quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Brazão nega assassinato de Marielle e cita: 'ninguém está acima da lei'

 “Ronnie Lessa está querendo proteger alguém, mas ninguém está acima da lei”, diz conselheiro do TCE apontado em suposta delação de Ronie Lessa como mandante do crime

Bolsonaro, Marielle Franco e Domingos Brazão (Foto: Adriano Machado/Reuters | Mídia Ninja | Reprodução/TV Globo)

 O conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, apontado como o mandante da morte da vereadora Marielle Franco em suposta delação de Ronnie Lessa à PF, em entrevista ao Uol, negou ter qualquer participação no crime e ratificou que, caso a delação seja verdadeira, a intenção seria proteger o verdadeiro mandante do crime. “Minha participação nesse crime é zero. Já passaram mais de cinco delegados pela delegacia de homicídios e eu não posso imaginar que todos eles estejam arriscando a sua função pública e suas carreiras para me proteger”, destacou.

Sobre a acusação feita pela ex-PGR Raquel Dodge, em 2019, de que ele teria tentado obstruir as investigações sobre o caso, Brazão disse que “essas investigações foram conduzidas pela Polícia Federal, que concluiu que eu não havia participado de nenhum tipo de obstrução. Inclusive, penalizando aqueles que o fizeram e que estão presos”. 

Perguntado sobre o porquê de o seu nome ter sido apontado por Ronnie Lessa como mandante do assassinato de Marielle, Brazão alertou que é preciso ter responsabilidade com as informações e questionou a veracidade da delação. “Primeiro, eu não sei se isso é verdade, porque eu jamais tive acesso a esses autos. Quando peticionamos não nos deram acesso, sob a alegação de que não fazíamos parte do inquérito e, portanto, eles não eram obrigados a nos franquear acesso. Vocês estão me dando uma informação que eu não tenho. Não sei se vocês têm. Inclusive, a Polícia Federal emitiu uma nota dizendo que a tal delação não procede. Então, eu acredito que isso [a delação] não seja verdade. E, caso seja verdade, acho que a Polícia Federal estará diante de um outro crime, que é a pretensão desse marginal de querer proteger alguém ou receber alguns benefícios da justiça”, ponderou. 

Irmão do deputado federal Chiquinho Brazão, que em 2022 apoiou as candidaturas de Jair Bolsonaro à presidência, e de Flávio Bolsonaro ao senado, Domingos Brazão disse conhecer a família Bolsonaro, mas negou que mantenha proximidade com ela. Ele também analisou se o caso já estaria perto do fim e comentou a postagem feita pelo ex-presidente comemorando um possível desfecho no caso Marielle após a suposta delação de Lessa, o que cessaria, segundo ele, a “narrativa descomunal e proposital criada por grande parte da imprensa e pela militância da esquerda”, que tentava ligá-lo ao crime.  “Eu não tenho elementos para fazer esse julgamento. O que eu posso dizer é que seria maravilhoso se esse caso fosse concluído. Seria um conforto para a família da Marielle, para a minha família e para todos do estado do Rio de Janeiro e, principalmente, para a segurança da classe política. Porque esse é um crime que não pode passar em vão e todos os envolvidos precisam ser rigorosamente punidos. Quanto a Bolsonaro, não vou fazer juízo de valor sobre o que ele falou. Eu só não consigo imaginar a quem o Lessa possa estar querendo encobrir. E esse ‘não posso imaginar quem’ é bem amplo e eu prefiro confiar nas investigações”, destacou.

Questionado se a amplitude de sua desconfiança com o possível protegido de Ronnie Lessa na delação que o aponta como mandante do crime, poderia levá-lo a suspeitar do envolvimento da família Bolsonaro no crime, Brazão responde que “eu não acho nada. Quem tem que dar essa resposta são as autoridades que têm essa responsabilidade e essa competência. Eu só estou dizendo que é amplo, geral e irrestrito, e que todos nós temos que nos curvar às leis e obedecê-las. Como o ex-presidente gostava de falar, temos que estar dentro das quatro linhas. É isso!”. 

Brazão conclui reafirmando a sua certeza de que, caso a delação de Ronnie Lessa tenha mesmo acontecido, a intenção é proteger alguém. “Com certeza. Tenho absoluta certeza disso e posso garantir a vocês. Porque eu não conhecia, não tenho envolvimento e nem faço parte daquela gente. Vou repetir para todos que nos assistem, com certeza ele quer proteger alguém que não sou eu. Não serei leviano em dizer que seja alguém da família Bolsonaro, mas repito que ninguém está acima da lei”, finalizou. 

Fonte: Brasil 247 com UOL

Lula vai a São Paulo participar da solenidade de 90 anos da USP

 Celebração na Sala São Paulo marca o início das comemorações do aniversário da maior universidade do estado

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará presente na solenidade em homenagem aos 90 anos da Universidade de São Paulo (USP), nesta quinta-feira (25). O evento está marcado para as 18h e será realizado na Sala São Paulo, localizada no centro da capital paulista.

A celebração, que contará com um concerto da Orquestra Sinfônica da USP (Osusp), marca o início das comemorações do aniversário da maior universidade de São Paulo. Além da apresentação musical, a programação incluirá a entrega da Medalha Armando de Salles Oliveira a entidades que tiveram uma contribuição significativa na parceria com a USP ao longo dos anos.

