quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

PF apura se Moraes, Gilmar Mendes e governadores foram espionados pela Abin durante gestão de Bolsonaro

 Autoridades teriam sido ilegalmente monitoradas por organização criminosa infiltrada na agência estatal.


A operação da Polícia Federal (PF) deflagrada nesta quinta-feira (25/1), que investiga se a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi usada fazer monitoramento ilegal, investiga se governadores, políticos e até ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) teriam sido investigados por uma organização criminosa infiltrada na agência estatal.


Entre as autoridades ilegalmente monitoradas por um software espião da Abin, estariam os ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia e o ex-governador do Ceará Camilo Santana, hoje ministro da Educação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


Um dos alvos da operação deflagrada nesta quinta-feira (25/1) é o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Isso porque as supostas investigações sem autorização judicial ocorreram quando ele era diretor-geral da Abin, entre julho de 2019 e março de 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).


Equipes da PF fazem buscas no gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados e no apartamento funcional, na manhã desta quinta-feira (25/1). Além de Ramagem, policiais federais são alvos da “Operação Vigilância Aproximada”.


Eles são suspeitos de integrar uma organização criminosa que se infiltrou e usou o aparelho estatal da Abin para monitorar ilegalmente a geolocalização de dispositivos móveis de servidores públicos, políticos, policiais, advogados, jornalistas e juízes.


Ao todo, a PF cumpre 21 mandados de busca e apreensão. Destes, 18 são em Brasília (DF), um em Juiz de Fora (MG), um em São João del Rei (MG) e um no Rio de Janeiro.


A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles.

PF encontrou provas contra Ramagem em equipamentos da Abin; Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara, teria sido um dos espionados

 Investigação aponta que agência era usada para fazer dossiês ilegais sobre desafetos políticos de Bolsonaro.

Buscas feitas em computadores e celulares da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) ainda em outubro do ano passado levaram a Polícia Federal a indícios suficientes para embasar as buscas desta quinta-feira (25) contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin, informa o Blog da Camila Bomfim, no portal g1.


Naquele momento, segundo investigadores que acompanham o inquérito, a PF recolheu dados dos telefones funcionais de servidores e de computadores da agência. Essas informações apontam Ramagem como o responsável por autorizar a espionagem ilegal de autoridades.


Os dados também indicam que o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (União-RJ) estaria entre as autoridades espionadas ilegalmente.


As buscas em outubro levaram também à prisão de dois servidores que, por terem conhecimento do suposto esquema, coagiram colegas para evitar uma possível demissão: Rodrigo Colli e Eduardo Arthur Yzycky.


Na operação, a PF também recuperou os acessos ilegais no First Mile – sistema israelense comprado pela gestão Michel Temer e usado pelo governo Jair Bolsonaro – da localização de autoridades, sem aval da Justiça.


Segundo investigadores, havia uma espécie de “sistema paralelo” na Abin na gestão de Ramagem – em que parte da estrutura da agência era usada para fazer dossiês e monitorar pessoas e desafetos políticos de forma ilegal .


Segundo as investigações, a “necessidade” de monitorar essas pessoas era criada sem qualquer lastro técnico e sem autorização judicial.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Blog da Camila Bomfim, no portal g1

Caso Marielle: PF investiga um possível segundo mandante do crime

 Delação de Ronnie Lessa indica que execução teve 2 contratantes; disputa fundiária teria sido o motivo.

Não haveria apenas um, mas dois mandantes responsáveis pela morte da vereadora Marielle Franco (PSOL). 


É o que vem sendo investigado pela Polícia Federal, que entrou no caso em fevereiro do ano passado. 


Informações prestadas pelo ex-sargento da Polícia Militar Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos contra a parlamentar, podem fortalecer essa linha de investigação.


O ex-PM fez um acordo de colaboração premiada com a PF, que aguarda a validação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Enquanto isso não ocorre, agentes federais do Grupo Especial de Investigações Sensíveis (Gise) — especializado na elucidação de casos complexos — correm contra o tempo na busca de provas contra os dois alvos.


