segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

PF apreende computador da Abin com Carlos Bolsonaro

 Vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro nunca ocupou cargo na administração federal, tampouco na Agência Brasileira de Inteligência

Carlos Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

 Na operação de busca e apreensão da Polícia Federal nesta segunda-feira (29), os agentes encontraram um computador pertencente à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sob posse do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), informa Daniela Lima, da GloboNews. Ele é suspeito de ser o destinatário de informações obtidas ilegalmente pelo que se convencionou chamar de 'Abin paralela', ou seja, um grupo criminoso montado durante o governo Jair Bolsonaro (PL) dentro da agência para monitorar seus opositores. 

Carlos Bolsonaro é vereador do Rio de Janeiro e jamais teve um cargo na administração federal, tampouco na Abin. No entanto, o ex-diretor da agência, o hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), tem uma relação umbilical com o clã Bolsonaro, especialmente com Carlos.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Daniuela Lima, da GloboNews

ICMS aumenta em 9 estados e DF; preços de gasolina e alimentos podem subir

 Estados aprovaram o aumento do imposto sobre mercadorias e serviços como um reflexo da reforma tributária.

Nove estados brasileiros e o Distrito Federal aprovaram o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o que pode refletir nos preços da gasolina e dos alimentos.


O reajuste do imposto foi aprovado na Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins.


Confira os reajustes por estado:


  • ➤Bahia: 19% para 20,5%
  • ➤Ceará: 18% para 20%
  • ➤Distrito Federal: 18% para 20%
  • ➤Maranhão: 20% para 22%
  • ➤Paraíba: 18% para 20%
  • ➤Paraná: 19% para 19,5%
  • ➤Pernambuco: 18% para 20,5%
  • ➤Rio de Janeiro: 20% para 22%
  • ➤Rondônia: 17,5% para 19,5%
  • ➤Tocantins: 18% para 20%

Aumento dos combustíveis


Diferente do que acontece com os produtos e serviços, a tarifa no combustível é ad rem. Isso significa que a cobrança é realizada com valor único que incide sobre a quantidade de litros.


A alíquota fixa do ICMS terá aumento a partir de 1º de fevereiro. O preço do litro da gasolina sairá de R$ 1,22 para R$ 1,37 e o do diesel e biodiesel terá um aumento de R$ R$ 0,12, passando de R$ 0,94 para R$ 1,06.


“No caso do ICMS, por uma decisão do Confaz [Conselho Nacional de Política Fazendária], a alíquota fixa do imposto sobre a gasolina e etanol passará de R$ 1,22 centavo para R$ 1,37 centavo a partir de fevereiro, ou seja, um aumento significativo referente à pressão por parte dos impostos”, explica Renan Silva, professor de economia do Ibmec Brasília.


Apesar do aumento no ICMS em todos os estados, no tocante aos combustíveis o presidente do Corecon-DF, César Bergo, destaca que os preços da gasolina e do etanol também podem sofrer influência da logística de distribuição.


“O que difere e acaba impactando o preço dos combustíveis nos estados é a mistura do álcool e da gasolina, porque varia de preço de estado para estado. E tem também as questões de frete, o distanciamento dos centros de produção. Então vai ter estado que vai estar mais caro em função disso”, enfatiza César Bergo.


Reajuste dos alimentos


Quanto aos alimentos, o ICMS varia de acordo com o estado e o tipo de produto. No entanto, o consumidor final é afetado pelo aumento da alíquota em decorrência da cadeia de produção, como o frete.


César Bergo ressalta que os preços dos alimentos podem sim ser impactados, no entanto, não é possível traçar uma métrica, uma vez que é necessário avaliar a incorporação da nova alíquota ao mercado. “Uma alíquota que você aplica sobre o preço, então acaba tendo esse impacto”.


Os produtos da cesta básica, por exemplo, podem apresentar um percentual diferente. No Distrito Federal esses itens possuem uma alíquota mínima de 7%, que valerá até 2027. Nesta lista estão incluídos arroz, leite, café e outros tópicos essenciais.


