quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Militares querem vagas no CNJ e assumir mais casos da Justiça Comum ainda em 2024

 Superior Tribunal Militar quer que o Congresso aprove duas PECs que garantiriam vagas no CNJ e ampliação da atuação em processos civis, gerando uma disputa com a gestão Lula

Presidente do STM, Francisco Joseli Parente Camelo, e presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 É prioridade para a Justiça Militar convencer o Congresso a aprovar duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) ainda em 2024: uma que lhe garante vagas no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e outra que amplia sua atuação em processos civis, avançando sobre matérias hoje sob competência da Justiça Comum. Para isso, o Superior Tribunal Militar (STM) – principal interessado nas pautas – conta não apenas com o governo Lula, mas também com alguns dos mais influentes bolsonaristas no Congresso.

O ex-vice-presidente, senador e general da reserva do Exército Hamilton Mourão (Republicanos-RS), o ex-líder de Bolsonaro no Congresso senador Eduardo Gomes (MDB-TO) e o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), um dos maiores defensores do garimpo na Amazônia, são os principais articuladores das duas PECs em Brasília.

Por que isso importa?

Enquanto os militares buscam mais representação [e poder], uma queda de braço vem sendo silenciosamente travada com a gestão Lula, colocando em xeque a autoridade do presidente, em especial em questões como a crise indígena Yanomami

À Pública, o presidente do Superior Tribunal Militar (STM), tenente-brigadeiro da Aeronáutica Francisco Joseli Camelo Parente, disse: “nossa expectativa é que a gente consiga [ao menos] um assento no CNJ e também consiga fazer avançar a PEC do campo de Direito Administrativo nesse ano”, referindo-se à ampliação da competência militar em relação a casos da Justiça Comum.

O trabalho do STM em prol das duas PECs consolida um esforço para aprovar seus projetos no atual governo Lula.

O caso mais recente ocorreu no fim de 2023, quando o Congresso aprovou uma proposta para a criação de 740 novos cargos na Justiça Militar – 403 comissionados. Este projeto virou lei em 30 de novembro passado, com a assinatura do presidente da República em exercício na data, o vice Geraldo Alckmin (PSB-SP).

Centrão e oposição a Lula apoiam militares no CNJ

A PEC das vagas para militares no CNJ tem discussões mais avançadas, com texto e parecer legislativo em trâmite no Senado desde o ano passado. A proposta conta com extenso apoio da oposição a Lula (PT) e do Centrão no Senado, como mostram as 32 assinaturas da proposta.

Conforme apurado pela Pública, a entrada da Justiça Militar no CNJ já estaria “pacificada” com o governo Lula, o Legislativo e o Judiciário. Entretanto, não há data prevista para sua votação no Senado.

Uma semana após o ex-líder do governo Bolsonaro protocolar esta PEC na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, em março de 2023, o STM antecipou quem se tornaria o relator: o general Mourão. O ex-vice-presidente de Bolsonaro qualifica a proposta como “conveniente, necessária e adequada” em seu parecer.

Antes da PEC tramitar no Congresso, o presidente da Justiça Militar foi ao Senado para tratar do tema com Davi Alcolumbre (União-AP), o presidente da CCJ, além de encontrar-se com o general Mourão e o próprio Gomes.

Originalmente, o ex-líder do governo Bolsonaro sugeriu a abertura de três novas vagas no CNJ para a Justiça Militar: uma a ser ocupada por um ministro do STM e outras duas para, respectivamente, juízes das esferas estadual e federal da Justiça Militar da União (JMU). Em comum, os três assentos seriam ocupados por nomes indicados pelo STM.

O projeto já tem um parecer legislativo por sua aprovação. Nele, o general Mourão diminuiu a influência do STM na escolha das vagas – que foram reduzidas de três para duas, sendo que apenas uma teria indicação da Corte militar. A outra, a ser ocupada por juiz militar dos estados ou Distrito Federal, seria preenchida por indicação do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Achamos muito importante a nossa presença lá dentro [do CNJ], para contribuirmos e também avaliarmos aquilo que diz respeito à Justiça Militar. Carecemos desse assento, por isso vamos trabalhar firmemente ao longo deste ano para que possamos ter essa vaga”, disse Camelo à Pública.

Senador pró-garimpo colhe assinaturas para mudar atuação da Justiça Militar

Segundo dito pelo presidente do STM à Pública, a PEC que defende mudanças na área de atuação da Justiça Militar visa “julgar o Direito Administrativo e o Direito Disciplinar militar”, hoje na alçada da Justiça Comum.

“Nós, da Justiça Militar, julgamos apenas o crime [militar]. Por exemplo: o direito administrativo que diz respeito à vida militar vai à Justiça Comum – mas casos desse tipo dizem respeito às atividades militares, como está previsto no Estatuto dos Militares”, afirmou Camelo à Pública.

A PEC é articulada no Congresso pelo senador bolsonarista Mecias de Jesus, um parlamentar com trânsito na Justiça Militar. Em setembro de 2021, por exemplo, o senador recebeu a medalha de Alta Distinção de Ordem ao Mérito dos militares, por ter “prestado relevantes serviços à Justiça Militar da União”.

