sábado, 27 de janeiro de 2024

Pastor que pediu a Deus quebrar mandíbula de Lula diz que recebeu ligações da PF


Pastor que pediu a Deus que arrebentasse a mandíbula de Lula diz ter recebido ligação da Polícia Federal. Foto: Divulgação

 O pastor Anderson Silva, líder da igreja ‘Vivo por Ti’, relatou nesta sexta-feira ter recebido duas ligações da Polícia Federal referentes à sua participação em um podcast com o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).

Em maio passado, durante o podcast, o religioso fez um pedido polêmico: “Senhor, arrebenta a mandíbula de Lula”. O episódio ganhou destaque à época, levando o ministro da Justiça, Flávio Dino, a encaminhar uma gravação à PF para investigação.

Em uma publicação em seu Instagram, o pastor Anderson afirmou que, durante os telefonemas dos agentes, a ideia de que teria ameaçado o presidente da República foi refutada. Ele alega ser vítima de “perseguição” e esclareceu sua posição:

“Eu falei para o delegado que não incitei o crime contra ninguém. Eu não desacreditei as instituições, por mais que não creia na maioria delas, e citei a Bíblia como um pastor: Salmos Capítulo 2, Salmos Capítulo 3, Salmos Capítulo 58 e Apocalipse 2:22. E o delegado foi tomando nota: ‘qual versículo é? O que você quis dizer’…”

Fonte: DCM


Abandonado, Weintraub lança candidatura em SP e ataca Bolsonaro, Salles e Nunes

 

O ministro da Educação, Abraham Weintraub. Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub surpreendeu ao anunciar sua pré candidatura avulsa à prefeitura de São Paulo, sem filiação a um partido político.

Rompido com o ex-presidente Jair Bolsonaro desde 2020, Weintraub fez uma transmissão ao vivo em suas redes sociais para comunicar a decisão, aproveitando para alfinetar Bolsonaro e criticar seus futuros adversários nas urnas: o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).

Durante a transmissão, Weintraub afirmou ser pré-candidato a prefeito de São Paulo e encorajou seus seguidores a não aceitarem a imposição política de Bolsonaro, Valdemar, Kassab e Tarcísio, que sugeriam que a escolha nas eleições seria entre Nunes e Boulos.

“Sou pré-candidato a prefeito de São Paulo. Você que está me ouvindo não precisa aceitar a canção de Bolsonaro, Valdemar, Kassab e Tarcísio de ‘ou você vota no Nunes ou o Boulos ganha’. Talvez eu ganhe, provavelmente não vou ganhar (…) mas pelo menos você vai para uma eleição com dignidade,” declarou o ex-ministro.

Fonte: DCM

Servidores da Abin são convocados a depor após cúpula da agência ter se reunido durante operação da PF

 Uma reunião interna da Abin, convocada pelo atual diretor-geral no dia da operação que mirava a agência, foi considerada suspeita.

Uma reunião interna da cúpula da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) convocada pelo atual diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa, na quinta-feira (25), dia da operação que mirava a agência, entrou na mira da Polícia Federal. A PF convocou três servidores para depor buscando informações sobre o teor do encontro.


A operação na quinta-feira trouxe a público mais uma linha de investigação da polícia, além das que já existiam na primeira fase da apuração, a de que a direção atual da Abin estaria atrapalhando as investigações.


Embora isso tenha surgido nos relatos do delegado responsável pelo caso para o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que autorizou a ação, não havia na decisão do ministro nenhuma diligência a ser cumprida sobre o tema.


Após investigadores tomarem ciência da reunião, a PF decidiu intimar servidores para depor nesta sexta-feira (26). Um dos objetivos, de acordo com pessoas familiarizadas com o inquérito, é apurar se a cúpula da Abin sob Lula tentou interferir nas investigações.


Na quinta-feira, a reunião começou por volta das 11h, quando Moraes ainda não havia retirado o sigilo da decisão em que autorizou a operação nas dependências da Abin.


Até então, não era de conhecimento público que a atual cúpula da Abin também era citada pela PF no pedido que motivou a operação que investiga a suposta espionagem ilegal da agência.

