domingo, 21 de janeiro de 2024

Delação de Ronie Lessa incendeia internet e reaviva caso Marielle

 

A ex-vereadora Marielle Franco. Foto: Divulgação

O desdobramento recente no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco trouxe uma reviravolta, com Ronie Lessa, o acusado, fechando um acordo de delação premiada com a Polícia Federal.

Sua colaboração é vista como um passo crucial para esclarecer o crime político que chocou o Brasil.

Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram vítimas de um assassinato brutal em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro, gerando uma onda de comoção nacional e internacional, além de intensos apelos por justiça.

Ronie Lessa, ex-policial militar apontado como um dos executores do crime, agora opta por colaborar com as autoridades, apresentando-se como a peça que faltava para completar o quebra-cabeça desse caso intrigante. Alguns internautas vem levantando muitos pontos sobre o caso:

Ronie Lessa, ao colaborar por meio de um acordo de delação premiada, levanta a expectativa de revelar os bastidores do assassinato, proporcionando pistas valiosas na busca pelo mandante do crime.

Essa iniciativa representa um novo caminho em direção à justiça, renovando as esperanças de respostas tanto para a família da vereadora quanto para toda a sociedade.

Em meio aos recentes episódios de fake news disseminadas por bolsonaristas na internet, como o polêmico caso de pedofilia envolvendo o padre Julio Lancellottil, os internautas também recordam essas falsas acusações ao comentar sobre a delação de Ronie Lessa.

Além disso, o jornalista Marcelo Freixo ainda debateu a informação que foi afirmado pelo editorial do Estadão sobre a atuação da Polícia Federal desempenhou um papel crucial no avanço das investigações do caso Marielle.

As intervenções para impedir o progresso das apurações ocorreram anteriormente, marcadas por cinco mudanças no comando das investigações.

As autoridades agora aguardam pelos desdobramentos dessa colaboração, esperando que as informações fornecidas por Ronie Lessa contribuam significativamente para o esclarecimento total desse crime que deixou uma marca profunda na história recente do Brasil.

Fonte: DCM

Com marido nas cordas, Rosangela Moro quer abandonar SP para concorrer ao senado no PR

Rosangela Moro e Michelle Bolsonaro. Foto: Reprodução

 Com domicílio eleitoral em São Paulo, e acupando o cargo de deputada eleita pelo Estado, Rosangela Moro pode fazer o caminho inverso e voltar a ter candidatura inscrita no Paraná para concorrer ao Senado Federal.

Esse movimento, segundo o Globo, é possível caso seu marido, o senador Sergio Moro (União Brasil – PR), perca seu mandato.

A chapa do ex-juiz federal está sendo julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) por abuso de poder econômico.

Em caso de impeachment de Moro, novas eleições no estado acontecerão e alguns atores políticos preparam-se para concorrer ao cargo. Entre eles está Rosangela Moro, que atualmente é deputada federal pelo estado de São Paulo e, apesar de ser residente de Curitiba há anos, obteve uma permissão especial da Justiça para concorrer ao cargo.

Ela, no entanto, ainda não se manifestou nas redes sociais se realmente desistirá de terminar seu cargo legislativo conquistado em São Paulo para fazer a tentativa da disputa no Paraná, alimentando as especulações de que está em vias de abandonar seus correligionários paulistas.

Também há planos do PT e PL para lançar candidatos em caso de inelegibilidade do ex-juiz da Lava-Jato, Sérgio Moro. Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e Zeca Dirceu, líder petista na Câmara, estão em disputa interna pela candidatura no Paraná.

Paulo Martins. Foto: Reprodução

No PL, cogita-se a possibilidade de Michelle Bolsonaro concorrer, mas Paulo Martins é visto como a principal aposta, considerando seu desempenho nas eleições passadas.

Paulo Martins, jornalista do PL, obteve 29% dos votos no Paraná na corrida pelo Senado em 2022, ficando em segundo lugar, atrás apenas de Sérgio Moro.

Caso ocorra uma nova eleição, o vencedor ocupará o cargo o senador até, pelo menos, 2030.

Fonte: DCM

Juristas, professores e jornalistas afirmam que extrema direita manipula vídeo para atacar padre Júlio

 Vídeo vem sendo difundido para atacar o padre Júlio Lancellotti com acusações de pedofilia

Padre Júlio Lancellotti (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil 247)

 Após a revista bolsonarista Oeste divulgar uma suposta perícia comprovando que o padre Júlio Lancellotti teria se masturbado para um menor de idade em um vídeo amplamente difundido nas redes sociais, uma série de personalidades saiu em defesa do religioso e condenou a perseguição promovida pela extrema direita.