Desde o fim de 2023, Jesus é o responsável por colher pelo menos outras 26 assinaturas para o projeto – cada PEC precisa do apoio oficial de ao menos 27 senadores para que comece a tramitar no Senado. Não se sabe, porém, quantas assinaturas já foram coletadas pelo senador.

Consultado pela reportagem, o esboço inicial da PEC alega que as Justiças Militares da União e dos estados têm “capacidade técnica”, “recursos humanos e materiais” para lidar com casos “de Direito Administrativo Militar que hoje tramitam na Justiça Federal e nas Varas de Fazenda Pública estaduais”.

Os militares defendem que a PEC ajudaria a ‘desafogar’ os tribunais civis. À Pública, o presidente do STM estimou que existem pelo menos 90 mil processos de direito administrativo e disciplinar militares tramitando na Justiça Comum.

“Poderíamos reduzir essa carga de trabalho e temos procurado a Justiça Comum, sempre prontos para dialogar. Tudo aquilo que ela entender que não deseja passar a competência [para a Justiça Militar], naturalmente conversaremos e chegaremos a um acerto”, afirmou Camelo à Pública. “Temos todo o cuidado com isso, porque sabemos que perder competência é perder poder”, concluiu.

Fonte: Por Caio de Freitas Paes, da Agência Pública

José Dirceu defende reeleição de Lula

 Dirceu está de volta ao debate político

José Dirceu e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Lula Marques I Johanna Geron - Reuters)

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu defendeu a reeleição de Lula (PT) e se mostrou decidido a voltar a protagonizar o debate público em entrevista à CNN Brasil, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

O ex-ministro diz que está de volta ao debate político, mas não tem pretensões de ocupar cargo no governo Lula.

A entrevista foi concedida por Dirceu ao diretor de jornalismo da sucursal de Brasília da emissora, Daniel Rittner, e à âncora Tainá Falcão. O especial "CNN Entrevistas com José Dirceu" irá ao ar na quinta-feira (25), a partir das 23h.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S. Paulo

A emoção do acompanhamento esportivo e o impacto no mundo das apostas

 Imagine a cena: você está de olho no grande jogo da noite, suas apostas estão feitas e, de repente, seu jogador favorito faz um movimento inesperado que muda tudo.

(Foto: Divulgação)

Nessas horas, ter o "Live Score" à mão é essencial para qualquer entusiasta das apostas esportivas. Isso porque, mais do que nunca, o acompanhamento em tempo real dos eventos esportivos tornou-se um componente crucial para quem deseja fazer apostas bem-sucedidas e informadas, permitindo reações ágeis a cada reviravolta da partida.

Análise pré-jogo e a arte de prever resultados

Antes mesmo de a bola rolar, aqueles que fazem apostas esportivas já estão debruçados sobre estatísticas e informações que possam dar uma vantagem. Um jogador-chave está lesionado? A equipe tem um histórico de vitórias no estádio adversário? O clima está a favor? Tudo isso entra na equação. A análise pré-jogo funciona como um guia para tomadas de decisões mais embasadas, oferecendo um panorama que ajuda o apostador a prever os resultados com maior acuidade e a definir estratégias que aumentem suas chances de ganhar.

A preparação para uma sessão de apostas esportivas é análoga ao treinamento de um atleta; há uma necessidade de estratégia e preparo mental. É aqui que a análise pré-jogo brilha, oferecendo aos apostadores insights valiosos para a criação de suas apostas. Ferramentas de análise de dados esportivos, previsões de especialistas e revisões históricas das performances dos times ajudam a formar uma base sólida para as apostas. Apostadores que dominam a arte da análise pré-jogo são como maestros, orquestrando suas estratégias com base nas sinfonias de informações disponíveis, antes mesmo do início da partida.

O dinamismo das apostas ao vivo

As apostas ao vivo têm uma magia própria, trazendo uma camada extra de emoção para os eventos esportivos. A reação rápida aos acontecimentos do jogo pode fazer a diferença entre uma aposta perdida e uma vencida. Aqui entra a competência do analista esportivo, que deve interpretar o fluxo do jogo em tempo real. Uma bola na trave ou uma expulsão inesperada podem virar o jogo e oferecer oportunidades únicas para quem está atento, fazendo das apostas ao vivo uma verdadeira arte que mistura análise, instinto e timing.

As apostas ao vivo exigem uma atenção constante e uma sensibilidade aos menores detalhes do que ocorre durante o evento. Esse tipo de aposta é quase um esporte de reflexos onde segundos podem separar um ganho substancial de uma perda desnecessária. Para ser efetivo nas apostas ao vivo, é importante desenvolver habilidades de leitura rápida de jogo e tomar decisões sob pressão. Além do conhecimento esportivo, a gestão de banca é fundamental, pois permite ao apostador manter o controle sobre suas apostas e evitar reações excessivamente emocionais que possam levar a decisões precipitadas.