Segundo fontes da PF, a ideia é concluir a investigação sobre os mandantes, com a prisão de ambos, antes de o crime completar seis anos em 14 de março. 


Quando ainda era ministro da Justiça, Flávio Dino chegou a firmar um compromisso com a viúva de Marielle, a vereadora Monica Benício, de que o caso seria elucidado já em 2024. Entretanto, não adiantou detalhes da investigação.


— Toda essa espera ganhou uma ponta de esperança pelo trabalho que veio a partir da entrada da Polícia Federal no caso. Fatos importantes foram revelados, um novo participante apontado (o bombeiro Maxwell Simões Correa, acusado de monitorar Marielle). A esperança que o caso, enfim, ganhe um desfecho foi reacendida — comentou a viúva.


Como o início do ano forense do STJ começará em 1º de fevereiro, a expectativa é que a homologação da delação do ex-sargento, que está nas mãos do ministro Raul Araújo, aconteça só a partir desta data. A validação do acordo de Lessa com a Polícia Federal será crucial para a elucidação dos homicídios de Marielle e do motorista Anderson Gomes.


Na época da execução, a Segurança Pública no Rio estava sob intervenção federal, justamente por conta do aumento da criminalidade no estado. As investigações do duplo assassinato passaram por cinco delegados da Polícia Civil, além de quatro mudanças sensíveis de promotores que comandavam o caso.


Na primeira fase, o então titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Giniton Lages, e as promotoras Simone Sibílio e Letícia Emile, do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio, levaram Lessa e o compadre dele, o também ex-PM Élcio de Queiroz — apontado como motorista do carro usado na emboscada à Marielle — ao banco dos réus. Presos desde março de 2019, ambos estão em presídios federais, mas ainda não foram julgados.


Depois da prisão dos autores, restaram as perguntas: “Quem mandou matar Marielle? E por quê?”. A segunda fase da investigação se arrastou por mais quase quatro anos. 


Três pessoas foram efetivamente investigadas como possíveis mandantes: o ex-vereador Marcello Siciliano, o ex-bombeiro e também ex-vereador Cristiano Girão — que foi condenado por atuar na milícia — e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) Domingos Brazão. 


Nada ficou provado contra eles. Em fevereiro do ano passado, com a entrada da Polícia Federal no caso, o nome deste último foi apontado por Élcio de Queiroz, na primeira delação relacionada ao crime.


No fim do ano passado, Lessa decidiu colaborar com a PF. O acordo está no STJ à espera da homologação. Isso indica que pelo menos um dos investigados tem foro por prerrogativa de função, ou seja, ocupa um cargo público. 


O que se sabe até agora é que o único citado com essa condição é Brazão, que tem negado qualquer envolvimento no crime. 


A PF também investiga se uma disputa por terra na Zona Oeste do Rio motivou o assassinato.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Alvo da PF em operação contra espionagem ilegal da Abin, Ramagem presta depoimento nesta quinta-feira

 PF cumpriu mandado de busca e apreensão em endereços ligados ao deputado e ex-diretor da Abin, incluindo o seu gabinete na Câmara

Alexandre Ramagem (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), alvo de um mandado de busca e apreensão autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, deverá prestar depoimento à Polícia Federal (PF) ainda nesta quinta-feira (24), diz o jornal O Globo. A Operação Vigilância Aproximada, deflagrada pela Polícia Federal no início desta manhã, visa investigar a participação de Ramagem em um suposto esquema ilegal de monitoramento de críticos e opositores do governo Jair Bolsonaro (PL).

Durante o período em que Ramagem comandou a Abin, entre 2019 e 2022, um programa secreto conhecido como First Mile foi utilizado para monitorar desafetos do então governo sem autorização judicial. O deputado sempre negou qualquer envolvimento em atividades irregulares.

Além do mandado de busca e apreensão cumprido em seu gabinete na Câmara dos Deputados e no apartamento funcional, outros sete policiais federais e três servidores da Abin foram alvos das diligências, que ocorreram em diversas localidades, incluindo Brasília, Juiz de Fora, São João Del Rei e Rio de Janeiro. 