De acordo com a PF, há indício de “conluio” entre a atual gestão e servidores que atuaram no governo passado e são investigados, o que a agência nega.


Os agentes federais chegaram ao prédio da Abin por volta das 6h e saíram de lá à noite.


Funcionários da agência negaram qualquer tipo de tentativa de interferência e dizem que a reunião foi convocada para gestão de crise, o que, dizem, é normal em situações em que o órgão tem a sua imagem atingida por algo de vulto.


Investigadores da Polícia Federal relataram no pedido a Moraes haver indícios de que a cúpula da Abin tentou obstruir antes as investigações.


Eles dizem ainda que os diretores da agência barraram o acesso a documentos e por isso foi necessário realizar medidas de busca e apreensão na sede da agência mais de uma vez. Além disso, apontam que a cúpula do órgão chegou a passar informações erradas à PF, dificultando a apuração.


Já servidores da Abin negam esses relatos e dizem que nenhum pedido da PF relativo a essa investigação ficou sem resposta.


A operação desta quinta-feira mirou o ex-diretor da agência Alexandre Ramagem, que comandou o órgão na gestão de Jair Bolsonaro e hoje é deputado federal, e outros policiais que trabalham no órgão.


Para a PF, houve “conluio de parte dos investigados com a atual alta gestão da Abin”, que teria causado prejuízos à investigação e também à própria agência.


O órgão cita o número dois da agência, Alessandro Moretti, e diz que, em reunião com investigados, ele afirmou que a apuração sobre o caso tinha “fundo político e iria passar”. Moretti é delegado da PF.


Para pessoas envolvidas no caso, houve falta de vontade por parte da cúpula da Abin de elucidar a investigação.


A Abin também nega esses pontos. Integrantes da agência ressaltam que no dia da citada reunião de Moretti, no final de março, os servidores não estavam sendo investigados ainda. E que o “fundo político” citado se referia à rixa de bastidor entre a cúpula das duas corporações, Abin e PF, não a investigações.


A primeira vez que a PF realizou operação nas dependências da Abin ocorreu em outubro, também autorizada por Moraes, para apurar uso irregular de seu sistema de geolocalização.


Já a tomada de depoimentos desta sexta-feira acontece quando o comando da agência corre risco de exoneração. Aliados do presidente Lula apostam na saída de Moretti e têm dúvidas sobre a permanência do diretor-geral.


A operação da PF na quinta-feira ocorre numa investigação sobre o suposto uso político da Abin contra adversários políticos do ex-presidente Bolsonaro.


O principal alvo da operação é Ramagem, pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro. A PF chegou a pedir a suspensão do mandato do parlamentar, mas a medida não teve a concordância da PGR e foi negada por Moraes.


As suspeitas que vieram à tona na operação causaram reação política em Brasília, com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, falando em “um dos maiores escândalos da história” e a “ponta de um novelo que envolveu dezenas de milhares de pessoas”.


Por outro lado, o caso deve causar ainda mais tensão na relação de parte do Congresso com o Supremo, já que foi a segunda operação em pouco mais de uma semana com buscas dentro da sede do Legislativo.


Bolsonaristas tentam articular medidas para rever os poderes do STF na volta do recesso, em fevereiro, e dizem que há perseguição política.


O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) escreveu em rede social: “Mais um capítulo da ditadura do Judiciário. Cabe ao Senado brecar esta perseguição e preservar as liberdades”.


A PF mira o uso pela Abin do software espião FirstMile, de fabricação israelense, e apura se a agência produziu relatórios sobre ministros do STF e opositores de Bolsonaro. Em outra frente, a investigação encontrou indícios de que a Abin atuou para fornecer informações sobre investigações em andamento para Jair Renan e Flávio Bolsonaro, filhos do ex-presidente.


O deputado Ramagem negou qualquer utilização ou relação com softwares de espionagem da Abin. “Nenhum plano de operação, em três anos de Abin, assinado por mim, colocava a utilização do FirstMile [como um pedido]”, disse o deputado, em entrevista à GloboNews nesta quinta-feira.


