segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Família Bolsonaro saiu de barco e pode ter destruído provas após a chegada da PF

 Suspeita-se que Jair, Carlos, Flávio e Eduardo Bolsonaro possam ter lançado aparelhos eletrônicos ao mar. A Polícia Federal tem ordens para recolher o celular de todos

Flávio, Carlos, Jair, Eduardo e Jair Renan Bolsonaro (Foto: Reprodução/X/@BolsonaroSP)

 A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (29) mais uma operação para apurar o esquema de espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro. Desta vez, o principal alvo foi o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho de Jair Bolsonaro (PL). Entre os endereços vasculhados pelos agentes da PF está uma casa da família Bolsonaro em Angra dos Reis (RJ), de onde, inclusive, Jair, Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro realizaram uma transmissão ao vivo pelas redes sociais neste domingo (28).

Segundo a GloboNews, os Bolsonaro estavam na casa quando os policiais federais chegaram com os mandados de busca e apreensão. No entanto, teriam deixado o local em uma lancha e retornado horas depois. Advogados ouvidos pela reportagem do Brasil 247 levantaram a hipótese de destruição de provas e de equipamentos eletrônicos, que podem ter sido lançados ao mar. Salgada, a água do mar possui uma condutibilidade elétrica maior e pode destruir facilmente um circuito elétrico de um equipamento eletrônico.


 

 

 

 

Fonte: Brasil 247

Morre o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, aos 84 anos

 Ele foi foi secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores de 9 de janeiro de 2003 até 20 de outubro de 2009

Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães (Foto: Felipe Gonçalves / Brasil 247)

 Morreu em Brasília nesta segunda-feira (29) o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, aos 84 anos. Ele foi secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores de 9 de janeiro de 2003 até 20 de outubro de 2009, sendo nesta época o número 2 do então chanceler, Celso Amorim.

Samuel Pinheiro Guimarães Neto, segundo dados publicados pelo Itamaraty, nasceu no Rio de Janeiro em 30 de outubro de 1939. Graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (atual UFRJ) em 1963, ingressou no Itamaraty nesse mesmo ano. É mestre em economia pela Universidade de Boston (1969).

Em 1963/64, assume como Assistente do Chefe da Divisão de Cooperação Econômica e Técnica do Itamaraty. Entre 1964/65, atua como Diretor da Assessoria de Cooperação Internacional da Sudene, cargo do qual foi exonerado por resistir à interferência da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) De regresso ao Itamaraty, atua, entre 1966 e 1967 como Assistente do Chefe da Divisão de Política Comercial. Naquele mesmo ano, é nomeado Chefe do Serviço Técnico de Análise e Planejamento do ministério, permanecendo até 1968. Entre 1968 e 1972 atua como Consul do Brasil em Boston.

De 1971 a 1974 requer licença do ministério, para se juntar à empresa Serete S.A, Engenharia na qualidade de Economista. Em 1974, regressa ao Itamaraty, como Assistente do Chefe da Divisão do Pessoal até o ano seguinte. Exerce depois, entre 1974 e 1975 o cargo de Assistente do Chefe da Divisão do Pessoal Itamaraty. Entre 1979 e 1982, é nomeado Vice-Presidente da Empresa Brasileira de Filmes (Embrafilme), cargo que deixou, durante a crise gerada pelo filme “Pra Frente, Brasil”, uma crítica contundente à tortura de presos políticos no Brasil. De 1982 a 1985 atuou como Conselheiro na Missão do Brasil junto às Nações Unidas, em Nova York. Regressando ao Brasil, atuou, de 1985 a 1988, como Chefe da Divisão Econômica para a América Latina. Em seguida, de 1988 a 1990, chefiou o Departamento Econômico do Itamaraty.  No governo Collor, por discordar da rápida abertura às importações, também preferiu se afastar, servindo cinco anos na França, onde exerceu, de 1990 a 1994, o cargo de Ministro - Conselheiro da Embaixada do Brasil em Paris. Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, criticou publicamente a entrada do Brasil na Área de Livre-Comércio das Américas (Alca). Como punição por suas declarações em abril do mesmo ano (2001), foi exonerado do cargo de diretor do Instituto de Pesquisas em Relações Internacionais (IPRI) do Itamaraty, que ocupava desde 1995.

