terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Soldados israelenses invadem hospital na Cisjordânia e assassinam palestinos (vídeo)

 Os soldados entraram disfarçados no local e usaram armas equipadas com silenciadores

(Foto: Reprodução/X/@muhammadshehad2)

 Soldados israelenses disfarçados invadiram o Hospital Ibn Sina em Jenin, na Cisjordânia, e assassinaram a tiros três palestinos supostamente ligados ao Hamas e que estavam sob tratamento médico. A alegação das forças israelenses foi de que o trio planejava um eventual ataque.

A operação teria durado dez minutos, segundo o Times of Israel. Os agentes entraram no hospital vestidos como médicos, enfermeiros e mulheres palestinas e dirigiram-se a um esconderijo no terceiro andar. As armas utilizadas estavam equipadas com silenciadores.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Times of Israel

Alvo da Polícia Federal é o 'núcleo político' da Abin paralela, formado pelo clã Bolsonaro

 Bolsonaro e seus filhos estão no centro das investigações

Carlos e Jair Bolsonaro | Polícia Federal (Foto: Alan Santos/PR | Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

A ação policial desta segunda-feira (29) é uma nova frente investigativa mirando a família Bolsonaro, que está sendo investigada há anos também por outros crimes, entre eles a prática de "rachadinha",  a articulação de milícias digitai e a coordenação de ações golpistas contra a democracia e o Estado de direito. 

Na decisão em que autorizou a ação policial contra o clã Bolsonaro nesta segunda-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), relata que o objetivo da PF foi "avançar no núcleo político, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente no âmbito da Abin [Agência Brasileira de Inteligência]", destaca a coluna da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

"A organização criminosa infiltrada na Abin também se valeu de métodos ilegais para a realização de ações clandestinas direcionadas contra pessoas ideologicamente qualificadas como opositoras, com objetivo de 'obter ganho de ordem política posto que criavam narrativas para envolver autoridades públicas de extrato politico oposicionista da então situação'", escreveu Moraes.

A autorização para as buscas —que foram solicitadas pela PF e tiveram parecer parcialmente favorável da PGR (Procuradoria-Geral da República)— tem como base uma mensagem de 2020 em que uma assessora de Carlos Bolsonaro pede, por meio de uma auxiliar de Alexandre Ramagem, então chefe da Abin, que levante informações sobre investigações contra o então presidente da República e seus filhos.

Ramagem, que é próximo da família Bolsonaro e hoje é deputado federal, foi o principal alvo da operação anterior, realizada na última quinta-feira (25). A primeira operação foi realizada em outubro passado. Agora o alvo são o ex-ocupante do Palácio do Planalto e seus filhos. 

A PF diz que informações sigilosas impressas por Ramagem eram "possivelmente para entregar aos destinatários do núcleo político".

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo

Reoneração é pauta da agenda prioritária de Haddad em conversas com Lira e Pacheco, diz Padilha

 Governo busca formas para solucionar a reoneração desde que o Legislativo derrubou veto do presidente Lula e manteve prorrogação da desoneração para 17 setores da economia até 2027

Alexandre Padilha e Fernando Haddad (Foto: ABR)

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira que o debate sobre reoneração da folha de pagamento continua como parte da agenda prioritária para o novo ano legislativo e que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, segue discutindo o tema com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

"Em relação ao debate da reoneração, está dentro dessa agenda prioritária... o próprio ministro Haddad tem conduzido diálogos com o presidente do Senado e com o presidente da Câmara. A expectativa é que, na medida que estiverem em Brasília, possam ter novas reuniões com esses atores para que a gente possa construir a agenda aí do começo do ano legislativo", disse Padilha em rápida entrevista a jornalistas na saída do Ministério da Fazenda.

"Em especial, esse debate das medidas lançadas pelo ministro Fernando Haddad para conter desequilíbrios do Orçamento público é um tema central dessa agenda."

Além disso, Padilha destacou que o governo estará empenhado em ampliar a oferta de crédito e focar na transição energética e no novo ensino médio.

