quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Brumadinho: ação na Alemanha ganha adesões e pedido chega a R$ 3,2 bi

 Processo na Alemanha, que começou com um pequeno grupo de vítimas, hoje tem 1,4 mil pessoas pleiteando da empresa Tüv Süd indenização em torno de 600 milhões de euros

Tragédia de Brumadinho (Foto: Reuters | Reprodução)

Agência Brasil - Ação movida nos tribunais alemães por pessoas atingidas pela tragédia ocorrida em Brumadinho (MG) recebeu cerca de 300 adesões nos últimos dias. A informação foi divulgada pelo escritório anglo-americano Pogust Goodhead, que representa as vítimas. Dessa forma, chega a 1,4 mil o número de pessoas que pleiteiam uma indenização em torno de 600 milhões de euros. O montante equivale a pouco mais R$ 3,2 bilhões.

O alvo da ação é a Tüv Süd, empresa alemã contratada pela Vale para avaliar a barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho. Segundo investigações policiais, a empresa assinou uma declaração de estabilidade falsa que permitiu à mineradora manter as atividades na estrutura, que se encontrava em situação precária.

A declaração de estabilidade de cada barragem, emitida por uma auditora especializada, deve ser apresentado à Agência Nacional de Mineração (ANM) duas vezes ao ano. O documento é obrigatório para a continuidade das operações da estrutura. Sem ele, as atividades devem ser paralisadas.

O rompimento da estrutura completa cinco anos nesta quinta-feira (25). A tragédia matou 270 pessoas – 272 na contagem das vítimas, incluindo os bebês de duas mulheres que morreram grávidas – e produziu impactos ambientais e socioeconômicos em diversas cidades mineiras.

O processo na Alemanha envolveu inicialmente um pequeno grupo de vítimas. Aos poucos, novos autores foram sendo incorporados. As prefeituras de Brumadinho e Mário Campos também buscam indenização. O caso tramita no Tribunal Regional Superior de Munique. O escritório Pogust Goodhead, que representa as vítmas, atua em parceria com o escritório alemão Manner Spangenberg.

Em audiências já realizadas, eles argumentaram haver provas que atestam a participação da Tüv Süd na tragédia. A empresa se defendeu sustentando não ter responsabilidade no episódio.

Em nota, a Tüv Süd manifestou solidariedade às vítimas, mas se disse segura de que não tem responsabilidade legal pelo rompimento da barragem e que as alegações dos autores da ação não têm base jurídica. "Apoiamos o fato de o tribunal alemão estar analisando em profundidade os pedidos, o que inclui o esclarecimento de questões legais que podem ser relevantes. As declarações de estabilidade foram emitidas de acordo com a legislação, estando em conformidade com a regulamentação brasileira em vigor na data de sua emissão", diz o texto.

Indiciamentos

Em setembro de 2019, a Polícia Federal (PF) indiciou 13 pessoas por uso de documento falso – sete funcionários da Vale e seis da Tüv Süd. As investigações revelaram que a declaração de estabilidade da barragem era fruto de fraude, pois foram desconsiderados os parâmetros normativos. Uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais concluiu que os signatários do documento calcularam um fator de segurança incompatível com as boas práticas de engenharia internacional.

A denúncia formulada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com base em investigações conduzidas em parceria com a Polícia Civil, também concluiu que a declaração de estabilidade era fraudulenta. A empresa alemã foi apontada como corresponsável pela tragédia por assumir os riscos, junto com a Vale, já que ambas tinham conhecimento da situação crítica da barragem e esconderam as informações do Poder Público e da sociedade.

Como o caso foi posteriormente federalizado, atualmente 16 réus respondem um processo criminal na Justiça Federal. São 11 funcionários da mineradora e cinco da Tüv Süd.

Indenizações

Na esfera cível, a reparação dos danos coletivos vem ocorrendo sobretudo a partir de um acordo judicial firmado em fevereiro de 2021 entre a Vale, o governo mineiro, o MPMG, o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública de Minas Gerais. Foram previstos diversos projetos que demandarão R$ 37,68 bilhões da mineradora.

As indenizações individuais e trabalhistas não foram abarcadas neste acordo e são discutidas em negociações específicas. Existem outros acordos firmados pela Vale com o Ministério Público do Trabalho (MPT), com a Defensoria Pública de Minas Gerais e também com sindicatos que fixaram parâmetros e procedimentos para pagamento de valores indenizatórios. Ainda assim, nem todas as vítimas se sentiram contempladas e algumas optaram por mover ações judiciais próprias.