Estratégias para apostas mais inteligentes

Muitas vezes olhadas como mero jogo de sorte, as apostas esportivas são, na verdade, um campo fértil para estratégias bem pensadas. Compreender as nuances de cada esporte e as particularidades de cada evento é vital. Mais que isso, ter uma rotina de acompanhamento de análises, notícias e estatísticas aumenta a probabilidade de sucesso. A habilidade de balancear conhecimento técnico com o fator humano dos esportes é que faz um apostador destacar-se no longo prazo, tornando suas escolhas mais do que chutes no escuro, mas sim palpites com fundamento.

A cultura das apostas e a paixão pelo esporte

O crescimento das apostas esportivas tem sido exponencial e, com isso, uma nova cultura emerge. Entre paixões e probabilidades, torcedores de todo o mundo encontram um novo meio de se conectar com seus esportes favoritos. Os palpites movidos por análises e live scores transformam-se em uma linguagem comum, criando comunidades e aproximando as pessoas. Histórias inspiradoras aparecem: de apostadores ocasionais a especialistas, muitos encontram na paixão pelo esporte sua chave para palpites acertados e momentos de celebração compartilhada.

Fonte: Brasil 247

Após Ramagem, bolsonaristas prevêem operação da PF contra Heleno

 General Augusto Heleno comandou o GSI durante o governo Bolsonaro, e a Abin era subordinada ao militar

(Foto: Antonio Cruz/ABr | ADRIANO MACHADO/REUTERS)

A operação da Polícia Federal (PF) Vigilância Aproximada, deflagrada nesta quinta-feira (25), tendo como um de seus principais alvos o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), tem gerado apreensão entre os bolsonaristas. De acordo com a jornalista Andréia Sadi, da GloboNews, o temor entre os aliados de Bolsonaro é de que após Ramagem, o general Augusto Heleno seja o próximo da lista da PF. Heleno comandou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo Bolsonaro e a Abin era subordinada ao militar.

A operação investiga o suposto uso ilegal da ferramenta de espionagem FirstMile pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro. Há suspeitas de que, sob o comando de Ramagem, muito próximo à família Bolsonaro, a agência tenha utilizado o software para monitorar ilegalmente autoridades e cidadãos.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, acusa a ação de ser uma perseguição ao partido. "Isso está claro, a perseguição que estão fazendo no PL por causa do Bolsonaro. Isso é uma perseguição", reclamou. 

Valdemar Costa Neto criticou a PF por suas ações nos gabinetes parlamentares e também expressou descontentamento com Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso Nacional, -  "falta de autoridade do Congresso Nacional" - sugerindo a necessidade de impeachment de Alexandre de Moraes. 

Questionado sobre se a operação afetaria os planos de lançar Ramagem como candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, Valdemar negou, afirmando ser "pura perseguição" e sugerindo que a situação “pode acabar elegendo o Ramagem com mais facilidade no Rio de Janeiro".

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Andréia Sadi, da GloboNews

"Bobagem", diz Valdemar sobre diz que operação da PF que teve Ramagem como alvo

 Deputado federal foi alvo de mandado de busca e apreensão no âmbito das apurações sobre o monitoramento ilegal de cidadãos durante o período em que ele chefiou a Abin

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

 O presidente nacional qualificou como “bobagem” a operação da Polícia Federal (PF) deflagrada nesta quinta-feira (25) e que teve como um dos alvos centrais o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).” Isso vai favorecer o Alexandre Ramagem no Rio porque a função dele como chefe da Abin era investigar. Eles compraram um aparelho. Cada dia falam uma bobagem”, disse Valdemar, de acordo com a coluna da jornalista Letícia Casado, do UOL. Ramagem dirigiu a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) durante o governo Jair Bolsonaro (PL) e é pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro. 

No início da manhã desta quinta-feira, a PF realizou buscas no gabinete de Ramagem na Câmara  e também foi até seus endereços residenciais. Ao todo, os agentes estão cumprindo 21 mandados de busca e apreensão. O objetivo da operação é aprofundar a investigação sobre o uso de um programa espião que permitia o monitoramento da localização de pessoas, sem autorização judicial. A monitoração ilegal incluiu críticos e opositores do governo Bolsonaro e até ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Para Valdemar, contudo, Ramagem é alvo de perseguição política. "Isso é loucura, Ramagem é camarada honesto. Ele [ministro do STF Alexandre de Moraes] está perseguindo o Ramagem só porque é do PL, candidato do [Jair] Bolsonaro", disse Valdemar. "O presidente do Congresso, senador [Rodrigo Pacheco (PSD-MG)] já tinha que ter entrado com afastamento do Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal", diz Valdemar.

Na semana passada, um outro deputado do PL, Carlos Jordy, também foi alvo de mandado de busca e apreensão no âmbito da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, que apura o financiamento e a instigação dos atos golpistas do 8 de janeiro. 