Padilha afirmou que se reúne ainda nesta segunda-feira com o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e com o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), para discutir sobre diálogos com os demais líderes do Congresso.

Já na terça-feira, ele e Wagner devem se reunir com o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e o deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), um dos vice-líderes do governo no Congresso, para "preparar a retoma do Legislativo".

O governo está em busca de uma forma para solucionar a reoneração desde que o Legislativo derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e manteve a prorrogação da desoneração para 17 setores da economia até 2027.

A prorrogação, segundo estimativas da Fazenda, tem um custo de 12 bilhões de reais neste ano e, para evitar uma queda na arrecadação, o governo editou no fim do ano passado uma MP que estabelece uma reoneração gradual, mantendo benefício parcial sobre valores equivalentes a um salário mínimo.

A MP, no entanto, é alvo de críticas de parlamentares, que pedem a devolução ou a derrubada da mesma, retomando integralmente a desoneração.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Janones manda recado a Carlos Bolsonaro, alvo da PF: 'você estará na Papuda'

 "A pergunta que fica é: o que eles foram descartar no mar?", questionou o parlamentar do Avante-MG

André Janones, do Avante-MG (à esq.), e Carlos Bolsonaro (Republicanos) (Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados | CMRJ)

 O deputado federal André Janones (Avante-MG) mandou nesta segunda-feira (29) um recado a Carlos Bolsonaro (Republicanos) e afirmou que o vereador do Rio de Janeiro estará preso no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.

"Quem ri por último ri melhor: ainda hoje você vai estar na papuda. Bandido!", escreveu Janones na rede social X. "A família Bolsonaro sai de barco quando a Polícia Federal chega na casa que eles estavam em Angra e depois retorna. A pergunta que fica é: o que eles foram descartar no mar?", questionou.

Policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços do parlamentar, alvo da Operação Vigilância Aproximada, da Polícia Federal, que apura um esquema de espionagem ilegal feita pela Abin durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Segundo as investigações, a Abin tentou favorecer familiares de Bolsonaro.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes também lembrou que a Abin foi usada na gestão bolsonarista para monitorar o caso Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018. Cerca de 30 mil pessoas foram monitoradas, informou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, no começo do mês.

Fonte: Brasil 247

Reinaldo Azevedo afirma que Bolsonaro e Carlos sabiam da operação da PF

 "Eles sabiam que a polícia estava indo para lá e saíram antes", disse o jornalista

Reinaldo Azevedo, Carlos e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Reuters)

O jornalista Reinaldo Azevedo afirmou, em participação no programa 'Olha Aqui!', do Uol, que Jair e Carlos Bolsonaro saíram da residência ocupada pelo clã em Angra dos Reis às 06h30 desta segunda-feira (29) porque "sabiam da operação em curso" realizada pela Polícia Federal (PF) contra o vereador do Rio de Janeiro.

"Eles [Carlos e Jair Bolsonaro] sabiam da operação em curso e às 6h30 se mandaram com uma lancha e dois jet skis, foram embora e saíram. (...) não quiseram ficar porque talvez tenham considerado que seria humilhante assistir a um mandado de busca e apreensão e não produzir essas imagens", disse o jornalista. 

Ele explicou que não tem a informação se a dupla já tinha o conhecimento muito antes da operação, mas afirmou que eles souberam das buscas da PF a tempo de sair de casa antes da chegada dos agentes: "não sei se tiveram informação prévia, mas às 6h30 eles sabiam que a Polícia Federal estava no gabinete do Carlos na Câmara de Vereadores e certamente se dirigindo para a casa de Angra. Às 6h30 eles sabiam".

"Eles sabiam que a polícia estava indo para lá e saíram antes. A gente não pode chamar de fuga tecnicamente porque eles não eram alvos de um mandado de prisão ou de condução coercitiva, então não é fuga. Mas que sabiam que a polícia estava chegando e decidiram sair para não assistir a busca e apreensão eu tenho absoluta certeza", concluiu.