O programa First Mile, segundo a Polícia Federal, permitia o monitoramento ilegal da localização de alvos pré-determinados por meio de seus aparelhos celulares, sem a necessidade de autorização judicial. O caso veio à tona em março de 2023, quando foram revelados detalhes sobre a capacidade do First Mile de rastrear até 10 mil pessoas por ano, apenas inserindo o número do contato telefônico no programa.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Rodrigo Neves lidera disputa pela Prefeitura de Niterói, diz pesquisa do Instituto Gerp

 Na primeira pesquisa após anúncio da pré-candidatura, ex-prefeito tem entre 40% e 46% das intenções de voto, contra 12% do segundo colocado

Rodrigo Neves (Foto: Reprodução)

 A primeira pesquisa eleitoral registrada após o anúncio da pré-candidatura de Rodrigo Neves (PDT) à Prefeitura de Niterói mostrou que o ex-prefeito ganharia no primeiro turno se as eleições fossem hoje. Rodrigo Neves oscila entre 40% e 46% dos votos, de acordo com o cenário analisado. O principal adversário, o deputado federal  Carlos Jordy (PL-RJ), ficou em segundo lugar com 12%.

No 1º cenário do Instituto Gerp, entre os eleitores de Niterói, Rodrigo Neves lidera a corrida eleitoral com 40% das intenções de votos. Em segundo lugar vem Jordy e na terceira posição estão empatados a deputada federal Talíria Petrone (Psol) e o ex-deputado Felipe Peixoto (PSD), que aparecem com 10%. Os que declaram que não votariam em nenhum candidato são 15%, e outros 13% não souberam ou não quiseram responder. Neste cenário, a disputa eleitoral para prefeito de Niterói seria decidida no 1º turno.

O presidente do Instituto Gerp, Gabriel Pazos, explica que, no 2º cenário, quando é retirado o nome de Felipe Peixoto, Rodrigo Neves é favorecido. Neves sobe para 46%, e os demais oscilam em 2 pontos percentuais, ou seja, Carlos Jordy fica em 14% e a candidata Talíria Petrone 12% .

O Instituto Gerp realizou 1.250 entrevistas entre os dias 15 e 18 de janeiro em 52 bairros das cinco Regiões de Niterói. A margem de erro da pesquisa é de em 2,83 pontos para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,55%. A pesquisa foi registrada no TSE e custeada pelo próprio Instituto Gerp.

Fonte: Brasil 247

Abin também monitorava entorno dos filhos de Bolsonaro

 Além de desafetos do governo passado, a Abin espionou ilegalmente pessoas que se relacionavam com os filhos de Jair Bolsonaro

(Foto: Flickr/Bolsonaro)

 A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) não só monitorou ilegalmente autoridades públicas consideradas "adversárias" do governo Jair Bolsonaro (PL), mas também pessoas ligadas aos filhos do então chefe do Executivo, informa Ana Flor, do g1.

De acordo com informações obtidas por interlocutores da Polícia Federal envolvidos nas investigações, um dos casos mais alarmantes envolve um amigo próximo de Jair Renan Bolsonaro. A investigação aponta que a Abin monitorou a localização dessa pessoa e também espionou suas comunicações por computador.

Embora a coleta de dados e provas ainda esteja em andamento, os investigadores já identificaram o uso de recursos do Estado brasileiro, através da Abin, para tratar de assuntos pessoais da família Bolsonaro. Em várias ocasiões, Jair Bolsonaro deixou claro seu desejo de ter "sua polícia" e afirmou que não toleraria qualquer dano à sua família e amigos.

A situação ganha contornos ainda mais delicados com a confirmação de que, além do círculo próximo dos filhos de Bolsonaro, autoridades de alto escalão também foram alvo desse monitoramento ilegal. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, bem como o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia e o então governador do Ceará, Camilo Santana (PT).