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna da jornalista Letícia Casado, do UOL

Abin gastou R$ 31 milhões em compras sigilosas durante o governo Bolsonaro

 Nesta quinta-feira, a PF deflagrou uma operação para invetsigar o uso ilegal da ferramenta de espionagem FirstMile pela Abin. As suspeitas recaem principalmente sobre Ramagem

Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Correa/PR | Reprodução)

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) firmou contratos sigilosos, incluindo o sistema FirstMile, que somam R$ 31 milhões durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL). O "First Mile" foi contratado nos últimos dias da gestão de Michel Temer, mas foi utilizado em larga escala no período em que Alexandre Ramagem esteve à frente da Abin, e o contrato foi encerrado em 2021.

Após a divulgação do uso irregular da ferramenta, utilizada para monitorar opositores e críticos da gestão Bolsonaro, a agência de inteligência realizou uma revisão minuciosa em todos os sistemas contratados. Nesta quinta-feira (25), a Polícia Federal (PF) deflagou uma operação para investigar o esquema ilegal de espionagem na Abin. Ramagem foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão.

Segundo o jornal O Globo, dos R$ 34 milhões gastos pela Abin sem licitação, R$ 31 milhões foram destinados a ferramentas secretas, sem detalhamento sobre a natureza do contrato ou a empresa fornecedora do produto. As publicações no Diário Oficial indicam apenas "aquisição para a área de inteligência" e referências genéricas como "Estrangeiro SIGILOSO" para a identificação da empresa contratada. 

A Abin defende que essas contratações sigilosas estão em conformidade com as disposições legais, ressaltando que o sigilo é aplicado apenas quando há risco para a segurança nacional. A prática é comum dentro da agência, chegando a ser realizada sem o conhecimento de parte do corpo de agentes de inteligência, mantendo-se restrita até mesmo dentro do órgão. 

De acordo com a legislação, a Abin tem a prerrogativa de realizar contratações sigilosas quando há justificativa para manter segredo sobre a capacidade investigatória. Contudo, especialistas criticam o uso excessivo dessa brecha legal para contratação de aparatos cujo alcance é desconhecido.

A Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência (CCAI), responsável pela fiscalização das ações da Abin, não foi informada sobre a contratação e utilização do "First Mile".

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Diplomacia presidencial recomeça a todo vapor: em fevereiro, Lula visita Egito, Etiópia e Guiana

 Presidente vai participar de cúpulas na África e no Caribe

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Agência Brasil - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retoma a agenda de compromissos internacionais este ano com viagens a dois países da África e à vizinha Guiana, em fevereiro.

No continente africano, o presidente viajará ao Egito nos dias 15 e 16 do mês que vem. Na visita oficial, Lula se reunirá com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, meses após ter recebido apoio para a retirada de brasileiros e seus familiares da Faixa de Gaza, que ocorreu pela fronteira com o Egito.

Nos dias 17 e 18 de fevereiro, Lula estará em Adis Abeba, capital da Etiópia, para participar da reunião de chefes de Estado e de governo da União Africana. No ano passado, a organização internacional, que reúne os 54 países africanos, tornou-se membro permanente do G20, grupo que reúne as 19 economias mais ricas do planeta e a União Europeia. Este ano, o Brasil preside o G20 e será anfitrião da cúpula de chefes de Estado do grupo, em novembro, no Rio de Janeiro. 

"O Brasil precisa, de uma vez por todas, começar a retribuir a dívida histórica que nós temos com o povo africano", declarou Lula, na semana passada, durante agenda em Salvador, onde confirmou a viagem aos países africanos. É a segunda visita de Lula à África no terceiro mandato presidencial. No ano passado, ele foi à África do Sul, a Angola e a São Tomé e Príncipe, além de fazer uma rápida visita a Cabo Verde.

Guiana

Após o retorno da África, Lula deve visitar, na última semana de fevereiro, a Guiana, que sediará a cúpula anual do Mercado Comum e Comunidade do Caribe (Caricom), grupo regional criado em 1973 e que reúne 15 países caribenhos.

Lula já havia sinalizado a ida ao encontro no fim do ano passado. A visita ocorre em um contexto de tensões elevadas entre Guiana e Venezuela, em torno da disputa pelo território de Essequibo, reivindicado pelo governo venezuelano há mais de um século.

Após as duas viagens internacionais, Lula deverá concentrar suas atenções na agenda doméstica e viajar pelo país para anunciar ações do governo federal.  

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Entenda o que é a economia azul, um dos novos focos de atuação do BNDES

 Essa abordagem reconhece os oceanos como uma fonte de oportunidades para desenvolvimento econômico sustentável, inovação, comércio e empregos

Aloizio Mercadante, presidente do BNDES (Foto: Rossana Fraga / BNDES)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) anunciou sua incursão em quatro novas frentes estratégicas para impulsionar a chamada economia azul, uma iniciativa que ganha destaque nas discussões sobre as consequências das mudanças climáticas e os processos econômicos na busca de uma transição justa. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, revelou as quatro frentes durante um evento a bordo do navio de pesquisa hidroceanográfico Vital de Oliveira H-39, no Rio de Janeiro, com a presença de autoridades como as ministras do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, além do ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, e o comandante de Operações Navais e diretor-geral de Navegação, almirante de esquadra Wladmilson de Aguiar.