Fonte: Brasil 247

Em evento do grupo empresarial do G20, Alckmin ressalta papel do Brasil na segurança alimentar

 O B20 Brasil reúne cerca de 900 representantes do setor industrial e quer propor ao fórum políticas em diversas áreas

Vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (Foto: Cadu Gomes/VPR)

Sputnik Brasil - Durante o lançamento do Business 20 (B20 Brasil), grupo empresarial ligado ao G20, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), ressaltou o papel do Brasil em garantir a segurança alimentar do planeta.

Por sediar o principal fórum de cooperação econômica internacional em novembro deste ano, que será no Rio de Janeiro, o Brasil vai realizar ao longo do ano diversos eventos ligados ao G20, quando também preside a entidade.

Durante discurso na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o vice-presidente ressaltou que o mundo atravessa várias dificuldades pós-pandemia, com retração das atividades econômicas, inflação e conflitos. Só na Faixa de Gaza, o número de palestinos mortos até o momento é de quase 27 mil.

"O Brasil pode fazer toda a diferença neste momento nos três temas de hoje: preocupação planetária, segurança alimentar e clima. Nós somos o campeão da produção de proteína animal e vegetal, temos a energia mais limpa do planeta e uma enorme contribuição a dar na descarbonização", acrescentou.

O B20 Brasil reúne cerca de 900 representantes do setor industrial e quer propor ao fórum políticas em áreas como comércio, investimento, emprego, educação, transformação digital, transição energética, clima, finanças, infraestrutura, integridade, compliance, sistemas alimentares sustentáveis, agricultura, mulheres, diversidade e inclusão nos negócios. A presidência do grupo está a cargo desde dezembro da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Além de Alckmin, o evento também contou com a presença do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), do presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, e do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante.

AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO - Já o presidente do BNDES ressaltou que o Brasil é protagonista mundial na produção de açúcar, café, suco de laranja, carne bovina, carne de frango, milho, soja e algodão. "Em um momento histórico de grandes desafios, nós precisamos ter uma agricultura cada vez mais com baixo carbono, porque 74% das emissões do Brasil vêm da terra, 24% da produção da agropecuária e metade do desmatamento", defendeu Mercadante.

O presidente da CNI, Ricardo Alban, lembrou da importância do investimento do governo para o crescimento da indústria. "Não existe economia forte sem indústria forte, e todos os países, como Estados Unidos, Coreia do Sul, Alemanha e China estão revisitando suas cadeias de valor", completou.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik Brasil

Internautas não dão trégua e "Micheque" fica entre os assuntos mais comentados nas redes

 Perfis nas redes sociais comentaram a operação da PF sobre um esquema de espionagem da Abin e citaram um suposto envolvimento da ex-primeira-dama

Michelle Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Internautas cobraram de investigadores mais apurações em relação a um suposto envolvimento de Michelle Bolsonaro em um esquema de espionagem feita ilegalmente pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). 

Na rede social X, a palavra "Micheque" ficou entre os assuntos mais comentados nas redes. O apelido tornou-se conhecido por causa dos cheques depositados na conta dela, entre 2011 a 2016conforme extratos bancários de Fabrício Queiroz, laranja da família Bolsonaro. A ex-primeira-dama foi citada pelos internautas por causa da menção ao nome dela em outras investigações, como foi o caso das joias.

Nas apurações que envolvem a Abin, investigadores apreenderam aparelhos de um ex-assessor de Alexandre Ramagem (PL), que foi diretor-geral da PF no governo de Jair Bolsonaro (PL). Segundo a corporação, a Abin tentou favorecer familiares de Bolsonaro

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes também lembrou que a Abin foi usada na gestão bolsonarista para monitorar o caso Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018. Cerca de 30 mil pessoas foram monitoradas, informou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, no começo do mês.