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Plano industrial do governo Lula prevê o desenvolvimento de foguete hipersônico

 Este tipo de veículo pode atingir qualquer velocidade acima de 1,2 mil km/h até 6,1 mil km/h

Foguete hipersônico (Foto: Divulgação )

 O novo Plano industrial de R$ 300 bilhões do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prevê cerca de R$ 52,8 bilhões em projetos para a Defesa, como o Radar M 200 Multimissão e o foguete de decolagem para veículo hipersônico - aqueles que podem atingir qualquer velocidade acima de Mach 1 (1.235 km/h) até Mach 5 (6.175 km/h).

O M200 é um radar transportável, de média altura, capaz de operar em vigilância, busca e orientação de tiro. Tem capacidade para acompanhar múltiplos alvos aéreos simultâneos voando a distâncias de até 200 quilômetros (km), em altitudes de até 20 km.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, comandado por Geraldo Alckmin, o governo federal pretende "alcançar autonomia na produção de 50% das tecnologias críticas de maneira a fortalecer a soberania nacional".

"Será dada prioridade para ações voltadas ao desenvolvimento de energia nuclear, sistemas de comunicação e sensoriamento, sistemas de propulsão e veículos autônomos e remotamente controlados", afirmou a pasta.

Fonte: Brasil 247

Militares querem vagas no CNJ e assumir mais casos da Justiça Comum ainda em 2024

 Superior Tribunal Militar quer que o Congresso aprove duas PECs que garantiriam vagas no CNJ e ampliação da atuação em processos civis, gerando uma disputa com a gestão Lula

Presidente do STM, Francisco Joseli Parente Camelo, e presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 É prioridade para a Justiça Militar convencer o Congresso a aprovar duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) ainda em 2024: uma que lhe garante vagas no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e outra que amplia sua atuação em processos civis, avançando sobre matérias hoje sob competência da Justiça Comum. Para isso, o Superior Tribunal Militar (STM) – principal interessado nas pautas – conta não apenas com o governo Lula, mas também com alguns dos mais influentes bolsonaristas no Congresso.

O ex-vice-presidente, senador e general da reserva do Exército Hamilton Mourão (Republicanos-RS), o ex-líder de Bolsonaro no Congresso senador Eduardo Gomes (MDB-TO) e o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), um dos maiores defensores do garimpo na Amazônia, são os principais articuladores das duas PECs em Brasília.

Por que isso importa?

Enquanto os militares buscam mais representação [e poder], uma queda de braço vem sendo silenciosamente travada com a gestão Lula, colocando em xeque a autoridade do presidente, em especial em questões como a crise indígena Yanomami

À Pública, o presidente do Superior Tribunal Militar (STM), tenente-brigadeiro da Aeronáutica Francisco Joseli Camelo Parente, disse: “nossa expectativa é que a gente consiga [ao menos] um assento no CNJ e também consiga fazer avançar a PEC do campo de Direito Administrativo nesse ano”, referindo-se à ampliação da competência militar em relação a casos da Justiça Comum.

O trabalho do STM em prol das duas PECs consolida um esforço para aprovar seus projetos no atual governo Lula.

O caso mais recente ocorreu no fim de 2023, quando o Congresso aprovou uma proposta para a criação de 740 novos cargos na Justiça Militar – 403 comissionados. Este projeto virou lei em 30 de novembro passado, com a assinatura do presidente da República em exercício na data, o vice Geraldo Alckmin (PSB-SP).

Centrão e oposição a Lula apoiam militares no CNJ

A PEC das vagas para militares no CNJ tem discussões mais avançadas, com texto e parecer legislativo em trâmite no Senado desde o ano passado. A proposta conta com extenso apoio da oposição a Lula (PT) e do Centrão no Senado, como mostram as 32 assinaturas da proposta.

Conforme apurado pela Pública, a entrada da Justiça Militar no CNJ já estaria “pacificada” com o governo Lula, o Legislativo e o Judiciário. Entretanto, não há data prevista para sua votação no Senado.

Uma semana após o ex-líder do governo Bolsonaro protocolar esta PEC na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, em março de 2023, o STM antecipou quem se tornaria o relator: o general Mourão. O ex-vice-presidente de Bolsonaro qualifica a proposta como “conveniente, necessária e adequada” em seu parecer.