A Tüv Süd, no entanto, tem ficado de fora de todas as decisões e negociações em torno das indenizações no Brasil. Ainda assim, a empresa alemã tem feito provisões anualmente.

Em 2021, o relatório financeiro da empresa indicou uma reserva de 28,5 milhões de euros para eventuais custos de defesa e consultorias judiciais em processos envolvendo a tragédia. Já em 2022, o último relatório disponível menciona provisões que somam 73,4 milhões de euros para vários riscos de responsabilidade, incluindo custos que podem surgir em decorrência do rompimento da barragem no Brasil.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Operação contra Ramagem teve apoio de Moraes e Gonet

 Operação Vigilância Aproximada apura um esquema de espionagem montado na Abin para monitorar, ilegalmente, autoridades públicas e cidadãos comuns

Alexandre Ramagem (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta quinta-feira (25), mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ). A Operação Vigilância Aproximada apura um esquema de espionagem montado na Abin para monitorar, ilegalmente, autoridades públicas e cidadãos comuns.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi quem determinou busca e apreensão domiciliar e pessoal contra Ramagem.

Moraes também determinou o afastamento de 7 policiais federais que atuaram com Ramagem na Abin. Ele ainda proibiu os investigados de ausentarem-se do Distrito Federal e a suspensão de seus acessos às redes sociais.

A Procuradoria-Geral da Republica (PGR) também manifestou-se, na segunda-feira (22), pelo parcial deferimento da representação da Polícia Federal. "O Deputado Federal, assim, requisitou, de modo indeclinável para os destinatários da exigência, as informações sensíveis e sigilosas em torno de fatos ilícitos de que ele é o principal investigado", diz o procurador-geral, Paulo Gonet.

Fonte: Brasil 247

Pacheco rebate ataques de Valdemar e diz que ele não une a oposição e 'passa pano' ao falar do STF

 Embate entre o presidente do Congresso e o presidente do PL acontece em meio à operação da PF que teve o deputado Alexandre Ramagem como alvo

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, rebateu o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que o chamou de “frouxo” e “omisso” por não pedir o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e por permitir operações da Polícia Federal (PF) na Câmara e no Senado. A rusga entre Valdemar e Pacheco acontece em meio à operação da PF, deflagrada nesta quinta-feira (24), que teve o deputado federal bolsonarista Alexandre Ramagem (PL-RJ) como alvo

“Difícil manter algum tipo de diálogo com quem faz da política um exercício único para ampliar e obter ganhos com o fundo eleitoral e não é capaz de organizar minimamente a oposição para aprovar sequer a limitação de decisões monocráticas do STF. E ainda defende publicamente impeachment de ministro do Supremo para iludir seus adeptos, mas, nos bastidores, passa pano quando trata do tema", disse Pacheco nas rede social X, antigo Twitter. 

Mais cedo, Valdemar havia dito que que Pacheco "não defende a Câmara nem o Senado" e que ele já deveria ter "feito o impeachment” de Moraes. "[Moraes] acha que pode fazer o que quer. Sabe por quê? Porque o Rodrigo [Pacheco] é frouxo. Ele sabe que o Rodrigo não vai reagir”, disse Valdemar, de acordo com a reportagem. Na semana passada, o deputado federal bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ) foi alvo de uma ação da PF pela suspeita de licitar e orientar os atos golpistas do dia 8 de janeiro.

"Ele [Pacheco] tinha que ter tomado providência. Não pode deixar a Polícia Federal entrar aqui na Câmara, não. Se tivesse outro presidente, um Renan [Calheiros] ou Antônio Carlos [Magalhães], mas nem perto eles [a Polícia Federal] passavam. Já tinha aberto o impeachment contra ele de cara. Certo. Ele [Moraes] não respeita o Poder Legislativo. É incrível isso", completou.

Fonte: Brasil 247

APUCARANA: Mutirão de Combate à Dengue atende região do Marcos Freire e mais 6 bairros


O Mutirão de Combate à Dengue começou atender hoje, e segue nos próximos dias, na região dos núcleos habitacionais Marcos Freire, Mathias Hoffman, Paz e Bem e Vale Verde; nos jardins Diamantina e Mercadante; e também no Recanto Novo Mundo.

