segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Nova política industrial pode oferecer "salto de qualidade" ao Brasil, afirma Lula

 'O Brasil precisa superar esse problema de nunca ser um país definitivamente grande e desenvolvido. Estamos sempre na beira mas nunca chegamos lá", disse o presidente

Lançamento da Nova Indústria Brasil (Foto: Ricardo Stuckert)

 O presidente Lula (PT) fez um breve discurso no lançamento da nova política industrial brasileira no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (22), em uma reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), presidido pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB). A reunião acontece para discutir e aprovar a nova política industrial brasileira, que traça as diretrizes para o desenvolvimento do setor até 2033. O anúncio representa uma iniciativa robusta para impulsionar a reindustrialização do Brasil, fortalecendo sua posição como potência industrial global.

Em sua fala, o presidente elogiou a "capacidade de produção" intelectual dos membros do CNDI e afirmou que os R$ 300 bilhões que serão aportados no plano do governo federal para a indústria são "um alento de que a gente pode sair do patamar em que a gente se encontra e dar um salto de qualidade". "Para isso, é importante que a gente possa ter uma sequência de exigência de cumprimento das coisas que aqui foram discutidas", acrescentou. 

"É muito importante para o Brasil que a gente volte a ter uma política industrial inovadora, totalmente digitalizada, como o mundo exige hoje, e que a gente possa superar de uma vez por todas esse problema do Brasil nunca ser um país definitivamente grande e desenvolvido. Nós estamos sempre na beira mas nunca chegamos lá. Nós tínhamos chegado à 6ª economia, voltamos para a 12ª, chegamos à 9ª agora - mas não porque nós crescemos, mas porque os outros caíram. E isso não é motivo de orgulho", afirmou ainda o presidente.

Na sequência, Lula citou a necessidade de o Brasil financiar as exportações de sua indústria. "Muitas vezes, para que o Brasil se torne competitivo, o Brasil tem que financiar algumas das coisas que ele quer exportar. A gente não pode agir como a gente sempre agiu, achando que todo mundo é obrigado a gostar do Brasil, que todo mundo vai comprar do Brasil sem que a gente cumpra com as nossas obrigações. O debate a nível de mercado internacional é muito competitivo. É uma guerra. Eu estava em Londres em 2008 na segunda reunião que a gente fez do G20 e a gente tinha discutido que era definitivamente para acabar com o protecionismo como forma de recuperar a indústria. O que aconteceu quando terminou a reunião? O protecionismo aumentou mais do que nunca, porque muita gente fala em livre mercado quando é para vender, mas quando é para comprar ele protege seu mercado como ninguém".

"Essa reunião só merece a gente dizer: finalmente o Brasil juntou um grupo de pessoas que vai fazer com que aconteça  no Brasil uma política industrial, e em uma parceria entre a iniciativa privada e o poder público", finalizou.

Fonte: Brasil 247

Delação de Ronnie Lessa poderá envolver o clã Bolsonaro na morte de Marielle Franco

 Ex-PM confessou o crime e dará detalhes sobre o planejamento da morte, mandante e financiadores. Acordo ainda precisa ser homologado pela Justiça

delação premiada do ex-policial Militar Ronnie Lessa no âmbito das investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018, deverá envolver o clã Bolsonaro, diz o Jornal GGN. O acordo revelado no domingo (21) ainda precisa ser homologado pela Justiça.

“Ronnie Lessa foi preso em março de 2019, já indiciado por duplo homicídio qualificado. No ano seguinte, ele foi condenado a 71 anos de prisão. Sem avanços durante o governo Bolsonaro, a investigação restringia que Lessa seria também o mandante do assassinato, o que ele nega”, destaca a reportagem. 

Em 2020, “o motorista de Lessa no crime, Élcio Queiroz, que também foi preso, prestou depoimento aos investigadores e afirmou que o então presidente Jair Bolsonaro e seu filho, Flávio Bolsonaro, teriam financiado o crime”. No ano passado, porém, em sua delação à Polícia Federal e ao Ministério Público do Rio de Janeiro, ele disse que a ordem para matar a vereadora teria partido de um empresário de São Paulo que teria ligações com a família Bolsonaro.  