A operação, batizada de Vigilância Aproximada, investiga uma “organização criminosa que se instalou na Abin com o intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando-se de ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem a devida autorização judicial”.


O programa espião investigado pela PF tem capacidade de obter informações de georreferenciamento de celulares. Segundo pessoas com conhecimento da ferramenta, não permite acesso a conteúdos de ligação ou de trocas de mensagem.


De acordo com a PF, a “Abin Paralela” criada na gestão Ramagem tentou atrelar Moraes e o também ministro do STF Gilmar Mendes à facção criminosa PCC. Para a corporação, as informações sobre a tentativa de ligar os ministros ao PCC foram encontradas em documentos apreendidos na Abin.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.

Gleisi rebate editorial do Estadão: "gostem ou não, Lula representa a vontade popular expressada nas urnas"

 Jornal publicou mais um de seus ataques ao governo, afirmando desta vez que a agenda que vem sendo implementada por Lula 'não foi a que venceu a eleição'

Gleisi Hoffmann (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados | Reprodução)

 O jornal Estado de S. Paulo publicou mais um de seus editoriais de ataque ao governo Lula (PT) neste sábado (27), desta vez afirmando que a agenda que o Executivo federal vem implementando 'não foi a que venceu a eleição'. A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann  (PR), rebateu pelo X, antigo Twitter, lembrando que Lula foi eleito para liderar o projeto "que venceu a fome, reduziu a desigualdade e fez do Brasil um país soberano, a sexta economia do mundo".

Já a agenda "do Estado mínimo, da privatização, da concentração de renda e dependência econômica" perdeu nas urnas em 2022, destacou a parlamentar. Tal agenda, lembrou Gleisi, só obteve espaço no Brasil após o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, "para o qual Estadão e seus iguais foram decisivos em todas as etapas. Inclusive a posterior prisão ilegal de Lula, que festejaram como se fosse o fim da história".

O Estadão ainda tenta tornar menor a vitória de Lula sobre Jair Bolsonaro (PL), destacando que o atual presidente "parece ter esquecido que venceu a disputa eleitoral mais acirrada da história por pouco mais de 2 milhões de votos – uma diferença que não chegou a alcançar 2% dos votos válidos". Gleisi também desmontou mais este ataque: "a volta de Lula para salvar o país foi sim a mais dura das eleições. Não por causa de nosso programa, mas pelo descarado abuso da máquina pública, aliado à mentira. Bolsonaro estourou orçamentos, quebrou o governo e atacou a democracia no vale-tudo eleitoral. Deixou de herança um país destruído e uma extrema-direita em permanente ameaça".

A presidente do PT também deixou claro que Lula não foi eleito apenas para tirar Bolsonaro do poder, mas para "governar com um programa de reconstrução e transformação do país. Para fortalecer a democracia combatendo a desigualdade e promovendo crescimento, o que exige sim a responsabilidade do Estado na vida nacional". "Gostem ou não gostem os donos da mídia e seus sócios, Lula representa a vontade popular expressada nas urnas", finalizou.

Dengue e chikungunya levam Minas Gerais a decretar emergência

 No caso da dengue, predominância de infecções é de sorotipo 1

(Foto: Paulo Whitaker - Reuters)

 O governo de Minas Gerais declarou situação de emergência em saúde pública em razão do cenário epidemiológico de arboviroses no estado – sobretudo dengue e chikungunya. O decreto foi publicado neste sábado (27) no Diário Oficial de Minas Gerais.

De acordo com a publicação, até o momento, foram registrados 11.490 casos confirmados de dengue e 3.067 casos confirmados de chikungunya no estado apenas nas três primeiras semanas de 2024.

No caso específico da dengue, o texto destaca que há predominância de infecções pelo sorotipo 1, mas já há também detecção de casos do sorotipo 3, que não circulava de forma epidêmica no Brasil há mais de 15 anos.

A publicação autoriza o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, a tomar medidas administrativas para conter casos de arboviroses, incluindo a aquisição de insumos e materiais e a contratação de serviços necessários ao atendimento da situação emergencial.

O texto ainda instala o Centro de Operações de Emergências de Arboviroses, coordenado pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais, para monitoramento e gestão da situação de emergência no estado.