Já na semana que vem, a partir de terça-feira, o mutirão atenderá a região do Distrito de Vila Reis, Jardim Curitiba, Loteamento Eleotério Gloor e Vila Rural Manoel Piassa Sobrinho.

Uma iniciativa da administração municipal no enfrentamento da epidemia de dengue no município, o Mutirão de Combate à Dengue começou no dia 8 de janeiro. O mutirão de combate à doença recolhe recipientes que possam acumular água e se tornarem criadouro do mosquito Aedes Aegypti, como latas, garrafas, peças de plástico e inservíveis, como móveis para descarte, para serem recolhidos pelos caminhões da prefeitura.

O trabalho já atendeu diversos bairros das regiões Djalma Mendes, Sanches dos Santos, Solo Sagrado, Dom Romeu, Vila Regina, Vila Apucarana, Núcleo João Paulo, Parque Bela Vista e Núcleo Afonso Camargo.

A ação conta com o suporte de caminhões da Secretaria de Serviços Públicos, além de equipes de roçagem e de agentes de endemias. Os agentes de endemias estão fazendo a conscientização dos moradores e verificação dos quintais.

Já foram coletados 252 caminhões lotados entulhos e materiais inservíveis, o que corresponde a mais de 1,2 toneladas.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Kits da 61ª Prova 28 de Janeiro serão entregues nesta sexta-feira e no sábado

 Vai acontecer nesta sexta-feira e neste sábado (26 e 27/01), das 8 às 18 horas, no Cine Teatro Fênix, em Apucarana, a entrega dos kits da 61ª edição da Prova Pedestre 28 de Janeiro, que faz parte das comemorações dos 80 anos do município. A tradicional competição nesse ano terá a presença de 4.500 atletas, recorde de participantes.

A competição adulta ocorrerá neste sábado. Às 19 horas, será realizada a corrida de cinco quilômetros e às 20h15 será dada a largada para a prova de 10 quilômetros.

O secretário municipal de Esportes de Apucarana, Tom Barros, disse que o kit será entregue para o atleta que terá que apresentar o documento oficial com foto, comprovante original do pagamento de inscrição, entrega do termo de responsabilidade do corredor ou atestado médico.

“Para os atletas de Apucarana peço para que retirem os kits nesta sexta-feira, pois no sábado das 8 às 18 horas, no mesmo local, será feita a retirada dos kits para os inscritos que são de fora do município”, destaca Tom Barros.

De acordo com o regulamento da 61ª Prova 28 de Janeiro fica expressivamente proibido trocar, vender ou negociar o chip e a numeração com outro atleta. O corredor inscrito que for pego cometendo a infração será automaticamente desclassificado da prova e suspenso de todas as atividades da Secretaria Municipal de Esportes de Apucarana pelo período de dois anos.

VINTEOITINHA – Os kits da Vinteoitinha também podem ser retirados nesta sexta-feira e no sábado no Cine Teatro Fênix. Na sexta a entrega do kit será das 8 às 18 horas e no sábado das 8 às 14h30. A prova, que entra na sua 24ª edição, ocorrerá nas categorias sub-7, sub-9, sub-11, sub-13, sub-15 e sub-17 (masculino e feminino). A primeira largada neste sábado será às 15h30. A Prova Vinteoitinha de 2024 contará com a participação de 804 atletas.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Nos 80 anos, prefeitura devolve “Praça do 28” à população




Após 62 anos de sua existência, a Praça Semiramis Braga, popularmente conhecida como Praça 28 de Janeiro, ganhou novos atrativos e uma iluminação de primeiro mundo. O prefeito Junior da Femac fez a entrega, na noite desta quarta-feira (24), em concorrido evento, com autoridades, populares e moradores deste bairro central.  A reinauguração da praça integra a programação do aniversário de 80 anos do município.

“Todo mundo tem alguma história com a Praça 28 de Janeiro, porque é uma praça que está no coração da cidade e leva a data de aniversário de Apucarana e também presta uma homenagem ao Paraná, pois leva o nome Semiramis Braga, mãe do ex-governador do Paraná, Ney Braga”, discursou o prefeito Junior da Femac.

