domingo, 28 de janeiro de 2024

Lira convoca reunião de líderes para discutir pautas do governo e operações da PF contra deputados

 Estarão na pauta o veto de Lula a emendas de comissão, a MP da Reoneração e as recentes operações da PF, que desagradaram os bolsonaristas

Arthur Lira

 Dias antes do término do recesso legislativo, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), convocou uma reunião com líderes partidários para esta segunda-feira (29) na Residência Oficial da Presidência da Câmara, em Brasília, informa o Metrópoles. A pauta inclui temas sensíveis como o veto do governo federal a R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão no Orçamento de 2024.

O presidente Lula (PT) vetou o trecho sobre as emendas em 22 de janeiro, causando desagrado entre os parlamentares. A destinação original previa R$ 16,6 bilhões dos cofres públicos para emendas de comissão, conforme aprovado no Congresso em dezembro de 2023. Lideranças do Centrão intensificarão esforços para tentar derrubar o veto em uma sessão conjunta do Congresso.

Outro ponto de discussão na reunião será a Medida Provisória (MP) da Reoneração, editada nos últimos dias de 2023. A medida estabelece uma reoneração escalonada para 17 setores com folha de pagamentos desonerada. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou na semana passada que o governo pretende reeditar a MP. No entanto, o Ministério da Fazenda não confirmou a informação, e a pasta não descarta ainda a possibilidade de uma reoneração gradual.

Além disso, as operações da Polícia Federal, autorizadas Supremo Tribunal Federal (STF), contra deputados serão abordadas na reunião. A oposição, insatisfeita com as autorizações da Corte e a falta de comunicação com as duas Casas, destaca a postura do ministro Alexandre de Moraes, responsável por autorizar mandados de busca. Recentemente, a Polícia Federal deflagrou operações contra os deputados Carlos Jordy (PL-RJ) e Alexandre Ramagem (PL-RJ), investigados em inquéritos das manifestações antidemocráticas e esquema ilegal de espionagem, respectivamente.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, enfrentam críticas da oposição que os acusa de postura leniente em relação às operações realizadas na Câmara e exigem uma resposta imediata dos líderes do Legislativo. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Morre aos 75 anos a mãe de Gisele Bündchen

 Vânia Nonnenmacher era bancária aposentada e casada com Valdir Bündchen, professor universitário

Vânia Nonnenmacher e Gisele Bündchen (Foto: Reprodução/Instagram/@gisele)

 Morreu neste domingo (28) Vânia Nonnenmacher, mãe da modelo Gisele Bündchen, aos 75 anos, segundo o g1. Ela estava hospitalizada no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, em decorrência de um tratamento contra o câncer, conforme informado pela jornalista Kelly Matos, de GZH.

Vânia, uma bancária aposentada com passagem pelo Banco do Brasil, mantinha uma presença discreta nas redes sociais. Casada com Valdir Bündchen, professor universitário, ela foi mãe de seis filhas: Gisele, Patrícia (gêmeas), Rafaela, Raquel, Graziela e Gabriela. A família tinha sua base em Horizontina, no Noroeste do Rio Grande do Sul, cidade natal de Gisele.

Até o momento, a família não emitiu nenhum comunicado sobre o falecimento de Vânia, e não há informações disponíveis sobre o sepultamento.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Pesquisa: 53% da população argentina "reprova totalmente" o governo Milei

 Imagem do presidente argentino é "negativa" para 55% e, na visão de 54%, o país está indo na "direção incorreta". Perspectiva para a economia também é ruim

Javier Milei em Buenos Aires (Foto: REUTERS/Tomas Cuesta)

Pesquisa do instituto Zuban Cordoba divulgada neste domingo (28) mostra que 52,8% da população argentina "reprova totalmente" o governo do ultradireitista Javier Milei. O levantamento ainda mostra uma situação ruim para a imagem pessoal do presidente e perspectivas igualmente negativas para a economia local.

A pesquisa mediu que 52,8% da população "reprova totalmente" o governo, enquanto 36,2% "aprova totalmente". Os que "aprovam algo" somam 9,5% e os que "reprovam algo" são 1,1%. Os que "não sabem" representam 0,3%. Quanto à imagem pessoal de Milei, 55,2% têm uma avaliação negativa e 44,3% positiva.