Tentativa de reajuste


A Assembleia Legislativa de Goiás aprovou, no final do ano passado, o projeto de reajuste de 17% para 19%. O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) defendeu que o aumento seria uma reação a uma possível queda na arrecadação causada pela reforma tributária.


O governo de Goiás afirmou que o texto ainda não foi sancionado e a promulgação se dá pela Mesa Diretiva da Assembleia.


A Alego foi questionada sobre o aumento do ICMS, mas não respondeu se o valor será reajustado ainda neste ano.


Na contramão das demais unidades da Federação, a Assembleia Legislativa de Rondônia aprovou o projeto que reduz a alíquota do ICMS de 21% para 19,5%.


“Culpa do populismo”


O reajuste da alíquota do ICMS nos estados se dá como um reflexo da aprovação da reforma tributária, do governo federal, no ano passado. Segundo o Ministério da Fazenda, a proposta irá simplificar o sistema tributário brasileiro.


Fernando Haddad, ministro da Fazenda, declarou em novembro do ano passado que o reajuste do ICMS nos estados é um reflexo do “populismo” adotado pela gestão de Jair Bolsonaro (PL).


“Os governadores foram afetados por medidas populistas no meio do ano passado [2022], que foram as leis complementares que tomaram deles o ICMS sobre os combustíveis. Tomaram na mão grande. Ninguém [os governadores] ali participou disso”, disse o ministro. “Aquilo era populismo barato para tentar ganhar voto e ameaçar o processo democrático”, completou.


A reforma tributária substitui os tributos como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS pelo Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), um dos temas de conflito entre os governos federal e estaduais.


O ICMS e ISS terão uma redução gradativa, de 2029 a 2032. A intenção do Executivo é apresentar propostas para evitar uma perda na arrecadação dos estados.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles.

ONG espionada pela Abin quer entrar com queixa-crime no STF contra Ramagem

 Para a PF, Abin tentou usar um trabalho feito na ONG — que defende acusados de integrar CV e PCC — para ligar ministros do STF e políticos do PT a essas facções.

A ONG Instituto Anjos da Liberdade quer ajuizar uma queixa-crime no Supremo Tribunal Federal contra o deputado Alexandre Ramagem, do PL do Rio de Janeiro, por ter espionado a diretora da organização, Nicole Fabre, e a presidente, a advogada Flávia Fróes.


Segundo o colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, as investigações da Polícia Federal apontam que a Abin tentou usar um trabalho feito dentro da ONG — que visa defender acusados de integrar o Comando Vermelho e o PCC — para incriminar ministros do Supremo Tribunal Federal e políticos do PT.


A PF suspeita de que, durante o governo de Jair Bolsonaro, a Abin, sob comando de Ramagem, tenha usado o software israelense FirstMile para monitorar, ilegalmente, autoridades públicas como governadores e até integrantes do Supremo Tribunal Federal.


O relatório produzido pela corporação diz que foram produzidos documentos sobre as diligências da Anjos da Liberdade no STF e audiências realizadas no Senado Federal.

A PF ressalta também que a ação de espionagem foi motivada pela ação da ONG na Corte Interamericana de Direitos Humanos, em 2019, contra Jair Bolsonaro em razão de violações de Direitos Humanos no Sistema Penitenciário Federal.


Fróes disse à reportagem que a ONG, citada no relatório da PF, pediu acesso aos autos e que irá ajuizar uma ação contra Ramagem por espionagem.


Fonte: Agenda do Poder com informações da coluna do jornalista Guilherme amado, do Metrópoles

Filho de Suzane von Richtofen nasce no dia de aniversário de Daniel Cravinhos

Suzane von Richtofen e Daniel Cravinhos atualmente. Foto: Reprodução

 O primeiro filho de Suzane Richtofen, que nasceu na madrugada da última sexta (26), compartilha a data de aniversário com Daniel Cravinhos, ex-namorado e condenado junto com a moça pelo assassinato dos pais dela, Manfred e Marísia von Richtofen, em 2002.

O bebê, que veio ao mundo no dia em que Cravinhos completou 43 anos, é fruto do relacionamento de Suzane com o médico Felipe Zecchini Muniz. Ele trabalha no local em que ela deu à luz, o Hospital Albert Sabin, localizado em Atibaia, interior de São Paulo.