O jurista Pedro Serrano cobrou a punição dos que 'falsamente imputaram' o padre Júlio. "E cabe lamentar a absoluta falta de senso do certo e errado , de moralidade mínima que vivemos no debate público de nossos tempos. Que líderes religiosos de valor como Júlio e Francisco tenham o peso de sua cruz aliviado pelo respeito e admiração das verdadeiras pessoas de bem", escreveu.

O professor da UFABC Mário Gazziro também rebateu, falando à revista Fórum, a perícia feita pelo bolsonarista Reginaldo Tirotti sobre o vídeo falso. "Não adianta você analisar características faciais frente a um possível vídeo criado com tecnologia deepfake. Sem falar que grafologia, especialidade dos peritos, é praticamente uma pseudociência, mais perto da astrologia do que qualquer ciência formal. Inclusive, muito raramente tem validade em tribunal", disse ele.

O jornalista Alexandre Putti afirmou em postagem na plataforma social X que o vídeo já foi considerado fake news em 2019 e que o próprio judiciário já teria arquivado uma denúncia contra o padre Júlio. "Fonte que nos enviou nos disse que o material foi enviado para a justiça e, depois, arquivado. Não estou acusando ninguém pra ter que provar nada. Quem acusa, que prove", escreveu.

Fonte: Brasil 247

Globo, Folha e Estadão atacam a Petrobrás para esconder o fracasso das privatizações, diz Lindbergh

 Deputado rebateu os recentes editoriais da mídia corporativa contra a retomada estratégica do setor de petróleo e gás natural

Lindbergh Farias (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) é mais uma voz do campo governista a denunciar o esforço articulado da impensa corporativa em atacar as iniciativas do governo do presidente Lula para retomar o setor de petróleo após a destruição causada pela Lava Jato. 

Anteriormente, o ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, havia denunciado a articulação conjunta da mídia corporativa contra os projetos do governo. 

As postagens fazem referência aos editoriais dos jornais O Globo, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo dos últimos dias com ataques aos projetos do governo Lula para o desenvolvimento da economia nacional, que focam na retomada dos investimentos em refino do petróleo brasileiro e de fontes de energia renovável pela Petrobrás. Entre estes projetos, está a retomada dos investimentos estratégicos na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. 

Segundo o parlamentar, as três publicações da mídia corporativa fazem um esforço 'proposital' para descredibilizar a Petrobrás, buscando 'tirar a atenção' do fracasso das privatizações que foram realizadas nos últimos anos no setor de petróleo e gás natural. 

"Não é surpresa quando lembramos que esses mesmos veículos de comunicação apoiavam a Lava Jato, Moro e Dallagnol, os maiores responsáveis pelo DESMONTE e DESMORALIZAÇÃO da Petrobrás! Eles são porta-vozes do grande capital e não representam as necessidades e vontades do povo brasileiro!", escreveu Lindbergh em postagem na plataforma social X (antigo Twitter). 

O Ministro Paulo Pimenta foi certeiro nesta afirmação: existe um ARTICULAÇÃO da grande mídia de encontro aos interesses soberanos do Brasil materializados na Petrobrás! A sincronia dos editorais do Estadão, Folha e O Globo são PROPOSITAIS na desqualificação da capacidade da Petrobrás em ser uma campeã em produção de óleo e gás! Além do mais, ao atacar a empresa essa grande mídia corporativa busca tirar a atenção dos fracassos explícitos das privatizações e minimizar o potencial de independência do Brasil em relação aos grandes oligopólios internacionais do ramo de energia. Não é surpresa quando lembramos que esses mesmos veículos de comunicação apoiavam a Lava Jato, Moro e Dallagnol, os maiores responsáveis pelo DESMONTE e DESMORALIZAÇÃO da Petrobrás! Eles são porta-vozes do grande capital e não representam as necessidades e vontades do povo brasileiro!

Fonte: Brasil 247

Parlamentares de Porto Alegre pressionam o governo a reestatizar fornecimento de energia após protestos

 Controlada pelo bilionário Jorge Paulo Lemann, a Equatorial CEEE figura como a distribuidora de energia de pior desempenho no país, segundo a ANEEL

(Foto: Leonardo Lucena)

 Após uma série de apagões persistentes desde a passagem de um temporal na última terça-feira (16), parlamentares da capital gaúcha aumentaram a pressão sobre o governo para reestatizar o fornecimento de energia elétrica. A Equatorial CEEE, responsável pela distribuição de energia na região, prometeu normalizar a situação até o último sábado (20), mas muitos bairros ainda enfrentam cortes de energia, destaca o portal Terra.

Mais de 48 horas após o temporal, a Equatorial CEEE divulgou um vídeo motivacional anunciando reforços técnicos de outras empresas do grupo, buscando restaurar a energia na cidade. Paralelamente, parlamentares, como Matheus Gomes (PSOL) e Laura Sito (PT), utilizaram as redes sociais para criticar a gestão, relacionando-a aos impactos negativos da privatização da CEEE-D.

A previsão de apagões já havia sido alertada em 2021 pelo site Brasil de Fato RS, destacando a saída de técnicos da ex-CEEE e o risco iminente de quedas de energia. A privatização da CEEE-D, adquirida pelo Grupo Equatorial Energia em março de 2021, foi apontada como responsável pela significativa redução de quase mil funcionários, incluindo técnicos qualificados. Controlada pelo bilionário Jorge Paulo Lemann, a empresa figura como a distribuidora de energia de pior desempenho no país, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

A Associação das Pessoas Atingidas pelas Mudanças Climáticas (AMAC) iniciou um abaixo-assinado exigindo a reestatização da CEEE, buscando apoio popular para reverter a privatização.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal Terra

Senacon vai recomendar 'fortemente' cassar concessão de distribuidoras de energia privadas, diz Damous

 Secretário Nacional do Consumidor também afirmou que o órgão começará a aplicar mais multas e abrir mais processos administrativos

Wadih Damous (Foto: Ederson Casartelli/Brasil247)

O Secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, afirmou que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) irá recomendar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a cassação dos contratos de concessão das distribuidoras de energia privadas, justificando que elas não são capazes de oferecer um serviço público de qualidade.

A declaração surge em meio a novas ocorrências de apagões em diversas grandes capitais por conta de chuvas que atingiram o país recentemente, como em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. 

Em vídeo divulgado a jornalistas neste domingo (21), Damous, ao lado do ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, afirma que a situação desencadeada pela privatização das empresas públicas de energia passou dos limites

Ele também mencionou relatos desesperadores de que pessoas estão dormindo na praia em Maricá (RJ) em condições insalubres, por conta da falta de energia. Na Ilha do Governador, há rodízio de energia.

"Vamos para cima dessas empresas", disse Damous.

Pimenta então falou da situação alarmante em Porto Alegre, onde foram registrados dezenas de protestos por conta da falta de energia que já dura dias em alguns locais. "O que mais me indigna é o silêncio daqueles que defendem o processo de privatização... Esse processo faliu completamente", afirmou o ministro. 

Damous concordou, citando que as privatizações não resolveram nada e somente geraram lucro para as empresas, que não se prepararam e estão terceirizando serviços estratégicos.

Ele disse que cabe à Senacon abrir mais processos administrativos e aplicar multas em cada episódio de apagão. 

"O governo do presidente Lula não vai permitir que essas empresas continuem fazendo o que estão fazendo", disse então o ministro Pimenta.

Por fim, Damous anunciou que vai ao Rio reunir-se com a direção da Light, e que tem também uma agenda com a Aneel. "Vamos recomendar fortemente a cassação da concessão de funcionamento dessas empresas. Elas não têm condição de prestar um bom serviço público porque só buscam o lucro", afirmou. 

Fonte: Brasil 247

Cappelli afirma que 'faltou vontade política' do governo Bolsonaro para desvendar quem encomendou a morte de Marielle Franco

 Ricardo Cappelli criticou a falta de 'vontade política' no governo anterior e afirmou que, em pouco mais de 1 ano, o crime será esclarecido pela ação técnica da PF

Ricardo Cappelli (Foto: ABR)

O ex-secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública Ricardo Cappelli lançou duras críticas ao governo Bolsonaro, apontando a falta de "vontade política" como o principal obstáculo para desvendar o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Em uma publicação no X (antigo Twitter) neste domingo (21), Cappelli destacou a atuação técnica e determinada da Polícia Federal, afirmando que, em pouco mais de um ano, o “inaceitável” crime será esclarecido, contando com todo o apoio da pasta ministerial.

"O que faltou durante os últimos anos foi vontade política. Em pouco mais de 1 ano, com a ação técnica e determinada da @policiafederal, sempre com todo apoio do @mjspgov, o INACEITÁVEL assassinato de Marielle e Anderson será esclarecido. E tudo indica que não demorará", afirmou Cappelli

A declaração de Cappelli levanta questionamentos sobre a postura do governo anterior em relação à resolução do caso, que se tornou um símbolo da luta pelos direitos humanos e contra a impunidade.

Fonte: Brasil 247

Maior exercício da Otan em décadas marca retorno da aliança à mentalidade de Guerra Fria, diz Moscou

 Aliança liderada pelos EUA vive estado de 'psicose militar', disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Alexander Grushko

(Foto: Sputnik)

O próximo exercício militar da Otan, o 'Steadfast Defender' 2024 (Defensor Firme 2024, em tradução livre), aumenta o risco de confronto militar não intencional e compromete a segurança na Europa, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Alexander Grushko, à Sputnik no domingo.

A Otan anunciou na quinta-feira que iniciará o exercício na próxima semana. A aliança liderada pelos EUA o descreve como o maior exercício da Otan em décadas, com a participação de cerca de 90.000 tropas de 31 aliados e da Suécia.

"Qualquer evento desta escala aumenta significativamente o risco de incidentes militares e desestabiliza ainda mais a segurança. Mas a segurança europeia é de pouca preocupação para o comando superior da Otan, que está muito ocupado tentando manter essa ferramenta de influência dos EUA relevante na guerra já perdida pela dominação global do Ocidente", disse Grushko.

O diplomata sênior acrescentou que a Rússia não será intimidada pelo que ele descreveu como uma provocativa demonstração de força. Ele disse que seu país tinha tudo o que era necessário para garantir sua segurança e capacidades de defesa.

Ele também afirmou que a escala dos exercícios da Otan marca o regresso final e irrevogável da aliança aos esquemas da Guerra Fria para se opor à Rússia. 

"Esses exercícios são mais um elemento da guerra híbrida desencadeada pelo Ocidente contra a Rússia. Os exercícios dessa escala - 90.000 militares com a participação de 31 países - marcam o retorno final e irrevogável da Otan aos esquemas da Guerra Fria, quando o processo de planejamento militar, recursos e infraestrutura estavam sendo preparados para o confronto com a Rússia", disse Grushko.

Ele também observou que a preparação para os exercícios "acontece em uma atmosfera artificialmente aquecida de psicose militar".

"Declarações irresponsáveis sobre uma possível guerra com a Rússia, para a qual os cidadãos europeus 'deveriam se preparar', foram feitas pelo ministro da Defesa alemão, pelo comandante-chefe sueco e pelo presidente do Comitê Militar da Otan. O objetivo é claro: demonizando a Rússia, intimidando o cidadão comum, justificar o aumento desenfreado nos gastos militares e a política completamente fracassada de apoiar o regime de Kiev com o objetivo de infligir uma derrota estratégica à Rússia. E, ao mesmo tempo, forçar os europeus a se juntarem ainda mais energicamente à corrida armamentista, para a alegria do complexo militar-industrial americano", disse Grushko.

O exercício da Otan ocorrerá até maio. O Comandante Supremo Aliado da Otan na Europa, Gen. Christopher Cavoli, disse a repórteres na quinta-feira que os aliados planejavam testar um cenário de conflito contra um "adversário quase equivalente". 

Fonte: Brasil 247 com informações da Sputnik

Consultoria prevê que PIB crescerá 2,5% em 2024, acima das expectativas do mercado

 MB Associados também espera queda da inflação e da Selic neste ano

(Foto: © Marcello Casal jr/Agência Brasil)

A MB Associados estima que o crescimento do PIB deve mais uma vez ser maior do que o esperado por muitos no mercado financeiro, chegando possivelmente a 2,5%, indicou o economista José Roberto Mendonça de Barros, sócio da consultoria, em artigo no jornal O Estado de S. Paulo

Alguns fatores positivos citados pelo economista são: o pagamento de precatórios pelo Tesouro, o desempenho acima do esperado do mercado de trabalho e as mudanças em prol da eficiência empresarial que já vêm sendo adotadas após a aprovação da reforma tributária. 