A iniciativa BNDES Azul visa potencializar as ações do Banco em andamento, gerando sinergias entre elas e abrindo novas frentes em áreas cruciais: o Planejamento Espacial Marinho (PEM) da costa brasileira, incentivos à inovação e descarbonização da frota naval, estímulo à infraestrutura portuária e apoio a projetos de recursos hídricos via Fundo Clima.

A economia azul, foco dessa iniciativa, destaca-se como uma das maiores economias globais, com os oceanos representando a 7ª posição em termos de valor agregado pela indústria oceânica, podendo atingir US$ 3 trilhões em 2030, segundo a OCDE. O PEM, uma das frentes estratégicas, permitirá o mapeamento e caracterização dos usos atuais e potenciais do ambiente marinho para a formulação de políticas públicas, em parceria com a Secretaria da Comissão Interministerial para Assuntos do Mar (SECIRM).

Outras frentes do projeto incluem incentivos à descarbonização da frota naval, por meio de tecnologias e combustíveis sustentáveis, o Programa BNDES Mais Inovação para estimular a inovação no setor naval e o apoio a novos ciclos de investimentos portuários. Além disso, o Fundo Clima, em 2024, destaca-se como uma peça-chave, possibilitando a inclusão de projetos relacionados a recursos hídricos.

O BNDES, que já possui cerca de R$ 22 bi em carteira relacionados à economia azul, busca consolidar sua posição como protagonista nesse segmento. Projetos de docagem, embarcações, estaleiros, navios petroleiros, turismo marinho, recuperação de manguezais e instrumentos de garantia para acesso a crédito estão entre as áreas contempladas.

Entenda o que é a economia azul – A economia azul refere-se a um conceito que destaca a importância econômica dos oceanos e dos recursos marinhos. Essa abordagem reconhece os oceanos como uma fonte de oportunidades para desenvolvimento econômico sustentável, inovação, comércio e empregos. O termo foi popularizado pela primeira vez pelo economista belga Gunter Pauli.

A economia azul abrange uma variedade de setores e atividades, incluindo pesca sustentável, aquicultura, turismo costeiro, transporte marítimo, energia renovável oceânica, biotecnologia marinha, exploração de minerais do fundo do mar e conservação dos ecossistemas marinhos.

O conceito destaca a importância de equilibrar o uso dos recursos marinhos com a preservação do meio ambiente marinho, promovendo práticas sustentáveis para garantir a saúde a longo prazo dos oceanos. A economia azul busca maximizar os benefícios econômicos derivados dos oceanos, ao mesmo tempo em que aborda desafios como a pesca excessiva, a poluição marinha e as mudanças climáticas.

No contexto do texto fornecido sobre o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) e suas iniciativas para impulsionar a economia azul, as ações incluem medidas como o Planejamento Espacial Marinho, incentivos à inovação e descarbonização da frota naval, estímulo à infraestrutura portuária e apoio a projetos de recursos hídricos. Essas frentes visam explorar de maneira sustentável os recursos marinhos e promover o desenvolvimento econômico associado aos oceanos.

Fonte: Brasil 247


Greve geral contra o neoliberalismo de Milei atrai multidão e é bem-sucedida na Argentina

 A Plaza del Congreso foi palco deste evento histórico e significativo, marcado pela consigna "A Pátria não se vende"

Greve em Buenos Aires contra o governo de Javier Milei 24/01/2024 (Foto: Télam)

Uma greve geral convocada em toda a Argentina reuniu uma imensa multidão, obtendo sucesso em sua realização. Milhares de pessoas participaram do protesto em todo o país contra a Lei da Motosserra, evidenciando a força do movimento. Os discursos, dirigidos principalmente aos legisladores, ocorreram poucas horas após a aprovação do parecer na madrugada. A Plaza del Congreso foi palco deste evento histórico e significativo, marcado pela consigna "A Pátria não se vende".

A mobilização, que se estendeu por diversas cidades como Rosario, Mar del Plata, Córdoba, Bariloche e Tucumán, foi acompanhada por expressivas manifestações. A repressão policial em alguns locais, como Tucumán, ressaltou a intensidade do descontentamento popular. Em Buenos Aires, a presença das Madres de Plaza de Mayo no palco principal, ao lado de líderes sindicais e sociais, conferiu ainda mais relevância à greve.

Os discursos dirigidos aos deputados peronistas enfatizaram a importância de votar contra a Lei da Motosserra, considerada prejudicial aos trabalhadores e à soberania nacional. Líderes políticos, como Axel Kicillof, e representantes sindicais, incluindo Carlos Acuña, Hugo Moyano e Hugo Yasky, participaram ativamente da mobilização. Figuras internacionais, como Rafael Freire, presidente da Confederação Sindical das Américas, solidificaram a união da América Latina à Argentina.

A greve geral foi bem-sucedida, apesar de tentativas de obstrução policial, e encerrou-se com a reafirmação de que "Argentina não abre mão da justiça social". O evento demonstrou a expressiva adesão e a calma com que transcorreu, evidenciando a força e determinação do movimento.

Fonte: Brasil 247

Cada grau a mais na temperatura contribui para um aumento de 5% nos casos de câncer de pele, diz estudo

 Pesquisa realizada pela Universidade de Oxford e pelo Wexham Park Hospital relaciona calor excessivo ligado às mudanças climáticas com a incidência de câncer não-melanoma

População enfrenta forte onda de calor no Rio de Janeiro (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Por Thais Szegö, da Agência Einstein As altas temperaturas podem provocar sintomas como cansaço, dores de cabeça e queda da pressão sanguínea. Há, ainda, riscos para a pele por conta da radiação solar extrema, segundo um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Oxford e do Wexham Park Hospital, ambos no Reino Unido. Os autores mostram que os casos de câncer não-melanoma crescem em 5% a cada grau Celsius a mais de temperatura.

Os pesquisadores, que nesse caso fizeram uma revisão de diversos estudos relacionados ao tema, chegaram a essa conclusão após analisar experimentos feitos com animais que recebem radiação ultravioleta com variações de fatores, como o tempo de incidência, o comprimento de onda e a dose de raios UV. Em seguida, as alterações provocadas nas células da pele dos ratos por cada combinação de fatores são analisadas e, dessa forma, é possível fazer cálculos para colocar o risco de desenvolvimento da doença na forma de números. 

O câncer de pele não-melanona ocorre, principalmente, nas áreas do corpo mais expostas ao sol e é caracterizado por feridas que não cicatrizam. O trabalho europeu foi feito com ratos e, por isso, ainda são necessárias evidências para confirmar se esses valores estão totalmente corretos, especialmente nos humanos. No entanto, os especialistas ouvidos pela Agência Einstein dizem que não restam dúvidas de que precisamos ficar cada vez mais atentos à proteção da pele.

“A radiação solar é composta por diferentes tipos de ondas: a infravermelha, que é a responsável pela sensação de calor e que acaba sendo maior no verão. Já a radiação ultravioleta (UVA e UVB), relacionada com efeitos danosos no tecido, como queimaduras, câncer de pele [melanoma e não-melanoma], envelhecimento precoce e manchas, acompanha essa elevação de temperatura”, explica Andrey Augusto Malvestiti, dermatologista do Hospital Israelita Albert Einstein. 

O câncer de pele não-melanoma é o mais frequente e responsável por 30% de todos os casos de tumores malignos registrados, segundo dados do Ministério da Saúde. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) é que para cada ano do triênio (2023 a 2025) surjam 220.490 novos casos, o que corresponde a um risco estimado de 101,95 por 100 mil habitantes. Se for detectado e tratado cedo, esse tipo de câncer tem alta chance de cura. 

O farmacêutico Maurizio Pupo, que é pesquisador e professor especialista em cosmetologia, ressalta que a radiação UV é mais nociva em relação à formação de tumores em temperaturas mais altas. “O chamado efeito estufa, que consiste entre outros fenômenos na formação de espessas camadas de metano e outros gases na atmosfera do planeta, dificulta o retorno de todos esses tipos de radiação ao espaço, provocando uma concentração maior na superfície da Terra, o que intensifica as consequências desastrosas que o sol provoca na nossa pele, como câncer de pele, fotoenvelhecimento, manchas, entre outros.”

Filtro solar deve ser usado diariamente

Os cuidados com a pele devem ser diários com o uso de filtro solar de boa qualidade e com fator de proteção (FPS) acima de 30. “Quanto mais alto for esse valor, mais tempo a cútis fica protegida. O ideal é sempre investir nos que têm valores superiores”, diz o dermatologista do Einstein. “Em relação aos outros detalhes do produto, o recomendado é que cada um escolha aquele com o qual se sente mais confortável e procure particularidades mais indicados para o seu tipo de pele, como fórmulas para as oleosas e com ativos antioxidantes, por exemplo.” 

O médico ressalta que todas as opções vendidas no mercado têm aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que mostra que são eficazes. Ele diz que, quanto mais a pessoa gostar das características do cosmético, como perfume e consistência, mais vai ter vontade de aplicá-lo e repassá-lo, o que deve acontecer a cada duas horas em média, sem nunca se esquecer de áreas como mãos, orelhas, pescoço, colo e nuca. Caso a pessoa entre na água, a orientação é reaplicar imediatamente o produto.

O dermatologista diz que outras medidas de proteção são o uso de roupas com proteção solar, viseira, chapéu ou boné e óculos. A aplicação de películas que barram os raios ultravioleta nos carros, janelas de casa e do escritório também é importante, assim como evitar ficar exposto ao sol entre às 10h e às 16h, horário de pico da radiação UVB. 