Foi secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores de 9 de janeiro de 2003 até 20 de outubro de 2009. Em 19 de janeiro de 2011, o embaixador foi designado Alto-Representante Geral do Mercosul para um mandato de três anos, tendo como funções a articulação política, formulação de propostas e representação das posições comuns do bloco. Renunciou ao cargo, contudo, em 28 de junho de 2012. Segundo ele, a decisão ocorreu por falta de apoio político dos quatro Estados membros (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) para a implementação de projetos.

Fonte: Brasil 247

PF apreende celular de Carlos Bolsonaro e conteúdo é considerado explosivo

 Todas as mensagens, mesmo as apagadas, além dos arquivos de nuvem, serão recuperadas com tecnologia de última geração; pedido de prisão não é afastado

Agenda do Poder Na busca e apreensão realizada na casa, em Angra dos Reis, onde Jair Bolsonaro está hospedado, a Polícia Federal apreendeu o celular de Carluxo.

Segundo uma fonte, a íntegra do conteúdo do aparelho será ainda analisada com vagar, método e profundidade. Todas as mensagens, mesmo as apagadas, serão recuperadas com tecnologia de última geração. Também serão periciados os arquivos em nuvem.

Numa análise superficial, o material encontrado foi classificado como explosivo. A partir do resultado deste trabalho, não está afastada a hipótese do pedido de prisão do filho do presidente.

Fonte: Brasil 247 com Agenda do Poder

Precatórios elevam déficit anual do governo central para R$ 230,54 bi

 Apenas em dezembro, resultado primário ficou negativo em R$ 116,15 bi

Moedas de reais (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

quitação de precatórios após um acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) fez o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – fechar 2023 com o segundo maior déficit primário desde o início da série histórica. No ano passado, o resultado ficou negativo em R$ 230,54 bilhões, só perdendo para 2020, quando o déficit atingiu R$ 743,25 bilhões por causa da pandemia de covid-19.

O déficit primário representa o resultado negativo das contas do governo sem os juros da dívida pública. Segundo o Tesouro Nacional, sem o pagamento dos precatórios, as contas do Governo Central teriam fechado o ano passado com resultado negativo de R$ 138,1 bilhões, equivalente a 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país). Sem o socorro financeiro de cerca de R$ 20 bilhões para estados e municípios, o déficit teria caído para R$ 117,2 bilhões, 1,1% do PIB.

Apenas em dezembro, o déficit primário somou R$ 116,15 bilhões, impulsionado pela quitação dos precatórios em atraso. Dívidas do governo com sentença judicial definitiva, os precatórios foram parcelados ou adiados após uma emenda constitucional em 2021. No ano passado, o governo quis quitar a dívida para evitar um passivo de R$ 250 bilhões no fim de 2026.

O déficit de dezembro foi o maior já registrado para o mês desde o início da série histórica, em 1997. Sem os precatórios, informou o Tesouro, o resultado negativo ficaria em R$ 23,8 bilhões. Esse valor ficaria abaixo da estimativa das instituições financeiras. Segundo a pesquisa Prisma Fiscal, divulgada todos os meses pelo Ministério da Fazenda, os analistas de mercado esperavam resultado negativo de R$ 35,5 bilhões, sem considerar o pagamento de precatórios.

O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. Apesar da quitação dos precatórios, o déficit ficou dentro da meta de R$ 231,5 bilhões para o Governo Central estabelecida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano passado.

Em janeiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tinha anunciado um pacote para aumentar a arrecadação e revisar gastos para melhorar as contas públicas e diminuir o déficit para cerca de R$ 100 bilhões em 2023. No fim de novembro, a Secretaria de Política Econômica informou que a previsão oficial de déficit primário estava em R$ 177,4 bilhões para este ano, podendo chegar a R$ 203,4 bilhões se considerada a metodologia do Banco Central. A previsão, no entanto, desconsiderava os precatórios.

Receitas - Na comparação com o ano passado, as receitas caíram, se descontada a inflação, mas as despesas aumentaram em volume maior por causa do Bolsa Família, dos gastos com a Previdência Social e dos precatórios. Em 2023, as receitas líquidas subiram 2,3% em valores nominais. Descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no entanto, elas recuaram 2,2%. No mesmo período, as despesas totais subiram 17,7% em valores nominais e 12,5% após descontar a inflação.

