sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Senador afirma que 'com certeza' marcará audiência de Ramagem para tratar do caso Abin

 Audiência havia sido aprovada pelo plenário em março de 2023, mas nunca foi marcada. O presidente da Comissão de Segurança Pública decidiu reviver o convite após a operação da PF

Alexandre Ramagem (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

 Na esteira da Operação Vigilância Aproximada, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (25), contra um esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro, o Senado se mobiliza para esclarecer as ações do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que foi alvo da operação. 

De acordo com a coluna do Guilherme Amado no portal Metrópoles, a Comissão de Segurança Pública do Senado, presidida pelo senador Jorge Petecão (PSD-AC), decidiu marcar uma audiência que já estava aprovada desde março de 2023. O requerimento para essa audiência foi apresentado pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO), e teve quase unanimidade de aprovação no plenário, com os votos contrários apenas do ex-juiz suspeito Sergio Moro e do ex-vice-presidente Hamilton Mourão, ambos ligados ao bolsonarismo.

O deputado Ramagem foi convidado para prestar esclarecimentos sobre o uso do software FisrtMile para espionar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e governadores, entre outros, durante sua gestão na Abin. Apesar de a audiência estar aprovada desde o ano passado, o presidente da Comissão de Segurança Pública nunca havia definido uma data para sua realização.

Após a Operação Vigilância Aproximada, que resultou em buscas no gabinete de Ramagem e em seu apartamento funcional, o senador Petecão afirmou à coluna do Guilherme Amado que "com certeza" a audiência será marcada assim que o recesso legislativo terminar.

A Polícia Federal cumpriu 21 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, em diversas cidades do país. Os investigados, incluindo sete policiais federais, podem responder por crimes como invasão de dispositivo informático, organização criminosa e interceptação de comunicações sem autorização judicial.


Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles

"Água mole em pedra dura tanto bate até que fura", diz Joaquim de Carvalho, após Globo conectar o escândalo da Abin à "facada"

 Globo repercutiu denúncia feita pelo jornalista do 247: a de que os integrantes da Abin paralela eram também ligados ao evento ocorrido em Juiz de Fora com Jair Bolsonaro

Bolsonaro levando facada e Joaquim de Carvalho (Foto: Reprodução)

O jornalista Joaquim de Carvalho, autor do documentário "Bolsonaro e Adélio, uma fakeada no coração do Brasil", celebrou o fato de o jornal O Globo conectar o escândalo da Abin à "facada" de Juiz de Fora, na campanha presidencial de 2018. "Jornalistas não podem ignorar que a Abin paralela nasceu no evento de Juiz de Fora. Meus cumprimentos ao Lauro Jardim", postou Joaquim de Carvalho.

Uma coluna do jornalista Lauro Jardim no jornal O Globo nesta sexta-feira (26) repercutiu as revelações que o jornalista Joaquim de Carvalho tem feito no Brasil 247 e na TV 247 acerca do evento de Juiz de Fora (MG) durante a campanha presidencial de 2018.

A reportagem confirma o que já havia sido noticiado por Joaquim de Carvalho: integrantes da equipe de segurança que atuou em Juiz de Fora – e que em tese teriam falhado se a narrativa oficial for verdadeira – foram promovidos e colocados na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Isso seria o equivalente a marcar um gol contra num jogo de futebol e receber um prêmio pago pela diretoria do time.

Nas investigações sobre a Abin, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, afastou nesta quinta-feira (25) dois policiais federais que atuaram no evento de Juiz de Fora: Marcelo Bormevet e Luiz Felipe Barros Felix. Os dois trabalhavam diretamente com Alexandre Ramagem no órgão de inteligência, o que deixa a pergunta no ar: por que seguranças que "falharam" em Juiz de Fora passaram a ocupar uma posição tão estratégica no núcleo bolsonarista. Abaixo, o tweet de Joaquim de Carvalho:

Fonte: Brasil 247

APUCARANA: “Linha Saúde” garante transporte gratuito entre terminal urbano e Central de Atendimento à Dengue


Operando na cidade desde abril de forma gratuita, a “linha saúde” 192 no transporte coletivo urbano de Apucarana incluiu no seu itinerário, a partir de hoje (26), o Ginásio Lagoão, onde foi instalada a Central de Atendimento de Combate à Dengue. São 12 viagens por dia (confira na tabela abaixo), sempre partindo e retornando do ponto de ônibus situado na rua ao lado do terminal urbano.

“A estrutura de serviço médico foi montada no Lagoão porque queremos dar todas as condições para as pessoas se tratarem e se recuperarem. Um espaço organizado e adequado quando as pessoas necessitam de atendimento da dengue. E agora vamos ofertar essa opção de transporte para os apucaranenses que precisam se deslocar até a Central da Dengue. A “linha saúde” está à disposição da população”, informa o prefeito Junior da Femac.

Nesta situação emergencial em que o município enfrenta uma epidemia da dengue, a primeira parada da “linha saúde” sempre será o Ginásio Lagoão, para em seguida percorrer o itinerário de costume: Centro de Saúde Infantil Sonho de Criança; Centro de Especialidade Médicas, Laboratório Municipal e Núcleo de Aconselhamento, Testagem e Tratamento de Apucarana (NATTA); Casa da Gestante e UPA, de onde retorna para o terminal urbano.