As altas temperaturas também são responsáveis pela desidratação do tecido, aparecimento de manchas, envelhecimento precoce e piora de doenças dermatológicas, entre elas, a psoríase e eczema. Por isso, é muito importante tomar muita água, utilizar hidratantes e protetores solares diariamente, reaplicar o produto com frequência e fazer, pelo menos, uma consulta anual com o dermatologista.

Fonte: Brasil 247 com Agência Einstein

Arma que matou indígena é de filho de fazendeiro, aponta perícia

 O tiro que matou a indígena conhecida como Nega Pataxó partiu da arma de um dos filhos de fazendeiros que tentaram recuperar, sem decisão judicial, a posse da Fazenda Inhuma

(Foto: Giuliana Miranda)

Por Gabriel Côrrea (Agência Brasil) - A perícia da Polícia Civil confirmou que o tiro que matou a indígena Maria de Fátima Muniz, conhecida como Nega Pataxó, na terra indígena Caramuru-Catarina Paraguassu, partiu da arma do filho de fazendeiros. Quatro armas foram apreendidas e dois homens presos, acusados do crime. 

Cerca de 200 ruralistas da região se mobilizaram através do WhatsApp para recuperar, sem decisão judicial, a posse da Fazenda Inhuma, ocupada por indígenas no sábado (20). Para o delegado Roberto Júnior, os resultados da perícia nas armas permitem concluir o inquérito policial. 

De acordo com a Fundação dos Povos Indígenas, o grupo que fez o ataque se autointitula "Invasão Zero" e tem o propósito de retomar o território Caramuru, no município de Potiraguá, sul da Bahia. Entre os feridos, também estava o cacique indígena Nailton Muniz, além de outros que foram hospitalizados. Ao todo, sete pessoas foram atingidas por armas de fogo. 

Segundo o delegado Roberto Júnior, a justiça estadual repassou o caso para instância federal. Agora, caberá à Polícia Federal continuar as investigações. 

Nessa terça-feira (23), o governo da Bahia oficializou a criação de uma companhia da Polícia Militar encarregada de mediar conflitos agrários e urbanos e coordenar ações de segurança para o cumprimento de mandados judiciais de manutenção ou reintegração de posse. 

O sul da Bahia vive um histórico de conflitos fundiários entre fazendeiros e indígenas Pataxó e Pataxó Hã Hã Hãe, que têm denunciado ameaças, violências e invasões. 

Nesta quarta (24), a Fundação Cultural Palmares expressou pesar. O presidente da fundação lembrou a execução, também na Bahia, da ialorixá, ativista e líder quilombola Mãe Bernadete, em agosto do ano passado, também em situação de disputa por terras. De acordo com o Conselho Indigenista Missionário, em pouco mais de 30 dias ocorreram oito investidas contra povos indígenas no sul da Bahia.  

Entramos em contato com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, que ainda não confirmou a identidade dos dois presos acusados da morte da indígena Maria de Fátima Muniz.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Governo prepara fundo de até R$ 6 bi para aéreas e plano de redução do querosene de aviação

 Governo deve lançar um plano de fortalecimento da aviação brasileira

Avião decola no aeroporto de Congonhas (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

BRASÍLIA (Reuters) – O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou nesta quarta-feira que já está em negociação para apresentar, nos próximos dez dias, o modelo de um fundo de financiamento voltado às companhias aéreas que contará com um montante entre 4 e 6 bilhões de reais, e ainda, na próxima semana, um plano de redução do querosene de aviação.

As informações foram repassadas pelo ministro no Palácio do Planalto, após reunião com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e a presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Jurema Monteiro.

"Em relação ao Fundo Nacional de Financiamento da Aviação Brasileira, a gente está querendo nesses próximos 10 dias -- já está em construção com o ministro (da Fazenda, Fernando) Haddad, com o presidente do BNDES, (Aloizio) Mercadante -- nós iremos apresentar ao país um fundo de financiamento da aviação brasileira para que as empresas aéreas possam buscar crédito, se capitalizar, e com isso poder ampliar investimentos na aviação, que vai desde refinanciamento de dívidas, de investimentos em manutenção, como também compras de novas aeronaves", disse Costa Filho a jornalistas.

Segundo o ministro, o fundo está sendo modelado -- a forma e o valor final ainda estão em discussão -- mas a ideia é que ele conte aproximadamente com um montante "entre 4 a 6 bi de financiamento".

Na reunião desta quarta, explicou, o governo pôde avançar na análise para lançar um plano de fortalecimento da aviação brasileira, o que inclui medidas para reduzir o querosene de aviação.

"Nós estamos nesses próximos dias dialogando com as aéreas e com a Petrobras, nós vamos avançar o diálogo com o presidente (da estatal) Jean Paul (Prates), para que a gente possa na próxima semana efetivamente apresentar uma proposta", disse Costa Filho.

Segundo o ministro, a discussão desses dois eixos da agenda da aviação civil é um reflexo do "compromisso" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dedicar um olhar mais atento ao setor, prejudicado pela pandemia de Covid-19.

Costa Filho adiantou, ainda, que resolvidas as questões do querosene e do fundo, o governo quer avançar na agenda, levando-se em conta a possibilidade de entrada de novas companhias no mercado, "não só internacionais, mas já há grupos de investidores brasileiros".