Antes da PEC tramitar no Congresso, o presidente da Justiça Militar foi ao Senado para tratar do tema com Davi Alcolumbre (União-AP), o presidente da CCJ, além de encontrar-se com o general Mourão e o próprio Gomes.

Originalmente, o ex-líder do governo Bolsonaro sugeriu a abertura de três novas vagas no CNJ para a Justiça Militar: uma a ser ocupada por um ministro do STM e outras duas para, respectivamente, juízes das esferas estadual e federal da Justiça Militar da União (JMU). Em comum, os três assentos seriam ocupados por nomes indicados pelo STM.

O projeto já tem um parecer legislativo por sua aprovação. Nele, o general Mourão diminuiu a influência do STM na escolha das vagas – que foram reduzidas de três para duas, sendo que apenas uma teria indicação da Corte militar. A outra, a ser ocupada por juiz militar dos estados ou Distrito Federal, seria preenchida por indicação do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Achamos muito importante a nossa presença lá dentro [do CNJ], para contribuirmos e também avaliarmos aquilo que diz respeito à Justiça Militar. Carecemos desse assento, por isso vamos trabalhar firmemente ao longo deste ano para que possamos ter essa vaga”, disse Camelo à Pública.

Senador pró-garimpo colhe assinaturas para mudar atuação da Justiça Militar

Segundo dito pelo presidente do STM à Pública, a PEC que defende mudanças na área de atuação da Justiça Militar visa “julgar o Direito Administrativo e o Direito Disciplinar militar”, hoje na alçada da Justiça Comum.

“Nós, da Justiça Militar, julgamos apenas o crime [militar]. Por exemplo: o direito administrativo que diz respeito à vida militar vai à Justiça Comum – mas casos desse tipo dizem respeito às atividades militares, como está previsto no Estatuto dos Militares”, afirmou Camelo à Pública.

A PEC é articulada no Congresso pelo senador bolsonarista Mecias de Jesus, um parlamentar com trânsito na Justiça Militar. Em setembro de 2021, por exemplo, o senador recebeu a medalha de Alta Distinção de Ordem ao Mérito dos militares, por ter “prestado relevantes serviços à Justiça Militar da União”.

Desde o fim de 2023, Jesus é o responsável por colher pelo menos outras 26 assinaturas para o projeto – cada PEC precisa do apoio oficial de ao menos 27 senadores para que comece a tramitar no Senado. Não se sabe, porém, quantas assinaturas já foram coletadas pelo senador.

Consultado pela reportagem, o esboço inicial da PEC alega que as Justiças Militares da União e dos estados têm “capacidade técnica”, “recursos humanos e materiais” para lidar com casos “de Direito Administrativo Militar que hoje tramitam na Justiça Federal e nas Varas de Fazenda Pública estaduais”.

Os militares defendem que a PEC ajudaria a ‘desafogar’ os tribunais civis. À Pública, o presidente do STM estimou que existem pelo menos 90 mil processos de direito administrativo e disciplinar militares tramitando na Justiça Comum.

“Poderíamos reduzir essa carga de trabalho e temos procurado a Justiça Comum, sempre prontos para dialogar. Tudo aquilo que ela entender que não deseja passar a competência [para a Justiça Militar], naturalmente conversaremos e chegaremos a um acerto”, afirmou Camelo à Pública. “Temos todo o cuidado com isso, porque sabemos que perder competência é perder poder”, concluiu.

Fonte: Por Caio de Freitas Paes, da Agência Pública

José Dirceu defende reeleição de Lula

 Dirceu está de volta ao debate político

José Dirceu e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Lula Marques I Johanna Geron - Reuters)

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu defendeu a reeleição de Lula (PT) e se mostrou decidido a voltar a protagonizar o debate público em entrevista à CNN Brasil, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

O ex-ministro diz que está de volta ao debate político, mas não tem pretensões de ocupar cargo no governo Lula.

A entrevista foi concedida por Dirceu ao diretor de jornalismo da sucursal de Brasília da emissora, Daniel Rittner, e à âncora Tainá Falcão. O especial "CNN Entrevistas com José Dirceu" irá ao ar na quinta-feira (25), a partir das 23h.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S. Paulo

A emoção do acompanhamento esportivo e o impacto no mundo das apostas

 Imagine a cena: você está de olho no grande jogo da noite, suas apostas estão feitas e, de repente, seu jogador favorito faz um movimento inesperado que muda tudo.