 

 

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro afirma que Carlos prestará depoimento à PF nesta terça, mas sem relação com Abin

 Ainda não houve uma manifestação oficial sobre o convite para que o vereador preste depoimento no âmbito da Operação Vigilância Aproximada

Carlos e Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR | Reprodução)

 Carlos Bolsonaro prestará depoimento à Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (30), de acordo com uma declaração de seu pai, Jair Bolsonaro (PL), à CNN Brasil nesta segunda-feira (29). 

Vale apontar, contudo, que o depoimento em questão não está relacionado à Operação Vigilância Aproximada, que teve o vereador como alvo de busca e apreensão na manhã de hoje e também resultou em um convite da PF para que Carlos deponha sobre a Abin Paralela.  De acordo com o advogado do clã, Fabio Wajngarten, o depoimento de amanhã já está "marcado desde a última semana" e "Trata-se de uma postagem, dentre as inúmeras, que o Presidente sofreu de ameaça, ataque de decapitação, fotografia de pessoas jogando futebol com a cabeça do Presidente".

Ainda não houve uma manifestação oficial sobre o convite para depor no caso da Abin Paralela. A PF, nesta operação, busca identificar os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente no âmbito da Abin, por meio de ações clandestinas. Também apura o uso da agência para fazer espionagem ilegal contra opositores durante o governo Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com CNN Brasil

Brasil tem recorde de exportação de soja para janeiro, dobra embarque de algodão

 Os embarques do maior exportador e produtor global de soja estão fortes apesar de uma quebra de safra esperada para o Mato Grosso, o principal do Brasil, na temporada 2023/24

(Foto: Agência Brasil)

SÃO PAULO (Reuters) - A exportação de soja do Brasil nas quatro primeiras semanas de janeiro atingiram 2,6 milhões de toneladas, mais que o triplo do volume registrado em todo o primeiro mês do ano passado, e já marcando um novo patamar mensal recorde para o período, de acordo com dados publicados nesta segunda-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

O recorde anterior para janeiro, quando os estoques de soja geralmente são menores, uma vez que a colheita está apenas começando, foi em 2022, quando o país exportou 2,5 milhões de toneladas, segundo a Secex, cujos números abrangem uma série histórica iniciada em 1997.

Os embarques do maior exportador e produtor global de soja estão fortes apesar de uma quebra de safra esperada para o Estado de Mato Grosso, o principal do Brasil, na temporada 2023/24.

Esses volumes maiores refletem negócios feitos anteriormente, antes de os preços internacionais registrarem uma queda de patamar. Nesta segunda-feira, contratos futuros na bolsa de Chicago eram contados em uma mínima de dois anos, abaixo de 12 dólares por bushel, considerando fatores como uma forte recuperação na produção da Argentina.

"Isso (as exportações de janeiro) se deve a estoques iniciais herdados da safra passada, que foram negociados antes da queda dos preços observada agora em janeiro. Tem soja nova também, negociada antecipadamente", explicou a analista Daniele Siqueira, da consultoria AgRural, à Reuters.

Ela ressaltou os bons volumes da safra velha, que sobraram da colheita recorde de 2023.

Questionada sobre uma colheita mais antecipada em 23/24 favorecendo os embarques, em meio a um ciclo encurtado pela seca anteriormente em Mato Grosso, a analista minimizou.

"Pouca coisa. Embora o percentual de área colhida seja maior que o de um ano atrás, o volume em toneladas não é necessariamente maior, porque essa primeira soja, especialmente a de Mato Grosso, tem produtividade mais baixa", disse.

A colheita de soja da safra 2023/24 do Brasil alcançou 11% da área estimada até última quinta-feira, contra 6% uma semana antes e 5% no mesmo período do ano passado, disse mais cedo nesta segunda-feira a AgRural.

ALGODÃO, TRIGO, CAFÉ

Os números de janeiro para commodities agrícolas como algodão, trigo e café também já superam o mesmo mês do ano passado antes mesmo do encerramento do período.

Segundo a secretaria do governo, a exportação de algodão do país em janeiro já soma no acumulado do mês cerca de 240 mil toneladas, praticamente o dobro do registrado em janeiro completo de 2023.