O decreto vai vigorar pelo prazo de 180 dias.

Vacina - O Ministério da Saúde informou esta semana que 521 municípios brasileiros foram selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro. As cidades compõem 37 regiões de saúde que são consideradas endêmicas para a doença.

As regiões selecionadas atendem a três critérios: são formadas por municípios de grande porte com mais de 100 mil habitantes; registram alta transmissão de dengue no período 2023-2024; e têm maior predominância do sorotipo DENV-2. Conforme a lista, 16 estados, incluindo Minas Gerais, e o Distrito Federal têm cidades que preenchem os requisitos. 

O Ministério da Saúde confirmou ainda que serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, uma das faixas etárias que concentram maior número de hospitalizações por dengue. Os números mostram que, de janeiro de 2019 a novembro de 2023, o grupo respondeu por 16,4 mil hospitalizações, atrás apenas dos idosos, grupo para o qual a vacina não foi autorizada.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Chefe da Abin convocou reunião de emergência durante ação da PF. Diretoria da agência tentou obstruir busca e apreensão

 A diretoria da Abin teria resistido a fornecer material relacionado às investigações da PF. Novos mandados foram expedidos e falavam em prisão em caso de obstruções

(Foto: Leonor Calasans/IEA-USP)

A operação realizada pela Polícia Federal na última quinta-feira (25) na sede da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em Brasília, desencadeou momentos de tensão entre a cúpula da agência e os policiais federais encarregados das buscas, segundo conta Natália Portinari, do UOL. O diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa, convocou uma reunião com os diretores durante a operação. Segundo depoimentos colhidos pela PF, ele criticou as unidades que colaboraram com a investigação da Controladoria-Geral da União (CGU) e da PF sobre supostas irregularidades na agência. De acordo com os relatos, Corrêa demonstrou irritação e referiu-se ao grupo colaborador como uma "bandalha".

A investigação da Polícia Federal está focada nas atividades de espionagem de um grupo liderado por Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin no governo Bolsonaro (PL) e atual deputado federal. Este grupo ficou conhecido como "Abin Paralela", sendo acusado de realizar ações de inteligência não oficiais contra adversários de Bolsonaro.

Na quinta-feira, a diretoria da Abin questionou os termos do mandado de busca e apreensão da PF, recusando-se a fornecer material relacionado ao trabalho dos policiais federais, alegando a falta de uma autorização específica para acessar a rede da Abin. Como resposta, a PF solicitou novos mandados judiciais, expandindo as buscas para quaisquer dados detidos pela agência. Os novos mandados de busca e apreensão incluíram uma cláusula que previa prisão em flagrante caso houvesse obstruções durante as buscas.

Durante a operação, uma busca no Comando de Aviação Operacional (Caop) da Polícia Federal, chefiado até essa semana pelo delegado Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho, suspeito de integrar a "Abin Paralela", resultou na descoberta de documentos recentemente queimados. A perícia da PF busca determinar a natureza desses documentos.

Na quinta-feira, a diretoria da Abin questionou os termos do mandado de busca e apreensão da PF, recusando-se a fornecer material relacionado ao trabalho dos policiais federais, alegando a falta de uma autorização específica para acessar a rede da Abin. Como resposta, a PF solicitou novos mandados judiciais, expandindo as buscas para quaisquer dados detidos pela agência. Os novos mandados de busca e apreensão incluíram uma cláusula que previa prisão em flagrante caso houvesse obstruções durante as buscas.

Durante a operação, uma busca no Comando de Aviação Operacional (Caop) da Polícia Federal, chefiado até essa semana pelo delegado Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho, suspeito de integrar a "Abin Paralela", resultou na descoberta de documentos recentemente queimados. A perícia da PF busca determinar a natureza desses documentos.