Fonte: Brasil 247 com informações do GGN.

Quase uma semana após temporais, RS ainda tem mais de 19,4 mil pontos sem energia

 714 mil clientes chegaram ficar sem energia elétrica

Temporal causa danos em Estrela e outras cidades no Rio Grande do Sul (Foto: Divulgação/ Prefeitura de Estrela)

 Mais de 19,4 mil pontos seguem sem luz no Rio Grande do Sul passadas mais de 130 horas após as fortes chuvas da noite da última terça-feira (16). 

Na área atendida pela CEEE Equatorial, 9,4 mil unidades consumidoras permaneciam na tarde desta segunda-feira (22) sem energia elétrica em Porto Alegre e nas cidades da Região Metropolitana. Na área atendida pela RGE, 10 mil pontos estão sem luz, segundo informações do Jornal do Comércio 

No ápice dos temporais, na madrugada de terça para quarta-feira, 714 mil clientes ficaram sem energia elétrica. As chuvas e também os fortes ventos provocaram danos e ocorrências em ao menos 25 municípios gaúchos, com registros de alagamentos, quedas de árvore e destelhamentos. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Jornal do Comércio

MST faz atos de solidariedade a povo indígena atacado no sul da Bahia

 Rodovia foi bloqueada e árvores plantadas em solidariedade ao povo Pataxó Hã Hã Hãe após ataques mortais de ruralistas a indígenas

MST bloqueia trecho da BR-101 em solidariedade aos indígenas (Foto: Reprodução/Redes Sociais )

Membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) bloquearam partes da rodovia BR-101 na manhã desta segunda-feira (22), afetando as áreas de Teixeira de Freitas, Itamaraju e Itabela, localizadas no sul e extremo sul do estado da Bahia, informou o portal G1. 

Eles protestavam contra o ataque realizado por ruralistas aos indígenas da comunidade Pataxó Hã Hã Hãe, no último domingo (21). O ataque resultou em uma pessoa morta e vários feridos. Ao menos duas pessoas foram presas por envolvimento no crime.

O MST divulgou um comunicado informando que aproximadamente 500 famílias estiveram envolvidas no bloqueio da BR-101. Na nota, o movimento expressou solidariedade ao povo indígena e solicitou agilidade nas investigações relacionadas. 

Como parte dos atos de solidariedade, assentados do MST também plantaram árvores em homenagem aos Pataxó Hã Hã Hãe

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a rodovia foi reaberta ao tráfego depois de mais de uma hora de interdição.

Fonte: Brasil 247

Lula defende financiamento de exportações para aumentar competitividade brasileira

 Presidente afirmou que o mercado internacional é "uma guerra" e o protecionismo tem aumentado

Presidente Lula (Foto: Reprodução)

Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta segunda-feira a necessidade do Brasil financiar a exportação de produtos nacionais para ter mais competitividade no mercado externo.

Durante o lançamento da nova política industrial do governo, o presidente afirmou que o mercado internacional é "uma guerra" e o protecionismo tem aumentado, e que o país não pode achar que os compradores virão apenas porque gostam do Brasil.

O financiamento de exportações também foi defendido pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, que cobrou do Congresso a aprovação de um projeto de lei que permita ao país voltar a financiar a exportação de serviços, como o trabalho de empreiteiras.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

TRE-PR retoma trabalhos com julgamento de Moro no horizonte

 Ministério Público já se manifestou favoravelmente à perda do mandato do senador por abuso de poder econômico

Sergio Moro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

Conjur O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná retoma nesta segunda-feira (22/1) as sessões de julgamento. A expectativa é que a análise das ações que pedem a cassação do ex-juiz Sergio Moro, hoje senador pelo União Brasil, sejam analisadas já nos próximos dias.

Trata-se de uma ação de investigação judicial eleitoral (Aije) proposta pelo Partido Liberal (PL) e pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), que acusam Moro de abuso de poder econômico, abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação em sua campanha para o Senado, no ano passado.