Quando perguntados sobre as perspectivas para a situação econômica do país e pessoal dentro de um ano, 44,3% disseram esperar uma situação "ruim" para o país e 37,6% também "ruim" em casa. Os que esperam uma situação positiva para o país são 33,2% e, em casa, 34,8%.



Disseram que o país caminha para a "direção incorreta" com Milei 54,4%, enquanto 42,3% acreditam que caminha para a "direção correta". Os que não sabem são 2,8%.

A pesqusia ainda perguntou quem são os responsáveis pela situação econômica atual do país. Para 45,9%, os responsáveis são o ex-presidente Alberto Fernández e seu ministro da Economia, Sergio Massa. Na sequência aparecem Milei e o atual ministro da Economia, Luis Caputo, com 39,1%. Consideram responsáveis os dois governos 14,8%.

A pesquisa ouviu 1,5 mil pessoas entre 25 e 26 de janeiro. A margem de erro é de 2,53 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro se coloca ao lado de terroristas do 8/1 e critica prisões: "maneira de tentar calar todos nós"

 Ex-presidente chamou condenados de "inocentes", afirmou que sentenças do STF são abusivas e pediu que o Congresso "ache uma solução"

Jair Bolsoanro e ato golpista em Brasília (Foto: REUTERS/Carla Carniel | Joédson Alves/Agencia Brasil)

 Durante um evento do Partido Liberal (PL) em Angra dos Reis-RJ, Jair Bolsonaro criticou as punições impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aos bolsonaristas golpistas que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro 2023, em protesto contra a eleição e posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os manifestantes pediam um golpe de estado e o fechamento do STF.

Bolsonaro afirmou que considera as condenações, que chegam a 17 anos de prisão, como injustas e excessivas, alegando que muitos dos condenados são inocentes. Em sua fala, o ex-presidente expressou preocupação com o que classificou como um "crime" e um "abuso" por parte do Poder Judiciário, afirmando que as penas representam uma tentativa de silenciar o grupo, do qual ele mesmo afirmou fazer parte.

"Hoje nós vemos colegas nossos condenados a 17 anos de prisão, muitos inocentes. E até mesmo aqueles que por ventura invadiram lá o Congresso, o que nós somos contra, mas uma condenação de 17 anos é um crime, é um abuso, é uma maneira de tentar calar todos nós", disse Bolsonaro durante o evento, de acordo com o portal Metrópoles.

O ex-presidente ainda apelou para a intervenção das lideranças do Congresso Nacional. "Acredito em Deus, acredito que as lideranças das duas Casas em Brasília achem uma solução para isso, porque ela tem que vir de lá", declarou Bolsonaro.

Até o momento, o STF já condenou 30 pessoas por envolvimento nos atos antidemocráticos, realizando julgamentos presenciais e virtuais. As penas variam de 3 a 17 anos de prisão, com todos os condenados sendo obrigados a pagar uma multa moral coletiva no valor de R$ 30 milhões. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

"Alinhamento do Globo, Estadão e Folha prova que Lula está certo", diz Gleisi

 Jornais têm publicado editoriais criticando as ações do governo Lula que visam fomentar o crescimento da economia brasileira

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que as críticas feitas em editoriais do jornal O Globo, do Estado de S. Paulo e da Folha de S. Paulo provam que o presidente Lula (PT) está acertando em suas ações que visam fomentar o crescimento econômico, como a política de valorização do salário mínimo, a retomada das obras de ampliação da refinaria Abreu e Lima e o lançamento da Nova Indústria Brasil.

Tais jornais da imprensa corporativa, destacou a parlamentar, são porta-vozes das "elites retrógradas" que "sempre se beneficiaram da desigualdade e da concentração de renda". As críticas feitas ao plano econômico do governo Lula não são "ignorância", salientou, e sim "interesse" em que tudo fique como está.

Leia na íntegra: "O alinhamento dos editoriais de O Globo, Estadão e Folha é a prova de que o presidente Lula está certo nas ações que induzem o crescimento da economia. É a reação automática dos donos dos jornalões e seus sócios entre as elites retrógradas. 

Eles, que sempre se beneficiaram da desigualdade e da concentração de renda, que sempre foram donos do Estado, têm crises de urticária quando ouvem falar em planos de investimento público, desenvolvimento, emprego e renda do trabalhador.

Vamos lembrar que eles foram contra a Lei do Petróleo, que criou a Petrobrás e o monopólio estatal. E aquela lei gerou a maior empresa do país, constituída com recursos públicos, que acaba de bater recorde de mais de 500 bi em valor de mercado. E quando Getúlio criou o BNDES, em 1952, menos de um ano depois já estavam pedindo CPI. É o mesmo banco público que atacam agora, porque vai financiar parte importante da modernização e recuperação da indústria.

O que seria da Suzano se não tivesse contado ao longo de sua história com o quinto maior volume de investimentos e empréstimos do BNDES? O maior entre empresas privadas. E das empresas para as quais eles defendem desonerações e benefícios fiscais?

Poucas coisas são tão miseráveis em nosso país como a cobertura e o debate econômico na mídia, aquele que chega ao público. Mesmo com o retumbante fracasso das políticas neoliberais, de Pedro Malan e Armínio Fraga a Paulo Guedes e Campos Neto, seguem pregando estado mínimo e arrocho fiscal, num sectarismo fanático. Isso está superado na teoria e na prática no mundo inteiro. Não aprenderam nem leram nada nos últimos 30 anos, mas ficam cobrando autocrítica do PT e de Lula.

Não é mera ignorância. É interesse".


Fonte: Brasil 247


Queda de avião de pequeno porte deixa ao menos 5 mortos em Minas Gerais (vídeo)

 Outras duas pessoas que estariam na aeronave ainda não foram localizadas

Queda de avião em MG (Foto: Corpo de Bombeiros MG)

BRASÍLIA (Reuters) - A queda de uma aeronave de pequeno porte na zona rural de Itapeva, no sul de Minas Gerais, provocou a morte de ao menos cinco pessoas neste domingo, informou o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.

O Pelotão de Bombeiros de Extrema, município a menos de 20 quilômetros de Itapeva, informou à Reuters que está atuando na região, ressaltando que foram encontrados cinco corpos e que outras duas pessoas que estariam na aeronave ainda não haviam sido localizadas.

De acordo com a instituição, até o meio da tarde deste domingo não havia informação sobre a identidade das vítimas ou as causas do acidente.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Os Estados Unidos avaliam impor sanções à Venezuela após decisão da Suprema Corte contra María Corina Machado

 Governo dos Estados Unidos diz que decisão do Supremo Tribunal de Justiça é profundamente preocupante

Sede do Departamento de Estado dos EUA (Foto: Joshua Roberts/REUTERS)

 O Departamento de Estado norte-americano está avaliando possíveis sanções contra a Venezuela, na sequência da decisão emitida pelo Supremo Tribunal de Justiça que tornou María Corina Machado inelegível e a inabilitou para o exercício de cargos públicos por 15 anos. A informação foi divulgada pelo governo estadunidense neste sábado, segundo reportagem da CNN.

O Departamento de Estado norte-americano disse que a decisão do tribunal é “profundamente preocupante”. Acrescentou que a decisão contra Machado “carece de elementos e princípios básicos". 

Maria Corina Machado foi indicada candidata presidencial nas prévias da oposição em outubro do ano passado. 

Fonte: Brasil 247

Cuba tem um lugar especial na África, diz vice-presidente

 O Vice-Presidente de Cuba, Salvador Valdés Mesa, falou sobre sua viagem a Uganda, Tanzânia e Zimbabue

Salvador Valdés Meza, vice-presidente de Cuba (Foto: Estúdios Revolución )

Granma - O membro do Birô Político e vice-presidente da República de Cuba, Salvador Valdés Mesa, descreveu como “dias muito intensos, de grande emoção, de apreciação do quanto Cuba é amada e apoiada no continente africano”, o seu giro por Uganda, Tanzânia e Zimbabue.

Desses dias históricos, o vice-presidente cubano destacou especialmente o apoio que é evidente à "nossa luta contra o injusto bloqueio económico, comercial e financeiro que impôs o Governo do Estados Unidos, bem como a exigência de pôr fim à inclusão do nosso país na falsa lista de Estados supostamente patrocinadores do terrorismo.

A solidariedade, disse ele, era um sentimento comum que apreciamos "em todas as reuniões bilaterais que realizamos, tanto en Uganda, como na Tanzânia e no Zimbabue".

Ao comentar os diversos aspectos que marcaram a agenda destes dias, o vice-presidente destacou também a assinatura de vários acordos bilaterais e a decisão de fortalecer e aumentar as áreas de colaboração com as nações visitadas.