Cravinhos e Suzane foram condenados pelo assassinato do casal e atualmente cumprem a pena em regime aberto. Ele trabalha em uma loja de customização de motocicletas, enquanto sua ex-parceira ganha a vida fazendo artesanatos, os quais são vendidos pelas redes sociais.

Fonte: DCM

Bolsonaro exalta eleição na Venezuela: ‘Voto impresso junto à urna eletrônica’

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Evaristo Sá/AFP

Neste domingo (28), o ex-presidente Jair Bolsonaro enalteceu o método de votação utilizado na Venezuela. De acordo com ele, Nicolas Maduro indicou indícios de “eleições justas” ao introduzir uma urna eletrônica, juntamente com o voto impresso, durante o recente plebiscito.

Ele destacou, no entanto, que importantes opositores foram excluídos do processo eleitoral por decisões judiciais. “Neste plebiscito, que ocorreu há algumas semanas com a iniciativa do presidente Maduro, houve a presença do voto impresso junto à urna eletrônica”, contou Bolsonaro.

“No vídeo disponibilizado, Maduro votou em cinco itens, expressando sua escolha, apertando os botões correspondentes, e então, uma máquina imprimia o voto. Ao se dirigir à urna, ele destacava ‘aqui o voto é eletrônico, mas também há o papel, ao contrário de outros países’, sem mencionar a nação em questão. E ele depositava o voto na urna”, declarou.

“Ou seja, Maduro começou a demonstrar atendimento às demandas por eleições justas por parte da oposição. Naturalmente, falta ainda a transparência na contagem dos votos, mas vamos nos concentrar na questão da Venezuela. Maduro deu sinais, repito, o que é muito relevante, de eleições justas, com a coexistência do voto eletrônico e do voto impresso”, completou o ex-presidente.

Bolsonaro também mencionou que, apesar do formato de votação adotado na Venezuela, a “oposição não vence” devido à decisão da Controladoria de Justiça, alinhada ao governo, que declarou inelegível María Corina Machado, principal candidata opositora segundo pesquisas.

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Evaristo Sá/AFP

“Contudo, na última sexta-feira, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) determinou a inelegibilidade por 15 anos da maior opositora dele, María Corina, além de outros opositores. Dessa forma, no momento, Maduro não enfrenta oposição na Venezuela. A eleição pode ocorrer de diversas formas, conforme a vontade da oposição, mas ela não sai vitoriosa”, disse.

Um comunicado da Controladoria de Justiça, alinhada ao governo, divulgado na última sexta-feira, determinou a cassação de uma extensa lista de opositores, incluindo María Corina e Juan Guaidó.

O ex-presidente Bolsonaro frequentemente argumentava, sem evidências, que Lula seguiria o caminho da política venezuelana caso fosse eleito.

Bolsonaro também defendeu a implementação do voto impresso durante grande parte de seu mandato, afirmando, também sem fundamentos, que as urnas não eram seguras e auditáveis.

Em agosto de 2021, a Câmara dos Deputados rejeitou a proposta de voto impresso patrocinada por Bolsonaro e seus aliados.

Fonte: DCM

Abin paralela: ministros do STF cobram silêncio de general Heleno

General Augusto Heleno. Foto: reprodução

 Na semana passada, a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca relacionados a atividades ilegais da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sob o governo Bolsonaro, que visava espionar adversários do bolsonarismo e favorecer filhos do presidente em investigações.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o chefe de Alexandre Ramagem (PL-RJ) no governo, o general Augusto Heleno, não foram alvos nesta fase da investigação. Para ministros do STF, no entanto, isso é apenas uma questão de tempo, segundo informações da coluna Radar, da revista Veja. A lista de ações ilegais e os alvos de Ramagem não deixam dúvidas sobre os reais interessados e beneficiados pela pilantragem.

“Bolsonaro admitiu em diferentes momentos de sua gestão que tinha seu serviço informal de informação. O Heleno, que agora está sumido, como chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), permitiu que tudo acontecesse. Heleno precisa falar, mas não vai, como sabemos. As investigações vão falar por ele e por Bolsonaro, que está no centro disso e de outros episódios tristes da República”, diz um ministro do STF ao Radar.

General Augusto Heleno. Foto: reprodução

Aliados do ex-chefe do Executivo temiam que Heleno fosse o próximo alvo da operação da Polícia Federal (PF), mas antes dele, a corporação mirou outro “aliado” de Bolsonaro, e esse, mas próximo impossível: o filho e vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Os mandados desta segunda-feira visam contatos de Alexandre Ramagem (PL-RJ), aliados dele na época da Abin e no atual mandato como deputado federal. A ação de busca e apreensão tem como objetivo identificar possíveis destinatários de informações.

Um dos locais mencionados por uma fonte da PF é a Câmara do Rio de Janeiro, além da residência de Carluxo e o DF. A suspeita é de que Carlos, filho “02” de Bolsonaro, teria recebido “materiais” obtidos ilegalmente pela Abin.

Fonte: DCM

VÍDEO: Carluxo fala em “maldade” e tenta afastar clã Bolsonaro do assassinato de Marielle

 

Carlos Bolsonaro. Foto: reprodução

Ao lado do pai, Jair, e dos irmãos, Eduardo e Flávio, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) pronunciou-se sobre uma discussão na Câmara do Rio em 3 de maio de 2017 com um assessor de Marielle Franco, assassinada em 2018, e abordou a relação do clã com a “maldade” em relação à vereadora.

Carluxo afirmou que sua relação com Marielle sempre foi “muito amistosa” e culpou a “imprensa” por divulgar a situação “de uma maneira extremamente suja”. As declarações foram feitas durante a “superlive” do último domingo (28).

Em seguida, o filho “02” do ex-presidente lamentou que as câmeras não tenham captado o momento da discussão dele com o assessor de Marielle. Segundo Carlos, a discussão começou quando o assessor, durante uma entrevista, o provocou chamando-o de fascista.

“Alegaram em um determinado momento que eu tive uma discussão com ela no corredor. E, por acaso, não foi com ela que foi a discussão. Foi com um assessor dela que estava dando uma entrevista, quando eu passei, ele me cutucou me chamando de fascista”, disse.

“Ela saiu do gabinete dela, viu que estava havendo uma discussão porque eu não fiquei satisfeito com aquela qualificação, é óbvio. E quis ficar a par do que estava acontecendo. É lógico que os ânimos ali esquentaram. Mas, ela foi inclusive uma das pessoas que apartaram a discussão.”

O vereador ainda tentou afastar qualquer ligação da família Bolsonaro com o assassinato de Marielle, usando como argumento a proximidade do gabinete da ex-esposa da vereadora com o seu próprio gabinete.

“A ex-esposa dela ocupa o gabinete que é do lado da porta do meu gabinete. Então, por lógica, por bom senso… Alguém de bom senso acredita realmente que se um de nós, nossa família, tivesse feito alguma maldade com a Marielle, aceitaria a colocação do gabinete do lado do meu?”, indagou. “Obviamente que não”, respondeu.

Confira:

Nesta segunda-feira (29), a Polícia Federal (PF) deu início a uma operação para apurar as atividades da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro. Segundo informações da colunista Andréia Sadi, do G1, um dos focos da operação é Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Fonte: DCM

Paolla Oliveira volta a rebater bolsonaristas após ataques sobre corpo: “Pirarucu”

 

A atriz Paolla Oliveira. (Foto: Reprodução)

Paolla Oliveira voltou a comentar sobre os comentários ofensivos que recebeu recentemente em suas publicações. Durante entrevista ao Globo, a artista afirmou que tenta “não gastar energia” com isso, mas que, de fato, já teve momentos em que sentiu raiva e quis revidar os xingamentos feitos, em sua maioria, por bolsonaristas que criticavam a forma física da atriz.

“Não vou atrás. Mas, ao mesmo tempo, se estou na chuva é para me molhar, nem que seja um pouquinho. Às vezes, respondo ou levanto um tema. Algumas pessoas não notaram que quando se descredibiliza uma mulher, reduz, ofende, a sociedade não anda para a liberdade coletiva”, disse Paolla. “Às vezes, a minha vontade é de chamar, sim, de pirarucu (risos). Mas dá preguiça de gastar energia”.