O Ministério Público se manifestou favoravelmente à perda do mandato por abuso de poder econômico. O órgão afirma que houve gastos de R$ 2,03 milhões na pré-campanha de Moro, somados os valores indicados em notas fiscais enviadas pelo União Brasil e pelo Podemos, antiga legenda do senador.

A soma de investimentos, diz o MP, representa pouco mais de 45% do limite de gastos para a eleição de senador no Paraná. Ao todo, no período oficial de campanha, o ex-juiz gastou R$ 4,2 milhões, mais que o dobro da média de gastos dos dez candidatos ao pleito no estado.

O MP também apontou irregularidades. Disse, por exemplo, que gastos na cerimônia de filiação de Moro ao Podemos devem ser contabilizados como investimentos na pré-campanha. A principal acusação é que Moro usufruiu de verba e exposição em dois partidos e em candidaturas distintas (Senado e Presidência), o que lhe conferiu vantagem indevida em relação aos outros candidatos.

“Este contexto demonstra que os meios empregados para a realização de pré-campanha e os valores despendidos nesta empreitada em prol dos investigados mostrou-se, de fato, desarrazoados, assumindo contornos de uso excessivo do poderio econômico”, disse o MP.

Ainda segundo os procuradores, a candidatura inicial de Moro à Presidência fez com que “vultosos” recursos financeiros alçassem sua imagem a nível nacional “gerando grande visibilidade da pré-campanha, em detrimento dos demais candidatos ao Senado do Paraná”.

“Não há como desvincular os benefícios eleitorais advindos da alta exposição do primeiro investigado, alcançada por meio da pré-candidatura à Presidência, de sua efetiva campanha ao cargo de Senador no estado do Paraná.”

Há dúvida sobre a composição do Plenário do TRE que julgará o caso. Isso porque o mandato do juiz Thiago Paiva dos Santos termina na terça0feira (23/1), enquanto os mandatos dos substitutos José Rodrigo Sade e Roberto Aurichio Junior acabam no dia 27. Para julgar a ação, o Plenário, formado por sete juízes, precisa de quórum máximo.

A indicação do próximo juiz é feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a partir de lista tríplice formada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Não há previsão para a formulação da lista. O TSE só retoma as atividades em 1º de fevereiro.

Ou seja, se o caso não for julgado no começo da semana, pode ficar para depois da indicação de Lula.

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

Isolado, Moro pode enfrentar sequência de reveses no Judiciário em 2024

 Ex-juiz suspeito poder ter o mandato de senador cassado pelo TRE-PR e enfrenta uma ação criminal junto ao STF

Sergio Moro (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

A proximidade do julgamento que poderá resultar na perda do mandato de senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) e o processo criminal que ele enfrenta junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) mostra o isolamento cada vez maior do ex-juiz suspeito e o ocaso da Operação Lava Jato. “Os processos contra Moro tramitam em um contexto de isolamento do senador tanto no Legislativo quanto no Judiciário em Brasília”, destaca a Folha de S. Paulo.

Mesmo que Moro consiga uma vitória junto ao TRE, existe a possibilidade de recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que possui uma composição ainda mais restritiva em relação a ele. “No auge da popularidade da Lava Jato, os tribunais superiores referendavam praticamente todas suas decisões e a classe política temia fazer críticas à operação. Agora, o ambiente é o oposto, o que amplia a chance de o ex-juiz sofrer reveses nas ações a que responde”, destaca um trecho da reportagem.

Além do processo eleitoral impetrado pelo PT e PL - onde Moro é acusado por caixa dois e suposto abuso de poder econômico nas eleições de 2022 - o ex-juiz suspeito também enfrenta uma investigação criminal perante o Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Dias Toffoli, conhecido por suas posições contrárias à Lava Jato, determinou a abertura de um inquérito para apurar a atuação de Moro em um acordo de delação premiada firmado com o empresário Tony Garcia, datado de 2004, no caso do Banestado. A presença de Toffoli como relator aumenta a tensão para Moro, considerando que o ministro já impôs derrotas significativas à Lava Jato no passado

Garcia afirma que foi usado pelo então magistrado para atuar como uma espécie de “agente infiltrado” para chantagear, com objetivos políticos, magistrados, empresários e parlamentares. O caso foi trazido a público pela primeira vez em 12 de junho do ano passado, quando a TV 247 veiculou, por mais de três horas, programa intitulado "Exclusivo: A Entrevista-Bomba de Tony Garcia". O subtítulo expandia a informação: "Empresário Delata Moro e Procuradores de Curitiba".