Fonte: Brasil 247 com informações de Natália Portinari, do UOL

Globo reclama da valorização do salário mínimo mas não fala nada dos bilhões gastos com juros, aponta Lindbergh Farias

 Jornal publicou editorial em que critica a valorização do salário mínimo por sua repercussão junto às aposentadorias e benefícios sociais do INSS. "Vergonha!", diz o deputado

Lindbergh Farias (Foto: Reprodução | Jefferson Rudy/Agência Senado)

 O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou o editorial publicado pelo jornal O Globo neste sábado (27), que ataca a política do governo Lula (PT) de valorização do salário por sua repercussão junto às aposentadorias e benefícios sociais do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). "Como aposentadorias e benefícios sociais estão atrelados ao salário mínimo, todo aumento repercutirá nas contas do governo. As despesas com o INSS saíram de 2,5% do PIB em 1988 para 8% hoje. Com a nova lei e o envelhecimento da população, não pararão de aumentar. Quanto mais dinheiro for destinado à Previdência e à Assistência Social, menos sobrará para saúde, educação, segurança pública, infraestrutura ou ciência e tecnologia — investimentos capazes de alavancar a economia e beneficiar a renda e o bem-estar dos brasileiros", diz o jornal.

O parlamentar destaca que o texto esquece de mencionar os valores bilionários gastos pelo governo federal no último ano com o pagamento de juros da dívida pública, em razão da alta taxa de juros mantida pelo presidente do Banco Central nomeado por Jair Bolsonaro (PL), Roberto Campos Neto. "O argumento é que é um tiro no pé das contas públicas. O engraçado é que eles não falam nada dos 700 bilhões que gastamos em 2023 pela política de juros do queridinho do jornal, Roberto Campos Neto. O problema é o dinheiro gasto com os pobres, aposentados que recebem até um salário mínimo. Esse editorial é uma vergonha!".

Lindbergh ainda ressaltou que a valorização do salário mínimo garante "uma enorme ascensão social e um crescimento econômico robusto". "Lembro de um estudo do IPEA que procurava entender como o Brasil em poucos anos tinha criado um gigantesco mercado de consumo de massas atraindo uma parcela enorme da população que estava completamente excluída. Sabe qual foi o resultado? A principal causa daquele crescimento não foi o Bolsa Família, foi o papel do aumento do salário mínimo na previdência social. Esse dinheiro que chega nos aposentados volta totalmente para a economia em compra de remédios, alimentação".

O deputado também criticou o "ranço anti-povo presente no editorial". "Chegam a tratar um aposentado que ganha um salário mínimo como privilegiados que pertencem a uma 'classe intermediária'. O tempo passa e não mudam. São as velhas elites com a cabeça escravocrata que Darcy Ribeiro denunciava".

Abin tem registro de devolução de computador e celular de Ramagem

 No entanto, a PF encontrou os itens da Abin ainda com o ex-diretor da agência. Além disso, foram encontrados 20 pen drives, que poderiam dar acesso remoto aos sistemas do órgão

Alexandre Ramagem (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

 Na última quinta-feira (25), a Polícia Federal realizou a apreensão de um notebook e um telefone celular - ambos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) - que estavam em posse do deputado federal Alexandre Ramagem (PL), ex-diretor-geral da agência. O fato de Ramagem ainda ter os itens chamou a atenção dos policiais federais, já que ele deixou o órgão em 2022. 

Segundo informou a Abin ao Metrópoles, a devolução dos equipamentos é parte do protocolo padrão de desligamento de qualquer integrante da agência. No entanto, o deputado admitiu em entrevista à GloboNews que os dispositivos continuavam sob sua posse, alegando falta de uso nos últimos três anos. A agência afirmou que consta em seus registros a devolução do computador e do celular destinados a Ramagem. Uma apuração interna da Abin agora busca esclarecer como o parlamentar manteve a posse dos equipamentos após sua exoneração. Os responsáveis pela investigação avaliarão a possibilidade de abrir um processo formal caso haja indícios de irregularidades.

No processo de desligamento da Abin, é praxe que o agente passe por uma entrevista e devolva todos os equipamentos catalogados, com um código identificador para cada um. A resistência ou a não devolução desses itens pode resultar em sindicância e comunicação a outros órgãos, impedindo o ex-membro de assumir novos cargos governamentais enquanto a pendência persistir.