Fonte: Brasil 247

CGU não foi notificada sobre decisão de Moraes autorizando acesso a provas contra Bolsonaro

 CGU disse em nota que busca identificar possíveis atuações indevidas

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | Antonio Augusto/Secom/TSE)

 A Controladoria-Geral da União (CGU) confirmou ter solicitado acesso às investigações em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo Jair Bolsonaro, mas ainda não foi notificada oficialmente sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes. 

Anteriormente, a imprensa divulgou que Moraes autorizou o compartilhamento de provas com a CGU de investigações que atingem Bolsonaro e aliados.

A CGU disse em nota que busca identificar possíveis atuações indevidas de servidores federais envolvidos nos inquéritos. "Importante dizer que as investigações serão conduzidas em sigilo", diz o documento. 

Fonte: Brasil 247

Uma guerra ampliada no Oriente Médio é cada vez mais provável

 A intervenção do Ansarallah em solidariedade ao martirizado povo palestino significou um ponto de inflexão na guerra de agressão israelense em Gaza

Apoiadores do movimento Houthi se reúnem para denunciar os ataques aéreos lançados pelos EUA e pela Grã-Bretanha contra o Iêmen, em Sanaa, Iêmen, 12 de janeiro de 2024 (Foto: REUTERS/Khaled Abdullah)

Por Eduardo Vasco (Strategic Culture) - A intervenção do Ansarallah em solidariedade ao martirizado povo palestino significou um ponto de inflexão na guerra de agressão israelense em Gaza. Certamente articulada com o Eixo da Resistência, obrigou os Estados Unidos a se envolverem militarmente no conflito de forma direta, mais em socorro dos monopólios comerciais internacionais do que à administração de Benjamin Netanyahu (este será o primeiro peão a cair, sem qualquer protesto de Washington).

Mas os americanos, que, com exceção da poderosa indústria bélica, não querem uma guerra generalizada, responderam muito timidamente, atacando apenas alvos selecionados no Iêmen. O Ansarallah disse que nenhuma infraestrutura importante foi atingida e que os ataques não chegaram nem mesmo a fazer cócegas em seu potencial militar. Portanto, continuará a interceptar navios que vão ou voltam de Israel passando pelo estreito de Bab al-Mandab.

Joe Biden violou as leis americanas ao autorizar um ataque militar sem consultar o Congresso, repetindo o que fez Donald Trump ao bombardear a Síria em 2017. Mas naquela época a Síria estava indefesa, destruída e em uma guerra interna, enquanto sua aliada Rússia ainda não tinha tantos atritos com Trump como tem com Biden. Agora é diferente para os EUA: os árabes estão na ofensiva, não na defensiva. E a Rússia quer mesmo é que Biden se afunde na lama.

Ao mesmo tempo, o Irã apreendeu um petroleiro norte-americano no mar de Omã como retaliação ao confisco de um navio de sua propriedade feito pelos EUA anteriormente. É claro que foi uma medida pensada politicamente.

Por enquanto, cada um está testando o seu adversário. O assassinato de lideranças do Hamas, do Hezbollah e da resistência iraquiana por Israel e EUA, bem como o atentado terrorista reivindicado pelo Estado Islâmico e com cheiro de Mossad e CIA, foram testes arriscados contra os iranianos. Elevaram o sentimento de vingança de Teerã e seus aliados.

EUA e Irã (em comunicação constante com Rússia e China) estão em um jogo de xadrez cada vez mais tenso neste momento. Nos últimos meses de 2023, várias tropas foram deslocadas para as fronteiras do Irã com seus vizinhos. Nesta semana, mísseis foram lançados contra alvos nas regiões do Iraque e da Síria ocupadas militarmente pelos EUA, e também contra o Paquistão, que atingiram grupos terroristas acusados de serem responsáveis por atentados recentes em território persa.

Esses ataques do Irã tiveram repercussões extremamente negativas para Teerã. Os governos de Iraque e Paquistão os condenaram duramente e a imprensa internacional já aumentou ainda mais a propaganda anti-iraniana – que vem crescendo nas últimas semanas. Obviamente o Irã ponderou tudo isso antes de realizar essas ações sem precedentes. Para arriscar perder muitos pontos com aliados chave, certamente Teerã imaginava que valeria a pena, pois isso foi uma demonstração de força aos EUA e a Israel. De fato, os alvos terroristas não passam de desculpa para o Irã: o verdadeiro alvo foi o Pentágono. Os iranianos mostraram que não têm medo de incendiar toda a região caso seus inimigos realmente queiram uma guerra.