O total exportado de café até a quarta semana do mês também já superou janeiro do ano passado, com 211,4 mil toneladas, versus quase 170 mil toneladas em janeiro de 2023.

O trigo registrou fortes números, com os embarques superando 800 mil toneladas, versus 561,5 mil toneladas em janeiro completo de 2023.

O açúcar também superou janeiro de 2023, com embarques de 2,7 milhões de toneladas, ante 2 milhões no mesmo mês do ano passado.

Entre as principais commodities agrícolas, a exceção é o milho, que caminha para uma queda em janeiro, apesar de volumes de quase 4,6 milhões de toneladas, segundo dados da Secex.

Essa redução na comparação anual aconteceria após embarques recordes em 2023 e com o mercado interno mais competitivo que a exportação, disseram exportadores anteriormente.

(Por Roberto Samora)




Ramagem mandou militar cedido à Abin monitorar "injustificadamente" advogado próximo a Rodrigo Maia, diz PF

 Roberto Bertholdo foi monitorado clandestinamente por Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército cedido à Abin. O advogado também era próximo de Joice Hasselmann

Rodrigo Maia (Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil)

As investigações da Polícia Federal sobre a Abin Paralela mantida na gestão do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), identificaram que o órgão monitorou "injustificadamente" o advogado Roberto Bertholdo, próximo ao ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (PSDB-RJ), opositor de Bolsonaro à época.

De acordo com o jornal O Globo, Bertholdo foi monitorado clandestinamente por Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército cedido à Abin. O advogado em questão, além da proximidade com Rodrigo Maia, também era próximo da ex-deputada Joice Hasselmann, outra adversária política do clã Bolsonaro.

Giancarlo foi um dos alvos da operação desta segunda-feira (29), em que a PF fez buscas em endereços do militar e de outros investigados, como o vereador Carlos Bolsonaro, filho de Jair e apontado como possível destinatário das informações ilegais obtidas pela Abin Paralela. Ainda de acordo com o Globo, a PGR sustenta que Giancarlo operou diretamente o software First Mile, utilizado para a espionagem ilegal. O militar atuava no Centro de Inteligência Nacional da Abin. 

Na operação de hoje, Giancarlo teve apreendidos uma arma, um HD externo, pelo menos 10 celulares e três computadores.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Genocídio: número de mortos em ataques israelenses na Faixa de Gaza sobe para 26.637

 Número de feridos atingiu 65.387

Campo de refugiados de Jabalia (Foto: Reuters/Fadi Whadi)

 O número de mortos nos ataques israelenses na Faixa de Gaza desde 7 de outubro de 2023, quando Israel lançou sua guerra genocida contra a Palestina, aumentou para 26.637, enquanto o número de feridos atingiu 65.387, segundo o relatório desta segunda-feira (29) do Ministério da Saúde palestino.

“O número de vítimas da agressão israelita desde 7 de outubro aumentou para 26.637, com 65.387 feridos”, afirmou a autoridade num comunicado no Telegram.

Em 7 de outubro de 2023, o movimento Hamas, que controla a Faixa de Gaza, lançou um ataque com foguetes em grande escala contra Israel e rompeu a fronteira. Como resultado, mais de 1.200 pessoas em Israel foram mortas e cerca de 240 outras foram raptadas, segundo a contagem de Israel. Israel lançou ataques indiscriminados contra o povo palestino, ordenou um bloqueio total de Gaza e iniciou uma incursão terrestre no enclave palestiniano com o objetivo declarado de eliminar os combatentes do Hamas e resgatar os reféns.

Em 24 de Novembro, o Catar mediou um acordo entre Israel e o Hamas sobre uma trégua temporária e a troca de alguns dos prisioneiros e reféns, bem como a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. O cessar-fogo foi prorrogado várias vezes e expirou em 1º de dezembro. Acredita-se que mais de 100 reféns ainda estejam detidos pelo Hamas em Gaza.

Fonte: Brasil 247