Se considerar apenas as receitas administradas (relativas ao pagamento de tributos), houve queda de 1% em 2023 na comparação com 2022, já descontada a inflação, puxada principalmente pela Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. No entanto, houve aumento de R$ 11,7 bilhões (39,5% acima da inflação) em outras receitas administradas, por causa principalmente do programa de redução da litigiosidade, em que o contribuinte fechava acordos com o governo em troca de encerrar ações na Justiça.

Também houve aumento de R$ 32,9 bilhões (5,8%) na arrecadação da Previdência Social, decorrente da recuperação do mercado de trabalho.

Em relação às receitas não-administradas pela Receita Federal, os maiores recuos foram registrados nas receitas de dividendos de estatais, que caíram R$ 41,1 bilhões (-44,7%, descontada a inflação), em virtude do menor recebimento de repasses da Petrobras, da Caixa Econômica e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As receitas com concessões caíram R$ 40,7 bilhões (-82%, descontado o IPCA%) por causa de concessões de geração elétrica resultantes da privatização da Eletrobras, que não se repetiram em 2023.

As receitas com royalties, que caíram R$ 26,2 bilhões (-18,5%, descontada a inflação) em 2023 na comparação com 2022, por causa da queda do petróleo no mercado internacional. Atualmente, a cotação do barril internacional está em torno de US$ 82 após ter chegado a US$ 120 no meio de 2022, por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Despesas - Turbinados pelo novo Bolsa Família, os gastos com programas sociais subiram R$ 75,4 bilhões (42,4%) acima da inflação no ano passado na comparação com 2023. Também subiram os gastos com a Previdência Social (+R$ 66,5 bilhões), com saúde (+R$ 20,6 bilhões) e gastos discricionários (não obrigatórios) com educação, transporte e assistência social (+R$ 23,6 bilhões).

Os gastos com o funcionalismo federal subiram R$ 10,2 bilhões (2,8%) acima da inflação em 2023 comparados com 2022. Apesar do aumento de 9% concedido aos servidores do Poder Executivo Federal, aprovado no fim de abril do ano passado pelo Congresso, o principal fator que impulsionou a despesa foi pagamento de precatórios, que consumiu R$ 8,3 bilhões no ano dos R$ 10,2 bilhões extras.

Em relação aos investimentos (obras públicas e compra de equipamentos), o governo federal investiu R$ 82,23 bilhões em 2023. O valor representa alta de 72,5% acima do IPCA em relação a 2022. Nos últimos meses, essa despesa tem alternado momentos de crescimento e de queda descontada a inflação. O Tesouro atribui a volatilidade ao ritmo variável no fluxo de obras públicas.

Fonte: Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Atestado médico do médico on-line: concluído em 5 minutos

 Descubra como agilizar o processo de solicitação atestado médico com a conveniência dos serviços online, e receba o seu documento em apenas 5 minutos.

Doctor checking information in computer program before filling medical card (Foto: Divulgação)

Você já imaginou resolver uma necessidade médica urgente sem enfrentar filas ou salas de espera lotadas? A era digital nos trouxe essa possibilidade, graças à telemedicina e à solicitação atestado médico online por meio de plataformas seguras. Agora, preenchendo um formulário com as suas informações de saúde, um médico pode avaliar, diagnosticar e emitir um atestado em apenas 5 minutos.

Esta inovação não apenas simplifica um processo antes demorado, mas também é muito conveniente para a nossa busca por soluções mais ágeis e econômicas. Mas como funciona essa modalidade de serviço de saúde? É seguro realizar a solicitação atestado médico eletrônico?

Se a ideia de obter um atestado médico com rapidez e facilidade lhe interessa, convidamos você a ler mais sobre o assunto neste artigo e obter a resposta para todas as suas dúvidas.

Para que serve o atestado médico online?

O atestado médico online é uma ferramenta muito útil que reflete os avanços da telemedicina, servindo a múltiplos propósitos tanto para pacientes quanto para profissionais da saúde. Sua principal função é atestar a condição de saúde de um indivíduo, permitindo-lhe justificar legalmente ausências no trabalho, na escola ou em outras atividades devido a questões médicas, sem a necessidade de uma consulta presencial.

Este documento digital vem como uma solução prática para quem enfrenta desafios de mobilidade, tem horários restritos ou simplesmente busca uma opção mais conveniente e rápida. Ao permitir que os pacientes realizem solicitação atestado médico sem sair de casa, o sistema online minimiza a exposição a ambientes potencialmente contaminados, especialmente importante em tempos de surtos virais ou pandemias.

Além da comodidade, a solicitação atestado médico online agiliza o processo de recuperação do paciente, eliminando o estresse associado à marcação e espera por consultas. Para os profissionais de saúde, ele representa uma maneira eficiente de gerenciar o atendimento, otimizando o tempo e permitindo foco em casos que necessitam de atenção presencial.

É importante ter em mente que o atestado médico digital possui a mesma validade legal que um documento físico emitido por um profissional da saúde após uma consulta presencial. Portanto, seja mediante uma teleconsulta ou o preenchimento de um formulário com suas informações e sintomas, o atestado deve ser aceito pelo empregador ou instituição de ensino.

Telemedicina e atestado médico online

Após a pandemia de COVID-19, a telemedicina se popularizou como a prática de cuidar da saúde das pessoas pela internet. Assim, ela está diretamente ligada a solicitação atestado médico online. Isso significa que agora é possível ter consultas médicas e receber atestados sem precisar sair de casa.

Médicos usam a internet para falar com os pacientes, fazer diagnósticos e dar conselhos via vídeo ou mensagens. Nesse sentido, você não precisa passar necessariamente por uma consulta por videochamada para obter o documento, podendo acessar sites que prestam esse serviço a partir do preenchimento de um formulário simples e objetivo.

Em ambos os casos, a solicitação atestado médico online é muito útil para quem tem dificuldade para ir até um hospital ou clínica, para pessoas com problemas de mobilidade ou em momentos de epidemias ou surtos de doenças sazonais, como gripes, quando é melhor evitar lugares lotados.

Além disso, essa solução também ajuda a não sobrecarregar os hospitais com casos que podem ser resolvidos online, deixando os médicos com mais tempo para atender emergências. Lembrando que os atestados dados pela internet são tão válidos quanto os tradicionais porque têm assinaturas digitais que confirmam sua autenticidade.

O atestado médico digital é válido no Brasil?

Essa é uma preocupação recorrente de quem deseja fazer a solicitação atestado médico online. Mas fique tranquilo, pois no Brasil, o atestado médico digital ganhou validade e reconhecimento, especialmente com o avanço da telemedicina impulsionado por necessidades contemporâneas, como a pandemia de COVID-19.

A legislação brasileira e os órgãos reguladores da saúde, como o Conselho Federal de Medicina (CFM), têm se adaptado para incorporar as práticas de telemedicina, incluindo a emissão de atestados médicos de forma online. Para que um atestado médico digital seja considerado válido, ele deve seguir algumas diretrizes estabelecidas.

Primeiramente, é necessário que a consulta médica seja realizada utilizando plataformas de telemedicina ou sites que garantam a privacidade e a segurança das informações. Além disso, o atestado deve conter todos os elementos essenciais de um atestado tradicional, como os dados do paciente, a descrição do diagnóstico (respeitando o sigilo médico) e o período de afastamento recomendado.

A assinatura digital do médico é um componente indispensável para a validade do atestado digital. No Brasil, as assinaturas digitais têm a mesma validade jurídica das assinaturas manuscritas.

Assim sendo, empregadores e instituições de ensino devem aceitar atestados médicos digitais que cumpram esses requisitos, reconhecendo-os como legítimos para justificar ausências por motivos de saúde.

Onde obter atestado médico pela internet?

Para realizar a solicitação atestado médico pela internet de forma prática e eficaz, diversas plataformas online oferecem esse serviço. Mas a melhor delas é o site atestadomedico24.com, onde você pode solicitar seu atestado totalmente online, sem precisar de uma consulta presencial. Esse serviço já realizou mais de 3 milhões de solicitações desde seu início em 2018.

Por uma taxa de R$29,00, sua solicitação atestado médico é processada de maneira segura e confiável por médicos que trabalham online em todo o mundo. O atestado é entregue em formato PDF e fica pronto em no máximo 5 minutos, garantindo rapidez e conveniência. Basta acessar o site e seguir os passos indicados para obter seu atestado médico sem complicações.

Fonte: Brasil 247

Ex-chefe de Ramagem, investigado por espionagem ilegal da Abin, Heleno diz que não tem o que explicar à PF

 "O que eu tinha para declarar eu já declarei em duas CPI's que eu já respondi", disse Heleno na quinta-feira, quando Ramagem foi alvo de operação da Polícia Federal

(Foto: alter Campanato/Agência Brasil)

 O general Augusto Heleno, que comandou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República durante o governo Jair Bolsonaro (PL), negou qualquer envolvimento no uso da ferramenta First Mile para espionar ilegalmente críticos e opositores por parte da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na gestão do ex-mandatário. 

