sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

APUCARANA: Feira Verde recolheu mais de 10 toneladas de recicláveis nesta semana


 Nesta semana, que marcou o retorno das atividades do Programa Feira Verde, foram recolhidos 10.577 quilos de materiais recicláveis. Em troca, 625 famílias levaram para casa hortifrutigranjeiros, entre os quais almeirão, pepino, tomate, mandioca, banana, pitaia e abobrinha.

O prefeito Junior da Femac reitera que o retorno foi antecipado, medida que foi tomada visando intensificar o combate da dengue na cidade. “Além dos mutirões de limpeza que estão percorrendo os bairros, o Feira Verde ajuda a reforçar essa ação. Somente neste primeira semana, o Feira Verde esteve em quatro regiões da cidade recolhendo os recicláveis”, frisa Junior da Femac.

Na semana que vem – continua Junior da Femac – o trabalho será intensificado e mais regiões serão atendidas. “Na terça-feira, dia 30, a equipe do Feira Verde estará na parte da manhã na Vila Reis e no Jardim Curitiba e na parte da tarde no Distrito do Pirapó”, informa Junior da Femac.

Já no dia 31, quarta-feira, a troca de recicláveis por alimentos acontecerá no Residencial Araucária. “E no dia 31, quinta-feira, o trabalho será realizado na parte da manhã na Vila Formosa e no Jardim Presidente Kennedy, enquanto na parte da tarde estaremos na região do Parque dos Sabiás e Jardim Santiago”, completa Gerson Canuto, secretário municipal de Agricultura.

CALENDÁRIO DO FEIRA VERDE

30/01 das 09:30h às 10:30hVila ReisEm frente Par. N. S. do Bom Conselho
30/01 das 10:30h às 11:30hJardim CuritibaPróx. ao Parquinho
30/01 das 14:30h às 15:30hPirapóEm frente ao “Meu Campinho”
31/01 das 14:30h às 15:30hResidencial AraucáriaR: Geraldo L. Souza, Próx. Mercearia Lopes
01/02 das 09:30h às 10:30hVl. FormosaAtrás da Esc. Mun. João Ant. Braga Côrtes
01/02 das 10:30h às 11:30hJd. Pres. KennedyPróx. CMEI – Prof. Onésimo de Oliveira
01/02 das 14:30h às 15:30h

Fonte: Prefeitura de Apucarana
Pq. dos Sabiás / Jd. SantiagoPróx. ao parq. R: Danhei kanashiro

APUCARANA: Com homenagens e atletas de elite, 61ª Prova 28 de Janeiro é lançada no Senac




 Numa noite de festa, homenagens e com a presença de atletas de elite, foi lançada nessa quinta-feira (25/01), no auditório do Senac, em Apucarana, a 61ª edição da Prova Pedestre 28 de Janeiro. A tradicional competição faz parte das comemorações dos 80 anos da cidade e que nesse ano vai contar com a participação de 4.500 atletas, com recorde de inscritos.

As atividades da corrida neste sábado (27/01) começam às 14 horas, com um aulão de dança. Em seguida, a partir das 15h30, será dada a largada da 24ª “Vinteotinha”. Às 19 horas, ocorre a prova de 5 quilômetros e às 20h15, será disputada a corrida de 10 quilômetros. Todas as largadas serão em frente da agência do Banco Bradesco.

O lançamento teve a presença dos corredores africanos Moses Kibet (Uganda), Josephat Gisemo (Tanzânia), Vestus Chemjor e Faridad Chelanga (Quênia), que são agenciados pelo ex-atleta Moacir Marconi, o Coquinho; do mineiro Franck Caldeira, campeão da São Silvestre de 2006, do paranaense Edson Emídio, da Secretaria Municipal de Esportes de Apucarana/30º Batalhão de Infantaria Mecanizado, quinto colocado na “28” do ano passado, dos atletas da equipe Pé Vermelho e da FIT Runners e dos jovens competidores da Secretaria de Esportes de Apucarana.

“A Prova 28 é muito importante e relevante do nosso pedestrianismo, uma competição que faz parte do calendário nacional e que conta com muitos atletas de elite, brasileiros e de outros países. A prova é o ápice, é o ponto alto de todo um trabalho em Apucarana que tem as corridas de rua das escolas municipais e a escolinha de atletismo, revelando assim novos talentos para o esporte. Tenho certeza que a prova será maravilhosa comemorando os 80 anos da nossa cidade”, destaca o prefeito Junior da Femac.

“Foi uma alegria muito grande poder participar do lançamento da Prova 28 de Janeiro, uma corrida icônica para Apucarana e destacando que teremos ainda a Vinteotinha também com recorde de participantes, entre crianças e adolescentes, são mais de 800 atletas. Parabenizo a equipe da Secretaria de Esportes e o prefeito Junior da Femac, que não pouparam esforços para que nós tenhamos uma prova bem organizada e que os atletas sejam bem vindos”, frisa o presidente da Câmara Municipal, Luciano Molina.

“Estamos felizes com a realização da prova e acredito que Apucarana fará uma linda festa para todos os participantes. A nossa cidade apóia e oferece o melhor para os atletas e agradeço a minha equipe de trabalho que conseguiu preparar todo esse evento. Realizaremos uma prova épica, uma competição com atletas internacionais, também com nomes de destaque no país e claro com os vários representantes do nosso município”, disse o professor Tom Barros, secretário municipal de Esportes.

Durante o lançamento num momento de muita emoção foram homenageados o empresário Luiz Hirose, o atleta Paulo Roberto de Almeida Paula e a ex-corredora Eva Batista Dias de Campos. Os três receberam placas de honra ao mérito e foram muito aplaudidos.