O general de brigada Mohammad Reza Ashtiani, ministro da Defesa do Irã, deixou isso bem claro: “nós não vemos limites na defesa dos nossos interesses nacionais e do nosso povo, e certamente faremos isso com autoridade. Não importa de onde venham as ameaças contra a República Islâmica, nós vamos reagir e a resposta certamente será proporcional, decidida e forte.” Repetindo: “não importa de onde venham as ameaças contra a República Islâmica”…

Há cada vez mais indícios de que a guerra em Gaza se estenderá pelo Oriente Médio. Israel aparentemente reduziu as operações no norte de Gaza, o que pode sugerir que os sionistas estariam redirecionando recursos para outras frentes – como a libanesa, onde os atritos com o Hezbollah só aumentam. Em Israel, admite-se que seria quase impossível que os deslocados voltem para suas casas no norte do país sem que o Hezbollah seja obrigado a recuar. Um artigo no Haaretz é taxativo: “uma guerra com o Hezbollah é inevitável.” Seu autor, Chuck Freilich, um ex-conselheiro adjunto de segurança nacional de Tel Aviv, adverte que “há um perigo claro de um conflito direto entre Israel e Irã, e daí a uma confrontação regional mais ampla”. O Guardian tem o mesmo temor com relação aos EUA e seus aliados britânicos.

Os EUA, por sua vez, suspenderam o fornecimento de armas para a Ucrânia, talvez para focar no Oriente Médio, pois não têm condições de sustentar duas frentes tão difíceis ao mesmo tempo (e isso é uma confissão de que a Rússia já ganhou a guerra no leste europeu). Os EUA também voltaram a importar petróleo da Venezuela, talvez prevendo a impossibilidade de fazê-lo dos árabes devido a uma guerra.

Após os ataques sofridos pela coalizão EUA-Reino Unido, o conselho político supremo do Ansarallah emitiu um comunicado avisando que “todos os interesses americanos e britânicos agora são alvos legítimos das forças houthis”. Estão sob o raio de alcance dos mísseis iemenitas mais de 20 bases militares americanas, desde as instaladas no Djibouti até as que ficam em Israel, passando pelas do Egito, Iraque, Síria, Jordânia e de todos os países da Península Arábica.

Já são mais de 130 ataques contra as bases dos EUA no Iraque e na Síria, e eles ocorrem diariamente. Se os EUA não responderem à altura, as forças da resistência iraquiana ficarão ainda mais assanhadas. E elas são muito populares, levando o governo iraquiano a declarar publicamente que vai retirar as forças da coalizão imperialista de seu território – para não ficar para trás e ser engolido pelo movimento popular que apoia a resistência armada.

A grande popularidade de todo o Eixo da Resistência é comprovada por A+B através de numerosas pesquisas de opinião publicadas nos últimos meses e semanas, que refletem um amplo apoio ao Hamas e ao Hezbollah não apenas entre os palestinos e libaneses, mas em todo o mundo árabe. Esse apoio popular (além, é claro, da continuidade do genocídio em Gaza) é um impulso decisivo para uma ofensiva de grandes proporções contra o inimigo sionista e imperialista.

Todos sabem também que a Cisjordânia está “à beira da explosão”, como dizem muitos jornais. Os próprios atentados terroristas preocupam cada vez mais o exército e a polícia israelense. Porque estes não têm condições de lutar contra forças tão poderosas em tantas frentes de batalha – os gastos com a guerra e o bloqueio econômico houthi estão levando a economia de Israel ao colapso e Gaza já é uma areia movediça para os soldados israelenses. Logo, os EUA seriam absolutamente obrigados a ir em socorro de Israel. Para os EUA, se Israel cair, a queda de sua dominação mundial é certa e quase iminente.

Cada vez menos barcos navegam pelo Mar Vermelho. Mais do que um temor pela intervenção dos revolucionários iemenitas, trata-se de um receio de serem engolidos por uma verdadeira guerra na região. As agências de notícias dizem que Alemanha e Dinamarca poderiam enviar seus navios de guerra para lá nos próximos dias. A crise no Mar Vermelho pode levar à redução do PIB global, segundo um novo relatório do Banco Mundial. Isso provavelmente não ocorreria se a crise terminasse rapidamente, mas somente se ela continuar, o que sugere uma escalada e, possivelmente, a explosão fatal.

Tudo o que podemos fazer até o momento é especular com base nas notícias que são publicadas pela imprensa internacional. Mas as movimentações indicam que os tambores da guerra estão prestes a rufar.

Fonte: Brasil 247 com Strategic Culture

Conib é a maior causadora de antissemitismo no Brasil, diz Nassif

 De acordo com o jornalista, a Confederação Israelita do Brasil não tem o 'mínimo de empatia em relação aos palestinos'

Nassif (Foto: Sindjorce| )

O jornalista Luis Nassif destacou nesta quarta-feira (24) que a "arrogância" da Confederação Israelita do Brasil (Conib) é a "maior alimentadora do antissemitismo" no País.

"Se a Conib tivesse um mínimo de empatia em relação aos palestinos, ajudaria a reduzir o antissemitismo. Mas hoje em dia sua arrogância é a maior alimentadora do antissemitismo nacional. É hora de limpar Israel de Netaniahu e a comunidade judaica da Conib", afirmou.

A Conib atacou o ex-presidente do PT José Genoino por defender o movimento internacional de boicote a produtos ligados a Israel. A entidade sionista também pediu censura prévia a posts feitos pelo jornalista Breno Altman, que tem denunciado o genocídio cometido por palestinos em Gaza.

Em novos ataques, desta vez contra a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), a confederação afirmou que "repudia os comentários" da parlamentar após a dirigente denunciar perseguição contra o jornalista. 