“Criamos, há 10 meses, uma linha especial para facilitar a locomoção de forma gratuita e rápida dos usuários do nosso serviço municipal de saúde. Alguns de nossos serviços tiveram que mudar de endereço para dar lugar à obra no Hospital de Apucarana. A linha especial de ônibus visa garantir o acesso com segurança e facilidade a esses novos locais e a Central de Atendimento de Combate à Dengue com segurança”, afirma Junior da Femac.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Etchegoyen nega esquema de espionagem ilegal na Abin sob seu comando

 "Não é de meu conhecimento que isso tenha ocorrido, mesmo de forma inadvertida e não autorizada", diz o ex-ministro do GSI em nota ao 247

(Foto: Antonio Cruz/Agencia Brasil)

 O general da reserva do Exército e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República Sérgio Etchegoyen negou ter conhecimento de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) mantinha um esquema de espionagem ilegal enquanto estava sob seu comando.

Em nota enviada ao Brasil 247 - em resposta à reportagem publicada nesta quinta-feira (26) intitulada "Espionagem contra parlamentares começou na época de Temer, com o GSI. Abin de Ramagem ampliou-a sob Bolsonaro" -, Etchegoyen afirmou que "entre 12/05/2016 e 31/12/2018, o Gabinete de Segurança Institucional, o qual tive a honra de chefiar, cuidou para que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) seguisse rigorosamente todos os preceitos e limitações constitucionais e legais. Jamais foi determinado ou mesmo concedida qualquer autorização para o monitoramento de agentes públicos. Não é de meu conhecimento que isso tenha ocorrido, mesmo de forma inadvertida e não autorizada".

"A bem da verdade, é preciso dizer que sempre dispensei o mais alto grau de respeito, cortesia e institucionalidade ao então presidente da Câmara dos Deputados, no que fui plenamente correspondido em todas as vezes nas quais falamos", finaliza a nota.

Fonte: Brasil 247

Após Jordy e Ramagem, Centrão quer acelerar PEC que exige permissão do Congresso para medidas contra parlamentares

 Recentemente Jordy foi alvo de ação da PF por suposto envolvimento no 8 de janeiro e Alexandre Ramagem sofreu buscas e apreensões por um esquema de espionagem ilegal na Abin

(Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Tomaz Silva/Agência Brasil)

Em retaliação às novas ações do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizam medidas judiciais de buscas e apreensões no Congresso Nacional, membros do Centrão buscam avançar com uma PEC que exige a aprovação da Mesa Diretora para medidas judiciais contra deputados e senadores.

A iniciativa é do deputado federal Rodrigo Valadares (União Brasil), e já foi apresentada à cúpula da Câmara dos Deputados, ganhando popularidade após medidas contra os deputados federais Carlos Jordy (PL-RJ) e Alexandre Ramagem (PL-RJ), como informado por Andréia Sadi, do g1.  

Valadares propõe, entre outros aspectos, que todas as ações legais, mandados de busca e apreensão, e investigações dirigidas a deputados e senadores a partir da obtenção do diploma só poderão ser executadas com a aprovação da Mesa Diretora da respectiva Casa Legislativa, exceto nos casos de flagrante delito.

Outro ponto também abordado na proposta é referente a Mesa Diretora e o prazo de dez dias para deliberar sobre a autorização ou rejeição solicitada pelo Judiciário. Além disso, a resposta à solicitação apresentada à Mesa Diretora só poderá ser emitida durante o ano legislativo, com o prazo suspenso durante o recesso parlamentar.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

'Educação é o investimento mais extraordinário que um país pode fazer", diz Lula

 'Não me venham falar em gasto', afirmou o presidente Lula. 'O que estamos fazendo é evitar que esse dinheiro que estamos colocando na educação seja, no futuro, colocado em prisões'

Lula (Foto: Reprodução)

No encerramento de uma apresentação do Ministério da Educação sobre a situação do ensino brasileiro nesta sexta-feira (26), o presidente Lula (PT) voltou a defender a ideia de que a aplicação de recursos na área de educação não deve ser chamada de "gasto", mas sim de "investimento". Ele indicou que o dinheiro investido na educação deve ser compreendido como um recurso que, mais tarde, não terá de ser aplicado em segurança pública em decorrência da violência. "Eu queria que vocês compreendessem a ideia de que investir em educação não é gasto. Na verdade, o que estamos tentando fazer é evitar que esse dinheiro que a gente está colocando na educação seja, no futuro, colocado em prisões, seja colocado para recuperar um jovem que não teve oportunidades e caiu no crime organizado. O que nós estamos fazendo é exatamente isso, é dar uma chance para ver se a gente não permite que um jovem que tem 16 ou 17 anos, por falta de perspectiva, vá para a droga, vá virar um zumbi nas ruas das capitais, perambulando sem nenhum respeito da sociedade, sem nenhuma perspectiva, às vezes roubando o gás da casa dele para vender e comprar droga", disse.