Hirose é empresário no ramo da construção civil, economista, administrador de emprese e grande incentivador do esporte apucaranense. Paulo Roberto foi vice-campeão da Prova 28 em 2007, tem vários pódios na mesma competição e disputou os Jogos Olímpicos de 2012 em Londres, de 2016 no Rio de Janeiro e de 2021 em Tóquio. Já Eva é tricampeã da corrida apucaranense em 1976, 1977 e 1978. Foi a primeira vencedora da prova feminina da “28” e na época defendia o Clube Olímpico, de Maringá.

Também estiveram presentes no lançamento os vereadores Rodrigo Lievore e Tiago Cordeiro, os secretários municipais Jossuela Pirelli (Assistência Social), Gentil Pereira (Meio-Ambiente), Gerson Canuto (Agricultura), Maria Agar (Cultura e Turismo), Sueli Pereira (Fazenda), Denise Canesin (Mulher e Assuntos da Família), José Airton de Araújo, o Deco (Aserfa), Ivan Silva (Idepplan), Carlos Mendes (Trânsito), os superintendentes José Marcelino da Silva, o Grillo (Esportes), Emerson Garcia (Assistência Social), Odarlone Orente (Saúde) e Ana Paula Cunha (Educação), o ex-prefeito Voldimir Maistrovicz, o Mirão, o capitão Gutemberg, do 30º BIMec, o 1º tenente Thiago Luiz, do 10º BPM, o diretor da FAP, Kleber Andolfato, o diretor da Unifrango, Roberto Pelle, o gerente executivo do Senac, Lucas Salvalaggio, o gerente executivo do Sesc, Ronaldo Romani Ficagno, o diretor da Acia, Jian Papa, o empresário Sérgio Kowalski, da Nos Energy Drink e demais autoridades.

Uma realização da Prefeitura de Apucarana, através da Secretaria de Esportes, a 61ª Prova Pedestre 28 de Janeiro conta com apoio do Governo do Paraná, Senac, Sesc, Sesi/Senai, Sanepar, Acia, Unimed, Facnopar, Construtora Hirose, Unifrango, Aiqfome, FAP, Farmácia Panvel, Ired Internet, Nos Energy Drink, Supermercados Condor, Vitamínica Multiclínica, Armazém Nelore Espetos e Choperia, Geração Modas e Acessórios, além da parceria do Jornal Tribuna do Norte, Rede Massa/SBT, 98 FM, Água Viva FM, Rede de Rádios FM 94,5, Rádio Cultura FM, Rádio Nova AM, Rádio Terra Nativa FM, 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec), 10º Batalhão da Policia Militar (BPM), Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Samu e Autarquia Municipal de Saúde (AMS).

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Presidente da CIJ afirma que há evidências suficientes para sustentar uma acusação de genocídio contra Israel

 Juíza Joan Donoghue citou a operação militar de Israel em grande escala em Gaza, que causou uma enorme quantidade de vítimas civis, destruição e deslocamento forçado dos palestinos

Corte Internacional de Justiça (Foto: Reprodução)

 A Corte Internacional de Justiça (CIJ) se pronunciou nesta sexta-feira (26) pela primeira vez sobre a denúncia feita pela África do Sul contra o Estado de Israel de violação da Convenção das Nações Unidas sobre o Genocídio, na Faixa de Gaza. Na ação, o país africano pede medidas imediatas para suspender as ações militares de Israel contra os palestinos.

A juíza Joan Donoghue, presidente da CIJ, afirmou que o tribunal está “plenamente consciente” da extensão da tragédia humana na Faixa de Gaza e começou seu discurso referindo-se ao ataque do Hamas dentro de Israel em 7 de outubro. Em seguida, citou a operação militar de Israel em grande escala em Gaza, por terra, ar e mar, que causou uma enorme quantidade de vítimas civis, destruição extensiva de infra-estruturas civis e deslocamento forçado dos palestinos. A magistrada ainda destacou a competência do tribunal para decidir sobre medidas emergenciais no caso dos ataques de Israel à Faixa de Gaza.

Donoghue afirmou que há evidências suficientes para sustentar uma acusação de genocídio e enquadrar as ações de Israel nas disposições da Convenção do Genocídio.

Antes da sessão desta sexta-feira, Osama Hamdan, porta-voz do Hamas, havia dito que "em primeiro lugar, se o tribunal emitir uma decisão de cessar-fogo, o Hamas respeitará o cessar-fogo enquanto o inimigo o respeitar. Em segundo lugar, o Hamas libertará os prisioneiros sionistas por ele detidos se o Estado ocupante libertar todos os prisioneiros palestinos por ele detidos".

Ao longo das sessões da CIJ, os representantes da África do Sul elencaram “atos genocidas” cometidos por Israel na Faixa de Gaza e disseram que eles fazem “parte de uma continuidade de atos ilegais” perpetrados contra o povo palestino desde 1948. Ministro da Justiça da África do Sul, Ronald Lamola instou a CIJ a agir em tempo real para evitar que o genocídio do povo palestino continuasse. Um dos advogados sul-africanos ressaltou que “os líderes políticos, comandantes militares e pessoas que ocupam cargos oficiais de Israel declararam sistematicamente e em termos explícitos a sua intenção genocida”. Outro advogado destacou que órgãos da ONU, organizações de direitos humanos, instituições e Estados “consideraram coletivamente os atos cometidos por Israel como genocidas ou pelo menos alertaram que o povo palestino [está] em risco de genocídio”.