Em outra frente, a ideia é procurar o Poder Judiciário para discutir a judicialização do setor. O fortalecimento da aviação regional e a construção de novos aeroportos, prevista no Novo PAC, também estão no horizonte do ministro em um segundo momento.

"É importante realçar que o presidente Lula tomou a decisão de poder buscar alternativas que fortaleçam o setor da aviação brasileira", disse, ressaltando que o setor não contou com o apoio do governo federal na gestão anterior.

Na terça-feira, o ministro já havia afirmado que o governo discute as dificuldades financeiras de companhias aéreas e trabalha em "pontos estratégicos" que incluem linhas de crédito, diminuição do custo do querosene de aviação e redução da judicialização.

A Latam saiu, no final de 2022, de um processo de recuperação judicial iniciado durante a pandemia com um plano de reestruturação de 8 bilhões de dólares. Gol e Azul também têm enfrentado dificuldades financeiras nos últimos anos. A Azul realizou uma reestruturação no ano passado.

Reportagem do jornal Folha de S.Paulo afirmou neste mês que a Gol estaria considerando entrar com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, o que provocou queda das ações da companhia aérea.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Gleisi se solidariza aos argentinos: 'força na luta contra o governo fascista e ultraliberal'

 Presidente do PT defendeu a greve geral que parou a Argentina no dia de ontem

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 A presidente do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), se solidarizou aos argentinos que pararam o país em greve geral contras medidas recessivas e entreguistas de Javier Milei. "Parabéns aos nossos irmãos argentinos que pararam o país numa greve geral contra a destruição promovida por Milei. Menos de dois meses de mandato e já tirou direitos do povo e levou a Argentina à derrocada econômica, além de ameaçar quem protestar. Toda nossa solidariedade aos argentinos nesse momento de dificuldade e força na luta contra o governo fascista e ultraliberal. O país não está à venda", escreveu ela, em seu X. 

Saiba mais:

247 - Uma greve geral convocada em toda a Argentina reuniu uma imensa multidão, obtendo sucesso em sua realização. Milhares de pessoas participaram do protesto em todo o país contra a Lei da Motosserra, evidenciando a força do movimento. Os discursos, dirigidos principalmente aos legisladores, ocorreram poucas horas após a aprovação do parecer na madrugada. A Plaza del Congreso foi palco deste evento histórico e significativo, marcado pela consigna "A Pátria não se vende".

A mobilização, que se estendeu por diversas cidades como Rosario, Mar del Plata, Córdoba, Bariloche e Tucumán, foi acompanhada por expressivas manifestações. A repressão policial em alguns locais, como Tucumán, ressaltou a intensidade do descontentamento popular. Em Buenos Aires, a presença das Madres de Plaza de Mayo no palco principal, ao lado de líderes sindicais e sociais, conferiu ainda mais relevância à greve.

Os discursos dirigidos aos deputados peronistas enfatizaram a importância de votar contra a Lei da Motosserra, considerada prejudicial aos trabalhadores e à soberania nacional. Líderes políticos, como Axel Kicillof, e representantes sindicais, incluindo Carlos Acuña, Hugo Moyano e Hugo Yasky, participaram ativamente da mobilização. Figuras internacionais, como Rafael Freire, presidente da Confederação Sindical das Américas, solidificaram a união da América Latina à Argentina.

A greve geral foi bem-sucedida, apesar de tentativas de obstrução policial, e encerrou-se com a reafirmação de que "Argentina não abre mão da justiça social". O evento demonstrou a expressiva adesão e a calma com que transcorreu, evidenciando a força e determinação do movimento.

Fonte: Brasil 247

Mbappé supostamente irá assinar com o Real Madrid para a próxima temporada

 O salário anual aparentemente negociado seria em torno de 70 milhões de euros, mais 125 milhões em bônus de assinatura

Kylian Mbappé (Foto: Reuters)

 Kylian Mbappé está inclinado a não estender seu contrato atual com o PSG, que expira em 30 de junho deste ano. Há indícios de que o jogador francês fechou acordo com o Real Madrid para a próxima temporada, com um salário anual de cerca de 70 milhões de euros, além de 125 milhões em "bônus de assinatura do contrato". O novo contrato proposto teria uma duração de cinco anos com o clube espanhol.

Em uma tentativa de evitar a perda de sua maior estrela sem compensação, o Paris Saint Germain (PSG) está disposto a oferecer um salário anual de 100 milhões de euros. Mbappé, no entanto, afirmou que ainda não tomou uma decisão definitiva, assegurando que há um acordo com o PSG para proteger ambas as partes durante as negociações.

Como informado pelo Globo, o presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaifi, sugere que não está preocupado em perder o jogador e demonstra tranquilidade em relação à sua permanência. Ao contrário do que ocorreu no meio do ano passado, o PSG optou por manter a compostura e evita discutir abertamente o futuro do atacante.

Fonte: Brasil com informações do jornal O Globo