A solenidade contou com a presença de vereadores, secretários municipais e lideranças comunitárias. A Banda do 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, do Exército Brasileiro, entoou o Hino Nacional Brasileiro e também fez uma apresentação durante o evento.

“A revitalização da Praça 28 de Janeiro é um presente cultural, turístico e de lazer para a nossa comunidade. Aproveitem esse espaço”, disse a secretária municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística, Maria Agar.

“Nesta festividade de aniversário da cidade, a prefeitura está devolvendo esse belo espaço para as famílias apucaranenses. Um local lindo e agradável para todos”, afirmou o secretário municipal do Meio Ambiente, Gentil Pereira.

“Este momento é para marcar o retorno da Praça 28 de Janeiro para a sociedade. A revitalização deste espaço foi realizada com recursos do município. A administração municipal investiu para entregar essa bonita área de lazer para os apucaranenses”, observou o presidente da Câmara de Vereadores, Luciano Molina, que muito lutou pela obra.

“A Praça 28 de Janeiro leva a data do aniversário da cidade e está no coração de Apucarana. O projeto de revitalização é totalmente acessível, não tem um degrau. É um local adequado e atrativo para todas as gerações. Conclamo a todos para ajudar a cuidar desse patrimônio público que é a nossa histórica e querida Praça 28 de Janeiro”, destacou o prefeito Junior da Femac.

A solenidade de entrega da revitalização da praça contou a presença do comandante do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizada (30º BIMec), tenente-coronel Alexandre Pereira Figueiredo; dos vereadores Tiago Cordeiro, Rodrigo Lievori (Recife), Mario Felipe e Luciano Facchiano.

HISTÓRIA – A praça, situada na área central de Apucarana, tem 8.310 metros quadrados, e foi inaugurada em 28 de janeiro de 1962. O logradouro está completando agora, nos 80 anos de Apucarana, 62 anos de existência na cidade.

Até 2017, curiosamente, o espaço público pertenceu ao Governo do Paraná. A doação da área ao município foi autorizada pela Lei Estadual em setembro de 2017. “Mantivemos os aspectos arquitetônicos da praça original e da reforma feita pelo ex-prefeito José Domingos Scarpellini”, disse o prefeito, acrescentando que o meio ambiente foi respeitado. “Nós tiramos algumas árvores e plantamos o dobro de árvores. Aqui o meio ambiente vem em primeiro lugar junto às pessoas”, discursou.

A praça foi implantada na gestão do prefeito Marino Pereira. O nome presta homenagem a Semiramis de Barros Braga, mãe do então ex-governador do Paraná, Ney Braga, que inaugurou o espaço público em 1962. Filha de família tradicional curitibana, ela desenvolveu um importante trabalho na área da filantropia e assistência social no Paraná.

Já nos anos 90, o prefeito José Domingos Scarpelini deu sobrevida à Praça do 28, com novas calçadas, instalação de um chafariz com peças de cerâmica esculpidas e diversas outras melhorias.

ATRATIVOS – Passadas mais de seis décadas, agora a Praça do 28 foi completamente revitalizada durante o ano passado. O espaço ganhou novos atrativos. Foi feita a troca de toda a grama, que passou a ser do tipo esmeralda. Todas as calçadas foram substituídas por concreto antiderrapante, sem degraus e inclinações, garantindo mais segurança e acessibilidade.

O espaço ganhou um parquinho para crianças de até 6 anos de idade. E mais um parque foi instalado para crianças maiores. O chafariz, que simboliza a riqueza das águas de Apucarana, também foi reformado. A praça ganhou ainda um bebedouro de água automático para uso coletivo.

Outro atrativo instalado na praça é o “Parcão”, um local alambrado, com brinquedos para os pets, caixa de areia, bebedouro de água e mesas e bancos para acomodar seus donos.

A reabertura de uma quadra da Rua Renê Camargo também contribuiu para ampliar os espaços de estacionamento. Além disso, mais vagas foram criadas com a adoção do estacionamento em diagonal, totalizando 98 vagas.

A praça tem uma nova pista de caminhada com 600 metros de extensão e uma pequena ciclovia para crianças. Todas as vias do entorno da praça receberam recape asfáltico. Um moderno sistema de tecnologia de iluminação, com padrão LED, foi instalado na região.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana entrega 6 viaturas e chama 25 novos guardas municipais


O prefeito Junior da Femac assinou nesta quinta-feira (25/01) o decreto convocando 25 novos guardas civis municipais, aprovados em concurso público. No mesmo ato, realizado na Praça 28 de Janeiro e integrando a programação dos 80 anos de Apucarana, Junior da Femac também fez a entrega de seis viaturas e de kits de Atendimento Pré-hospitalar (APH) para a corporação.