Desde sua saída da magistratura para se tornar ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL), Moro tem enfrentado uma série de derrotas no STF. A anulação das condenações contra Lula foi uma das mais simbólicas, gerando repercussões políticas importantes.

Em meio a esse cenário, Moro, inicialmente cotado para concorrer à Presidência da República, recuou e optou por uma candidatura ao Senado no Paraná, onde saiu vitorioso nas eleições. “Agora, o ex-juiz tem afirmado a interlocutores que pretende concorrer ao governo paranaense na próxima eleição, em uma sinalização de que não irá a presidente e não oferece risco aos projetos nacionais de poder em curso, numa tentativa de aliviar a pressão sobre sua situação perante a Justiça”, diz a reportagem.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

VÍDEO: No BBB, Yasmin Brunet se revolta após Lucas Luigi usar o termo “macaca”

 

Yasmin Brunet se revoltou com Lucas Luigi, que usou o termo “macaca” para se referir a mulheres negras. Foto: Reprodução

No Big Brother Brasil, Yasmin Brunet se revoltou com Lucas Luigi por usar novamente um termo racista enquanto falava com outros participantes do reality. Durante conversa no Quarto do Líder, o brother afirmou que o colega Vinicius “gosta de macaca”, se referindo a mulheres negras.

“Vinicius gosta de macaca. Macaca não. Gosta de preta, pretona!”, afirmou Luigi. Brunet deixou o quarto e reclamou da fala ao encontrar Wanessa na área externa.

“Luigi continua falando coisas sem noção. Cara, não é possível que ele não saia, te juro. Não quero nem repetir, mas, assim, uma pena, porque eu gosto muito dele. Não estou entendendo o porquê ele fala essas paradas”, reclamou Brunet.

Luigi já havia usado o termo antes, no início dessa edição do reality, para falar sobre Leidy. Na ocasião, a sister o chamou para conversar sobre racismo e afirmou que a palavra é “muito pesada”. Veja a fala mais recente do brother, que incomodou Brunet:

Fonte: DCM

Turistas se hospedam em resort em PE e encontram câmera escondida em quarto


Turistas encontraram câmera escondida em quarto do resort OKA Beach Residente, em Porto de Galinhas. Foto: Reprodução

 Em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, no Grande Recife (PE), um casal flagrou uma câmera escondida no quarto de um resort. O equipamento foi encontrado por um casal de turistas de São Paulo que se hospedou no OKA Beach Residente e o caso é investigado pela Polícia Civil.

O casal se hospedou no imóvel entre os dias 13 e 17 de janeiro. No dia 16, as mulher ouviu um barulho próximo da televisão e encontrou uma espécie de receptor de tomada, mas não conseguiu colocar nenhum carregador de telefone no local. Ao usar a câmera do celular, ela identificou uma câmera escondida.

A esposa chamou o marido, que fez pesquisas na internet e descobriu que o objeto encontrado era um modelo de “câmera espiã”. O casal viajava com duas amigas, que fizeram buscas no quarto em que estavam mas não encontraram nenhum aparelho similar.

Segundo o advogado do casal, Roque Henrique Campos, a esposa ficou abalada e teme que imagens íntimas sejam espalhadas na internet. Os turistas planejam processar o resort, administrado pela empresa Carpe Diem, e a plataforma de reservas Booking, por onde contrataram a hospedagem.

A polícia investiga o caso como crime de “registro não autorizado de intimidade sexual” (Art. 216 – b do Código Penal), que trata sobre “produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes”.