Nesta segunda-feira (29), poucos dias após o deputado federal Alexandre Ramagem (Pl-RJ), ex-diretor da Abin, ser alvo de uma operação da Polícia Federal sobre o esquema investigado, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em um desdobramento da ação. O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi um dos alvos da ação desta manhã

"Não tenho nada a declarar. O que eu tinha para declarar eu já declarei em duas CPI's que eu já respondi. Não vou ficar alimentando isso daí porque não tenho participação nenhuma", disse Heleno. Segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1, a declaração do militar foi feita na semana passada após a operação da PF que teve Ramagem como alvo. A declaração do ex-ministro do GSI faz referência aos depoimentos prestados nas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) do 8 de janeiro e na Câmara Legislativa do DF.

A reportagem, porém, destaca que uma consulta às notas taquigráficas dessas comissões não encontrou nenhuma declaração  específica do general sobre a suposta "Abin paralela." Em um trecho do depoimento na CPMI no Congresso, Heleno enfatizou que nunca pediu a Ramagem nada com interesse político. Além disso, elogiou o então diretor-geral da Abin e destacou a qualidade dos dois diretores que ocuparam o cargo durante seu mandato.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Andréia Sadim do G1

Além de Carlos Bolsonaro, operação da PF atingiu duas assessoras e militar cedido à Abin

 Sofreram buscas e apreensões uma assessora do gabinete de Carlos Bolsonaro e uma assessora do ex-diretor-geral da Abin e deputado Alexandre Ramagem

Alexandre Ramagem e Carlos Bolsonaro (Foto: Reprodução/X/@CarlosBolsonaro)

 A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (29) mais uma operação para apurar o esquema de espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro. Desta vez, o principal alvo foi o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho de Jair Bolsonaro (PL).

No entanto, além do vereador, também foram atingidos pela ação da PF, segundo o jornal O Globo: Luciana Paula Garcia da Silva Almeida, assessora do gabinete de Carlos; Priscila Pereira e Silva, assessora do ex-diretor-geral da Abin e deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ); e Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército que estava cedido para a Abin na gestão Ramagem.

De acordo com Camila Bomfim, do g1, agentes da PF encontraram dez celulares, três computadores, uma arma e um HD externo na casa de Giancarlo Gomes Rodrigues. 

Quanto às assessoras, ainda segundo Bomfim, Luciana - assessora de Carlos - teria pedido a Priscila - assessora de Ramagem - informações sensíveis sobre uma delegada que presidia um inquérito de interesse da família Bolsonaro. Este foi o motivo que levou à operação de buscas e apreensões contra ambas.

Os mandados executados nesta segunda têm como alvo o "núcleo político" de Ramagem, incluindo aliados tanto da época em que ele estava à frente da Abin quanto do seu atual mandato como deputado federal. A suspeita é de que Carlos Bolsonaro era o destinatário de "materiais" obtidos ilegalmente pela Abin. Com ele foi encontrado um computador pertencente à agência.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Camila Bomfim, do g1

Soldados do 30º BIMec reforçam o combate à dengue em Apucarana

 O trabalho de conscientização e vistorias nos quintais das casas realizado pelos 64 agentes de endemias de Apucarana para eliminar focos do mosquito da dengue ganhou, a partir de hoje, o reforço do Exército Brasileiro. Realizada como complemento do Mutirão de Combate à dengue, a ação em conjunto pela Autarquia Municipal de Saúde e 30º Batalhão de Infantaria Mecanizada BIMec teve início pelo Jardim Diamantina.

A parceria foi firmada após o prefeito Junior Femac enviar ofício solicitando o apoio ao comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, de Cascavel, General Evandro Luiz Amorim Rocha. “O Exército Brasileiro está atendendo uma reivindicação nossa num momento de epidemia. Isso também ocorreu durante a pandemia da Covid, quando os soldados percorreram a cidade entregando máscaras e orientando a população”, agradece o prefeito.

O secretário de saúde, Emídio Bachiega, destaca que os soldados do exército representam um grande reforço no trabalho de conscientização e vistorias nos quintais das casas, para orientar e ajudar a eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti, causador da dengue.