O prefeito lembrou que o aumento do efetivo era prioridade e está sendo colocado em prática dentro de um planejamento. “Vamos dispor a partir de agora de 50 guardas civis municipais atuando em Apucarana, seja na segurança do patrimônio público quanto no combate à violência doméstica com a Patrulha Maria da Penha, com rondas e na segurança das escolas e Centros Municipais de Educação Infantil”, cita Junior da Femac.

Junior da Femac destacou que uma das viaturas entregues é equipada com a tecnologia chamada de auto patrol. “A viatura possui três câmeras que permitem a verificação de placas de veículos e a identificação de irregularidades, a partir da conexão automática com um banco de dados”, explica Junior da Femac, acrescentando que somente a viabilização deste equipamento teve um custo de cerca de R$ 50 mil.

Reinaldo Andrade, comandante da GCM, reitera que a convocação dos novos guardas vinha sendo aguardada com muita expectativa. “A GCM de Apucarana completará em fevereiro 16 anos e vem crescendo muito nos últimos anos. O prefeito Junior da Femac vem equipando e valorizando a corporação. Para que a população tenha ideia dos investimentos, foram adquiridas 30 armas não letais de eletrochoque spark, cujo custo de cada uma delas é de R$ 10 mil”, exemplifica Andrade.

O comandante também disse que a atual gestão atendeu um dos principais anseios da corporação, que é o Estatuto e o Plano de Carreira dos Guardas Municipais. “A GCM veio para ficar e vem atuando na segurança junto com o Judiciário e as demais forças policiais. Além disso, estamos juntos na Defesa Civil em eventos climáticos, que estão cada vez mais freqüentes e com o registro de temporais e quedas de árvores”, pontua.

Durante o evento, foi feita a leitura dos nomes dos guardas convocados e os que estavam presentes foram apresentados à comunidade. De acordo com o tenente-coronel Marcos José Facio, coordenador municipal de segurança pública, os novos guardas terão aulas de formação com duração de cinco meses. “Conseguimos que esta formação aconteça em Apucarana, evitando que os guardas tenham que se deslocar para outra cidade”, ressalta Facio, informando que o treinamento será ministrado pelo núcleo de ensino da GM de Sarandi, homologada pela Polícia Federal para este tipo de formação.

Os vereadores Tiago Cordeiro de Lima, Mário Felipe e Rodrigo Lievore representaram o Legislativo e falaram em nome da Câmara. “A segurança pública municipal é um dos pilares de uma cidade. Este é um momento histórico e a convocação dos novos guardas ocorreu graças ao planejamento da administração e foi feito com muita responsabilidade”, assinala o vereador Tiago Cordeiro de Lima.

Também prestigiaram a solenidade tenente-coronel Alexandre Pereira Figueiredo, comandante do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec), o major Élcio José de Meira, que está assumindo o 11º Grupamento do Corpo de Bombeiros, o capitão Thiago Federovicz, representando o 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), e Dirceu Moreira Junior, representando o Conselho Comunitário de Segurança de Apucarana (Conseg). Também estiveram presentes secretários e superintendentes municipais, além da Banda Municipal Maestro João Florindo.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Polícia Federal encontra celular e notebook da Abin no apartamento de Ramagem

 O fato causou estranheza nos agentes da PF, já que Ramagem não tem mais ligação oficial com a agência de inteligência. Foram apreendidos também pen-drives e documentos

Alexandre Ramagem (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

A Polícia Federal realizou nesta quinta-feira (25) uma operação que resultou na apreensão de seis celulares, quatro notebooks, 20 pen-drives e documentos na residência funcional do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), informa Bela Megale, do jornal O Globo. A PF deflagrou a Operação Vigilância Aproximada, para investigar um esquema criminoso de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL). O grupo monitorava ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem a devida autorização judicial. Ramagem foi diretor da agência no governo passado.

Os investigadores detectaram que um dos notebooks e um celular encontrados sob posse do parlamentar ainda pertenciam à Abin. O fato causou estranheza, uma vez que o deputado não mantém mais ligação oficial com o órgão de inteligência.