Além dos computadores, agentes da Abin costumam receber celulares e pen drives criptografados. No caso de Ramagem, foram apreendidos 20 pen drives - pen drives da Abin podem dar acesso ao sistema interno da agência, contendo senhas de acesso a sistemas, inclusive remotamente. Não se sabe, porém, se algum dos pen drives encontrados com Ramagem pertence à agência e se tem as características de chave de acesso.

A Abin assegura que todas as senhas e acessos relacionados a Ramagem foram bloqueados após sua saída. No entanto, agentes observaram uma situação incomum: e-mails do ex-diretor-geral e de outros policiais federais ligados à chamada "Abin paralela" ainda estão presentes nos sistemas internos, despertando estranhamento pela permanência dessas contas após exonerações.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Casa Branca se pronuncia sobre 'nudes' falsos de Taylor Swift gerados por IA: "alarmante"

 Imagens de nudez atribuídas à cantora viralizaram nas redes

Taylor Swift (Foto: Reuters/Mario Anzuoni)

Nos últimos dias, as redes sociais foram tomadas por imagens falsas da cantora Taylor Swift, geradas por inteligência artificial. A situação levou a Casa Branca a se pronunciar oficialmente nesta sexta-feira (26), classificando a situação como "alarmante".

Na última quinta-feira (25), começaram a circular nas redes sociais imagens de nudez atribuídas à Taylor Swift, que foram prontamente identificadas como sendo falsas e geradas por meio de inteligência artificial. A repercussão imediata dessas imagens provocou a revolta dos fãs da cantora, que lançaram a hashtag "protect Taylor" (protejam a Taylor, em português), tornando-a um dos assuntos mais comentados no X, antigo Twitter, informa a CNN Brasil.

Durante uma coletiva de imprensa, Karine Jean-Pierre, secretária de imprensa da Casa Branca, expressou a preocupação do governo em relação a esse tipo de desinformação e destacou o papel crucial das empresas de mídia social no combate à disseminação dessas imagens.

"Isso é muito alarmante", afirmou Jean-Pierre. "Portanto, faremos o que estiver ao nosso alcance para lidar com essa questão." Ela também ressaltou a importância de as empresas de mídia social aplicarem suas próprias regras e medidas para evitar a propagação de desinformação desse tipo.

A secretária de imprensa sugeriu que o Congresso deveria tomar medidas para abordar de maneira mais abrangente a disseminação de conteúdo falso gerado por inteligência artificial.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Maduro felicita o MST pelos 40 anos do movimento

 "Celebro com alegria esse espírito de coragem e rebeldia dos trabalhadores rurais no Brasil", publicou o presidente da Venezuela

Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, no Palácio Miraflores, em Caracas (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

 O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, publicou no X, antigo Twitter, neste sábado (27) uma mensagem de celebração pelos 40 anos do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

"Parabenizo o MST do Brasil pelos seus 40 anos de luta popular. Um grande abraço bolivariano! Celebro com alegria esse espírito de coragem e rebeldia dos trabalhadores rurais no Brasil, pela defesa da terra, do meio ambiente e pela construção do socialismo. Avante, mulheres e homens do campo! Viva a organização popular e o trabalho coletivo! Para frente, irmãos e irmãs!", diz a postagem.

Neste sábado, o MST realizou um ato político em celebração aos seus 40 anos, com o lançamento de uma carta aberta ao povo brasileiro. O ato contou com a presença de aproximadamente mil pessoas. Estiveram presentes os ministros Silvio Almeida, dos Direitos Humanos; Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência; Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; e Luiz Marinho, do Trabalho.

Fonte: Brasil 247

Caiado quer concorrer à Presidência em 2026 com apoio de Bolsonaro

 "Ele conhece os meus valores apresentados desde 1989, quando já defendia os valores conservadores. São justamente os valores despertados pelo bolsonarismo na população", disse

Ronaldo Caiado (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), já se lançou como candidato a presidente da República para 2026 e disse ao jornal O Globo querer o apoio de Jair Bolsonaro (PL). Segundo Caiado, seu partido não deverá apoiar o presidente Lula (PT) em caso de uma tentativa de reeleição.