"Esperamos também que a continuidade da queda na inflação, da Selic e da inadimplência das famílias permitam a expansão do crédito e do consumo. Por exemplo, o programa Desenrola 2 beneficiou até agora 11 milhões de pessoas, renegociando R$ 33 bilhões de dívidas", complementa Mendonça de Barros. 

No relatório "Focus" de 8 de janeiro, os economistas do mercado financeiro elevaram a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 de 1,52% para 1,59%. 

Fonte: Brasil 247 com artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo

Lázaro Ramos é socorrido por Taís Araújo após desmaio em casa; alta está prevista para este domingo

 Ator foi diagnosticado com estafa após incidente em Salvador

(Foto: Valter Lima)

 O ator, diretor e escritor Lázaro Ramos, atualmente em cartaz na novela Fuzuê, foi socorrido às pressas por sua esposa, a atriz Taís Araújo, após um desmaio em sua residência em Salvador, na última sexta-feira (19). Segundo informações do portal Leo Dias, o artista foi levado ao hospital Mater Dei, onde passou por análises clínicas que apontaram a estafa, uma condição de esgotamento físico e mental.

A assessoria de imprensa de Lázaro Ramos emitiu um comunicado confirmando o ocorrido: "Confirmamos que nesta sexta-feira, dia 19 de janeiro, Lázaro Ramos passou mal em sua casa, em Salvador, sendo levado por sua esposa, Taís Araújo, ao hospital Mater Dei. Após análise clínica, concluiu-se que Ramos estava com estafa."

A equipe médica informou que o ator receberá alta neste domingo (21) e que, seguindo orientações, precisará permanecer em repouso durante a próxima semana. Esta notícia vem à tona no contexto de recentes eventos de saúde na família, já que em 8 de janeiro, Taís Araújo foi internada no Sírio-Libanês, em São Paulo, para um procedimento cirúrgico em decorrência de fortes dores nas costas.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal Leo Dias

Israel destruiu 800 hectares de terras agrícolas do Líbano e oliveiras de 300 anos

 Os ataques israelenses também mataram milhares de animais, incluindo ovelhas, cabras e vacas, disse o ministro da Agricultura do Líbano, Abbas Al Hajj Hassan

Combatentes fincam no terreno as bandeiras do Líbano e do Hezbollah, marco da vitória contra os agressosres israelenses (Foto: Reuters)

 Militares do regime israelita destruíram cerca de 800 hectares de terra agrícola no sul do Líbano em ataques que começaram em outubro, disse o ministro da Agricultura do Líbano, Abbas Al Hajj Hassan, à agência Sputnik.

"O exército israelense destruiu cerca de 8.000 dunams [800 hectares] de terra agrícola e queimou completamente mais de 2.000 dunams no sul do Líbano. Danos adicionais estão sendo registrados todos os dias", disse o ministro.

Os ataques israelenses destruíram mais de 50.000 oliveiras, algumas delas com 300 anos de idade, disse o ministro, acrescentando que milhares de animais, incluindo ovelhas, cabras e vacas, foram mortos.

"Neste momento, é impossível fornecer números exatos sobre a extensão dos danos, pois os bombardeios israelenses continuam diariamente", disse o ministro.

A situação no sul do Líbano se deteriorou após o início da guerra genocida de Israel na Faixa de Gaza devido à reação do movimento Hezbollah, com base no Líbano. O exército israelense e os combatentes do Hezbollah trocam regularmente tiros em áreas ao longo da fronteira.

Em 7 de outubro de 2023, o movimento palestino Hamas lançou um grande ataque com foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza, enquanto seus combatentes cruzaram a fronteira, abrindo fogo contra militares e civis. Como resultado, mais de 1.200 pessoas em Israel foram mortas e cerca de 240 outras sequestradas, segundo a contagem israelita. Israel lançou ataques retaliatórios, ordenou um bloqueio completo de Gaza e lançou uma incursão terrestre no enclave palestino com o objetivo declarado de eliminar combatentes do Hamas e resgatar os reféns. Mais de 25.100 pessoas foram mortas em Gaza até agora como resultado dos ataques israelenses, disseram as autoridades locais.

Em 24 de novembro, o Catar intermediou um acordo entre Israel e o Hamas sobre uma trégua temporária e a troca de alguns dos prisioneiros e reféns, bem como a entrega de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. O cessar-fogo foi prorrogado várias vezes e expirou em 1º de dezembro.

Fonte: Brasil 247

"Empresas apoiadoras do regime israelense devem ser boicotadas", defende o jornalista Breno Altman diante do genocídio em Gaza

 Altman clama por medidas drásticas, incluindo boicotes, desinvestimentos e sanções, contra Israel e empresas sionistas que apoiam o genocídio em Gaza, inclusive no Brasil

Breno Altman e Benjamin Netanyahu (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reuters)

Em meio ao genocídio do povo palestino em Gaza, o jornalista judeu  Breno Altman utilizou sua conta no X (antigo Twitter) para criticas o Estado de Israel e suas empresas apoiadoras, sugerindo a implementação de boicotes, desinvestimentos e sanções, em semelhança ao que ocorreu durante o apartheid na África do Sul. 

Altman enfatiza a necessidade de punir também empresas brasileiras que endossam esse regime.Altman argumenta que a mobilização global, incluindo o boicote a empresas sionistas e suas parceiras, pode ser uma forma efetiva de pressionar por mudanças e responsabilizar aqueles que são vistos como apoiadores da limpeza étnica em Gaza promovida por Israel.

“José Genoíno está coberto de razão. O Estado colonial e racista de Israel deve ser submetido a boicote, desinvestimento e sanções, como a África do Sul durante o apartheid. Empresas apoiadoras desse regime criminoso, incluindo as brasileiras, devem receber a mesma punição”.

Fonte: Brasil 247

Parlamentares repercutem acordo de delação de Ronnie Lessa e dizem que ele vai entregar a 'familícia'

 “Tem uma certa ‘familícia’ morrendo de medo do que vai acontecer”, diz Janones

Marielle e seus algozes Lessa, Élcio, Suel e Macalé: ainda falta descobrir o chefão (Foto: Renan Olaz/CMRJ | Reprodução)

 A notícia de que Ronnie Lessa, assassino de Marielle Franco e Anderson Gomes, fechou acordo de delação premiada com a Polícia Federal provocou uma onda de reações de parlamentares de esquerda nas redes sociais, comemorando que após cinco anos do assassinato brutal da vereadora, o criminoso vai entregar toda a “familícia”. De acordo com reportagem do jornal O Globo, o ex-policial militar já estaria revelando detalhes do crime aos investigadores.

O deputado federal André Janones (Avante-MG) escreveu: “tem uma certa ‘familícia’ morrendo de medo do que vai acontecer”.

“Uma vitória importante depois de 5 anos e 10 meses sem resposta para esse crime brutal”, escreveu o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP)

"Quem tem medo da delação", questionou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ)


Brasil tem o dever de denunciar genocídios, diz Mauro Vieira

 Chanceler afirma que o Brasil deve ter a "coragem e altivez" de se posicionar sobre as violações de direitos humanos cometidas por Israel

O chanceler Mauro Vieira | Palestinos caminham em meio a destroços de prédios em Gaza destruídos por ataques de Israel 09/10/2023 (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil | REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa)

 O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reafirmou em artigo publicado na Folha de S. Paulo o apoio brasileiro à ação movida pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ) por conta da guerra genocida do regime israelita na Faixa de Gaza. 

No artigo, Vieira afirma que nenhum país pode 'eximir-se... de prevenir e de punir o crime de genocídio' e que compete exclusivamente aos 15 juízes da Corte tomar uma decisão. 

As medidas cautelares solicitadas pela África do Sul, segundo Vieira, criam as condições para o estabelecimento de um diálogo político e a implementação da solução de dois Estados. 

O chanceler também rebateu os argumentos de sionistas pró-guerra que atacam o governo do presidente Lula com acusações de antissemitismo. 

"Tentar caracterizar a ação movida pela África do Sul como manifestação de antissemitismo é forma desafortunada de tentar mudar de assunto. No limite, é também forma desafortunada de questionar a legitimidade de importante democracia multirracial do Sul Global, marcada por emblemática história de luta contra a discriminação racial, de acionar a CIJ para resguardar os direitos mais fundamentais da humanidade", escreve. 

Ele também afirma que, diante da gravidade das diversas denúncias apresentadas desde os "ataques terroristas" do Hamas de 7 de outubro, o Brasil não pode se acovardar. 

"Para além de coerência e consistência em sua política externa, o prestígio e o reconhecimento do Brasil perante a comunidade internacional pressupõem coragem e altivez para se posicionar a respeito de indícios de graves violações dos direitos fundamentais de um povo". 

Fonte: Brasil 247