A assinatura de um Memorando de Entendimento para o desenvolvimento do comércio compensado com Uganda, disse Valdés Mesa, é de grande importância para ambas as nações na busca de uma maior complementaridade da cooperação existente.

Neste sentido, explicou que este “país tem um grande potencial na produção agrícola, grãos, cereais, carne e leite, todos produtos que necessitamos no nosso país, ao mesmo tempo que exigem produtos biotecnológicos que possamos oferecer”.

A partir de agora, disse, “ambos os países devem trabalhar urgentemente para a rápida implementação deste Memorando, o que exigirá monitorização constante”.

Prova dos fortes laços que unem as duas nações há quase cinco décadas foram as múltiplas reuniões de alto nível realizadas pela delegação cubana, incluindo o diálogo com o presidente de Uganda, Yoweri K. Museveni, que ratificou o interesse em promover e fortalecer a cooperação e os laços através de vários meios.

No caso da Tanzânia, país com o qual também existem relações históricas e se trabalha para atualizar as agendas de cooperação, o Vice-Presidente da República de Cuba destacou especialmente as emoções vividas pela delegação ao apreciar o quão vivas ali estão as memórias da presença de Che naquela nação e da amizade forjada entre Fidel e Julius Nyerere, e que permitiu o desenvolvimento de laços ao longo dos anos.

“Admiramos a presença que ambos os líderes da Revolução Cubana têm no povo da Tanzânia, na sua memória e nos seus corações”, disse ele.

Como é habitual nestas visitas, houve também espaço para partilhar com os nossos colaboradores, com os residentes cubanos e com grupos de solidariedade, entre os quais foi possível apreciar, como destacou Valdés Mesa, “quanto apoio, entusiasmo e solidariedade existe para Cuba. "

Relativamente às conversas oficiais com o seu homólogo tanzaniano, Philip Isdor Mpango, lembrou que foram discutidas questões relacionadas com a colaboração nos sectores da Saúde e da Educação, com grandes possibilidades de expansão. Da mesma forma, pretende-se alargar a cooperação a outras áreas como a biotecnologia, o turismo, a cultura e o desporto.

“Existem potenciais e perspectivas”, disse Valdés Mesa, que em sinal de interesse em consolidá-los falou sobre a assinatura de dois Memorandos de Entendimento: o primeiro entre a Universidade de Agricultura Sokoine da Tanzânia e a Universidade “Julio Díaz González” de Artemisa, e a segunda entre a Autoridade Reguladora de Medicamentos e Equipamentos Médicos da Tanzânia e o Centro de Controle Estatal de Medicamentos, Equipamentos e Dispositivos Médicos (CECMED) de Cuba.

Particularmente no que diz respeito à Fábrica de Biolarvicidas, localizada em Kibaha, que é um projeto que conta com a assistência técnica de especialistas cubanos, Valdés Mesa reiterou que era evidente a vontade comum de revitalizá-la para levá-la ao seu máximo potencial produtivo.

Particularmente no que diz respeito à Fábrica de Biolarvicidas, localizada em Kibaha, que é um projeto que conta com a assistência técnica de especialistas cubanos, Valdés Mesa reiterou que era evidente a vontade comum de revitalizá-la para levá-la ao seu máximo potencial produtivo.

Este projecto, disse, nasceu do interesse do Governo da Tanzânia em combater a malária no seu país e tem potencial para contribuir para esse fim também noutras nações do continente.

Alcançar um nível mais elevado de colaboração foi um dos caminhos ratificados no Zimbabue. A este respeito, o Vice-Presidente da República de Cuba destacou como as relações históricas entre os dois países, nascidas desde a época do movimento de libertação nacional, se fortaleceram ao longo dos anos com "a continuidade da colaboração, relacionada sobretudo com a processo de formação de profissionais, apoio à luta contra o analfabetismo e outras tarefas importantes em que se registaram progressos no Zimbabue.

Acompanhamento especial foi dado à delegação pelo vice-presidente do Zimbabue, Kembo D.C. Mohadi, bem como ministros de diversas pastas. Valdés Mesa qualificou como “muito significativas” as conversações bilaterais, que constituíram um quadro favorável para atualizar o estado das “relações políticas, bilaterais, de cooperação e comerciais, com o marcado interesse de as expandir a vários setores”.