"Não é apenas um projeto que credencia alguém a disputar a Presidência da República. Acredito que o somatório de várias ações, hoje, faz com que eu me coloque como pré-candidato do União Brasil ao cargo. E me refiro tanto ao que faço no governo de Goiás, quanto o que fiz no Congresso, enquanto parlamentar. Também me coloco à disposição para disputar a Presidência por me orgulhar dos índices de educação, saúde e geração de empregos obtidos. Temos uma ação completa que me credencia", avaliou.

Na sequência, disse que vai buscar o apoio de Bolsonaro, que hoje está inelegível, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Eu sou extremamente respeitoso em relação às decisões pessoais do ex-presidente Bolsonaro, mas não posso negar a importância do apoio dele na campanha. Trabalharei, sim, para ter o apoio dele à minha candidatura. Acho que nenhum martelo está batido, ainda estamos em um processo de avaliar gestões e os cenários possíveis até 2026. Eu não posso transferir para ele a responsabilidade da minha pré-campanha. Eu preciso é fazer por onde merecer este apoio. Mas ele conhece os meus valores apresentados desde a campanha de 1989, quando eu já defendia a propriedade privada e os valores conservadores. São justamente os valores despertados pelo bolsonarismo na população brasileira".

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

MST celebra 40 anos em ato político com presença de ministros e lideranças partidárias e populares

 Celebração reuniu cerca de mil pessoas em ato político na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema (SP)

(Foto: Tarcísio Nascimento)

Brasil de Fato - Neste sábado (27), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizou um ato político em celebração aos seus 40 anos, na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema (SP). O movimento popular camponês está organizado em 24 estados do país, com 185 cooperativas, 120 agroindústrias e cerca de 400 mil famílias assentadas.

Durante a celebração, o movimento lançou uma carta aberta ao povo brasileiro. O documento cita várias medidas para combater a fome, estimular a produção de alimentos saudáveis, educação, cultura, combater as violências e levar mais vida ao campo.

O ato contou com a presença de aproximadamente mil pessoas. Estiveram presentes, inclusive os ministros Silvio Almeida, dos Direitos Humanos; Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência; Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; e Luiz Marinho, do Trabalho.

"O MST ensina que nós não podemos cair na ilusão de separar o conhecimento da prática", comentou o ministro Silvio Almeida. "Nós estamos fazendo essa celebração dentro de uma escola. Não se faz revolução sem ciência. O MST tem feito política de direitos humanos há muito tempo", disse Almeida.

O ministro da Agricultura, Paulo Teixeira destacou que o MST "escreve a história do Brasil ao atuar com os mais pobres e organizá-los para lutar pela reforma agrária e produzir alimentos saudáveis. O movimento tem uma enorme expressão como modelo de organização de luta pela terra".

Também participam da cerimônia representantes do cônsul de Cuba, Benício Pérez, movimentos populares e partidos políticos de todo o país.

José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, disse que a luta do MST é uma luta pedagógica. "Nos ensina e mais do que isso, nos convoca e nos alinha a uma direção. O MST tem empurrado as nossas forças políticas e tem nos alertado sobre os desafios que temos pela frente", analisa.

Coletiva sobre os 40 anos do MST - Antes do ato político foi realizada uma coletiva sobre os 40 anos do MST, com Ceres Hadich, da direção nacional e Jaime Amorim, da coordenação nacional do movimento. “Apesar da direita e de parte da imprensa nos chamarem de invasores, na verdade é o contrário. Quem sempre invade é o latifúndio", disse Jaime Amorim.

Amorim também afirma que o movimento irá lançar candidaturas no próximo ano. “Precisamos ter representantes nas câmaras municipais e fazer a disputa com o fundamentalismo evangélico nos municípios.” Um dos nomes já sedimentados para enfrentar a disputa municipal é o de Rosa Amorim para a Prefeitura de Caruaru, em Pernambuco. Hoje, Amorim é deputada pelo PT no estado. 

"A luta pela terra, a luta pela reforma agrária transcende gerações. Ela não nasceu com o MST. A gente é herdeiro de uma luta histórica que tem mais de 500 anos no Brasil", comentou Ceres Hadich, da direção nacional do movimento.

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato