segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Ex-chefe de Ramagem, investigado por espionagem ilegal da Abin, Heleno diz que não tem o que explicar à PF

 "O que eu tinha para declarar eu já declarei em duas CPI's que eu já respondi", disse Heleno na quinta-feira, quando Ramagem foi alvo de operação da Polícia Federal

(Foto: alter Campanato/Agência Brasil)

 O general Augusto Heleno, que comandou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República durante o governo Jair Bolsonaro (PL), negou qualquer envolvimento no uso da ferramenta First Mile para espionar ilegalmente críticos e opositores por parte da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na gestão do ex-mandatário. 

Nesta segunda-feira (29), poucos dias após o deputado federal Alexandre Ramagem (Pl-RJ), ex-diretor da Abin, ser alvo de uma operação da Polícia Federal sobre o esquema investigado, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em um desdobramento da ação. O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi um dos alvos da ação desta manhã

"Não tenho nada a declarar. O que eu tinha para declarar eu já declarei em duas CPI's que eu já respondi. Não vou ficar alimentando isso daí porque não tenho participação nenhuma", disse Heleno. Segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1, a declaração do militar foi feita na semana passada após a operação da PF que teve Ramagem como alvo. A declaração do ex-ministro do GSI faz referência aos depoimentos prestados nas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) do 8 de janeiro e na Câmara Legislativa do DF.

A reportagem, porém, destaca que uma consulta às notas taquigráficas dessas comissões não encontrou nenhuma declaração  específica do general sobre a suposta "Abin paralela." Em um trecho do depoimento na CPMI no Congresso, Heleno enfatizou que nunca pediu a Ramagem nada com interesse político. Além disso, elogiou o então diretor-geral da Abin e destacou a qualidade dos dois diretores que ocuparam o cargo durante seu mandato.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Andréia Sadim do G1

Além de Carlos Bolsonaro, operação da PF atingiu duas assessoras e militar cedido à Abin

 Sofreram buscas e apreensões uma assessora do gabinete de Carlos Bolsonaro e uma assessora do ex-diretor-geral da Abin e deputado Alexandre Ramagem

Alexandre Ramagem e Carlos Bolsonaro (Foto: Reprodução/X/@CarlosBolsonaro)

 A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (29) mais uma operação para apurar o esquema de espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro. Desta vez, o principal alvo foi o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho de Jair Bolsonaro (PL).

No entanto, além do vereador, também foram atingidos pela ação da PF, segundo o jornal O Globo: Luciana Paula Garcia da Silva Almeida, assessora do gabinete de Carlos; Priscila Pereira e Silva, assessora do ex-diretor-geral da Abin e deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ); e Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército que estava cedido para a Abin na gestão Ramagem.

De acordo com Camila Bomfim, do g1, agentes da PF encontraram dez celulares, três computadores, uma arma e um HD externo na casa de Giancarlo Gomes Rodrigues. 

Quanto às assessoras, ainda segundo Bomfim, Luciana - assessora de Carlos - teria pedido a Priscila - assessora de Ramagem - informações sensíveis sobre uma delegada que presidia um inquérito de interesse da família Bolsonaro. Este foi o motivo que levou à operação de buscas e apreensões contra ambas.

Os mandados executados nesta segunda têm como alvo o "núcleo político" de Ramagem, incluindo aliados tanto da época em que ele estava à frente da Abin quanto do seu atual mandato como deputado federal. A suspeita é de que Carlos Bolsonaro era o destinatário de "materiais" obtidos ilegalmente pela Abin. Com ele foi encontrado um computador pertencente à agência.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Camila Bomfim, do g1

Soldados do 30º BIMec reforçam o combate à dengue em Apucarana

 O trabalho de conscientização e vistorias nos quintais das casas realizado pelos 64 agentes de endemias de Apucarana para eliminar focos do mosquito da dengue ganhou, a partir de hoje, o reforço do Exército Brasileiro. Realizada como complemento do Mutirão de Combate à dengue, a ação em conjunto pela Autarquia Municipal de Saúde e 30º Batalhão de Infantaria Mecanizada BIMec teve início pelo Jardim Diamantina.

A parceria foi firmada após o prefeito Junior Femac enviar ofício solicitando o apoio ao comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, de Cascavel, General Evandro Luiz Amorim Rocha. “O Exército Brasileiro está atendendo uma reivindicação nossa num momento de epidemia. Isso também ocorreu durante a pandemia da Covid, quando os soldados percorreram a cidade entregando máscaras e orientando a população”, agradece o prefeito.

O secretário de saúde, Emídio Bachiega, destaca que os soldados do exército representam um grande reforço no trabalho de conscientização e vistorias nos quintais das casas, para orientar e ajudar a eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti, causador da dengue.

O Mutirão de Combate à Dengue, em Apucarana, começou no dia 8 de janeiro e vem sendo realizado em todas as regiões da cidade. Agentes de endemias, agora com o apoio dos soldados do 30º BIMec, fazem vistorias nos quintais das casas e as famílias são comunicadas com antecedência para depositar entulhos e inservíveis nas calçadas, para serem coletados por equipes da prefeitura.

Em quinze dias de mutirão, em diversos bairros de Apucarana, a Secretaria de Serviços Públicos já recolheu mais 240 caminhões-caçamba de lixo, entulhos e inservíveis, que agora tem destinação correta.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Mesmo afastados durante investigação, agentes policiais manterão salários da PF

 Os agentes foram removidos temporariamente de suas funções sob suspeita de fazerem parte de um grupo encarregado de executar ordens do então chefe da Abin Alexandre Ramagem

(Foto: pf)

 Os sete policiais federais que foram afastados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes durante a investigação sobre um suposto esquema de espionagem ilegal de autoridades na Abin continuarão a receber salários da corporação. A própria Polícia Federal (PF) solicitou ao ministro relator do caso que os delegados e agentes da PF mantivessem seus vencimentos; o ministro não se opôs a essa solicitação.

Os agentes foram temporariamente removidos de suas funções públicas sob suspeita de fazerem parte de um "staff", conforme descrito pela PF, encarregado de executar as principais ordens da liderança da Abin na época. 

Como informado pelo Metrópoles, foi sob o comando do então chefe da Abin, Alexandre Ramagem (PL-RJ), que o grupo foi responsável por monitorar alvos e elaborar relatórios que seriam divulgados com o propósito de criar narrativas falsas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Noblat cobra batida da PF na casa de Heleno

 O general Heleno, ex-ministro do GSI, era chefe de Ramagem, suspeito de orquestrar na Abin um esquema de espionagem ilegal de opositores de Jair Bolsonaro

(Foto: Dir.: Antonio Cruz - ABR)

Após operações da Polícia Federal contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) para apurar um esquema de espionagem ilegal na agência, o jornalista Ricardo Noblat cobrou pelo X, antigo Twitter, nesta segunda-feira (29) uma ação da PF contra o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. 

"Quando a PF vai bater na casa de general Heleno, ex-chefe de Ramagem, para investigar a 'Abin paralela'?", questionou Noblat.

No governo Bolsonaro, a Abin era subordinada ao GSI e, portanto, a agência e seus servidores atuavam sob o comando de Heleno. O suposto esquema criminoso na Abin envolvia o monitoramento ilegal, sem autorização judicial, da geolocalização dos aparelhos celulares de autoridades públicas e opositores de Jair Bolsonaro (PL). Os investigados podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaristas saem em defesa de Carlos Bolsonaro, alvo de operação da PF nesta segunda-feira

 Parlamentares bolsonaristas alegam que o vereador é alvo de "perseguição política" e de uma "tentativa de silenciamento"

Carlos Bolsonaro (Foto: Reprodução/Instagram)

 Parlamentares bolsonaristas usaram as redes sociais para reagir à operação da Polícia Federal deflagrada nesta segunda-feira (29) no âmbito da investigação que apura um esquema ilegal de espionagem de criticos e oposiores do governo Jair Bolsonaro (PL) por parte da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Um dos alvos centrais da ação desta manhã foi o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Nas redes sociais, aliados de Carlos Bolsonaro alegam que o vereador é alvo de "perseguição política" e de  uma "tentativa de silenciamento”. O deputado federal bolsonarista Abílio Brunini (PL-MT) compartilhou a notícia da operação com a frase "O Brasil da perseguição", argumento que foi replicado por outros políticos ligados à família Bolsonaro.  

O deputado Mauricio Marcon (Podemos-RS) destacou que a direita tem sido alvo de uma tentativa de calar parlamentares e cobrou ação dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Marcon escreveu em suas redes sociais: "A única saída, se é que existe alguma, seria os presidentes da Câmara e do Senado reagirem, mas essa omissão talvez demonstre que tanto Lira quanto Pacheco fazem parte do plano para calar os conservadores."

O pré-candidato do PL à prefeitura de Belo Horizonte, deputado estadual Bruno Engler, correlacionou a operação da PF com a live realizada pela família Bolsonaro na noite anterior. "Carlos Bolsonaro e Jair fazem uma live colocando 500 mil pessoas ao vivo. 8 horas depois mandam a PF nos endereços de Carlos”, postou.

Da bancada bolsonarista da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Márcio Gualberto (PL) afirmou que a "brutal perseguição política visa silenciar" aqueles que estariam combatendo o "marxismo" no país.

Fonte: Brasil 247

PF faz buscas na casa em Angra de onde o clã Bolsonaro realizou live neste domingo

 Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro fizeram uma transmissão ao vivo pelas redes sociais neste domingo, em uma casa que nesta segunda sofre uma varredura da PF

Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro (Foto: Reprodução)

 A operação da Polícia Federal contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) nesta segunda-feira (29) incluiu buscas e apreensões na casa em Angra dos Reis (RJ) de onde a família Bolsonaro realizou uma transmissão ao vivo pela internet neste domingo (28), informa Daniela Lima, do g1. Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro receberam os agentes em casa, saíram de lancha do local e retornaram horas depois. 

A ação da PF se debruça sobre o suposto esquema de espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro. Os mandados executados nesta segunda têm como alvo o "núcleo político" do ex-diretor da agência, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que também sofreu buscas e apreensões na semana passada. Carlos Bolsonaro é suspeito de ser o destinatário de "materiais" obtidos ilegalmente pela Abin.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Daniela Lima, do g1

Pacheco vai pedir lista de parlamentares espionados ilegalmente pela 'Abin paralela' de Bolsonaro

 "Pretendo oficiar ao STF para ter ciência de quais senadores foram clandestinamente monitorados", disse o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

Rodrigo Pacheco (Foto: Reuters/Adriano Machado)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou nesta segunda-feira (29) que solicitará ao Supremo Tribunal Federal (STF) a lista dos parlamentares que foram alvo de um esquema de monitoramento ilegal por parte da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Jair Bolsonaro (PL). "Pretendo oficiar ao STF para ter ciência de quais senadores foram clandestinamente monitorados", disse Pacheco à coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1. 

Nesta segunda-feira, a Polícia Federal (PF) realizou uma operação que resultou no cumprimento de nove de mandados de busca e apreensão no âmibo da investigação que apura o esquema de espionagem ilegal contra opositores e criticos de Bolsonaro. Um dos alvos centrais da ação policial desta manhã foi o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

De acordo com as investigações da Polícia Federal, a espionagem ocorria por meio do software israelense FirstMile, o que implicava no armazenamento dos dados fora do país. O diretor-geral da PF, Andrei Passos, revelou que aproximadamente 30 mil brasileiros foram alvo dessa prática.

O ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem (PL-RJ), atualmente deputado federal que foi alvo da operação da semana passada, é próximo da família Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1

Cappelli deixa o Ministério da Justiça

 Ex-secretário-executivo da pasta disse que sai do ministério com "dever cumprido" e elogios ao presidente Lula e ao ministro Flávio Dino

Ricardo Cappelli (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 Ricardo Cappelli, agora ex-secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), anunciou nesta segunda-feira (29) sua saída do cargo, marcando o encerramento de sua atuação na pasta. A mudança ocorre em meio à nomeação do novo ministro, Ricardo Lewandowski, que assume as responsabilidades do ministério no dia 01/02

Em uma mensagem compartilhada em suas redes sociais, Cappelli expressou seu "sentimento de dever cumprido". Ele ressaltou seu comprometimento com a democracia e com o país. “Deixo nesta semana o Ministério da Justiça e Segurança Pública com o sentimento de dever cumprido. Fiz o melhor que pude pela democracia e pelo Brasil".

O texto de despedida também foi marcado por agradecimentos, com Cappelli dirigindo palavras de reconhecimento ao ministro Flávio Dino, que em breve ocupará uma das cadeiras no Supremo Tribunal Federal (STF), e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem agradeceu pela oportunidade de servir na pasta. Além disso, o ex-secretário-executivo desejou sorte a Ricardo Lewandowski, o novo líder do MJSP.

Após os acontecimentos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro, Ricardo Cappelli foi designado interventor federal na segurança pública do Distrito Federal até 31 de janeiro de 2023, conforme decreto presidencial. Em 2023, seu nome figurava como um dos favoritos para assumir a liderança do Ministério da Justiça, mas o presidente Lula optou por indicar o ex-ministro do Supremo Ricardo Lewandowski para o cargo.

Fonte: Brasil 247

PF apreende computador da Abin com Carlos Bolsonaro

 Vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro nunca ocupou cargo na administração federal, tampouco na Agência Brasileira de Inteligência

Carlos Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

 Na operação de busca e apreensão da Polícia Federal nesta segunda-feira (29), os agentes encontraram um computador pertencente à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sob posse do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), informa Daniela Lima, da GloboNews. Ele é suspeito de ser o destinatário de informações obtidas ilegalmente pelo que se convencionou chamar de 'Abin paralela', ou seja, um grupo criminoso montado durante o governo Jair Bolsonaro (PL) dentro da agência para monitorar seus opositores. 

Carlos Bolsonaro é vereador do Rio de Janeiro e jamais teve um cargo na administração federal, tampouco na Abin. No entanto, o ex-diretor da agência, o hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), tem uma relação umbilical com o clã Bolsonaro, especialmente com Carlos.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Daniuela Lima, da GloboNews

ICMS aumenta em 9 estados e DF; preços de gasolina e alimentos podem subir

 Estados aprovaram o aumento do imposto sobre mercadorias e serviços como um reflexo da reforma tributária.

Nove estados brasileiros e o Distrito Federal aprovaram o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o que pode refletir nos preços da gasolina e dos alimentos.


O reajuste do imposto foi aprovado na Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins.


Confira os reajustes por estado:


  • ➤Bahia: 19% para 20,5%
  • ➤Ceará: 18% para 20%
  • ➤Distrito Federal: 18% para 20%
  • ➤Maranhão: 20% para 22%
  • ➤Paraíba: 18% para 20%
  • ➤Paraná: 19% para 19,5%
  • ➤Pernambuco: 18% para 20,5%
  • ➤Rio de Janeiro: 20% para 22%
  • ➤Rondônia: 17,5% para 19,5%
  • ➤Tocantins: 18% para 20%

Aumento dos combustíveis


Diferente do que acontece com os produtos e serviços, a tarifa no combustível é ad rem. Isso significa que a cobrança é realizada com valor único que incide sobre a quantidade de litros.


A alíquota fixa do ICMS terá aumento a partir de 1º de fevereiro. O preço do litro da gasolina sairá de R$ 1,22 para R$ 1,37 e o do diesel e biodiesel terá um aumento de R$ R$ 0,12, passando de R$ 0,94 para R$ 1,06.


“No caso do ICMS, por uma decisão do Confaz [Conselho Nacional de Política Fazendária], a alíquota fixa do imposto sobre a gasolina e etanol passará de R$ 1,22 centavo para R$ 1,37 centavo a partir de fevereiro, ou seja, um aumento significativo referente à pressão por parte dos impostos”, explica Renan Silva, professor de economia do Ibmec Brasília.


Apesar do aumento no ICMS em todos os estados, no tocante aos combustíveis o presidente do Corecon-DF, César Bergo, destaca que os preços da gasolina e do etanol também podem sofrer influência da logística de distribuição.


“O que difere e acaba impactando o preço dos combustíveis nos estados é a mistura do álcool e da gasolina, porque varia de preço de estado para estado. E tem também as questões de frete, o distanciamento dos centros de produção. Então vai ter estado que vai estar mais caro em função disso”, enfatiza César Bergo.


Reajuste dos alimentos


Quanto aos alimentos, o ICMS varia de acordo com o estado e o tipo de produto. No entanto, o consumidor final é afetado pelo aumento da alíquota em decorrência da cadeia de produção, como o frete.


César Bergo ressalta que os preços dos alimentos podem sim ser impactados, no entanto, não é possível traçar uma métrica, uma vez que é necessário avaliar a incorporação da nova alíquota ao mercado. “Uma alíquota que você aplica sobre o preço, então acaba tendo esse impacto”.


Os produtos da cesta básica, por exemplo, podem apresentar um percentual diferente. No Distrito Federal esses itens possuem uma alíquota mínima de 7%, que valerá até 2027. Nesta lista estão incluídos arroz, leite, café e outros tópicos essenciais.


Tentativa de reajuste


A Assembleia Legislativa de Goiás aprovou, no final do ano passado, o projeto de reajuste de 17% para 19%. O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) defendeu que o aumento seria uma reação a uma possível queda na arrecadação causada pela reforma tributária.


O governo de Goiás afirmou que o texto ainda não foi sancionado e a promulgação se dá pela Mesa Diretiva da Assembleia.


A Alego foi questionada sobre o aumento do ICMS, mas não respondeu se o valor será reajustado ainda neste ano.


Na contramão das demais unidades da Federação, a Assembleia Legislativa de Rondônia aprovou o projeto que reduz a alíquota do ICMS de 21% para 19,5%.


“Culpa do populismo”


O reajuste da alíquota do ICMS nos estados se dá como um reflexo da aprovação da reforma tributária, do governo federal, no ano passado. Segundo o Ministério da Fazenda, a proposta irá simplificar o sistema tributário brasileiro.


Fernando Haddad, ministro da Fazenda, declarou em novembro do ano passado que o reajuste do ICMS nos estados é um reflexo do “populismo” adotado pela gestão de Jair Bolsonaro (PL).


“Os governadores foram afetados por medidas populistas no meio do ano passado [2022], que foram as leis complementares que tomaram deles o ICMS sobre os combustíveis. Tomaram na mão grande. Ninguém [os governadores] ali participou disso”, disse o ministro. “Aquilo era populismo barato para tentar ganhar voto e ameaçar o processo democrático”, completou.


A reforma tributária substitui os tributos como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS pelo Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), um dos temas de conflito entre os governos federal e estaduais.


O ICMS e ISS terão uma redução gradativa, de 2029 a 2032. A intenção do Executivo é apresentar propostas para evitar uma perda na arrecadação dos estados.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles.

ONG espionada pela Abin quer entrar com queixa-crime no STF contra Ramagem

 Para a PF, Abin tentou usar um trabalho feito na ONG — que defende acusados de integrar CV e PCC — para ligar ministros do STF e políticos do PT a essas facções.

A ONG Instituto Anjos da Liberdade quer ajuizar uma queixa-crime no Supremo Tribunal Federal contra o deputado Alexandre Ramagem, do PL do Rio de Janeiro, por ter espionado a diretora da organização, Nicole Fabre, e a presidente, a advogada Flávia Fróes.


Segundo o colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, as investigações da Polícia Federal apontam que a Abin tentou usar um trabalho feito dentro da ONG — que visa defender acusados de integrar o Comando Vermelho e o PCC — para incriminar ministros do Supremo Tribunal Federal e políticos do PT.


A PF suspeita de que, durante o governo de Jair Bolsonaro, a Abin, sob comando de Ramagem, tenha usado o software israelense FirstMile para monitorar, ilegalmente, autoridades públicas como governadores e até integrantes do Supremo Tribunal Federal.


O relatório produzido pela corporação diz que foram produzidos documentos sobre as diligências da Anjos da Liberdade no STF e audiências realizadas no Senado Federal.

A PF ressalta também que a ação de espionagem foi motivada pela ação da ONG na Corte Interamericana de Direitos Humanos, em 2019, contra Jair Bolsonaro em razão de violações de Direitos Humanos no Sistema Penitenciário Federal.


Fróes disse à reportagem que a ONG, citada no relatório da PF, pediu acesso aos autos e que irá ajuizar uma ação contra Ramagem por espionagem.


Fonte: Agenda do Poder com informações da coluna do jornalista Guilherme amado, do Metrópoles

Filho de Suzane von Richtofen nasce no dia de aniversário de Daniel Cravinhos

Suzane von Richtofen e Daniel Cravinhos atualmente. Foto: Reprodução

 O primeiro filho de Suzane Richtofen, que nasceu na madrugada da última sexta (26), compartilha a data de aniversário com Daniel Cravinhos, ex-namorado e condenado junto com a moça pelo assassinato dos pais dela, Manfred e Marísia von Richtofen, em 2002.

O bebê, que veio ao mundo no dia em que Cravinhos completou 43 anos, é fruto do relacionamento de Suzane com o médico Felipe Zecchini Muniz. Ele trabalha no local em que ela deu à luz, o Hospital Albert Sabin, localizado em Atibaia, interior de São Paulo.

Cravinhos e Suzane foram condenados pelo assassinato do casal e atualmente cumprem a pena em regime aberto. Ele trabalha em uma loja de customização de motocicletas, enquanto sua ex-parceira ganha a vida fazendo artesanatos, os quais são vendidos pelas redes sociais.

Fonte: DCM

Bolsonaro exalta eleição na Venezuela: ‘Voto impresso junto à urna eletrônica’

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Evaristo Sá/AFP

Neste domingo (28), o ex-presidente Jair Bolsonaro enalteceu o método de votação utilizado na Venezuela. De acordo com ele, Nicolas Maduro indicou indícios de “eleições justas” ao introduzir uma urna eletrônica, juntamente com o voto impresso, durante o recente plebiscito.

Ele destacou, no entanto, que importantes opositores foram excluídos do processo eleitoral por decisões judiciais. “Neste plebiscito, que ocorreu há algumas semanas com a iniciativa do presidente Maduro, houve a presença do voto impresso junto à urna eletrônica”, contou Bolsonaro.

“No vídeo disponibilizado, Maduro votou em cinco itens, expressando sua escolha, apertando os botões correspondentes, e então, uma máquina imprimia o voto. Ao se dirigir à urna, ele destacava ‘aqui o voto é eletrônico, mas também há o papel, ao contrário de outros países’, sem mencionar a nação em questão. E ele depositava o voto na urna”, declarou.

“Ou seja, Maduro começou a demonstrar atendimento às demandas por eleições justas por parte da oposição. Naturalmente, falta ainda a transparência na contagem dos votos, mas vamos nos concentrar na questão da Venezuela. Maduro deu sinais, repito, o que é muito relevante, de eleições justas, com a coexistência do voto eletrônico e do voto impresso”, completou o ex-presidente.

Bolsonaro também mencionou que, apesar do formato de votação adotado na Venezuela, a “oposição não vence” devido à decisão da Controladoria de Justiça, alinhada ao governo, que declarou inelegível María Corina Machado, principal candidata opositora segundo pesquisas.

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Evaristo Sá/AFP

“Contudo, na última sexta-feira, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) determinou a inelegibilidade por 15 anos da maior opositora dele, María Corina, além de outros opositores. Dessa forma, no momento, Maduro não enfrenta oposição na Venezuela. A eleição pode ocorrer de diversas formas, conforme a vontade da oposição, mas ela não sai vitoriosa”, disse.

Um comunicado da Controladoria de Justiça, alinhada ao governo, divulgado na última sexta-feira, determinou a cassação de uma extensa lista de opositores, incluindo María Corina e Juan Guaidó.

O ex-presidente Bolsonaro frequentemente argumentava, sem evidências, que Lula seguiria o caminho da política venezuelana caso fosse eleito.

Bolsonaro também defendeu a implementação do voto impresso durante grande parte de seu mandato, afirmando, também sem fundamentos, que as urnas não eram seguras e auditáveis.

Em agosto de 2021, a Câmara dos Deputados rejeitou a proposta de voto impresso patrocinada por Bolsonaro e seus aliados.

Fonte: DCM

Abin paralela: ministros do STF cobram silêncio de general Heleno

General Augusto Heleno. Foto: reprodução

 Na semana passada, a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca relacionados a atividades ilegais da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sob o governo Bolsonaro, que visava espionar adversários do bolsonarismo e favorecer filhos do presidente em investigações.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o chefe de Alexandre Ramagem (PL-RJ) no governo, o general Augusto Heleno, não foram alvos nesta fase da investigação. Para ministros do STF, no entanto, isso é apenas uma questão de tempo, segundo informações da coluna Radar, da revista Veja. A lista de ações ilegais e os alvos de Ramagem não deixam dúvidas sobre os reais interessados e beneficiados pela pilantragem.

“Bolsonaro admitiu em diferentes momentos de sua gestão que tinha seu serviço informal de informação. O Heleno, que agora está sumido, como chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), permitiu que tudo acontecesse. Heleno precisa falar, mas não vai, como sabemos. As investigações vão falar por ele e por Bolsonaro, que está no centro disso e de outros episódios tristes da República”, diz um ministro do STF ao Radar.

General Augusto Heleno. Foto: reprodução

Aliados do ex-chefe do Executivo temiam que Heleno fosse o próximo alvo da operação da Polícia Federal (PF), mas antes dele, a corporação mirou outro “aliado” de Bolsonaro, e esse, mas próximo impossível: o filho e vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Os mandados desta segunda-feira visam contatos de Alexandre Ramagem (PL-RJ), aliados dele na época da Abin e no atual mandato como deputado federal. A ação de busca e apreensão tem como objetivo identificar possíveis destinatários de informações.

Um dos locais mencionados por uma fonte da PF é a Câmara do Rio de Janeiro, além da residência de Carluxo e o DF. A suspeita é de que Carlos, filho “02” de Bolsonaro, teria recebido “materiais” obtidos ilegalmente pela Abin.

Fonte: DCM