Já os representantes de Israel alegaram que a África do Sul, em sua ação apresentada, ignora o ataque do Hamas em território israelense de 7 de outubro. Eles também acusaram a África do Sul de não investir adequadamente em um diálogo com Israel antes de acionar a CIJ. Sobre o número de civis mortos na Faixa de Gaza, a acusação recaiu sobre o Hamas. Israel culpa o grupo palestino, que usaria civis como escudos humanos. Um dos advogados escalados por Israel alegou que o país facilitou a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, o que é amplamente contestado.

Fonte: Brasil 247

EUA executam prisioneiro com nitrogênio, no primeiro novo método de execução em décadas

 "Esta noite, o Alabama fez a humanidade dar um passo atrás", declarou o prisioneiro antes de ser executado

(Foto: Departamento de Justiça Criminal do Texas via Reuters)

Reuters - O Estado norte-americano do Alabama executou na quinta-feira o assassino condenado Kenneth Smith, que prendeu a respiração em vão enquanto agentes o asfixiavam com gás nitrogênio, o primeiro uso de um novo método de pena capital desde que as injeções letais começaram a ser aplicadas nos EUA há quatro décadas.

Smith, condenado por um assassinato por encomenda em 1988, era um raro prisioneiro que já havia sobrevivido a uma tentativa de execução. Em novembro de 2022, autoridades do Alabama abortaram sua execução por injeção letal depois de lutarem por horas para inserir uma agulha intravenosa em seu corpo.

O Estado chamou seu novo protocolo, monitorado de perto, de "o método de execução mais indolor e humano conhecido pelo homem". Previa que Smith perderia a consciência em menos de um minuto e morreria logo em seguida, embora testemunhas na quinta-feira tenham dito que pareceu demorar vários minutos mais.

O Alabama tem apresentado a asfixia como uma alternativa mais simples para os sistemas penitenciários que têm dificuldades para encontrar veias ou os medicamentos necessários para as injeções letais.

Grupos de direitos humanos, especialistas em tortura das Nações Unidas e advogados de Smith tentaram impedir o ato, dizendo que o método era arriscado, experimental e poderia levar a uma morte agonizante ou a uma lesão não fatal.

Na segunda e última ida de Smith à câmara de execução na quinta-feira, os agentes o prenderam em uma maca e amarraram uma máscara de segurança industrial produzida comercialmente em seu rosto. Um recipiente de nitrogênio puro foi acoplado à máscara que, ao fluir, privou-o de oxigênio.

A execução começou às 19h53 (22h53 de Brasília) e Smith foi declarado morto às 20h25 (23h25 de Brasília), informaram as autoridades da prisão.

Smith pareceu permanecer consciente por vários minutos depois que o nitrogênio foi ativado, de acordo com cinco jornalistas que foram autorizados a assistir à execução através de um vidro como testemunhas da mídia. Embora a máscara também estivesse presa à maca, ele começou a sacudir a cabeça e a se contorcer por cerca de dois minutos, e então pôde ser visto respirando profundamente por alguns minutos antes que sua respiração diminuísse e se tornasse imperceptível, disseram as testemunhas.

"Parecia que Smith estava prendendo a respiração o máximo que podia", disse o comissário penintenciário do Alabama John Hamm em uma entrevista coletiva. "Ele se debateu um pouco contra as amarras, mas foi um movimento involuntário e uma respiração agônica. Portanto, tudo isso era esperado."

O reverendo Jeff Hood, conselheiro espiritual de Smith, estava ao lado dele durante a execução e disse que os funcionários da prisão na sala "ficaram visivelmente surpresos como a situação se desenvolveu de forma ruim".

"O que vimos foram minutos de alguém lutando por sua vida", afirmou Hood, que participou de sua quinta execução nos últimos 15 meses, aos repórteres. "Vimos minutos de alguém se debatendo para frente e para trás. Vimos cuspe. Vimos todo tipo de material de sua boca se desenvolver na máscara."

Antes de o nitrogênio ser ligado, Smith fez uma longa declaração final que começou: "Esta noite, o Alabama fez a humanidade dar um passo atrás."

A mulher dele e outros parentes compareceram e ele gesticulou em direção a eles. “Vou embora com amor, paz e luz”, disse, segundo testemunhas da mídia. "Amo todos vocês."

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Globo repercute o que vem sendo apontado por Joaquim de Carvalho sobre o evento de Juiz de Fora

 Reportagem confirma o que foi apontado pelo 247: segurança que atuou em Juiz de Fora, onde a segurança supostamente falhou, foi promovido e colocado na Abin

(Foto: Reprodução)

 Coluna do jornalista Lauro Jardim no jornal O Globo nesta sexta-feira (26) repercute as revelações que o jornalista Joaquim de Carvalho tem feito no Brasil 247 e na TV 247 acerca do evento de Juiz de Fora (MG) durante a campanha presidencial de 2018.

A reportagem confirma o que já havia sido noticiado por Joaquim de Carvalho: integrante da equipe de segurança que atuou em Juiz de Fora e que supostamente falhou foi promovido e colocado na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL).

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no âmbito das investigações de um esquema de espionagem ilegal na Abin de Bolsonaro, afastou nesta quinta-feira (25) dois policiais federais que atuaram no evento de Juiz de Fora: Marcelo Bormevet e Luiz Felipe Barros Felix. A atuação de ambos foi detalhada em dois documentários feitos por Joaquim de Carvalho: "Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil", disponível no catálogo da Claro TV, e “Fakeadas - Bolsonaro e a guerra contra o Brasil”, retirado do ar.

Fonte: Brasil 247

Espionagem contra Camilo Santana pode ter tido como alvos Lula e Janja

 Em 2021, quando a residência do então governador foi espionada com uso de drone, Lula e Janja fizeram uma visita à casa de Camilo Santana

Janja e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

A investigação da Polícia Federal (PF) sobre o esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL) revelou que o grupo criminoso teve como um de seus alvos o ex-governador do Ceará e hoje ministro da Educação Camilo Santana (PT). O grupo criminoso utilizou drones para monitorar ilegalmente a residência de Camilo.