"A deputada faz uma afirmação preconceituosa em relação à Conib", disse a instituição em nota divulgada no dia 31 de dezembro. Dias depois, a dirigente do PT disse que "não vamos nos calar diante das pressões indevidas desta entidade".

A confederação também atacou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por ter declarado apoio a uma peça de acusação feita pela África do Sul contra Israel por crimes no Oriente Médio. A Conib também convidou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para Israel, governado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.  

Fonte: Brasil 247

Brasil é autorizado a exportar bovinos vivos e outros produtos ao Paquistão, diz MAPA

 Abertura de mercados, segundo o ministério, é fruto de um trabalho conjunto com o ministério das Relações Exteriores

Gado na cidade de Tailândia, no Pará (Foto: PILAR OLIVARES - REUTERS)

(Reuters) - O governo federal recebeu nesta semana autorização para exportar bovinos vivos, embriões de bovinos (in vivo e in vitro) e sêmen bovino para o Paquistão, além de alevinos de tilápia para as Filipinas, informou o Ministério da Agricultura em comunicado nesta quarta-feira.

O Brasil exportou ao Paquistão 298,1 milhões de dólares em 2023, sendo que 82% desse montante foram de fibras e têxteis, complexo soja e produtos florestais.

Já para as Filipinas, as exportações do Brasil somaram 918,26 milhões de dólares no ano passado, com a carne representando 76% do valor total.

A abertura desses mercados, segundo o ministério, é fruto de um trabalho conjunto com o ministério das Relações Exteriores adotado desde o ano passado, que tem ampliado as relações comerciais do Brasil com o exterior.

"Neste ano, com o apoio do ministro (da Agricultura) Carlos Fávaro, buscaremos ainda mais novas oportunidades para os produtores do agro nacional exportarem dezenas de produtos e acessarem destinos até então inéditos, gerando renda e emprego em todo o país", disse no comunicado o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

APUCARANA: Central de Atendimento à Dengue tem grande procura no primeiro dia


Em seu primeiro dia de funcionamento, a Central de Atendimento de Combate à Dengue, instalada no Ginásio Lagoão, havia atendido até as 16 horas desta quarta-feira 226 pessoas com sintomas clínicos da doença. O horário do serviço emergencial estruturado pela prefeitura no hall de entrada da praça esportiva se estende até as 22 horas, de segunda-feira a sexta-feira.

“Aqui no Lagoão está funcionando um ponto de apoio para prestação de atendimento médico às pessoas com sintomas de dengue devido à alta demanda de casos. Preparamos uma estrutura para receber a população de um modo geral, mas destacamos que as Unidades Básicas de Saúde, a UPA e a UBS Bolivar Pavão continuam sendo uma opção de atendimento para os casos de dengue”, orienta o superintendente da Atenção Básica da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Odarlone Orente.

O prefeito Junior da Femac destaca que a Central de Atendimento da Dengue é resultado de um grande trabalho de planejamento da prefeitura, com o envolvimento de todas as secretarias municipais. “Essa estrutura foi montada porque queremos dar todas as condições para as pessoas se tratarem e se recuperarem. Os apucaranenses têm a partir de hoje mais um espaço organizado e adequado quando necessitam de atendimento da dengue”, afirma Junior da Femac.

Maria José da Costa, 62 anos, está entre os pacientes atendidos no Lagoão na tarde de hoje e que necessitou de hidratação venosa (soro na veia). “O atendimento está sendo bom. Tudo organizado e com conforto. Estou recebendo o serviço médico que precisava nesta condição”, declara Maria José.

A estrutura montada no hall de entrada da praça esportiva, com capacidade para atender até 500 pacientes por dia, começa pela ala da recepção, seguida do setor de triagem e da sala de espera para consulta.

Dando sequencia ao protocolo de atendimento foram instalados 6 consultórios médicos que têm em anexo a sala de soroterapia com 30 cadeiras apropriadas para tratar os pacientes com hidratação venosa (soro na veia).

A implantação da Central de Atendimento de Combate à Dengue, que vai atender de 8 as 22 horas, de segunda-feira a sexta-feira, tem o objetivo de desafogar a demanda da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e da Unidade Básica de Saúde Bolivar Pavão, que se tornou ponto de referência em casos de dengue na cidade.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana inicia cursos do “Qualifica Paraná”


 Começaram a ser ministrados hoje em Apucarana, na “Carreta do Qualifica Paraná” instalada no estacionamento do Ginásio Lagoão, os cursos profissionalizantes “Operador de Impressora 3D e Corte a Laser” e “Desenvolvimento de Peças com Scanner e Impressora 3D”, cada um com turma de 18 alunos.

“É a primeira vez que esses cursos são ofertados no Paraná e a prefeitura de Apucarana conseguiu trazer para nossa cidade, numa parceria com o Governo do Estado, via Secretaria do Trabalho e Emprego, e a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), por meio do Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai)”, detalha o prefeito Junior da Femac.

Ao dar boas vindas aos alunos, Junior da Femac encorajou cada estudante a ter persistência para concluir o curso. “Por meio da Agência do Trabalhador, vocês sairão trabalhando dessa qualificação. Quero ver todos encontrando um caminho profissional e de felicidade com o aprendizado adquirido aqui”, afirma o prefeito.

A aula inaugural dos dois cursos também foi prestigiada pelo Secretário de Indústria, Comércio e Emprego, Édson Estrope; pelo gerente da Agência do Trabalhador, Neno Leiroz; e pelo coordenador do Centro de Qualificação Total, Luiz Vilas Boas.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Nesta quinta-feira Mutirão da Dengue começa atender a região do Marcos Freire


O Mutirão de Combate à Dengue concluiu hoje a coleta de materiais inservíveis na região do Parque Bela Vista e Núcleo Afonso Camargo, onde também foram atendidos os jardins Itália, Novo Horizonte, Uirapuru e Joaquim Vicente de Castro, além do Recanto Palmares.

Foram recolhidos em dois dias de trabalho nestes bairros 41 caminhões de material que poderiam servir de criadouros para o mosquito da dengue, bem como móveis para descarte. Nesta quinta-feira o Mutirão começa atender a região do Núcleo Marcos Freire, incluindo o núcleo Mathias Hoffman, jardins Ouro Fino e Planalto.

O Mutirão de Combate à Dengue já atendeu diversos bairros das regiões Djalma Mendes, Sanches dos Santos, Solo Sagrado, Dom Romeu, Vila Regina, Vila Apucarana, Núcleo João Paulo, Parque Bela Vista e Núcleo Afonso Camargo. Esse trabalho já resultou na coleta de mais 241 caminhões lotados de materiais inservíveis, tais como latas, garrafas, peças de plástico, pneus e móveis para descarte, entre outros.

Apucarana enfrenta uma epidemia de dengue. O mutirão de combate à doença visa principalmente recolher recipientes que possam acumular água e se tornarem criadouro do mosquito Aedes Aegypti, como latas, garrafas, peças de plástico e inservíveis, como móveis para descarte, para serem recolhidos pelos caminhões da prefeitura.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Major Meira assume comando do 11º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Apucarana

 Em visita ao prefeito Junior da Femac na tarde desta quarta-feira, o tenente-coronel Leandro Zotelli de Mattos comunicou que está passando amanhã o comando 11º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Apucarana para major Élcio José de Meira, atual subcomandante da corporação.

Tenente-coronel Zotelli, que ficou à frente da 11º Grupamento por dois anos, irá trabalhar na capital do estado, ocupando o cargo de subdiretor da diretoria de apoio logístico do Comando do Corpo de Bombeiro do Paraná.

“Comandante Zotelli vai deixar um marco de diálogo com a comunidade, sendo responsável pela implantação de uma seção dos bombeiros em Mauá da Serra, e trabalho conjunto com a prefeitura. Agora com major Meira vamos continuar tendo uma parceria de resultados com o 11º Grupamento dos Bombeiros”, afirmou Junior da Femac.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: 61ª Prova Pedestre 28 de Janeiro será lançada nesta quinta-feira


 Será realizado nesta quinta-feira (25/01), a partir das 18 horas, no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), em Apucarana, o lançamento da 61ª edição da Prova Pedestre 28 de Janeiro, competição tradicional que faz parte das comemorações dos 80 anos do município.

A competição ocorrerá neste sábado (27/01), com largadas defronte ao Bradesco, na Praça Rui Barbosa. A 24ª edição da Vinteoitinha tem início às 15h30, a prova de 5 quilômetros começará às 19 horas e a corrida de 10 quilômetros tem largada às 20h15.

No lançamento nesta quinta-feira estão confirmados os apoiadores da prova e os atletas africanos Moses Kibet, de Uganda; Josephat Gisemo, da Tanzânia; Vestus Cheboi Chemjor e Faridad Jepchirchir Chelanga, que estarão acompanhados do ex-atleta Moacir Marconi, o Coquinho, que agencia os quatro competidores.

“A prova nesse ano é uma edição histórica, pois faz parte do 80º aniversário de Apucarana e que terá 4.500 atletas, quebrando assim o recorde de participantes. Com certeza será uma festa inesquecível para os atletas e para a nossa população”, destaca o prefeito Junior da Femac.

“Tudo está sendo preparado com muito carinho pela nossa equipe de trabalho. A competição promete ser bastante disputada tanto na corrida de 5 quilômetros como também na prova de 10 quilômetros. Ainda teremos abrindo o evento a 24ª edição da Vinteoitinha, com a presença de mais de 800 atletas, também batendo o recorde de participantes”, frisa o professor Tom Barros, secretário municipal de Esportes.

ATRAÇÃO NA PROVA 28 – De acordo com Tom Barros, outra novidade para o evento neste sábado será a presença do ex-atleta Zequinha Barbosa, que por muitos anos defendeu a Seleção Brasileira de Atletismo. “O Zequinha, que tem um currículo fantástico no esporte, vem prestigiar nossa prova. Ele disputou quatro olimpíadas, três jogos pan-americanos e nove campeonatos mundiais participando da prova de 800 metros”, disse Tom.

Zequinha disputou os Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles (EUA), de 1988, em Seul (Coreia do Sul), de 1992, em Barcelona (Espanha) e de 1996, em Atlanta (EUA).