Fonte: DCM

Irmã apresenta queixa-crime contra Thereza Collor por briga pela herança da família


Lourdinha Lira e Thereza Collor, filhas do ex-deputado João Lyra. Foto: reprodução

 A empresária alagoana Maria de Lourdes Lyra, conhecida como Lourdinha Lyra, entrou com uma queixa-crime contra sua irmã, Thereza Collor, ex-cunhada do ex-presidente Fernando Collor de Mello, a acusando de calúnia e difamação. A disputa entre as duas faz parte de uma complicada batalha judicial envolvendo a administração do patrimônio de João Lyra, ex-deputado federal falecido em agosto de 2021.

Segundo o Uol, a fortuna de Lyra foi avaliada em R$ 1,9 bilhão em 2017. Na correção monetária, a fortuna poderia chegar aos R$ 2,7 bilhões em valores atuais.

Lourdinha, indicada para administrar os bens de João Lyra enquanto ele estava vivo, enfrenta acusações dos irmãos desde a morte do pai. Ela foi designada como inventariante após a morte do ex-parlamentar, tornando-se parte do processo de falência da Laginha Agro Industrial S/A, considerado o maior processo de falência do país.

Guilherme de Lyra foi o primeiro herdeiro a mover um processo contra Lourdinha, em abril de 2022, acusando-a de “ocultação e desvio de bens em proveito próprio ou terceiro”. Quase um ano depois, em fevereiro de 2023, foi Thereza que alegou “inércia e omissões” para pedir o afastamento da irmã. Por fim, João e Ricardo Lyra moveram uma nova ação, acompanhados de Thereza, em agosto do ano passado.

Fachada da usina Laginha, em Alagoas. Foto: Beto Macário/Uol

A disputa entre os herdeiros e Lourdinha chegou aos tribunais, com quatro irmãos solicitando sua remoção da função de inventariante em diferentes ocasiões. Thereza, uma das irmãs, fez acusações públicas contra Lourdinha em entrevistas concedidas às revistas Veja e IstoÉ.

“São preocupantes as ligações profissionais e econômicas entre os assessores jurídicos e financeiros. Com a perpetuação da falência, os credores são prejudicados, e somente os assessores ganham”, afirmou a ex-esposa de Pedro Collor de Mello, o irmão mais novo do ex-presidente.

As acusações envolvem má gestão, custos elevados e parcerias suspeitas no processo falimentar. Em resposta, Lourdinha entrou com uma queixa-crime, alegando difamação e calúnia por parte de Thereza Collor. A ação destaca a intenção de utilizar a figura pública de Lourdinha para pressionar o Judiciário e conquistar apoio popular.

Os pedidos de remoção de Lourdinha da função de inventariante, segundo a queixa-crime, foram infrutíferos nos autos do processo, levando Thereza Collor a buscar a mídia para alcançar seus objetivos. A ação judicial agora busca uma audiência de conciliação, com a possibilidade de prosseguimento caso não se chegue a um acordo.

Fonte: DCM

Deputada bolsonarista Júlia Zanatta ataca Kakay: “Anda de bermudas no STF”

 

Júlia Zanatta e Kakay. Foto: reprodução

Na última semana, a deputada federal bolsonarista Júlia Zanatta (PL) foi às redes sociais atacar o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, ao comentar sobre a “perseguição” que a direita vem sofrendo e defender Carlos Jordy, alvo de busca e apreensão da Polícia Federal (PF): 

A noite não escurece de uma vez.

Se na Alemanha nazista o uso de instrumentos secretos tornou-se prática comum para perseguições e extermínio, o segredo inviolável imposto aos inquéritos do STF (menos para o Kakay, o advogado que anda de bermuda no STF e sabe mais sobre os inquéritos do que os próprios investigados) também tem sido usado para fins questionáveis, assim como têm sido aceitas e até aplaudidas a censura e punição antecipada de cidadãos por mera expressão de opinião e de críticas, como se crime fosse. Aliás, tipificação penal de opinião foi o que ocorreu no regime stalinista da Rússia.

Termos abertos, indefinidos e abstratos como fake news e atos antidemocráticos têm sido permissivos para tudo, são porretes retóricos para golpear qualquer oponente, gatilhos semânticos para despertar forte emoção e desligar a razão. Assim, crimes criados pelo Judiciário com tipos abertos e conteúdo obscuro, leis e regimentos não recepcionados pela Constituição Federal fazem o papel do artigo 58 do Código Penal Stalinista de 1926.

Tal artigo tratava de “crimes contra o Estado” e autorizava o governo a jogar na prisão qualquer suspeito de atividades contra-revolucionárias.


Fonte: DCM

VÍDEO: 20 anos depois, Zelda Melo volta a ser chamada de “Zelda Merda” na Globo

Ana Paula Campos cometeu a gafe ao convocar Zelda Melo para um link ao vivo. Foto: reprodução

 A apresentadora do SP1 Ana Paula Campos cometeu uma gafe bizarra na edição desta segunda-feira (22) do principal telejornal da região metropolitana de São Paulo. Ao chamar a repórter Zelda Melo para um link ao vivo, a jornalista se confundiu e trocou o sobrenome da companheira por “merda”, chamando-a de “Zelda Merda”.

O equívoco não demorou para dominar as redes sociais. Além do erro chamar a atenção em si, os usuários do X, antigo Twitter, logo relembraram que este “apelido” já teve precedentes. Há 23 anos atrás, em 2001, foi William Waack, então apresentador do Jornal da Globo, o primeiro a trocar “Melo” por “merda” em rede nacional.

“Aconteceu de novo! Zelda Merda vive”, brincou um usuário do X, antigo Twitter. “Remake na Globo está tão na moda que rolou o remake da Zelda Merda”, zombou o jornalista Gabriel Vaquer, em referência às últimas novelas da emissora, como Renascer, que estreia nesta segunda, sendo uma versão de um sucesso dos anos 1990.


Fonte: DCM

Polícia prende dois suspeitos da morte de líder pataxó na BA


Dois agricultores foram capturados em flagrante, suspeitos de assassinar a tiros uma mulher indígena da comunidade pataxó e de tentar assassinar um líder tribal neste domingo (21) na Terra Indígena Caramuru-Catarina Paraguassu, localizada na área rural de Itapetinga, sudoeste do estado.

A vítima indígena identificada como Maria Fátima Muniz de Andrade perdeu a vida, enquanto o líder tribal Nailton Muniz Pataxó foi alvejado no rim, sendo submetido a uma cirurgia no Hospital Cristo Redentor, em Itapetinga.

Entre os feridos, uma mulher teve o braço quebrado, e outras pessoas feridas foram hospitalizadas, sem risco de vida. O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) anunciou que enviará uma equipe, liderada pela ministra Sonia Guajajara, ao local na segunda-feira (22).

Conforme informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), o incidente ocorreu durante a ação de um grupo autodenominado “Movimento Invasão Zero”. Segundo o MPI, a situação surgiu de um conflito de terras entre a comunidade indígena e os agricultores.

O MPI também informou que cerca de 200 agricultores da região se organizaram por meio de um aplicativo de mensagens, convocando fazendeiros e comerciantes para recuperar, por meios próprios e sem ordem judicial, a posse da Fazenda Inhuma, ocupada pelos indígenas no último sábado (20). Eles teriam cercado a área com dezenas de veículos.

Além dos fazendeiros detidos, um indígena que portava uma arma artesanal foi preso. De acordo com a Polícia Militar, um agricultor foi atingido por uma flecha no braço, mas está em condição estável. Quatro armas de fogo encontradas com os agricultores foram apreendidas e encaminhadas ao Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Fonte: DCM

Indígena assassinada na Bahia: crime aconteceu após 200 fazendeiros se mobilizarem por WhatsApp, informa Ministério

 Fazendeiros e comerciantes se juntaram para recuperar por meios próprios, sem decisão judicial, a posse da Fazenda Inhuma, no último sábado, ocupada pelo povo Pataxó.