(Foto: Divulgação)

Nessas horas, ter o "Live Score" à mão é essencial para qualquer entusiasta das apostas esportivas. Isso porque, mais do que nunca, o acompanhamento em tempo real dos eventos esportivos tornou-se um componente crucial para quem deseja fazer apostas bem-sucedidas e informadas, permitindo reações ágeis a cada reviravolta da partida.

Análise pré-jogo e a arte de prever resultados

Antes mesmo de a bola rolar, aqueles que fazem apostas esportivas já estão debruçados sobre estatísticas e informações que possam dar uma vantagem. Um jogador-chave está lesionado? A equipe tem um histórico de vitórias no estádio adversário? O clima está a favor? Tudo isso entra na equação. A análise pré-jogo funciona como um guia para tomadas de decisões mais embasadas, oferecendo um panorama que ajuda o apostador a prever os resultados com maior acuidade e a definir estratégias que aumentem suas chances de ganhar.

A preparação para uma sessão de apostas esportivas é análoga ao treinamento de um atleta; há uma necessidade de estratégia e preparo mental. É aqui que a análise pré-jogo brilha, oferecendo aos apostadores insights valiosos para a criação de suas apostas. Ferramentas de análise de dados esportivos, previsões de especialistas e revisões históricas das performances dos times ajudam a formar uma base sólida para as apostas. Apostadores que dominam a arte da análise pré-jogo são como maestros, orquestrando suas estratégias com base nas sinfonias de informações disponíveis, antes mesmo do início da partida.

O dinamismo das apostas ao vivo

As apostas ao vivo têm uma magia própria, trazendo uma camada extra de emoção para os eventos esportivos. A reação rápida aos acontecimentos do jogo pode fazer a diferença entre uma aposta perdida e uma vencida. Aqui entra a competência do analista esportivo, que deve interpretar o fluxo do jogo em tempo real. Uma bola na trave ou uma expulsão inesperada podem virar o jogo e oferecer oportunidades únicas para quem está atento, fazendo das apostas ao vivo uma verdadeira arte que mistura análise, instinto e timing.

As apostas ao vivo exigem uma atenção constante e uma sensibilidade aos menores detalhes do que ocorre durante o evento. Esse tipo de aposta é quase um esporte de reflexos onde segundos podem separar um ganho substancial de uma perda desnecessária. Para ser efetivo nas apostas ao vivo, é importante desenvolver habilidades de leitura rápida de jogo e tomar decisões sob pressão. Além do conhecimento esportivo, a gestão de banca é fundamental, pois permite ao apostador manter o controle sobre suas apostas e evitar reações excessivamente emocionais que possam levar a decisões precipitadas.

Estratégias para apostas mais inteligentes

Muitas vezes olhadas como mero jogo de sorte, as apostas esportivas são, na verdade, um campo fértil para estratégias bem pensadas. Compreender as nuances de cada esporte e as particularidades de cada evento é vital. Mais que isso, ter uma rotina de acompanhamento de análises, notícias e estatísticas aumenta a probabilidade de sucesso. A habilidade de balancear conhecimento técnico com o fator humano dos esportes é que faz um apostador destacar-se no longo prazo, tornando suas escolhas mais do que chutes no escuro, mas sim palpites com fundamento.

A cultura das apostas e a paixão pelo esporte

O crescimento das apostas esportivas tem sido exponencial e, com isso, uma nova cultura emerge. Entre paixões e probabilidades, torcedores de todo o mundo encontram um novo meio de se conectar com seus esportes favoritos. Os palpites movidos por análises e live scores transformam-se em uma linguagem comum, criando comunidades e aproximando as pessoas. Histórias inspiradoras aparecem: de apostadores ocasionais a especialistas, muitos encontram na paixão pelo esporte sua chave para palpites acertados e momentos de celebração compartilhada.