O presidente afirmou que o investimento em educação é o "mais extraordinário" que se pode fazer. "O que nós estamos fazendo é uma aposta, estamos tentando fazer antes que a gente perca esse jovem para o crime organizado e para a droga, estamos tentando recuperar para o país e para sua família. É por isso que continuo teimando e brigando todo dia: não me venham falar na palavra ‘gasto’ quando a gente fala em fazer uma universidade, uma escola técnica. Não me falem. É o investimento mais extraordinário que um país pode fazer. Não existe nada igual. Investir em educação e investir em cultura é salvar uma cidade, um estado e um país. E é isso que a gente está fazendo". 

Lula ainda pediu atenção da população às políticas educacionais do governo. "Esse programa, para dar certo, é preciso que haja 200 milhões de fiscais. Nós vamos ter que conversar muito com as mães, com os pais, com os prefeitos… Ou nós fazemos isso ou o crime organizado fará. Ou nós damos oportunidade a esse menino ou o crime organizado dará. É apenas uma questão de decisão política, não é decisão econômica. A minha decisão política é que a nossa obrigação maior é salvar essas pessoas enquanto a gente tem chance".

Fonte: Brasil 247

Imprensa manobra para culpar Mantega por queda das ações da Vale, denuncia Gleisi

 Presidente do PT lembrou que a mineradora foi condenada nesta quinta em uma ação bilionária: "qualquer empresa teria queda de ações na Bolsa depois de uma decisão como esta"

Gleisi Hoffmann e Guido Mantega (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados | Reuters)

 Após defender nesta quinta-feira (25) o nome do ex-ministro Guido Mantega como diretor-presidente da Vale, uma das maiores empresas de mineração do Brasil, a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), condenou o que chamou de "manobra" da imprensa corporativa para culpar o ex-ministro pela queda das ações da Vale na Bolsa de Valores.

Ela lembrou que a Vale, juntamente com as mineradoras BHP e Samarco, foi condenada a pagar R$ 47,6 bilhões como indenização pelos danos morais coletivos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). "Qualquer empresa teria queda de ações na Bolsa depois de uma decisão como esta", disse Gleisi em postagem no X, antigo Twitter, nesta sexta-feira (26).

Ela afirmou, no entanto, que a imprensa tenta culpar as especulações em torno do nome de Guido Mantega pela queda das ações. "A gente sabe que o mercado é feito de espertos, mas tem de ser muito tolo para acreditar em certas manobras".

Fonte: Brasil 247

APUCARANA: Raça Negra abre hoje programação de shows dos 80 anos

 O Grupo Raça Negra, com 40 anos de história e liderado pelo vocalista Luiz Carlos, abre nesta sexta-feira (26/01) a programação de shows em comemoração aos 80 anos de Apucarana. O show acontecerá a partir das 22h30 no palco principal, montado junto ao prédio da Casas Pernambucanas e da agência do Banco Itaú, na Praça Rui Barbosa.

O prefeito Junior da Femac destaca que esta será uma oportunidade para os fãs e a população relembrarem antigos sucessos que marcaram a trajetória do grupo, bem como as canções atuais. “É um grupo pioneiro que surgiu em 1983 e que deixou um legado, pois chegou com um estilo diferente de samba, o samba romântico que inspirou gerações e que contribuiu para a popularização deste gênero no País”, frisa Junior da Femac.  Entre os principais sucessos do grupo, estão as músicas  “Cigana”, “Doce Paixão” e “Cheia de Manias”.

A programação de shows terá sequência no sábado (27/01), quando subirá ao palco o cantor Michel Teló, também a partir das 22h30.  “Michel Teló, que iniciou no Grupo Tradição e posteriormente seguiu carreira solo, é igualmente um artista consagrado. Além de emplacar diversas músicas de sucesso, ganhou ainda mais projeção no cenário musical como jurado do Programa The Voice Brasil”, reitera Junior da Femac.

O prefeito afirma que, juntamente com a Prova 28 de Janeiro que também acontecerá neste sábado, os shows programados coroam a programação alusiva aos 80 anos de Apucarana. “São dois grandes presentes e que estão à altura de uma data tão significativa, que são os 80 anos de Apucarana. A programação está sendo belíssima e foi pensada para marcar de forma inesquecível os 80 anos da nossa Apucarana, uma cidade formada por gente maravilhosa, natureza exuberante e cultura única. A programação foi feita para todos os apucaranenses, de todas as faixas etárias, para que se sintam incluídos e participem”, reitera o prefeito.

A expectativa é receber um público recorde nos shows e na Prova 28 de Janeiro. “Sabemos que a Praça Rui Barbosa receberá milhares de pessoas nestes dias e cuidamos de todos os detalhes para garantir a segurança dos apucaranenses. Serão mais 150 agentes de segurança atuando na área central, em especial na Praça Rui Barbosa, ação que terá o reforço da vigilância de um sistema de câmeras”, completa Junior da Femac.

GASTRONOMIA – Quem for à Praça Rui Barbosa no dia do shows terá à disposição diversas barracas de gastronomia, mantidas pela Rede de Economia Solidária, Feira da Lua e por integrantes a Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea). “Na sexta e no sábado, as barracas de gastronomia funcionarão entre 18 horas e 24 horas, enquanto  no domingo o atendimento será no período das 11 horas até 22 horas”, afirma Joaquim Rosina, da secretaria municipal de Indústria, Comércio e Emprego.

De acordo com ele, as barracas de gastronomia irão oferecer iguarias para todos os gostos. “Haverá lanches de pernil, costela, Hot Dog, espetinho, lanche árabe,  comida japonesa, porções de frango, batata frita, torresmo,  pizza cone, doces artesanais, doces cristalizados, maçã do amor,  comida baiana, massas ravazzi, panqueca, cocada, morango no espeto,  crepe,  churros, pastel,  caldo de cana, salgados fritos e assados em geral, sorvete em massa e com casquinha, algodão doce, açaí, salada de frutas, peixe frito com acompanhamento, bebidas em geral, CHOPP, cerveja, refrigerante,  água, bolos de pote, yakisoba na chapa,  lanches de hambúrguer,  bolos recheados artesanais, pizza brotinho,  sucos naturais e panceta”, enumera Rosina.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Feira Verde recolheu mais de 10 toneladas de recicláveis nesta semana


 Nesta semana, que marcou o retorno das atividades do Programa Feira Verde, foram recolhidos 10.577 quilos de materiais recicláveis. Em troca, 625 famílias levaram para casa hortifrutigranjeiros, entre os quais almeirão, pepino, tomate, mandioca, banana, pitaia e abobrinha.

O prefeito Junior da Femac reitera que o retorno foi antecipado, medida que foi tomada visando intensificar o combate da dengue na cidade. “Além dos mutirões de limpeza que estão percorrendo os bairros, o Feira Verde ajuda a reforçar essa ação. Somente neste primeira semana, o Feira Verde esteve em quatro regiões da cidade recolhendo os recicláveis”, frisa Junior da Femac.

Na semana que vem – continua Junior da Femac – o trabalho será intensificado e mais regiões serão atendidas. “Na terça-feira, dia 30, a equipe do Feira Verde estará na parte da manhã na Vila Reis e no Jardim Curitiba e na parte da tarde no Distrito do Pirapó”, informa Junior da Femac.

Já no dia 31, quarta-feira, a troca de recicláveis por alimentos acontecerá no Residencial Araucária. “E no dia 31, quinta-feira, o trabalho será realizado na parte da manhã na Vila Formosa e no Jardim Presidente Kennedy, enquanto na parte da tarde estaremos na região do Parque dos Sabiás e Jardim Santiago”, completa Gerson Canuto, secretário municipal de Agricultura.

CALENDÁRIO DO FEIRA VERDE

30/01 das 09:30h às 10:30hVila ReisEm frente Par. N. S. do Bom Conselho
30/01 das 10:30h às 11:30hJardim CuritibaPróx. ao Parquinho
30/01 das 14:30h às 15:30hPirapóEm frente ao “Meu Campinho”
31/01 das 14:30h às 15:30hResidencial AraucáriaR: Geraldo L. Souza, Próx. Mercearia Lopes
01/02 das 09:30h às 10:30hVl. FormosaAtrás da Esc. Mun. João Ant. Braga Côrtes
01/02 das 10:30h às 11:30hJd. Pres. KennedyPróx. CMEI – Prof. Onésimo de Oliveira
01/02 das 14:30h às 15:30h

Fonte: Prefeitura de Apucarana
Pq. dos Sabiás / Jd. SantiagoPróx. ao parq. R: Danhei kanashiro

APUCARANA: Com homenagens e atletas de elite, 61ª Prova 28 de Janeiro é lançada no Senac




 Numa noite de festa, homenagens e com a presença de atletas de elite, foi lançada nessa quinta-feira (25/01), no auditório do Senac, em Apucarana, a 61ª edição da Prova Pedestre 28 de Janeiro. A tradicional competição faz parte das comemorações dos 80 anos da cidade e que nesse ano vai contar com a participação de 4.500 atletas, com recorde de inscritos.

As atividades da corrida neste sábado (27/01) começam às 14 horas, com um aulão de dança. Em seguida, a partir das 15h30, será dada a largada da 24ª “Vinteotinha”. Às 19 horas, ocorre a prova de 5 quilômetros e às 20h15, será disputada a corrida de 10 quilômetros. Todas as largadas serão em frente da agência do Banco Bradesco.

O lançamento teve a presença dos corredores africanos Moses Kibet (Uganda), Josephat Gisemo (Tanzânia), Vestus Chemjor e Faridad Chelanga (Quênia), que são agenciados pelo ex-atleta Moacir Marconi, o Coquinho; do mineiro Franck Caldeira, campeão da São Silvestre de 2006, do paranaense Edson Emídio, da Secretaria Municipal de Esportes de Apucarana/30º Batalhão de Infantaria Mecanizado, quinto colocado na “28” do ano passado, dos atletas da equipe Pé Vermelho e da FIT Runners e dos jovens competidores da Secretaria de Esportes de Apucarana.

“A Prova 28 é muito importante e relevante do nosso pedestrianismo, uma competição que faz parte do calendário nacional e que conta com muitos atletas de elite, brasileiros e de outros países. A prova é o ápice, é o ponto alto de todo um trabalho em Apucarana que tem as corridas de rua das escolas municipais e a escolinha de atletismo, revelando assim novos talentos para o esporte. Tenho certeza que a prova será maravilhosa comemorando os 80 anos da nossa cidade”, destaca o prefeito Junior da Femac.

“Foi uma alegria muito grande poder participar do lançamento da Prova 28 de Janeiro, uma corrida icônica para Apucarana e destacando que teremos ainda a Vinteotinha também com recorde de participantes, entre crianças e adolescentes, são mais de 800 atletas. Parabenizo a equipe da Secretaria de Esportes e o prefeito Junior da Femac, que não pouparam esforços para que nós tenhamos uma prova bem organizada e que os atletas sejam bem vindos”, frisa o presidente da Câmara Municipal, Luciano Molina.

“Estamos felizes com a realização da prova e acredito que Apucarana fará uma linda festa para todos os participantes. A nossa cidade apóia e oferece o melhor para os atletas e agradeço a minha equipe de trabalho que conseguiu preparar todo esse evento. Realizaremos uma prova épica, uma competição com atletas internacionais, também com nomes de destaque no país e claro com os vários representantes do nosso município”, disse o professor Tom Barros, secretário municipal de Esportes.

Durante o lançamento num momento de muita emoção foram homenageados o empresário Luiz Hirose, o atleta Paulo Roberto de Almeida Paula e a ex-corredora Eva Batista Dias de Campos. Os três receberam placas de honra ao mérito e foram muito aplaudidos.

Hirose é empresário no ramo da construção civil, economista, administrador de emprese e grande incentivador do esporte apucaranense. Paulo Roberto foi vice-campeão da Prova 28 em 2007, tem vários pódios na mesma competição e disputou os Jogos Olímpicos de 2012 em Londres, de 2016 no Rio de Janeiro e de 2021 em Tóquio. Já Eva é tricampeã da corrida apucaranense em 1976, 1977 e 1978. Foi a primeira vencedora da prova feminina da “28” e na época defendia o Clube Olímpico, de Maringá.

Também estiveram presentes no lançamento os vereadores Rodrigo Lievore e Tiago Cordeiro, os secretários municipais Jossuela Pirelli (Assistência Social), Gentil Pereira (Meio-Ambiente), Gerson Canuto (Agricultura), Maria Agar (Cultura e Turismo), Sueli Pereira (Fazenda), Denise Canesin (Mulher e Assuntos da Família), José Airton de Araújo, o Deco (Aserfa), Ivan Silva (Idepplan), Carlos Mendes (Trânsito), os superintendentes José Marcelino da Silva, o Grillo (Esportes), Emerson Garcia (Assistência Social), Odarlone Orente (Saúde) e Ana Paula Cunha (Educação), o ex-prefeito Voldimir Maistrovicz, o Mirão, o capitão Gutemberg, do 30º BIMec, o 1º tenente Thiago Luiz, do 10º BPM, o diretor da FAP, Kleber Andolfato, o diretor da Unifrango, Roberto Pelle, o gerente executivo do Senac, Lucas Salvalaggio, o gerente executivo do Sesc, Ronaldo Romani Ficagno, o diretor da Acia, Jian Papa, o empresário Sérgio Kowalski, da Nos Energy Drink e demais autoridades.

Uma realização da Prefeitura de Apucarana, através da Secretaria de Esportes, a 61ª Prova Pedestre 28 de Janeiro conta com apoio do Governo do Paraná, Senac, Sesc, Sesi/Senai, Sanepar, Acia, Unimed, Facnopar, Construtora Hirose, Unifrango, Aiqfome, FAP, Farmácia Panvel, Ired Internet, Nos Energy Drink, Supermercados Condor, Vitamínica Multiclínica, Armazém Nelore Espetos e Choperia, Geração Modas e Acessórios, além da parceria do Jornal Tribuna do Norte, Rede Massa/SBT, 98 FM, Água Viva FM, Rede de Rádios FM 94,5, Rádio Cultura FM, Rádio Nova AM, Rádio Terra Nativa FM, 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec), 10º Batalhão da Policia Militar (BPM), Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Samu e Autarquia Municipal de Saúde (AMS).

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Presidente da CIJ afirma que há evidências suficientes para sustentar uma acusação de genocídio contra Israel

 Juíza Joan Donoghue citou a operação militar de Israel em grande escala em Gaza, que causou uma enorme quantidade de vítimas civis, destruição e deslocamento forçado dos palestinos

Corte Internacional de Justiça (Foto: Reprodução)

 A Corte Internacional de Justiça (CIJ) se pronunciou nesta sexta-feira (26) pela primeira vez sobre a denúncia feita pela África do Sul contra o Estado de Israel de violação da Convenção das Nações Unidas sobre o Genocídio, na Faixa de Gaza. Na ação, o país africano pede medidas imediatas para suspender as ações militares de Israel contra os palestinos.

A juíza Joan Donoghue, presidente da CIJ, afirmou que o tribunal está “plenamente consciente” da extensão da tragédia humana na Faixa de Gaza e começou seu discurso referindo-se ao ataque do Hamas dentro de Israel em 7 de outubro. Em seguida, citou a operação militar de Israel em grande escala em Gaza, por terra, ar e mar, que causou uma enorme quantidade de vítimas civis, destruição extensiva de infra-estruturas civis e deslocamento forçado dos palestinos. A magistrada ainda destacou a competência do tribunal para decidir sobre medidas emergenciais no caso dos ataques de Israel à Faixa de Gaza.

Donoghue afirmou que há evidências suficientes para sustentar uma acusação de genocídio e enquadrar as ações de Israel nas disposições da Convenção do Genocídio.

Antes da sessão desta sexta-feira, Osama Hamdan, porta-voz do Hamas, havia dito que "em primeiro lugar, se o tribunal emitir uma decisão de cessar-fogo, o Hamas respeitará o cessar-fogo enquanto o inimigo o respeitar. Em segundo lugar, o Hamas libertará os prisioneiros sionistas por ele detidos se o Estado ocupante libertar todos os prisioneiros palestinos por ele detidos".

Ao longo das sessões da CIJ, os representantes da África do Sul elencaram “atos genocidas” cometidos por Israel na Faixa de Gaza e disseram que eles fazem “parte de uma continuidade de atos ilegais” perpetrados contra o povo palestino desde 1948. Ministro da Justiça da África do Sul, Ronald Lamola instou a CIJ a agir em tempo real para evitar que o genocídio do povo palestino continuasse. Um dos advogados sul-africanos ressaltou que “os líderes políticos, comandantes militares e pessoas que ocupam cargos oficiais de Israel declararam sistematicamente e em termos explícitos a sua intenção genocida”. Outro advogado destacou que órgãos da ONU, organizações de direitos humanos, instituições e Estados “consideraram coletivamente os atos cometidos por Israel como genocidas ou pelo menos alertaram que o povo palestino [está] em risco de genocídio”.

Já os representantes de Israel alegaram que a África do Sul, em sua ação apresentada, ignora o ataque do Hamas em território israelense de 7 de outubro. Eles também acusaram a África do Sul de não investir adequadamente em um diálogo com Israel antes de acionar a CIJ. Sobre o número de civis mortos na Faixa de Gaza, a acusação recaiu sobre o Hamas. Israel culpa o grupo palestino, que usaria civis como escudos humanos. Um dos advogados escalados por Israel alegou que o país facilitou a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, o que é amplamente contestado.

Fonte: Brasil 247

EUA executam prisioneiro com nitrogênio, no primeiro novo método de execução em décadas

 "Esta noite, o Alabama fez a humanidade dar um passo atrás", declarou o prisioneiro antes de ser executado

(Foto: Departamento de Justiça Criminal do Texas via Reuters)

Reuters - O Estado norte-americano do Alabama executou na quinta-feira o assassino condenado Kenneth Smith, que prendeu a respiração em vão enquanto agentes o asfixiavam com gás nitrogênio, o primeiro uso de um novo método de pena capital desde que as injeções letais começaram a ser aplicadas nos EUA há quatro décadas.

Smith, condenado por um assassinato por encomenda em 1988, era um raro prisioneiro que já havia sobrevivido a uma tentativa de execução. Em novembro de 2022, autoridades do Alabama abortaram sua execução por injeção letal depois de lutarem por horas para inserir uma agulha intravenosa em seu corpo.

O Estado chamou seu novo protocolo, monitorado de perto, de "o método de execução mais indolor e humano conhecido pelo homem". Previa que Smith perderia a consciência em menos de um minuto e morreria logo em seguida, embora testemunhas na quinta-feira tenham dito que pareceu demorar vários minutos mais.

O Alabama tem apresentado a asfixia como uma alternativa mais simples para os sistemas penitenciários que têm dificuldades para encontrar veias ou os medicamentos necessários para as injeções letais.

Grupos de direitos humanos, especialistas em tortura das Nações Unidas e advogados de Smith tentaram impedir o ato, dizendo que o método era arriscado, experimental e poderia levar a uma morte agonizante ou a uma lesão não fatal.

Na segunda e última ida de Smith à câmara de execução na quinta-feira, os agentes o prenderam em uma maca e amarraram uma máscara de segurança industrial produzida comercialmente em seu rosto. Um recipiente de nitrogênio puro foi acoplado à máscara que, ao fluir, privou-o de oxigênio.

A execução começou às 19h53 (22h53 de Brasília) e Smith foi declarado morto às 20h25 (23h25 de Brasília), informaram as autoridades da prisão.

Smith pareceu permanecer consciente por vários minutos depois que o nitrogênio foi ativado, de acordo com cinco jornalistas que foram autorizados a assistir à execução através de um vidro como testemunhas da mídia. Embora a máscara também estivesse presa à maca, ele começou a sacudir a cabeça e a se contorcer por cerca de dois minutos, e então pôde ser visto respirando profundamente por alguns minutos antes que sua respiração diminuísse e se tornasse imperceptível, disseram as testemunhas.

"Parecia que Smith estava prendendo a respiração o máximo que podia", disse o comissário penintenciário do Alabama John Hamm em uma entrevista coletiva. "Ele se debateu um pouco contra as amarras, mas foi um movimento involuntário e uma respiração agônica. Portanto, tudo isso era esperado."

O reverendo Jeff Hood, conselheiro espiritual de Smith, estava ao lado dele durante a execução e disse que os funcionários da prisão na sala "ficaram visivelmente surpresos como a situação se desenvolveu de forma ruim".

"O que vimos foram minutos de alguém lutando por sua vida", afirmou Hood, que participou de sua quinta execução nos últimos 15 meses, aos repórteres. "Vimos minutos de alguém se debatendo para frente e para trás. Vimos cuspe. Vimos todo tipo de material de sua boca se desenvolver na máscara."

Antes de o nitrogênio ser ligado, Smith fez uma longa declaração final que começou: "Esta noite, o Alabama fez a humanidade dar um passo atrás."

A mulher dele e outros parentes compareceram e ele gesticulou em direção a eles. “Vou embora com amor, paz e luz”, disse, segundo testemunhas da mídia. "Amo todos vocês."

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Globo repercute o que vem sendo apontado por Joaquim de Carvalho sobre o evento de Juiz de Fora

 Reportagem confirma o que foi apontado pelo 247: segurança que atuou em Juiz de Fora, onde a segurança supostamente falhou, foi promovido e colocado na Abin

(Foto: Reprodução)

 Coluna do jornalista Lauro Jardim no jornal O Globo nesta sexta-feira (26) repercute as revelações que o jornalista Joaquim de Carvalho tem feito no Brasil 247 e na TV 247 acerca do evento de Juiz de Fora (MG) durante a campanha presidencial de 2018.

A reportagem confirma o que já havia sido noticiado por Joaquim de Carvalho: integrante da equipe de segurança que atuou em Juiz de Fora e que supostamente falhou foi promovido e colocado na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL).

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no âmbito das investigações de um esquema de espionagem ilegal na Abin de Bolsonaro, afastou nesta quinta-feira (25) dois policiais federais que atuaram no evento de Juiz de Fora: Marcelo Bormevet e Luiz Felipe Barros Felix. A atuação de ambos foi detalhada em dois documentários feitos por Joaquim de Carvalho: "Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil", disponível no catálogo da Claro TV, e “Fakeadas - Bolsonaro e a guerra contra o Brasil”, retirado do ar.

Fonte: Brasil 247

Espionagem contra Camilo Santana pode ter tido como alvos Lula e Janja

 Em 2021, quando a residência do então governador foi espionada com uso de drone, Lula e Janja fizeram uma visita à casa de Camilo Santana

Janja e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

A investigação da Polícia Federal (PF) sobre o esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL) revelou que o grupo criminoso teve como um de seus alvos o ex-governador do Ceará e hoje ministro da Educação Camilo Santana (PT). O grupo criminoso utilizou drones para monitorar ilegalmente a residência de Camilo.

Contudo, há rumores de que a intenção teria sido, na realidade, espionar o próprio presidente Lula (PL), que em agosto de 2021 esteve na casa do então governador com a hoje primeira-dama, Janja. Na ocasião, ambos posaram para uma fotografia, em uma imagem que ganhou grande repercussão à época. A espionagem ilegal na casa de Camilo Santana também ocorreu em 2021, segundo a investigação. 

“A Polícia Federal destaca episódios que elucidam a hipótese delitiva, como na conduta de Paulo Magno (gestor do sistema First Mile), que teria sido flagrado pilotando um drone nas proximidades da residência do então governador do Ceará Camilo Santana”, diz trecho da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que autorizou a operação da PF contra o grupo criminoso nesta quinta-feira (25). Segundo os investigadores, o monitoramento na casa de Camilo Santana teria indícios de uma "simples ação de inteligência de acompanhamento", e não de uma operação de inteligência da Abin.

Fonte: Brasil 247

Entidades pedem à PGR apuração de crime de genocídio de Israel

 A Associação Islâmica Brasileira e a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) protocolaram na PGR e no Ministério da Justiça um pedido de reconhecimento do crime de genocídio

Paulo Gonet (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Conjur - A Associação Islâmica Brasileira e a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) protocolaram na Procuradoria-Geral da República e no Ministério da Justiça um pedido de reconhecimento do crime de genocídio praticado por Israel no confronto com o grupo fundamentalista Hamas.

O documento relata o panorama histórico que envolve o conflito entre Israel e Palestina, citando as mais de 20 mil mortes de palestinos desde o início da última etapa da guerra, deflagrada após ataques do Hamas a Israel, em 7 de outubro do ano passado. Na próxima sexta-feira (26/1), a Corte Internacional de Justiça vai anunciar a primeira decisão no caso em que a África do Sul acusa Israel do crime de genocídio contra a população presa na Faixa de Gaza.

No pedido, os advogados das instituições lembram que o Brasil se comprometeu com determinados tratados internacionais, como o Estatuto de Roma, que afirma que devem ser apuradas as condutas possivelmente genocidas dos Estados que assinaram o documento. O texto ainda menciona os brasileiros que viajaram a Israel para aderir à guerra contra o Hamas.

“É sabido que, por meio do serviço diplomático de Israel, cerca de 180 brasileiros/israelenses embarcaram, em 13 de outubro deste ano (2023), no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, rumo a Tel Aviv para lutar na ‘guerra’ vale dizer, podem estar participando ativamente da ‘punição coletiva’ aplicada ao povo palestino, alvo de genocídio. É preciso apurar”, diz o texto.

O texto é assinado pelos advogados Casem Mazloum, Nadir Mazloum, Amir Mazloum, Walid Mazloum, Nasser Judeh e Jamil H. A. Bannura.

Clique aqui para ler o documento.

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

Corte Internacional de Justiça determina que Israel 'previna o genocídio palestino' e viabilize ajuda humanitária em Gaza

 Decisão provisória do tribunal também ordena que Israel previna e puna o incitamento ao genocídio. A CIJ, porém, não estabeleceu um cessar-fogo

Corte Internacional de Justiça (Foto: Reprodução)

A Corte Internacional de Justiça (CIJ) se pronunciou nesta sexta-feira (26) pela primeira vez sobre a denúncia feita pela África do Sul contra o Estado de Israel de violação da Convenção das Nações Unidas sobre o Genocídio, na Faixa de Gaza. Na ação, o país africano pede medidas imediatas para suspender as ações militares de Israel contra os palestinos.

Em decisão urgente e provisória, a CIJ determinou que Israel tome todas as medidas para prevenir o genocídio palestino. O Estado de Israel deve, segundo o tribunal, garantir que suas forças militares não cometam genocídio. Israel deverá informar o tribunal dentro de um mês o que está fazendo para cumprir a determinação. A CIJ também ordenou que Israel previna e puna o incitamento ao genocídio. Israel ainda deverá tomar medidas imediatas e eficazes para permitir a prestação de serviços básicos e assistência humanitária urgentemente na Faixa de Gaza. Apesar das determinações, a CIJ não estabeleceu um cessar-fogo.

A juíza Joan Donoghue, presidente da CIJ, afirmou que o tribunal está “plenamente consciente” da extensão da tragédia humana na Faixa de Gaza e começou seu discurso referindo-se ao ataque do Hamas dentro de Israel em 7 de outubro. Em seguida, citou a operação militar de Israel em grande escala em Gaza, por terra, ar e mar, que causou uma enorme quantidade de vítimas civis, destruição extensiva de infra-estruturas civis e deslocamento forçado dos palestinos. A magistrada ainda destacou a competência do tribunal para decidir sobre medidas emergenciais no caso dos ataques de Israel à Faixa de Gaza.

Donoghue afirmou que há evidências suficientes para sustentar uma acusação de genocídio e enquadrar as ações de Israel nas disposições da Convenção do Genocídio.

A presidente também tratou da “linguagem desumanizante” usada contra os palestinos e disse que o tribunal tomou nota de uma série de declarações feitas por altos funcionários israelenses, chamando atenção principalmente para as falas do Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, que ordenou um “cerco completo” a Gaza e disse que suas tropas lutavam contra “animais humanos”.

Antes da sessão desta sexta-feira, Osama Hamdan, porta-voz do Hamas, havia dito que "em primeiro lugar, se o tribunal emitir uma decisão de cessar-fogo, o Hamas respeitará o cessar-fogo enquanto o inimigo o respeitar. Em segundo lugar, o Hamas libertará os prisioneiros sionistas por ele detidos se o Estado ocupante libertar todos os prisioneiros palestinos por ele detidos".

Ao longo das sessões da CIJ, os representantes da África do Sul elencaram “atos genocidas” cometidos por Israel na Faixa de Gaza e disseram que eles fazem “parte de uma continuidade de atos ilegais” perpetrados contra o povo palestino desde 1948. Ministro da Justiça da África do Sul, Ronald Lamola instou a CIJ a agir em tempo real para evitar que o genocídio do povo palestino continuasse. Um dos advogados sul-africanos ressaltou que “os líderes políticos, comandantes militares e pessoas que ocupam cargos oficiais de Israel declararam sistematicamente e em termos explícitos a sua intenção genocida”. Outro advogado destacou que órgãos da ONU, organizações de direitos humanos, instituições e Estados “consideraram coletivamente os atos cometidos por Israel como genocidas ou pelo menos alertaram que o povo palestino [está] em risco de genocídio”.

Já os representantes de Israel alegaram que a África do Sul, em sua ação apresentada, ignora o ataque do Hamas em território israelense de 7 de outubro. Eles também acusaram a África do Sul de não investir adequadamente em um diálogo com Israel antes de acionar a CIJ. Sobre o número de civis mortos na Faixa de Gaza, a acusação recaiu sobre o Hamas. Israel culpa o grupo palestino, que usaria civis como escudos humanos. Um dos advogados escalados por Israel alegou que o país facilitou a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, o que é amplamente contestado.

Fonte: Brasil 247