Contudo, há rumores de que a intenção teria sido, na realidade, espionar o próprio presidente Lula (PL), que em agosto de 2021 esteve na casa do então governador com a hoje primeira-dama, Janja. Na ocasião, ambos posaram para uma fotografia, em uma imagem que ganhou grande repercussão à época. A espionagem ilegal na casa de Camilo Santana também ocorreu em 2021, segundo a investigação. 

“A Polícia Federal destaca episódios que elucidam a hipótese delitiva, como na conduta de Paulo Magno (gestor do sistema First Mile), que teria sido flagrado pilotando um drone nas proximidades da residência do então governador do Ceará Camilo Santana”, diz trecho da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que autorizou a operação da PF contra o grupo criminoso nesta quinta-feira (25). Segundo os investigadores, o monitoramento na casa de Camilo Santana teria indícios de uma "simples ação de inteligência de acompanhamento", e não de uma operação de inteligência da Abin.

Fonte: Brasil 247

Entidades pedem à PGR apuração de crime de genocídio de Israel

 A Associação Islâmica Brasileira e a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) protocolaram na PGR e no Ministério da Justiça um pedido de reconhecimento do crime de genocídio

Paulo Gonet (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Conjur - A Associação Islâmica Brasileira e a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) protocolaram na Procuradoria-Geral da República e no Ministério da Justiça um pedido de reconhecimento do crime de genocídio praticado por Israel no confronto com o grupo fundamentalista Hamas.

O documento relata o panorama histórico que envolve o conflito entre Israel e Palestina, citando as mais de 20 mil mortes de palestinos desde o início da última etapa da guerra, deflagrada após ataques do Hamas a Israel, em 7 de outubro do ano passado. Na próxima sexta-feira (26/1), a Corte Internacional de Justiça vai anunciar a primeira decisão no caso em que a África do Sul acusa Israel do crime de genocídio contra a população presa na Faixa de Gaza.

No pedido, os advogados das instituições lembram que o Brasil se comprometeu com determinados tratados internacionais, como o Estatuto de Roma, que afirma que devem ser apuradas as condutas possivelmente genocidas dos Estados que assinaram o documento. O texto ainda menciona os brasileiros que viajaram a Israel para aderir à guerra contra o Hamas.

“É sabido que, por meio do serviço diplomático de Israel, cerca de 180 brasileiros/israelenses embarcaram, em 13 de outubro deste ano (2023), no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, rumo a Tel Aviv para lutar na ‘guerra’ vale dizer, podem estar participando ativamente da ‘punição coletiva’ aplicada ao povo palestino, alvo de genocídio. É preciso apurar”, diz o texto.

O texto é assinado pelos advogados Casem Mazloum, Nadir Mazloum, Amir Mazloum, Walid Mazloum, Nasser Judeh e Jamil H. A. Bannura.

Clique aqui para ler o documento.

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

Corte Internacional de Justiça determina que Israel 'previna o genocídio palestino' e viabilize ajuda humanitária em Gaza

 Decisão provisória do tribunal também ordena que Israel previna e puna o incitamento ao genocídio. A CIJ, porém, não estabeleceu um cessar-fogo

Corte Internacional de Justiça (Foto: Reprodução)

A Corte Internacional de Justiça (CIJ) se pronunciou nesta sexta-feira (26) pela primeira vez sobre a denúncia feita pela África do Sul contra o Estado de Israel de violação da Convenção das Nações Unidas sobre o Genocídio, na Faixa de Gaza. Na ação, o país africano pede medidas imediatas para suspender as ações militares de Israel contra os palestinos.

Em decisão urgente e provisória, a CIJ determinou que Israel tome todas as medidas para prevenir o genocídio palestino. O Estado de Israel deve, segundo o tribunal, garantir que suas forças militares não cometam genocídio. Israel deverá informar o tribunal dentro de um mês o que está fazendo para cumprir a determinação. A CIJ também ordenou que Israel previna e puna o incitamento ao genocídio. Israel ainda deverá tomar medidas imediatas e eficazes para permitir a prestação de serviços básicos e assistência humanitária urgentemente na Faixa de Gaza. Apesar das determinações, a CIJ não estabeleceu um cessar-fogo.

A juíza Joan Donoghue, presidente da CIJ, afirmou que o tribunal está “plenamente consciente” da extensão da tragédia humana na Faixa de Gaza e começou seu discurso referindo-se ao ataque do Hamas dentro de Israel em 7 de outubro. Em seguida, citou a operação militar de Israel em grande escala em Gaza, por terra, ar e mar, que causou uma enorme quantidade de vítimas civis, destruição extensiva de infra-estruturas civis e deslocamento forçado dos palestinos. A magistrada ainda destacou a competência do tribunal para decidir sobre medidas emergenciais no caso dos ataques de Israel à Faixa de Gaza.

Donoghue afirmou que há evidências suficientes para sustentar uma acusação de genocídio e enquadrar as ações de Israel nas disposições da Convenção do Genocídio.

A presidente também tratou da “linguagem desumanizante” usada contra os palestinos e disse que o tribunal tomou nota de uma série de declarações feitas por altos funcionários israelenses, chamando atenção principalmente para as falas do Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, que ordenou um “cerco completo” a Gaza e disse que suas tropas lutavam contra “animais humanos”.

Antes da sessão desta sexta-feira, Osama Hamdan, porta-voz do Hamas, havia dito que "em primeiro lugar, se o tribunal emitir uma decisão de cessar-fogo, o Hamas respeitará o cessar-fogo enquanto o inimigo o respeitar. Em segundo lugar, o Hamas libertará os prisioneiros sionistas por ele detidos se o Estado ocupante libertar todos os prisioneiros palestinos por ele detidos".

Ao longo das sessões da CIJ, os representantes da África do Sul elencaram “atos genocidas” cometidos por Israel na Faixa de Gaza e disseram que eles fazem “parte de uma continuidade de atos ilegais” perpetrados contra o povo palestino desde 1948. Ministro da Justiça da África do Sul, Ronald Lamola instou a CIJ a agir em tempo real para evitar que o genocídio do povo palestino continuasse. Um dos advogados sul-africanos ressaltou que “os líderes políticos, comandantes militares e pessoas que ocupam cargos oficiais de Israel declararam sistematicamente e em termos explícitos a sua intenção genocida”. Outro advogado destacou que órgãos da ONU, organizações de direitos humanos, instituições e Estados “consideraram coletivamente os atos cometidos por Israel como genocidas ou pelo menos alertaram que o povo palestino [está] em risco de genocídio”.

Já os representantes de Israel alegaram que a África do Sul, em sua ação apresentada, ignora o ataque do Hamas em território israelense de 7 de outubro. Eles também acusaram a África do Sul de não investir adequadamente em um diálogo com Israel antes de acionar a CIJ. Sobre o número de civis mortos na Faixa de Gaza, a acusação recaiu sobre o Hamas. Israel culpa o grupo palestino, que usaria civis como escudos humanos. Um dos advogados escalados por Israel alegou que o país facilitou a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, o que é amplamente contestado.

Fonte: Brasil 247


Garimpo desacelera, mas segue inviabilizando saúde dos ianomâmi

 Relatório de associações indígenas faz balanço de ações do governo

(Foto: Arquivo Agência Brasil)

Por Pedro Rafael Vilela, repórter da Agência Brasil - Pouco mais de um ano depois de o governo federal declarar emergência em saúde pública e expulsar invasores da Terra Indígena Yanomami (TIY), a maior do país, o garimpo ilegal na área sofreu uma desaceleração. Apesar disso, as atividades criminosas não apenas continuam ocorrendo, como inviabilizam o atendimento de saúde da população, que mantém baixa cobertura vacinal, padece de problemas de saúde e mortes por doenças tratáveis, além de sofrer intimidações, afetando o trabalho dos profissionais de saúde.

As conclusões constam de nota técnica da Hutukara Associação Yanomami, publicada nesta sexta-feira (26). O documento é endossado pelas associações Wanassedume Ye’kwana (Seduume) e a Urihi Yanomami, e conta ainda com o apoio técnico do Instituto Socioambiental (ISA) e do Greenpeace.

Segundo os dados apresentados pela entidade, a área total impactada pelo garimpo na terra indígena cresceu cerca de 7% em 2023, atingindo um total de 5.432 hectares. Esse número representa desaceleração significativa na taxa de crescimento da área degradada, na comparação com o avanço vertiginoso verificado em anos anteriores, quando o garimpo ilegal no território chegou a crescer 54% entre 2021 e 2022, e 30%, entre 2019 e 2020.

As regiões que mais sofreram com a devastação foram as bacias dos rios Couto Magalhães, Mucajaí e Uraricoera. Historicamente, esses são os rios mais afetados pelo garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Do total de 37 divisões internas do território, 21 foram impactadas pelo garimpo no ano passado. Esse monitoramento é feito por meio de imagens de uma constelação de satélites de média e alta resolução, vinculados ao Sistema de Monitoramento de Garimpo Ilegal (SMGI). Os dados também são usados para balizar ações das forças de segurança no território.  

"Máquina tem força, máquina destrói tudo, rasga, derruba floresta, bota veneno na água. Peixe é nosso alimento, alimento do povo originário. Nós não temos loja, como vocês têm na cidade, guardando comida. Nós não precisamos usar água encanada, precisamos do rio. É assim a cultura Yanomami. Garimpeiros estão voltando para continuar garimpando, mas agora chega de maltratar meu povo yanomami e ye’kwana", desabafou o escritor e líder indígena Davi Kopenawa, em vídeo enviado à imprensa para apresentar o documento da Hutukara. 

Ao todo, 308 indígenas yanomami morreram em 2023, sendo 129 por doenças infecciosas, 63 por parasitárias e 66 por respiratórias. O número é inferior, mas não muito distante das 343 mortes registradas em 2022, quando a crise estourou. No ano passado, sete indígenas morreram em confrontos com armas de fogo levadas ao território por garimpeiros ilegais. 

Repressão descontinuada - A nota técnica aponta mudança na dinâmica do garimpo ilegal ao longo do ano passado. Quando as forças de segurança do governo federal iniciaram forte operação de comando e controle, no primeiro semestre, estima-se que cerca de 80% do contingente de invasores foram expulsos da terra, mas com o relaxamento das medidas a partir do segundo semestre, "observou-se a reativação e a intensificação da exploração em diversas zonas".  

Denúncias das próprias comunidades indígenas mostram que duas situações diferentes ocorreram após o início da repressão das forças de segurança. De um lado, algumas zonas de garimpo se mantiveram intactas por causa da resistência de grupos mais violentos, ainda não debelados. Outras áreas de exploração mineral, inicialmente abandonadas, foram sendo reativadas ao longo do ano.  

Também foi observada mudança nos centros de distribuição da logística do garimpo, que se deslocaram para áreas mais próximas ou já dentro do território venezuelano. Imagens de satélite mostram o aparecimento, a partir de julho do ano passado, de nova pista clandestina para aviões ilegais em uma área a três quilômetros (km) da fronteira, e outra já em área do país vizinho.  

"Segundo informações de terreno, o garimpo ilegal no Alto Orinoco vem se intensificando desde o início das operações em 2023, e parte de sua logística é operada no Brasil, em articulação com o garimpo do Alto Catrimani, Homoxi, Xitei, entre outros", diz trecho do relatório. À Agência Brasil, o diretor de Amazônia e Meio Ambiente da Polícia Federal (PF), Humberto Freire de Barros, confirmou que aviões ilegais continuam entrando e saindo diariamente no Território Yanomami.

De acordo com dados do relatório, há uma média de três aeronaves por dia com destino à pista do Mucuim, na região do Rio Uraricoera. A pista havia sido inutilizada no primeiro semestre, mas foi restaurada para uso pelos garimpeiros. "Pessoas da região atribuem a rápida reestruturação do garimpo no Uraricoera às débeis e descontinuadas operações de extrusão, que deveriam ter ocorrido com maior força e frequência", diz o levantamento. 

No início de janeiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião ampliada para cobrar ministros pela efetividade das ações, já tendo informações que as ações criminosas persistiam no território. Em decorrência disso, o governo federal anunciou a criação de nova estrutura permanente em Roraima para coordenar as ações e serviços públicos direcionados aos yanomami. 

Em balanço da semana passada, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou ter realizado 205 vistorias em pistas de pouso na terra indígena e entorno. Com isso, 31 pistas foram embargadas e 209 monitoradas. A força-tarefa envolveu também a PF, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a Força Nacional de Segurança Pública e outros órgãos do governo.

Entre apreensão e destruição de bens, os fiscais interditaram 34 aeronaves, 362 acampamentos, 310 motores, 87 geradores de energia, 32 balsas, 48 mil litros de combustível, 172 equipamentos de comunicação e mais de 150 estruturas logísticas e portos de apoio. Houve ainda a apreensão de 37 toneladas de cassiterita, o principal minério extraído da região, 6,3 quilos de mercúrio e pequenas porções de ouro. 

Saúde desestabilizada - No relatório, as entidades afirmam que a persistência do garimpo na terra indígena ainda é fator de desestabilização do atendimento de saúde da população. No território, o modelo de saúde foi estabelecido para prever a presença permanente de funcionários nas unidades básicas de Saúde e visitas frequentes às comunidades mais distantes.  

"A persistência de núcleos de exploração do garimpo no território impede a retomada das ações de promoção e prevenção em saúde em muitas comunidades mais vulneráveis. Devido ao clima de insegurança e conflito nessas zonas, os profissionais de saúde têm evitado visitas em muitas aldeias, com sérias implicações para a realização de ações fundamentais de atenção básica, como vacinação, busca ativa de malária e pré-natal. Foi exatamente esse mecanismo que ajudou a produzir a crise que atingiu seu ápice em 2022. Em 2023, já no cenário da Declaração da Emergência, a manutenção de altas taxas de mortalidade por doenças do aparelho respiratório - que vitimou em 2023 pelo menos 66 pessoas na TI Yanomami - é uns dos maiores exemplos da correlação entre manutenção do garimpo e desassistência", diz a nota.

A baixa resistência imunológica dos yanomami é tida como agravante para casos de doenças respiratórias, o que faz com que as infecções atinjam alto índice da população, comprometendo de forma expressiva suas atividades de subsistência e facilmente evoluindo para complicações e mortes. Para reverter o quadro, visitas de equipes de saúde nas aldeias precisam ser frequentes, além da disponibilização de equipamentos como concentradores de oxigênio, nebulizadores e kits de higiene.  

Vacinação ameaçada - Outra medida preventiva fundamental é a vacinação. No entanto, como indica o relatório, dados do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) mostram que entre as crianças de até 1 ano de idade, menos da metade recebeu todas as vacinas previstas, e na faixa de 1 a 4 anos, em metade dos polos a cobertura não atingiu 50%. 

No Xitei, região com população total de mais de 2 mil pessoas, a vacinação abrangeu apenas 1,8% das crianças de até 1 ano, e 4,2% das crianças de 1 a 4 anos. "Nessa região, por sua vez, sabe-se que a equipe de profissionais de saúde, além de ser pouco numerosa, está impedida de realizar as visitas às casas coletivas, porque o garimpo persiste no local, com inúmeros episódios de violência e ameaças. Ali, pelo menos 12 crianças menores de cinco anos morreram em 2023, sendo cinco por pneumonia", informa o relatório.

Em um dos alertas recebidos, os indígenas do Xitei denunciam a presença de jagunços do garimpo, além da existência de conflito aberto entre diferentes grupos de garimpeiros, "colocando as comunidades em situação de fogo cruzado". 

Os casos de malária no território seguiram em alta em 2023, com mais de 25 mil casos notificados até o fim de outubro. A malária é uma doença infecciosa que causa febre aguda e transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, que se reproduz de forma abundante em água parada. As cavas de água parada do garimpo são criadores perfeitos para esses insetos transmissores. 

O Ministério da Saúde informou que investiu mais de R$ 220 milhões para reestruturar o acesso à saúde dos indígenas da região, um valor 122% mais alto que o do ano anterior. 

"Em 2023, houve a ampliação do número de profissionais em atuação no território (+40%, passando de 690 profissionais para 960). Também foram reabertos sete polos-base e unidades básicas de saúde indígena, que estavam fechados por ações criminosas, totalizando 68 estabelecimentos de saúde com atendimento em Terra Yanomami. Nessas localidades, onde é possível prestar assistência e ajuda humanitária, 307 crianças diagnosticadas com desnutrição grave ou moderada foram recuperadas. Além disso, o governo federal, por meio do Programa Mais Médicos, permitiu um salto de 9 para 28 no número de médicos para o atendimento aos yanomami em 2023. Três vezes mais médicos em atuação". 

Expulsão definitiva - As associações indígenas pedem, no relatório, que o governo federal retome com força as operações de desintrusão de garimpeiros da terra indígena, elabore um plano de proteção territorial completo e viabilize que comunidades indígenas possam ter a opção de se mudar das áreas mais afetadas pela presença dos invasores. 

"Os dados demonstram que embora o atual governo tenha se mobilizado para combater o garimpo ilegal na TIY em 2023, os esforços foram insuficientes para neutralizar a atividade na sua totalidade. De fato, houve importante redução no contingente de invasores, o que pode ser verificado na desaceleração das taxas de aumento de área degradada, mas o que se verificou ao longo de 2023 é que, ainda que em menor escala, o garimpo permanece produzindo efeitos altamente nocivos para o bem-estar da população.. Além de contribuir para a proliferação de doenças infectocontagiosas e dos impactos ambientais, a presença dos garimpeiros tem efeitos diretos na estabilidade política das regiões e na segurança efetiva das famílias indígenas e dos profissionais de saúde, em muitos casos inviabilizando a livre circulação das pessoas e a possibilidade da realização de visitas regulares às aldeias", diz o texto. 

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil


Xi Jinping faz discurso pela comemoração do 60º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre China e França

 Com a extraordinária sabedoria e coragem, o presidente Mao Zedong e o general Charles de Gaulle abriram suas portas ao intercâmbio e à cooperação entre o Oriente e o Ocidente

Xi Jingping (Foto: Divulgação/CRI)

O Centro Nacional de Artes Cênicas sediou nesta quinta-feira (25) a recepção do 60º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e a França. O presidente chinês, Xi Jinping, fez um discurso em vídeo para o evento. 

Ele disse que o estabelecimento de relações diplomáticas entre a China e a França há 60 anos foi um grande acontecimento na história das relações internacionais. Com a extraordinária sabedoria e coragem, o presidente Mao Zedong e o general Charles de Gaulle abriram suas portas ao intercâmbio e à cooperação entre o Oriente e o Ocidente, trazendo esperança ao mundo de então, que estava em meio à Guerra Fria. 

Xi Jinping salientou que a história única das relações sino-francesas moldou o "espírito China-França", que se traduz em independência, compreensão mútua, visão e benefício recíproco. Segundo ele, os dois países devem desenvolvê-las resolutamente, e responder às incertezas do mundo com sua solidez; devem, ainda, aproveitar o Ano da Cultura e do Turismo China-França e os Jogos Olímpicos de Paris para expandir o intercâmbio interpessoal e cultural; devem defender conjuntamente a ordem multipolar com horizontalidade e a globalização econômica inclusiva, de modo a contribuir para salvaguardar a paz e a estabilidade mundiais. 

O presidente francês, Emmanuel Macron, também transmitiu uma mensagem por vídeo. Ele afirmou que seu governo tem a responsabilidade de continuar a trabalhar, com base nas metas ambiciosas estabelecidas em 1964, para construir conjuntamente uma parceria que não só satisfaça as necessidades dos dois povos, mas também conduza à paz e à estabilidade no mundo. A França está disposta a trabalhar com a China para responder aos desafios globais e promover a resolução de crises internacionais.

Fonte: Brasil 247

O futuro dos jogos e das apostas no Brasil

 Com a evolução constante do mundo digital, o Brasil está diante de uma nova era para os entusiastas de jogos e apostas.

(Foto: Divulgação)

O país, tradicionalmente conhecido pelo amor ao futebol e eventos esportivos, está caminhando para uma nova regulamentação no setor de apostas. Com isto, o cenário para os admiradores e apostadores está prestes a mudar drasticamente. Empresas e usuários aguardam ansiosamente pela definição das regras que guiarão a indústria dos sites de apostas com licença, um passo fundamental para assegurar a legitimidade e a segurança no setor.

Como as mudanças na regulamentação podem impactar os apostadores

Há um movimento crescente em torno da regulamentação do jogo no Brasil. O advento de uma legislação específica para os jogos de apostas online traz consigo a promessa de uma maior proteção aos usuários. A obtenção de uma licença para operar oficialmente significa que o site de apostas passa a oferecer não apenas jogos justos, mas também um compromisso com práticas responsáveis de apostas. Isso implica monitoramento e apoiar os usuários para que façam suas apostas de forma consciente e controlada.

Além disso, espera-se que a regulação forneça uma estrutura para o desenvolvimento de novos jogos e plataformas adaptados ao gosto do consumidor brasileiro. Com regras claras, desenvolvedores poderão inovar com segurança legal, trazendo ao mercado alternativas de entretenimento digital e ao vivo que estejam alinhadas com a cultura e preferências nacionais. A experiência do usuário é um ponto que tende a ser significativamente enriquecido nesse novo contexto regulatório.

Benefícios econômicos da regulamentação do jogo

legalização dos jogos de aposta traz benefícios que vão além da segurança dos usuários. Está em jogo a possibilidade de um significativo acréscimo na arrecadação de impostos e no desenvolvimento econômico por meio da criação de empregos. Além disso, o turismo nacional tem muito a ganhar com a regulamentação, não só pela possibilidade de abertura de cassinos físicos que atraem visitantes, mas também pela organização de eventos de grande porte, como torneios de poker.

Outras indústrias também estão previstas para se beneficiar indiretamente da regulamentação dos jogos no Brasil. Setores como o de tecnologia da informação, publicidade e marketing, que são essenciais na promoção e eficiência operacional dos jogos de apostas, estão entre os que devem experimentar crescimento. Ademais, o investimento em infraestrutura para suportar essa nova indústria pode estimular o desenvolvimento local e regional.

Visão global: O Brasil no cenário internacional de apostas

O movimento de regulamentação no Brasil é observado de perto por países que já possuem mercados estabelecidos e regulados. A América Latina, como um todo, vem passando por um processo de abertura e crescimento na área, enquanto a Europa já possui uma experiência consolidada. Operadoras internacionais de grande porte estão de olho no potencial brasileiro, avaliando a possibilidade de expandir suas operações e ofertas de sites de apostas para o público local, assim que a licença necessária for uma realidade.

Desafios e perspectivas para operadoras e apostadores

A adaptação das operadoras estrangeiras e nacionais ao sistema de regulação que está por vir é uma incógnita que desafia tanto as empresas quanto os apostadores. Ao mesmo tempo, há uma perspectiva positiva onde se espera que a concorrência gere inovações tecnológicas e melhorias significativas na experiência dos usuários. A regulação garantirá que os sites de apostas com operação legal ofereçam o melhor ambiente, tanto em termos de versatilidade das apostas quanto da segurança de dados e transações financeiras.

Preparação para um mercado regulamentado

À medida que o Brasil se aproxima da implementação da regulamentação dos jogos de aposta, é crucial que os usuários busquem se informar e se preparar. A educação sobre jogo responsável torna-se uma peça-chave nesse novo cenário, garantindo que os apostadores estejam cientes dos limites e do funcionamento dos sites de apostas. Além disso, será possível para os usuários mais bem informados aproveitar ao máximo as oportunidades e novidades que surgirão com a entrada de operadoras licenciadas no mercado brasileiro.

Fonte: Brasil 247

África do Sul celebra decisão da CIJ contra Israel: marco significativo na busca de justiça para o povo palestino

 O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Palestina e o Hamas também disseram acolher favoravelmente as decisões da Corte Internacional de Justiça

Bombardeio israelense em área habitada por civis em Gaza (Foto: WAFA)

 O governo da África do Sul se manifestou nesta sexta-feira (26) sobre o primeiro posicionamento da Corte Internacional de Justiça (CIJ) acerca da denúncia sul-africana de violação da Convenção das Nações Unidas sobre o Genocídio por Israel na Faixa de Gaza. 

A África do Sul, segundo a Al Jazeera, chamou de “vitória decisiva” para o Estado de Direito Internacional a decisão da CIJ e agradeceu o tribunal pela rápida deliberação. O país também afirmou que acolhe favoravelmente as medidas provisórias determinadas pelos magistrados e disse que espera que Israel não aja para frustrar a aplicação das ordens do tribunal. 

O país pontuou que a decisão é um marco significativo na busca de justiça para o povo palestino e acrescentou que continuará a atuar no âmbito das instituições globais para proteger os direitos palestinos. 

O Ministério dos Negócios Estrangeiros palestino também acolheu favoravelmente a decisão e disse que se trata de um “lembrete importante” de que nenhum Estado está acima da lei. Um alto funcionário do Hamas, Sami Abu Zuhri, afirmou que a decisão do tribunal contribui para isolar Israel e expor seus crimes em Gaza.

Em decisão urgente e provisória, a CIJ determinou que Israel tome todas as medidas para prevenir o genocídio palestino. O Estado de Israel deve, segundo o tribunal, garantir que suas forças militares não cometam genocídio. Israel deverá informar o tribunal dentro de um mês o que está fazendo para cumprir a determinação. A CIJ também ordenou que Israel previna e puna o incitamento ao genocídio. Israel ainda deverá tomar medidas imediatas e eficazes para permitir a prestação de serviços básicos e assistência humanitária urgentemente na Faixa de Gaza. Apesar das determinações, a CIJ não estabeleceu um cessar-fogo.

Fonte: Brasil 247 com Al Jazeera

PF deflagra Operação Acervo Ilegal em Niterói

 Um Tenente-Coronel da Reserva do Exército foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Polícia Federal - Na manhã desta sexta-feira, 26/1, a Polícia Federal deflagrou a Operação Acervo Ilegal, em conjunto com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/RJ), para apurar possíveis crimes de posse e porte ilegal de arma de fogo e também comércio clandestino de armamento, além de apreender armas e munições mantidas em posse irregular. 

O alvo da operação é um Tenente-Coronel da Reserva do Exército e ex-CAC, e a deflagração ocorreu na residência do mesmo, em Niterói/RJ. Investigações realizadas por policiais federais lotados na Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas (DELEPAT/FICCO) encontraram indícios de que o homem, de 50 anos, estaria em posse de 33 armas de fogo ilegalmente. 

O militar da reserva teve o registro e autorização de posse de arma cassados pelo Exército Brasileiro em 2023. Ele já havia sido investigado, em 2019, por desvio de armas de fogo enquanto era o chefe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) na 1ª Região Militar.

Durante a deflagração, foi localizado um revólver em situação irregular, o que levou à prisão em flagrante do investigado pelo crime de posse ilegal de arma de fogo de uso permitido. Também foi apreendido um número considerável de munições, além de outros elementos de prova.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/RJ) é uma força-tarefa composta pela Polícia Federal e pelas Polícias Militar (PMERJ) e Civil (PCERJ) do Rio de Janeiro, que tem a finalidade de realizar uma atuação conjunta e integrada no enfrentamento ao crime organizado no estado do Rio de Janeiro.

Após os procedimentos de praxe, o preso será encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça. As investigações prosseguirão com o objetivo de revelar a destinação das demais armas de fogo.

Fonte: Brasil 247 com informações da Polícia Federal