O Ministério dos Povos Indígenas informou que cerca de 200 fazendeiros da região de Potiraguá, no sul da Bahia, se mobilizaram por mensagens no WhatsApp para invadir a Terra Indígena Caramuru-Catarina Paraguassu, ocupada pelo povo Pataxó Hã Hã Hãe.


Os ruralistas e comerciantes locais se juntaram para recuperar por meios próprios, sem decisão judicial, a posse da Fazenda Inhuma, no último sábado. A invasão armada deixou o cacique Nailton Muniz ferido e matou sua irmã Maria de Fátima Muniz, conhecida como Nega Pataxó.


Em nota divulgada nas redes sociais, os Pataxó afirmaram que fazendeiros do grupo autointitulado “Invasão Zero” cercaram a área com dezenas de caminhonetes e realizaram os disparos.


O ataque aconteceu em resposta uma ação dos indígenas que reivindicam a área cuja posse, segundo os Pataxó, já foi garantida pela Justiça, mas ainda não teve iniciado o procedimento demarcatório pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).


Segundo a ministra Sonia Guajajara, entre os feridos também estão uma mulher que teve o braço quebrado e outros indígenas que foram hospitalizados, mas não correm risco de morte.


— É inaceitável o ataque contra o povo Pataxó Hã Hã Hãe que aconteceu neste domingo, na Terra Indígena Caramuru-Catarina Paraguassu, no sul da Bahia (…) A área é reivindicada pelos Pataxó Hã Hã Hãe como de ocupação tradicional, e foi ocupada pelos indígenas no último sábado. Os fazendeiros armados cercaram a área com dezenas de caminhonetes e atacaram os indígenas — escreveu a ministra no “X”, antigo Twitter.


Dois fazendeiros presos


Dois ruralistas foram detidos, incluindo o autor dos disparos que vitimaram Nega Pataxó, além de um indígena que portava uma arma artesanal. Segundo a Polícia Militar, um fazendeiro foi ferido com uma flechada no braço, mas está estável. O cacique Nailton Muniz foi atingido no rim e passou por cirurgia no Hospital Cristo Redentor, em Itapetinga. Seu estado de saúde não foi divulgado.


Uma comitiva do MPI, liderada pela ministra Sonia Guajajara, embarca para a região nesta segunda-feira (22). Em nota, o ministério informou que “através do Departamento de Mediação e Conciliação de Conflitos Fundiários Indígenas, acompanha o caso desde que recebeu as primeiras informações e está fazendo interlocuções com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, incluindo diretamente a Polícia Federal, com o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e a Secretaria de Segurança da Bahia”.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Nova cepa da Covid é identificada em Mato Grosso

 É o primeiro registro da JN 2.5 no Brasil, que é derivada da ômicron.

O Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) da Secretaria de Estado da Saúde de Mato Grosso identificou uma nova subvariante da Covid no estado, a JN 2.5.

É o primeiro registro no Brasil da nova cepa, que é uma variação da ômicron.


Para a pesquisa — realizada entre os dias 16 e 18 de janeiro —, foram selecionadas e sequenciadas 15 amostras positivas para Covid nos municípios de Cuiabá (8) e Várzea Grande (7). Quatro mulheres tiveram o exame positivo para a subvariante.


Três chegaram a ser hospitalizadas e após alta médica seguiram para isolamento domiciliar. A outra tinha DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e morreu. O óbito permanece em investigação pela vigilância epidemiológica local.


“Não é necessário criar pânico, mas é preciso sempre estarmos em alerta aos sintomas gripais. Orientamos o uso de máscara em caso de gripe ou resfriado, além de lavar as mãos com sabão e/ou higienizar com álcool 70%. 


É importante procurar a unidade de saúde mais próxima para que o médico defina a melhor condução do quadro. É imprescindível também a vacinação contra o coronavírus. 


Somente a imunização é eficaz na prevenção contra a doença”, ressalta a superintendente de Vigilância em Saúde, Alessandra Moraes, em nota.


Além do Brasil, a JN 2.5 já foi identificada no Canadá, França, Polônia, Espanha, Estados Unidos, Suécia e Reino Unido.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.