O Mutirão de Combate à Dengue, em Apucarana, começou no dia 8 de janeiro e vem sendo realizado em todas as regiões da cidade. Agentes de endemias, agora com o apoio dos soldados do 30º BIMec, fazem vistorias nos quintais das casas e as famílias são comunicadas com antecedência para depositar entulhos e inservíveis nas calçadas, para serem coletados por equipes da prefeitura.

Em quinze dias de mutirão, em diversos bairros de Apucarana, a Secretaria de Serviços Públicos já recolheu mais 240 caminhões-caçamba de lixo, entulhos e inservíveis, que agora tem destinação correta.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Mesmo afastados durante investigação, agentes policiais manterão salários da PF

 Os agentes foram removidos temporariamente de suas funções sob suspeita de fazerem parte de um grupo encarregado de executar ordens do então chefe da Abin Alexandre Ramagem

(Foto: pf)

 Os sete policiais federais que foram afastados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes durante a investigação sobre um suposto esquema de espionagem ilegal de autoridades na Abin continuarão a receber salários da corporação. A própria Polícia Federal (PF) solicitou ao ministro relator do caso que os delegados e agentes da PF mantivessem seus vencimentos; o ministro não se opôs a essa solicitação.

Os agentes foram temporariamente removidos de suas funções públicas sob suspeita de fazerem parte de um "staff", conforme descrito pela PF, encarregado de executar as principais ordens da liderança da Abin na época. 

Como informado pelo Metrópoles, foi sob o comando do então chefe da Abin, Alexandre Ramagem (PL-RJ), que o grupo foi responsável por monitorar alvos e elaborar relatórios que seriam divulgados com o propósito de criar narrativas falsas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Noblat cobra batida da PF na casa de Heleno

 O general Heleno, ex-ministro do GSI, era chefe de Ramagem, suspeito de orquestrar na Abin um esquema de espionagem ilegal de opositores de Jair Bolsonaro

(Foto: Dir.: Antonio Cruz - ABR)

Após operações da Polícia Federal contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) para apurar um esquema de espionagem ilegal na agência, o jornalista Ricardo Noblat cobrou pelo X, antigo Twitter, nesta segunda-feira (29) uma ação da PF contra o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. 

"Quando a PF vai bater na casa de general Heleno, ex-chefe de Ramagem, para investigar a 'Abin paralela'?", questionou Noblat.

No governo Bolsonaro, a Abin era subordinada ao GSI e, portanto, a agência e seus servidores atuavam sob o comando de Heleno. O suposto esquema criminoso na Abin envolvia o monitoramento ilegal, sem autorização judicial, da geolocalização dos aparelhos celulares de autoridades públicas e opositores de Jair Bolsonaro (PL). Os investigados podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaristas saem em defesa de Carlos Bolsonaro, alvo de operação da PF nesta segunda-feira

 Parlamentares bolsonaristas alegam que o vereador é alvo de "perseguição política" e de uma "tentativa de silenciamento"

Carlos Bolsonaro (Foto: Reprodução/Instagram)

 Parlamentares bolsonaristas usaram as redes sociais para reagir à operação da Polícia Federal deflagrada nesta segunda-feira (29) no âmbito da investigação que apura um esquema ilegal de espionagem de criticos e oposiores do governo Jair Bolsonaro (PL) por parte da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Um dos alvos centrais da ação desta manhã foi o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Nas redes sociais, aliados de Carlos Bolsonaro alegam que o vereador é alvo de "perseguição política" e de  uma "tentativa de silenciamento”. O deputado federal bolsonarista Abílio Brunini (PL-MT) compartilhou a notícia da operação com a frase "O Brasil da perseguição", argumento que foi replicado por outros políticos ligados à família Bolsonaro.  

O deputado Mauricio Marcon (Podemos-RS) destacou que a direita tem sido alvo de uma tentativa de calar parlamentares e cobrou ação dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Marcon escreveu em suas redes sociais: "A única saída, se é que existe alguma, seria os presidentes da Câmara e do Senado reagirem, mas essa omissão talvez demonstre que tanto Lira quanto Pacheco fazem parte do plano para calar os conservadores."

O pré-candidato do PL à prefeitura de Belo Horizonte, deputado estadual Bruno Engler, correlacionou a operação da PF com a live realizada pela família Bolsonaro na noite anterior. "Carlos Bolsonaro e Jair fazem uma live colocando 500 mil pessoas ao vivo. 8 horas depois mandam a PF nos endereços de Carlos”, postou.