Tom também destacou que mais uma atleta africana participará da prova de 10 quilômetros neste sábado. Trata-se de Hawi Sirnesa Tura, da Etiópia, campeã da Corrida de Angra dos Reis-RJ e vice-campeã da Meia Maratona de Porto Seguro-BA, competições que aconteceram no ano passado.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Otan dá início a maior exercício militar desde a Guerra Fria

 Cerca de 90.000 soldados dos EUA e de outras nações aliadas da Otan devem se juntar aos exercícios "Steadfast Defender 2024"

Sede da Otan em Bruxelas (Foto: REUTERS/Yves Herman/)

(Reuters) - O navio de desembarque Gunston Hall, da Marinha dos Estados Unidos, zarpou nesta quarta-feira (24), marcando o primeiro movimento do maior exercício da Otan desde a Guerra Fria, disseram autoridades. 

Cerca de 90.000 soldados dos EUA e de outras nações aliadas da Otan devem se juntar aos exercícios "Steadfast Defender 2024", que serão realizados até maio. 

Mais de 50 navios -- de porta-aviões a destróieres -- participarão do exercício, assim como mais de 80 caças, helicópteros e drones, além de pelo menos 1.100 veículos de combate, incluindo 133 tanques e 533 veículos de combate de infantaria. 

Os exercícios servirão de ensaio para a execução de planos regionais da Otan, os primeiros desenhados pela aliança em décadas, detalhando como responderia a um ataque russo. 

A Otan não mencionou a Rússia especificamente em seu anúncio. Mas seu principal documento estratégico identifica a Rússia como a ameaça mais direta e significativa à segurança dos membros da Otan. 

O exercício é realizado em um momento-chave, após a invasão da Rússia à Ucrânia dar início à guerra mais letal em solo europeu em mais de 70 anos. 

A escala do exercício Steadfast Defender 2024 da Otan marca um "retorno irrevogável" da aliança aos esquemas da Guerra Fria, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Alexander Grushko, à agência de noticias estatal RIA em comentários publicados no domingo

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Estudante de arquitetura da UFRGS é morta a tiros durante pesquisa de campo em Porto Alegre

 Sarah Silva, de 28 anos, estaria fazendo uma atividade para o TCC na Ilha das Flores, em Porto Alegre, quando foi atingida pelos disparos

Sarah Silva Domingues (Foto: Arquivo Pessoal)

Uma estudante de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), identificada como Sarah Silva, foi morta a tiros na noite de terça-feira (23). Ela, com 28 anos, estaria fazendo uma atividade para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na Ilha das Flores, em Porto Alegre, quando foi atingida pelos disparos. A informação foi publicada na RBS TV

De acordo com a Polícia Civil, um homem de 53 anos, com antecedentes criminais por porte de arma e ameaça, também foi assassinado. Ele não teve a identidade divulgada, mas era o dono de um mercado na região e seria o principal alvo dos criminosos. As investigações apontaram que a estudante não tinha qualquer vinculação com o homem assassinado.

A estudante estaria fazendo registros fotográficos da região. O trabalho seria entregue no próximo mês. "Ela não morreu em vão", Helena Andrade Ew, colega e amiga da estudante. "Ela é vítima da violência nas periferias que vivenciamos todos os dias. E ela lutava e estudava por justiça social, inclusive o trabalho de graduação dela era sobre isso", afirmou.

Fonte: Brasil 247 com RBS TV

Guiana e Venezuela mandam chanceleres a Brasília para discutir disputa por Essequibo

 O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, e o assessor especial do presidente Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim, deverão participar da reunião

Celso Amorim, Nicolas Maduro (círculo, em cima), Irfaan Ali e militares venezuelanos (Foto: REUTERS/Adriano Machado | REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria I Reuters)

 Os ministros das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, e da Guiana, Hugh Hilton Todd, devem se encontrar nesta quinta-feira (25), em Brasília (DF), para continuar as negociações sobre a disputa pelo território de Essequibo pelos dois países. O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, e o assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assuntos internacionais, Celso Amorim, deverão participar da reunião. 

Venezuelanos aprovaram no ano passado um plebiscito para a anexação da região de Essequibo, que tem quase 160 mil quilômetros quadrados e representa cerca de 70% do território da Guiana. O território é rico em petróleo. 

Em dezembro, os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, concordaram que precisa haver um diálogo permanente entre os dois países para uma saída pacífica. Também deram sinal positivo para que o governo brasileiro seja um intermediário nas negociações. 

O presidente Lula determinou reforço militar na tríplice fronteira norte (Brasil, Venezuela e Guiana), em Roraima. O chefe de Estado mobilizou a diplomacia para coordenar uma posição conjunta dos países da América do Sul por uma saída negociada e contra qualquer tipo de violação territorial.

Fonte: Brasil 247

Justiça da Argentina invalida parte do decreto de choque neoliberal de Milei

 Juíza trabalhista de plantão Liliana Rodríguez Fernández aceitou parcialmente a ação da Confederação Geral do Trabalho (CGT)

Javier Milei (Foto: Reuters/Matias Baglietto)

A justiça trabalhista da Argentina declarou a invalidade de seis artigos do Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) de choque neoliberal do governo de Javier Milei, informou a agência Télam

A decisão foi tomada pela juíza trabalhista de plantão Liliana Rodríguez Fernández. A magistrada parcialmente aceitou a ação da Confederação Geral do Trabalho (CGT), que fez greve nacional contra o DNU e o projeto de Lei Bases na quarta-feira.