Paolla disse também que já passou por momentos delicados devido aos comentários. Os ataques teriam até mesmo prejudicado sua relação com a comida, impactando na alimentação e saúde da atriz: “Entrei em muitas ciladas, deixei de comer muitas coisas. Me questionava horrores e vivia culpada. Suava ao pensar em comer um doce, tipo uma carolina”.

Fonte: DCM

Em áudio vazado, aliado de Jordy falou em "equipe do mal" e levantou suspeita sobre gabinete do ódio e Abin paralela

 "Não pode falar essa porr*. É 'off'", disse um aliado do deputado bolsonarista ao final de uma live gravada ainda em 2020. A PF está em operação para investigar a Abin paralela

Carlos Jordy e Antônio Rayol (Foto: Reprodução)

No nomento em que a Polícia Federal realiza a segunda operação em menos de uma semana para investigar o suposto esquema de espionagem ilegal feita pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Jair Bolsonaro (PL), desta vez mirando o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), começam a circular vídeos antigos de bolsonaristas que já indicavam a existência de uma Abin paralela e de um gabinete do ódio no governo passado.

O vídeo com mais destaque é o do ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República de Jair Bolsonaro, Gustavo Bebianno, que revelou duas semanas antes de morrer que Carlos Bolsonaro queria montar uma "Abin paralela". No entanto, outro vídeo também já sugeria a existência dos grupos criminosos: em 6 de abril de 2020, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) - que foi alvo da PF recentemente por suposto envolvimento na intentona golpista de 8 de janeiro de 2023 - fez uma live ao lado do delegado aposentado da Polícia Federal Antônio Rayol, que mais tarde disputaria a Prefeitura de Niterói (RJ) contra Rodrigo Neves (PDT).

Ao final da live, sem saber que ainda estavam sendo gravados, Jordy, Rayol e aliados que acompanhavam a transmissão in loco comentaram sobre uma “equipe do mal” e produção de “dossiês”, levantando suspeitas sobre a Abin paralela e o gabinete do ódio. 

"Eu peguei pesado?", perguntou Rayol depois do encerramento da live, no que respondeu, segundo reportagem do jornal O Globo, seu filho, Pedro: "Jordy deu uma travada ali quando você falou: 'Nós vamos criar...'. Jordy já lembrou da equipe lá do mal, dos dossiês. Jordy deu uma travada ali".

Rayol se defendeu afirmando que não havia falado em "dossiê": "falei em gabinete de inteligência". Mesmo assim, seu filho o alertou e disse que o assunto deveria ficar em "off". "Não pode falar essa porra. Isso aí é off".

O assunto em questão durante a live era a criação de um "gabinete de inteligência" na Prefeitura de Niterói.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

"Dever cumprido", diz Renan Filho, após notificar a Vale sobre cobrança bilionária

 "Companhias precisarão apresentar providências para a devolução do que foi descontado indevidamente da outorga", disse o ministro

Renan Filho (Foto: Divulgação)

Por Renan Filho, em seu X – Minha semana termina com leveza. Depois de meses de trabalho árduo e dedicação praticamente exclusiva de uma valorosa equipe do Ministério dos Transportes, encaminhou hoje à Vale e à MRS uma notificação com base em recomendação do TCU para que respondam sobre valores devidos à União pelas renovações de concessões ferroviárias antecipadas, feitas no governo passado. Na prática, isso significa que as companhias precisarão apresentar providências para a devolução do que foi descontado indevidamente da outorga a título de ativos não amortizados a fim de ressarcir o país. O tribunal entende que esses ativos precisam ser abatidos como custo ao longo de 35 anos do novo contrato firmado a partir das renovações. Essa imagem aí do post, onde estou sentado no chão, feita pelo Tarelli, que trabalha aqui comigo, sem que eu percebesse, mostra momento de concentração para leitura dos documentos e traduz meu sentimento de dever cumprido. Por isso, resolvi postar. Saiba mais: 

247 – O Ministério dos Transportes acionou a Vale e a MRS Logística, cobrando uma quantia combinada de R$ 29,4 bilhões referente a concessões de ferrovias renovadas antecipadamente durante a gestão Bolsonaro. A notificação foi enviada na última sexta-feira (26), coincidindo com a retirada da indicação de Guido Mantega para a presidência da Vale pelo governo Lula. A medida é uma resposta a uma recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU), que questionou a abordagem da Rumo ao descontar ativos não amortizados do valor da outorga durante a renovação, de acordo com reportagem da CNN.

A Vale confirmou ter recebido a notificação e está revisando o conteúdo do documento, conforme declarou a empresa. Além disso, destacou que continua comprometida com seus acordos e investimentos, incluindo projetos de expansão da mobilidade urbana em 33 municípios. Agora, a Vale tem um prazo de 15 dias para responder às demandas do Ministério dos Transportes; caso não haja uma resposta satisfatória, o governo planeja recorrer ao TCU com base nos precedentes estabelecidos em casos anteriores, como o da Rumo.

Essa medida do governo representa um movimento significativo no cenário das concessões ferroviárias renovadas sob a administração anterior. A controvérsia em torno dos descontos realizados pela Rumo levou o TCU a recomendar uma revisão das concessões da Vale e da MRS Logística. O desdobramento desse processo poderá ter impactos substanciais tanto para as empresas quanto para a política de concessões do governo.

Fonte: Brasil 247

Operação da PF que tem Carlos Bolsonaro como alvo mira núcleo político de esquema de espionagem ilegal na Abin

 Políciais federais cumprem 21 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de ligação com um esquema de espionagem ilegal de opositores do governo Bolsonaro

(Foto: Agência Brasil)

 A operação da Polícia Federal (PF) deflagrada na manhã desta segunda-feira (29) para apurar um suposto esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin),tem como foco o núcleo político suspeito de participação no caso. Os policiais federais estão cumprindo 21 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal. Entre os alvos está o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho de Jair Bolsonaro (PL).

As investigações apontam que Carlos Bolsonaro é suspeito de receber informações da Abin através do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que dirigiu a Abin durante o governo Bolsonaro. O próprio Ramagem também está sendo investigado, tendo sido alvo de busca e apreensão na semana passada.

Segundo o jornal O Globo, “no inquérito, a PF separou os suspeitos em cinco núcleos: PF, em que são investigados os policiais cedidos à Abin durante a gestão de Ramage; Alta Gestão, acerca da cúpula da pasta; Subordinados; Evento Portaria 157, sobre uma ação em que foram monitorados envolvidos com uma Organização Não-Governamental (ONG); e Tratamento Log, sobre os servidores que acessam o sistema da Abin”. 

O esquema de espionage ilegal feito pela Abin veio a público em março do ano passado e revelou que a agência usava um programa secreto chamado FirstMile para monitorar a localização de pessoas pré-determinadas por meio de seus aparelhos celulares durante a gestão de Jair Bolsonaro. 

Após essa revelação, a Polícia Federal iniciou um inquérito que identificou que a ferramenta foi utilizada para monitorar opositores e críticos do da gestão Bolsonaro, incluindo governadores e até ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).  

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Governo cobra R$ 29,4 bilhões da Vale sobre concessões que foram renovadas antecipadamente na gestão Bolsonaro

 Cobrança atende a recomendação do TCU e coincide com a disputa sobre o comando da mineradora

Guido Mantega e Lula (Foto: José Cruz/Agência Brasil | Divulgação/PT)

O Ministério dos Transportes acionou a Vale e a MRS Logística, cobrando uma quantia combinada de R$ 29,4 bilhões referente a concessões de ferrovias renovadas antecipadamente durante a gestão Bolsonaro. A notificação foi enviada na última sexta-feira (26), coincidindo com a retirada da indicação de Guido Mantega para a presidência da Vale pelo governo Lula. A medida é uma resposta a uma recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU), que questionou a abordagem da Rumo ao descontar ativos não amortizados do valor da outorga durante a renovação, de acordo com reportagem da CNN.

A Vale confirmou ter recebido a notificação e está revisando o conteúdo do documento, conforme declarou a empresa. Além disso, destacou que continua comprometida com seus acordos e investimentos, incluindo projetos de expansão da mobilidade urbana em 33 municípios. Agora, a Vale tem um prazo de 15 dias para responder às demandas do Ministério dos Transportes; caso não haja uma resposta satisfatória, o governo planeja recorrer ao TCU com base nos precedentes estabelecidos em casos anteriores, como o da Rumo.

Essa medida do governo representa um movimento significativo no cenário das concessões ferroviárias renovadas sob a administração anterior. A controvérsia em torno dos descontos realizados pela Rumo levou o TCU a recomendar uma revisão das concessões da Vale e da MRS Logística. O desdobramento desse processo poderá ter impactos substanciais tanto para as empresas quanto para a política de concessões do governo.

Fonte: Brasil 247 com reportagem da CNN

Com camisa de Israel, Bolsonaro elogia Alexandre Ramagem: "cara fantástico"

 Alexandre Ramagem é investigado por usar sistema israelense para espionar brasileiros

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução Youtube)

 Durante uma transmissão na noite deste domingo, o ex-presidente Jair Bolsonaro apareceu vestindo uma camisa de Israel enquanto elogiava Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), referindo-se a ele como "um cara fantástico". As declarações surgem em meio a uma investigação sobre o uso de um sistema israelense, o First Mile, por Ramagem para espionar autoridades brasileiras.

Bolsonaro rejeitou as alegações de uma suposta "Abin paralela" e criticou as acusações de interferência na Polícia Federal. As declarações foram feitas durante a "Super Live" conduzida pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no último domingo (28). A Abin é acusada de monitorar ilegalmente autoridades e alvos do bolsonarismo, como opositores, jornalistas e intelectuais.

Na esteira das revelações sobre a Operação Vigilância Aproximada, conduzida pela Polícia Federal para desmantelar um esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro, as análises do professor João Cezar de Castro Rocha lançam luz sobre a intrincada relação entre a família Bolsonaro e Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin.

As declarações do professor, em entrevista exclusiva à TV 247, destacam a profundidade das conexões entre Ramagem e os Bolsonaros, delineando um quadro que sugere uma coautoria nas ações ilícitas que agora vêm à tona. “Com o avanço das investigações, será muito mais difícil para Carlos Bolsonaro e para Jair Bolsonaro se manterem imunes a esta investigação”, diz ele.

João Cezar de Castro Rocha enfatiza que a relação entre Alexandre Ramagem e a família Bolsonaro é intrínseca e orgânica. Ele ressalta que Ramagem não teria agido sem a total anuência do presidente Bolsonaro, evidenciando que as ações do ex-diretor da Abin eram uma extensão da vontade do então presidente. A indicação de Ramagem para candidato a prefeito no Rio de Janeiro é citada como prova dessa ligação profunda.

O professor destaca que, com o avanço das investigações, torna-se cada vez mais difícil para Carlos Bolsonaro e Jair Bolsonaro escaparem das implicações. A apreensão de seis aparelhos da Abin com Ramagem e de quatro computadores reforça a necessidade de uma investigação abrangente.

Rocha argumenta veementemente que não pode haver espaço para conciliação diante de ações criminosas como as que estão sendo reveladas. Ele destaca a importância de não permitir que figuras ligadas ao governo Bolsonaro continuem exercendo cargos públicos, ressaltando a inaceitabilidade de desvios de função para favorecer interesses políticos.

O contexto da Operação Vigilância Aproximada – A operação deflagrada pela Polícia Federal tem como objetivo desmantelar um esquema criminoso de espionagem ilegal na Abin durante o governo Bolsonaro. Alexandre Ramagem, ex-diretor da agência, figura como um dos principais alvos da investigação. Os mandados de busca e apreensão, distribuídos em diversas cidades, revelam a amplitude das diligências e a seriedade das acusações.

Os investigados enfrentam acusações que vão desde invasão de dispositivo informático alheio até interceptação de comunicações sem autorização judicial. A suspensão imediata do exercício das funções públicas de sete policiais federais reflete a gravidade dos fatos investigados.

Fonte: Brasil 247