“Uma das atividades que mais nos emocionou como cubanos, como revolucionários, foi a inauguração de uma rua com o nome de Fidel Castro, um gesto nobre que eterniza o seu legado nestas terras irmãs”, considerou.

A delegação cubana prestou homenagem à história desta nação e também à da África. O Vice-Presidente da República destacou a importância que Cuba atribui ao facto de ter sido atribuído um espaço, naquele que será o Museu da Libertação Africana, para recordar a participação das Grandes Antilhas nas lutas pela independência de várias nações de África. .

Sobre a visita à Fazenda Pricabe, onde se obtêm altos resultados produtivos com o uso da ciência, tecnologia e inovação, Valdés Mesa comentou que “se abre uma perspectiva para que no futuro possamos trocar experiências mutuamente”.

Também nesta nação as demonstrações de solidariedade para com Cuba foram cativantes. Colaboradores, residentes cubanos, amigos... uniram suas vozes num evento emocionante ao qual Valdés Mesa deu grande importância e onde foram expressos muitos sentimentos de apoio e gratidão ao povo cubano.

As jornadas destes dias da delegação cubana na África foram intensas e extremamente emocionantes, sobre as quais o Vice-presidente da República de Cuba assegurou sentir-se satisfeito por ter cumprido a agenda que lhe foi confiada pela máxima direção do Governo e do Partido de Cuba.

Fonte: Brasil 247 com Granma

Supremo da Venezuela confirma inelegibilidade de Maria Corina Machado, por corrupção e entrega do patrimônio nacional

 A opositora de direita está inabilitada para o exercício de cargos públicos por 15 anos

Maria Corina Machado (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

 Maria Corina Machado, opositora de direita na Venezuela,  está inelegível e inabilitada para o exercício de cargos públicos por 15 anos. O Supremo Tribunal de Justiça confirmou na última sexta-feira (26) a sentença nesse sentido emitida pela Controladoria-Geral da República em 2021. A sentença indica que ela está “envolvida nos fatos e participa do complô de corrupção orquestrado pelo usurpador Juan Guaidó, que levou ao bloqueio criminoso da República Bolivariana da Venezuela, bem como à flagrante desapropriação das empresas e riquezas do povo venezuelano no exterior, com a cumplicidade de governos corruptos".

Segundo a Justiça venezuelana, Maria Corina Machado descumpriu o artigo 191 da Constituição da República Bolivariana da Venezuela, que dispõe que os deputados à Assembleia Nacional não poderão aceitar ou ocupar cargos públicos sem perder a investidura, exceto em atividades docentes, acadêmicas, acidentais ou assistenciais, desde que não impliquem dedicação exclusiva, uma vez que aceitou o credenciamento como representante suplente da Delegação da República do Panamá junto à Organização dos Estados Americanos (OEA) a partir de 20 de março, 2014, perdendo assim a investidura de Deputado à Assembleia Nacional.”

Machado não poderá participar como candidata nas eleições presidenciais que deverão ser realizadas no segundo semestre deste ano. 

Fonte: Brasil 247

Trump diz que fronteira dos EUA é 'arma de destruição em massa' por 'recorde histórico' de imigrantes

 O provável candidato do Partido Republicano à presidência dos EUA condenou a política fronteiriça do mandatário em exercício

Donald Trump (Foto: Reuters)

Sputnik - Donald Trump, o provável candidato republicano à presidência nos EUA, atacou no sábado (27) o governo de Joe Biden por permitir que o aumento da entrada de imigrantes na fronteira sul continue.

Trump, que busca retornar à Casa Branca em 2024, escreveu que as autoridades fronteiriças dos EUA registraram 302.000 entradas de imigrantes em dezembro, algo que ele descreveu como "um recorde histórico".

"Há apenas três anos, tínhamos a fronteira mais forte e segura da história dos EUA. Hoje temos uma catástrofe iminente. É a PIOR FRONTEIRA DA HISTÓRIA DO MUNDO, uma ferida aberta em nosso outrora grande país", argumentou Trump.

Ele afirmou que "terroristas" estavam entrando nos Estados Unidos sem controle, vindos de todas as partes do mundo, e que agora havia "100% de chance" de um grande ataque terrorista acontecer no país.

A disputa quanto à segurança fronteiriça entre os republicanos e os democratas no Congresso dos EUA escalou nesta semana, depois que a Suprema Corte permitiu que os agentes federais de patrulha da fronteira removessem as barreiras físicas colocadas pelo Texas. Greg Abbott, governador do estado, disse que estava pronto para um conflito com as autoridades federais.

Uma grande parte dos governadores republicanos expressaram solidariedade ao Texas no seu impasse com o governo federal, defendendo a proteção da fronteira do estado com o México contra a imigração ilegal.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Helder Barbalho deve ser reeleito presidente do Consórcio da Amazônia Legal

 O Consórcio da Amazônia Legal tem por missão acelerar o desenvolvimento sustentável da região amazônica

Helder Barbalho (Foto: Bruno Cecim/Ag.Pará)

 O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), deverá ser reeleito presidente do Consórcio da Amazônia Legal.

O grupo, formado pelos governadores da região, se reunirá na próxima segunda-feira (29), informa o Painel da Folha de S.Paulo. 

O governador desempenhou um papel fundamental nas articulações para que o Brasil seja a sede da COP 30, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas. A cidade de Belém, capital paraense, foi confirmada como sede da conferência, que será realizada em 2025.

A Amazônia Legal é uma área geográfica no Brasil, definida por legislação específica, que abrange nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A região tem importância ambiental devido à presença da Floresta Amazônica.

O Consórcio da Amazônia Legal tem por missão acelerar o desenvolvimento sustentável da região amazônica de forma integrada e cooperativa, levando em conta as oportunidades e os desafios regionais.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel da Folha de S. Paulo

MST divulga Carta Compromisso e quer lançar candidaturas nas eleições de outubro

 Movimento social comemorou 40 anos neste sábado, em evento que reuniu militantes, lideranças políticas e ministros do governo Lula

MST realiza ato comemorativo dos seus 40 anos (Foto: Priscila Ramos )

Rede Brasil Atual - O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) lançou neste sábado (27) a “Carta Compromisso do MST com a Luta e o Povo Brasileiro”. Divulgada ao final da reunião da Coordenação Nacional do Movimento, a carta foi apresentada durante o ato político em comemoração aos 40 anos da organização, realizado hoje na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema (SP).

“Nestas quatro décadas, enfrentamos inúmeras tentativas de criminalizar a luta social. Nenhuma organização sofreu tantas ameaças de Comissões de Parlamentares pelas forças conservadoras”, diz a Carta. O documento lembrou a CPI do MST, realizada ano passado com apoio da bancada ruralista e da extrema-direita bolsonarista.

A carta reafirma o apoio do MST ao governo Lula, mas também adota tom de cobrança, no seguinte trecho:

“Nos preocupamos que o primeiro ano do governo Lula terminou com o mesmo número de famílias acampadas do início do seu mandato. As possibilidades para resolver esse passivo são muitas, desde que haja determinação do governo em enfrentar a grilagem e a concentração agrária que historicamente marcou a estrutura fundiária brasileira.

Isso exige ainda um orçamento para o Ministério do Desenvolvimento Agrário e para o INCRA que seja capaz de retomar as políticas públicas para a reforma agrária em 2024, e que tenha condições reais de estruturar e fortalecer a organização daqueles e daquelas que produzem alimentos saudáveis, zelam pela natureza e promovem justiça social”.

O evento

A comemoração pelos 40 anos do MST, realizada neste sábado (27), em Guararema (SP), contou com a presença de lideranças políticas e reuniu cerca de mil pessoas.

Quatro ministros do governo participaram. Foram eles, Silvio Almeida (Direitos Humanos), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), e Luiz Marinho (Trabalho).

Ocupar espaços

Antes do ato político foi realizada uma coletiva sobre os 40 anos do MST, com Ceres Hadich, da direção nacional, e Jaime Amorim, da coordenação nacional do movimento. “Apesar da direita e de parte da imprensa nos chamarem de invasores, na verdade é o contrário. Quem sempre invade é o latifúndio”, disse Amorim.

Ele também afirmou que o movimento irá lançar candidaturas no próximo ano. “Precisamos ter representantes nas Câmaras Municipais e fazer a disputa com o fundamentalismo evangélico nos municípios”. Um dos nomes já sedimentados para enfrentar a disputa municipal é o de Rosa Amorim para a prefeitura de Caruaru, em Pernambuco. Hoje, Amorim é deputada pelo PT no estado. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Rede Brasil Atual

"Nenhum país se desenvolve sem uma indústria forte", diz Aloizio Mercadante

 Na primeira entrevista do novo podcast BrasilPod+, o presidente do BNDES explicou em detalhes a nova política industrial

(Foto: Brasil247)

 O economista Aloizio Mercadante, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), delineou os contornos da nova política industrial brasileira em uma entrevista exclusiva aos jornalistas Leonardo Attuch e Florestan Fernandes Júnior, da TV 247. Esta entrevista marca o início de uma nova série da TV 247, com o podcast BrasilPod+, que promete mergulhar nos desafios e nas potencialidades da economia e da sociedade brasileira.

Com uma eloquência pontuada por décadas de experiência política e econômica, Mercadante destacou a centralidade da indústria para o progresso de uma nação. "Um país como o Brasil precisa de indústria", afirmou veementemente, evidenciando a importância do setor como pilar fundamental para o desenvolvimento nacional.

As declarações do presidente do BNDES ecoaram a urgência de revigorar o tecido industrial brasileiro. "O Brasil se industrializou tardiamente", observou, ressaltando que a trajetória rumo à industrialização ganhou impulso a partir da crise de exportação de commodities em 1929. Ao mencionar líderes históricos como Getúlio Vargas, Mercadante realçou o papel crucial de figuras visionárias na construção das bases da industrialização brasileira. "Ele construiu as bases do processo de industrialização, com empresas como a Vale, a Petrobras e o BNDES", disse ele. 

No panorama atual, Mercadante confrontou a desafiadora realidade da desindustrialização, destacando que apenas 15% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil é representado pelo setor industrial, depois de uma participação de 30% no fim da década de 80. "Entre 1930 e 1980, o Brasil foi um dos países que mais se industrializaram no mundo. Em 1980, 30% do PIB brasileiro era representado pela indústria. Com a crise dos anos 80, veio o Consenso de Washington, que hoje não é consenso nem mais em Washington. Ele foi devastador para a indústria dos países do Sul Global. Em 1980, o Brasil tinha uma indústria que era maior do que a da China e a da Coreia do Sul somadas", destaca.

Para retomar o terreno perdido, o presidente do BNDES apresentou a neoindustrialização como um horizonte a ser alcançado, enfatizando a necessidade premente de renovação do parque industrial nacional. A entrevista ocorre em meio ao anúncio do plano da Nova Indústria Brasil (NIB) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um investimento robusto de R$ 300 bilhões destinado a reconfigurar a indústria brasileira para um perfil mais inovador e sustentável. Mercadante enxerga nesse plano uma oportunidade única para impulsionar a neoindustrialização do país.

"A discussão sobre ter ou não política industrial está superada", afirmou Mercadante, enfatizando que o cerne do debate reside na definição da política industrial mais adequada. Em um mundo marcado pela revolução digital e pelo aquecimento global, o presidente do BNDES enfatizou a necessidade de uma abordagem proativa e sustentável para reverter a desindustrialização e enfrentar os desafios do século XXI. A Nova Indústria Brasil se propõe a fortalecer as cadeias agroindustriais, ampliar a produção de medicamentos, promover a infraestrutura sustentável e digitalizar a indústria nacional, entre outras medidas. Sob a gestão do BNDES, Finep e Embrapii, os recursos serão direcionados para iniciativas estratégicas que impulsionem o desenvolvimento econômico e social do Brasil.

A concorrência chinesa e a produção de navios – Diante do cenário global, Mercadante enfatizou a necessidade de o Brasil se posicionar como um competidor na arena internacional, especialmente frente à ascensão da China. O presidente do BNDES ressaltou a importância de um governo capaz de afirmar os interesses nacionais e promover investimentos locais, exemplificando com a recente decisão de aumentar o imposto sobre importação de carros elétricos para fomentar a produção nacional. "Fizemos isso e eles trouxeram investimentos", diz ele. Mercadante também afirmou que o Brasil não deve ter receio de discutir mecanismos de proteção à indústria nacional e citou o caso do bilionário Elon Musk, que tem defendido protecionismo contra importações chinesas. "Proteção é uma palavra proibida para quem? Para o Musk não é", disse ele.

O presidente do BNDES também enfatizou a importância da produção de navios no Brasil. "Temos uma demanda gigantesca, com empresas como a Vale e a Petrobras. E os navios do futuro precisarão utilizar energia renovável. O Brasil precisa disputar esse mercado para se manter competitivo. Se não fizermos isso, perderemos nosso espaço na economia mundial", destaca.

A entrevista de Aloizio Mercadante inaugura uma série de diálogos no podcast BrasilPod+, prometendo um olhar profundo sobre os rumos da economia brasileira. Ative a notificação e assista a partir das 19h deste domingo na TV 247:

Fonte:Brasil 247

"Para que serve um banco de fomento se não for para induzir o crescimento", questiona Warde após críticas ao BNDES

 Banco vem sendo atacado pela imprensa corporativa por seu papel na nova política industrial brasileira. "A Lava Jato arrasou o mercado de infraestrutura do país", lembra o jurista

Walfrido Warde (Foto: Reprodução)

 O jurista Walfrido Warde questionou as críticas da imprensa corporativa ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pelo papel da instituição na Nova Indústria Brasil, política industrial lançada nesta semana pelo governo Lula (PT) para impulsionar o setor. Serão R$ 300 bilhões injetados na industrialização brasileira.

Warde lembrou que a Lava Jato corroeu o setor de infraestrutura do Brasil e que há mais de 10 anos o setor não é contemplado com uma perspectiva de futuro. Ele ainda destacou ser da natureza do BNDES fomentar o crescimento econômico. "A Lava Jato arrasou o mercado de infraestrutura do país. O editorial de O Globo e uma matéria de 1ª página da Folha advertem para o que seria o mal do intervencionismo e uma atuação do BNDES aos moldes do passado. Para que serve um banco de fomento se não for para induzir o crescimento da atividade econômica? Estamos há 10 anos, desde que a tal força tarefa confundiu empresa e empresário, sem algo de relevante no setor de infraestrutura. Agora, a iniciativa privada reage e se anima a investir porque sabe que este governo fará o mesmo", publicou o jurista no X, antigo Twitter, neste domingo (28).

Fonte: Brasil 247

Lula vai tentar tirar Tabata da eleição em SP, dizem petistas e membros do PSB

 Ação de Lula visa unificar partidos aliados do governo em torno da candidatura de Boulos

Tabata Amaral e Lula (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)

Pessoas próximas do presidente Lula e lideranças do PSB avaliam como inevitável uma investida direta do presidente para tentar convencer a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) a abrir mão de sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo para apoiar Guilherme Boulos (PSOL). 

Até mesmo um ministério, no caso o da Ciência e Tenologia, hoje comandado pela presidente do PCdoB, Luciana Santos, poderia ser oferecido a Tabata para que ela abra mão da candidatura, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

No grupo político de Tabata e no PSB, a avaliação é de que a pré-candidatura será levada a cabo, mesmo com possíveis pressões externas.

Em dezembro, durante reunião ministerial, Lula pediu esforço maior por um acordo entre candidatos de partidos do governo na eleição municipal de 2024. Dirigindo-se ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que pertence às fileiras do PSB, citou especificamente o caso de São Paulo. 

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel da Folha de S. Paulo

Moro poderá ser cassado, se tornar ficha suja e ficar inelegível até 2030

 Senador é acusado de cometer abuso de poder econômico na pré-campanha de 2022

Sergio Moro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

 Além de perder o mandato, Sergio Moro (União Brasil-PR) pode se tornar ficha suja e ficar inelegível por oito anos caso saia derrotado na ação que tramita na Justiça Eleitoral desde o final de 2022. O julgamento que pode cassar Moro será realizado antes de março pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Paraná. O desfecho do caso só ocorrerá depois de julgamento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), já que há possibilidade de recurso contra a decisão da corte regional.

A ação aponta principalmente abuso de poder econômico durante a pré-campanha de Moro ligada ao pleito de 2022. De acordo com o PT e o PL, autores da ação, o ex-juiz fez gastos excessivos antes da campanha formal, o que desequilibrou a disputa entre os concorrentes.

A inelegibilidade está prevista em trecho da lei complementar 64/1990), alterada em 2010 pela Lei da Ficha Limpa (lei complementar 135/2010), destaca reportagem da Folha de S.Paulo. Nesta lei está definido que são consideradas inelegíveis todas aquelas pessoas que tenham sido alvo de "representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado [quando não cabe mais recurso] ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de abuso do poder econômico ou político, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos oito anos seguintes".

Se a chapa encabeçada por Moro for derrubada, haverá nova eleição no Paraná para a cadeira no Senado.

Fonte: Brasil 247 com reportagem publicada na Folha de S. Paulo