A juíza decidiu "declarar a invalidez dos artigos 73, 79, 86, 87, 88 e 97" do DNU 70/2023, embora tenha esclarecido que "terá validade formal no caso de ratificação por ambas as Câmaras durante o período das sessões extraordinárias em curso, ou sua vigência cessará automaticamente em caso contrário".

A juíza trabalhista limitou sua decisão aos artigos do DNU que, em sua opinião, afetam "diretamente" os interesses da CGT por afetar direitos coletivos dos trabalhadores, de acordo com fontes judiciais.

"Através do artigo 73, que modifica as condições de retenção da contribuição sindical; o artigo 79, que estabelece regras para negociação coletiva; o artigo 86, que modifica a validade das cláusulas obrigacionais; os artigos 87 e 88, que incorporam os artigos 20 bis e 20 ter à lei 23551; e o artigo 97, que regula os serviços essenciais no contexto de conflitos coletivos", resumiu a juíza em sua decisão de 10 páginas.

"E, embora tenha sido o próprio Poder Executivo que incorporou a discussão das sessões extraordinárias a questão da ratificação do DNU 70/2023 (ver o já mencionado artigo 654 do Projeto de Lei de 'Bases...'). Embora esse argumento seja suficiente para invalidar as normas mencionadas, também não se pode ignorar que a necessidade e a urgência da reforma não estão devidamente justificadas", continuou a juíza.

"Ao contrário, não se pode presumir (a suposta necessidade e urgência) ao analisar a correlação entre as dificuldades econômicas descritas (conhecidas por todos) e a possibilidade de resolvê-las com o conjunto das normas contidas no Título IV", acrescentou.

"Normas relacionadas ao conceito de 'situação legal de desemprego', à forma como os recibos de pagamento são elaborados ou às modificações nas presunções ou no ônus da prova não parecem ter impacto imediato nos problemas macroeconômicos citados no próprio decreto", observou a juíza.

Nesse ponto, a magistrada esclareceu: "Não faço juízo de valor sobre a necessidade de algumas das reformas propostas, mas claramente a urgência invocada para todas elas não está configurada".

"Devo reiterar, para ser precisa quanto aos fundamentos desta decisão, que não estou analisando aqui a conveniência ou inconveniência econômica ou social da reforma (aspecto em princípio alheio ao controle judicial), as vantagens ou desvantagens no nível de emprego ou no estímulo à economia que podem decorrer de sua aprovação e, muito menos, minhas próprias preferências, julgamentos de valor ou critérios individuais em relação a todas as normas envolvidas", explicou a juíza.

"Independentemente de qualquer análise sobre o conteúdo normativo do DNU 70/2023, aqui não foram cumpridos os requisitos constitucionais para que tal instrumento possa ser considerado válido", concluiu.

Fonte; Brasil 247 com Télam

Rapaz amarrado com cordas por policiais pede indenização por tortura

 A ação pede a condenação do estado de São Paulo pela prática de tortura cometida por policiais militares no exercício da profissão

Policiais prendem homem no estado de São Paulo (Foto: Reprodução)

A defesa do rapaz amarrado pelos pés e mãos com corda durante uma abordagem policial protocolou pedido de indenização por danos morais de R$ 1 milhão na Justiça paulista, nesta terça-feira (23). A ação pede a condenação do estado de São Paulo pela prática de tortura cometida por policiais militares no exercício da profissão.

“Como um verdadeiro animal, remetendo às imagens degradantes da época da escravatura, o autor foi mantido com seus pés e suas mãos amarrados por mais de três horas, conforme o depoimento da testemunha”, aponta o advogado na ação ajuizada. As agressões contra Robson Rodrigo Francisco começaram após sua recusa em sentar-se, destacou o advogado José Luiz de Oliveira Júnior.

Imagens das câmeras corporais dos policiais militares e do sistema de segurança de um prédio, reunidas e divulgadas pelo G1, revelaram que o então suspeito já estava algemado quando foi amarrado por cordas. Um dos policiais aperta as amarrações, deixando mãos e pés bem juntos, atrás do corpo do rapaz, na altura do quadril.

Com base nas imagens, o advogado reforçou que não houve qualquer agressão por parte de Robson que pudesse desencadear tal conduta dos agentes. “Em razão da violação à sua integridade física e moral, em decorrência de uma abordagem policial excessiva e violenta, baseada em pura tortura ao custodiado, é que o autor propõe a presente”, destaca a ação, que classifica a conduta dos policiais de tratamento desumano e degradante.

A defesa cita ainda a previsão na legislação sobre o direito de Robson em receber tratamento digno mesmo em situação de privação de sua liberdade e o entendimento pela responsabilização do estado nos casos de abuso de autoridade cometido por policiais militares no exercício da profissão.

"Ação é pertinente"

Diretora executiva do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), Marina Dias avalia que a ação indenizatória em favor de Robson é pertinente. Ela acrescenta que é indiscutível que houve dano moral e abuso do estado. “A gente precisa cada vez mais entrar com ações indenizatórias sempre que existe uma situação de violência do estado praticada, porque é uma forma de começar a estabelecer a responsabilidade do estado com relação a essas violações e a importância de mudar essa realidade”, disse.

Ela ressalta que, no Brasil, a política de segurança pública está focada no policiamento ostensivo, o que resulta no uso da abordagem policial como instrumento de controle de determinados territórios e determinados corpos, além de uma presença opressiva do estado. Ela chama atenção para a ocorrência de racismo nas abordagens, revelada na pesquisa “Por que eu?”, do IDDD, que mostrou que, a cada dez pessoas abordadas, oito são negras.

“A abordagem tem que acontecer dentro dos limites da Constituição Federal, em respeito à dignidade da pessoa humana. Jamais, mesmo que a pessoa seja resistente, se pode amarrar uma pessoa. Isso é gravíssimo, existem protocolos para o uso da força, e certamente esses protocolos não foram seguidos por esses policiais”, disse Marina Dias, sobre o caso Robson.

Para evitar casos de excesso de uso da força e práticas violentas cometidas por agentes de estado, ela aponta a necessidade de o Ministério Público exercer o seu dever de controle da polícia e o Judiciário fazer o controle constitucional das ações da polícia. Além disso, ela indica uma capacitação da polícia sobre o tema, inclusive com relação a letramento racial.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou, em nota, que os policiais envolvidos na ocorrência retornaram às atividades de policiamento ostensivo em agosto de 2023 após período de avaliação psicológica. “O caso em questão foi investigado por meio de Inquérito Policial Militar (IPM) e remetido ao Tribunal de Justiça [Militar] também em agosto”, diz a nota.

Histórico

Em junho do ano passado, o então suspeito foi amarrado pelos pés e mãos com corda por policiais militares durante uma abordagem que resultou em prisão por furto. Robson foi amarrado de forma que não conseguisse ficar em pé nem sentado, após ser encontrado com duas caixas de chocolate, que seriam fruto do crime.

Em outubro do ano passado, em audiência na Justiça paulista, Robson assumiu o furto das duas caixas de chocolate, mas não foi sentenciado. Ele está atualmente em liberdade provisória. Ainda não há data para a próxima audiência, segundo o advogado de defesa.

Em vídeo feito por testemunha na ocasião da prisão, quando o então suspeito foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), é possível vê-lo no chão, enquanto os policiais estão em pé. Na sequência, o rapaz é arrastado pelo chão por um dos agentes para dentro de uma sala. Depois, Robson é carregado por dois policiais, que o seguram pela corda e pela camiseta. Ainda amarrado, ele é colocado no porta-malas de uma viatura.

No mesmo mês da prisão, o caso já teve desdobramento na Justiça paulista, que o tornou réu, enquanto seis policiais, que estavam afastados das atividades operacionais, ainda passavam por investigação para apurar “eventuais excessos”. Advogados de entidades de direitos humanos ouvidos pela Agência Brasil avaliaram que em nenhum cenário tal conduta dos policiais, durante a prisão de Robson, seria aceitável. As cenas foram comparadas ao período da escravização e barbárie.

Fonte: Brasil 247

Lewandowski convida, e Andrei Passos aceita permanecer no comando da PF

 Futuro ministro da Justiça conduz a transição na pasta e já tem definidos alguns nomes de sua equipe

Ricardo Lewandowski e Andrei Passos (Foto: ABR)

Após ser convidado por Ricardo Lewandowski, futuro ministro da Justiça, o atual diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos, aceitou permanecer no cargo, de acordo com o portal UOL

Após o início do processo de transição na pasta, Lewandowski e Passos tiveram um encontro, onde a decisão foi tomada. O atual ministro, Flávio Dino, deixará o cargo para tornar-se ministro do Supremo Tribunal Federal. 

Na equipe de Lewandowski, já estavam confirmados: Manoel Carlos de Almeida Neto (Secretaria Executiva); Mario Sarrubbo (Secretaria Nacional de Segurança Pública) e Ana Maria Alvarenga Mamede (Chefe de Gabinete). 

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Carlos Jordy: Justiça rejeita queixa- crime de deputado indiciado em inquérito das milícias

 O parlamentar bolsonarista foi ao Judiciário contra o ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT)

Carlos Jordy (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

 O Ministério Público (MP-RJ) e o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) rejeitaram e arquivaram a queixa-crime por injúria movida pelo deputado federal Carlos Jordy (PL) contra o ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT). O parlamentar foi condenado a pagar as custas do processo. A audiência aconteceu nessa terça-feira (23).

Um partidário do parlamentar de extrema-direita agrediu verbalmente o ex-prefeito, que em sua defesa rebateu "associando Jordy a milicianos", em julho do ano passado. A informação foi publicada na coluna de Ancelmo Gois.

O deputado Carlos Jordy foi alvo de operação sobre o 8 de janeiro. Policiais federais apuram o envolvimento de incitadores, planejadores e financiadores dos atos golpistas que aconteceram em Brasília (DF). O deputado também foi indiciado no inquérito das milícias digitais e das fake news.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna de Ancelmo Gois