Fonte: Brasil 247

Após Ramagem, bolsonaristas prevêem operação da PF contra Heleno

 General Augusto Heleno comandou o GSI durante o governo Bolsonaro, e a Abin era subordinada ao militar

(Foto: Antonio Cruz/ABr | ADRIANO MACHADO/REUTERS)

A operação da Polícia Federal (PF) Vigilância Aproximada, deflagrada nesta quinta-feira (25), tendo como um de seus principais alvos o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), tem gerado apreensão entre os bolsonaristas. De acordo com a jornalista Andréia Sadi, da GloboNews, o temor entre os aliados de Bolsonaro é de que após Ramagem, o general Augusto Heleno seja o próximo da lista da PF. Heleno comandou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo Bolsonaro e a Abin era subordinada ao militar.

A operação investiga o suposto uso ilegal da ferramenta de espionagem FirstMile pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro. Há suspeitas de que, sob o comando de Ramagem, muito próximo à família Bolsonaro, a agência tenha utilizado o software para monitorar ilegalmente autoridades e cidadãos.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, acusa a ação de ser uma perseguição ao partido. "Isso está claro, a perseguição que estão fazendo no PL por causa do Bolsonaro. Isso é uma perseguição", reclamou. 

Valdemar Costa Neto criticou a PF por suas ações nos gabinetes parlamentares e também expressou descontentamento com Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso Nacional, -  "falta de autoridade do Congresso Nacional" - sugerindo a necessidade de impeachment de Alexandre de Moraes. 

Questionado sobre se a operação afetaria os planos de lançar Ramagem como candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, Valdemar negou, afirmando ser "pura perseguição" e sugerindo que a situação “pode acabar elegendo o Ramagem com mais facilidade no Rio de Janeiro".

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Andréia Sadi, da GloboNews

"Bobagem", diz Valdemar sobre diz que operação da PF que teve Ramagem como alvo

 Deputado federal foi alvo de mandado de busca e apreensão no âmbito das apurações sobre o monitoramento ilegal de cidadãos durante o período em que ele chefiou a Abin

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

 O presidente nacional qualificou como “bobagem” a operação da Polícia Federal (PF) deflagrada nesta quinta-feira (25) e que teve como um dos alvos centrais o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).” Isso vai favorecer o Alexandre Ramagem no Rio porque a função dele como chefe da Abin era investigar. Eles compraram um aparelho. Cada dia falam uma bobagem”, disse Valdemar, de acordo com a coluna da jornalista Letícia Casado, do UOL. Ramagem dirigiu a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) durante o governo Jair Bolsonaro (PL) e é pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro. 

No início da manhã desta quinta-feira, a PF realizou buscas no gabinete de Ramagem na Câmara  e também foi até seus endereços residenciais. Ao todo, os agentes estão cumprindo 21 mandados de busca e apreensão. O objetivo da operação é aprofundar a investigação sobre o uso de um programa espião que permitia o monitoramento da localização de pessoas, sem autorização judicial. A monitoração ilegal incluiu críticos e opositores do governo Bolsonaro e até ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Para Valdemar, contudo, Ramagem é alvo de perseguição política. "Isso é loucura, Ramagem é camarada honesto. Ele [ministro do STF Alexandre de Moraes] está perseguindo o Ramagem só porque é do PL, candidato do [Jair] Bolsonaro", disse Valdemar. "O presidente do Congresso, senador [Rodrigo Pacheco (PSD-MG)] já tinha que ter entrado com afastamento do Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal", diz Valdemar.

Na semana passada, um outro deputado do PL, Carlos Jordy, também foi alvo de mandado de busca e apreensão no âmbito da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, que apura o financiamento e a instigação dos atos golpistas do 8 de janeiro. 

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna da jornalista Letícia Casado, do UOL

Abin gastou R$ 31 milhões em compras sigilosas durante o governo Bolsonaro

 Nesta quinta-feira, a PF deflagrou uma operação para invetsigar o uso ilegal da ferramenta de espionagem FirstMile pela Abin. As suspeitas recaem principalmente sobre Ramagem

Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Correa/PR | Reprodução)

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) firmou contratos sigilosos, incluindo o sistema FirstMile, que somam R$ 31 milhões durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL). O "First Mile" foi contratado nos últimos dias da gestão de Michel Temer, mas foi utilizado em larga escala no período em que Alexandre Ramagem esteve à frente da Abin, e o contrato foi encerrado em 2021.