Da bancada bolsonarista da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Márcio Gualberto (PL) afirmou que a "brutal perseguição política visa silenciar" aqueles que estariam combatendo o "marxismo" no país.

Fonte: Brasil 247

PF faz buscas na casa em Angra de onde o clã Bolsonaro realizou live neste domingo

 Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro fizeram uma transmissão ao vivo pelas redes sociais neste domingo, em uma casa que nesta segunda sofre uma varredura da PF

Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro (Foto: Reprodução)

 A operação da Polícia Federal contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) nesta segunda-feira (29) incluiu buscas e apreensões na casa em Angra dos Reis (RJ) de onde a família Bolsonaro realizou uma transmissão ao vivo pela internet neste domingo (28), informa Daniela Lima, do g1. Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro receberam os agentes em casa, saíram de lancha do local e retornaram horas depois. 

A ação da PF se debruça sobre o suposto esquema de espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro. Os mandados executados nesta segunda têm como alvo o "núcleo político" do ex-diretor da agência, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que também sofreu buscas e apreensões na semana passada. Carlos Bolsonaro é suspeito de ser o destinatário de "materiais" obtidos ilegalmente pela Abin.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Daniela Lima, do g1

Pacheco vai pedir lista de parlamentares espionados ilegalmente pela 'Abin paralela' de Bolsonaro

 "Pretendo oficiar ao STF para ter ciência de quais senadores foram clandestinamente monitorados", disse o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

Rodrigo Pacheco (Foto: Reuters/Adriano Machado)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou nesta segunda-feira (29) que solicitará ao Supremo Tribunal Federal (STF) a lista dos parlamentares que foram alvo de um esquema de monitoramento ilegal por parte da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Jair Bolsonaro (PL). "Pretendo oficiar ao STF para ter ciência de quais senadores foram clandestinamente monitorados", disse Pacheco à coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1. 

Nesta segunda-feira, a Polícia Federal (PF) realizou uma operação que resultou no cumprimento de nove de mandados de busca e apreensão no âmibo da investigação que apura o esquema de espionagem ilegal contra opositores e criticos de Bolsonaro. Um dos alvos centrais da ação policial desta manhã foi o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

De acordo com as investigações da Polícia Federal, a espionagem ocorria por meio do software israelense FirstMile, o que implicava no armazenamento dos dados fora do país. O diretor-geral da PF, Andrei Passos, revelou que aproximadamente 30 mil brasileiros foram alvo dessa prática.

O ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem (PL-RJ), atualmente deputado federal que foi alvo da operação da semana passada, é próximo da família Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1

Cappelli deixa o Ministério da Justiça

 Ex-secretário-executivo da pasta disse que sai do ministério com "dever cumprido" e elogios ao presidente Lula e ao ministro Flávio Dino

Ricardo Cappelli (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 Ricardo Cappelli, agora ex-secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), anunciou nesta segunda-feira (29) sua saída do cargo, marcando o encerramento de sua atuação na pasta. A mudança ocorre em meio à nomeação do novo ministro, Ricardo Lewandowski, que assume as responsabilidades do ministério no dia 01/02

Em uma mensagem compartilhada em suas redes sociais, Cappelli expressou seu "sentimento de dever cumprido". Ele ressaltou seu comprometimento com a democracia e com o país. “Deixo nesta semana o Ministério da Justiça e Segurança Pública com o sentimento de dever cumprido. Fiz o melhor que pude pela democracia e pelo Brasil".

O texto de despedida também foi marcado por agradecimentos, com Cappelli dirigindo palavras de reconhecimento ao ministro Flávio Dino, que em breve ocupará uma das cadeiras no Supremo Tribunal Federal (STF), e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem agradeceu pela oportunidade de servir na pasta. Além disso, o ex-secretário-executivo desejou sorte a Ricardo Lewandowski, o novo líder do MJSP.

Após os acontecimentos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro, Ricardo Cappelli foi designado interventor federal na segurança pública do Distrito Federal até 31 de janeiro de 2023, conforme decreto presidencial. Em 2023, seu nome figurava como um dos favoritos para assumir a liderança do Ministério da Justiça, mas o presidente Lula optou por indicar o ex-ministro do Supremo Ricardo Lewandowski para o cargo.

Fonte: Brasil 247