Além dos eletrônicos, foram apreendidos documentos relacionados à Abin na residência de Ramagem, bem como em seu gabinete na Câmara dos Deputados. A operação também envolveu a apreensão de computadores, incluindo os utilizados por seus assessores, e mais documentos contendo dados sobre a Abin e a operação First Mile, deflagrada no ano passado com foco no possível uso irregular do sistema de monitoramento pela agência de inteligência.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Abin produziu provas e forneceu informações para favorecer Flávio e Jair Renan Bolsonaro

 A espionagem ilegal da agência visava municiar de informações os filhos de Jair Bolsonaro. A Abin também teria se pautado em teorias conspiratórias da extrema direita

Flávio, Carlos, Jair, Eduardo e Jair Renan Bolsonaro (Foto: Reprodução/X/@BolsonaroSP)

O esquema de espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo passado visava municiar de informações o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Jair Renan Bolsonaro, ambos filhos de Jair Bolsonaro (PL). Segundo Daniela Lima, da GloboNews, a agência chegou a produzir provas para favorecer Flávio e Renan Bolsonaro em processos judiciais.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (25) a Operação Vigilância Aproximada, para investigar o esquema criminoso de espionagem ilegal na Abin. O grupo monitorava ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem a devida autorização judicial.

A PF avançou nas suspeitas, segundo a jornalista, de que a instrumentalização da Abin visava abastecer de informações os filhos de Bolsonaro, seja para colaborar em contratos a serem firmados na iniciativa privada ou sobre adversários políticos. A Abin teria tentado, inclusive, estabelecer ligações entre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), notadamente Alexandre de Moraes, e organizações criminosas internacionais, seguindo teorias conspiratórias da extrema direita nas redes sociais. 

A Abin ainda teria produzido provas para favorecer Flávio e Renan Bolsonaro. Flávio Bolsonaro nos últimos anos respondeu na Justiça por uma suposta prática de rachadinha em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), enquanto deputado estadual. Em nota enviada à GloboNews, Flávio Bolsonaro afirmou que “é mentira que a Abin tenha me favorecido de alguma forma, em qualquer situação, durante todos os meus 42 anos de vida. Isto é um completo absurdo e mais uma tentativa de criar falsas narrativas para atacar o sobrenome Bolsonaro. A minha vida foi virada do avesso por quase cinco anos e nada foi encontrado, sendo a investigação arquivada pelos tribunais superiores com teses tão somente jurídicas, conforme amplamente divulgado pela mídia”. 

Fonte: Brasil 247

30º BIMec do Exército Brasileiro vai reforçar mutirão de combate à dengue em Apucarana

 O Comandante do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizada BIMec, tenente-coronel Alexandre Pereira Figueiredo, comunicou, na manhã de hoje (25), ao prefeito de Junior da Femac, que um grupo desta unidade do Exército Brasileiro irá colaborar no Mutirão de Combate à Dengue em Apucarana.

Um ofício de solicitação de apoio havia sido enviado no dia 18 de janeiro, pelo prefeito Junior da Femac, ao comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, de Cascavel, General Evandro Luiz Amorim Rocha. O 30º BIMec de Apucarana é subordinado à unidade de Cascavel, que controla toda a região sudoeste e parte do norte do Paraná.

De hoje a terça-feira, os soldados do 30º BIMec, que irão participar do Mutirão de Combate a Dengue, irão passar por um treinamento com profissionais da Autarquia Municipal de Saúde (AMS). O secretário de saúde, Emídio Bachiega, explica que os soldados do exército irão reforçar o trabalho de conscientização e vistorias nos quintais das casas, para orientar e ajudar a eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti, causador da dengue.

A notícia do engajamento do exército no mutirão de combate a dengue em Apucarana, que enfrenta uma pandemia, foi recebida com muita satisfação pelo prefeito Junior da Femac. “Mais uma vez o Exército Brasileiro vai atender uma reivindicação nossa num momento de epidemia. Isso também ocorreu durante a pandemia da Covid, quando os soldados percorreram a cidade entregando máscaras e orientando a população”, comentou o prefeito, acrescentando que a prefeitura mantém uma parceria muito positiva com o 30º BIMec.

O Mutirão de Combate à Dengue, em Apucarana, começou no dia 8 de janeiro e vem sendo realizado em todas as regiões da cidade. Agentes de endemias fazem vistorias nos quintais das casas e as famílias são comunicadas com antecedência para depositar entulhos e inservíveis nas calçadas, para serem coletados por equipes da prefeitura.

Em quinze dias de mutirão, em diversos bairros de Apucarana, a Secretaria de Serviços Públicos já recolheu 240 caminhões-caçamba de lixo, entulhos e inservíveis, que agora tem destinação correta.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

SUS vai aplicar vacina contra dengue a partir de fevereiro em 521 cidades

 Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (25/1), estratégias para enfrentamento da dengue no país.


O Ministério da Saúde anuncia, nesta quinta-feira (25/1), ações para enfrentamento à dengue no país. De acordo com a pasta, a campanha de vacinação começa em fevereiro, priorizando o público-alvo de regiões endêmicas para a doença.


O Brasil pode atingir recordes na quantidade de casos e mortes por dengue neste ano, de acordo com estimativas da pasta apontando que os casos da doença variem de 1,7 milhão até 5 milhões, com média de 3 milhões. A variabilidade resulta de uma combinação de fatores, como calor intenso, chuvas abundantes e ressurgimento dos sorotipos 3 e 4 do vírus que causa a doença.


Só nos primeiros 15 dias do ano, foram 55.859 registros de dengue no país, com seis mortes. A incidência de casos está em 27,5/100 mil habitantes. No mesmo período de 2023, haviam sido computados 26.801 casos – ou seja, houve aumento de 108% no número de casos, mas com 17 mortes.


Em 2023, o país registrou o maior número de mortes causadas pela dengue: 1.079 óbitos confirmados até o fim de dezembro, com outros 211 ainda em investigação.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles.

PF apura se Moraes, Gilmar Mendes e governadores foram espionados pela Abin durante gestão de Bolsonaro

 Autoridades teriam sido ilegalmente monitoradas por organização criminosa infiltrada na agência estatal.


A operação da Polícia Federal (PF) deflagrada nesta quinta-feira (25/1), que investiga se a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi usada fazer monitoramento ilegal, investiga se governadores, políticos e até ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) teriam sido investigados por uma organização criminosa infiltrada na agência estatal.


Entre as autoridades ilegalmente monitoradas por um software espião da Abin, estariam os ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia e o ex-governador do Ceará Camilo Santana, hoje ministro da Educação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


Um dos alvos da operação deflagrada nesta quinta-feira (25/1) é o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Isso porque as supostas investigações sem autorização judicial ocorreram quando ele era diretor-geral da Abin, entre julho de 2019 e março de 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).


Equipes da PF fazem buscas no gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados e no apartamento funcional, na manhã desta quinta-feira (25/1). Além de Ramagem, policiais federais são alvos da “Operação Vigilância Aproximada”.


Eles são suspeitos de integrar uma organização criminosa que se infiltrou e usou o aparelho estatal da Abin para monitorar ilegalmente a geolocalização de dispositivos móveis de servidores públicos, políticos, policiais, advogados, jornalistas e juízes.


Ao todo, a PF cumpre 21 mandados de busca e apreensão. Destes, 18 são em Brasília (DF), um em Juiz de Fora (MG), um em São João del Rei (MG) e um no Rio de Janeiro.


A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles.

PF encontrou provas contra Ramagem em equipamentos da Abin; Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara, teria sido um dos espionados

 Investigação aponta que agência era usada para fazer dossiês ilegais sobre desafetos políticos de Bolsonaro.

Buscas feitas em computadores e celulares da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) ainda em outubro do ano passado levaram a Polícia Federal a indícios suficientes para embasar as buscas desta quinta-feira (25) contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin, informa o Blog da Camila Bomfim, no portal g1.


Naquele momento, segundo investigadores que acompanham o inquérito, a PF recolheu dados dos telefones funcionais de servidores e de computadores da agência. Essas informações apontam Ramagem como o responsável por autorizar a espionagem ilegal de autoridades.


Os dados também indicam que o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (União-RJ) estaria entre as autoridades espionadas ilegalmente.


As buscas em outubro levaram também à prisão de dois servidores que, por terem conhecimento do suposto esquema, coagiram colegas para evitar uma possível demissão: Rodrigo Colli e Eduardo Arthur Yzycky.


Na operação, a PF também recuperou os acessos ilegais no First Mile – sistema israelense comprado pela gestão Michel Temer e usado pelo governo Jair Bolsonaro – da localização de autoridades, sem aval da Justiça.


Segundo investigadores, havia uma espécie de “sistema paralelo” na Abin na gestão de Ramagem – em que parte da estrutura da agência era usada para fazer dossiês e monitorar pessoas e desafetos políticos de forma ilegal .


Segundo as investigações, a “necessidade” de monitorar essas pessoas era criada sem qualquer lastro técnico e sem autorização judicial.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Blog da Camila Bomfim, no portal g1

Caso Marielle: PF investiga um possível segundo mandante do crime

 Delação de Ronnie Lessa indica que execução teve 2 contratantes; disputa fundiária teria sido o motivo.

Não haveria apenas um, mas dois mandantes responsáveis pela morte da vereadora Marielle Franco (PSOL). 


É o que vem sendo investigado pela Polícia Federal, que entrou no caso em fevereiro do ano passado. 


Informações prestadas pelo ex-sargento da Polícia Militar Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos contra a parlamentar, podem fortalecer essa linha de investigação.


O ex-PM fez um acordo de colaboração premiada com a PF, que aguarda a validação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Enquanto isso não ocorre, agentes federais do Grupo Especial de Investigações Sensíveis (Gise) — especializado na elucidação de casos complexos — correm contra o tempo na busca de provas contra os dois alvos.


Segundo fontes da PF, a ideia é concluir a investigação sobre os mandantes, com a prisão de ambos, antes de o crime completar seis anos em 14 de março. 


Quando ainda era ministro da Justiça, Flávio Dino chegou a firmar um compromisso com a viúva de Marielle, a vereadora Monica Benício, de que o caso seria elucidado já em 2024. Entretanto, não adiantou detalhes da investigação.


— Toda essa espera ganhou uma ponta de esperança pelo trabalho que veio a partir da entrada da Polícia Federal no caso. Fatos importantes foram revelados, um novo participante apontado (o bombeiro Maxwell Simões Correa, acusado de monitorar Marielle). A esperança que o caso, enfim, ganhe um desfecho foi reacendida — comentou a viúva.


Como o início do ano forense do STJ começará em 1º de fevereiro, a expectativa é que a homologação da delação do ex-sargento, que está nas mãos do ministro Raul Araújo, aconteça só a partir desta data. A validação do acordo de Lessa com a Polícia Federal será crucial para a elucidação dos homicídios de Marielle e do motorista Anderson Gomes.


Na época da execução, a Segurança Pública no Rio estava sob intervenção federal, justamente por conta do aumento da criminalidade no estado. As investigações do duplo assassinato passaram por cinco delegados da Polícia Civil, além de quatro mudanças sensíveis de promotores que comandavam o caso.


Na primeira fase, o então titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Giniton Lages, e as promotoras Simone Sibílio e Letícia Emile, do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio, levaram Lessa e o compadre dele, o também ex-PM Élcio de Queiroz — apontado como motorista do carro usado na emboscada à Marielle — ao banco dos réus. Presos desde março de 2019, ambos estão em presídios federais, mas ainda não foram julgados.


Depois da prisão dos autores, restaram as perguntas: “Quem mandou matar Marielle? E por quê?”. A segunda fase da investigação se arrastou por mais quase quatro anos. 


Três pessoas foram efetivamente investigadas como possíveis mandantes: o ex-vereador Marcello Siciliano, o ex-bombeiro e também ex-vereador Cristiano Girão — que foi condenado por atuar na milícia — e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) Domingos Brazão. 


Nada ficou provado contra eles. Em fevereiro do ano passado, com a entrada da Polícia Federal no caso, o nome deste último foi apontado por Élcio de Queiroz, na primeira delação relacionada ao crime.


No fim do ano passado, Lessa decidiu colaborar com a PF. O acordo está no STJ à espera da homologação. Isso indica que pelo menos um dos investigados tem foro por prerrogativa de função, ou seja, ocupa um cargo público. 


O que se sabe até agora é que o único citado com essa condição é Brazão, que tem negado qualquer envolvimento no crime. 


A PF também investiga se uma disputa por terra na Zona Oeste do Rio motivou o assassinato.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.