Após a divulgação do uso irregular da ferramenta, utilizada para monitorar opositores e críticos da gestão Bolsonaro, a agência de inteligência realizou uma revisão minuciosa em todos os sistemas contratados. Nesta quinta-feira (25), a Polícia Federal (PF) deflagou uma operação para investigar o esquema ilegal de espionagem na Abin. Ramagem foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão.

Segundo o jornal O Globo, dos R$ 34 milhões gastos pela Abin sem licitação, R$ 31 milhões foram destinados a ferramentas secretas, sem detalhamento sobre a natureza do contrato ou a empresa fornecedora do produto. As publicações no Diário Oficial indicam apenas "aquisição para a área de inteligência" e referências genéricas como "Estrangeiro SIGILOSO" para a identificação da empresa contratada. 

A Abin defende que essas contratações sigilosas estão em conformidade com as disposições legais, ressaltando que o sigilo é aplicado apenas quando há risco para a segurança nacional. A prática é comum dentro da agência, chegando a ser realizada sem o conhecimento de parte do corpo de agentes de inteligência, mantendo-se restrita até mesmo dentro do órgão. 

De acordo com a legislação, a Abin tem a prerrogativa de realizar contratações sigilosas quando há justificativa para manter segredo sobre a capacidade investigatória. Contudo, especialistas criticam o uso excessivo dessa brecha legal para contratação de aparatos cujo alcance é desconhecido.

A Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência (CCAI), responsável pela fiscalização das ações da Abin, não foi informada sobre a contratação e utilização do "First Mile".

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Diplomacia presidencial recomeça a todo vapor: em fevereiro, Lula visita Egito, Etiópia e Guiana

 Presidente vai participar de cúpulas na África e no Caribe

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Agência Brasil - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retoma a agenda de compromissos internacionais este ano com viagens a dois países da África e à vizinha Guiana, em fevereiro.

No continente africano, o presidente viajará ao Egito nos dias 15 e 16 do mês que vem. Na visita oficial, Lula se reunirá com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, meses após ter recebido apoio para a retirada de brasileiros e seus familiares da Faixa de Gaza, que ocorreu pela fronteira com o Egito.

Nos dias 17 e 18 de fevereiro, Lula estará em Adis Abeba, capital da Etiópia, para participar da reunião de chefes de Estado e de governo da União Africana. No ano passado, a organização internacional, que reúne os 54 países africanos, tornou-se membro permanente do G20, grupo que reúne as 19 economias mais ricas do planeta e a União Europeia. Este ano, o Brasil preside o G20 e será anfitrião da cúpula de chefes de Estado do grupo, em novembro, no Rio de Janeiro. 

"O Brasil precisa, de uma vez por todas, começar a retribuir a dívida histórica que nós temos com o povo africano", declarou Lula, na semana passada, durante agenda em Salvador, onde confirmou a viagem aos países africanos. É a segunda visita de Lula à África no terceiro mandato presidencial. No ano passado, ele foi à África do Sul, a Angola e a São Tomé e Príncipe, além de fazer uma rápida visita a Cabo Verde.

Guiana

Após o retorno da África, Lula deve visitar, na última semana de fevereiro, a Guiana, que sediará a cúpula anual do Mercado Comum e Comunidade do Caribe (Caricom), grupo regional criado em 1973 e que reúne 15 países caribenhos.

Lula já havia sinalizado a ida ao encontro no fim do ano passado. A visita ocorre em um contexto de tensões elevadas entre Guiana e Venezuela, em torno da disputa pelo território de Essequibo, reivindicado pelo governo venezuelano há mais de um século.

Após as duas viagens internacionais, Lula deverá concentrar suas atenções na agenda doméstica e viajar pelo país para anunciar ações do governo federal.  

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil