Conferência Nacional de Educação (Conae) e afirmou que a educação, a saúde pública e a cultura são temas prioritários do seu governo. Ele voltou a defender a ideia de que todo recurso aplicado em educação seja classificado como "investimento" em vez de "gasto", mas pediu um olhar para a "realidade" do orçamento do país. "Nós temos que cobrar do governo que a gente elegeu sempre de olho na realidade. Quando a gente pede mais dinheiro para uma coisa, tem duas formas da gente ter: ou a receita cresce ou nós temos que tirar de uma área para colocar na outra. E todo mundo sabe que quando o cobertor não é tão grande, se você cobrir a cabeça você descobre o pé". 

"Então nós temos que fazer mágica para ir definindo cada vez mais as prioridades, e as prioridades do nosso governo são duas: a educação e a saúde pública. Em terceiro lugar, a cultura, porque sem cultura nenhum país vai a lugar nenhum", explicou. O presidente ainda pediu que a classe de professores estabeleça um diálogo com parlamentares de oposição visando ajudar o governo a aprovar as pautas de interesse da classe junto ao Congresso Nacional. "Vocês têm a responsabilidade de nos cobrar e nos ajudar a fazer as coisas que temos que fazer. Porque quando a gente manda o projeto de lei para o Congresso, não são esses deputados que estão aqui que vão resolver. Esses aqui já são voto garantido. O que precisamos é ter habilidade para conversar com aqueles que nós não gostamos e que não gostam de nós, para que a gente possa convencê-los a votar nas coisas que nós queremos".

Fonte: Brasil 247

Após Ramagem e Carlos Bolsonaro, general Heleno entra no radar da PF

 Ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) poderá ser intimado em breve a depor no inquérito que apura a chamada 'Abin paralela' do governo Jair Bolsonaro

Augusto Heleno (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputadas)

A Polícia Federal está considerando a possibilidade de intimar o general Augusto Heleno para prestar depoimento no âmbito do escândalo conhecido como "Abin Paralela". Segundo a coluna do jornalista Rodrigo Rangel, do Metrópoles, uma fonte ligada à investigação revelou que, embora a decisão final ainda não tenha sido tomada, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo Jair Bolsonaro (PL) poderá ser intimado em breve.

Pouco antes de falecer, em março de 2020, o ex-ministro Gustavo Bebianno, que havia rompido com a família Bolsonaro, afirmou que o general Heleno estava ciente do plano do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) para criar a denominada "Abin Paralela", que consistia em um esquema de espionagem ilegal de opositores e críticos do governo Bolsonaro.

Na segunda-feira (29), a PF deflagrou uma operação no âmbito do inquérito que apura o caso e que teve Carlos Bolsonaro como alvo central. Na semana passada, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que comandou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro, também foi alvo de uma ação da PF no escopo da mesma investigação. 

Ambos foram alvos de mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. 

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Rodrigo Rangel, do Metrópoles

Lula diz que polarização "sempre vai existir" e que aparecerá com força nas eleições das capitais

 "Eu acho bom que tenha polarização, nós somos uma sociedade viva", manifestou o presidente

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que considera a polarização política como algo positivo e fez a previsão de que ela se manifestará com força nas eleições municipais deste ano nas capitais.

"A polarização sempre vai existir, não tem jeito", disse Lula em entrevista à rádio CBN Recife.

"Eu acho bom que tenha polarização, nós somos uma sociedade viva. Essa polarização deve acontecer nas capitais. Quem é o candidato bolsonarista e quem não é o candidato bolsonarista. Em São Paulo vai ser muito visível isso. Não sei se em Recife vai ter candidato bolsonarista. Se tiver, vai pegar, a cobra vai fumar", disse Lula.

O presidente mais uma vez voltou a dar um tom nacionalizado à disputa pela prefeitura da capital paulista, na qual apoia o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP). O candidato à reeleição, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), tem o apoio do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afilhado político do ex-presidente Jair Bolsonaro, e deverá contar também com endosso do ex-presidente.

Lula foi indagado sobre reportagens na imprensa que afirmaram que ele estaria disposto a oferecer um ministério em seu governo para a deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP) para que ela desista de sua pré-candidatura ao comando da capital paulista e apoie Boulos. O presidente afirmou que há uma "desfaçatez" de quem escreveu isso.

Disse ainda que Tábata é uma jovem que tem futuro político no Brasil e que ele não tentaria "corrompê-la" com um cargo no governo para que desista da candidatura. A deputada é apoiada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é do PSB.

"Se ela quiser ser candidata a prefeita -- e ela pode ser candidata a prefeita porque está em um partido político que vai decidir -- não vai ser o presidente Lula que vai impedir", disse.

"Será maravilhosa a disputa política e democrática. Se a Tábata for candidata e o Boulos for candidato, quem for melhor e for para o segundo turno, eu estarei apoiando. Se os dois forem para o segundo turno, aí sim vai ter divergência. Mas o que nós precisamos é derrotar o bolsonarismo na cidade de São Paulo."

Sobre a eleição na capital pernambucana, Lula teceu elogios ao prefeito de Recife, João Campos (PSB), e disse que acredita que será possível o PT fazer uma aliança com o PSB na cidade para apoiar a reeleição do atual prefeito, que é filho do falecido ex-governador pernambucano Eduardo Campos, de quem Lula tinha proximidade pessoal.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

PF acredita ter chegado ao 'coração da Abin paralela' com operações contra Ramagem e Carlos Bolsonaro

 Investigadores acreditam que podem ter alcançado o executor e o idealizador do esquema de espionagem ilegal que funcionou no governo Bolsonaro na Agência Brasileira de Inteligência

Alexandre Ramagem e Carlos Bolsonaro (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | Renan Olaz/CMRJ)

Agentes Polícia Federal acreditam que os dispositivos eletrônicos pertencentes ao deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Jair Bolsonaro (PL), e ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e que foram apreendidos em duas operações nos últimos dias permitirão chegar ao “coração” da chamada “Abin paralela", que consistia em um esquema de espionagem ilegal de opositores e críticos do governo Bolsonaro.

Segundo a coluna do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles, “a esperança é que os conteúdos encontrados nos aparelhos dos dois vão ajudar a elucidar o possível crime de arapongagem sob o governo de Jair Bolsonaro (PL). A investigação, que tem pouco menos de um ano, pode chegar ao fim cedo, avaliam os agentes. Isso porque a PF pode ter alcançado o executor (Ramagem) e o idealizador (Carluxo) do esquema de espionagem ilegal da agência”.

A hipótese central gira em torno da suspeita de que Carlos Bolsonaro teria utilizado a estrutura da Abin para perseguir, difamar e prejudicar reputações de adversários e críticos do governo do ex-mandatário. Carlos Bolsonaro foi alvo de uma operação da PF na segunda-feira (29) que resultou na apreensão de celulares e computadores encontrados em endereços ligados a ele. 

Em resposta às suspeitas, Jair Bolsonaro negou a existência de uma "Abin paralela" em seu governo, mas argumentou que possuía uma "inteligência particular", distinta da Abin e da Polícia Federal, baseada em suas relações com pessoas no Brasil e ao redor do mundo. Além disso, Bolsonaro acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de perseguição contra ele e seus familiares. 

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles

Carlos Bolsonaro presta depoimento à Polícia Federal no Rio

 Caso está relacionado a uma postagem do ano passado e não tem ligação com a 'Abin paralela'

Carlos Bolsonaro (Foto: Câmara Municipal do Rio de Janeiro)

Por Vitor Abdala, repórter da Agência Brasil - O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) esteve na manhã desta terça-feira (30) na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro. O parlamentar chegou por volta das 10h e saiu às 10h45, sem falar com a imprensa.

Antes de chegar à PF, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro publicou, na rede social X (antigo Twitter), que o motivo do depoimento foi uma postagem feita por ele em 2023.

Vigilância aproximada - Na segunda-feira (29), Carlos Bolsonaro foi um dos alvos da operação da PF Vigilância Aproximada, que investiga o uso indevido da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar ilegalmente autoridades públicas e adversários políticos.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Carlos Bolsonaro e a outros investigados.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

IGP-M, a inflação do aluguel, volta a perder força depois de seis meses

 IGP-M fecha janeiro em 0,07% e acumula queda de 3,32% em 12 meses

(Foto: Fotos Públicas)

Por Bruno de Freitas Moura, repórter da Agência Brasil - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que mede o reajuste dos contratos de aluguel, voltou a desacelerar depois de seis meses e fechou janeiro em 0,07%. O resultado foi divulgado pela Fundação Getulio Vargas nesta terça-feira (30). No acumulado de 12 meses, a taxa acumula deflação de 3,32%, ou seja, inflação negativa. Em dezembro, esse consolidado era de -3,18%.

O IGP-M de janeiro representa uma inflexão no índice, que vinha ganhando força desde julho de 2023, quando alcançou -1,93%. Desde então, a inflação do aluguel acelerou seguidamente até fechar dezembro do ano passado em 0,74%.

O indicador da FGV é composto por três classes de preços: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos custos no atacado; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que calcula a cesta de consumo das famílias; e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

Atacado

Em janeiro, o IPA ficou negativo em 0,09%, ajudando a frear o IGP-M. Os preços das matérias-primas brutas, que arrefeceram de 3,06% para 0,49% entre dezembro e janeiro, foram um dos principais responsáveis por esse resultado.

A desaceleração desse grupo foi influenciada principalmente por itens como a soja em grão, que passou de uma alta de 2,03% para queda de 5,98%; o minério de ferro, que reduziu seu aumento de 4,63% para 2,87%, e o milho em grão, cuja taxa diminuiu de 11,30% para 6,22%.

O IPC registrou variação de 0,59%. No mês anterior, tinha sido de 0,14%. O maior impacto de alta veio do grupo alimentação, cuja taxa de variação passou de 0,55% para 1,62% entre dezembro e janeiro. De acordo com a FGV, “os preços dos alimentos in natura subiram, refletindo problemas de ofertas típicos da estação”.

A taxa de variação do INCC permaneceu estável, passando de 0,26% para 0,23%.

O IGP-M é conhecido como inflação do aluguel pois costuma ser utilizado para reajustar anualmente os contratos de moradia. O indicador também é utilizado como indexador de contratos de empresas de serviço, como energia elétrica, telefonia, educação e planos de saúde.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil